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Academic year: 2021

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TECNOLOGIA DE COSMÉTICOS

TECNOLOGIA DE COSMÉTICOS

Desenvolvimento de Formulações Desenvolvimento de Formulações GUIA DE ESTUDO: AULAS PRÁTICAS

GUIA DE ESTUDO: AULAS PRÁTICAS

Curso: Farmácia

Curso: Farmácia

PARTE I

PARTE I – –Considerações GeraisConsiderações Gerais

 Equipamentos e Vidrarias UtilizadosEquipamentos e Vidrarias Utilizados 

 Conduta, Higiene e LimpezaConduta, Higiene e Limpeza 

 EPIs e EPPsEPIs e EPPs 

 Contaminação: medidas preventivasContaminação: medidas preventivas 

 Estrutura físicaEstrutura física 

 Cálculos UtilizadosCálculos Utilizados 

 Determinação de pHDeterminação de pH 

 Água utilizada na ManipulaçãoÁgua utilizada na Manipulação 

 Ordem de Manipulação ou Ficha de PesagemOrdem de Manipulação ou Ficha de Pesagem 

 Detalhes Importantes para a Manipulação e Produção de CosméticosDetalhes Importantes para a Manipulação e Produção de Cosméticos

PARTE II - FORMULAÇÕES PARTE II - FORMULAÇÕES   GéisGéis   EmulsõesEmulsões 

 Produtos de Limpeza: Leites e SabonetesProdutos de Limpeza: Leites e Sabonetes 

 Produtos para TonificaçãoProdutos para Tonificação 

 Hidratantes FaciaisHidratantes Faciais 

 Produtos para EsfoliaçãoProdutos para Esfoliação 

(2)

 PerfumesPerfumes 

 Enxaguatorios bucais e géis dentaisEnxaguatorios bucais e géis dentais 

 EQUIPAMENTOS UTILIZADOSEQUIPAMENTOS UTILIZADOS 

 BALANÇASBALANÇAS

É o principal equipamento. As mais utilizadas são as balanças eletrônicas de precisão e sensibilidade 0,001g (3

É o principal equipamento. As mais utilizadas são as balanças eletrônicas de precisão e sensibilidade 0,001g (3

casas após a vírgula).

casas após a vírgula).

 A unidade de medida é sempre em grama (g), portanto é necessário você relembrar a conversão de m

 A unidade de medida é sempre em grama (g), portanto é necessário você relembrar a conversão de miligramas (mg)iligramas (mg)

para gramas (g) e vice-versa.

para gramas (g) e vice-versa.

 A balança deve ser ligada na tomada 30 minutos antes da pesagem, este é o tempo necessário para que o

 A balança deve ser ligada na tomada 30 minutos antes da pesagem, este é o tempo necessário para que o

equipamento atinja a sua temperatura de trabalho.

equipamento atinja a sua temperatura de trabalho.

Outra coisa importante é respeitar o peso mínimo e máximo de cada balança. Em geral, o mínimo é de 0,025g e o

Outra coisa importante é respeitar o peso mínimo e máximo de cada balança. Em geral, o mínimo é de 0,025g e o

máximo varia de balança para balança (200 a 400g). No caso de haver pesagens em quantidades menores que

máximo varia de balança para balança (200 a 400g). No caso de haver pesagens em quantidades menores que

0,025g é necessário fazer uma diluição da matéria-prima que será pesada (ver capitulo de cálculos).

0,025g é necessário fazer uma diluição da matéria-prima que será pesada (ver capitulo de cálculos).

Passos para pesagem:

Passos para pesagem:

1.

1. Colocar Colocar o o papel papel ou ou recipiente sobre recipiente sobre o prato.o prato.

2.

2. Tarar Tarar a a balançabalança

3.

3. Colocar Colocar a a matériamatéria – –prima até atingir o valor a ser pesadoprima até atingir o valor a ser pesado

4.

4. Tarar Tarar novamente novamente a a balançabalança

5.

5. Pesar outra Pesar outra substância e substância e assim sucessivamente assim sucessivamente até estarem até estarem pesados todos pesados todos componentes da componentes da formulação.formulação.

6.

6. Assim, se você Assim, se você tem que pesar 645mg, tem que pesar 645mg, que corresponde a 0,645g (certo?), que corresponde a 0,645g (certo?), na balança você na balança você terá que ir colocando terá que ir colocando aa

matéria

matéria – –prima até atingir este valor: 0,645. Se fosse 1,25g, que corresponde a 1250mg (certo?), você teria queprima até atingir este valor: 0,645. Se fosse 1,25g, que corresponde a 1250mg (certo?), você teria que

colocar a substância na balança até atingir esse valor.

colocar a substância na balança até atingir esse valor.

OBS OBS

Tarar significa fazer com que o

Tarar significa fazer com que o display indique zero antes de colocar o objeto display indique zero antes de colocar o objeto a ser pesado, sobre o prato.a ser pesado, sobre o prato. Desta forma, o peso do recipiente em que está a amostra será descontado, e a balança somente irá indicar o Desta forma, o peso do recipiente em que está a amostra será descontado, e a balança somente irá indicar o peso do material, desde que a soma não exceda a carga máxima da balança.

peso do material, desde que a soma não exceda a carga máxima da balança.

1.

1. Coloque o Coloque o recipiente ou papel recipiente ou papel de pesagem sobre de pesagem sobre o prato, o prato, a balança a balança indicará seu peindicará seu pesoso

2.

(3)

 PerfumesPerfumes 

 Enxaguatorios bucais e géis dentaisEnxaguatorios bucais e géis dentais 

 EQUIPAMENTOS UTILIZADOSEQUIPAMENTOS UTILIZADOS 

 BALANÇASBALANÇAS

É o principal equipamento. As mais utilizadas são as balanças eletrônicas de precisão e sensibilidade 0,001g (3

É o principal equipamento. As mais utilizadas são as balanças eletrônicas de precisão e sensibilidade 0,001g (3

casas após a vírgula).

casas após a vírgula).

 A unidade de medida é sempre em grama (g), portanto é necessário você relembrar a conversão de m

 A unidade de medida é sempre em grama (g), portanto é necessário você relembrar a conversão de miligramas (mg)iligramas (mg)

para gramas (g) e vice-versa.

para gramas (g) e vice-versa.

 A balança deve ser ligada na tomada 30 minutos antes da pesagem, este é o tempo necessário para que o

 A balança deve ser ligada na tomada 30 minutos antes da pesagem, este é o tempo necessário para que o

equipamento atinja a sua temperatura de trabalho.

equipamento atinja a sua temperatura de trabalho.

Outra coisa importante é respeitar o peso mínimo e máximo de cada balança. Em geral, o mínimo é de 0,025g e o

Outra coisa importante é respeitar o peso mínimo e máximo de cada balança. Em geral, o mínimo é de 0,025g e o

máximo varia de balança para balança (200 a 400g). No caso de haver pesagens em quantidades menores que

máximo varia de balança para balança (200 a 400g). No caso de haver pesagens em quantidades menores que

0,025g é necessário fazer uma diluição da matéria-prima que será pesada (ver capitulo de cálculos).

0,025g é necessário fazer uma diluição da matéria-prima que será pesada (ver capitulo de cálculos).

Passos para pesagem:

Passos para pesagem:

1.

1. Colocar Colocar o o papel papel ou ou recipiente sobre recipiente sobre o prato.o prato.

2.

2. Tarar Tarar a a balançabalança

3.

3. Colocar Colocar a a matériamatéria – –prima até atingir o valor a ser pesadoprima até atingir o valor a ser pesado

4.

4. Tarar Tarar novamente novamente a a balançabalança

5.

5. Pesar outra Pesar outra substância e substância e assim sucessivamente assim sucessivamente até estarem até estarem pesados todos pesados todos componentes da componentes da formulação.formulação.

