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OBJETIVOS DA DISCIPLINA DESENHO II

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Academic year: 2019

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DESENHO II

Vol. II

Prof. Carlos Antonio Vieira

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Índice

Capítulo 06 - Elementos de Máquinas 03

Capítulo 07 - Elementos de Transmissão 64

Capítulo 08 – Desenhos de Conjuntos 82

Capítulo 9 – Elementos de fabricação e controle 104

Bibliografia 121

OBJETIVOS DA DISCIPLINA DESENHO II

 Capacitar a interpretação de desenhos técnicos executados segundo as normas ABNT e ISO.

 Redigir, segundo as mesmas normas, o desenho de um simples conjunto ou de qualquer detalhe, com indicações segundo as convenções do material, da forma, das dimensões, dos graus de trabalho, das tolerâncias dimensionais e geométricas.

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Capítulo 06 - Elementos de Máquinas

6.1 – Elementos de Fixação

A união de peças como chapas, perfis e barras, por mais simples que seja, exige a utilização de elementos de fixação, como: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas entre outros. A união de peça pode ainda ser feita por elementos de fixação móvel ou permanente.

No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas, conforme ilustrado na figura 6.1.

Figura 6.1 – União móvel por parafuso, arruela e porca.

Na união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas, conforme mostra a figura 6.2.

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O Quadro 6.1 mostra os principais elementos de fixação

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6.1.1 – Rebite

Os tipos de rebite são apresentados no quadro 6.2 com sua classificação, função e seu emprego em geral.

Quadro 6.2 – Tipos de rebites, sua classificação e emprego.

O Quadro 6.3 mostra as proporções dimensionais dos rebites.

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As juntas rebitadas podem ser de recobrimento simples ou de recobrimento duplo, conforme mostra a figura 6.3. Quanto à distribuição dos rebites, deve-se observar o comprimento da chapa, a distância entre a borda e o rebite mais próximo, além do diâmetro do rebite e o passo. A geometria e dimensões das juntas rebitadas devem ser submetidas às especificações do projeto.

Figura 6.3 – Tipos de juntas rebitadas.

6.1.2 – Pinos, cavilhas e cupilhas.

Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas, a figura 6.4 ilustra aplicações de pinos e cavilhas.

Figura 6.4 – Aplicações de pinos e cavilhas.

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Quadro 6.4 - Tipos de pinos.

A Tabela 6.1 mostra os vários tipos de pino segundo sua função os quais são usados em junções resistentes a vibrações.

Tabela 6.1 - Tipos de pino segundo sua função

As cavilhas têm sua fixação feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e a precisão do furo. A figura 6.5 mostra a classificação das cavilhas segundo a norma DIN e a tabela 6.2 apresenta a classificação das cavilhas segundo tipos, normas e utilização.

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Tabela 6.2 - Classificação das cavilhas segundo tipos, normas e utilização

A Cupilha é um arame de secção semicircular, dobrado de modo a formar um corpo cilíndrico e uma cabeça, tem como função principal o de travar outros elementos de máquinas como a porcas, a figura 6.6 mostra a cupilha e sua aplicação.

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6.1.3 – Parafusos, Porcas e Arruelas.

O parafuso é um dos mais importantes elementos de fixação, porém antes de verificar suas características e especificações é necessário conhecer os vários tipos de roscas normalizados, que é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica, conforme a figura 6.7 mostra.

Figura 6.7 – Ilustração de um filete de rosca.

A Tabela 6.3 mostra os vários tipos de filetes utilizados na construção de máquinas.

Tabela 6.3 - Tipos de filetes e suas aplicações.

Nos parafusos é importante indicar o sentido de direção da rosca, conforme ilustra a figura 6.8.

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Nomenclatura dos elementos de uma rosca

Para os vários tipos e aplicação das roscas, ela têm os mesmos elementos, variando apenas os formatos e dimensões, mostrados na figura 6.9.

Figura 6.9 – Nomenclatura dos elementos de uma rosca.

As roscas triangulares classificam-se, segundo o seu perfil, em três tipos: rosca whitworth, rosca americana e rosca métrica, que podem ser ainda, normal, fina ou extrafina, dependendo do seus respectivos passos. A rosca fina e extrafina têm suas aplicações em elementos sujeitos à vibração, permitindo uma melhor fixação.

