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RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

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NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas

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ELATÓRIO FINAL

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STÁGIO PROFISSIONALIZANTE

Setembro 2014 – Maio 2015

Luís Afonso Cunha Fernandes

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Índice

1. Introdução………..…3

2. Actividades desenvolvidas……….………….….4

Medicina ………...……….4

Cirurgia ………...……..5

Medicina Geral e Familiar………..………6

Pediatria……….………..………...6

Ginecologia e Obstetrícia……….……….7

Saúde Mental………...8

3. Análise Crítica……..……….9

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1. Introdução

O presente relatório visa descrever e avaliar de forma sucinta as actividades desenvolvidas durante o ano lectivo 2014/2015 ao longo de 34 semanas de estágio dividido em 7 unidades parcelares: Medicina, Cirurgia, Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Saúde Mental.

O último ano de curso foi caracterizado por um acompanhamento do trabalho médico diário em várias organizações prestadoras de cuidados de saúde, desde hospitais públicos, passando por Unidades de Saúde Familiar e terminando num hospital privado. A metodologia de trabalho e ensino vivenciada em cada uma das instituições foi idiossincrática, mas cada qual acabou por permitir, em menor ou maior grau, o desenvolvimento de capacidades fundamentais para a prática clínica que se avizinha – não tivesse o 6º ano do Mestrado Integrado de Medicina (MIM) como objectivo a profissionalização dos seus alunos. Para este derradeiro período formativo elegi como objectivos pessoais o aprofundamento das competências a nível da relação médico-doente, quer em contexto de enfermaria, quer de consulta, recolha de anamnese e realização do exame objectivo. Apesar destas aptidões terem sido várias vezes abordadas ao longo do

curso, no início do presente ano lectivo sentia que não as tinha dominado por completo – o que

representava uma lacuna grave no meu percurso formativo. Adicionalmente, o contacto com casos clínicos, dos mais comuns aos mais extraordinários, e a abordagem do doente e discussão de diagnósticos diferenciais representaram para mim um desafio a cumprir. Entre o livro e o doente real vai uma grande distância, e apesar do conhecimento do primeiro ser fundamental para compreender o

segundo, nada substitui o trabalho prático enquanto formador de um médico – essa é a minha ingénua

crença.

Ao trabalho diário de estágio, associou-se o estudo para a Prova Nacional de Seriação (PNS) como ocupante do tempo disponível. Adicionalmente, exerci funções enquanto Director e Editor na revista FRONTAL durante todo o ano lectivo e participei enquanto tutor no projecto de Apoio ao Estudo da Associação Renovar a Mouraria entre Outubro e Fevereiro.

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Nas próximas secções procurarei descrever as actividades de índole prática realizadas ao longo do Estágio Profissionalizante. Excluo referência a momentos de aprendizagem teórica, com excepção daqueles que considero terem sido particularmente importantes para o cumprimento da meta de profissionalização.

2. Actividades Desenvolvidas

Medicina Interna

O primeiro estágio do ano foi realizado no Serviço 2.3 de Medicina Interna do Hospital Santo António dos Capuchos sob a tutoria do Dr. João Calado. Este foi apenas o segundo contacto (e não o terceiro, como aconteceu com os restantes colegas) com a Medicina Interna, pois realizei o quarto ano na Faculdade de Medicina do Porto, onde a Unidade Curricular de Medicina não contempla um estágio nesta especialidade. Paralelamente ao ensino formal, realizei um estágio de quatro semanas no Serviço de Medicina Interna do Hospital do Prenda, Luanda, Angola.

O período formativo em discussão foi antecipado por mim como um dos mais importantes para o processo de profissionalização, apresentando-se como uma oportunidade de cumprir os objectivos enunciados na introdução. Durante dois meses, realizei principalmente trabalho de enfermaria, e algumas horas de consulta externa e Serviço de Urgência. Durante o período de estágio, tive a meu cargo o acompanhamento de 1 a 3 doentes por dia, sendo responsável pela elaboração do diário clínico, notas de entrada e de alta e a apresentação a sua informação clinica em contexto da visita semanal do Serviço. A nível prático, pude ainda exercitar alguns procedimentos, como punção venosa e arterial e observar outros, como punção lombar, toracocentese, ou biópsia ósseas. Tive ainda a oportunidade de aprofundar as minhas capacidades a nível do exame objectivo, nomeadamente na auscultação cardíaca e pulmonar. Paralelamente à componente prática do estágio, compareci às Sessões Clínicas, nas quais se debateram casos clínicos, às apresentações de casos do New England Journal of Medicine, e aos Seminários

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realizados na Faculdade de Ciências Médicas. Por fim, apresentei dois trabalhos com os temas:

Diagnóstico diferencial de comas e Vertigens e desequilíbrio.