6.

6. Assim, se você Assim, se você tem que pesar 645mg, tem que pesar 645mg, que corresponde a 0,645g (certo?), que corresponde a 0,645g (certo?), na balança você na balança você terá que ir colocando terá que ir colocando aa

matéria

matéria – –prima até atingir este valor: 0,645. Se fosse 1,25g, que corresponde a 1250mg (certo?), você teria queprima até atingir este valor: 0,645. Se fosse 1,25g, que corresponde a 1250mg (certo?), você teria que

colocar a substância na balança até atingir esse valor.

colocar a substância na balança até atingir esse valor.

OBS OBS

Tarar significa fazer com que o

Tarar significa fazer com que o display indique zero antes de colocar o objeto display indique zero antes de colocar o objeto a ser pesado, sobre o prato.a ser pesado, sobre o prato. Desta forma, o peso do recipiente em que está a amostra será descontado, e a balança somente irá indicar o Desta forma, o peso do recipiente em que está a amostra será descontado, e a balança somente irá indicar o peso do material, desde que a soma não exceda a carga máxima da balança.

peso do material, desde que a soma não exceda a carga máxima da balança.

1.

1. Coloque o Coloque o recipiente ou papel recipiente ou papel de pesagem sobre de pesagem sobre o prato, o prato, a balança a balança indicará seu peindicará seu pesoso

2.

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3.

3. Despeje a Despeje a matéria-prima no recimatéria-prima no recipiente, e piente, e a balança a balança indicará somente indicará somente o peso o peso da matéria-prima.da matéria-prima.

Figura: Balanças eletrônicas GEHAKA

Figura: Balanças eletrônicas GEHAKA

1.

1. Detalhes Detalhes ImportantesImportantes

1.

1. A balança deve A balança deve ser ligada pelo ser ligada pelo menos 25 minutos antes menos 25 minutos antes de ser usada, de ser usada, para que atinja para que atinja a temperatura de trabalhoa temperatura de trabalho

2.

2. A balança A balança deve ser deve ser aferida todos dias aferida todos dias com peso pcom peso padrão, e estes adrão, e estes dados registrados e dados registrados e arquivados. Também deve arquivados. Também deve ser ser 

realizada a calibração e semanalmente e registrada.

realizada a calibração e semanalmente e registrada.

3.

3. A aferição A aferição por órgãos por órgãos competentes deverá competentes deverá ser feita ser feita anualmente, com anualmente, com os devos devidos registrosidos registros

4.

4. A balança deve A balança deve ser limpa entre ser limpa entre uma pesagem e outra couma pesagem e outra com álcool 70º m álcool 70º e uma flanela. No e uma flanela. No final do expediente, desligar final do expediente, desligar aa

balança, remover o prato para ser lavado com água e detergente e proceder a limpeza da balança com álcool 70º.

balança, remover o prato para ser lavado com água e detergente e proceder a limpeza da balança com álcool 70º.

 DESTILADOR, DEIONIZADOR E OSMOSE REVERSADESTILADOR, DEIONIZADOR E OSMOSE REVERSA

São os aparelhos utilizados para obtenção de água purificada.

São os aparelhos utilizados para obtenção de água purificada.

 PHMETRO E PAPEL DE PHPHMETRO E PAPEL DE PH

São destinados à determinação de pH. Pode ser pelo aparelho (pHmetro) ou por fitas de papel de pH.

São destinados à determinação de pH. Pode ser pelo aparelho (pHmetro) ou por fitas de papel de pH.

 VIDRARIAS E PORCELANASVIDRARIAS E PORCELANAS

Devem estar rigorosamente limpos e secos. A limpeza é feita com água e sabão e, após, borrifar álcool 70º.

Devem estar rigorosamente limpos e secos. A limpeza é feita com água e sabão e, após, borrifar álcool 70º.

São utilizados: béqueres, gral (ou almofariz) e pistilo, espátulas, termômetros, funis, cálices, provetas, vidros de

São utilizados: béqueres, gral (ou almofariz) e pistilo, espátulas, termômetros, funis, cálices, provetas, vidros de

relógio.

relógio.

 CONDUTA, HIGIENE E LIMPEZACONDUTA, HIGIENE E LIMPEZA 1.

1. Lave bem as Lave bem as mãos e os antebraços mãos e os antebraços com sabonete antiséptico e com sabonete antiséptico e faça assepsia das mãos faça assepsia das mãos com álcool 70º com álcool 70º antes deantes de

iniciar o trabalho, após usar o sanitário, etc. Repita esta operação quantas vezes forem necessárias.

iniciar o trabalho, após usar o sanitário, etc. Repita esta operação quantas vezes forem necessárias.

2.

(5)

3. Limpar as bancadas com álcool 70º antes e depois da manipulação.

4. Não sentar sobre as bancadas.

5. Mantenha as unhas curtas e limpas e os cabelos presos.

6. A touca deve cobrir completamente o couro cabeludo

7. A máscara deve ser colocada de modo a cobrir completamente a boca e o nariz, devendo estar perfeitamente apertada contra a face.

8. A luva deve ser calçada após prévia lavagem e assepsia das mãos, devendo ser trocada em casos de furos ou rasgos.

9. É proibido comer, beber e mascar chicletes dentro do laboratório, bem como fumar, pentear o cabelo ou espirrar.

10. O papel utilizado na pesagem dos componentes de uma fórmula deve ser descartado no fim de cada procedimento, não devendo ser reaproveitado para pesagem de componentes de outra fórmula. O mesmo deve ser feito com as espátulas, não devendo ser usada a mesma para a pesagem de matérias primas diferentes.

11. Não deixar nenhuma formulação ou matéria prima sem etiqueta de identificação.

TODOS ALUNOS DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE PARAMENTADOS COM TOUCA, LUVA, JALECO E MÁSCARA NAS AULAS

DEVEM ESTAR DE ROUPA BRANCA E SAPATO FECHADO

DEVEM SEGUIR AS NORMAS DE SEGURANÇA DA UNIGRAN

1. O descumprimento destes itens prejudicará o aluno na avaliação de aula prática

2. As observações em letras maiúsculas devem ser rigorosamente seguidas. O não cumprimento implica no impedimento do aluno de assistir as aulas práticas. Sem exceção!!!

 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs

Compreendem as luvas, máscaras, toucas (gorros), jaleco, propé, oculos de proteção.

Os EPIs possuem a função de proteger a pessoa que está manipulando como, por exemplo, óculos de proteção, para proteger contra vapores; proteger o produto de ser contaminado, por exemplo, uso de propés e jaleco.

 As máscaras protegem tanto o manipulador de inalar alguns pós como protege o produto de contam inação por  bactérias da boca e nariz.

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O importante mesmo éutilizar estes equipamentos de maneiracorreta, ou seja, a touca ser colocada de maneira correta, cobrindo toda orelha e cabelos. A máscara ser colocada sobre o nariz e boca e conservadadesta maneira durante todo processo de manipulação.

O jaleco deve ser de manga longa e mantido limpo e devem estar fechados durante o processo de manipulação. As luvas devem ser colocadas no ato da manipulação e sempre borrifar álcool 70º; não deixar o laboratório com as luvas, nem tocar em maçanetas, partes do corpo, etc.

 CONTAMINAÇÃO: MEDIDAS PREVENTIVAS

O ser humano é portador de microorganismos na parte externa e interna do corpo (pele, unhas, cabelos, boca, garganta, sangue) e nas secreções (fezes, urina, suor, saliva, cera do conduto auditivo). O ser humano pode transportar milhões de microorganismos mesmo sem saber e estes microorganismos podem contaminar as formulações.

O quadro 1 mostra a contagem microbiana de um indivíduo sadio, que pode ser aumentada no indivíduo enfermo.

