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Exercícios X 2014 X. IV Trimestres 4T16 4T15

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Academic year: 2021

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Estação de Tratamento de Esgoto Arrudas

Belo Horizonte, 9 de março de 2017 - A COPASA MG - Companhia de Saneamento de Minas Gerais - (BM&FBOVESPA: CSMG3), anuncia hoje o seu resultado do exercício de 2016 e do quarto trimestre de 2016 (4T16). As informações financeiras e operacionais, exceto quando indicado em contrário, são apresentadas em Reais (R$) e as comparações estão relacionadas com os exercícios de 2015 e 2014 e com os quartos trimestres de 2015 (4T15) e de 2014 (4T14). As demonstrações financeiras se referem à Controladora.

As tabelas com os resultados estão disponíveis para download no site www.copasa.com.br/ri.

Teleconferência com tradução simultânea

Data: 13/03/2017

15h00 (horário de Brasília) 14h00 (horário de Nova York) Telefones:

Brasil: +55 (11) 2188-0155 EUA: +1 (646) 843-6054 Código: COPASA Participantes:

Sinara Inácio Meireles Chenna

Diretora Presidente

Edson Machado Monteiro

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Contatos RI:

Tel.: +55 (31) 3250-2015 ri@copasa.com.br www.copasa.com.br/ri

Destaques Financeiros (R$ mil)

Exercícios 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 EBITDA ajustado 1.396.108 1.032.785 35,2% 1.091.331 -5,4% Margem EBITDA ajustado 36,1% 30,3% 33,4%

Receita líquida de água e esgoto 3.643.618 3.144.181 15,9% 3.132.154 0,4% Custos e despesas¹ 2.788.366 2.848.581 -2,1% 2.450.655 16,2% Resultado financeiro (201.205) (343.070) -41,4% (186.810) 83,6% Outras receitas operacionais líquidas (22.176) 14.699 - (49.402) - Lucro líquido 434.161 (11.592) - 318.141 - Dívida líquida 2.900.355 3.136.042 -7,5% 3.214.524 -2,4% IV Trimestres 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14 EBITDA ajustado 395.086 305.515 29,3% 215.960 41,5% Margem EBITDA ajustado 37,8% 32,1% 26,2%

Receita líquida de água e esgoto 948.505 863.963 12,3% 783.696 10,2% Custos e despesas¹ 727.115 853.222 -14,8% 648.985 31,5% Resultado financeiro (51.125) (50.449) 1,3% (50.632) -0,4% Outras receitas operacionais líquidas 27.674 (8.802) - (46.540) -81,1% Lucro líquido 131.752 (40.767) - 21.545 -

(1) Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas e administrativas.

ÁGUA ESGOTO

Ligações: 4,2 milhões Economias:5,1 milhões

Volume medido:593,6 milhões de m³ Rede distribuidora: 51,7 mil km

Ligações: 2,7 milhões Economias: 3,4 milhões

Volume medido: 392,0 milhões de m³ Rede coletora: 25,2 mil km

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2 2 2 2 2. Dados Operacionais 8 3. Base de Clientes 11 4. Situação Hídrica 12

5. Geração de Caixa Operacional 14

6. Receitas 15

7. Custos e Despesas 15

8. Outras Receitas (Despesas) Operacionais 18

9. Equivalência Patrimonial 19 10. Resultado Financeiro 19 11. Lucro Líquido 20 12. Investimentos 21 13. Endividamento 22 14. Desempenho no 4T16 25

15. Demonstrativo de Resultado Anual 27

16. Demonstrativo de Resultado Trimestral 28

17. Balanço Patrimonial – Ativo 29

18. Balanço Patrimonial – Passivo 30

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1. Destaques

1.1. Estratégia Corporativa

A Estratégia Corporativa foi atualizada, ao longo de 2015 e 2016, visando incorporar as melhores práticas de mercado, bem como contemplar os novos direcionadores estratégicos, com as seguintes ações:

a) Definição da Identidade Empresarial, contendo a Missão, Negócios, Valores e Diretrizes Estratégicas para o horizonte temporal de 2016-2025.

b) Desdobramento das Diretrizes em Iniciativas e definição da metodologia para a monitorização da implementação da estratégia corporativa.

c) Instituição do Comitê Executivo: composto por todos os superintendentes, com atribuições de validar os Planos de Ação das Iniciativas derivadas das Diretrizes Estratégicas, acompanhar o desenvolvimento e implementação das medidas planejadas, e reorientá-las para implementação das Iniciativas convalidadas pela Diretoria Executiva, além de apoiar a Alta Administração na implementação, revisão e monitoramento das ações estratégicas da Companhia e de suas Subsidiárias.

d) Consolidação dos Macroprocessos e respectivos Processos, que deverão ser o ponto de partida para os trabalhos de revisão e realinhamento de processos, fluxo das atividades e tarefas desenvolvidas pelas unidades.

1.2. Plano Plurianual de Negócios

O Plano Plurianual de Negócios 2017 a 2021, que foi aprovado e tornado público em dezembro de 2016, apresenta as diretrizes estratégicas para os próximos cinco anos, com ações de curto e médio prazo priorizadas para o período, alinhadas com a estratégia corporativa.

Com base nas diretrizes estabelecidas na estratégia corporativa e nas demandas de investimentos existentes, o Plano Plurianual de Investimentos foi estruturado considerando o nível de alavancagem da Companhia (Dívida Líquida/EBITDA) e sua capacidade de pagamento dos serviços da dívida.

Para 2017, os investimentos contemplam as obras em andamento e novos investimentos priorizados para serem iniciados no exercício.

Os valores de investimentos programados para 2018 e 2019 levaram em consideração os elevados volumes de vencimento de dívidas concentrados naqueles anos, contraídas em períodos anteriores a 2015, cujos vencimentos trarão forte impacto na geração de caixa operacional. A redução dos valores previstos para o período visa compensar esses dispêndios e evitar a elevação do índice de alavancagem.

Apresentamos a seguir o Plano Plurianual de Investimentos 2017-2021, que compreende os empreendimentos contratados e a demanda adicional para novos empreendimentos:

Programa Plurianual de Investimentos 2017-2021 Ano Valor (R$ milhões)

2017 650

2018 600

2019 550

2020 700

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4 O Programa de Investimentos da COPANOR prevê a alocação anual de R$40 milhões para investimentos nos sistemas de água e esgoto dessa subsidiária.

1.3. Revisão Tarifária

1ª Etapa: autorizada em 12 de abril de 2016, por meio da Resolução nº 82/2016, resultou em impacto tarifário médio percebido pelos usuários de 13,9%, aplicado em 13 de maio de 2016, abrangendo variáveis de correção inflacionária, ajustes de mercado, análise de eficiência dos custos operacionais e alteração da estrutura tarifária. A estrutura tarifária foi substituída do faturamento pelo consumo mínimo pelo faturamento com dois componentes: tarifa fixa e tarifa variável, que toma como base o volume real medido.

2ª Etapa: divulgado, em 05 de setembro de 2016, o cronograma das audiências públicas, que estabeleceu três fases:

1ª Fase: Abordagem geral, classificação regulatória, base de remuneração regulatória e levantamento dos ativos;

2ª Fase: Custos operacionais, taxa de remuneração, estrutura tarifária, capital de giro, outras receitas, receitas irrecuperáveis e incentivos tarifários; e

3ª Fase: Aplicação das metodologias, matriz de risco, gestão de ativos e capacidade de pagamento. 1.4. Gestão da Cobrança de Dívidas dos Usuários

Ao longo do ano foram desenvolvidas as seguintes ações, buscando reduzir os níveis de inadimplência:

a) Programa de Recuperação de Débitos de Órgãos Públicos Inadimplentes: negociação dos débitos com os 20 maiores órgãos inadimplentes, com a retirada dos encargos, resultando em 7 (sete) renegociações no valor de R$8 milhões.

b) Recuperação de Débitos acima de R$100 mil: ação de cobrança administrativa junto a um público alvo de 84 usuários, com um montante de débito de R$91 milhões, resultando em 9 (nove) renegociações no valor de R$5,4 milhões.

c) Encontro de Contas com o Estado de Minas Gerais, em que o valor dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) devidos pela COPASA MG ao Estado, referentes ao 1T16, 2T16 e 3T16, foi utilizado para a quitação de faturas de água e esgoto em atraso dos órgãos públicos estaduais.

d) “Fique em Dia” com a COPASA/COPANOR: realização, entre 5 e 19 de dezembro de 2016, de mutirão para renegociação de débitos de clientes privados vencidos há mais de 45 dias, com condições especiais para pagamento à vista ou a prazo, resultando em 52 mil negociações e possibilitando a recuperação de R$33 milhões.