Cirurgia Geral

Realizei o estágio de Cirurgia Geral no Hospital Beatriz Ângelo sob a tutoria do Dr. Vítor Moura Guedes. Este foi o terceiro contacto com a especialidade, após ter realizado períodos de formação no Hospital Egas Moniz (4º ano) e Charité, Berlim (5º ano). O estágio de cirurgia dividiu-se em quatro períodos diferentes: uma semana dedicada a apresentações e seminários teórico-práticos; duas semanas passadas na Unidade de Cuidados Intensivos; uma semana no Serviço de Urgência; e quatro semanas na Cirurgia Geral.

Na Unidade de Cuidados Intensivos, acompanhei durante grande parte do tempo médicos internos, que se mostraram muito disponíveis para auxiliar os alunos na sua aprendizagem, quer a nível prático (i.e. exame objectivo), quer teórico (através de breves exposições sobre temas como ventilação invasiva). Em termos práticos, realizei e interpretei gasometrias com recolha de sangue a partir de acesso central. Por fim, participei nas reuniões clínicas de discussão dos doentes internados.

No Serviço de Urgência, estive destacado na pequena cirurgia e gabinetes de observação. No primeiro, tive a oportunidade de observar vários doentes e ao mesmo tempo assistir e realizar várias intervenções, desde o esvaziamento de abcessos, até à execução de suturas pós-traumáticas. No segundo, acompanhei consultas de urgência geral.

No período correspondente à Cirurgia Geral, acompanhei o Dr. Vítor Moura Guedes no seu trabalho de enfermaria, consulta externa, urgência interna e, principalmente, bloco operatório. Pude assim observar e participar como segundo ajudante em várias cirurgias, nomeadamente hernioplastias, tiroidectomias ou ressecção transanal. Por fim realizei e apresentei o trabalho vencedor do Mini-congresso de final de estágio, com o título Metástase cervical de origem desconhecida.

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Medicina Geral e Familiar

Realizei o estágio de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar CelaSaúde, em Coimbra, sob a tutoria da Dr.ª Teresa Tomé. Ao longo do estágio acompanhei a minha tutora nas consultas de Saúde Infantil e Juvenil, Materna, do Adulto, e do Idoso, Planeamento Familiar e de Inter-substituição.

Durante o estágio realizei uma análise de situação clínica e uma história clínica, compiladas no

Diário do Exercício Orientado; este último documento foi objecto de avaliação e discussão com os

docentes do Departamento. Colaborei ainda com a Dr.ª Teresa Tomé na realização de algumas tarefas organizativas e burocráticas inerentes à sua função de coordenadora da Unidade.

Pediatria

Realizei o estágio de Pediatria no Serviço de Infecciologia do Hospital Dona Estefânia, sob a tutoria da Dr.ª Catarina Gouveia. Este foi o segundo contacto com a especialidade, após ter realizado um

período de formação no Hospital Charité, Berlim (5º ano). Apesar da experiência anterior – e por esta ter

ocorrido exclusivamente num Serviço dedicado à fibrose quística – o estágio de 6º ano acabou por ser,

em muitos aspectos, introdutório à Pediatria e não, como deveria ter sido, aprofundador dos conhecimentos e capacidades já adquiridas.

A Dr.ª Catarina Gouveia procurou atribuir aos alunos a seu cargo um grande grau de autonomia na execução de tarefas na enfermaria, desde a realização de diários clínicos, notas de entrada e alta, até à discussão diagnóstica e opções terapêuticas. Foi dada ênfase à aquisição de skills práticos simples, por exemplo a nível da fluidoterapia ou utilização do sistema informático de registo clínico e prescrição electrónica.

Além do trabalho em enfermaria, acompanhei ainda a Dr.ª Catarina Gouveia na consulta externa, consulta do viajante e Serviço de Urgência. Esta última valência foi sem dúvida a mais interessante, pois

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pude realizar o exame objectivo do doente pediátrico e discutir de forma sucinta alguns dos principais síndromes que habitualmente surgem em contexto de urgência nesta área da medicina.