Quadro 1 – Locais do corpo que funcionam como fonte de contaminação Local do corpo Contagem de microorganismos

Couro cabeludo 1.500.000/cm2

 Axila/pés 2.4000.000/ cm2

 Antebraço 4.500/ cm2

Tronco 200.000/ cm2

Secreção nasal Até 10.000.000/g

Cera do conduto auditivo Até 100.000.000/g

Saliva 100.000.000/ml

Fezes 100.000.000.000/g

Fonte:Ferreira, 2002

 TIPOS DE CONTAMINAÇÃO 1. Contaminação por partícula

Quando o produto é contaminado por uma partícula ou sujidade que não deveria estar nele, como por exemplo, fibras, pêlos, caspas, ciscos, poeira, etc.

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1. Contaminação cruzada

Quando o produto é contaminado por um outro produto que não faz parte da formulação. Pode ocorrer por resíduos de outra formulação que permanecem, por exemplo, no gral, cálice, bastão de vidro ou por partículas que estejam suspensas no ar devido ao processo de manipulação. Este produto que não deveria fazer parte da formulação pode causar efeitos não desejados ou reações alérgicas.

1. Contaminação microbiana

É causada por microorganismos ou germes, que estão presentes em todo ambiente, inclusive objetos e superfícies do corpo não higienizados corretamente.

 PREVENÇÃO CONTRA A CONTAMINAÇÃO

Uma das primeiras atitudes para evitar a contaminação é a limpeza e higiene do local.

1. Prevenção contra a contaminação microbiana

Manter o local limpo e sanitizado

 Aplicar os procedimentos de lavagem e sanitização dos equipamentos, acessórios e do ambiente.

Manter os recipientes de matérias-primas e produtos acabados bem fechados, em frascos limpos e local adequado.

O local deve estar protegido contra a invasão de insetos e roedores.

Manter o lixo tampado e com saco plástico. Deve ter tampa com pedal

É obrigatório uso de jaleco, luvas, touca, máscara, própés e os mesmos devem estar limpos.

Lavar muito bem as mãos

Não comer, beber ou fumar. Nunca pentear ou manusear o cabelo dentro do laboratório.

Não guardar alimentos ou água para beber na geladeira de matérias primas.

1. Prevenção contra a contaminação cruzada

O papel utilizado na pesagem dos componentes da fórmula assim deve ser descartado no fim de cada procedimento, não podendo ser usado para pesar componentes de outra fórmula. O mesmo ocorre com as espátulas que devem ser colocadas para lavagem após o uso.

Os materiais devem ser lavados com água corrente e detergente, sendo feito também a assepsia com álcool 70º.

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 ESTRUTURA FÍSICA

Os laboratórios devem possuir paredes e tetos com pintura lavável.

Devem possuir ar condicionado (climatizadas) e as janelas devem impedir a entrada de insetos e roedores.

Os pisos devem ser laváveis e de maneira que permitam a perfeita sanitização da área.

 DETERMINAÇÃO DO PH

 A escala de pH (potencial hidrogeniônico) é uma escala que varia de 0 a 14 e que permite conhecer a ac idez ou alcalinidade de diversas substancias.

1. pH ácido: compreende valores abaixo de 7,0 na escala de pH. Ex: ácido glicólico

2. pH alcalino: compreende valores acima de 7,0 na escala de pH. Ex: soda

3. pH neutro: 7,0. Ex: pH da água

O pH pode ser determinado através do aparelho pHmetro ou de fita de papel de pH de escala 0-14.

 A determinação do pH é imprescindível tanto no controle de qualidade de matérias-prim as como no produto acabado. É importante, pois várias matérias-primas podem ter seu pH alterado em função de impurezas ou instabilidade

(hidrólise, por exemplo). Outra coisa é que alguns ativos necessitam estar na faixa de pH ideal para exercerem seu efeito e também o pH é importante para o produto ser compatível com o pH da pele, não provocando reações indesejáveis.

 ÁGUA UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

 A água é o solvente mais utilizado na farmacotécnica, fazendo parte da composição de várias preparações. Deve satisfazer as exigências legais em relação às suas características físicas, químicas e microbiológicas.

 A água potável é utilizada como matéria-prima para obtenção da água purificada.

 A água purificada é obtida por diversos processos, tais como destilação, deionização (troca iônica) ou osmose reversa.

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É obtida por processo de destilação, onde há mudanças do estado físico: do estado liquido a água passa para vapor  e, após, é condensada e retorna ao estado liquido. É um método eficiente na remoção de microorganismos, porém não há remoção dos íons sólidos dissolvidos.

Pode ser armazenada no máximo por 24 horas após a destilação e, se não for utilizada, deve ser desprezada.

 Água Deionizada

Obtida através de resinas iônicas, onde são retirados os íons, porém não é eliminada a matéria orgânica. A qualidade microbiológica da água destilada é bem melhor que a deionizada, sendo que esta não deve ser armazenada, pois se contamina facilmente.

 Água Purificada por Osmose Reversa

 Alta pureza química e microbiológica. A água é pressionada a passar por uma membrana semiper meável. O

processo remove com eficiência material particulado, microorganismos, materiais orgânicos e inorgânicos e material insolúvel.

Figura 1. Destilador de vidro e tipo

“pilsen”

Figura 2. Deionizador e colunas

Figura 3. Osmose Reversa

 ORDEM DE MANIPULAÇÃO OU FICHA DE PESAGEM

 A Ordem de Manipulação ou de Produção (ficha de pesagem) é um documento que contém descrição detalhada do processo, de cada matéria prima, nº do lote, data, assinatura, observações, informações importante, etc.

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Devemos levar em consideração os seguintes fatores:

1. Grama (g):

É a unidade padrão de medida para pesagem dos componentes de uma formulação.

1. Porcentagem

É muito importante para cálculos de fórmulas dermatológicas e cosméticas. Por cento significa “partes por 100” e tem

o símbolo %.

Temos:

Porcentagem peso por volume (% p/v): número de gramas de um constituinte sólido em 100ml de uma preparação líquida (solução).

Porcentagem peso por peso (% p/p): número de gramas de um constituinte sólido em 100g de uma preparação.

Porcentagem volume por volume (%v/v): números de mililitros (ml) de um constituinte líquido em 100ml de uma preparação líquida (solução).

1. Regra de Três

Usa para comparar duas ou mais quantidades, por exemplo, preciso de 2g de ácido salicílico para preparar 100ml de uma Loção Tônica, quanto preciso para preparar 50ml?

2g ... 100ml Xg ... 50ml Xgx100ml=2gx50ml X = 100/100 X = 1g R: preciso de 1g

1. Conversão de gotas para ml

É convencionado que 1ml corresponde a 20 gotas. Assim, para líquidos, ao invés de serem pesados, podem ser  convertidos em gotas, mas isto também só serve para preparações tópicas.

Ex: colocar 0,3ml de Vitamina E oleosa em um creme, posso pesar ou converter para gotas, cujo calculo é feito com regra de três:

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1ml ... 20 gotas

0,3ml ... X

X = 6 gotas

1. Unidades de Medidas (UI, UTR)

 Algumas matérias-primas são prescritas em UI (Unidade Internacional) ou UTR (Unidade de Turbidez), que são unidades que devem ser convertidas para gramas, a fim de serem utilizadas.

Ex:

Vitamina A oleosa: 1.000.000 UI/g

Vitamina E oleosa: 1.000UI/g

Thiomucase: 350 UTR/mg

Hialuronidase: 2.000 UTR/20mg

1. Quantidade Suficiente para (QSP)

QSP significa a quantidade de veículo necessário para completar a quantidade total. É necessário somar a quantidade total dos itens e subtrair do total de excipiente (creme, loção, etc) utilizado.

