• Nenhum resultado encontrado

SLIDES DE UMA PALESTRA SOBRE CONCEITO DE HISTORIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "SLIDES DE UMA PALESTRA SOBRE CONCEITO DE HISTORIA"

Copied!
172
0
0

Texto

(1)

"O que é História",

livro de Vavy Pacheco Borges,

(2)

A Semiótica (do grego semeiotiké ou "a arte dos sinais") é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos culturais como

(3)

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos

ocorridos no passado.

Heródoto foi um historiador grego, nascido no século V a.C. (485?–420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum,

(4)

Os fatos mitológicos são apresentados

um após os outros, o que mostra,

portanto, uma sequência temporal; mas

o mito refere-se a um pseudotempo e

não a um tempo real, pois não é datado

de acordo com nenhuma realidade

concreta.

Dai o mito mostrar o eterno

retorno, a repetição infinita: é um tempo

(5)

Antiga religião egípcia (ou

mitologia egípcia) é o nome dado

a religião praticada no antigo

Egito desde o período

pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos

a.C. até o surgimento do

cristianismo. Inicialmente era

uma religião politeísta por crer

em várias divindades, como

forças da natureza.

Os neteru Osíris, Anúbis e Hórus em uma pintura encontrada em uma tumba

(6)

Teoria suméria

Os sumérios e babilônios desenvolveram uma cosmogonia própria, preservada em poema, como Gilgamesh e Enuma Elis. A criação era

representada como um processo de procriação. Os deuses seriam elementos naturais que formaram o universo. Segundo os babilônios, Marduk foi o único deus que conseguiu derrotar Tiamat, o dragão, que

representava o caos e as águas do mar.

Resumo do mito: Na mitologia mesopotâmica, no princípio do mundo existia Abzu e Tiamat, os elementos masculino e feminino das águas. Tiamat criou o céu, de quem nasceu Ea (a magia), que produziu Marduk.

Este venceu os demais deuses e dividiu o corpo de Tiamat, separando o céu da Terra e produziu o primeiro homem, usando o sangue do monstro

(7)

O mito egípcio e mesopotâmico são

muito representativos e explicam a

origem divina dos homens sempre

ligada a uma idéia de renascimento.

É a morte de um deus e o seu

reaparecimento que trazem o

(8)

Na Grécia, por volta do I milênio A.C o mito começa a ter uma

conotação diferente: vamos

encontrá-lo na poesia, por exemplo na Ilíada, poema épico atribuído a

Homero ( datado provavelmente por volta do 1000 A.C)

(9)

Busto de Homero

O nome de Homero (gr.

Ὅμηρος), o mais antigo e

respeitado poeta da Grécia

Antiga, está vinculado há

mais de 2.500 anos à Ilíada e à

Odisséia. Não há nenhuma

evidência, no entanto, de que

ele tenha realmente existido

ou de que tenha escrito

qualquer uma das duas

epopéias, tradicionalmente

(10)

Segundo Heródoto (-484/-425), Homero teria vivido

400 anos antes dele (Hdt. 2.53). Estudos recentes,

porém, situam a data de composição da Ilíada e da

Odisséia no fim da Idade das Trevas (c. -750) ou no

início do Período Arcaico (-750/-713). O uso

predominante do dialeto iônico sugere que o autor dos

poemas veio provavelmente da Iônia. Que ele era um

aedo cego nascido especificamente em Quios ou em

outro lugar da região e se chamava Homero, porém,

(11)

As calorosas disputas que tentam esclarecer a origem da Ilíada e da Odisséia desde o Período Helenístico compõem a famosa "Questão

Homérica", que pode ser resumida assim:

* seriam a Ilíada e a Odisséia obra de um só poeta?

* teriam sido criadas a partir da união de vários poemas isolados? * qual dos poemas é o mais antigo?

* seria "Homero" o nome atribuído a algum poeta anônimo que organizou uma extensa e antiga tradição oral?

* teria sido "Homero" um poeta genial que simplesmente se baseou em temas da tradição oral de diversas épocas?

(12)

Guerra de Tróia) pode ter sido um grande conflito

bélico entre gregos e troianos, possivelmente ocorrido entre 1300 a.C. e 1200 a.C. (fim da Idade do

Bronze no Mediterrâneo). Segundo o poeta-épico,

Homero, a guerra foi motivada pelo rapto de Helena, rainha de Esparta, por Páris, príncipe de Tróia.

(13)

A maioria de gregos clássicos admitia que a Guerra de Tróia era um evento histórico, embora muitos entendessem que os poemas homéricos continham vários exageros. Por exemplo, o historiador

Tucídides, conhecido por seu espírito crítico, considerava-a um evento real, mas duvidava que os gregos houvessem mobilizado a quantidade de navios (mais de mil) mencionada por Homero, para

atacar os troianos.

Por volta de 1870, na Europa, os estudiosos da Antiguidade eram concordes em considerar as narrativas homéricas absolutamente

lendárias. Segundo eles, a guerra jamais ocorrera e Tróia nunca existira. Mas quando o alemão Heinrich Schliemann (um apaixonado pelas obras de Homero) descobriu as ruínas de Tróia e de Micenas, foi

(14)

O Aparecimento da História

* "Vou escrever o que acho ser verdade, porque as lendas dos gregos parecem ser muitas e risíveis"

- Hecateu de Mileto, no século V a.C.

Historiador, geógrafo e mitógrafo grego de Mileto, cidade destruída (494 a. C.) por Dario (550-486 a. C.), que concebeu a mitologia como parte da

História, reunindo tradições lendárias relativas à origem de famílias e cidades e considerado um dos maiores prosadores da antiguidade, escrevendo crônicas mitológicas, históricas, etnográficas e geográficas e

(15)

HERÓDOTO, O pai da História

Ainda que sua intenção fosse,

como ele escreveu no proêmio

(Livro I), registrar os grandes

feitos de gregos e bárbaros, "para

que não se desvanecesse no

tempo a memória dos

acontecimentos e dos homens",

procurou agir a maior parte do

tempo como um cientista atrás da

verdade, do que realmente havia

ocorrido no tempo daquelas

(16)

Tucídides, em grego Θουκυδίδης, transl. Thukydídēs, (Atenas,

entre 460 e 455 a.C. — Atenas, cerca de 400 a.C.) foi um historiador da Grécia Antiga.