A rosca Whitworth normal - BSW e rosca Whitworth fina – BSF têm seus elementos identificados na figura 6.10.

Figura 6.10 – Características dos elementos de uma rosca Whitworth.

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Figura 6.11 – Características dos elementos de uma rosca métrica ISO.

As Tabelas 6.4, 6.5 e 6.6 mostram as características e dimensões padronizadas das roscas Métricas, Unificada e Whitworth.

Tabelas 6.4 - Roscas Métricas, Unificada e Whitworth

A cotagem de roscas para elementos de fixação: parafuso, porca, tarraxa, macho, faz-se com a primeira indicação do perfil do filete da rosca: Triangular métrica M; Whitworth

W; Whitworth Gás WG; Unificada grossa UNC; Unificada fina UNF; Unificada extra-fina

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Parafusos

Os Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento, a figura 6.12 mostra um parafuso.

Figura 6.12- Parafuso sextavado

Tipos e representação dos Parafusos.

A Figura 6.13 mostraos tipos de corpo de um parafuso, cilíndrico ou cônico.

Figura 6.13 - Tipos de corpo de um parafuso

Os parafusos podem ser passantes ou não, conforme mostra a figura 6.14.

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O Quadro 6.5 demonstra uma síntese com características da cabeça, do corpo, das pontas e com indicação dos dispositivos de atarraxamento.

Quadro 6.5 - Síntese com características da cabeça, do corpo, das pontas e com indicação dos dispositivos de atarraxamento dos parafusos.

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As peças quando unidas por parafusos necessita levar em consideração quatro fatores: Profundidade do furo broqueado; Profundidade do furo roscado; Comprimento útil de penetração do parafuso; Diâmetro do furo passante. Esses quatro fatores são relacionados conforme mostram as figuras 6.15 e a tabela 6.7.

Figuras 6.15 –Dimensões para uma rosca não passante e o furo passante

Tabela 6.7 – Características da rosca para fixação em diversos materiais

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O Quatro 6.8 mostra os principais tipos de porcas

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O Quatro 6.9 mostra os principais tipos de arruelas

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6.1.4 - Anéis Elásticos

O anel elástico é um elemento usado em eixos ou furos, tendo como principais funções, evitar deslocamento axial de peças ou componentes e posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto deslizante sobre o eixo.

O material de fabricação do anel elástico é o aço-mola, tem a forma de anel incompleto, que se aloja em canal circular construído conforme normalização.

A aplicação para eixos variam de diâmetro entre 4 e 1 000 mm e trabalha externamente, a figura 6.16 mostra o anel elástico para eixos conforme Norma DIN 471 e Norma DIN 6799 para eixos com diâmetro entre 8 e 24 mm.

Figura 6.16 – Anel elástico para eixo Norma DIN 471 e Norma DIN 6799

A Aplicação para furos variam de diâmetro entre 9,5 e 1 000 mm e trabalha internamente, a figura 6.17 mostra o anel elástico para fuso conforme Norma DIN 472.

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O Quatro 6.10 mostra os principais tipos de Anéis Elásticos com suas dimensões.

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6.1.5 – Chavetas

As chavetas são elementos mecânicos fabricados em aço. Sua forma em geral é retangular ou semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de um eixo e de uma peça, como mostra a figura 6.18.

Figura 6.18 – Representação das chavetas nos eixos e cubos.

O Quadro 6.11 ilustra os principais tipos de chavetas.

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6.1.6.- Estrias ou Ranhuras

A transmissão de momentos de torção elevados pode exigir um comprimento de chaveta muito grande. Pode-se resolver este problema com o uso de duas ou mais chavetas o que com certeza enfraqueceria o eixo. A solução então e abrir várias chavetas equidistantes, diretamente no eixo e consequentemente são feitas canaleta no cubo, conforme figura 6.18.a.

Figura 6.18.a – Representação de um cubo e um eixo Estriados.

6.2 – Elementos de Apoios

6.2.1 – Buchas

As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica as quais servem para apoiar eixos, guiar brocas ou alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve-se efetuar a lubrificação. As buchas devem ser fabricadas de metal antifricção ou de materiais plásticos, normalmente, a bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo, permitindo assim aumentar o tempo de vida útil do eixo, a figura 6.19 ilustra um mancal com bucha.