Apesar dessas medidas, o índice de inadimplência total, que corresponde à relação entre o saldo de contas a receber vencidas entre 90 e 359 dias e o valor total faturado no ano, atingiu 3,28% em 2016 ante os 2,82% de 2015, em função da conjuntura econômica.

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5 1.5. Remuneração aos Acionistas

A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 13/09/2016 aprovou a alteração da data de pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) referentes ao exercício de 2016, conforme descrito a seguir:

(i) JCP referentes ao 1T16 e 2T16: em até 11/10/2016;

(ii) JCP referente ao 3T16: em até 60 dias a contar da data da declaração pelo Conselho de Administração; e (iii) JCP referente ao 4T16: definição pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) que aprovar as Demonstrações Financeiras (DFs) de 2016.

O quadro abaixo mostra os valores e as respectivas datas de aprovação, do crédito e de pagamento referentes ao exercício de 2016:

Referência Data da RCA Data do Crédito Data de Pagamento

Valor Bruto (R$ milhões)

Valor Bruto por Ação (R$) 1T16 05/05/2016 11/05/2016 11/10/2016 24,7 0,20715 2T16 11/08/2016 22/08/2016 11/10/2016 28,4 0,22473 3T16 09/11/2016 16/11/2016 06/01/2017 30,3 0,23963 4T16 09/03/2017 16/03/2017 * 36,5 0,28850 TOTAL 119,9 0,96001

* A data de pagamento será definida na AGO, que deliberará sobre as DFs de 2016.

Na mesma AGE, foi aprovada a Política de Dividendos da Companhia, que consolidou as regras que vigoravam antes de 2015. Essa Política, aplicada para os exercícios de 2017 e subsequentes, definiu, dentre outras questões, o seguinte:

 O Conselho de Administração definirá, até o encerramento do 1T de cada exercício, o percentual do Lucro Líquido Ajustado a ser distribuído naquele exercício, observado o mínimo legal obrigatório e o limite máximo de 50%;

 A declaração de dividendos/JCP será realizada trimestralmente; e

 O pagamento dos dividendos/JCP será realizado em até 60 dias, a contar da data da declaração pelo Conselho de Administração, à exceção dos valores referentes ao 4T, cuja definição ocorrerá na AGO que aprovar as DFs do exercício.

1.6. Desempenho das Ações

A cotação unitária das ações da COPASA MG (CSMG3) encerrou o exercício de 2016 no valor de R$36,50, apresentando valorização de 145% no ano, enquanto o IBOVESPA apresentou elevação de 39%. O volume diário médio alcançou R$11,1 milhões no ano (R$3,4 milhões em 2015). Observou-se ainda um aumento de 44% do número de acionistas da Companhia, que passou de 2,0 mil para 2,9 mil, ao final de 2016. Como resultado, as ações voltaram a compor o índice IBrX 100, na carteira de janeiro a abril de 2017.

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6 1.7. Capital Social

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 11 de agosto de 2016, homologou a Integralização do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) em Capital Social, no valor de R$128,4 milhões, por meio de emissão de 7.066.593 ações. Os recursos desse AFAC, constituído em abril de 2015, foram utilizados na obra de captação de água no Rio Paraopeba, de forma a ampliar a oferta de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A AGE, realizada no dia 13 de setembro de 2016, aprovou o aumento do limite do Capital Autorizado de R$3 bilhões para R$4 bilhões e a transferência de R$500 milhões da Reserva de Lucros para o Capital Social, sem emissão de novas ações.

Com as operações descritas acima, o Capital Social passou a ser de R$3,4 bilhões, representado por 126.751.023 ações ordinárias.

1.8. Gestão Colegiada

No ano de 2016, foi implantada na COPASA MG a Gestão Colegiada em todos os níveis da organização, mediante a criação de Comitês compostos por, no mínimo, três integrantes, com limites de alçadas para autorização de todos e quaisquer dispêndios referentes a custeio e investimentos, constituindo assim processo mais rigoroso no gerenciamento desses gastos:

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7 1.9. Plano de Recuperação da COPANOR

A subsidiária integral COPANOR foi criada em 2007 para prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas Regiões Norte e Nordeste do Estado de Minas Gerais. Em dezembro de 2016, atendia cerca de 223 mil habitantes com abastecimento de água e 106 mil habitantes com esgotamento sanitário.

Visando garantir a sustentabilidade da Empresa e a melhora dos níveis de serviços prestados, foi elaborado o Plano de Recuperação da Subsidiária, com destaque para as seguintes ações desenvolvidas ao longo do exercício:

 Revisão da estratégia corporativa, com definição de Negócio, Visão, Missão, Valores e Diretrizes Estratégicas.

 Adequação da estrutura de capital, com a integralização de R$57,4 milhões, permitindo a liquidação de mútuo com a Controladora de R$22,3 milhões; investimento com recursos próprios de R$13,2 milhões para continuidade de obras de implantação ou ampliação de sistemas, em razão de suspensão de repasses pelo Fundo Estadual de Saúde (FES), desde maio de 2016; e disponibilização de capital de giro para custeio de despesas oriundas da adequação do quadro de pessoal e da implementação do plano de manutenção dos sistemas implantados.

 Recadastramento de usuários, resultando no incremento de 6,75% na receita da Subsidiária.

 Conclusão da 1ª etapa da revisão tarifária, com aumento tarifário médio de 10,49%, implantação da Tarifa Social, beneficiando 31 mil ligações de água e 14 mil de esgoto; e alteração da estrutura tarifária, com a substituição do faturamento pelo consumo mínimo pela tarifa fixa e tarifa variável.

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2. Dados Operacionais

2.1. Concessões e Operações

Foram formalizados, ao longo de 2016, Contratos de Programa com 11 municípios do Estado de Minas Gerais, cuja população urbana conjunta estimada é de aproximadamente 180 mil habitantes, conforme relação a seguir:

 Abaeté e Pirajuba: renovação das concessões de abastecimento de água e assunção das concessões de esgotamento sanitário.

 Conquista, Alpinópolis e Madre de Deus de Minas: renovação antecipada das concessões de abastecimento de água e assunção das concessões de esgotamento sanitário.

 Januária, Ouro Branco e Fronteira: renovação das concessões de água e esgoto.  Pompéu e Água Comprida: renovação da concessão de água.

 Arantina: assunção de concessão de abastecimento de água.

Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía 635 concessões de água e 299 de esgoto, conforme quadro a seguir:

Concessões e Operações (1) dez/2016 dez/2015

Total Controladora COPANOR Total Controladora COPANOR

Água Concessões 635 586 49 634 585 49 Operações 626 579 47 623 576 47 Esgoto Concessões 299 244 55 294 239 55 Operações 245 209 36 240 204 36

(1) Considera-se apenas uma concessão/operação por município, independentemente de haver mais de um contrato, nos casos de atendimento de COPASA e COPANOR no mesmo município, ou de se tratar de um contrato que abranja somente distritos e localidades.

A seguir é apresentado quadro com os principais dados operacionais e a evolução nos períodos comparativos. Em função da mudança da estrutura tarifária, em que o faturamento pelo consumo mínimo foi substituído pela tarifa fixa e pela tarifa variável, a Companhia passou a divulgar o volume medido e não mais o volume faturado. Nos períodos anteriores, o volume medido era inferior ao volume faturado, devido ao faturamento pelo consumo mínimo. Com a mudança na estrutura tarifária, o volume faturado passou a ser igual ao medido.

