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Contabilidade e Legislação Tributária Aula 7. Prof. Gustavo Gonçalves Vettori IMUNIDADES

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(1)

Contabilidade e Legislação Tributária

Aula 7

Prof. Gustavo Gonçalves Vettori

(2)

1. INTRODUÇÃO

Noções Iniciais

Do latim immunitas : privilégio de não pagar tributos

Ideia de proteção, de não sujeição ao munus público

• Tratamento diferenciado de alguns membros da coletividade

Limitação constitucional à competência tributária.

Via de regra, as imunidades são expressas no texto

da CF

(3)

Imunidade a Impostos

Imunidades, via de regra, referem-se à espécie

tributária dos impostos

Exceções

•Art. 195, § 7°, CF/88 (contribuições sociais):

imunidade

para

entidades

beneficentes

de

assistência social

Fundamentação

Princípio da igualdade:

•Se a CF/88 impede a cobrança de impostos sobre uma

pessoa / situação, deve haver algum fundamento para

tal discriminação

Necessidade de encontrar um fundamento constitucional

Falta de capacidade contributiva

Existência de valores essenciais relacionados a liberdades e garantias fundamentais

(4)

Imunidades e Fiscalização

Imunidade não impede a autoridade fiscal de examinar a

correção do procedimento adotado pela entidade imune

Constatado desvio de finalidade, a autoridade deve

constituir o crédito tributário e tomar as demais medidas

legais cabíveis

 Cf. RE 259.976 (2010); RE 233.843 (2009)

•Em sentido contrário (desobrigação de manutenção dos

livros fiscais para entidades imunes): RE 250844, de 2012

Classificação das Imunidades

Subjetivas

Alcançam pessoas

Características específicas da pessoa beneficiada

Objetivas

Em função de determinados fatos, bens ou situações

Mistas

(5)

Imunidades do

Art. 150, VI, da CF

5 categorias de imunidades tributárias objetivas e subjetivas

Referem-se expressamente aos impostos

•Essas situações e pessoas imunes são submetidas à

incidência das demais espécies tributárias

 Ex: taxas (cf. RE 364202; AI 458.856-AgR), contribuições sociais (cf. RE 211.388-ED; RE 378.144-AgR) e contribuições especiais (cf. RE 129.930).

(6)

Considerações Gerais

•Art. 150, VI, alínea “a”: União, Estados, DF e Municípios não podem instituir impostos sobre o “patrimônio,renda e serviço uns dos outros”

•Inspirada nos EUA

•McCulloch v. Maryland (1819)

•Imuniza a União dos tributos estaduais

•Justice John Marshal: "the power to tax involves the power to destroy”

•States "have no power, by taxation or otherwise, to retard, impede, burden or in any manner control the operations of the constitutional laws enacted by Congress”

•Presente no Brasil desde a Constituição de 1889 •Imunidade subjetiva

•Abrangência:

•Estende-se a todos os impostos, qualquer que seja o FG •Atinge todas as pessoas jurídicas de Direito Público

Impostos Alcançados

CF usa a expressão “patrimônio, renda e serviços”

Essa expressão deve ser tomada em sentido amplo

 O constituinte procurou atingir a totalidade das situações econômicas passíveis de tributação

 Todos os impostos estão abrangidos

•STF já reconheceu que a imunidade recíproca abrange as

operações financeiras tributáveis pelo IOF (cf. RE 213059; e RE

197940)

(7)

Fundamentação

Ausência de capacidade contributiva das pessoas jurídicas

de Direito Público

Produto da arrecadação é voltado aos gastos coletivos

Independência das pessoas jurídicas de Direito Público

Não há hierarquia ou subordinação Preservação do princípio federativo

Isonomia e autonomia dos entes da Federação

Extensão à Administração Indireta

Autarquias e fundações

•Exploração de atividades essenciais: há imunidade (Art.

150, § 2º)

Regime jurídico de direito público

§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias

e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,

no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,

vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas

decorrentes

(8)

Extensão à Administração Indireta

• Exploração de atividades econômicas: não há imunidade (Art. 150, § 3º, CF/88)

 Regime jurídico próprio de direito privado  Atuação no domínio econômico (Art. 173, CF/88)

 § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

Limites

• § 3º do art. 150, VI – não atinge o patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas:

 Regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados;

 Em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário

(9)

Empresas Públicas e Soc. de Economia Mista

Princípios da Ordem Econômica (art. 173, CF)

Visão finalística da imunidade recíproca

Caracterização econômica da atividade (lucrativa ou não) Risco à concorrência e à livre iniciativa (170, IV, CF) Risco ao pacto federativo

RE 253.472; RE 458.164-AgR; RE 253.394; e RE 285.716-AgR

Empresa Brasileira

de Correios e Telégrafos

Serviço público obrigatório e exclusivo do Estado

STF afirmou a proteção pela imunidade recíproca:

•Cf. RE 230.072; RE 407.099; RE 443.648-AgR

(10)