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6.2.2 – Guias

As guias são elementos de máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória de determinadas peças, classificam-se em dois grupos, guias de deslizamento e de rolamento, elas apresentam uma vasta gama de aplicações. As formas das guias de deslizamentos são mostradas na figura 6.20.

Figura 6.20– Classificação das guias de deslizamentos As guias podem ter réguas de ajustes, conforme mostra a figura 6.21.

Figura 6.21- Tipos de barramentos e suas respectivas réguas de ajuste

6.2.3 – Rolamentos

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O Quadro 6.12 mostra os diversos tipos e características dos rolamentos.

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A Figura 6.22 mostra um diferencial usado em transmissão de autoveículos.

Fonte: http://www.skf.com/binary/82-119037/Truck-final-drive_Man_Rear_Axle_01(1).jpg

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6.2.3.1 - Montagem de Rolamentos

Quadro 6.13 - Disposição dos rolamentos para mancal fixo livre.

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Quadro 6.14 - Rolamentos para mancal fixo livre com disposição em O e em X

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Quadro 6.15 - Disposição dos rolamentos em mancal ajustado

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Quadro 6.16 – Configuração de Fixação axial

Catálogo WL 41 520/3 PB - Rolamentos FAG

6.3 – Elementos de Vedações 6.3.1 – Retentores

Segundo Catálogo Técnico Sabó, o retentor, como é usualmente conhecido, é composto essencialmente de uma membrana elastomérica em forma de “lábio” e uma parte estrutural metálica, que permite a fixação do lábio na posição correta de trabalho na aplicação. O retentor tem por função primordial reter óleos, graxas ou outros fluidos que devam ser contidos no interior de uma máquina ou um agregado mecânico.

O retentor é sempre aplicado entre duas peças que tenham um movimento relativo, por exemplo: entre um eixo que transmite um movimento e a carcaça de sustentação do mancal deste eixo, conforme figura 6.23. Ele cumpre esta função de vedação tanto na condição estática, de máquina parada, como na condição dinâmica com variações de condições de temperatura e de trabalho.

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Figura 6.23 – Retentor

No Quadro 6.17 são mostradas as várias qualidades de elastômeros e recomendações genéricas de uso para os diferentes fluidos e limites de temperaturas de trabalho, para os retentores.

Quadro 6.17 - Elastômeros e recomendações de uso dos respectivos retentores

RECOMENDAÇÕES QUANTO ÀS CONDIÇÕES DE MONTAGEM

1 – Cuidados no armazenamento:

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2 – Cuidados na manipulação do retentor:

Ao ser desembalado para a montagem, recomenda-se todo cuidado possível para não tocar desnecessariamente no lábio de vedação, de modo a não introduzir deformações, danificações ou deposição de elementos estranhos na aresta de vedação que possam comprometer o bom desempenho na aplicação.

3 – Cuidados na pré-lubrificação do retentor:

Para garantir uma instalação perfeita do retentor no furo do alojamento e também para propiciar a lubrificação inicial da aresta de vedação, por ocasião dos primeiros giros no funcionamento do agregado, recomenda-se pré-lubrificar o lábio do retentor, no próprio fluido da aplicação, mantendo- o em recipiente apropriado e perfeitamente protegido de contaminações externas.

4 – Montagem do retentor no alojamento:

A prensagem do retentor na sede deverá ser feita mediante o uso de uma prensa mecânica ou hidráulica, utilizando-se dispositivos apropriados que atendam às seguintes recomendações: • Deve-se garantir uma perfeita pré-centralização do retentor, de modo que o mesmo seja

prensado na posição correta no alojamento.

• A superfície de apoio no dispositivo do retentor deverá estar o mais próximo possível do diâmetro externo do retentor, de modo a evitar deformações no ato da prensagem. • De forma alguma o dispositivo deve danificar o lábio de vedação.