Exemplo:

Uréia 10% ... 5g

Óleo de amêndoas 5%... 2,5ml = 2,5g

Creme base qsp 50g...42,5g

Ou seja, o peso total da formulação deve ser 50g, então diminui 50 de 7,5 (que é a soma de uréia + óleo de amêndoas) = 42,5g

1. Diluições e Correção do Principio Ativo

Trabalhamos com matérias-primas diluídas, e esta diluição pode ser de fábrica ou feita na farmácia ou indústria para facilitar a pesagem de matérias-primas cuja dosagens são muito baixas.

 A diluição interna (feita na farmácia) pode ser feita 1:10, 1:100, 1:1000, etc. É feita usando 1 parte da m atéria-prima com outra parte de excipiente (no caso de 1:10, mais 9 partes de excipiente, 1:100, mais 99 e assim por diante). Quando faz-se a diluição é necessário corrigir com o fator usado na diluição.

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Ex: Capsaicina 0,003% em 50ml de shampoo. A quantidade de capsaicina a ser pesada é de 0,0015g, quantidade esta que não dá para ser pesada. É necessário diluir a capsaicina 1:100 e corrigir com fator 100. Assim, 0,0015 x 100 = 0,15g, que dá para ser pesado na balança. O fator de correção foi 100.

Para diluir a capsaicina, o manipulador deve usar 1g da matéria-prima e mais 99g de excipiente (veiculo inerte, em geral a lactose por ser solúvel). Esta diluição é feita por uma técnica chamada diluição geométrica, onde vai se incorporando o excipiente aos poucos na matéria-prima.

No caso de diluição de fabrica, as matérias-primas já vem diluídas e basta corrigir com o fator de correção. Ex:

vitamina E pó a 50%, usar fator 2. No caso do ácido glicólico que vem a 70%, o fator a ser utilizado é 1,43. Uma dica: para saber o fator de correção basta dividir 100 pela % que vem diluída, assim a vitamina E vem a 50%, dividindo 100 por 50, dá 2. O fator de correção a ser aplicado é, então, 2.

 DETALHES IMPORTANTES NA MANIPULAÇÃO

10.1 Antes de Manipular 

1. Estar devidamente paramentado com touca, máscara, jaleco e pro - pé (no caso da UNIGRAN, usar sapato fechado)

2. Estar usando roupa branca

3. Lavar as mãos antes de iniciar o processo

4. Passar álcool 70º nas bancadas antes de iniciar a manipulação

5. Colocar as luvas apenas na hora de iniciar a manipulação

6. Passar álcool 70º nas mãos e luvas, sempre que necessário

10.2 Para Manipular (Fórmulas Em Geral)

1. Todas as matérias-primas sólidas (pós) devem ser pesadas

2. As matérias-primas líquidas devem ser medidas em proveta

3. Primeiro pesa-se os pós e os transfere para um gral ou outro recipiente adequado.

4. Os pós devem ser triturados em gral, com auxílio de pistilo. Após, devem ser LEVIGADAS (molhadas) com propilenoglicol. Alguns pós podem ser solubilizados em álcool, caso o veiculo seja uma solução alcoólica, por  exemplo. Neste caso, sempre ficar atento à técnica de preparo.

5. Depois, coloca os líquidos.

6. Sempre misturar muito bem, triturando e espatulando.

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8. Medir o pH e verificar se está dentro da escala aceitável para a formulação.

9. Embalar. A embalagem deve ser limpa previamente com álcool 70º

10. Rotular. O rótulo deve conter: nome do produto, quantidade, data de fabricação e validade, componentes, uso externo ou interno e modo de usar.

10.3 Outras Dicas Importantes

1. Não esquecer de medir o pH

2. Para aumentar o pH: usar solução alcalina: AMP 95 (

3. Para diminuir pH: usar solução ácida: solução de ácido cítrico de 30 a 50%

4. Solubilizar o conservante nipagin (metilparabeno) em água quente ou álcool, sempre antes de colocar na fórmula.

10.4 Abreviações importantes

q.s.p: quantidade suficiente para

q.s: quantidade suficiente

aã (leia-se aná): mesma quantidade

F.S.A: faça segundo a arte

BM: banho maria

10.5 Rotulagem

Para a rotulagem vocês deverão elaborar o rótulo do grupo, que caiba nas embalagens. O tamanho recomendado é de 11cm (largura) por 3cm (comprimento)

Crie um logotipo do grupo para ser colocado nos produtos. O rótulo/etiqueta deve conter: nome do produto, composição, numero do lote, fabricação, validade, quantidade e, se possível, modo de usar.

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FORMULAÇÕES

LEMBREM-SE: ANTES, DURANTE E APÓS DO PREPARO DE CADA M ANIPULAÇÃO É NECESSÁRIO PASSAR  ALCOOL 70º NAS BANCADAS E LUVAS.

 GÉIS (VEÍCULOS OU EXCIPIENTES NA FORMA DE GEL)

Os géis consistem na dispersão de um sólido (resina, polímero, derivados da celulose,...) num líquido (mais

comumente a água ou álcool/água) formando um excipiente translúcido. São veículos destinados à peles oleosas e acnéicas

1. Gel de carbopol xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem Quantidade a ser pesada Nome Comercial Função

EDTA 0,1 Quelante

Metilparabeno 0,1 Nipagin Conservante

Imidazolidinil uréia 0,1 Germal 115 Conservante

Propilenoglicol 5 Umectante

Polímero carboxivínilico 0,7 Carbopol 940 Agente espessante

 Água destilada qsp Veiculo

Técnica de preparo:

 Pesar o carbopol, nipagin, germall 115 e EDTA, transferir para um béquer de vidro e colocar metade de água destilada.

 Deixar em repouso por, pelo menos, 12 horas.

(15)

 Neutralizar com trietanolamina ou solução de hidróxido de sódio 10% ou Aminopropanol (AMP95) até pH 6,0 a 7,0.Neutralizar com trietanolamina ou solução de hidróxido de sódio 10% ou Aminopropanol (AMP95) até pH 6,0 a 7,0. Com a neutralização há a formação do gel, portanto ir adicionando o agente alcalino aos poucos e ir misturando.

Com a neutralização há a formação do gel, portanto ir adicionando o agente alcalino aos poucos e ir misturando.

 Verificar o pH e colocar o propilenoglicol.Verificar o pH e colocar o propilenoglicol. 

 Envasar e rotular.Envasar e rotular.

Obs .Os polímeros carboxivínilicos são comercializados com os nomes Carbopol 940, Carbopol 980 e Carbopol 

Obs .Os polímeros carboxivínilicos são comercializados com os nomes Carbopol 940, Carbopol 980 e Carbopol 

Ultrez. Os dois primeiros necessitam de repouso em água antes da neutralização. Já o Carbopol Ultrez tem rápida

Ultrez. Os dois primeiros necessitam de repouso em água antes da neutralização. Já o Carbopol Ultrez tem rápida

dispersão e pode ser neutralizado no momento do preparo.

dispersão e pode ser neutralizado no momento do preparo.

Características

Características: Gel transparente, incolor e brilhante, pH entre 6,5 e 7,0. Os géis de carbopol são incompatíveis com: Gel transparente, incolor e brilhante, pH entre 6,5 e 7,0. Os géis de carbopol são incompatíveis com

ácidos

ácidose traços de ferro ou outro metal de transição podem degradar as dispersões de carbopol.e traços de ferro ou outro metal de transição podem degradar as dispersões de carbopol.

COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

O polímero de carbopol, quando disperso na água, umecta e forma uma dispersão aquosa (resina/água) com pH em O polímero de carbopol, quando disperso na água, umecta e forma uma dispersão aquosa (resina/água) com pH em torno de 2,8 e 3,2. Neste estágio a molécula de carbopol está enrolada e sua capacidade espessante é limitada. torno de 2,8 e 3,2. Neste estágio a molécula de carbopol está enrolada e sua capacidade espessante é limitada.