CODESP

•Companhia Docas do Estado de SP

•STF afastou a possibilidade de incidência do IPTU sobre um bem da União utilizado pela CODESP em delegação de serviço público

 Sociedade de economia mista que não opera com o intuito preponderantemente da obtenção de lucro

 RE 253472

Petrobras

Sociedade de economia mista destinada à exploração

econômica em benefício de seus acionistas

Não se aplica a imunidade recíproca nesse caso

•Cf. RE 285.716-AgR

Salvaguarda não se presta a proteger aumento patrimonial dissociado de interesse público primário

•Petrobrás visa à distribuição de lucros e tem capacidade contributiva

(11)

3. IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE

QUALQUER CULTO

(12)

Noções Gerais

Art. 150,VI, alínea “b” da CF/88

Proteção da liberdade religiosa

Ausência de capacidade contributiva

Atividade Religiosa

“Templos de qualquer culto”

Brasil: Estado laico

Templos: entidades com religião, dogmas e credos

Religião ≠ ideologia de vida

 Lojas maçônicas não seriam imunes (cf. RE 562.351)  Problema da cientologia nos EUA

(13)

Conceito de “Templo”

Edifício destinado ao culto religioso

Não precisa ser um bem imóvel

 E.g.:

Embarcação movida por missionários

•Imóvel de terceiro locado para culto?

•Imunidade abrange a instituição religiosa?

Prédio + Atividade que ali se desenvolve

Limites

•§ 4º do art. 150, VI : somente patrimônio, renda e serviços relacionados com atividades da entidade

•Atividades essenciais do templo

Aquelas que não podem ser exercidas, com igual proveito, por terceiros Ex.: prática do culto, formação de sacerdotes, assistência espiritual aos crentes

•Vetor da Livre Concorrência •Atuação no Domínio Econômico

•Imóveis usado para residência de monges •Imóveis alugados a terceiros

(14)

Cemitérios

Local de culto religioso?

STF já reconheceu essa possibilidade (RE 578.562; RE 325.822) Cemitérios mantidos por igreja

Objetivo de lucro?

Há imunidade? Quais impostos?

Comparar com situação: igreja aluga imóvel de terceiro, para servir de local de culto

4. IMUNIDADE DOS PARTIDOS POLÍTICOS, DAS

ENTIDADES SINDICAIS DE TRABALHADORES E

(15)

Noções Gerais

Art. 150, VI, alínea “c”

•“patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei”

Fundamentação genérica:

Valores essenciais prestigiados pelo constituinte

Ausência de capacidade contributiva

Partidos Políticos

Fundamentação:

Reflexos do princípio democrático (art. 1º)

Liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos (art. 17)

(16)

Entidades Sindicais

Fundamentação:

Reflexos do princípio democrático (art. 1º)

Liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de associações sindicais (art. 8º)

Entidades Assistenciais e de

Educação sem Fins Lucrativos

Fundamentação:

Entidades privadas com atuação no setor público (arts. 197 e 209)

Desempenham funções essenciais do Estado

Ausência de capacidade contributiva

Tributação implicaria o desvio de recursos dessas áreas para outras finalidades estatais

(17)

“Sem Fins Lucrativos”

Aplicação do superávit financeiro nas próprias

atividades da entidade

Não distribuição dos resultados

Possibilidade de remuneração de diretores?

•CF, art. 150, VI, “c”: entidades imunes ali previstas devem atender os

“requisitos da lei”

Trata-se, necessariamente, de lei complementar (art. 146, II)

•Art. 14, CTN: vincula a imunidade dos partidos políticos, sindicatos e instituições de educação e de assistência social à observância do seguinte:

Vedação à distribuição do patrimônio e renda, a qualquer título

Recursos empregados integralmente no Brasil, para a manutenção dos objetivos da entidade imune

manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão

Lei ordinária traz outros requisitos: constitucionais?

(18)

Aplicação de Resultados

no Mercado Financeiro

•Não é vedada, desde que os rendimentos sejam integralmente destinados às atividades essenciais da entidade imune

 RE 232.080; RE 183.216 AgR; AI 749009 AgR/SP; e AI 769613)

•Pretender o contrário (manutenção dos recursos superavitários entesourados) atentaria contra a própria eficiência das entidades

•Art. 12 da Lei 9.532/97: inconstitucionalidade (ADIn 1.802MC/DF; e AgR no AgI nº 769613)

•Esta mesma lei veda a remuneração de diretoria para o gozo da imunidade por estas entidades. Poderia ser aceita esta vedação?

Limites

Livre Concorrência

Atuação no Domínio Econômico

Análise casuística

(19)

Imunidade a

Contribuições Sociais

“Isenção” do art. 195, § 7º, CF (trata-se, tecnicamente, de

imunidade: ADIn º 2.028-DF)

Exceção ao padrão das imunidades de impostos

Apenas para as entidades beneficentes de assistência social

 Recursos destinados à seguridade social (art. 194, CF)

Saúde Previdência Assistência social

Lei ordinária incluiu educação

“Requisitos estabelecidos em lei” (deve ser LC)

 Art. 14, CTN. Na prática, regulamentado por lei ordinária.