Escreveu a História da Guerra do Peloponeso, em que, em oito volumes,

conta a guerra entre Esparta e Atenas ocorrida no século V a.C.. Preocupado com a imparcialidade, ele relata os fatos

com concisão e procura explicar-lhes as causas. Tucídides escreveu essa obra pois pensava a Guerra do Peloponeso

como um acontecimento de grande relevância para a história da Grécia,

mais do que qualquer outra guerra anterior. Esta sua obra é vista no mundo inteiro como um clássico, e representa a

(17)

Para Tucídides, "a guerra é uma severa mestra.

Privando a maioria das pessoas da capacidade de

satisfazer com facilidade suas necessidades

diárias, faz seus espíritos descerem ao nível das

(18)

Políbio (Museu Nacional da Civilização Romana, Roma)

Político e notável

historiador, Políbio

(gr. Πολύβιος)

escreveu em grego a

respeito do crescente

poderio romano no

Mediterrâneo,

(19)

Políbio considerava a história uma verdadeira ciência, que exigia o amor à verdade, o exame metódico e crítico das informações disponíveis e, ainda, o exame direto dos locais em que os eventos ocorreram (Plb. 12.28). Foi ele, aparentemente,

o primeiro historiador a atribuir tal importância à geografia.

Como historiador, interessou-se principalmente pelas instituições romanas e pelos fatores que permitiram a hegemonia de Roma no Mediterrrâneo. Em Histórias não se limitou à simples descrição dos fatos políticos e militares em ordem cronológica.

As causas políticas e sociais e as conseqüências dos eventos mais importantes, assim como o papel determinante das instituições romanas, são discutidos de forma

crítica e ponderada.

Em sua visão, a história é uma experiência passada que deveria moldar o futuro e constituir um aprendizado para as gerações vindouras. Escrupuloso,

Políbio fazia questão de embasar suas análises em dados sólidos: informações confiáveis de outros historiadores (Calístenes, Filarco e Teopompo, entre outros),

(20)

"Desde que um homem assume atitude de

historiador, tem que esquecer todas as

considerações, como o amor aos amigos e o ódio

aos inimigos... Pois assim como os seres vivos se

tornam inúteis quando privados de olhos, também

a história da qual foi retirada a verdade nada mais

é do que um conto sem proveito.―

(21)

1) (UEL-2005) Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir.

I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm

características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da filosofia.

II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.

III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por

sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico.

IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.

Estão corretas apenas as afirmativas:

(22)

RESPOSTA: d) I, II e III.

I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da filosofia. II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se

evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.

III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do

(23)

(UEL-2003)―Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o que

havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles?

Quem são eles?‖ (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os

homens. Trad. de Rosa Freire d‘Aguiar. São Paulo: Companhia das

Letras, 2000. p. 56.

O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta.

a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação.

b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades.

c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.

d) O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.

(24)

RESPOSTA:

d) O mito busca explicações

definitivas acerca do homem e do

mundo, e sua verdade independe de

(25)

A História Teológica

(26)

Obra singular do início da Idade Média, que, à propósito

da filosofia ou teologia da História, trata dos mais

variados e complexos assuntos que sempre apaixonaram e

torturaram o espírito humano: da origem e

substancialidade do bem e do mal, do pecado, das culpa e

da morte, do direito, da lei e das penas, do tempo e do

espaço, da contingência e da necessidade, da Providência,

da ação humana e do destino no desenvolvimento da

História: do ser, do conhecer e do agir do homem, de

Deus, da natureza e do espírito, da temporalidade, do

eterno, da perenidade e dos ciclos cósmicos, da profecia e

(27)

Suas convicções podem ser divididas em três grupos principais. Em Deus e a Alma, Agostinho defende que Deus

existe na alma de todos os seres humanos. Em Pecado e Graça, diz que

as pessoas não podem mudar seu comportamento pecaminoso, a menos que ajudadas pela graça de Deus. Em A

Igreja e os Sacramentos, revela que as pessoas não podem receber a graça de Deus, a menos que pertençam à Igreja e recebam os sacramentos. O mais extenso

livro de Agostinho, Cidade de Deus, conta a história da humanidade como um conflito entre os que dependem de Deus e os que confiam em si mesmos.

“www.klickeducacao.com.br”

(28)

A queda do Império Romano do

Ocidente produziu um impacto de

grandes proporções. Ainda que tenha

formalmente continuado por outros

sessenta anos ou mais, após 410 o

Império efetivamente deixara de ser

um poder militar e político. Quando

Agostinho falecia, em 28 de agosto de

430, a sua cidade no norte da África já

(29)

Com a difusão da religião

judaico-cristã no Império

romano, durante o período

de desestruração deste,

temos grandes mudanças. O

processo histórico pelo qual

passa a humanidade é então

unificado não mais em torno

da idéia de Roma, mas de

uma visão do cristianismo

(30)

A queda do Império Romano foi causada por uma

série de fatores que o fragilizaram, facilitaram as

invasões ―bárbaras‖ e causaram a derrubada final do

Estado. Em geral, a expressão "queda do Império

Romano" refere-se ao fim do Império Romano do

Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de

Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do

Império, que posteriormente os historiadores

denominariam Império Bizantino, continuou a existir

por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda

(31)

Logo após o saque de Roma, Agostinho tomara ciência de que muitos pagãos atribuíam

as calamidades do Império aos cristãos. Os pagãos apontavam que o desastre

romano foi no “período dos cristãos” e que Roma havia

caído porque se tinha entregue ao cristianismo e

abandonado “os antigos

deuses que a tinham feito

grande”. Para os pagãos, os

cristãos tinham destruído a maior realização humana já

(32)

Pela época de Agostinho, a cidade

de Roma, além de capital do

Império, tornara-se o centro da

Igreja no Ocidente. Roma era

agora "a santa cidade, onde os

santos estão sepultados,

especialmente Pedro e Paulo”, e

(33)

Contra a acusação dos pagãos, e diante do desespero de muitos cristãos, e no contexto da celebração ou indiferença de outros, a resposta de Agostinho veio na sua monumental, penosa e volumosa

Cidade de Deus (413-26). Talvez a maior de todas as suas obras, esse tratado sobre a providência de Deus é, na verdade, a primeira filosofia cristã da história. Para Agostinho, história é o estágio no qual

o drama da redenção está sendo encenado. No princípio da história está a Queda e em sua conclusão o Julgamento Final. Entre estes dois eventos ocorre o mais crucial de todos os eventos – a entrada do

Deus eterno no tempo como um homem, a encarnação do Senhor Jesus Cristo, e seu conseqüente ministério, morte e ressurreição.

