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MINISTÉRIO PÃO DA VIDA

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Academic year: 2021

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BÍBLIA BÍBLIA BÍBLIA

BÍBLIA PASSO A PASSOPASSO A PASSOPASSO A PASSO –PASSO A PASSO –– NOVO TESTAMENTO–NOVO TESTAMENTONOVO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO 6. O MUNDO RELIGIOSO DO NOVO TESTAMENTO

1. Religiões Pagãs

No mundo antigo, as pessoas expressavam a natureza religiosa que lhes era inerente por meio de diversas religiões. Na antiga Roma, cada família adorava os deuses de sua própria fazenda e seu lar. Estes deuses eram a personificação de forças encontradas na vida cotidiana. Quando Roma cresceu e conquistou a Grécia, algumas de suas deidades foram mescladas ao panteão grego. Zeus e Hera, sua esposa, eram os deuses principais.

Culto ao Imperador: A Roma do primeiro século praticava o culto

ao imperador. Na morte de Augusto, o senado romano concedeu-lhe divindade. Calígula, Nero e Domiciano reivindicaram a deidade ainda em vida. O culto ao imperador sustentava que a religião era dever do estado, e a recusa por parte dos cristãos a esta prática levou-os a perseguições terríveis.

Religiões de Mistério: As conhecidas religiões de mistério de

origem oriental proporcionavam contato da pessoa com outras entidades e deidades e a promessa de imortalidade pessoal com experiências emocionais. Muitas pessoas seguiam as religiões de mistério e seguiam as práticas supersticiosas do ocultismo. Fórmulas e rituais invocavam a proteção ou o favor de espíritos e demônios. Os horóscopos, a astrologia e a tentativa de prever o futuro já eram frequentemente usadas no mundo do Novo Testamento.

Gnósticos: As pessoas instruídas satisfaziam seus anseios

religiosos na procura de várias filosofias, as quais eram levadas tão a sério que tomavam forma de religião. Os gonósticos prometiam salvação por meio do conhecimento secreto. Eles criam que o Deus supremo não tinha relação alguma com coisas tangíveis. Eles produziram uma série de criações, cada uma mais mundana e menos espiritual. Os gonósticos rejeitavam o mundo, considerando-o como malígno. Alguns tornaram-se ascéticos (estrita autonegação). Outros promoviam comportamentos imorais, uma vez que entendiam que as atividades do corpo não afetavam a alma.

Epicureus: Os epicureus (nome originado de Epicurus, do século 4

a.C.) ensinavam que o prazer era o bem mais elevado. Buscavam moderação, tranquilidade e paz mental. Alguns seguidores posteriormente se tornaram complacentes hedonistas, buscando o excesso do prazer a qualquer custo. Calígula foi desensor da filosofia dos epicureus. Paulo se referiu a esta filosofia

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quando diz: “Se os mortos não serão ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (1Co 15.32).

Estóicos: Os estóicos enfatizavam a virtude em vez do prazer.

Enfatizavam a responsabilidade em face à adversidade e a aceitação da obrigação de melhorar o destino de cada pessoa. A filosofia Estóica se divide em dois ramos: A dos cínicos, que rejeitava todos os padrões e convenções e tentavam viver na simplicidade. E os céticos abriram mão da esperança de encontrar qualquer verdade absoluta. A filosofia estóica foi fundada por Zenão de Cítio, que floresceu na Grécia e foi levada para Roma em 155 a.C.

Resumo do mundo pagão do Novo Testamento

1. Deuses familiares: Culto a deuses familiares que personificavam forças naturais como, deus da fazenda, deus do lar, deus da ovelha, etc. Os devotos desses deuses adoravam os deuses de sua própria fazenda ou de seu lar.

2. Deuses gregos: Zeus e Hera. ZeusZeusZeus---- (em grego: Ζεύς, transl. Zeús), na Zeus mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança, obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus frequentemente era mostrado pelos artistas gregos em uma de duas poses: ereto, inclinando-se para a frente, com um raio em sua mão direita, erguida, ou sentado, em pose majestosa. Hera Hera Hera Hera - Na mitologia grega Hera (do grego Ήρα, transl. Hēra) é a deusa do casamento, equivalente a Juno, na Mitologia romana, irmã e esposa de Zeus, Rei dos deuses, e rege a fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas). Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade.

3. Culto ao imperador: Apoio do Estado como dever religioso, levar o povo a uma maior submissão ao imperador.

4. Religiões de mistério: Proporcionar ao povo uma ligação com outra deidade, entidade ou espíritos.

5. Ocultismo: Religião ligada à astrologia, horóscopo e previsão do futuro. 6. Gnosticismo: Salvação pelo conhecimento, doutrina de que nada que é

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7. Epicureus: Viver uma vida hedonista, o prazer como o bem mais elevado da vida.

8. Estóicos: Aceitação do destino pessoal. Buscar sempre melhorar o destino.

9. Cínicos: Viver uma vida buscando a simplicidade, é um ramo da filosofia Estóica.

10. Céticos: Inexistência da verdade absoluta, não existe verdade

absoluta nem na religião e nem na filosofia. 2. O mundo judaico

O judaismo do primeiro século tinha diversas características singulares. Embora tenha-se originado dos judeus, estendeu-se a muitos prosélitos (aqueles que se convertiam à religião judaica). Enfatizavam o monoteismo. Os seguidores sequer admitiam a existência de outros deuses. O judaísmo dava ênfase aà ética que era inerente à sua adoração religiosa. Baseava sua crença nas Escrituras Sagradas, e a reconheciam como revelação de Deus.