No final do estágio, realizei um trabalho apresentado em Seminário com presença de todos os

alunos e equipa docente com o título Artrite Idiopática Juvenil

Ainda um desafio terapêutico?

Ginecologia e Obstetrícia

Realizei o estágio de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Lusíadas sob a tutoria do Dr. Pedro Martins. Este foi o segundo contacto com a especialidade, após ter realizado um período formativo no Hospital Dona Estefânia (4º ano).

Acompanhei o Dr. Pedro Martins nas suas actividades diárias enquanto especialista de Ginecologia e Obstetrícia. Assisti a consultas de Planeamento Familiar, seguimento de gravidez, e ginecologia geral; ecografias obstétricas dos vários semestres; e histeroscopia. Estive ainda no Bloco operatório, onde assisti a cirurgias, como por exemplo, histerectomia total por via laparotómica, colocação de tape vaginal transobturador (TVT-O) por incontinência de esforço ou cervico-rectopexia por prolapso da cúpula vaginal.

Foi-me também permitido assistir a actividades e procedimentos não realizados pelo Dr. Pedro Martins, como são exemplos: Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, onde pude observar e participar como ajudante em vários partos (eutócicos, distócicos e cesarianas); Consulta de Procriação Medicamente Assistida; Consulta de Patologia do Colo do Útero e Colpocitoscopia.

Saúde Mental

Realizei o estágio de Saúde Mental na Clínica 6 do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (Hospital Júlio de Matos), sob a coordenação da Dr.ª Maria João Carnot e tutoria da Dr.ª Vânia Viveiros. De referir que a clínica 6 dedica-se ao tratamento da esquizofrenia.

A componente prática do estágio dividiu-se entre o trabalho de enfermaria, consulta externa e Serviço de Urgência. Este foi o primeiro momento do curso em que pude contactar de perto e de forma

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continuada com a doença psiquiátrica, tendo recolhido uma imagem vívida da sua morbilidade, espelhada, nomeadamente, na realidade do internamento compulsivo, situação exclusiva desta especialidade em relação a outras áreas da Medicina.

No internamento, auxiliei a Dr.ª Vânia Viveiros no acompanhamento dos doentes a seu cargo, num número que variou entre 2 e 8 por dia. Não sendo uma actividade inteiramente prática, permitiu-me adquirir competências a nível da comunicação com o doente psiquiátrico. Realizei ainda, para fins de avaliação, uma história clínica, o que me permitiu pôr em prática a técnica de entrevista clínica e desenvolver o raciocínio de diagnóstico diferencial. Todas as quartas-feiras, realizou-se a Reunião de Serviço, na qual a situação clínica dos doentes internados foi discutida.

A nível da consulta externa, pude contactar com patologia mais variada, nomeadamente perturbações do humor, de ansiedade ou da personalidade. Permitiu-me, pois, ter uma visão mais geral da psiquiatria, com os desafios inerentes a tratamentos prolongados (por vezes para a vida), transversais (com intervenção a nível farmacológica, psicoterapêutica e social) e multidisciplinares (envolvendo profissionais da enfermagem e psicólogos).

A experiência no Serviço de Urgência, permitiu-me entrar em contacto com doentes numa fase inicial ou de agudização da sua doença e que por isso necessitam de uma intervenção mais premente. Por fim, participei numa sessão de psicoterapia de grupo do Serviço de Psiquiatria Geral e Transcultural.

3. Análise crítica

Embora veja como impossível a total profissionalização dos estudantes de Medicina ao longo do último ano do curso, a aquisição de aptidões práticas imprescindíveis à prática da medicina foi o principal

objectivo a atingir ao longo das 34 semanas de estágio. Na minha opinião, este objectivo foi atingido –

naturalmente de forma incompleta (pois a formação nesta área ainda está no início) e irregular entre os vários estágios parcelares realizados. Medicina Interna e Pediatria foram os estágios que mais

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contribuíram para a profissionalização, seguidos de perto por Cirurgia Geral e Psiquiatria. De seguida, procurarei fazer uma breve análise de cada um dos diferentes períodos formativos.