Deus, então, está vitalmente trabalhando na história. Agostinho, portanto, tem uma visão unificada daquilo a que chamamos de história; ela não é um pacote de querelas e eventos desconectados.

Não obstante, Agostinho também está convencido de que é impossível traçar em detalhes a obra de Deus na história fora das Escrituras. Enquanto seria blasfemo negar que Deus está trabalhando

(34)

Na Cidade de Deus encontra-se a afirmação de que nenhuma cidade

terrestre pode se comparar com a

Jerusalém Celestial, a cidade de Deus. A

cidade terrestre tem sua ascensão e queda, mas a cidade de Deus permanece

para sempre. Para Agostinho, a cidade terrestre pode assumir muitas formas ao

longo do tempo. A Cidade do Homem está fundada sobre o amor a si mesmo, glorifica a si própria, e é contra Deus. Ela tem sua origem na rebelião de Satanás e

dos outros anjos caídos. A cidade de Deus é invencível e continuará triunfando

e realizando a vontade de Deus. Ela é guiada e amada por Deus, especialmente

marcada por humildade, e encontra sua glória mais elevada em Deus. Seu início está no céu, antes mesmo da existência

(35)

As diferentes naturezas das duas cidades podem ser vistas nas

diferentes características dos seus dois primeiros habitantes:

Caim e Abel. Caim era um habitante da Cidade do Homem,

cujo ―desejo é contra ele‖ e que o ―domina‖ (Gn 4.7). Ele

então assassina o seu irmão, e deseja dominar sozinho,

edificando sua própria cidade. Abel, por outro lado, ―era um

peregrino e estrangeiro no mundo‖, pertencendo à Cidade de

Deus. Ele foi predestinado pela graça, e escolhido pela graça,

pela graça um peregrino daqui, e pela graça um cidadão de lá.

Através do curso dessas duas cidades, quando elas se colocam

lado a lado na história, Deus está trabalhando para livrar

homens e mulheres da primeira cidade e torná-los parte da

segunda. Embora a cidadania última seja na Cidade de Deus,

(36)
(37)

A cronologia de nosso passado é feita em termos do seu

(38)

Concepção Providencialista da História

Segundo essa corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de Deus. Tudo, a partir da origem da terra, deve ser explicado pela Providência Divina. No passado mais remoto, a religião justificava a guerra e o poder dos governantes. Na Idade Média Ocidental, a Igreja Católica era a única detentora da informação e, naturalmente, fortificou

a concepção teológica da História. Santo Agostinho, no livro "A Cidade de Deus", formula essa interpretação. No século XVII, Jacques

Bossuet, na obra "Discurso Sobre a História Universal", afirma que toda a História foi escrita pela mão de Deus, E no século passado, o historiador italiano Césare Cantu produziu uma "História Universal" de

(39)

Santo Agostinho, viu na História o périplo a ser percorrido pelo povo de Cristo, partindo da imperfeita e pecadora Cidade Terrestre até atingir a consagradora Cidade Celeste, da impura Cidade dos Homens em direção

à castíssima Cidade de Deus. Uma longa viagem do Pecado à Redenção. Quase o mesmo roteiro do povo judeu depois de liberto do cativeiro do

Egito dirigindo-se à Terra da Promissão.

Longe, pois, de ter uma percepção negativa do futuro, ele animava e esperançava o cristão de que dias melhores certamente viriam e que era possível, no devir ainda indeterminado, que o Reino dos Céus finalmente

se instalasse na terra.

Rumo à Redenção

(40)

A cronologia (do grego chronos, tempo, + logos, estudo) é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos -

históricos, principalmente - descrevendo-os e agrupando-os numa sequência lógica. Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é

História.

Durante muitos anos, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas

e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

(41)

Alta Idade Média : A formação da civilização

européia ocidental

A Alta Idade Média corresponde a um período que vai

da queda do Império Romano do Ocidente, em 476,

até o ano 1000

após o qual inicia a Idade Média

Clássica. A Baixa Idade Média corresponde ao século

e meio que antecede ao Renascimento, ou seja, 1300 a

(42)

A superação do Mundo Romano pelas incursões bárbaras marcou o início de um novo tempo para a história

européia. O Velho Continente entrava no período

medieval, denominado em sua primeira fase como Alta Idade Média (séculos V a XI). A partir desse momento registrou-se, por exemplo, a regressão da economia e da

vida cotidiana ao estágio de mundo rural, com a

substituição do comércio de longas rotas por produções de base local, firmando as áreas de convivência e

trabalho, identificadas como feudos especificamente

(43)

Unicamp 2009

Após a tomada e o saque de Roma pelos visigodos, em 410, pagãos e cristãos interrogaram-se sobre as causas do acontecimento. Para os

pagãos, a resposta era clara: foram os maus princípios cristãos, o abandono da religião de Roma, que provocaram o desastre e o declínio que se lhe seguiram. Do lado cristão, a queda de Roma era explicada pela

comparação entre os bárbaros virtuosos e os romanos decadentes: dissolutos, preguiçosos, sendo a luxúria a origem de todos os seus

pecados.

(Adaptado de Jacques Le Goff, ―Decadência‖, em História e Memória.

Campinas, Ed. da Unicamp, 1990, p. 382-385.)

a) Identifique no texto duas visões opostas sobre a queda de Roma.