Para obter o espessamento é necessária a neutralização com bases inorgânicas (como o hidróxido de sódio) ou Para obter o espessamento é necessária a neutralização com bases inorgânicas (como o hidróxido de sódio) ou aminas (trietanolamina). Ao acrescentar esses agentes o polímero de carbopol estica, devido à neutralização dos aminas (trietanolamina). Ao acrescentar esses agentes o polímero de carbopol estica, devido à neutralização dos grupos carboxílicos presentes.

grupos carboxílicos presentes.

O máximo de viscosidade e transparência é conseguido com pH 6,5 a 7,0. O máximo de viscosidade e transparência é conseguido com pH 6,5 a 7,0.

Quantidade de base a ser acrescentada no gel: Quantidade de base a ser acrescentada no gel:

Trietanolamina: a mesma quantidade de carbopol Trietanolamina: a mesma quantidade de carbopol

Hidróxido de sódio: a terça parte da quantidade de carbopol adicionada. Hidróxido de sódio: a terça parte da quantidade de carbopol adicionada.

Esses valores são aproximados, podendo ser mais ou menos. O ideal é acrescentar aos poucos até a formação do Esses valores são aproximados, podendo ser mais ou menos. O ideal é acrescentar aos poucos até a formação do gel e ir verificando o pH

gel e ir verificando o pH..

1.

1. Gel de Natrosol (Hidroxietilcelulose)Gel de Natrosol (Hidroxietilcelulose)xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes

Componentes Porcentagem Porcentagem Quantidade Quantidade a a ser ser pesada pesada Nome Nome Comercial Comercial FunçãoFunção

EDTA

(16)

Metilparabeno

Metilparabeno 0,15 0,15 Nipagin Nipagin PreservantePreservante

Propilenoglicol

Propilenoglicol 5 5 UmectanteUmectante

Hidroxietilcelulose

Hidroxietilcelulose 1,5 1,5 Natrosol Natrosol EspessanteEspessante

 Água destilada qsp

 Água destilada qsp VeículoVeículo

Técnica de preparo: Técnica de preparo:

 Pesar nipagin, EDTA e medir a água. Transferir para um béquer de vidro e levar ao aquecimento em chapa até cercaPesar nipagin, EDTA e medir a água. Transferir para um béquer de vidro e levar ao aquecimento em chapa até cerca de 50 - 70ºC

de 50 - 70ºC

 Adicionar o natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, cuidando para não formar grumos. Resfriar sobAdicionar o natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, cuidando para não formar grumos. Resfriar sob agitação.

agitação.

 Após frio, colocar o propilenoglicol.Após frio, colocar o propilenoglicol. 

 Verificar o pH, que deve estar entre 5,0 e 7,0Verificar o pH, que deve estar entre 5,0 e 7,0 

 Envasar e rotular.Envasar e rotular.

Características

Características: Gel transparente, incolor a levemente amarelado, pH entre 5,0 e 7,0. Gel de caráter não iônico,: Gel transparente, incolor a levemente amarelado, pH entre 5,0 e 7,0. Gel de caráter não iônico,

solúvel em água e veicula princípios ativos na faixa entre 2 e 12. O Natrosol é um derivado da celulose e forma um

solúvel em água e veicula princípios ativos na faixa entre 2 e 12. O Natrosol é um derivado da celulose e forma um

gel de maior interesse para veiculação de ativos dermatológicos.

gel de maior interesse para veiculação de ativos dermatológicos.

COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1.

1. Gel de AristoflexGel de Aristoflexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem

Componentes PorcentagemQuantidade a ser Quantidade a ser  pesada

pesada

Nome Nome Comercial

Comercial FunçãoFunção

EDTA

EDTA 0,1 0,1 QuelanteQuelante

Fenoxietanol

Fenoxietanol e e parabenos parabenos 0,5 0,5 Phenonip Phenonip ConservanteConservante

Propilenoglicol

(17)

Copolímero Acriloidilmetiltaurato e Copolímero Acriloidilmetiltaurato e Vinilpirrilidona

Vinilpirrilidona 2,5 2,5 AristoflexAristoflex

Espessante

Espessante – –formador formador 

de gel de gel

Imidazolidil

Imidazolidil uréia uréia 0,1 0,1 Germal Germal 115 115 ConservanteConservante

 Água destilada qsp

 Água destilada qsp VeiculoVeiculo

Técnica de preparo: Técnica de preparo:

 Colocar o Aristoflex na água e aguardar até que ocorra a “umectação” do mesmoColocar o Aristoflex na água e aguardar até que ocorra a “umectação” do mesmo 

 Promova a agitação até formação do gelPromova a agitação até formação do gel 

 Acrescentar propilenoglicol e o Germall 115 (solubilizado em qs de água).Acrescentar propilenoglicol e o Germall 115 (solubilizado em qs de água). 

 Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0. 

 Envasar e rotular Envasar e rotular 

Características:

Características:Gel cristalino, consistente, de boa espalhabilidade, não pegajoso, de rápida absorção e pH deGel cristalino, consistente, de boa espalhabilidade, não pegajoso, de rápida absorção e pH de

estabilidade entre 4,0 e 9,0.

estabilidade entre 4,0 e 9,0.

COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1.

1. Gel de SepigelGel de Sepigelxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem

Componentes PorcentagemQuantidade a ser Quantidade a ser  pesada

pesada Nome Comercial FunçãoNome Comercial Função

EDTA

EDTA 0,1 0,1 QuelanteQuelante

Fenoxietanol

Fenoxietanol e e parabenos parabenos 0,50,5 Phenonip,Phenonip, Phenova

Phenova ConservanteConservante

Propilenoglicol

Propilenoglicol 3 3 UmectanteUmectante

Lauret 7; Isoparafina C13-14: Lauret 7; Isoparafina C13-14: Poliacrilamida

Poliacrilamida 3 3 Sepigel 305Sepigel 305

Espessane

Espessane – –Formador Formador 

de gel de gel

(18)

Imidazolidil uréia 0,1 Germal 115 Conservante

 Água destilada qsp Veiculo

Técnica de Preparo:

 Adicionar o Sepigel na água, aos poucos, com agitação lenta e constante até completa homogeneização.

 Colocar os componentes líquidos

 Colocar os demais componentes sólidos, previamente solubilizados em pequena quantidade de água.

 Ajustar para pH entre 5,0 e 7,0.

 Envasar e rotular 

Características:Gel branco leitoso, aparência de gel-creme, não pegajoso e pH de estabilidade entre 2 e 12.

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Gel-creme com NET FS

Componentes Quantidade (%) Nome Comercial Função

Microemulsão de Silicone 0,5 a 3% NET FS Opacificante

Gel base qsp * 100% Veiculo

F.S.A

* O gel base pode ser de natrosol, carbopol, aristoflex, plurigel, entre outros.

O gel-creme é uma preparação oil free, com aparência de creme, mas totalmente livre de óleo. Bastante utilizada. Pode ser feita com Amigel, Hostacerin, Sepigel, etc. O modo mais fácil e m ais utilizado é acrescentado o NET em géis cristalinos, já prontos. O NET FS é uma microemulsão de silicone e agente opacificante, que confere toque seco e aspecto de gel-creme às formulações.

(19)

Componentes Quantidade (%) Nome Comercial Função

EDTA 0,1 Quelante

Fenoxietanol e parabenos 0,5% Phenonip Conservante

Propilenoglicol 3 Umectante

Polímero de acrilato 2 Plurigel Espessante

Imidazolidil uréia 0,1 Germal 115 Conservante

 Água destilada qsp 100 Veiculo

Técnica de preparo:

 Colocar a água, propilenoglicol, Germall 115 e Phenonip em um béquer 

 Acrescentar o plurigel aos poucos e agitar até dissolução.

