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RESOLUÇÃO de março de 2010

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RESOLUÇÃO 019 19 de março de 2010

O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO – CODESA, no uso das atribuições que lhe confere a letra “g” do

artigo 17 do Estatuto Social da Companhia, e consoante decisão tomada pela Diretoria Executiva em sua 1314ª Reunião ordinária, realizada em 19 de março de 2010, CONSIDERANDO:

“Dispõe sobre Autorização de Instalação de Equipamento em área administrada pela CODESA”

1) Que a Retroárea do Cais de Capuaba, onde houve significativo investimento público, encontra-se com elevado nível de ociosidade;

2) Que, em virtude da crise mundial, é previsto uma considerável redução do volume de cargas movimentadas através dos portos operados diretamente pela CODESA; 3) Que, por outro lado, a crise mundial obriga a todos os

usuários de serviços portuários a buscar novas alternativas e gerar oportunidades à CODESA de agregar novos clientes;

4) Que as importações de granéis sólidos e de carga geral apresentam ótimas perspectivas para a CODESA em virtude, dentre outros, dos diferenciais competitivos proporcionados pela ferrovia da VALE e logística portuária;

5) Que para dar maior competitividade às operações de granéis sólidos e de carga geral, é importante que as operações se utilizem da Retroárea do Cais de Capuaba; 6) Que a autoridade ambiental tem como condicionante para

a execução de operações de granéis sólidos e de carga geral através da Retroárea do Cais de Capuaba, a estocagem das mesmas em áreas cobertas;

7) Que a Retroárea do Cais de Capuaba não dispõe de áreas cobertas com essa destinação.

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R E S O L V E:

Art. 1º. Fica a empresa INTERNATIONAL PORTOS OPERAÇÃO E LOGÍSTICA PORTUÁRIA LTDA, autorizada a manter instalado, a

título precário e oneroso, na retroárea de Capuaba, um armazém lonado removível, conforme especificações definidas pela CODESA nesta Resolução.

Parágrafo único: Os efeitos desta Resolução cessarão igualmente, tão logo a licitação destinada à ocupação da retroárea, seja concluída pela CODESA.

Art. 2º. Esta Resolução e bem assim os seus Anexos entram em

vigor na data de sua publicação.

Art. 3º. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria

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ANEXO I DO OBJETO

CLÁUSULA 1ª: Este Anexo tem por objeto disciplinar a

autorização ora dada, em caráter provisório, precário e oneroso, para que seja mantido armazém lonado removível instalado em área localizada na Retroárea de Capuaba, cuja administração pertence à CODESA.

ENTES ENVOLVIDOS

CLÁUSULA 2ª: A presente autorização de uso envolve as seguintes

partes: COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO – CODESA, sociedade de economia mista federal, com sede na Avenida Getúlio Vargas, n.o 556, Centro, Vitória – ES, CNPJ/NF no 27.316.538/0001-66; e INTERNATIONAL PORTOS OPERAÇÃO E LOGÍSTICA PORTUÁRIA LTDA.,

sociedade empresária, inscrita no CNPJ sob o nº 10.172.702/0001-06 estabelecida na Rua João Joaquim da Mota, n.º 329, Praia da Costa, Vila Velha-ES, CEP 29.101-200, doravante denominado INTERNATIONAL PORTOS, neste ato representado por PEDRO MIGUEL HADDAD NETO, brasileiro, casado, Diretor Proprietário, inscrito no CPF sob o nº. 064.974.119-68.

REGRAS GERAIS

CLÁUSULA 3ª: Será temporariamente autorizado pela CODESA,

mediante regras estabelecidas nesta Resolução e demais normas vigentes no Porto de Vitória, a manutenção do armazém lonado removível atualmente instalado em área pública administrada pela CODESA, para a armazenagem de granel sólido e carga geral carregadas ou descarregadas nos Terminais de Capuaba ou Paul.

CLÁUSULA 4ª: É vedado à INTERNATIONAL PORTOS executar, na área

da CODESA, obras de qualquer tipo, ainda que a título de benfeitorias voluptuárias, úteis ou necessárias, sem prévia autorização da Diretoria Executiva da CODESA, ficando vedada também a instalação de qualquer equipamento que não possa ser removido no prazo de 30 (trinta) dias contados da determinação de desocupação da área.

CLÁUSULA 5ª: A autorização ora concedida se dará de forma

onerosa, cabendo à CODESA a remuneração mensal mínima correspondente a R$ 2,00 (dois reais) por metro quadrado de área ocupada pela estrutura coberta, observado o parágrafo primeiro abaixo e sem prejuízo da cobrança da armazenagem, nos termos da Norma de Faturamento da CODESA.

