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Codificação Convolucional

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Academic year: 2021

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(1)

Codificação

Convolucional

(2)

Codificação Convolucional

• Palavra-código 𝑽 é dada pela convolução da sequência

de entrada 𝑼 com as respostas ao impulso do codificador

• Codificação (n,k,m)

– n = número de linhas multiplexadas na saída

– k = número de linhas demultiplexadas na entrada

– m = número de valores anteriores da entrada utilizados no

codificador

Demux Codificador Mux

U V

(3)

• Definições:

𝑼 = 𝑢

0

, 𝑢

1

, 𝑢

2

, … = Sequência de informação

𝑽

(1)

= 𝑣

0(1)

, 𝑣

1(1)

, 𝑣

2(1)

, … = Sequencia de saída 1

𝑽

(2)

= 𝑣

0(2)

, 𝑣

1(2)

, 𝑣

2(2)

, … = Sequencia de saída 2

U V(2) V V(1) = Atraso (Z-1) = Somador módulo 2

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

(4)

• Sequencia de saída do codificador 𝑽

(1)

e 𝑽

(2)

:

convolução de 𝑼 com as respostas ao impulso do

codificador 𝒈

(1)

e 𝒈

(2)

• Para se obter as respostas ao impulso de um

codificador convolucional, faz-se 𝑼 = [1, 0,0,0, … ] e

colhe-se a saída

– Como o codificador tem 𝑚 estágios, a resposta ao impulso

consiste de 𝑚 + 1 amostras

𝒈

(1)

= 𝑔

0(1)

, 𝑔

1(1)

, 𝑔

2(1)

, … , 𝑔

𝑚(1)

= [1,0,1,1]

𝒈

(2)

= 𝑔

0(2)

, 𝑔

1(2)

, 𝑔

2(2)

, … , 𝑔

𝑚(2)

= [1,1,1,1]

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

(5)

• Equações da codificação:

𝑽

(1)

= 𝑼 ∗ 𝒈

(1)

𝑽

(2)

= 𝑼 ∗ 𝒈

2

• Cada elemento:

𝑣

𝑙(𝑗)

= 𝑢

𝑙−𝑖

𝑔

𝑖(𝑗) 𝑚 𝑖=0

= 𝑢

𝑙

𝑔

0(𝑗)

+ 𝑢

𝑙−1

𝑔

1(𝑗)

+ … + 𝑢

𝑙−𝑚

𝑔

𝑚(𝑗)

• Para o exemplo:

𝑣

𝑙(1)

= 𝑢

𝑙

+ 𝑢

𝑙−2

+ 𝑢

𝑙−3

𝑣

𝑙(2)

= 𝑢

𝑙

+ 𝑢

𝑙−1

+ 𝑢

𝑙−2

+ 𝑢

𝑙−3

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

(6)

• Multiplexação:

– Depois da codificação as duas sequências de saída são

multiplexadas, formando a palavra código:

𝑽 = [𝑣

0 1

𝑣

0 2

, 𝑣

1 1

𝑣

1 2

, 𝑣

2 1

𝑣

2 2

, … ]

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

(7)

• Exemplo 1a:

𝑼 = 1,0,1,1,1

𝒈

(1)

= [1,0,1,1]

𝒈

(2)

= [1,1,1,1]

𝑽

(1)

= 𝑼 ∗ 𝒈

(1)

𝑽

(2)

= 𝑼 ∗ 𝒈

2

𝑽

(1)

= 1,0,0,0,0,0,0,1

𝑽

(2)

= 1,1,0,1,1,1,0,1

𝑽 = [1 1,0 1, 0 0, 0 1, 0 1, 0 1, 0 0, 1 1]

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

Convolução entre A e B: length(A) = M length(B) = N length(A*B) = M + N - 1 Convolução entre A e B: Inverte A e multiplica ponto a ponto com B, deslocando A de −∞ até

+ ∞

Notar que 𝑽 é o entrelaçamento de

(8)

• Equação da codificação na forma matricial:

𝑽 = 𝑼𝑮 Com a matriz geradora (espaços vazios iguais a zero):

𝑮 =

𝑔0(1)𝑔0(2) 𝑔1(1)𝑔1(2) 𝑔2(1)𝑔2(2) ⋯ 𝑔𝑚(1)𝑔𝑚(2)

𝑔0(1)𝑔0(2) 𝑔1(1)𝑔1(2) ⋯ 𝑔𝑚−1(1)𝑔𝑚−1(2) 𝑔𝑚(1)𝑔𝑚(2)

𝑔0(1)𝑔0(2) ⋯ 𝑔𝑚−2(1)𝑔𝑚−2(2) 𝑔𝑚−1(1)𝑔𝑚−1(2) 𝑔𝑚(1)𝑔𝑚(2)

⋱ ⋱

Se 𝑼 tem comprimento finito 𝐿, a matriz 𝑮 tem 𝐿 linhas e 2(𝑚 + 𝐿) colunas, e 𝑽 tem comprimento 2 𝑚 + 𝐿 • Para o exemplo: 𝑽 = 𝑼𝑮 = 1,0,1,1,1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 = [1 1,0 1,0 0,0 1,0 1, 0 1,0 0,1 1]

Codificação Convolucional

Exemplo 1 (n,k,m) = (2,1,3)

(9)

• Têm-se agora duas sequencias de informação, demultiplexadas da sequencia de informação de entrada: 𝑼(1) = 𝑢0 1 , 𝑢1 1 , 𝑢2 1 , … 𝑼(2) = 𝑢0 2 , 𝑢1 2 , 𝑢2 2 , … 𝑼 = [𝑢0 1 𝑢0 2 , 𝑢1 1 𝑢1 2 , 𝑢2 1 𝑢2 2 , … ]

