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DO TRADER
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Alexandre Wolwacz ::: Stormer
Bernardo Reckziegel
ALMANAQUE
DO TRADER
Depois de alguns anos de pesquisa, estudos e revisão de dados, apresentamos o primeiro "Almanaque do Trader" brasileiro. Uma publicação que esperamos humildemente sirva de guia para sua independência financeira. O comportamento do Ibovespa será detalhadamente esmiuçado, de modo que você contará com informações inéditas do nosso mercado. Efeitos clássicos observados na centenária Wall Street obtiveram resultados diferentes aqui no Brasil justificando, mais do que nunca, um olhar cético e investigativo antes de qualquer tomada de decisão.
ALMANAQUE
DO TRADER
Alexandre Wolwacz ::: Stormer
Bernardo Reckziegel
Introdução
Em 1967, foi publicado o primeiro Stock Trader´s Almanac criado por Yale Hirsch. Com uma visão revolucionária, o autor condensou anos de dados estatísticos do mer-cado americano em uma agenda anual. Organizando informações extremamente perti-nentes, conseguiu definir e apresentar movimentos sazonais que eram até então desco-nhecidos do público em geral.
Os ciclos e padrões observados foram traduzidos para um calendário lançado anual-mente, criando uma ferramenta objetiva e funcional. O impacto do efeito barômetro de janeiro, ciclo decenal de Edgar Lawrence, bem como o “Rally de Natal”, foram extremamente difundidos após o imediato sucesso que a obra obteve. Pela primeira vez, investidores não institucionais tiveram acesso a fenômenos e a tendências utili-zadas há anos por grandes players de mercado. Com mais de quatro décadas após seu primeiro lançamento, o Stock Trader´s Almanac se tornou leitura indispensável para todo investidor de renda variável.
Acreditando que estudos organizados por Hirsch poderiam servir como uma ferra-menta útil ao investidor nacional, iniciamos um longo trabalho para validar os fenô-menos apresentados nos EUA ao nosso mercado, inclusive durante os altos e baixos vivenciados pela alta inflação nas décadas de 80 e 90. Para isso, descontamos o índice de preços ao consumidor (IPCA) das cotações das ações em todos os períodos operacionais desde 1980 e utilizamos as pontuações do Ibovespa em dólar de 1968 até 2011, garantindo acesso a um conteúdo único e exclusivo.
É esse mundo, leitor, que queremos que você conheça. Depois de alguns anos de pesquisa, estudos e revisão de dados, apresentamos o primeiro “Almanaque do Tra-der” brasileiro. Uma publicação que esperamos humildemente servir de guia para sua independência financeira. O comportamento do Ibovespa será detalhadamente esmiuçado, de modo que você contará com informações inéditas do nosso mercado. Efeitos clássicos observados em Wall Street obtiveram resultados diferentes no Bra-sil, justificando, mais do que nunca, um olhar cético e investigativo antes de qualquer tomada de decisão.
Tivemos todo o cuidado para que os dados fossem apresentados na forma de agenda, permitindo uma completa organização das operações, por data de início e término, trazendo sua atenção para a localização de épocas do ano mais interessantes para cada tipo e estilo de investimento.
Assim, esperamos que o “Almanaque do Trader” seja uma ferramenta útil e agradá-vel, capaz de auxiliá-lo a se posicionar de forma lógica e oportuna, além de servir como uma atualização às correntes de investimentos existentes.
Um excelente 2013 repleto de conhecimento e prosperidade!
Alexandre Wolwacz Bernardo Reckziegel
Copyright © Alexandre Wolwacz e Bernardo Reckziegel Capa
Porto DG
Projeto gráfico e diagramação Porto DG
Revisão Gabriela Koza
A445 Almanaque do trader. – Porto Alegre: Leandro & Stormer, 2013. 172 p. ; 15 x 23 cm.
Introdução de Alexandre Wolwacz e Bernardo Reckziegel. Inclui gráficos e tabelas.
1. Mercado financeiro – almanaque. 2. Mercado de ações – calendário. 3. Mercado de capitais. 4. Bolsa de valores. 5. Trader.
CDU 336.76(059) 336.761(059) Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229
Porto Alegre, 2 de dezembro de 2011.
Todos os direitos desta edição reservados ao Instituto de Estudos Leandro & Stormer.
Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541
Calendário 2013 - julho a dezembro
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
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Feriados nos EUA Feriados Nacionais
Vencimento de Opções sobre Ações Vencimento de Futuro de Índice Bovespa
Calendário 2013 - janeiro a junho
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Janeiro 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fevereiro 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Março 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Abril 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Maio 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Junho 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Feriados nos EUA Feriados Nacionais
Vencimento de Opções sobre Ações Vencimento de Futuro de Índice Bovespa
Sumário
Janeiro
Configuração do mês de janeiro ...10
Os cinco primeiros dias de janeiro ...12
Efeito Janeiro ...14
Efeito Janeiro – Duas possíveis explicações ...16
Os últimos cinco dias de janeiro ...18
Fevereiro
Configuração do mês de fevereiro ...20Máxima do ano anterior: de olho nessa resistência! ...22
Volume – O combustível da alta! ... 24
Uma semana típica no mercado de ações ...26
Março
Configuração do mês de março ...28Primeiro dia do mês – Começando com o pé direito! ...30
A mágica do primeiro trimestre! ...32
Mercado de ações vs taxa Selic ...34
Abril
Configuração do mês de abril ...36Mapa decenal norte-americano ...38
Mapa decenal brasileiro ...40
O que importa é o tempo do investimento e não o timing do mercado! ...42
Maio
Configuração do mês de maio ...44O inverno bate à porta – Os seis piores meses do ano ... 46
Ibovespa – o investimento dos extremos! ...48
Crashes no mercado de ações ...50
Novembro
Configuração do mês de novembro ...122
Os seis melhores meses do ano ...124
Índices de Governança ...126
Número 1 significa “não por muito tempo”! ...128
Dezembro
Configuração do mês de dezembro ...130Os últimos serão os primeiros! ...132
Índices setoriais ...134
“Rally de Natal” ...136
Dia de vencimento de opções sobre ações ...138
Anexos ... 141
Referëncias Bibliográficas ... 167
Junho
Configuração do mês de junho ...54Circuit-Breaker – O que acontece depois do pânico? ...56
O mandato presidencial norte-americano ...58
Democratas x Republicanos ...60
Julho
Configuração do mês de julho ...62Um típico mês no mercado de ações ...64
Um suporte pra lá de importante! ...66
Comprar porque “caiu demais” é uma boa estratégia? ...68
Agosto
Configuração do mês de agosto ...70Efeito Agosto ...72
IPO – “Is it probably overpriced?” ...74
Retornos médios são menos comuns do que você imagina! ...76
Presença de más notícias: uma boa notícia! ...78
Capas da revista Veja de 1968 a 2011 ... 80
Setembro
Configuração do mês de setembro ...104Sexta-feira 13 ...106
Surfando na onda de outros investidores ...108
“The trend is your friend…” ...110
Outubro
Configuração do mês de outubro ...112O triunfo dos otimistas! ...114
Quatro super dias para se operar ...116
Períodos operacionais e suas influências no trading ... 118
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DEZEMBRO 2012 | JANEIRO 2013
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SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO“A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor.”
Warren Buffet
“O mercado de ações não tem lógica nos seus movimentos mais curtos do dia a dia. Sua lógica está no prazo mais longo.” Hamilton
Confraternização Universal
Os cinco melhores dias do ano para se operar na compra.
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DOMINGO 2012
JANEIRO 2013
Segundo melhor mês do ano para se investir com média histórica de rentabilidade após desconto da inflação de 3,72%;
Os cinco primeiros dias de janeiro se destacam por ser o melhor período do ano para operações de compra;
Excelente desempenho das Small Caps.
Ibovespa Ibovespa Ibovespa Deflacionado (IPCA) Dolarizado
Média 11,82% 3,72% 3,59% Mediana 7,00% -0,06% 4,41% Dia que mais subiu 33,40% 33,40% 20,07% Dia que mais caiu -9,97% -41,11% -18,05%
% Dias Subindo 57,84% 57,84% 52,98% % Dias Caindo 44,26% 44,92% 49,12% Primeiro dia do Mês 1,84% 2,27% 1,64% Último dia do Mês 0,95% -7,59% 0,70% -8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 1º 3º 5º 7º 9º 11º 13º 15º 17º 19º 21º 23º 25º 27º 29º 31º
Configuração típica do mês de janeiro
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2013 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
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SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO3
DOMINGO“Se você quer ter resultados melhores do que a maioria das pessoas, faça as coisas de forma diferente da maioria.” Sir John Templeton
“Se os princípios se tornam ultrapassados, não são mais princípios.”
Warren Buffett
Dia de vencimento do contrato futuro de dólar
FEVEREIRO 2013 | MARÇO 2013
Uma semana típica no mercado de ações
O retorno das ações costuma ser frequentemente mais alto em alguns dias do que em outros. Esse fenômeno foi descoberto há bastante tempo e permanece tão for-te hoje quanto anfor-tes. O gráfico abaixo mostra o retorno semanal médio (separado por dia de negociação) do Ibovespa.
Note que os retornos nas segundas-feiras são significativamente mais baixos do que nos outros dias. Para complementar, a probabilidade do mercado subir nas segundas é mais baixa do que em qualquer outro dia. A linha cinza aponta menos de 50% de chance de alta (eixo direito).