5. IMUNIDADE DOS LIVROS, JORNAIS,

PERIÓDICOS E DO PAPEL DESTINADO À SUA

(20)

Noções Gerais

Art. 150, VI, alínea “d”, CF/88

Imunidade objetiva: operações, e não quem as pratica

Fundamentação:

Estímulo à atividade cultural

Liberdade de manifestação do pensamento

 Direito de crítica

 Posicionamento político, religioso ou ideológico

Conteúdo

•Qualquer conteúdo deve ser protegido pela imunidade (sob pena de censura)

•Não importam a relevância para o mercado ou o decoro •Até álbuns de figurinhas podem ser imunes

(21)

Extensão

Encartes distribuídos com jornais e periódicos, com

finalidade de mera propaganda, não são imunes

 RE 325.334; RE 213.094

•Demais insumos para a confecção de livros, jornais e

periódicos (além do papel)?

 Tradicionalmente, apenas filmes e papéis fotográficos (cf. Súmula 657, STF)

 Decisão paradigmática recente (RE 202149) admitiu a extensão a “todo e qualquer insumo e ferramenta indispensáveis”

E-books & E-readers

•Suporte físico da publicação é relevante?

•No RE 330.817 (05/03/2010) o Min. Dias Toffoli entendeu que a imunidade não seria extensiva aos livros em formato eletrônico

 No mesmo sentido, decisões sobre livros em CD-ROM (RE 416.579; RE 282.387; AI nº 530.958)

•Precedentes favoráveis à imunidade dos livros eletrônicos e do aparelho voltado à sua leitura

 TRF da 4º Região (Processo 1998.04.01.090888-5) e TRF da 3ª Região (Ap. em MS 216577; e Ap. em MS 307236)

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6. IMUNIDADE DOS FONOGRAMAS E

VIDEOFONOGRAMAS BRASILEIROS

Noções Gerais

•Art. 150, VI, alínea “e”, CF/88 (EC 75/13 – “PEC da Música”)

Art. 150 (...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre:

e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)

(23)

Extensão e Finalidade

Imunidade objetiva: operações, e não

quem as pratica

Fundamentação:

Difusão da cultura musical brasileira;

Combate à contrafação (pirataria); e

“Revigoramento da indústria fonográfica nacional”

Alcance

Fonogramas e videofonogramas (cf. Definidos na Lei de Direitos

Autorais – Lei 9.610/98) musicais produzidos no Brasil, contendo:

 Obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros; e/ou  Obras em geral interpretadas por artistas brasileiros

Suportes materiais ou arquivos digitais que contenham os

fonogramas/videofonogramas

 Salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser

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Imunidade para música

• Art. 150 (...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

– VI - instituir impostos sobre:

• e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)

• IPI continua incidindo no processo industrial da mídia (exigência feita por representantes do Amazonas, para proteger privilégios da ZFM)

• Problemas: (i) dúvidas quanto à abrangência (shows? produzidos no Brasil?); (ii) fiscalização e implementação; (iii) discriminação: privilégio mais odioso do que o conferido aos livros e periódicos (isonomia, OMC)

– Show do Sergio Mendes Gravado em NY – Show da Madonna gravado em São Paulo

– Show do Sergio Mendes interpretando obras de autores estrangeiros Gravado em São Paulo – Show do Sergio Mendes com Black Eyed Peas gravado em São Paulo

– Show do Red Hot Chili Peppers, gravado em São Paulo, com percussão do Mauro Refosco

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Exportações

Imunidade de natureza técnica: adoção do princípio do

destino na tributação do consumo

Art. 149, § 2º, I: veda a incidência de contribuições sociais e CIDEs sobre receitas decorrentes de exportação.

Art. 153, § 3º, III: IPI não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior

Art. 155, § 2º, X, “a”: ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior

Art. 156, § 3º, II: LC deve excluir da incidência do ISS exportações de serviços para o exterior (cf. LC 116, art. 2º)

Outras Imunidades

• Art. 151, II (renda dos títulos de dívida de Estados e Municípios) • Art. 153, § 4º, II (ITR sobre pequenas glebas rurais)

• Art. 153, § 5º e art. 155, § 2º, “c” (ICMS sobre ouro como ativo financeiro)

• Art. 155, § 2º, “b” (ICMS em operações interestaduais de combustíveis)

• Art. 155, § 2º, “d” (ICMS sobre de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita)

• Art. 155, § 3º (impostos, além do ICMS e dos aduaneiros, sobre energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais)

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Novos Projetos de Imunidades

• Imunidade verde (PEC 1/2012): bens produzidos com insumos

provenientes de reciclagem ou de outras formas de reaproveitamento

• Medicamentos (PEC 115)

• Produção e venda de software (PEC 137/12)

• Instituições culturais e desposrtivas sem fins lucrativos (PEC 401/09)

Referências

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