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Especificação – COPASA (Controladora) 2016 2015

2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Água Ligações (1.000 unidades) 4.111,0 4.038,4 1,8% 3.953,1 2,2% Economias (1.000 unidades) 4.982,3 4.893,3 1,8% 4.789,0 2,2% População atendida (1.000 habitantes) 11.332,8 11.270,0 0,6% 11.221,0 0,4% Volume distribuído (1.000 m³/ano) 922.706,2 898.956,9 2,6% 963.117,8 -6,7% Volume medido (1.000 m³/ano) 585.022,7 578.008,9 1,2% 630.414,1 -8,3% Extensão de rede (km) 49.574,6 47.820,2 3,7% 47.046,1 1,6% Índice de hidrometração (%) 99,7 99,8 -0,1 p.p. 99,9 -0,1 p.p. Índice de perdas de faturamento (%) (1) 34,2 29,3 4,9 p.p. 29,3 0,0 p.p.

Índice de perdas na distribuição (%) (2) 36,2 35,4 0,8 p.p. 34,4 1,0 p.p.

Esgoto

Ligações (1.000 unidades) 2.628,9 2.551,3 3,0% 2.492,5 2,4% Economias (1.000 unidades) 3.339,8 3.246,8 2,9% 3.175,4 2,2% População atendida (1.000 habitantes) 7.724,8 7.593,0 1,7% 7.538,0 0,7% Volume medido (1.000 m³/ano) 388.201,3 375.922,8 3,3% 409.592,5 -8,2% Volume tratado (1.000 m³/ano) 250.733,1 243.093,0 3,1% 251.977,8 -3,5% Extensão de rede (km) 23.735,0 22.717,6 4,5% 22.167,1 2,5%

(1) Relação entre o volume de água faturado e o volume de água distribuído. (2) Relação entre o volume de água consumido e o volume de água distribuído.

Especificação – COPANOR 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Água Ligações (1.000 unidades) 96,8 95,6 1,3% 89,3 7,0% Economias (1.000 unidades) 100,6 97,8 2,8% 91,2 7,3% População atendida (1.000 habitantes) 223,3 224,3 -0,5% 211,8 5,9% Volume distribuído (1.000 m³/ano) 11.847,0 11.527,0 2,8% 10.646,0 8,3% Volume medido (1.000 m³/ano) 8.621,8 8.263,9 4,3% 8.240,9 0,3% Extensão de rede (km) 2.113,0 2.066,0 2,3% 1.485,0 39,1%

Esgoto

Ligações (1.000 unidades) 43,8 41,3 6,3% 36,6 12,6% Economias (1.000 unidades) 45,9 42,5 8,1% 37,7 12,7% População atendida (1.000 habitantes) 105,9 98,2 7,9% 89,5 9,6% Volume medido (1.000 m³/ano) 3.780,5 3.337,1 13,3% 3.462,1 -3,6% Extensão de rede (km) 1.416,0 1.408,0 0,6% 1.208,0 16,6%

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10 Especificação – CONSOLIDADO (COPASA + COPANOR) (1) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Água Ligações (1.000 unidades) 4.207,8 4.134,0 1,8% 4.042,3 2,3% Economias (1.000 unidades) 5.082,9 4.991,1 1,8% 4.880,2 2,3% População atendida (1.000 habitantes) 11.556,1 11.494,3 0,5% 11.432,8 0,5% Volume distribuído (1.000 m³/ano) 934.553,2 910.483,9 2,6% 973.763,8 -6,5% Volume medido (1.000 m³/ano) 593.644,6 586.272,7 1,3% 638.655,1 -8,2% Extensão de rede (km) 51.687,6 49.886,2 3,6% 48.531,1 2,8% Índice de hidrometração (%) 99,7 99,8 -0,1 p.p. 99,9 -0,1 p.p. Índice de perdas de faturamento (%) 34,2 29,3 4,9 p.p. 29,3 0,0 p.p. Índice de perdas na distribuição (%) 36,2 35,4 0,8 p.p. 34,4 1,0 p.p.

Esgoto

Ligações (1.000 unidades) 2.672,7 2.592,6 3,1% 2.529,1 2,5% Economias (1.000 unidades) 3.385,7 3.289,2 2,9% 3.213,1 2,4% População atendida (1.000 habitantes) 7.830,7 7.691,2 1,8% 7.627,5 0,8% Volume medido (1.000 m³/ano) 391.981,8 379.259,9 3,4% 413.054,6 -8,2% Volume tratado (1.000 m³/ano) 250.733,1 243.093,0 3,1% 251.977,8 -3,5% Extensão de rede (km) 25.151,0 24.125,6 4,3% 23.375,1 3,2%

(1) As variáveis “Índice de hidrometração”, “Índice de perdas de faturamento”, “Índice de perdas na distribuição” e “Volume tratado” referem-se apenas à Controladora.

2.2. Empregados e “Empregados por Ligação”

O número de empregados da Controladora, que era de 12.540 em dezembro de 2014, passou para 11.325 em dezembro de 2016, uma redução de 9,7%. Essa queda é resultante dos programas de desligamento voluntário implementados em 2015, visando à adequação da curva de custos e busca de eficiência operacional. Tais programas contaram com a adesão de 1.311 empregados nos anos de 2015 e 2016.

A tabela a seguir mostra o número de Empregados e o indicador “Empregados por Ligação” nos períodos comparativos: Especificação 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 COPASA Empregados 11.325 11.986 -5,5% 12.540 -4,4% Empregados/ Ligações (1) 1,66 1,83 -9,0% 1,97 -7,1% COPANOR Empregados 426 348 22,4% 338 3,0% Empregados/Ligações (1) 3,03 2,54 19,3% 2,68 -29,9% COPASA + COPANOR Empregados 11.751 12.334 -4,7% 12.878 -4,2% Empregados/Ligações (1) 1,69 1,84 -8,2% 1,98 -7,7% (1) Número de empregados / 1.000 ligações de água e esgoto.

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3. Base de Clientes

O faturamento por categoria de consumidor da COPASA e da COPANOR no ano de 2016, comparativamente a 2015, apresentou a seguinte distribuição:

No mesmo período, considerando as unidades consumidoras (economias), a distribuição foi a seguinte: 63,6% 8,8% 14,3% 4,2% 9,2% 61,9% 8,8% 15,1% 4,9% 9,3% Residencial Normal Residencial Social Comercial Industrial Público

2016

2015

75,1% 14,1% 8,7% 0,7% 1,4% 74,7% 14,5% 8,8% 0,7% 1,4% Residencial Normal Residencial Social Comercial Industrial Público

2016

2015

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4. Situação Hídrica

O Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios – Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul, é responsável pelo abastecimento de cerca de 42% da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O gráfico a seguir demonstra a evolução dos níveis de reservação de água em cada reservatório que compõe o referido Sistema ao longo dos anos de 2015, 2016 e 2017 até 9 de março:

O nível dos reservatórios do Sistema Paraopeba atingiu, em março de 2017, cerca de 64%, o maior nível observado nos últimos 30 meses. Essa significativa recuperação se deve principalmente à captação de água bruta no Rio Paraopeba, iniciada em dezembro de 2015, para tratamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Manso, iniciada em dezembro de 2015. Com isso, houve redução no volume retirado dos reservatórios e, consequentemente, elevação no nível armazenado.

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13 A vazão do Rio das Velhas, responsável pelo abastecimento de cerca de 50% da RMBH, no ponto de captação do sistema de produção, é bastante influenciada pela ocorrência de chuvas, tendo em vista sua localização na parte alta da bacia hidrográfica. As características dessa bacia proporcionam picos de vazão repentinos quando da ocorrência de chuvas nas cabeceiras e o rápido retorno à normalidade do fluxo. A evolução da vazão média está registrada no gráfico abaixo, tendo atingindo 19,1 m³/s nos últimos 7 (sete) dias, sendo que a outorga de captação de água desta unidade é de 8,0 m³/s.

Em outubro de 2016, a COPASA MG publicou o Edital do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) 001/2016, com vistas à obtenção de estudos, levantamentos e propostas referentes às alternativas para garantir a disponibilidade hídrica no Rio das Velhas, em trecho a montante da captação do sistema, no município de Nova Lima, e assegurar, no longo prazo, o abastecimento de água da RMBH.

Considerando a situação hídrica descrita, fica afastada a possibilidade de restrição no fornecimento ou racionamento de água para a população da RMBH.

No interior do Estado, a situação do abastecimento de água em praticamente todas as localidades atendidas pela COPASA MG apresenta sinais de melhoria, quando comparado com períodos anteriores.