(44)

Resolução

a) as duas visões partem de uma interpretação religiosa para a Queda de Roma. Para os pagãos, a causa foi o abandono dos deuses devido as

práticas cristãs; para os cristãos, a causa foi o abando divino aos

romanos, pois estes são decadentes e pecadores, destacando a prática da luxúria.

b) Nos primórdios o cristianismo foi proibido e os cristãos perseguidos. Durante o reinado de Constantino foi promulgado o Edito de Milão, que concedeu liberdade aos cristãos e iniciou-se um processo de vinculação entre Estado e Igreja, que atingiu seu apogeu durante o reinado de

(45)

A produção nos

campos para a

subsistência e o

pagamento de

taxas como a

Talha, a Corvéia

e as Banalidades

caracterizam o

duro cotidiano

(46)

Segundo o historiador francês François Guizot os

elementos constitutivos da civilização européia são: a

aristocracia feudal, a Igreja, as comunas e a realeza.

Ao longo dos séculos V ao XII estratificam-se os

germens de tudo aquilo que requeria a formação das

nações. Mas este último elemento - uma verdadeira

nacionalidade - só vai de fato emergir no período

seguinte, para concluir-se, no fundamental, nos

séculos XVII e XVIII. Fator aglutinante será a tensão

entre os princípios da liberdade e da ordem, o primeiro

herdado dos germanos e, o segundo, dos romanos.

(47)

Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média

é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos 5 e 10. Foi nesse período que se

formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.

Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi

aproximadamente do século 10 ao século 15. A partir dessa época, novas idéias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de

decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.

Alta e Baixa Idade Média

(48)

O marco do início da Idade

Média foi a desagregação do

Império romano do Ocidente,

sediado em Roma, no século 5.

Esse Império estava passando

por sucessivas crises

econômicas, devido à falta de

escravos, e seu prestígio

político declinava, devido a

seu enfraquecimento militar e

às invasões de povos bárbaros

aos seus domínios.

O fim do Império Romano

(49)

Assim, povos como os germanos (do Norte da Europa), os hunos (da Ásia), os vândalos (da África), além de húngaros e vikings (da Europa oriental) estavam atacando diversos pontos

dos domínios romanos. Em 476, Odoacro, rei de um desses povos invasores, derrubou o imperador de Roma. A partir de então, os diversos povos, antes conquistados por Roma, passaram a se organizar em reinos, condados e povoados isolados, para se protegerem dos ataques dos estrangeiros. Esse isolamento também se estendia à área econômica, levando-os

a manter basicamente uma produção para consumo próprio.

A população mais pobre, que vivia de trabalhos no campo, passou a submeter-se aos interesses dos poderosos de uma região, em troca de proteção contra esses ataques externos.

Poder, no caso, significava a posse de armas e o comando de soldados. O estabelecimento dessa proteção dos mais poderosos aos pobres, em troca da lealdade, foi adotada pelos povos

germanos, que foram dominando grande parte do extinto Império romano do ocidente.

Com o passar dos séculos, os camponeses foram se tornando cada vez mais dependentes desses senhores. Assim, os trabalhadores do campo, além de entregarem os produtos que cultivavam aos seus protetores, passaram a dar-lhes suas terras e oferecerem seus serviços

(50)

A concepção ideológica da Idade Média associava-se

diretamente aos postulados teológicos que surgiram

inicialmente com Santo Agostinho (354-430), que, a

partir dos princípios estóicos, gnósticos, maniqueus e

neoplatônicos, criou a fundamentação da fé cristã.

Mais tarde, no século XIII,

Tomás de Aquino

(51)
(52)

A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e

uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se

fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua

orientação comum rumo a Deus. Sustentou que a filosofia não pode

ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou

que não pode haver contradição entre fé e razão.

Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por

participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição

(53)

Provas da existência de Deus

A primeira questão de que se

ocupa Tomás de Aquino - na

Suma Teológica, sua obra

máxima - é a das relações entre a

ciência e a fé, a filosofia e a

teologia. Fundada na revelação, a

teologia é a ciência suprema, da

qual a filosofia é serva ou

auxiliar. À filosofia, procedendo

de acordo com a razão, cabe

(54)

A doutrina tomista admite que a alma, princípio espiritual,

junta-se ao corpo, princípio material, constituindo um

composto substancial. Assim, tem uma alma as plantas, é a

"alma vegetativa", com as funções de alimentação e

reprodução; nos animais, é a "alma sensitiva", com as funções

anteriores, mais a sensação e mobilidade; finalmente, o

homem com todas as funções anteriores, mais a racional. No

concernente às propriedades da alma humana, admite o

livre-arbítrio, que é estudado sob todos os seus aspectos e todos os

problemas dele derivados são resolvidos com firmeza e

(55)

Com sua Ética, também harmoniza a doutrina de Aristóteles

aos princípios cristãos. Assim, a ética é o "movimento da

criatura racional para Deus". Esse movimento visa a uma

bem-aventurança, que consiste na contemplação imediata de Deus.

Diverge da teoria agostiniana e se harmoniza com a

aristotélica no que se refere à teoria do conhecimento. Para

Tomás de Aquino, o conhecimento tem dois momentos: o

sensitivo

e o

intelectual

. O conhecimento sensitivo do objeto,

que está fora de nós, dá-se mediante a sensação. Esta é a

impressão do objeto material em nossa consciência.

Processa-se pela assimilação das Processa-sensações do sujeito cognoscente com

o objeto conhecido.

O conhecimento intelectual depende do

conhecimento sensitivo, mas ultrapassa-o, pela abstração e

(56)

Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Pais da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística"

—- e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao

longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pelo elucidação progressiva dos

dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.

(57)

A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da

filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da

necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela

Igreja, considerada então como a guardiã dos valores

espirituais e morais de toda a Cristandade. Por assim dizer,

responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da

mesma fé. Esta linha vai do começo do século IX até ao fim

do século XVI, ou seja, até ao fim da Idade Média.