Teologia do Judaísmo – Idolatria denunciada: A crença judaica

era de um só Deus e fez com que eles denunciassem a idolatria. Os judeus baseavam suas crenças nos atos concretos de Deus na história e não na mitologia ou na especulação. O Antigo Testamento enfatizava o destino da nação como um todo. O cativeiro posterior da nação gerou interesse na responsabilidade individual. Os primeiros livros do Antigo Testamento não davam ênfase significativa à ressurreição individual. Entretanto, alguns dos profetas posteriormente indicavam uma crença mais fortemente declarada na doutrina da fé individual, do viver individual e da ressurreição individual.

A Vinda do Messias: Os judeus antecipavam a vinda do Libertador

de Deus ou Messias. Criam que o Messias os libertaria da opressão política e destruiria todos os seus inimigos. Os judeus não estavam preparados para aceitar um Messias que sofresse pelos seres humanos, e que redimisse os pecadores através de sua morte na cruz do Calvário. Isso gerou um confronto da sociedade com os apóstolos, que proclamavam que Jesus era o Messias de Deus enviado para sofrer pelos pecados.

Islamismo: Essa teologia de destruição dos inimigos foi acatada

totalmente por Maomé, fundandor do Islamismo, cuja crença é ganhar pontos na sua salvação pela destruição daqueles que supõe ser inimigos. Maomé

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líder religioso e político árabe. Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão. Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta que substituiu Jesus, Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Foi um ramo da teologia árabe, que acreditava na aniquilação dos inimigos, e imposição da religião.

Resumo:

1. Os judeus enfatizavam o monoteismo e denunciavam a idolatria.

2. As crenças judaicas eram baseadas nos atos de Deus e na história e não na mitologia ou na especulação.

3. Os judeus esperavam a vinda de um Messias que fosse um libertador militar.

4. Essa idéia levou a 600 anos depois de Cristo, o surgimento do Profeta Maomé, que substituia todos os profetas inclusive a Jesus Cristo, e implantaria a religião “chamada” pura com aniquilação de todas as outras crenças.

O Templo: Principal Centro de Culto e Adoração- O templo

judaico era o principal centro de culto e adoração em Jerusalém. Jesus e os apóstolos ensinavam dentro de seus pátios. Até cerca de 50 d.C., alguns judeus cristãos ainda faziam votos judaicos nos limites do templo (At 21.23-26). O desenvolvimento do cristianismo entre os gentios finalmente desfez a ligação do templo com o cristianismo.

A Sinagoga: A destruição do templo de Jerusalém em 586 a.C.,

gerou o surgimento da sinagoga. Os judeus, levados da Terra Prometida pelos assírios e babiônicos, encontravam sinagoga nas principais cidades do Império Romano. As sinagogas para judeus nascidos em terras estrangeiras também se encontravam em Jerusalém (At 6.9). Embora o culto da sinagoga tenha influenciado o culto cristão, a rejeição obstinada dos judeus a Cristo gerou, mais tarde, a ruptura completa entre os cristão e a sinagoga.

Propósitos da Sinagoga: As sinagogas surgiram entre os judeus

porque no cativeiro assírio e babilonico foram destruidos o templo de Jerusalém. Além de que as sinagogas poderiam surgir onde estavam os judeus, e não os obrigava ir a Jerulasém. A sinagoga tinha três propósitos: 1. Estudar e ensinar a Lei; 2. Instruir as crianças sobre a tradição oral; 3. Confraternização semanal.

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Sinédrio - Suprema Corte Judaica: Os conquistadores romanos

permitiram que os judeus continuassem legislando com muitos de seus próprios assuntos legais. As cidades da Palestina tinham numerosas cortes locais que tratavam das questões locais. Jerusalém tinha o grande sinédrio, a suprema corte judaica, que se encontrava diariamente na área do Templo, com excessão do sábado e de outros dias considerados santificados.

O Sumo Sacerdote: O sumo sacerdote presidia os setenta outros

membros da corte composta de fariseus e saduceus (Jo 11.47-53). No Novo Testamento, o sinédrio era chamado de “conselho”, e os membros do sinédrio eram “autoridades, os anciãos e os escribas” (At 4.5). No primeiro século, o sinédrio não tinha poder de castigo capital e precisavam apelar para os romanos, como aconteceu no caso da execução de Jesus depois de O considerarem digno de morte (Jo 18.28-32).

Calendário Sagrado Judaico: O ano religioso judeu tinha sete

festividades ou festas fixas para adoração anual. As primeiras cinco apareciam na lei mosaica. As últimas duas originaram-se no exílio. Além de outras festas fora do calendário.

1. Páscoa e a festa do Pão Ázimo (duas comemorações e uma só festa- Jo 13.1).

2. Festa de Pentecostes, ou das primícias (At 2.1) 3. Ano Novo (Rosh Hashaná)

4. Dia da Expiação (Yon Kippur – At 27.9) 5. Festa dos Tabernáculos (Jo 7.2)

6. Festa da Dedicação (Hanuká – Jo 10.22)

Referências

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