Medicina Interna: Representou para mim o estágio profissionalizante por excelência. A autonomia – por

vezes excessiva – concedida por parte do tutor e restante pessoal médico, permitiu realizar um trabalho

que, ao longo dos dois meses, nunca deixou de ser estimulante. O acompanhamento dos doentes, a realização de procedimentos práticos, a discussão diagnóstica e terapêutica permitiram não só adquirir capacidades fundamentais para o sucesso durante o Internato do Ano Comum, como também compreender – finalmente – o que significa “ser-se médico” e as responsabilidades a si associadas. Este estágio conferiu-me ainda capacidades de trabalho “à cabeceira do doente” – nomeadamente recolha de história e realização do exame objectivo – que me serão indiscutivelmente úteis num futuro próximo.

Pediatria: À semelhança de Medicina Interna, a autonomia conferida foi assinalável, com o benefício de

um acompanhamento mais próximo por parte da tutora. Este facto estimulou uma maior procura de conhecimento, infelizmente num momento do ano em que o tempo ocupado pelo estudo para a PNS era já significativo. O aprofundamento de competências a nível do exame objectivo e relação médico-doente, tão características na Pediatria, foi uma virtude inegável deste estágio parcelar.

Saúde Mental: Ao contrário do que se verificou nos estágios anteriores, a autonomia conferida não foi

significativa, o que se poderá justificar pela grande especificidade da prática da psiquiatria. Ainda assim, creio ter conseguido adquirir competências importantes ao nível da entrevista clínica do doente

psiquiátrico e farmacoterapia – as quais serão certamente importantes independentemente da

especialidade a exercer no futuro. A realização de uma história clínica, embora trabalhosa, foi um aspecto que considero positivo.

Cirurgia Geral: O estágio de Cirurgia Geral foi particularmente importante pelo tempo passado no Bloco

Operatório e, em menor grau, Consulta Externa. No primeiro, pude observar e participar em vários procedimentos como segundo ajudante, e na segunda tive a oportunidade de identificar algumas patologias com elevada prevalência, como hérnias, abcessos e patologia anal e peri-anal. Não tendo

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como objectivo a formação numa especialidade cirúrgica, a minha principal preocupação foi adquirir competências transversais a outras especialidades. Infelizmente, o tempo passado na pequena cirurgia foi curto, impedindo a realização de mais suturas e outros procedimentos simples, objectivos que tinha elegido para o período formativo em discussão. Por fim, creio que a divisão do estágio parcelar em sub-unidades não contribuiu para o desenvolvimento contínuo de capacidades na área da Cirurgia Geral, não representando assim um benefício para a formação profissionalizante.

Medicina Geral e Familiar: O estágio de Medicina Geral e Familiar permitiu-me contactar com uma

valência fundamental da Medicina actual: a prevenção. Ao contrário do que se sucedeu noutros estágios, observei muitos utentes saudáveis e uma abordagem por parte do médico centrada em problemas e não doenças. Considero terem sido aspectos negativos do estágio em discussão o foco excessivo de actividades meramente observacionais e ausência de trabalho em equipa envolvendo os vários profissionais da USF, que poderia ocorrer através da realização de Sessões Clínicas.

Ginecologia e Obstetrícia: Tal como no estágio de MGF, em Ginecologia e Obstetrícia também pude

observar vários utentes (“clientes”) saudáveis, nomeadamente nas consultas de Planeamento Familiar, rastreio oncológico e seguimento de gravidez. Este foi o primeiro estágio realizado num hospital privado, o que considero ter sido útil para a minha formação, pois permitiu-me conhecer algumas das características particulares deste tipo de organização e compreender que, no final, a sua missão é a mesma que a de uma pública: ajudar as pessoas (doentes ou clientes) a manter a sua saúde. Infelizmente, o estágio

acabou por ser mais observacional do que prático, não tendo tido oportunidade – talvez por inércia

pessoal – de realizar alguns dos procedimentos executados pelos restantes colegas. Outro aspecto

negativo foi a realização de uma auditoria na primeira semana de estágio que perturbou o normal desenvolvimento das actividades formativas.

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Anexos

I. Certificado de participação na revista FRONTAL

II. Certificado de participação e cobertura da iMed Conference 6.0

III. Declaração de participação em estágio voluntário no Serviço de Medicina Interna, Hospital do Prenda, Luanda

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Anexo I

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Anexo II

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Anexo III

Declaração de participação em estágio voluntário no Serviço de Medicina Interna, Hospital do Prenda, Luanda

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Referências

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