(58)

A questão chave que vai atravessar todo o pensamento

escolástico é a harmonização de duas esferas: a fé e a

razão. O pensamento de Agostinho, mais conservador,

defende uma subordinação maior da razão em relação

à fé, por crer que esta venha restaurar a condição

decaída da razão humana. Enquanto que a linha de

Tomás de Aquino defende uma certa autonomia da

razão na obtenção de respostas, por força da inovação

(59)

Por uma outra cronologia

O livro-codex, de ampla circulação na Idade Média

Por mais operacional e didática que possa ser a divisão da história feita em Antigüidade, Medievo, Moderno e Contemporâneo, Jacques

Le Goff se opôs à classificação convencional

que menciona a existência de um Baixo Império (os 300 anos que vão de Constantino a

Justiniano) ou de uma Alta Idade Média (período que vai da queda de Roma, em 476 , até à viagem de Colombo, em 1492). Para Le Goff a Idade Média é uma só: vai da aparição do livro-codex (caderno ilustrado e costurado,

escrito a mão, que substitui o pergaminho) no final do século IV , até a eclosão da Revolução

Francesa, em 1789. É uma Idade Média de mil anos, que ignora o Renascimento ou o que convencionou-se chamar de Idade Moderna. No

entender dele a periodização mais apropriada seria: Antiga –Medieval - e Contemporânea.

(60)
(61)

Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)

Homem Vitruviano - é um desenho famoso que acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor

do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura

masculina desnuda

separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas

com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça

é calculada como sendo um oitavo da altura total. Às vezes, o

(62)

Ocorre o surgimento da sociedade Européia Ocidental no

século XVI, em plena crise do feudalismo. O humanismo

procura colocar o homem como o centro do universo e

divergindo da sociedade Ocidental, onde predominava a fé

cristã.

As mudanças são lenta e linear em direção ao abandono da

visão religiosa, pois o conhecimento não parte mais de uma

revelação divina, mas de uma explicação da razão. O

racionalismo de impõe daí em diante, não tendo mais a

procura da salvação em outro mundo, e sim progresso e

perfeição neste mundo. Uma outra corrente de pensamento se

fortalece: o empirismo que enfatiza o papel da experiência no

conhecimento recusando explicações que não se apóiem nos

(63)

O renascimento, a cultura Européia Ocidental, procura retornar a antiguidade Grego-Romana, seus valores, sua arte, etc.no século XVI e XIX, vão se multiplicar as técnicas para reunir, preparar e criticar a toda

essa documentação, essas técnicas permitiram que nas polêmicas levantadas pela divisão interna que se da na igreja nesse período (a reforma), buscam saber o que passou com a igreja e o cristianismo.

Os estudiosos humanistas revivem a tradição de crítica dos filósofos e historiadores da antiguidade. Surge, ou melhor, nascem à cronologia, a

epigrafia, a numismática, a sigilografia, a diplomática, a onomástica, a heráldica, a genealogia, a arqueologia e a filologia.

Com o avanço da ordem burguesa surge o iluminismo que busca mostrar a História como sendo o desenvolvimento linear progressivo e

(64)

A Criação de Adão - Capela Sistina

(65)

Deus é representado como um ancião barbudo envolto

em um manto que divide com alguns anjos. Seu braço

esquerdo está abraçado a uma figura feminina,

normalmente interpretada como Eva

que ainda não

foi criada e, figuradamente, espera no céu para ganhar

uma forma humana. O braço direito de Deus está

esticado para criar o poder da vida de seu próprio dedo

para Adão, o qual esta com o braço esquerdo estendido

(66)

Muitos artistas e filósofos do Renascimento escreveram sobre a natureza e o seu valor para a arte, mas nenhum foi tão bom observador como Leonardo da Vinci. A prova, tanto da sua curiosidade insaciável como de

seu entendimento profundo da natureza, pode encontrar-se nos seus muitos desenhos e livros de notas.

O Mundo do Renascimento

Dentre as principais características do movimento denominado

Renascimento Cultural, encontradas nas obras de Leonardo da Vinci, podemos destacar:

a) o bidimensionalismo estético e a desvalorização do ser humano. b) o naturalismo e o geocentrismo.

c) o antropocentrismo e o humanismo.

(67)

Resolução:

O Renascimento representou a retomada de

elementos da cultura greco-romana, como o

antropocentrismo, racionalismo e

individualismo, contrariando a mentalidade da

época, baseada até então nos valores impostos

pela Igreja Católica, como o Teocentrismo e o

dogmatismo.

(68)

A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela

desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa

Ocidental. Ocorrem assim, nesse período, transformações na esfera

econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção

da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das

monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas) e até

religiosas, que culminarão com o cisma do ocidente, através do

protestantismo iniciado por Martinho Lutero na Alemanha em

1517.

Culturalmente, destaca-se o movimento renascentista que surgiu

em Florença no século XIV e se propagou pela Itália e Europa,

entre os séculos XV e XVI. O renascimento, enquanto movimento

cultural, resgatou da antiguidade greco-romana os valores

antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram

em choque com o teocentrismo e dogmatismo medievais

(69)

O termo

Renascimento

, cunhado ainda no

século XVI, é pejorativo, pois implica a

morte da cultura durante a

Idade Média

,

tida como a

Idade das Trevas

, período em

que a cultura teria estagnado. Como vimos,

(70)
(71)

A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar como mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.

É provável que a obra tenha sido feita por volta de 1483, sob encomenda para Lorenzo di Pierfrancesco, que a teria pedido para enfeitar sua

(72)

No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das

águas em uma concha, sendo empurrada para a

margem pelos Ventos D'oeste, símbolos das

paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora

(as Horas eram as deusas das estações), uma

manto bordado de flores. O efeito causado pelo

quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que

(73)

A Adoração dos Magos (1504)

Albrecht Dürer

(74)
(75)

No início do século XIV, encontramos obras

consideradas renascentistas. A maior parte delas possui

temática religiosa, mas traz, entre outras novidades,

assinatura de seus autores e, quando escritas, não são

mais redigidas uma linguagem da Igreja, o latim, mas

nas recentes línguas nacionais ou dialetos locais. Em

outras palavras, o artista medieval, anônimo, na maior

parte dos casos, se considerava artífice de uma obra

divina e não autor de sua obra, dava lugar a um artista

(76)

" O conhecimento não parte mais de

uma razão divina, mas de uma

(77)

A Virgem com o Menino, Giotto Pintado no final do século XIII (cerca de

(78)

Cenas como a Lamentação Sobre o Cristo Morto ou O Beijo de Judas,

(79)

Giotto di Bondone é considerado o

primeiro gênio do Renascimento italiano.