5 – Montagem do retentor no eixo de trabalho:

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Figura 6.24 – Montagem com o uso de luvas de retentores

6 – Cuidados na substituição do retentor:

Em princípio, sempre que houver a desmontagem de um agregado, por qualquer motivo que implique na desmontagem do retentor ou do eixo de trabalho após o uso, recomenda-se a reposição do retentor por um novo. Quando a substituição do eixo não for possível, a aresta de vedação do novo retentor não deverá trabalhar na mesma pista deixada pelo retentor anterior. Sempre dever-se-á montá-lo deslocado para o lado interior, observando- se que o eixo esteja em perfeitas condições, livres de defeitos, deposições sólidas ou oxidação. Não lixar a superfície do eixo. Muitas vezes, devido ao estado da superfície do furo do alojamento, é inevitável o uso de massa de vedação no externo do retentor para garantir a estanqueidade através do furo do alojamento. Nestes casos deve-se tomar cuidado para que essa massa de vedação não atinja o lábio de vedação ou o eixo de trabalho, pois, em tais casos, poderá impedir o bom desempenho do retentor e acarretar vazamento.

O Quadro 6.18 mostra os conceitos básicos de construção de um retentor.

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O Quadro 6.19 ilustra os tipos básicos de retentores.

Quadro 6.19 - Tipos básicos de retentores

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6.3.2 - Anel de Feltro de Seção Trapezoidal.

Na vedação de contato circular é usado guarnições conhecidas como anéis de vedação. Esses anéis são empregados em elementos de máquina em movimento, geralmente eixos, e servem para proteger os mancais contra sujeira decorrente do uso. Entre os principais anéis de vedação, um dos mais usados é o anel de feltro de seção trapezoidal.

Esses anéis são colocados entre eixos e cárters (ou coberturas) a fim de conter o lubrificante e impedir a penetração de pó ou outras impurezas. Esses anéis são colocados em canaletas feitas nos flancos do suporte. O Quadro 6.20 apresenta as dimensões dessas canaletas e dos anéis de feltro.

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As Figuras 6.25 e 6.26 ilustram aplicações de sistemas de vedação e rolamentos.

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6.3.3. Anel O’ring

A Figura 6.27 mostra uma série de anéis O’Ring do Catálogo 001-5 BR da Parker, estes elementos de máquinas tem por função a vedação estática ou dinâmica.

Figura 6.27 - Anéis O’Ring

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Tabelas 6.8 - Dimensões do alojamento do anel O’Ring na condição estática

a.) Em estático, este jogo deve conservar-se o mínimo para evitar falhas por mudanças de temperatura, e em dinâmico para evitar falhas por extrusão.

b.) A leitura total entre o alojamento e a superfície de contacto adjacente.

c.) Reduzir o jogo diametral máximo em 50% quando se usar um O'Ring de silicone.

Tabelas 6.9 - Dimensões do alojamento do anel O’Ring na condição dinâmica

a.) Em estático, este jogo deve conservar-se o mínimo para evitar falhas por mudanças de temperatura, e em dinâmico para evitar falhas por extrusão.

b.) A leitura total entre o alojamento e a superfície de contacto adjacente.

c.) Reduzir o jogo diametral máximo em 50% quando se usar um O'Ring de silicone.

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6.4 – Molas

As molas são usadas, principalmente, para o armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão, preservação de junções ou contatos.

As molas podem ser classificadas quanto à sua forma geométrica ou segundo o modo como resistem aos esforços.

Quanto à forma geométrica, as molas podem ser helicoidais (forma de hélice) ou planas, conforme a figura 6.28.

Figura 6.28 – Molas quanto à forma geométrica

As molas podem ser classificadas quanto ao esforço que suportam, de tração, de compressão ou de torção, conforme mostra a figura 6.29.

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O Quadro 6.21 mostra a representação dos desenhos dos vários tipos de molas.

Quadro 6.21 - Representação dos desenhos dos vários tipos de molas

As molas podem ser ainda, de borracha ou plastiprene entre outros polímeros, a figura 6.30 ilustra exemplos.

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6.5 – Acoplamentos

Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não apresentem nenhuma saliência, o Quadro 6.22 mostra os vários tipos de acoplamentos.

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6.6 – Cames

O Came é um elemento de máquina cuja superfície tem um formato especial permitindo a transmissão de um movimento de rotação em um movimento linear, a figura 6.31 mostra came do eixo de comando de válvulas de um motor de combustão interna.