Parágrafo Primeiro: Os valores indicados no caput desta

cláusula são valores mínimos mensais, visto que todas as cargas armazenadas na estrutura coberta deverão pagar Armazenagem,

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conforme tarifa vigente no Porto de Vitória, aprovada pelo CAP – Conselho de Autoridade Portuária.

Parágrafo Segundo: a CODESA emitirá mensalmente fatura

referente ao valor indicado na Cláusula Quinta. Este valor poderá ser descontado das faturas de armazenagem emitidas sobre cargas armazenadas no galpão.

Parágrafo Terceiro: Tendo em vista a existência da estrutura

lonada em razão da Resolução n.º 015/2009, os valores constantes no caput da Cláusula Quinta serão cobrados a partir da entrada em vigor da presente Resolução.

Parágrafo Quarto: Será prerrogativa da CODESA a definição da

localização da estrutura removível de armazenagem lonada ou similar a ser implantada pela INTERNATIONAL PORTOS, admitindo-se a transferência do galpão removível, desde respeitados os critérios de conveniência e oportunidade da Administração Pública.

CLÁUSULA 6ª: Além do valor acordado na Cláusula Quinta supra, a INTERNATIONAL PORTOS remunerará a CODESA pela utilização de

toda a estrutura necessária para a operação portuária de que trata a presente autorização, quando requisitado e utilizado, conforme tarifa portuária vigente no Porto de Vitória:

I. Facilidades portuárias constituídas por canal de acesso e bacia de evolução, que proporcionam águas abrigadas, tranqüilas, profundas e sinalizadas para as embarcações realizarem suas operações com segurança;

II. Facilidades portuárias construídas para atracação das embarcações;

III. Locação de equipamentos;

IV. Infraestrutura operacional terrestre, mantida pela Administração do Porto, colocada à disposição das operações portuárias, tais como: pavimentação, acessos e arruamentos, áreas de estacionamento, linhas férreas e linhas de guindastes, instalações de distribuição elétrica, necessárias aos diversos equipamentos e à iluminação externa, segurança, redes de sinalização, comunicação, esgoto, água e combate a incêndio;

V. Armazenagem;

VI. Utilização de balança (uso obrigatório).

CLÁUSULA 7ª: É de responsabilidade da INTERNATIONAL PORTOS, o

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consumo de energia elétrica e água, acrescidos da taxa de administração de 20%, conforme normas portuárias vigentes.

Parágrafo único: Será de responsabilidade da CODMAN - Coordenação de Obras e Manutenção, proceder à aferição do consumo de água e energia elétrica.

CLÁUSULA 8ª: A operação portuária realizada a partir das

instalações da CODESA deverá observar as normas constantes do Regulamento de Exploração do Porto Organizado de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho, aprovado pelo Conselho de Autoridade portuária – CAP, as normas portuárias vigentes, inclusive quanto à programação de navios e, ainda, a legislação ambiental aplicável.

CLÁUSULA 9ª: A vigilância dos equipamentos e cargas armazenadas

na área objeto da autorização é de responsabilidade da

INTERNATIONAL PORTOS, bem assim todos os danos e prejuízos

decorrentes da operação que envolver referidos produtos na área da CODESA, sem prejuízo da vigilância estritamente patrimonial já realizada pela CODESA em toda a extensão de sua área.

CLÁUSULA 10: Somente a INTERNATIONAL PORTOS será responsável

pelas obrigações contidas na autorização, não sendo permitida a interferência de nenhuma outra empresa que venha a manter relação contratual com a INTERNATIONAL PORTOS.

CLÁUSULA 11: Será de responsabilidade da CODESA, manter livre e

desimpedida a área da supracitada, bem como seu acesso, para que de maneira alguma prejudique a descarga, movimentação e carregamento, de mercadorias e/ou equipamentos destinados a área em questão.

CLÁUSULA 12: As contratações de mão-de-obra avulsa ou com

vínculo empregatício a prazo indeterminado feitas pela

INTERNATIONAL PORTOS, para as operações portuárias realizadas

na área objeto da autorização, deverão observar, no que couber, as disposições da Lei n.º 8.630/1993.