Sua arte modificou a maneira de conceber

os temas religiosos e superou a pintura

bizantina, dando-lhe um caráter

(80)

RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO:

Movimento cultural e científico europeu localizado entre os séculos XIV e XVII. Características:

Antropocentrismo e Humanismo valorização da figura humana enquanto centro do universo;

Racionalismo valorização da razão;

Universalismo busca do conhecimento geral;

Experimentalismo uso dos sentidos;

Hedonismo – valorização dos prazeres da vida.

Essas características estavam em conformidade com a nova mentalidade européia burguesa, em contraposição à mentalidade

(81)

Itália: berço do Renascimento.

Justificativa:

presença da arte greco-romana;

ricos comerciantes (mecenas);

presença de intelectuais de

(82)

Da Itália, o movimento se expande para toda a

Europa a partir de meados do século XV.

• 1450: o alemão GUTENBERG desenvolve a

imprensa mecânica com tipos móveis de metal. A

circulação de livros possibilitou à burguesia o

acesso à informação.

Características da pintura e da escultura

renascentistas

(83)

Características da literatura renascentista

• DANTE Alighieri A Divina Comédia (obra precursora do Renascimento,

escrita no dialeto toscano, algo próximo da língua italiana como conhecemos).

• Giovanni BOCCACCIO Decameron (rompimento com amoral medieval e valorização do humanismo e da natureza).

• Nicolau MAQUIAVEL O Príncipe (separa a política da ética convencional

“os fins justificam os meios”).

• ERASMO DE ROTTERDÃ Elogio da Loucura (crítica à Igreja Católica; fundamentação para o protestantismo calvinista).

• Luís de CAMÕES Os Lusíadas (narração das Grandes Navegações).

• Miguel de CERVANTES Dom Quixote (satiriza a cavalaria medieval).

• Willian SHAKESPEARE Hamlet ; O Mercador de Veneza ;Sonho de uma noite de verão.

(84)

A articulação em -

Antiguidade

Idade Média

Idade Moderna

foi enunciada pelo alemão Cristoph

Cellarius (1634-1707) que, de início, correspondia à

interpretação e valorização pelos Humanistas de uma

história cultural européia ocidental.

(85)

Na Grécia Antiga, Hesíodo, em Os Trabalhos e os Dias, propôs uma articulação por épocas, a as cinco idades (Ouro, Prata, Bronze, Heróis e

Ferro).

Posteriormente, Políbio, um dos primeiros historiadores a encarar a História como uma sequência lógica de causas e efeitos, por outras razões, optou por uma teoria de rígida sucessão das instituições políticas.

O Cristianismo trouxe uma concepção de devir histórico linear,

uniforme, que, estendendo-se da Criação até ao Juízo Final, foi adaptada em uma forma secular pelo moderno pensamento histórico. Cada época

passou a ter um caráter único, individual, quer de acordo, por exemplo, com o modelo dos seis dias bíblicos da Criação, quer com o das quatro

(86)

Transição da Idade Média para a Era Moderna

O fim da Idade Média está relacionado a grandes transformações como:

* a queda de Constantinopla e o fim do Império Romano do Oriente em 1453;

* a ascensão das monarquias nacionais européias;

* o início da recuperação demográfica e econômica após a Peste Negra;

* os Descobrimentos Marítimos;

* o movimento de redescoberta da cultura clássica, por volta do século XV;

(87)

Racionalismo

Racionalismo é a corrente central no

pensamento liberal que se ocupa em

procurar, estabelecer e propor caminhos

para alcançar determinados fins. Tais fins

são postulados em nome do interesse

coletivo (

commonwealth

), base do do

próprio liberalismo e que se torna assim, a

base também do racionalismo. O

racionalismo, por sua vez, fica à base do

planejamento da organização econômica e

(88)
(89)

Antropocentrismo

que vem do

Renascimento(do grego άνθρωπος, anthropos,

"humano"; e κέντρον, kentron, "centro") é uma

concepção que considera que a humanidade

deve permanecer no centro do entendimento dos

humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de

acordo com a sua relação com o homem. É

(90)
(91)

*A situação da Igreja

Católica medieval.

*A insatisfação política e

religiosa dos povos

europeus.

*O nacionalismo emergente.

*A ansiedade e insegurança

provocadas pela

espiritualidade vigente.

Causas

A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, pintura a óleo sobre tela de

(92)

A Reforma Protestante foi

um movimento reformista

cristão iniciado no século

XVI por Martinho Lutero,

que, através da publicação

de suas 95 teses, protestou

contra diversos pontos da

doutrina da Igreja Católica,

propondo uma reforma no

catolicismo.

(93)

Martinho Lutero era um monge agostiniano, que passou a

acreditar que a Salvação não dependia do que as pessoas

fizessem, mas daquilo e que acreditassem. Para ele, Cristo

viera para salvar os pecadores, logo a salvação não seria

alcançada com esforços dos crentes, mas com a fé. Assim

muitos dos princípios da Igreja começaram a ser criticados por

Lutero: a noção de que Deus recompensaria o cristão na

proporção das orações, peregrinações ou contribuições; o culto

aos santos e de suas relíquias, a simonia (venda de objetos

considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos) e a

(94)

Doação de Constantino

A Doação de

Constantino

(Constitutum Donatio

Constantini ou

Constitutum domini

Constantini

imperatoris, em latim)

foi um documento

apresentado na Idade

Média como um édito

imperial romano.

Ícone de Constantino I e Silvestre I, supostamente uma descrição da

(95)

Este documento é um escrito onde o imperador Constantino I (306-337 d.C. doou ao Papa Silvestre I (314-335 d.C.) terras e prédios dentro e

fora da Itália, durante o quarto consulado do monarca (315).