Figura 6.31 - Came do eixo de comando de válvulas

A Figura 6.32 ilustra cames de disco com várias extremidades de seguidores.

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Na figura 6.33 pode se observar um came de Tambor, durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre deslocamento do seguidor sobre a ranhura. O seguidor é perpendicular à linha de centro do tambor e é fixado a uma haste guia.

Figura 6.33 - Came de Tambor

A Figura 6.34 mostra um came frontal.

Figura 6.34 - Came frontal

A Representação gráfica do movimento de um came de disco pode ser visto na figura 6.35.

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Capítulo 07 - Elementos de Transmissão

7.1 – Engrenagens

As engrenagens operam aos pares, engrenam através dos seus dentes que se encaixam simultaneamente uma na outra. Se os dentes de um par de engrenagens se dispõem em círculo, a razão entre as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. Se o arranjo dos dentes não for circular, variará a razão de velocidade. A maioria das engrenagens é de forma circular.

7.1.1 – Tipos de Engrenagens

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Figura 7.1– Tipos de Engrenagens

7.1.2 – Aplicações das transmissões por engrenagens

As figuras 7.2, 7.3 e 7.4 mostram aplicações das engrenagens em vários sistemas de transmissões.

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Figura 7.3– Sistema de transmissão com engrenagens cilíndricas de dentes retos

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7.1.3 – Nomenclatura dos Elementos de Engrenagens e Engrenamentos.

[Faires 1978]

Figura 7.5 - Nomenclatura das engrenagens cilíndricas

[Faires 1978]

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[Faires 1978]

Figura 7.7 - Nomenclatura de elementos do engrenamento cilíndrico de dentes helicoidais

[Faires 1978]

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[Niemann 1971]

Figura 7.9 - Nomenclatura das engrenagens cônicas com engrenamento em arco circular Gleason, usinada com um cabeçote de fresa de disco.

[Niemann 1971]

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70

[Niemann 1971]

Figura 7.11 - Nomenclatura das engrenagens cônicas com engrenamento em arco Oerlikon-Eloid, usinada com cabeçote de fresa de disco, segundo Trier.

7.1.4 – Formulário de Cálculo dos Elementos de Engrenagens.

As Tabelas 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 mostram os formulários para o cálculo de engrenagens.

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Tabela 7.2– Formulário de cálculo para engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais

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7.1.5 – Representação das engrenagens através das vistas laterais e em meio-corte.

A Figura 7.12 ilustra a representação dos tipos de engrenagens no desenho técnico.

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A Tabela 7.5 mostra os dados necessários para a construção de uma engrenagem.

Tabela 7.5 - Dados necessários para a construção de uma engrenagem

A Figura 7.13 mostra a medidaW e a Corda S necessárias para o controle dimensional de uma engrenagem.

[Manfé 1977]

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7.1.5.1 – Desenho de fabricação de engrenagens.

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Aplicações das engrenagens

(a) (b)

Figura 7.16 – (a)Redutor de engrenagens helicoidais (b) Motor elétrico SEW com Transmissão flangeada.

7.2 - Polias e Correias

A transmissão pode ser feita por um sistema de polia e correia, as polias podem ser planas ou trapezoidais, são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias. A figura 7.17 mostra as dimensões de uma polia trapezoidal.

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Correias

As correias mais usadas são planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio. É feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis vulcanizados para suportar as forças de tração, conforme mostra a figura 7.19.

Figura 7.19– O perfil das correias trapezoidais

As correias trapezoidais têm os perfis padronizados como mostra a Figura 7.20.

Figura 7.20 - Perfis padronizados de correias trapezoidais

As correias podem ser: em V Clássicas (envelopadas), em V Clássicas (dentadas), Duplo V (sextavadas), Fracionárias, em V com Bordas Cortadas, Fracionárias (dentadas), em V com Bordas Cortadas (dentadas), em V em Mantas, Poli-V, conforme mostra a figura 7.21.

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As transmissões por correias chatas podem ser aberta, cruzada e semicruzada ou com correia trapezoidal, conforme mostra a figura 7.22.

[Niemann 1971]

Figura 7.22 - Transmissões por correias planas. (a) aberta; (b) cruzada; (c) semicruzada; (d) com correia trapezoidal (em V)

A Figura 7.23 mostra desenhos de uma polia em V e uma polia plana.