Algumas localidades na Região Leste encontram-se com os níveis dos mananciais abaixo da capacidade esperada para o período, em função de volumes pluviométricos inferiores à média histórica. Os casos de escassez hídrica no interior normalmente têm soluções pontuais e acessíveis, segundo as alternativas disponíveis na região. A maior parte dos mananciais utilizados pela Companhia para o abastecimento de água na Região Norte do Estado também se encontra com níveis baixos. O enfrentamento desse cenário depende de fatores como as fontes alternativas de abastecimento existentes, o porte dos municípios e a possibilidade de adoção de medidas de restrição de consumo, tais como o rodízio, que é o caso do Município de Montes Claros.

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14

5. Geração de Caixa Operacional

O EBITDA, que representa o resultado operacional da Companhia, é uma medição não contábil adotada pela COPASA MG, calculada de acordo com a Instrução CVM 527/2012, consistindo no lucro (prejuízo) líquido acrescido dos tributos sobre o lucro, resultado financeiro, depreciações e amortizações e do resultado não operacional das subsidiárias.

O EBITDA ajustado alcançou R$1,40 bilhão em 2016, resultado 35,2% superior ao R$1,03 bilhão registrado em 2015. Esse resultado decorre da elevação de 15,9% nas receitas líquidas de água e esgoto, da redução dos gastos com pessoal, em razão da economia gerada com os programas de desligamento implantados pela Companhia, da queda nos gastos em energia elétrica, da melhoria na gestão e do maior rigor aplicado nos processos de controles e contratação de insumos e serviços.

Vale observar que no EBITDA ajustado de 2015 estão contempladas as despesas extraordinárias não recorrentes, no valor de R$172,9 milhões, decorrentes da provisão feita para a implementação dos programas de desligamento. A Margem EBITDA ajustado, que é calculada por meio da divisão do EBITDA ajustado pelo somatório da receita líquida de água e esgoto, outras receitas operacionais e das receitas das subsidiárias, atingiu 36,1% em 2016, contra 30,3% em 2015.

Até junho de 2015, o EBITDA ajustado era calculado com a exclusão dos resultados de construção. A partir do 3º trimestre de 2015, conforme exigências regulatórias, a margem de construção passou a ser nula, não gerando, por consequência, impactos no EBITDA.

Especificação (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014

Lucro (prejuízo) líquido do período 434.161 (11.592) - 318.141 - (+) Tributos sobre o lucro 165.871 (17.352) - 114.499 - (+) Resultado financeiro 201.205 343.070 -41,4% 186.810 83,6% (+) Depreciações e amortizações 596.745 548.593 8,8% 485.605 13,0% (+) Subsidiárias1 (1.874) 1.933 - 2.872 -32,7%

(=) EBITDA 1.396.108 864.652 61,5% 1.107.927 -22,0%

(-) Resultado de construção - 4.728 - 16.596 - (+) Despesas extraordinárias não recorrentes – PDV - 172.861 - - -

(=) EBITDA ajustado 1.396.108 1.032.785 35,2% 1.091.331 -5,4%

Margem EBITDA 36,1% 21,2% 26,1%

Margem EBITDA ajustado 36,1% 30,3% 33,4%

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15

6. Receitas

As receitas líquidas de água e esgoto apresentaram elevação de 15,9% em 2016 em relação a 2015. Esse crescimento é reflexo, principalmente, de:

 reajuste tarifário médio de 13,9% aplicado em maio de 2016;

 crescimento no número de economias de água (1,8%) e esgoto (2,9%); e

 retomada da cobrança de esgoto em Lavras, a partir de janeiro de 2016, por decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A cobrança havia sido suspensa por decisão judicial, desde janeiro de 2015.

O volume medido de água e esgoto por economia apresentou queda de 0,8%.

A receita líquida de água e esgoto totalizou R$3,64 bilhões em 2016, sendo que em 2015 e 2014 foi de R$3,14 bilhões e R$3,13 bilhões, respectivamente, conforme a seguir:

Receita líquida de água e esgoto (R$ milhões)

7. Custos e Despesas

A tabela a seguir demonstra os custos dos serviços vendidos, despesas com vendas e administrativas decorrentes da exploração dos serviços de água e esgoto, nos períodos comparativos:

Especificação (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Pessoal 1.128.188 1.165.494 -3,2% 1.085.758 7,3% Despesa extraordinária não recorrente – PDV - 172.861 - - - Energia elétrica 374.921 378.404 -0,9% 258.755 46,2% Serviços de terceiros 375.763 344.611 9,0% 371.391 -7,2%

PPP do Rio Manso 42.773 - - - -

Material 134.419 124.255 8,2% 129.885 -4,3% Custos operacionais diversos 33.358 36.191 -7,8% 54.457 -33,5% Repasse tarifário a municípios 72.132 65.702 9,8% 73.117 -10,1% Provisão para créditos de liquidação duvidosa 158.278 130.950 20,9% 92.358 41,8% Créditos tributários (128.211) (118.480) 8,2% (100.671) 17,7%

Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas e

administrativas (sem dep./amort.) 2.191.621 2.299.988 -4,7% 1.965.050 17,0%

Depreciações e amortizações 596.745 548.593 8,8% 485.605 13,0%

Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas +

(16)

16 7.1. Pessoal

Os gastos com Pessoal em 2016, mesmo considerando os efeitos do reajuste salarial em maio de 2016, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 9,83%, conforme Acordo Coletivo, apresentaram queda de 3,2%, comparativamente com o ano de 2015. Essa redução ocorreu em função, principalmente, da redução no número de empregados com a implantação de programas de desligamentos instituídos no ano anterior.

7.2. Despesa Extraordinária Não Recorrente – Programas de Desligamento Voluntário

As provisões em 2015 se referem aos programas de desligamento voluntário implementados e reconhecidos contabilmente naquele exercício. Tais programas tiveram adesão de 1.311 empregados, conforme descrito no

Release de Resultados de 2015. 7.3. Energia Elétrica

As despesas com energia elétrica caíram 0,9% em 2016 contra 2015. O reajuste de 3,8% das tarifas da CEMIG em maio de 2016 neutralizou os efeitos das alterações na aplicação das bandeiras tarifárias, que passaram de Bandeira Vermelha para Amarela (março de 2016), e de Bandeira Amarela para Verde (abril a novembro de 2016). O consumo de energia no ano de 2016 foi de 815,7 GWh, representando redução de 1% em relação ao ano anterior. 7.4. Serviços de Terceiros

A elevação de 9,0% nesse item, comparativamente a 2015, se deu em razão, principalmente, de: a) aumento nas despesas com locação da frota de veículos, em substituição à frota própria;

b) elevação nas despesas com entrega de faturas e com serviços de arrecadação e cobrança, em função de reajustes nas tarifas desses serviços e do incremento na quantidade de faturas emitidas;

c) incremento nos gastos com transporte contratado, em função, principalmente, da contratação de caminhões-pipa para abastecimento de água em algumas localidades do interior do Estado e serviços de remoção e destinação final de detritos nas Estações de Tratamento de Esgoto da RMBH; e

d) incremento nos gastos com serviços de limpeza, vigilância e mensageiro, em função de reajustes contratuais decorrentes de convenções coletivas de trabalho das categorias envolvidas e de serviços executados no exercício anterior e faturados em 2016.

7.5. PPP do Rio Manso

O valor de R$42,8 milhões se refere ao pagamento de parcelas de contraprestações referentes aos serviços de manutenção (OPEX) pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Odebrecht Ambiental Manso, no âmbito da Parceria Público-Privada (PPP) do Sistema Rio Manso. Em dezembro de 2015, foram concluídas as obras de ampliação desse sistema produtor, objeto da referida PPP, ensejando o início do pagamento das contraprestações. No encerramento de 2016 foi realizado o reconhecimento contábil de R$24,4 milhões, como despesas financeiras, das correções monetárias contratuais da PPP, referente ao reajuste contratual das despesas de manutenção de sistemas e à correção do valor do passivo constituído em função dos investimentos realizados.