Ao fim da Idade Média, muitos já contestavam a autenticidade do

documento, cujo autor é desconhecido. Segundo o conteúdo da doação, o imperador confessava sua fé, narrava que fora curado de lepra por

intercessão do papa antes de sua própria conversão, doava ao mesmo a autoridade sobre as comunidades cristãs do Oriente (Antioquia,

Jerusalém, Alexandria e Constantinopla), entregava as igrejas do Latrão, de São Pedro e de São Paulo – fora dos muros de Roma -, terras situadas em diversos pontos do Império Romano, como Judéia, Grécia, Trácia e

(96)

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro

e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.O monge

alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os

dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que

(97)

As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de

indulgências e propunha a fundação do luteranismo (

religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação

do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela

fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve

grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas

(98)

A Reforma Calvinista

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma

ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos

burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma

forma de ficar em paz com sua

religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce

(99)

Princípios calvinistas

A soberania de Deus na criação, providência e

redenção.

O estudo sério e criterioso das Escrituras.

A importância da educação, para os pastores e os

crentes em geral.

(100)

A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique

VIII rompeu com o papado,

após este se recusar a cancelar

o casamento do rei. Henrique

VIII funda o anglicanismo e

aumenta seu poder e suas

posses, já que retirou da Igreja

(101)

A Contra-Reforma Católica

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de

Trento ficou definido :

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias

(102)

Absolutismo

(103)

O Estado absolutista surgiu na Europa ocidental no

transcurso do século 16. Sua principal característica

foi a centralização do poder político e militar nas mãos

do monarca soberano (ou seja, um rei ou príncipe

hereditário) rompendo, portanto, com a soberania

piramidal e parcelada que caracterizava o vasto

conjunto dos domínios dos senhores feudais no

(104)

O Estado absolutista surgiu como resultado do processo de

desagregação do feudalismo, no período final da Idade Média (séculos 14 e 15). Os laços de servidão que prendiam o campesinato nas

propriedades feudais foram gradualmente rompidos.

A difusão da produção e troca de mercadorias, advindas com o nascente

capitalismo mercantil, ameaçaram desagregar por completo o trabalho servil e a unidade celular de opressão política e econômica que

caracterizavam os domínios feudais. Foi um período de grandes revoltas camponesas que abalaram todo o continente europeu.

O poder da nobreza feudal estava, portanto, seriamente ameaçado, e ela reagiu de modo a transferir todo o poder político e militar de que dispunha em seus domínios para uma cúpula centralizada, comandada

(105)

Teóricos do absolutismo

Durante os séculos em que vigorou, foram vários os teóricos

que deram sustentação ao poder absoluto dos reis, assim como

os que criticaram o absolutismo. Em parte, alguns fatores

novos, como as guerras religiosas, por exemplo,

desempenharam um papel social importante para consolidar o

arcabouço teórico sobre o qual se baseou aquele regime. De

outro lado, elementos herdados ainda do período medieval,

como a grande presença da religião no debate político,

(106)

Jean Bodin. (França, 1530-1596) Para Bodin, a anarquia é a pior

catástrofe para o homem, e a ordem, a suprema necessidade

humana.

Considerado o primeiro teórico do absolutismo, publicou, em meados do século 16, o seu Six Livres de la République, onde discutiu a questão

da soberania. Segundo ele, a soberania era um poder indivisível.

O rei, portanto, na qualidade de soberano, não poderia partilhar seu poder com ninguém, nem tampouco

estar submetido a outra autoridade. Para Bodin, embora não se

encontrasse submetido nem mesmo às próprias leis que formulava, o soberano estava abaixo da lei divina,

(107)

Com seu Leviatã, publicado quase um

século depois do livro de Bodin, Thomas Hobbes também deixou sua contribuição

como teórico do absolutismo. Na visão de Hobbes, em seu estado de natureza e

entregues à própria sorte, os homens devorariam uns aos outros. É por isso,

então, que, por necessidade, fizeram entre si um contrato social que designou um soberano sobre todos os demais, tidos

como súditos. A esse soberano - o rei absolutista, no caso - competiria garantir

a paz interna e a defesa da nação.

Thomas Hobbes (Inglaterra,

(108)

Outra obra marcante no

pensamento político moderno é

O Príncipe

, de Nicolau

Maquiavel, escrito no início do

século 16.

O Príncipe

é um

tratado político a respeito das

estruturas do estado moderno.

Nessa obra, Maquiavel discorre

sobre vários temas, sempre

abordando a maneira como o

soberano - chamado de Príncipe

- deve agir para manter seu

reino.

Nicollo Machiavelli ou

Maquiavel foi um pioneiro da ciência política (Itália,

(109)

O Estado absolutista típico é a França de

Luís XIV

(1638-1715).

Conhecido como o Rei Sol, a ele é atribuída a frase que

se torna o emblema do poder absoluto:

"O Estado sou eu".

Luís XIV atrai a nobreza para o Palácio de Versalhes, perto de

Paris, onde vive em clima de luxo inédito na história do

Ocidente. Na Inglaterra, no início do século XVI,

Henrique

VIII

, segundo rei da dinastia Tudor, consegue impor sua

autoridade aos nobres com o apoio da burguesia e assume

também o poder religioso. O processo de centralização

completa-se no reinado de sua filha Elizabeth I. No século

XVIII surge o

despotismo esclarecido

, uma nova maneira de

(110)

O processo de extinção do absolutismo na Europa

começa na Inglaterra com a

Revolução Gloriosa

(1688), que limita a autoridade real com a Declaração

de Direitos (Constituição), assinalando a ascensão da

burguesia ao controle do Estado. Na França, o

absolutismo termina com a

Revolução Francesa

(1789). Nos outros países europeus, ele vai sendo

derrotado com as

Revoluções Liberais do século

(111)

Iluminismo

(112)

"O Iluminismo é a saída dos homens do estado

de minoridade devido a eles mesmos.

Minoridade é a incapacidade de utilizar o

próprio intelecto sem a orientação de outro. Essa

minoridade será devida a eles mesmos se não for

causada por deficiência intelectual, mas por falta

de decisão e coragem para utilizar o intelecto

como guia.

'Sapere aude!' 'Ouse usar seu

(113)

As principais características do

Iluminismo eram:

•Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento

para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;

•valorização do questionamento, da investigação e da experiência

como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;

•crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as

transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;

•crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em

relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;

•crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza

e do clero;

•defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos

perante a lei;

(114)

Voltaire: a razão da História

(115)

“A humanidade irá cada vez mais

dominar a natureza, numa evolução

constante e progressiva”.