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7.3 – Transmissão por corentes.

A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento, conforme ilustra a figura 7.24.

Figura 7.24 – Sistema de transmissão por corrente e engrenagens, em (a) com corrente de rolos; (b) com corrente dentada.

Os componentes das correntes de rolos podem ser visualizados na figura 7.25, 7.26 e 7.27.

Figura 7.25– (a) Corrente de transmissão (b) Elo externo rebitado (c) Elo externo contrapinado (d) Elo interno

Figura 7.26– (a) Pinos, (b) Bucha, (c) Rolo

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Capítulo 08 – Desenhos de Conjuntos

A Figura 8.1 ilustra um sistema de transmissão planetário, chama-se sistema planetário quando pelo menos um dos eixos de engrenagens roda em relação à armação a própria rotação da engrenagem sobre seus próprios eixos.

Fonte: MARGHITU, D. B, 2001

Figura 8.1– Sistema planetário de transmissão A Figura 8.2 mostra um motor V8 diesel Daimler Chrysler AG.

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A Figura 8.3 mostra o desenho de um motor elétrico

Figura 8.3 – Motor Elétrico

A Figura 8.4 mostra a caixa de velocidades manual, diferencial e motor do VW Polo.

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A Figura 8.5 mostra o desenho de uma caixa de transmissão, câmbio VW.

Fonte: http://www.volkspage.net/technik/dsg/05.jpg A Figura 8.5– Caixa de engrenagens, Câmbio, VW.

A Figura 8.6 mostra um conjunto montado de um acionamento de uma serra circular

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A Figura 8.7 mostra um sistema de Embreagem Borg & Beck.

Figura 8.7 - Embreagem Borg & Beck.

A Figura 8.8 mostra um conjunto de mandril para fresadora de madeira.

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A Figura 8.9 ilustra a montagem de um pinhão cônico de um sistema de transmissão automotivo

Figura 8.9- Montagem de um pinhão cônico

A Figura 8.10 ilustra a montagem de redutor de engrenagens cilíndricas de dentes retos.

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A Figura 8.11 ilustra um motor elétrico com um redutor flangeado.

Figura 8.11 - Motor elétrico com um redutor flangeado.

A Figura 8.12 é de um conjunto em perspectiva de um motor de combustão interna automotivo.

Fonte: http://www.jornalbrasileirogratuito.com.br/noticias/novidades/carros/a-todo-motor-tipos-de-motores-de-carros/

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Na figura 8.13 podem-se ver os principais componentes de um motor de combustão interna

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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G. MANFÉ 1978

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Fonte: ENGINEERING DRAWING STANDARDS MANUAL - Mechanical Engineering Branch Goddard Space Flight Center Greenbelt, Maryland (NASA)

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Capítulo 9 – Elementos de fabricação e controle

Os desenhos e as informações apresentadas neste capítulo têm como objetivo subsidiar o desenvolvimento de processos de fabricação e controle de componentes mecânicos.

Figura 9.1 - Processos de Torneamento

Figura 9.2 - Processos de Aplainamento

Figura 9.3 - Processos de Furacão

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Figura 9.5 - Processos de Rebaixamento

Figura 9.6 - Processos de Mandrilamento

Figura 9.7 - Processos de Fresamento

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106

Figura 9.9 - Processos de Brochamento

Figura 9.10 - Processos de Roscamento

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107

Figura 9.12 - Possíveis peças fabricadas por torneamento

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108

Figura 14– Peças automotivas

Figura 9.15 - Ferramentas avançadas de geometria definida

(109)

109

Figura 9.17– Fresadoras

(110)

110

Os Desenhos apresentados nas figuras a seguir mostram instrumentos de medições e métodos de leituras.

Figura 9.19– Paquímetro

Figura 9.20 - Paquímetro com bico tipo lâmina, com haste de profundidade.

(111)

111

Figura 9.22 - Paquímetro com bico tipo faca

Figura 9.23 - Paquímetro tipo gancho com ajuste fino

Figura 9.23 - Paquímetro com bicos longos e com ajuste fino

(112)

112

Figura 9.25 - Paquímetros de Profundidade com gancho

(a) (b)

(113)

113

(a) (b)

Figura 9.27 - Relógios Comparadores (a) Mecânicos e (b) Digital

Figura 9.28 - Medidores com Relógio para Medidas Internas

(114)

114

Figura 9.30 – Micrômetro Externo

Figura 9.31 – Micrômetro Externo com batentes intercambiáveis para maior capacidade de medição.