 Alcalinizar com trietanolamina ou solução de hidróxido de sódio ou AMP 95 até o espessamento.

 Ajustar o pH final para 6,5 a 7,0.

 Envasar e rotular 

Características:Gel transparente, levemente opaco, cujo pH de estabilidade varia de 5,0 a 8,0

Plurigel® é um polímero de acrilato com grupos carboxila ativos, capazes de se intumescer rapidamente após neutralização com base adequada, não sendo necessário aquecimento.

 EMULSÕES (VEÍCULOS OU EXCIPIENTES NA FORMA DE CREME, LOÇÃO OU LEITE)

 As emulsões são formas farmacêuticas de aspecto leitoso ou cremoso, resultante da mistura de dois líquidos imiscíveis (água e óleo) onde um deles está disperso no outro, devido à ação de um agente emulsificante.

Divididas em 2 fases: FASE AQUOSA e FASE OLEOSA

 FASE OLEOSA: estão presentes os componentes lipossolúveis, entre eles o agente emulsionante(que é um agente tensoativo) e, na maioria das vezes encontra-se na forma semi-sólida (as famosas ceras). Também nessa fase são adicionados os emolientes, conservantes e antioxidante

 FASE AQUOSA: nela estão presentes os componentes hidrossolúveis, sendo o mais importante a água (purificada), que é o qsp (veiculo) das emulsões. Nesta fase também temos os conservantes, agente quelante (EDTA) e os umectantes.

(20)

Modo de preparo: é comum a todas emulsões. Aquecer a fase A (oleosa) e a fase B (aquosa), separadamente,em chapa de aquecimento, com controle de temperatura: de 70 a 80ºC. Não deixar elevar a temperatura além disso, nem deixar ferver. Quando as 2 fases atingirem a temperatura indicada, verter a fase aquosa sobre a fase oleosa. Esfriar  sob agitação mecânica ou manual.

 FASE C: deve ser acrescentada depois que a emulsão estiver pronta (quando a temperatura estiver abaixo de 40ºC). Nesta fase são acrescentados substâncias termolábeis, corantes, fragrâncias (essências) e as substâncias ativas.

Uma dica importante: não fazer forte agitação mecânica porque sua emulsão pode ficar “fofa” (aspecto de glacê) e também não “abandonar” a sua emulsão após verter, pois ela pode encher  de grumos (“talhar”).

1. Creme Lanette N (Emulsão Aniônica) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes PorcentagemQuantidade a ser 

pesada Fase

Nome

Comercial Função

 Álcool cetoestearílico e Sulfato

cetoestearílico de sódio (Lanette) 15

 A –

oleosa Lanette N Emulsionante

Oleato de isodecila 12  A –

oleosa Cetiol V Emoliente

Propilparabeno 0,1  A –

oleosa Nipazol Conservante

BHT 0,05  A –

oleosa  Antioxidante

Metilparabeno 0,15 B –

aquosa Nipagin Conservante

EDTA 0,15 B –

aquosa Quelante

Glicerina 5 B –

aquoso Umectante

Imidazolidinil uréia 0,1 C Germall 115 Conservante

 Água destilada qsp B –

aquoso Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

(21)

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente.

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características: emulsão branca de caráter aniônico. Tem boa espalhabilidade, toque oleoso e veículo de escolha para formulações que contenham hidroquinona.

1. Loção Lanette (aniônica) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem Fase Nome Comercial Função

 Álcool cetoestearílico e Sulfato cetoestearílico de sódio 9 A –oleosa Lanette N Emulsionante

Oleato de isodecila 5 A –oleosa Cetiol V Emoliente

Propilparabeno 0,1 A –oleosa Nipazol Conservante

BHT 0,05 A –oleosa Antioxidante

Metilparabeno 0,15 B –aquosa Nipagin Conservante

EDTA 0,15 B –aquosa Quelante

Glicerina 5 B –aquoso Umectante

Imidazolidinil uréia 0,1 C Germall 115 Conservante

 Água destilada qsp 100% B –aquoso Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

(22)

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente.

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características: emulsão branca de caráter aniônico, com consistência de loção. Tem boa espalhabilidade, toque agradável e veículo de escolha para formulações que contenham hidroquinona.

1. Creme de Polawax (não iônico) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes PorcentagemQuantidade a

ser pesada Fase Nome Comercial Função

Cera não iônica (Polawax ou Cosmowax J) 10  A – oleosa Polawax, Uniox C, Chembase NF  Agente Emulsinante

Oleato de isodecila 2  A –

oleosa Cetiol V Emoliente

Óleo mineral 3  A –

oleosa Emoliente BHT 0,05  A – oleosa  Antioxidante Propilenoglicol 5 B – aquoso Umectante EDTA 0,1 B – aquoso Quelante Gel de natrosol 1 B – aquoso Espessante

Imidazolidinil uréia 0,1 C Germall 115 Conservante

Fenoxietanol e

parabenos 0,5 C Phenonip Conservante

 Água destilada qsp B –

aquoso Veiculo

(23)

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente.  Acrescentar o Phenonip

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características: emulsão branca de caráter não iônico, de alta viscosidade, com toque seco, suave e não pegajoso. É estável em ampla faixa de pH (3,0 a 9,0), podendo veicular diversos princípios ativos.

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Loção de Crodabase CR2 (Não iônica) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem Fase Nome Comercial Função

Cera autoemulsionante não iônica Crodabase CR2 12,5 A –oleosa Crodabase-CR2 Agente Emulsinante

Oleato de isodecila 2 A –oleosa Cetiol V Emoliente

Óleo mineral 3 A –oleosa Emoliente

BHT 0,05 A –oleosa Antioxidante

EDTA 0,1% B –aquoso Quelante

Propilenoglicol 5 B –aquoso Umectante

(24)

Imidazolidinil uréia 0,1 C - Germall 115 Conservante

Fenoxietanol e parabenos 0,5 C Phenonip Conservante

 Água destilada qsp 100 B –aquoso Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente. Colocar o Phenonip

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características: emulsão branca de caráter não iônico, de média viscosidade, com toque seco, suave e não pegajoso. É estável em ampla faixa de pH (3,0 a 9,0), podendo veicular diversos princípios ativos.

1. Creme base para massagem xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Componentes Porcentagem Quantidade a ser pesada Fase Nome Comercial Função

Estearato de octila 8% A –oleosa Cetiol 868 Emoliente

 Álcool cetoestearilico 5% A –oleosa Co-emulsionante

Óleo mineral 5% A –oleosa Vaselina liquida Emoliente

Vaselina sólida 2% A –oleosa Emoliente

 Álcool cetoestearilico etoxilado 2% A –oleosa Volpo CS 20 Emulsionante

Monoestearato de glicerila 8% A –oleosa MEG Emulsionante

(25)

EDTA 0,1% B –aquosa Quelante

Propilenoglicol 3,5% B –aquosa Umectante

Sorbitol 70% 3,5% B –aquosa Umectante

Imidazolidinil uréia 0,1% C Germall 115 Conservante

Fenoxietanol e parabenos 0,5% C Phenonip

 Água destilada qsp B –aquosa Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente. Colocar o Phenonip

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características:emulsão com alta viscosidade, rica em emolientes, com excelente espalhabilidade, ideal para massagem corporal e incorporação de princípios ativos que necessitem de fricção para sua absorção

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Creme 3 óleos

Componentes PorcentagemQuantidade a ser 

pesada Fase

Nome

(26)

Base autoemulsionante Crodabase

CR2 28% A –oleosa Crodabase CR2 Emulsionante

BHT 0,05% A –oleosa Antioxidante

Óleo de amêndoas 3% A –oleosa Emoliente

Óleo de rosa mosqueta 3% A –oleosa Emoliente

Óleo de semente de uva 3% A –oleosa Emoliente

Sorbitol 5% B - aquosa Umectante

Lanolina etoxilada 0,5% B –

aquosa Emoliente

Imidazolidinil uréia 0,1% C Germall 115 Conservante

Fenoxietanol e parabenos 0,5% C Phenonip Conservante

 Água destilada qsp B - aquosa Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente. Colocar o Phenonip

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características:emulsão consistente, caráter não iônica, boa espalhabilidade, toque oleoso e hidratante, podendo servir de veiculo para produtos para celulite, estrias, hidratantes.