(17)

17 7.6. Materiais

Foi observada elevação de 8,2% em relação ao ano anterior, em função, principalmente, de incremento nos gastos com materiais de tratamento, refletindo:

a) maior quantidade de produtos químicos necessários para o tratamento de água, com o início de operação, em dezembro de 2015, do sistema de captação do Rio Paraopeba;

b) aumento no volume produzido na Estação de Tratamento de Água do Rio das Velhas, em função de elevação de 2,6% no volume distribuído; e

c) reajustes nos preços dos materiais utilizados. 7.7. Custos Operacionais Diversos

Foi observada queda de 7,8% nesse item em relação a 2015, devido à redução de gastos com conduções, viagens, estadias, emolumentos e campanhas publicitárias.

7.8 Repasse Tarifário a Municípios

A elevação de 9,8%, na comparação com 2015, reflete a recuperação dos níveis de faturamento da empresa, principalmente no município de Belo Horizonte, que é a base mais representativa desses repasses, em consequência da regularização da oferta de água na RMBH.

7.9. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Foi registrado aumento de 20,9% nesta conta em 2016 versus 2015, em decorrência, principalmente, do aumento da inadimplência, cujo índice atingiu 3,28% em 2016 contra 2,82% em 2015, em razão da atual conjuntura, apesar das medidas implementadas para melhorar a qualidade da gestão de cobranças.

7.10. Créditos Tributários

A elevação de 8,2% nos créditos tributários, quando comparado com 2015, é decorrente da apropriação de créditos oriundos de encargos de depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens incorridos no período e de sua incorporação ao ativo da Companhia.

7.11. Depreciações e Amortizações

Em 2016, as depreciações e amortizações aumentaram 8,8% em relação ao ano anterior, devido à incorporação de novos empreendimentos nos ativos da Companhia, com destaque para: encerramento das obras no Sistema Rio Manso (PPP e captação do Rio Paraopeba), implantação de redes coletoras de esgoto em Ibirité e Contagem, conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Ibirité e obras de crescimento vegetativo em todo o Estado.

(18)

18 O gráfico abaixo demonstra a evolução da representatividade dos itens de custos e despesas da Companhia em 2016 e 2015.

(1) Excluindo despesas extraordinárias não recorrentes – programas de desligamento voluntário.

8. Outras Receitas (Despesas) Operacionais

O item outras receitas (despesas) operacionais que, em 2015, apresentou resultado de R$14,7 milhões, alcançou, em 2016, resultado negativo de R$22,2 milhões, conforme detalhado a seguir:

Especificação (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014

Outras receitas operacionais 190.283 205.191 -7,3% 110.347 86,0%

Receita de serviços técnicos 347 226 2.424 Reversão de provisão não dedutível 75.870 121.331 26.525 Recuperação de contas baixadas 78.506 59.446 53.296 Outras receitas 35.560 24.188 28.102

Outras despesas operacionais (212.459) (190.492) 11,5% (159.749) 19,2%

Provisão não dedutível (129.866) (89.078) (60.678) Perdas eventuais ou extraordinárias (32.745) (56.776) (42.086) Outras despesas (49.848) (44.638) (56.985)

Total (22.176) 14.699 - (49.402) -

8.1. Outras Receitas Operacionais

Foi observada queda de 7,3% no grupo outras receitas operacionais, na comparação de 2016 com 2015. Essa variação é explicada pela redução dos valores de reversão de provisão não dedutível, que passou de R$121,3 milhões em 2015 para R$75,9 milhões em 2016. Tal queda se deu em função da menor reversão de processos judiciais em 2016 (R$45,3 milhões) em comparação com 2015 (R$106,1 milhões).

43,6% 20,5% 12,9% 14,1% 4,6% 4,3% 0,0% 40,5% 21,4% 13,5% 13,4% 4,8% 4,9% 1,5% Pessoal ¹ Depreciações e amortizações Serviços de terceiros

Energia elétrica Material Outras

despesas

PPP do Rio Manso

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19 Ressalta-se que, em agosto de 2015, foi instituído na Companhia o Fórum de Contingências, visando estabelecer políticas mais criteriosas para a constituição das provisões judiciais. O Fórum é responsável pela revisão e validação dos níveis de riscos e valores indicados pela área jurídica nos processos contra a Companhia, e os valores reclassificados são submetidos à aprovação da Diretoria Executiva mensalmente.

8.2. Outras Despesas Operacionais

A elevação de 11,5% no grupo outras despesas operacionais deve-se, principalmente, à constituição de reforço de provisões para ocorrer com risco de processos judiciais, com destaque para riscos ambientais, referente ao cumprimento da lei Estadual nº 12.503/97, no valor de R$43,6 milhões. Tal reforço de provisão foi recomendado pelo Fórum de Contingências, que realiza, periodicamente, a revisão e validação dos riscos nos processos contra a Companhia, baseado em jurisprudências e sentenças prolatadas desfavoravelmente.

9. Equivalência Patrimonial

A seguir, são apresentados os resultados da Subsidiária COPANOR e das extintas Subsidiárias COPASA Serviços de Irrigação e COPASA Águas Minerais de Minas:

Resultado das Subsidiárias (R$ mil)

Águas Minerais (1) COPANOR Serviços de Irrigação (2)

2016 2015 2014 2016 2015 2014 2016 2015 2014

Receita líquida de vendas e/ou

serviços 900 3.152 2.980 23.688 20.604 17.997 - - -

Outras receitas operacionais 3.594 27.447 1.530 1.891 2.446 1.818 45 228 70 Custos e despesas operacionais (2.517) (8.297) (8.941) (28.439) (25.433) (19.578) (2) (5) (101) Outras despesas operacionais (3.976) (18.739) (4.454) (1.742) (1.402) (1.109) (17) (86) 710 Receitas (despesas) financeiras líquidas 2.801 1.632 (16) (431) (1.483) (237) 6 (1) (94)

IR + CSLL (428) (964) - (40) - - - - -

Lucro (prejuízo) líquido 374 4.231 (8.901) (5.073) (5.268) (1.109) 32 136 585

(1) Encerrada em 26/12/2016 (2) Encerrada em 30/09/2016

O desempenho conjunto das Subsidiárias encontra-se especificado a seguir:

Resultado das Subsidiárias (R$ mil) 2016 2015 2014

Receita líquida de vendas e/ou serviços 24.588 23.756 20.977

Outras receitas operacionais 5.530 30.121 3.418 Custos e despesas operacionais (30.958) (33.735) (28.620) Outras despesas operacionais (5.735) (20.227) (4.853) Receitas (despesas) financeiras líquidas 2.376 148 (347)

IR + CSLL (468) (964) -

Lucro (prejuízo) líquido (4.667) (901) (9.425)

10. Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$201,2 milhões em 2016, contra valor negativo de R$343,1 milhões no ano anterior. A valorização do real frente ao dólar e ao euro em 2016 proporcionou uma elevação nas receitas cambiais, que passou de R$25,2 milhões em 2015 para R$73,4 milhões em 2016. Tal fato também justifica a queda nas despesas com variações cambiais, que atingiram R$13,3 milhões em 2016, contra R$107,1 milhões no ano anterior.

(20)

20 As despesas de variações monetárias passaram de R$79,8 milhões em 2015 para R$96,5 milhões em 2016. Essa elevação reflete o reconhecimento contábil das correções monetárias contratuais da PPP do Rio Manso, englobando os montantes de R$11,0 milhões, correspondentes ao reajuste contratual das despesas de manutenção de sistemas (OPEX); e de R$13,4 milhões, correspondentes à correção do valor do passivo constituído em função dos investimentos realizados (CAPEX).

Especificação (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Receitas financeiras 202.250 121.555 66,4% 77.675 56,5% Variações monetárias 19.924 17.435 15.104 Variações cambiais 73.451 25.158 6.661 Juros 23.188 5.191 9.894

Ganho real em aplicações financeiras 59.653 53.571 28.481 Capitalização de ativos financeiros/outros 26.034 20.200 17.535

Despesas financeiras (403.455) (464.625) -13,2% (264.486) 75,7%

Variações monetárias (96.453) (79.803) (45.376) Variações cambiais (13.308) (107.107) (6.925) Juros sobre financiamentos (292.795) (276.770) (210.297)

Diversas (899) (945) (1.888)

Resultado financeiro (201.205) (343.070) -41,4% (186.810) 83,6%

11. Lucro Líquido

A Companhia registrou lucro líquido de R$434,2 milhões em 2016, ante um prejuízo de R$11,6 milhões em 2015. O resultado mostra a recuperação da rentabilidade da Companhia aos patamares históricos, sendo influenciado pelo incremento da receita líquida de água e esgoto e pelos esforços empreendidos na contenção de custos, em especial a redução nas despesas de Pessoal decorrente dos programas de desligamento voluntário. Contribuiu ainda o resultado líquido favorável das variações cambiais, decorrentes da desvalorização do dólar e do euro frente ao real, observada ao longo do ano, sem efeito caixa, conforme relatado na Seção 10 – Resultado Financeiro.

Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ mil) 2016 2015

2016 X 2015 2014 2015 X 2014 Resultado operacional (a) 801.237 314.126 155,1% 619.453 -49,3% Resultado financeiro + tributos sobre o lucro (b) (367.076) (325.718) 12,7% (301.311) 8,1%

Resultado financeiro (201.205) (343.070) -41,4% (186.811) 83,6% Tributos sobre o lucro (165.871) 17.352 - (114.500) -

Lucro (prejuízo) líquido (a) + (b) 434.161 (11.592) - 318.142 -

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21

12. Investimentos

A seguir, são apresentados os valores investidos nos exercícios de 2016, 2015 e 2014. Os valores realizados se referem às medições no período, com pagamento já efetuado ou a efetuar no mês subsequente ao fechamento do exercício. Nos dois últimos anos, a Companhia teve como foco a busca pelo seu reequilíbrio econômico-financeiro e redução da alavancagem, com a priorização da realização de investimentos que viabilizem a conclusão das obras em andamento, visando maximizar a rentabilidade.

Especificação (R$ milhões) 2016 2015 2014

Água 164 201 280

Esgoto 218 229 556

Captação Paraopeba – PPP Rio Manso 7 115 -

Outros (1) 6 5 29

Total COPASA 395 550 865

PPP Rio Manso - 364 280

COPANOR 33 49 69

Total Geral 428 963 1.214

(1) Programas de desenvolvimento empresarial e operacional.

12.1. Sistemas de Abastecimento de Água

 conclusão da adequação do sistema elétrico e proteção de estruturas civis do Sistema Produtor do Rio das Velhas, com investimentos de R$13,2 milhões em 2016;

 continuação da implantação da barragem do Rio Viamão, em Mato Verde, com aportes de R$9,7 milhões no exercício;

 continuação da ampliação dos sistemas de abastecimento de água dos municípios de Teófilo Otoni e Montes Claros, tendo sido investidos nessas localidades, conjuntamente, R$11,7 milhões no ano;

 continuação das obras da unidade de tratamento de resíduos da Estação de Tratamento de Água do Sistema Serra Azul, em Juatuba, com investimentos de R$3,7 milhões em 2016;

 implantação do Sistema de Abastecimento de Água em Guimarânia, com investimentos de no valor de R$0,8 milhão; e

 crescimento vegetativo de redes de distribuição e ligações prediais de água em todo o Estado.

12.2. Sistemas de Esgotamento Sanitário

 continuação das ampliações do Sistema Integrado de Esgotamento Sanitário de Coronel Fabriciano e Timóteo, do Sistema de Esgotamento Sanitário de Ribeirão das Neves, e da Estação de Tratamento de Esgoto Vieira (Montes Claros). Foram investidos nestes empreendimentos, conjuntamente, R$57,8 milhões em 2016;  continuação das obras de complementação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Caratinga, com

investimentos de R$11,3 milhões no ano;

 continuação das obras de expansão e melhorias do Sistema de Esgotamento Sanitário e da Estação de Tratamento de Esgoto Ventura Luiz (Conselheiro Lafaiete), com investimentos de R$9,6 milhões no exercício;

(22)

22  continuação das obras de ampliação e melhorias no Sistema de Esgotamento Sanitário de Belo Horizonte e

Contagem, voltadas à despoluição da Bacia da Pampulha, com investimentos de R$6,8 milhões no ano;  continuação da implantação de rede coletora e interceptor de esgoto em Pedro Leopoldo, tendo sido investidos

R$6,2 milhões em 2016;

 continuação da implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Tiradentes, com investimentos de R$1,6 milhão; e

 crescimento vegetativo de redes coletoras e ligações prediais de esgoto em todo o Estado.

12.3. Investimentos Realizados na COPANOR

Na COPANOR foram investidos R$33,4 milhões em 2016, sendo R$16,8 milhões em sistemas de esgotamento sanitário e R$16,6 milhões em sistemas de abastecimento de água.

12.4. Investimentos Previstos para 2017

O valor previsto para 2017 é de R$690 milhões, sendo R$650 milhões na COPASA MG e R$40 milhões na COPANOR, conforme destacado na Seção 1.2 - Plano Plurianual de Negócios.

13. Endividamento

A dívida bruta passou de R$3,69 bilhões, em dezembro de 2015, para R$3,52 bilhões ao final de 2016. A dívida líquida foi reduzida em R$236 milhões, passando de R$3,14 bilhões em 2015 para R$2,90 bilhões em 2016. Esse montante da dívida líquida é o menor registrado desde o encerramento do exercício de 2013, resultado do rigor imprimido à gestão de caixa e da busca do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia.

O índice de alavancagem, medido pela relação “Dívida Líquida/EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses”, reduziu de 3,6x, em 2015 para 2,1x em 2016, refletindo a redução da dívida líquida e a melhoria no EBITDA ajustado, sendo também o menor índice observado nos últimos três anos.

O gráfico a seguir mostra a dívida bruta, a dívida líquida, a proporção de dívidas de curto e longo prazo, bem como o indicador Dívida Líquida/EBITDA Ajustado da Companhia nos períodos comparativos.

(23)

23 A dívida em moeda estrangeira representava 8,7% da dívida bruta em 31 de dezembro de 2016. Para a operação com o banco KfW, cujo saldo devedor era de €65,4 milhões (equivalente a R$224,8 milhões), não há mecanismo de hedge contratado. A dívida com o Bank of New York (BNY), cujo saldo devedor era de US$25,3 milhões (equivalente a R$82,5 milhões) no encerramento do exercício, está garantida por títulos da dívida externa brasileira, no montante de US$21,0 milhões (equivalente a R$68,5 milhões), caucionados no Banco do Brasil, corrigidos pela média dos preços dos bônus de Cupom Zero do Tesouro dos Estados Unidos da América.

O cupom médio de todos os empréstimos e financiamentos, em 31 de dezembro de 2016, era de 9,4% a.a. O gráfico a seguir mostra a evolução do cupom médio e a representatividade da dívida por indexador contratual, em 2016, 2015 e 2014.

As linhas de financiamentos indexadas apresentam seus respectivos saldos devedores atrelados aos seguintes índices:

 Recursos FGTS/Caixa Econômica Federal (Caixa) 5ª Emissão de Debêntures: TR;

 BNDES 2ª Série da 4ª e 8ª Emissões de Debêntures; 2ª Séries das 6ª, 7ª e 9ª Emissões de Debêntures de Mercado: IPCA;

 1ª Séries das 6ª, 7ª e 9ª Emissões de Debêntures de Mercado e Série Única da 10ª Emissão de Debêntures de Mercado: CDI;

 Bank of New York (BNY): dólar americano; e  Banco KfW: euro.

(24)

24 O quadro a seguir mostra as linhas de financiamento, taxas e o saldo devedor em dezembro de 2016:

Endividamento – Linhas de financiamento Início do contrato Taxa fixa (anual) Taxa variável (anual) Término contrato Saldo devedor (R$ milhões) % Em moeda nacional: Recursos FGTS (1) (2) 7,75% TR 16/02/2038 537,2 15,3% FINAME 28/03/2011 3,86% - 15/01/2025 106,0 3,0% BNDES empréstimo 15/01/2008 9,06% TJLP 15/05/2025 447,8 12,7% BNDES/Debêntures 3ª emissão 06/12/2007 2,30% TJLP 16/12/2019 145,6 4,1% BNDES/Debêntures 4ª emissão 1ª série 15/07/2010 1,55% TJLP 15/07/2022 140,7 4,0% 2ª série 15/07/2010 9,05% IPCA 15/08/2022 234,2 6,6% 3ª série 15/07/2010 1,55% TJLP 15/07/2022 186,3 5,3% Caixa/Debêntures 5ª emissão 20/09/2011 9,00% TR 01/09/2031 259,5 7,4%

Debêntures de Mercado - 6ª emissão

1ª série 15/02/2012 0,94% 100% do CDI 15/02/2017 29,0 0,8%

2ª série 15/02/2012 6,02% IPCA 15/02/2019 146,4 4,2%

Debêntures de Mercado - 7ª emissão

1ª série 15/04/2014 - 108,5% do CDI 15/04/2019 133,6 3,8%

2ª série 15/04/2014 7,39% IPCA 15/04/2021 154,1 4,4%

BNDES/Debêntures 8ª emissão

1ª série 15/06/2015 1,87% TJLP 15/06/2028 66,9 1,9%

2ª série 15/06/2015 8,18% IPCA 15/06/2028 30,1 0,9%

Debêntures de mercado - 9ª emissão

1ª série 15/08/2015 - 118,9% do CDI 15/08/2020 338,0 9,6%

2ª série 15/08/2015 8,68% IPCA 15/08/2021 20,0 0,6%

Debêntures de mercado - 10ª emissão 15/09/2016 - 124,2% do CDI 15/09/2020 146,5 4,2%

IBM 25/05/2016 5,15% CDI 26/12/2019 1,1 0,0%

Outras obrigações:

Libertas (previdência complementar) 08/01/2001 6,00% INPC 08/11/2021 91,6 2,6%

Em moeda estrangeira:

Bank of New York (BNY) (3) (4) 4,27% Dólar 10/04/2024 82,5 2,3%

KfW 29/11/2011 2,07% Euro 20/12/2023 224,8 6,4%

Total dívida curto + longo prazo 3.522,0 100,0%

Caixa e equivalentes de caixa 621,7

Dívida líquida 2.900,4

(1) Recursos FGTS: Caixa, Bradesco, Itaú e Unibanco;

(2) Diversas datas, sendo que 98% do saldo devedor atual foi contratado até dez/2014, e o restante, correspondente a 2% do saldo devedor, foi contratado a partir de jan/2015;

(3) Taxa média (LIBOR+Spread) de diversos bônus;

(4) Refere-se ao contrato de confissão e consolidação de dívidas celebrado junto à União em 05/08/1998, decorrente de compromissos em moeda estrangeira com credores externos anteriormente contratados.

(25)

25

14. Desempenho no 4T16

A seguir síntese do desempenho da Companhia no 4T16 comparativamente ao 4T15 e 4T14: 14.1. Receita Líquida Especificação (R$ mil) 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14

Receita líquida - água 616.112 565.274 9,0% 511.700 10,5% Receita líquida - esgoto 332.393 298.689 11,3% 271.996 9,8%

Total 948.505 863.963 9,8% 783.696 10,2%

A elevação de 9,8% na receita líquida de água e esgoto, comparando-se o 4T16 com o 4T15, reflete o reajuste médio de 13,9% aplicado nas tarifas a partir de maio de 2016, e o crescimento no número de economias de água (1,8%) e esgoto (2,9%). O volume medido de água e esgoto por economia apresentou queda de 2,3%, no período comparativo. 14.2. Custos e Despesas Especificação (R$ mil) 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14 Pessoal 293.929 288.251 2,0% 283.582 1,6% Despesa extraordinária não recorrente – PDVI (1) - 162.615 - - -

Energia elétrica 101.672 108.168 -6,0% 69.727 55,1% Serviços de terceiros 99.648 89.345 11,5% 95.718 -6,7%

PPP do Rio Manso (2) 1.492 - - - -

Material 34.608 30.138 14,8% 34.478 -12,6% Custos operacionais diversos 11.920 11.422 4,4% 20.043 -43,0% Repasse tarifário a municípios 19.407 17.465 11,1% 18.738 -6,8% Provisão para créditos de liquidação duvidosa 40.448 36.506 10,8% 24.362 49,8% Créditos tributários (31.597) (31.628) -0,1% (27.870) 13,5%

Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas e

administrativas (sem dep./amort.) 571.527 712.282 -19,8% 518.778 37,3%

Depreciações e amortizações 155.588 140.940 10,4% 130.207 8,2%

Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas +

administrativas 727.115 853.222 -14,8% 648.985 31,5%

(1) Programa de Desligamento Voluntário Incentivado.

(2) Ajuste de despesas financeiras no 4T16, no valor de R$24,4 milhões, referente a reajuste contratual.

Os custos dos serviços vendidos e despesas com vendas e administrativas, comparando-se o 4T16 com o 4T15, apresentaram queda de 14,8%. Ao desconsiderar as despesas com o PDVI do 4T15, por serem extraordinárias e não recorrentes, houve elevação de 5,3% no 4T16 nos custos e despesas, comparativamente ao 4T15. As razões para essa variação são praticamente as mesmas elencadas nos comentários sobre o desempenho anual, na Seção 7 – Custos e despesas.

(26)

26 14.3. Outras Receitas (Despesas) Operacionais e Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido no 4T16 ficou em linha com o observado no 4T15, conforme observado abaixo:

Especificação (R$ mil) 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14

Outras receitas operacionais 87.922 80.184 9,7% 33.249 - Outras despesas operacionais (60.248) (88.986) -32,3% (79.789) 11,5%

Outras receitas (despesas) operacionais 27.674 (8.802) - (46.540) -81,1%

Receitas financeiras 52.648 32.992 59,6% 18.054 82,7% Despesas financeiras (103.773) (83.441) 24,4% (68.686) 21,5%

Resultado financeiro (51.125) (50.449) 1,3% (50.632) -0,4%

As despesas financeiras passaram de R$83,4 milhões no 4T15 para R$103,8 milhões no 4T16. Essa elevação reflete o reconhecimento contábil das correções monetárias contratuais da PPP do Rio Manso, no montante total de R$24,4 milhões, sendo R$11,0 milhões referentes ao reajuste contratual das despesas de manutenção de sistemas (OPEX); e R$13,4 milhões decorrentes da correção do valor do passivo constituído em função dos investimentos realizados (CAPEX).

14.4. Lucro (Prejuízo) Líquido, EBITDA e EBITDA Ajustado

A Companhia registrou lucro líquido de R$131,8 milhões no 4T16, contra um prejuízo de R$40,8 milhões no 4T15, refletindo o comportamento das contas anteriormente mencionadas. O EBITDA ajustado do 4T16 alcançou R$395,1 milhões. Esse valor foi 29,3% maior que o EBITDA ajustado do 4T15, calculado com a adição das despesas não recorrentes do PDVI (Programa de Desligamento Voluntário Incentivado). A margem EBITDA ajustado foi de 37,8%, contra 32,1% no 4T15, conforme quadro a seguir:

Especificação (R$ mil) 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14

Lucro (prejuízo) líquido do período 131.752 (40.767) - 21.545 -

(+) Tributos sobre o lucro 57.705 (7.445) - 16.278 - (+) Resultado financeiro 51.125 50.448 1,3% 50.632 -0,4% (+) Depreciações e amortizações 155.588 140.940 10,4% 130.207 8,2% (+) Subsidiárias (1) (1.084) (276) - 963 -128,7%

(=) EBITDA 395.086 142.900 - 219.622 -34,9%

(-) Resultado de construção - - - 3.662 - (+) Despesa não recorrente - PDVI - 162.615 - - -

(=) EBITDA ajustado 395.086 305.515 29,3% 215.960 41,5%

Margem EBITDA 37,8% 32,1% 20,6%

Margem EBITDA ajustado 37,8% 32,1% 26,2%

(27)

27

15. Demonstrativo de Resultado Anual

CONTROLADORA (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014

RECEITA OPERACIONAL DE SERVIÇOS

Serviços de água 2.368.144 2.062.497 14,8% 2.053.194 0,5% Serviços de esgoto 1.275.474 1.081.684 17,9% 1.078.960 0,3% Receitas de construção 364.668 666.532 -45,3% 978.301 -31,9%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DE

SERVIÇOS 4.008.286 3.810.713 5,2% 4.110.456 -7,3%

Custos dos serviços vendidos (2.096.291) (2.011.576) 4,2% (1.742.054) 15,5% Custos de construção (364.668) (661.804) -44,9% (961.705) -31,2%

CUSTOS DOS SERVIÇOS VENDIDOS (2.460.959) (2.673.380) -7,9% (2.703.759) -1,1%

RESULTADO BRUTO 1.547.327 1.137.333 36,0% 1.406.698 -19,1%

Despesas com vendas (344.610) (315.971) 9,1% (263.311) 20,0% Despesas gerais e administrativas (347.464) (521.034) -33,3% (445.290) 17,0% Outras receitas operacionais 190.283 205.191 -7,3% 110.347 86,0% Outras despesas operacionais (212.459) (190.492) 11,5% (159.749) 19,2% Participação dos empregados nos lucros (27.173) - - (19.818) - Resultado da equivalência patrimonial (4.667) (901) - (9.425) -

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS (746.090) (823.207) -9,4% (787.245) 4,6%

RESULTADO ANTES DO RESULTADO

FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS 801.237 314.126 - 619.453 -49,3%

Receitas financeiras 202.250 121.555 66,4% 77.674 56,5% Despesas financeiras (403.455) (464.625) -13,2% (264.485) 75,7%

RESULTADO FINANCEIRO (201.205) (343.070) -41,4% (186.811) 83,6%

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O

LUCRO 600.032 (28.944) - 432.642 -

Provisão para imposto de renda (120.449) 12.858 - (82.471) - Provisão para contribuição social sobre o lucro líquido (45.422) 4.494 - (32.028) -

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 434.161 (11.592) - 318.142 -

Quantidade média ponderada de ações ordinárias -

milhares 122.069 119.327 2,3% 119.327 0,0%

(28)

28

16. Demonstrativo de Resultado Trimestral

CONTROLADORA (R$ mil) 4T16 4T15 4T16 X 4T15 4T14 4T15 X 4T14

RECEITA OPERACIONAL DE SERVIÇOS

Serviços de água 616.112 565.274 9,0% 511.700 10,5% Serviços de esgoto 332.392 298.689 11,3% 271.996 9,8% Receitas de construção 48.858 134.372 -63,6% 241.644 -44,4%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DE

SERVIÇOS 997.362 998.336 -0,1% 1.025.340 -2,6%

Custos dos serviços vendidos (529.242) (571.464) -7,4% (459.325) 24,4% Custos de construção (48.858) (134.372) -63,6% (237.981) -43,5%

CUSTOS DOS SERVIÇOS VENDIDOS (578.100) (705.837) -18,1% (697.306) 1,2%

RESULTADO BRUTO 419.262 292.499 43,3% 328.034 -10,8%

Despesas com vendas (86.337) (83.224) 3,7% (68.700) 21,1% Despesas gerais e administrativas (111.536) (198.533) -43,8% (120.958) 64,1% Outras receitas operacionais 87.922 80.184 9,7% 33.249 - Outras despesas operacionais (60.248) (88.987) -32,3% (79.788) 11,5% Participação dos empregados nos lucros (8.266) 1.565 - (2.793) - Resultado da equivalência patrimonial (215) (1.267) -83,0% (588) -

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS (178.680) (290.262) -38,4% (239.579) 21,2%

RESULTADO ANTES DO RESULTADO

FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS 240.582 2.237 - 88.456 -97,5%

Receitas financeiras 52.648 32.992 59,6% 18.053 82,8% Despesas financeiras (103.773) (83.440) 24,4% (68.685) 21,5%

RESULTADO FINANCEIRO (51.125) (50.448) 1,3% (50.632) -0,4%

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE

O LUCRO 189.457 (48.212) - 37.823 -

Provisão para imposto de renda (41.606) 5.409 - (11.299) - Provisão para contribuição social sobre o lucro

líquido (16.099) 2.035 - (4.979) -

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 131.752 (40.767) - 21.545 -

Quantidade média ponderada de ações ordinárias -

milhares 126.394 119.327 5,9% 119.327 0,0%

(29)

29

17. Balanço Patrimonial – Ativo

CONTROLADORA (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 621.673 557.085 11,6% 329.068 69,3% Clientes 921.035 753.805 22,2% 686.085 9,9% Estoques 39.774 46.038 -13,6% 41.251 11,6% Impostos a recuperar 25.311 39.674 -36,2% 19.829 - Convênio de cooperação técnica 34.462 41.736 -17,4% 37.394 11,6% Bancos e aplicações de convênios 37.214 27.442 35,6% 24.493 12,0% Créditos diversos 17.030 14.194 20,0% 31.789 -55,3%

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 1.696.499 1.479.974 14,6% 1.169.909 26,5%

NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Clientes 139.595 178.807 -21,9% 197.511 -9,5% Caução em garantia de financiamentos 169.711 201.704 -15,9% 137.208 47,0% Aplicação financeira vinculada 75.395 65.609 14,9% 81.774 -19,8% Ativos disponíveis para venda 59.564 41.084 45,0% 40.748 0,8% Créditos com controladas - 23.568 - 16.432 43,4% Imposto de renda e contribuição social diferidos 155.219 154.248 0,6% 134.585 14,6% Ativos financeiros 604.538 574.673 5,2% 558.964 2,8% Créditos diversos 46.811 52.483 -10,8% 49.333 6,4% 1.250.833 1.292.176 -3,2% 1.216.555 6,2% PERMANENTE Investimentos 34.290 18.068 89,8% 13.838 30,6% Intangível 7.820.570 7.982.931 -2,0% 7.558.877 5,6% Imobilizado 137.922 165.019 -16,4% 195.462 -15,6% 7.992.782 8.166.018 -2,1% 7.768.177 5,1%

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.243.615 9.458.194 -2,3% 8.984.732 5,3%

(30)

30

18. Balanço Patrimonial – Passivo

CONTROLADORA (R$ mil) 2016 2015 2016 X 2015 2014 2015 X 2014 CIRCULANTE Empreiteiros e fornecedores 118.109 146.952 -19,6% 114.433 28,4% Impostos, taxas e contribuições 57.771 56.220 2,8% 50.289 11,8% Empréstimos e financiamentos 146.441 188.634 -22,4% 326.153 -42,2% Debêntures 365.469 300.777 21,5% 281.779 6,7% Parceria público privada 108.581 - - - - Participação dos empregados nos lucros 18.335 9.796 87,2% 19.868 -50,7% Provisão para férias e 13º salário 99.837 102.606 -2,7% 98.436 4,2% Parcelamento de impostos 64.429 56.465 14,1% 47.403 19,1% Obrigações de benefícios de aposentadoria 33.127 31.424 5,4% 28.730 9,4% Juros sobre o capital próprio 65.406 7.590 - 2.516 - Energia elétrica 31.285 12.200 - 6.930 76,0% Obrigações diversas 15.507 165.822 -90,6% 29.444 -

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 1.124.297 1.078.486 4,2% 1.005.981 7,2%

NÃO CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Empréstimos e financiamentos 1.252.992 1.338.238 -6,4% 1.263.636 5,9% Debêntures 1.665.533 1.762.265 -5,5% 1.563.261 12,7% Parceria público privada 441.563 643.795 -31,4% 279.885 - Provisão para processos em litígios 185.339 96.846 91,4% 113.758 -14,9% Parcelamento de impostos 139.595 178.807 -21,9% 197.511 -9,5% Obrigações de benefícios de aposentadoria 110.300 104.895 5,2% 121.582 -13,7% Provisão para perdas em investimentos - 18.302 - 13.171 39,0% Obrigações diversas 80.808 69.684 3,1% 59.292 17,5%

TOTAL DO PASSIVO NÃO

CIRCULANTE 3.876.130 4.212.832 -8,0% 3.612.096 16,6%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social realizado 3.402.385 2.773.985 22,7% 2.773.985 0,0% Ações em tesouraria (8.576) (8.576) 0,0% (8.576) 0,0% Reservas de lucro 2.528.663 2.710.880 -6,7% 2.726.965 -0,6% Ajustes de avaliações patrimoniais 17.215 42.161 -59,2% 44.190 -4,6%

Lucros acumulados - - - - -

Recursos para aumento de capital - 128.400 - - -

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.939.687 5.646.850 5,2% 5.536.564 2,0%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO

Referências

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