Figura 9.32 – Micrômetro Externo com batente deslizante

(115)

115

Figura 9.34 - Micrômetros de Profundidades

Figura 9.35 - Micrômetros Internos de 3 Pontas “Holtest”

(116)

116

Figura 9.37 – Suporte magnético universal para relógio comparador

Figura 9.38 - Jogo de Esquadros Combinados

(117)

117

Figura 9.40 – Graminho

Figura 9.40 – Calibradores

(118)

118

Figura 9.42 - Jogo de Blocos Padrão em aço para calibração de Micrômetros

(119)

119

Figura 9.44 - Durômetro Rockwell Normal, Superficial e Brinell

(120)

120

Figura 9.46 - Durômetros Micro-VICKERS Série HM 200

(121)

121

Bibliografia

ISO STANDARDS HANDBOOK –Technical Drawings, v.1, ISBN 92-67-10370-9, ISO 2002.

P.B. FERLINI, Normas para Desenho Técnico, Editora Globo, Porto Alegre, 1977. O. L. AGOSTINHO, Princípios de Engenharia de Fabricação Mecânica:

Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões, Editora Edgard Blücher, São Paulo 1981.

G. MANFÉ, Manual de Desenho Técnico Mecânico, Renovada Livros Culturais Ltda.

F. PROVENZA, Desenhista de Máquinas, Pro-tec, São Paulo, 1978.

Dubbel , Manual do engenheiro Mecânico, Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo 1980.

J. OBERG , Manual Universal do Engenheiro Mecânico, Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo 1979.

Bibliografias Complementares

Introdução ao Estudo do Desenho Técnico, Disponível em:

http://www.ltc.ufes.br/fgr/LEITURA%20E%20INTERPRETA%C3%87%C3%83O%20DE%20DESENHO%20T%C3%89CNIC O.pdf

Apostila de Desenho Técnico Básico, Carlos Kleber da Costa Arruda, Disponível em: http://pessoal.utfpr.edu.br/rabelo/arquivos/apostila%20des%20basico%20de%20carlos%20kleber.pdf

Desenho Técnico – DET – v.3, SENAI, Disponível em:

ftp://ftp.graco.unb.br/pub/alvares/sim/Mecatronica_Senai/1o%20SEMESTRE/DET-Desenho%20T%E9cnico/VOLUME%203/Imagix/DET%20V3%20PRONTO.pdf

Desenho Técnico – DET – v.2, SENAI, Disponível em:

ftp://ftp.graco.unb.br/pub/alvares/sim/Mecatronica_Senai/1o%20SEMESTRE/DET-Desenho%20T%E9cnico/VOLUME%202/Imagix/Desenho%20T%E9cnMCTV2.PDF

Curso de Desenho Técnico I – EESC – USP, Disponível em:

www.simulacao.eesc.usp.br/dtm/curso1/aula_01.pdf

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico – SENAI, Disponível em:

ftp://ftp.unilins.edu.br/queiroz/2011/DesenhoTecnico/Senai%20Leitura%20e%20interpreta__o%20de%20projetos.pdf

Curso de Desenho Técnico II – EESC – USP, Disponível em:

http://www.simulacao.eesc.usp.br/dtm/

Leitura e interpretação de desenho técnico, Frederico Damasceno Bortoloti,

Disponível em: http://www.ltc.ufes.br/fgr/05%20- 20No%C3%A7%C3%B5es%20de%20Desenho%20T%C3%A9cnico.pdf

Terminologia Usual de Soldagem e Símbolos de Soldagem, Paulo J. Modenesi.

Imagem

Figura 6.11 – Características dos elementos de uma rosca métrica ISO.
Tabela 6.7 –  Características da rosca para fixação em diversos materiais
Figura 6.16 – Anel elástico para eixo Norma DIN 471 e Norma DIN 6799
Figura 6.25 - Aplicações de sistemas de vedação e rolamentos.
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Referências

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