"O que é História",

livro de Vavy Pacheco

(116)

A História científica - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e conseqüências, tempo e espaço.

Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das idéias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789.

(117)

Goya, "O sono da razão produz monstros", 1797-8

O legado de Voltaire se faz perceber especialmente na defesa da tolerância. Voltaire mostra que desde sua época a intolerância já acontecia muito e principalmente entre as denominações religiosas, como os cristãos, que segundo ele

deveriam dar exemplo de

tolerância ensinando o perdão, mas ele mostra que foram os mais intolerantes de todos os tempos, colocando vários exemplos disso em sua obra Dicionário filosófico,

(118)

Os filósofos das Luzes dirigiram críticas, por vezes muito duras, à monarquia francesa e aos cortesãos. Para eles, havia muito a corrigir.

Elias notou que, na segunda metade do século XVIII, o conceito

―civilização‖ exprimia essa crítica: além de anunciar os bons costumes

da convivência cortesã, entendida como exemplo de polidez, o conceito

comportava a tese de que o movimento da sociedade tinha ―leis próprias‖

às quais o governante esclarecido deveria se sujeitar. Os governos monárquicos, porém, nem sempre conheciam e observavam essas leis. Sendo assim, eles podiam comprometer o processo civilizador em curso

e provocar a decadência de suas sociedades. Pensavam os pensadores iluministas que, para proteger a civilização produzida pelas cortes

européias, era necessário reformá-las e continuar a instruir seus

membros. Portanto, eles não propunham um rompimento com o padrão aristocrático, mas pretendiam aperfeiçoá-lo.

(119)
(120)

A Liberdade Guiando o Povo, por

Eugène Delacroix.

A QUEDA DO ANTIGO REGIME

O início do levante que encerrou de vez a era da sociedade feudal, abrindo

caminho para a

modernidade. A tomada da Bastilha pelas forças populares, a elaboração da Declaração dos Direitos do

(121)

Mercantilismo e ascensão da burguesia

O mercantilismo foi, como sabemos, responsável pelo enriquecimento europeu, pela consolidação das monarquias absolutistas, mas foi, igualmente, responsável pela ascensão da burguesia, a qual, a partir dos lucros gerados pela riqueza mercantil, foi-se tornando cada vez mais rica

e independente da prática do Estado.

Assim, configurou-se a natureza contraditória do Estado absolutista. As mesmas práticas que levaram ao seu fortalecimento levaram também à

(122)

O século 18 representa, na Europa, o clímax dessa contradição. Existem monarquias poderosas, nas quais o poder do rei confunde-se com a própria essência do Estado, tendo ao lado uma nobreza decadente e cada

vez mais parasitária em relação às regalias que o Estado lhe concede. E há, ao mesmo tempo, uma burguesia rica, já liberta da necessidade de um

Estado para implementar as condições para o seu crescimento.

Essa burguesia ascendente já não aceita mais o absolutismo e a intervenção do Estado na economia, consubstanciada nos princípios mercantilistas, nem os privilégios cada vez mais onerosos da nobreza,

(123)

Guerras Napoleônicas

Conflito armado que se estendeu de 1799 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da

(124)

Napoleão e a Egiptologia

Napoleão contemplando a múmia do faraó (Planície de

Guizé, 1798)

O Iluminismo europeu

(125)

Liberalismo

O Liberalismo é uma doutrina baseada na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as

ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal. Apesar de diversas culturas e épocas apresentarem indícios das ideias liberais, o liberalismo

definitivamente ganhou expressão moderna com os escritos de John Locke (1632 - 1704) e Adam Smith (1723-1790). Seus principais conceitos incluem individualismo metodológico e jurídico, liberdade de pensamento, liberdade religiosa, direitos fundamentais, estado de direito,

(126)

Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas

idéias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o

Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos

conhecimentos.

Dedicou-se também à filosofia política. No Primeiro tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a

vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. No Segundo tratado sobre o governo civil, expõe sua teoria do

Estado liberal e a propriedade privada.

(127)

Adam Smith, (Escócia, 1723-1790), lançou as bases do liberalismo, como a teoria da

livre concorrÊncia e do livre mercado.

"Ao buscar seu próprio interesse,

o indivíduo freqüentemente

promove o interesse da

sociedade de maneira mais

eficiente do que quando

realmente tem a intenção de

promovê-lo." Defendendo o

valor do interesse individual para

garantir o interesse público,

Adam Smith criou, neste trecho

de sua "

A Riqueza das Nações

",

o conceito de "

mão invisível do

mercado

", fundamental para a

(128)

Organização dos Estados Nacionais

Os Estados-Nações, ou propriamente dito países,

surgiram principalmente no fim do século XVIII início

do século XIX. Foram constituídos a partir do

processo de industrialização original e/ou clássica com

mecanismo de divisão do espaço geográfico

internacional estabelecendo uma nova configuração

política e espacial, tudo isso é fruto da burguesia e

revolução industrial que contribuiu para proteger o

(129)

Batalha de Mars-La-Tour, 1870.

A

Guerra Franco-Prussiana ou Guerra

(130)

Nacionalismo romântico

Romantismo foi um movimento artístico, político e

filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII

na Europa que perdurou por grande parte do século

XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo

contrária ao racionalismo que marcou o período

neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a

(131)

Romantismo na Alemanha

Imagem

Ilustração de "A Cidade de Deus", de Agostinho (354-430 d.C.)

Referências

Documentos relacionados

O teste de patogenicidade cruzada possibilitou observar que os isolados oriundos de Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manaquiri e Iranduba apresentaram alta variabilidade

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

(1) Usando um Controlo Remoto com Fios para controlar unidades interiores múltiplas e ventilador (ERV) (2) Usando um Controlo Remoto com fios para controlar as unidades

Consequentemente nas figuras 4 e 5 destacam-se os dados dNBR para a área queimada, e com a aplicação dos transectos foi possível avaliar os valores, para tanto, destacam-se picos

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção