Eloisa Maria Wistuba
1.
Marcos legais no município
2.
Resoluções Conselho Nacional do Meio Ambiente
3.
Classificação dos resíduos de construção civil
4.
Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil do município: pequeno e grande
gerador
5.
Instrumentos de monitoramento e fiscalização no
gerenciamento de RCC
6.
Por que gerenciar os seus resíduos da construção e
demolição
Lei Municipal
9833/1991
Estabelece a Política Ambiental do município.
Lei Municipal7972/1992
Trata sobre transporte - Estabelece as penalidades para
descumprimento do DM 1120/1997.
Decreto Municipal
1120/1997
Estabelece diretrizes para transporte de resíduos.
Lei Municipal9380/1998
Estabelece diretrizes para transporte de resíduos.
Decreto Municipal1068/2004
Estabelece o Plano Integrado de Gerenciamento de RCC
definindo as responsabilidades para toda cadeia do setor.
Decreto Municipal 983/2004
Dispõe sobre a coleta, transporte, tratamento e destinação
de resíduos no Município de Curitiba.
Lei Municipal
Lei Municipal 11.682/2006
Estabelece o Programa Integrado de Gerenciamento de
RCC no Município de Curitiba.
Decreto Municipal 852/2007
Estabelece a utilização de Agregados reciclados nas obras
públicas de pavimentação.
Portaria Municipal
07/2008
Institui o Relatório de Gerenciamento de RCC.
Decreto Municipal609/2008
Estabelece o Modelo do Manifesto de Transporte de
Resíduos – MTR.
Decreto Municipal
816/2010
Altera o DM 1120/1997.
Decreto Municipal1819/2011
Trata sobre o sistema de licenciamento ambiental em
Curitiba.
Lei Municipal 14172/2012
Proíbe o uso de materiais que contenham amianto e dispõe
sobre a destinação final desses resíduos.
Resolução CONAMA
307/2002
Gerenciamento de RCC
Resolução CONAMA
348/2004
Classifica materiais que contenham amianto
como resíduo perigoso
Resolução CONAMA
431/2011
Reclassifica o gesso como Classe B
Lei Federal
12.305/2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e reforça diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos, como os da construção civil
Resolução CONAMA
NÃO GERAÇÃO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM DISPOSIÇÃO ADEQUADA DOS REJEITOS
CLASSE A - São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados,
tais como: solos provenientes de terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas e placas de revestimento), argamassa e concreto; de
processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obra
CLASSE B- São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras, GESSO e outros
CLASSE C São resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/ recuperação. Ex: lã de vidro, lã de rocha
CLASSE D - São os resíduos perigosos, oriundos do processo de construção
(tintas, solventes, óleos, TELHAS CONTENDO AMIANTO e outros) ou aqueles contaminados, oriundos de demolições, reformas e reparos (clínicas
Plano Integrado de Gerenciamento de RCC
do Município
Programa (Plano) Municipal
de Gerenciamento de RCC
Projeto (Plano) de
Gerenciamento de RCC
Pequeno Gerador
Grande Gerador
Responsável em gerenciar seus resíduos. Cabe ao município
fornecer alternativas para a destinação final.
Responsável em gerenciar seus resíduos e dar destinação final
Geração de até 500 litros ou 0,5 m³ de
RCC, das Classes A e C,
a cada 2 meses.
Geração até 2.500 litros ou 2,5 m³ de
RCC, das Classes A e C,
a cada 2 meses.
Deverão segregar os resíduos por classe e
dispor para coleta pública por meio de
solicitação via Central 156.
A destinação destes resíduos é de
responsabilidade do município.
Deverão segregar os resíduos por
classe e poderão encaminhá-los para
as Estações de Sustentabilidade Tipo II
ou contratar a destinação.
-Resíduos recicláveis similares aos domiciliares devem ser segregados e dispostos
para coleta pública do “Lixo que não Lixo“, no limite de 600l/semana.
- Resíduos de tintas devem ser segregados e encaminhados para a coleta de resíduo
tóxico nos terminais (limite 2 latas de tinta).
TIPO I
• Recicláveis: papel/papelão, plástico,
metal, vidro
TIPO II
• Classe A: concreto, argamassa, tijolos, telhas cerâmicas, lajotas, azulejos
• Classe C: lã de vidro, saco de cimento pós consumo
• Recicláveis: papel, plástico, metal e vidro
NÃO PODEM SER ENTREGUES NA ESTAÇÕES DE SUSTENTABILIDADE :
Obras acima de 70m² e abaixo de 600m²
Preenchimento de Formulário Simplificado
Os geradores deverão gerenciar seus resíduos,
segregando-os minimamente por classe de resíduos
Os geradores são responsáveis em destinar os seus resíduos
em áreas ambientalmente adequadas e licenciadas.
Obras acima 600m²
Elaboração do Plano de Gerenciamento de RCC
Empreendimentos sem análise de
Relatório Ambiental Prévio -RAP
Empreendimentos que sua viabilidade é
avaliada por meio de Relatório
Ambiental Prévio
Modelo Simplificado
Termo de Referência Completo
Os geradores são responsáveis em gerenciar e destinar os seus resíduos em
áreas ambientalmente adequadas e licenciadas.
Cadastramento
e
Licenciamento
Ambiental das
empresas de
transporte de
resíduos da
construção civil
Licenciamento
Ambiental das
áreas/empresas
de destinação
de resíduos da
construção civil
Plano de
Gerenciamento
de Resíduos da
Construção
Civil PGRCC
Relatório de
Gerenciamento
de Resíduos da
Construção
Civil – RGRCC
Fiscalização
- As empresas que operam em Curitiba devem ter o CADASTRO de empresas de transporte de RCC junto à SMMA
- As empresas instaladas em Curitiba devem possuir a Licença Ambiental emitida pela SMMA, e as de outros Municípios devem possuir Licença emitida pelo IAP
- As empresas devem fornecer MTRs de acordo com o Decreto Municipal nº 609/2008
- O MTR é um comprovante de transporte dos resíduos, ele não tem valor de certificação de destinação final dos resíduos
- Áreas de beneficiamento de RCC, o licenciamento ambiental deve ser obtido por meio de Relatório Ambiental Prévio
- Áreas de triagem e transbordo de resíduos devem obter a Licença Ambiental por meio de licenciamento completo (LP, LI e LO)
- Os resíduos de RCC devem ser encaminhados para destinação, minimamente segregados nas classes de resíduos.
- A destinação de RCC devem atender às determinações da Resolução nº 307/2002 e suas alterações
- Resíduos que não se enquadram na classificação de RCC deverão ser destinados de acordo com a NBR 10.004 (resíduos orgânicos, vegetais, de saúde, lâmpadas, pilhas e baterias)
- Deve ser protocolado na SMMA no momento da solicitação do alvará de construção
- Junto ao PGRCC, deve ser anexada a Anotação de Responsabilidade Técnica
- Apresenta a estimativa de volumes de resíduos gerados
- Apresenta o planejamento das etapas de gerenciamento e previsão das áreas e das tecnologias utilizadas para destinação
- A emissão do alvará de construção é independente da aprovação do PGRCC
Deve ser protocolado na SMMA ao término da obra.
Relatório preenchido e assinado pelo empreendedor e responsável técnico
ART pela Elaboração do Relatório de Gerenciamento de RCC
Cópia do alvará de construção com dados estatísticos
Cópia do alvará de demolição (se couber)
Cópias das Licenças Ambientais das transportadoras e áreas de destinação
Cópia dos Manifestos de Transporte de Resíduos
Protocolização do PGRCC na SMMA Apresentação do PROTOCOLO de PGRCC para SMU EMISSÃO do Alvará de Construção pela SMU
Execução da obra com devido gerenciamento do RCC e arquivamento dos documentos referentes à destinação
final dos resíduos
Término da obra Protocolização do RELATÓRIO na SMMA Análise e APROVAÇÃO do Relatório Apresentação do PARECER TÉCNICO de APROVAÇÃO do Relatório na SMU EMISSÃO do CVC pela SMU
- Fiscalização de Monitoramento Ambiental
- Fiscalização junto ao licenciamento ambiental
- Fiscalização via denúncias
- As ações de fiscalização podem resultar em notificações, autos de infração e autos de embargo parcial ou total.
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS DE MATERIAIS REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS NA PRÓPRIA OBRA REDUÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO E AUMENTO DE EFICIÊNCIA E COMPETITIVIDADE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E DE SEGURANÇA DO TRABALHADOR MELHORIA NA SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS REDUÇÃO DOS CUSTOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS MELHORA DA IMAGEM DA EMPRESA JUNTO A CONSUMIDORES, FORNECEDORES E PODER PÚBLICO