CLÁUSULA 13: A presente autorização atrai para a INTERNATIONAL PORTOS as seguintes obrigações:

a. Limpeza diária das instalações disponibilizadas, bem como sua manutenção e vigilância;

b. Conservação da área operacional da área objeto do presente contrato;

c. Respeitar e observar as normas de operação portuária; d. Respeitar e atender a legislação e as normas ambientais; e. Contratar ou constituir, no que couber, Operador

Portuário pré-qualificado em atendimento a legislação referente ao assunto, especialmente o art. 26 da Lei n.º

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8.630/1993 e, inclusive, quanto à segurança e saúde dos trabalhadores e quanto aos encargos trabalhistas, civis e fiscais;

f. Responsabilizar-se pelo pagamento de multas eventualmente aplicadas em decorrência da inobservância da legislação trabalhista, fiscal e ambiental;

g. Obrigar-se a observar as normas referentes à segurança interna das instalações portuárias;

h. Indicar formalmente representante oficial junto a CODESA, a partir do início de vigência desta autorização, para atuar como interlocutor;

i. Reparar possíveis alterações prejudiciais ocorridas na estrutura física das instalações utilizadas, dentro do prazo determinado a ser definido pela COARCO, sob pena de incorrer na penalidade prevista pela cláusula 16.

j. Efetuar a vigilância das instalações;

l. Responsabilizar-se pelos danos e prejuízos decorrentes da operação de equipamentos na área da CODESA;

m. Obter todas as licenças, inclusive ambientais, necessárias às atividades a serem desenvolvidas na área da CODESA.

CLÁUSULA 14: A fiscalização desta Resolução será feita pela

Coordenação de Arrendamentos e Contratos – COARCO, em parceria com as demais áreas cuja competência técnica se fizer necessária.

CLÁUSULA 15: A autorização vigerá pelo prazo de 12 meses, a

partir de 19 de março de 2010, podendo ser cancelada antes mesmo dessa data, mediante aviso prévio com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, sem direito a qualquer indenização, por ato unilateral da Administração, tendo em vista a natureza precária desse ato administrativo.

Parágrafo Primeiro: O prazo máximo de desmobilização das

instalações de que trata a presente Resolução é de 90 dias contados da data do término de vigência ou rescisão da presente autorização.

Parágrafo Segundo: Em caso de descumprimento do prazo

estabelecido nesta cláusula será cobrada da INTERNATIONAL

PORTOS, multa diária de permanência no valor correspondente a

10% do montante previsto no caput da cláusula quinta.

CLÁUSULA 16: Em caso de descumprimento de quaisquer das

obrigações assumidas com a adesão ao presente instrumento, a

INTERNATIONAL PORTOS será penalizada com a aplicação de multa

pecuniária arbitrada em 10% (dez por cento) sobre o valor mínimo a ser pago mensalmente, mediante disposto na Cláusula Quinta da presente Resolução.

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CLÁUSULA 17: A INTERNATIONAL PORTOS compromete-se a cumprir

integralmente o TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL firmado com a CODESA com o objetivo de realizar todas as providências solicitadas pelo INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA através do Auto de Intimação n.º 061/10 – SAIA.

CLÁUSULA 18: A partir da assinatura da presente Resolução, a INTERNATIONAL PORTOS terá o prazo de 30 (trinta) dias para

solucionar todas as pendências referentes à Resolução n.º 015/2009, sob pena de multa pecuniária cumulada com o imediato cancelamento da presente Resolução e a imediata desmobilização da INTERNATIONAL PORTOS da área.

ANEXO II

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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO PE n.º 1635/2009 –

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO EM ÁREA ADMINISTRADA PELA CODESA.

Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, a empresa INTERNATIONAL

PORTOS OPERAÇÃO E LOGÍSTICA PORTUÁRIA LTDA., sociedade empresária, inscrita

no CNPJ sob o nº 10.172.702/0001-06 estabelecida na Rua João Joaquim da Mota, n.º 329, Praia da Costa, Vila Velha-ES, CEP: 29.101-200, doravante denominado

INTERNATIONAL PORTOS, neste ato representado por PEDRO MIGUEL HADDAD

NETO, brasileiro, casado, Diretor Proprietário, inscrito no CPF sob o nº. 064.974.119-68, declara aceitar os termos e condições estabelecidos pela RESOLUÇÃO nº 019, de 19/ 03/2010e seus anexos, para a autorização, em caráter provisório, precário e oneroso, de manutenção do armazém lonado removível instalado em área pública administrada pela

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA, sociedade de economia mista

federal, com sede na Av. Getúlio Vargas, 556, Centro, Vitória-ES, inscrita no CNPJ sob o nº 27.316.538/0001-66.

Declara, ainda, a INTERNATIONAL PORTOS OPERAÇÃO E LOGÍSTICA PORTUÁRIA

LTDA., ter ciência de que a autorização de instalação de equipamento de que trata a

RESOLUÇÃO nº 019, de 19/ 03/2010 não lhe concede qualquer direito de permanecer na área ou recuperar eventual investimento realizado, após o cancelamento unilateral da Autorização pela CODESA.

Declara, por fim, conhecer e aceitar em todos os seus termos, a Deliberação do CONSAD nº 04, de 17/11/2008, publicada no Diário Oficial da União no dia 21/11/2008.

Vitória-ES, 19 de março de 2010

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