COMPLETE:

(27)

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Creme com óleo (de amêndoas ou de uva, ou de rosa mosqueta) a 10%

Componentes Porcentagem Fase Nome Comercial Função

Base autoemulsionante Crodabase CR2 28% A – oleosa Crodabase CR2 Emulsionante

BHT 0,05% A – oleosa Antioxidante

Óleo (amêndoas ou semente de uva ou rosa mosqueta, ...) 10% A – oleosa Emoliente

Sorbitol 5% B - aquosa Umectante

Lanolina etoxilada 0,5% B – aquosa Solangel Emoliente

Imidazolidinil uréia 0,1% C Germall 115 Conservante

Fenoxietanol e parabenos 0,5% C Phenonip Conservante

 Água destilada qsp B - aquosa Veiculo

Formulações contendo alta concentração de óleo devem ser preparadas na forma de emulsão, onde o óleo deve ser  acrescentado na fase oleosa. Não esquecer de usar antioxidante!! A incorporação de óleos na base já pronta, deixa a formulação com aspecto amarelado e pode ocorrer a separação das fases.

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

(28)

5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.

6. Envasar e rotular.

Características:emulsão consistente, caráter não iônica, boa espalhabilidade, toque oleoso e hidratante, podendo servir de veiculo para produtos para celulite, estrias, hidratantes para os pés.

 PRODUTOS DE LIMPEZA E HIGIENE

São preparações que possuem em sua composição tensoativos, que têm como função proporcionar limpeza à pele. Os tensoativos são substâncias que têm a capacidade de se ligarem à água e ao óleo. Também conhecidos como detergentes ou surfactantes, são substâncias que possuem em sua estrutura molecular grupos hidrofílicos (que se ligam à água) e lipofílicos (que se ligam às gorduras, como sujeiras do cabelo) que diminuem a tensão superficial.

3.1 LEITES DE LIMPEZA

1. Leite de Limpeza Base (Veículo) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Substância PorcentagemQuantidade a ser 

pesada Fase

Nome

Comercial Função

Polawax - Alcool cetoestearilico/

monoestearato de sorbitano etoxilado 20OE 7%

 A –

oleosa Polawax Emulsionante

Oleo mineral 2%  A –

oleosa

Vaselina

liquida Emoliente

Oleo de semente de uva 2%  A –

oleosa Emoliente

BHT 0,05%  A –

oleosa  Antioxidante

Lanolina etoxilada 3% B –

aquosa Solan 50 Emoliente

Glicerina 3% B –

aquosa Umectante

Lauril sulfato de sodio (LSS) pó 2% B –

aquosa Tensoativo

EDTA 0,1% B –

(29)

Fenoxietanol e parabenos 0,5% C Phenonip Conservante

 Água destilada qsp B –

aquosa Veiculo

Modo de preparo:

1. Pesar os componentes da fase A, colocar em béquer e levar ao aquecimento até atingir temperatura de cerca de 70°C.

2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento até atingir temperatura de cerca de 70°C.

3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar.

4. Após esfriar, adicionar o phenonip

4. Ajustar o pH entre 7,0 e 7,5

5. Envasar e rotular.

OBS. Usar LSS PÒ. Não confundir com demais Lauril (éter sulfato de sódio e éter sulfoccinato de sódio) que são líquidos

Características: emulsão branca de caráter não iônico, de baixa viscosidade, com toque seco, suave e não

pegajoso. O uso de tensoativo na emulsão auxilia a limpeza, assim como a faixa de pH mais elevada. Utilizado como

demaquilante

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Leite de Limpeza para Oleosa

Substância Porcentagem Quantidade a ser pesada Função

 Asebiol 1% Controle de oleosidade

Extrato de hamamelis 2% Adstringente

(30)

Leite de limpeza base qsp Veiculo

Corante e essência qs

Modo de preparo:

 Pesar o leite de limpeza base

 Medir os componentes líquidos e ir acrescentando um a um no veículo. Homogeneizar bem.

 Verificar o pH, que deve estar entre 7,0 e 7,5

 Envasar e rotular  COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Modo de usar ___________________________________________________________________ 

1. Leite de Limpeza para Pele Seca

Substância Porcentagem Quantidade a ser pesada Função

Hidroviton 1% Hidratante

Extrato de gérmen de trigo 3% Hidratante

 Alfa bisabolol 1% Hidratante

Leite de limpeza base qsp Veiculo

Modo de preparo:

 Pesar o leite de limpeza base

 Medir os componentes líquidos e ir acrescentando um a um no veículo. Homogeneizar bem.

 Verificar o pH, que deve estar entre 7,0 e 7,5

(31)

COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________  Função do produto: ________________________________________________________________  Veículo do produto: _______________________________________________________________  Veículo do produto: _______________________________________________________________  Modo de usar ___________________________________________________________________  Modo de usar ___________________________________________________________________  1.

1. Leite de Limpeza para Pele SensívelLeite de Limpeza para Pele Sensível Substância

Substância Porcentagem Porcentagem Quantidade Quantidade a a ser ser pesada pesada FunçãoFunção

Extrato

Extrato de de camomila camomila 2% 2% CalmanteCalmante

 Alantoina

 Alantoina 0,5% 0,5% CicatrizanteCicatrizante

Extrato

Extrato de de calendula calendula 2% 2% AntiinflamatórioAntiinflamatório

Leite

Leite de de limpeza limpeza base base qsp qsp VeiculoVeiculo

Esta formulação contém alantoína, que é um ativo na forma de pó. Quando temos pó na formulação

Esta formulação contém alantoína, que é um ativo na forma de pó. Quando temos pó na formulação

devemos triturá-lo em gral, com o auxílio do pistilo, usando como

devemos triturá-lo em gral, com o auxílio do pistilo, usando comoagente leviganteagente leviganteo propilenoglicolo propilenoglicol

qs. Ou solubilizar em qs de água, já que ela é solúvel no mesmo

qs. Ou solubilizar em qs de água, já que ela é solúvel no mesmo

Modo de preparo: Modo de preparo:

 Pesar os ativos na forma de pó, triturar e levigar com propilenoglicolPesar os ativos na forma de pó, triturar e levigar com propilenoglicol 

 Acrescentar os componentes na forma líquidaAcrescentar os componentes na forma líquida 

 Ir colocando o leite base (veiculo) aos poucos, homogeneizando bem.Ir colocando o leite base (veiculo) aos poucos, homogeneizando bem. 

 Verificar o pH, que deve estar entre 7,0 e 7,5Verificar o pH, que deve estar entre 7,0 e 7,5 

 Envasar e rotular Envasar e rotular  COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

(32)

Modo de usar ____________________________________________________________________ 

Modo de usar ____________________________________________________________________ 

****PESQUISE**** ****PESQUISE****

Pesquise na Internet ou no

Pesquise na Internet ou no livro Ativos Dermatológicos, composição e modo de livro Ativos Dermatológicos, composição e modo de ação dos ativos Hidroviton, Asebiol eação dos ativos Hidroviton, Asebiol e

 Alantoína, utilizados nessas formulações:

 Alantoína, utilizados nessas formulações:

 ________________________________________________________  ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________   ________________________________________________________  ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________   ___________________________________________  ___________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______   ________________________________________________________  ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________   ________________________________________________________  ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________   ____________________________________________  __________________________________________________________________________________________ ______________________________________________  3.2 SABONETES 3.2 SABONETES 1.