Alguns estudos indicam que a rentabilidade inferior no início da semana pode ser explicada por uma grande quantidade de “gaps de baixa” logo após os sábados e domingos. Dessa forma, os retornos negativos das segundas-feiras não teria relação com um desempenho fraco das ações durante o dia, e, sim, durante a abertura. 40% 45% 50% 55% 60% -0,04% -0,02% 0,00% 0,20% 0,40% 0,60% 2º 3º 4º 5º 6º
Uma semana típica no mercado
brasileiro (1968-2011)
Ibovespa Ibovespa Deflacionado (IPCA) Ibovespa Dolarizado % de retornos positivos
“… Espero que todos estejam cientes de que, como corretores de ações, têm um dever para com seus clientes, uma responsabilidade fiduciária, por assim dizer, de falar ao telefone com eles assim que eu terminar meu discurso e fazer o necessário, mesmo que isso signifique arrancar seus olhos fora, para convencê-los a comprar o máximo de ações… É melhor enfia-rem essas ações pelas goelas de seus clientes e deixá-los engasgados até que digam compre-me vinte mil ações, porque cada dólar que seus clientes investirem irá voltar para vocês em grande quantidade.” Jordan Belfort em O lobo de Wall Street
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SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO1
DOMINGOAGOSTO 2013
“É difícil fazer predições, especialmente sobre o futuro.” Yogi Bear
“Tenha acesso primeiro aos fatos, depois distorça-os o quanto gostaria.”
Mark Twain
Dia de vencimento do contrato futuro de dólar
Presença de más notícias: uma boa notícia!
Ter acesso a alguma informação que os outros investidores ainda não possuem é fato raro. Surpresas são tão importantes para o mercado de ações, que em Wall Street inventaram diversos ditados sobre o assunto. O mais famoso deles você deve conhecer: “Compre no boato, venda no fato”.
Como quase todos os ditados existentes entrelaçam um pouco de verdade com circunstâncias duvidosas, decidimos testar quais seriam os resultados que um investidor “desavisado” teria obtido se seguisse o viés apresentado pelas man-chetes de um dos principais meios de comunicação do país: a revista VEJA. Nas próximas páginas, demonstraremos as capas da revista, de 1968 a 2011, que tiveram alguma ligação com o mercado financeiro.
Em 16 de 24 observações, os vieses apresentados foram negativos, o que corro-bora com o conceito de que más notícias vendem mais do que boas. Como con-sequência, nosso investidor “desavisado” e com pouco acesso a informações de qualidade teria saído da Bolsa em quase todas as mínimas (fundos) de mercado, com exceção de 1970, 1975, 1999 e 2009, quando o viés altista ainda se estabe-leceu por algum tempo antes que a força compradora se esgotasse.
Data Manchete Viés 22/06/1970 Você aí, vamos comigo à Bolsa? Ela está melhorando Altista 26/05/1971 Bolsa: a multiplicação do dinheiro Altista 17/11/1971 Os humores de uma Bolsa muito jovem Baixista 24/05/1972 Bolsa, o dilema do investidor Baixista 14/05/1975 Dinheiro estrangeiro na Bolsa brasileira Altista 09/01/1985 Por que a Bolsa está quente Altista 09/05/1986 O que está acontecendo na Bolsa Altista 01/10/1986 A longa queda da Bolsa: incerteza na economia Baixista 28/10/1987 O grande pânico Baixista 05/12/1990 O ralo da recessão Baixista 29/03/1995 Crise do México, falência do dólar, a falência do Barings Baixista 22/11/1995 Terremoto nos bancos Baixista 29/01/1997 A hora do risco! Altista 02/09/1998 O mundo em pânico Baixista 09/09/1998 Fuga de dólares Baixista 19/01/1999 Nasce a nova economia Altista 20/01/1999 Manobra correta ou desastre à vista? Baixista 03/03/1999 Até onde vai o pânico? Baixista 28/03/2001 EUA e Argentina armam tempestade na economia mundial Baixista 22/05/2002 Por que Lula assusta o mercado Baixista 24/09/2008 Eu salvei você!... Nunca mais Wall Street será a mesma Baixista 08/10/2008 O tamanho do estrago Baixista 04/03/2009 O Brasil e a crise: 10 razões para o otimismo Altista 10/08/2011 Pânico nas Bolsas Baixista
80 81 Data 22/06/1970 Manchete Você aí, vamos comigo à Bolsa? Ela está melhorando Cotação 342,54 3 meses depois 18,21% 6 meses depois 27,80% 1 ano depois 263,21% 2 anos depois 69,39% 3 anos depois 61,62%
82 83 Data 17/11/1971 Manchete Os humores de uma Bolsa muito jovem Cotação 834,03 3 meses depois -0,43% 6 meses depois -22,01% 1 ano depois -46,39% 2 anos depois -35,02% 3 anos depois -50,95% Data 26/05/1971 Manchete Bolsa: a multiplicação do dinheiro Cotação 1.076,71 3 meses depois -8,37% 6 meses depois -28,70% 1 ano depois -37,43% 2 anos depois -48,54% 3 anos depois -57,57%
86 87 Data 09/05/1986 Manchete O que está acontecendo na Bolsa Cotação 3.628,25 3 meses depois -14,84% 6 meses depois -38,25% 1 ano depois -81,83% 2 anos depois -75,24% 3 anos depois -22,82% Data 09/01/1985 Manchete Por que a Bolsa está quente Cotação 1.199,54 3 meses depois -41,24% 6 meses depois 1,28% 1 ano depois 57,53% 2 anos depois 21,53% 3 anos depois -53,42%
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SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGONOVEMBRO 2013
As propabilidades estão contra o trader, porque o mercado tem uma van-tagem: ausência de emoções!” Jonh Carter
“Que me perdoem a renda fixa e a chatice dos títulos públicos, mas a renda variável e a paixão pelo mercado de ações são fundamentais.”