1. Sabonete Base Antisséptico Liquido (Perolado)Sabonete Base Antisséptico Liquido (Perolado) – –VeículoVeículoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Substância Porcentagem

Substância PorcentagemQuantidade a ser Quantidade a ser  pesada

pesada Nome Nome Comercial Comercial FunçãoFunção

Triclosan

Triclosan 0,05% 0,05% Irgasan Irgasan Anti-sépticoAnti-séptico

Fenoxietanol

Fenoxietanol e e parabenos parabenos 0,5% 0,5% Phenonip, Phenonip, Phenova Phenova ConservanteConservante

Cocoamidopropilbetaína

Cocoamidopropilbetaína 3% 3% Genagen CAB, Genagen CAB, Dehyton Dehyton KB KB TensoativoTensoativo

Dietanolamida

Dietanolamida ácidos ácidos graxos graxos 3% 3% Synotol Synotol CN90, CN90, TensoativoTensoativo

Base

Base perolada perolada 3% 3% Lauril Lauril EG, EG, Surfax Surfax EG,EG, TensoativoTensoativo – – perolizante perolizante

Lauril éter sulfoccinato de Lauril éter sulfoccinato de sódio

sódio 25%25%

Surfax SLA, texapon SBN, Surfax SLA, texapon SBN, Genapol SSB

Genapol SSB TensoativoTensoativo

Cloreto

Cloreto de de sódio sódio 1,5% 1,5% EspessanteEspessante

EDTA

EDTA 0,1% 0,1% QuelanteQuelante

Lanolina

Lanolina etoxilada etoxilada 2,5% 2,5% Solan Solan 50 50 UmectanteUmectante

 Água destilada qsp

 Água destilada qsp VeiculoVeiculo

Solução

Solução de de acido acido cítrico cítrico Qs Qs Ajuste Ajuste de de pHpH

Modo de preparo: Modo de preparo:

(33)

 Pesar o irgasan e dissolver em qs de álcool e reservar.Pesar o irgasan e dissolver em qs de álcool e reservar. 

 Misturar o cloreto de sódio com a água total, acrescentar o phenonip e reservar Misturar o cloreto de sódio com a água total, acrescentar o phenonip e reservar  

 Pesar os demais componentes e colocar em béquer. Fazer uma pastinha dura e ir acrescentando a água com cloretoPesar os demais componentes e colocar em béquer. Fazer uma pastinha dura e ir acrescentando a água com cloreto de sódio aos poucos. Os componentes de baixa viscosidade podem ser medidos.

de sódio aos poucos. Os componentes de baixa viscosidade podem ser medidos. É importante fazer a pastinha,É importante fazer a pastinha, pois aumenta a viscosidade da preparação

pois aumenta a viscosidade da preparação

 Colocar o irgasan solubilizado em álcoolColocar o irgasan solubilizado em álcool 

 Ajustar o pH com ácido cítrico, entre 6,0 e 7,0Ajustar o pH com ácido cítrico, entre 6,0 e 7,0

Características:

Características:sabonete líquido, com boa viscosidade, de aspecto cremoso, cor bege perolada. Pode veicular sabonete líquido, com boa viscosidade, de aspecto cremoso, cor bege perolada. Pode veicular 

vários princípios ativos.

vários princípios ativos.

COMPLETE:

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1.

1. Sabonete Base Transparente (Veículo)Sabonete Base Transparente (Veículo) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Substância Porcentagem

Substância PorcentagemQuantidade a ser Quantidade a ser  pesada

pesada Nome Nome Comercial Comercial FunçãoFunção

Lauril

Lauril eter eter sulfato sulfato de de sódio sódio 35% 35% Surfax Surfax EVE EVE TensoativoTensoativo

Cocoamidopropilbetaína 3%

Cocoamidopropilbetaína 3% Genagen CAB, DehytonGenagen CAB, Dehyton KB

KB TensoativoTensoativo

Dietanolamina de acidos graxos de Dietanolamina de acidos graxos de coco

coco 4% 4% Synotol CN90 Synotol CN90 TensoativoTensoativo

Fenoxietanol

Fenoxietanol e e parabenos parabenos 0,5% 0,5% Phenonip, Phenonip, Phenova Phenova ConservanteConservante

Cloreto

Cloreto de de sódio sódio 1,5% 1,5% EspessanteEspessante

 Agua destilada qsp

 Agua destilada qsp VeiculoVeiculo

Solução

Solução de de Acido Acido citrico citrico QsQs  Ajuste de Ajuste de pH

pH

Modo de preparo: Modo de preparo:

(34)

 Misturar o cloreto de sódio com a água. Acrescentar o phenonip e reservar 

 Pesar os demais componentes e colocar em béquer. Fazer uma pastinha dura e ir acrescentando a água com cloreto de sódio aos poucos. Os componentes de baixa viscosidade podem ser medidos. É importante fazer a pastinha, pois aumenta a viscosidade da preparação

 Ajustar o pH com ácido cítrico, entre 6,0 e 7,0

Características:sabonete líquido, com boa viscosidade, transparente e incolor. Pode veicular vários princípios ativos.

***RESPONDA***

Classifiquem em aniônicos, não iônicos e/ou cat iônicos, os tensoativos da formulação:

 ________________________________________________________ ______________________________________   ________________________________________________________ ____________________________ __________   ________________________________________________________ ______________________________________   ______________________________________ 

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

1. Espuma de Limpeza para Pele Oleosa e Acnéica

Substância Porcentagem Quantidade a ser pesada Função

Lauril eter sulfoccinato de sodio 20% Tensoativo

Gel de natrosol 15% Espessante

Glicerina 5% Umectante

 Asebiol 2% Controle de oleosidade

Extrato de hamámelis 2% Adstringente

Extrato de maracujá 2% Calmante

 Agua destilada qsp Veiculo

(35)

 Pesar o gel de natrosol

 Medir o lauril e colocar no gel, homogeneizando bem. Em seguida, acrescentar a glicerina

 Medir a água e colocar aos poucos, homogeneizando

 Colocar os ativos, um a um, homogeneizando

 Ajustar pH entre 5,0 e 7,0

Esta formulação deve ser envasada em frasco com válvula formadora de espuma (válvula espumante)

COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Modo de usar ____________________________________________________________________ 

1. Sabonete Líquido Hidratante

Substância Porcentagem Quantidade a ser pesada Função

Hidroviton 1% Hidratante

 Alfabisabolol 0,5% Hidratante

Extrato de germen de trigo 2% Hidratante

Sabonete Líquido base qsp Veiculo

Modo de preparo:

 Medir o volume do sabonete base e colocar em bequer 

 Acrescentar os líquidos, um a um, homogeneizando

 Ajustar o pH entre 6,0 e 7,0

 corante e essência qs COMPLETE:

(36)

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Modo de usar_____________________________________________________________________ 

1. Sabonete Líquido Adstringente para Peles Oleosas e Acnéicas

Substância Porcentagem Quantidade a ser pesada Função

Extrato de própolis 2% Antiséptico

Extrato de hamámelis 2% Adstringente

Extrato de aloe vera (babosa) 2% Cicatrizante

Sabonete liquido base qsp Veiculo

Corante e esencia Qs

Modo de preparo:

 Medir o volume do sabonete base e colocar em bequer 

 Acrescentar os liquidos, um a um, homogeneizando

 Ajustar o pH entre 6,0 e 7,0 COMPLETE:

Indicado para peles:________________________________________________________________ 

Função do produto: ________________________________________________________________ 

Veículo do produto: _______________________________________________________________ 

Modo de usar ____________________________________________________________________ 

1. Sabonete líquido para peles sensíveis

Referências

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