Vinícius de Moraes
Proclamação da República Dia de vencimento de opções sobre ações nos EUA
Os seis melhores meses do ano
O velho ditado de Wall Street: “Sell in may and go away” (“Venda em maio e vá embora”) carrega consigo o conceito de que existe um período do ano mais favo-rável para operações de compra e outro mais favofavo-rável para operações de venda. Testamos esse ditado por meio de uma carteira teórica ativa em índice que ope-rasse comprada durante somente seis meses do ano: novembro, dezembro, janei-ro, fevereijanei-ro, março e abril. Durante o restante do ano, os recursos eram mantidos em caixa e, no fechamento de cada ano, comparávamos os resultados obtidos com o Buy&Hold. Na hipótese da carteira ter começado com R$ 10.000,00, os resultados, separados por década, seriam:
A tabela acima demonstra resultados claramente superiores nos meses seleciona-dos. O retorno anualizado do Buy&Hold foi de 10,25% contra 15,53% da cartei-ra do período testado.
No Ibovespa (em dólar), a diferença ficou ainda mais gritante. A valorização do Índice foi de 13,85% contra 18,70% na carteira operada somente nos seis melhores meses.
Ressaltamos também que o drawndown apresentado na estratégia ativa foi me-nor do que o Buy&Hold, assim como o número de retornos negativos em cada mês e ano.
Década Ibovespa Deflacionado (IPCA) Ibovespa – Novembro até Abril
1980 26.150,72 67.569,33
1990 147.461,86 476.349,20
2000 311.519,76 1.224.946,20
2010 227.007,38 1.004.126,94
Média Anualizada 10,25% 15,53%
Década Ibovespa (em dólar) Ibovespa – Novembro até Abril
1960 34.265,17 26.255,55 1970 35.480,77 36.049,55 1980 147.387,41 455.353,36 1990 943.179,28 3.663.901,78 2000 3.888.988,04 21.405.978,93 2010 2.999.298,63 18.867.500,02 Média Anualizada 13,85% 18,70%
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Softwares
Economática Software de Apoio a Investidores LTDA. Profitchart (Nelogica LTDA) versão 2.9.381.Sites
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Artigos
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E.F. Fama, K.R. French. The Cross-section of expected returns. Journal of Finance (1992). 2000 -27,87% 16,12% -18,32% 2001 -54,42% 14,42% -25,02% 2002 -64,08% 3,43% -45,50% 2003 -16,34% 133,66% 141,33% 2004 -27,56% 26,91% 28,23% 2005 -10,04% 58,04% 44,83% 2006 -0,47% 45,08% 45,54% 2007 -9,46% 76,13% 73,39% 2008 -63,68% 25,88% -55,45% 2009 -13,04% 131,33% 145,16% 2010 -23,31% 6,82% 5,59% 2011 -36,57% 2,88% -27,26%
Pior momento do ano Melhor momento do ano Fechamento
Média Simples -23,62% 69,43% 31,12%
Mediana -20,82% 48,93% 12,45%
Mínimo -73,53% -7,56% -72,68%
168 169
Daniel Kahneman. Thinking, Fast and Slow. Editora: Farrar, Straus and Giroux. David Dreman. Contrarian Investment Strategies: The Psychological Edge. Free Press (2012).
David Salsburg.
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Humphrey B. Neill. The Art of Contrary Thinking. Caxton Press (1954). Jack D. Schwager. The New Market Wizards: Conversations with America’s
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Trade Like a Hedge Fund: 20 Successful Uncorrelated Strat-egies and Techniques to Winning Profits.Wiley(2004).
James Altucher. Trade Like Warren Buffett.Wiley (2005).
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