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

V(1) U V U(1) U(2) V(2) V(3)

(10)

• E também, três sequencias de saída, multiplexadas na

sequencia de saída:

𝑽

(1)

= 𝑣

0 1

, 𝑣

1 1

, 𝑣

2 1

, …

𝑽

(2)

= 𝑣

0 2

, 𝑣

1 2

, 𝑣

2 2

, …

𝑽

(3)

= 𝑣

0 3

, 𝑣

1 3

, 𝑣

2 3

, …

𝑽 = [𝑣

0 1

𝑣

0 2

𝑣

0 3

, 𝑣

1 1

𝑣

1 2

𝑣

1 3

, 𝑣

2 1

𝑣

2 2

𝑣

2 3

, … ]

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

(11)

• Respostas ao impulso:

𝒈

1

(1)

= [1,1]

𝒈

1

(2)

= [0,1]

𝒈

1

(3)

= 1,1

𝒈

2

(1)

= [0,1]

𝒈

2

(2)

= [1,0]

𝒈

2

(3)

= [1,0]

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

Assim, a forma genérica para a resposta ao impulso de um codificador convolucional é: 𝑔<𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎><𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎> E o número de elementos do vetor é igual à 𝑚 + 1 Três sequências

geradoras para cada sequência de

(12)

• Equações da codificação: 𝑽(1) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 1 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 1 𝑽(2) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 2 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 2 𝑽(3) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 3 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 3 • Para o exemplo: 𝑣𝑙(1) = 𝑢𝑙(1) + 𝑢𝑙−1(1) + 𝑢𝑙−1(2) 𝑣𝑙(2) = 𝑢𝑙−1(1) + 𝑢𝑙(2) 𝑣𝑙(3) = 𝑢𝑙(1) + 𝑢𝑙−1(1) + 𝑢𝑙(2) • Organizado de outra forma:

𝑣𝑙(1) = 𝑢𝑙(1) + 𝑢𝑙−1(1) + 𝑢𝑙−1(2) 𝑣𝑙(2) = 𝑢𝑙(2) + 𝑢𝑙−1(1)

𝑣𝑙(3) = 𝑢𝑙(1) + 𝑢𝑙(2) + 𝑢𝑙−1(1)

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

Os elementos estão organizados pelos superíndices. Desta forma é

possível ver diretamente a contribuição de cada resposta ao

impulso. Por exemplo, tendo: 𝒈1(1) = [1,1]

𝒈2(1) = [0,1]

A saída 1 terá todos os valores da entrada 1 e somente o valor

𝑙 − 1 da entrada 2.

Agora os elementos estão organizados pela ordem dos subíndices. Assim fica mais visível a

contribuição temporal de cada entrada para cada saída. Por

exemplo, a saída (3) tem contribuição no instante 𝑙 das duas

entrradas, e no instante 𝑙 − 1 de somente a entrada 1.

(13)

• Exemplo 2a: 𝑼(1) = [1, 0, 1] 𝑼(2) = [1, 1, 0] 𝑽(1) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 1 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 1 𝑽(2) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 2 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 2 𝑽(3) = 𝑼(1) ∗ 𝒈1 3 + 𝑼 2 ∗ 𝒈2 3 𝑽(1) = 1, 0, 0, 1 𝑽(2) = 1, 0, 0, 1 𝑽(3) = 0, 0, 1, 1 𝑽 = [1 1 0, 0 0 0, 0 0 1, 1 1 1]

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

𝒈2(1) = [0,1] 𝒈2(2) = [1,0] 𝒈2(3) = [1,0] 𝒈1(1) = [1,1] 𝒈1(2) = [0,1] 𝒈1(3) = 1,1

(14)

• Equação da codificação na forma matricial:

𝑽 = 𝑼𝑮

Com a matriz geradora (espaços vazios iguais a zero):

𝑮 = 𝑔1,0(1)𝑔 1,0(2)𝑔1,0(3) 𝑔1,1(1)𝑔1,1(2)𝑔1,1(3) … 𝑔1,𝑚(1)𝑔1,𝑚(2)𝑔1,𝑚(3) 𝑔2,0(1)𝑔 2,0(2)𝑔2,0(3) 𝑔2,1(1)𝑔2,1(2)𝑔2,1(3) … 𝑔2,𝑚(1)𝑔2,𝑚(2)𝑔2,𝑚(3) 𝑔1,0(1)𝑔 1,0(2)𝑔1,0(3) … 𝑔1,𝑚−1(1)𝑔1,𝑚−1(2)𝑔1,𝑚−1(3) 𝑔1,𝑚(1)𝑔1,𝑚(2)𝑔1,𝑚(3) 𝑔2,0(1)𝑔2,0(2)𝑔2,0(3) … 𝑔2,𝑚−1(1)𝑔2,𝑚−1(2)𝑔2,𝑚−1(3) 𝑔2,𝑚(1)𝑔2,𝑚(2)𝑔2,𝑚(3) ⋱ ⋱ • Para o exemplo: 𝑽 = 𝑼𝑮 = 1 1, 0 1, 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 = [1 1 0, 0 0 0, 0 0 1, 1 1 1]

Codificação Convolucional

Exemplo 2 (n,k,m) = (3,2,1)

(15)

Para um codificador genérico, com 𝑘 shift-registers distintos

(não há restrições para que o número de atrasos 𝑚 seja

igual para todas as entradas), define-se a ordem da

memória do codificador como:

𝑚 = max

1 ≤ 𝑖 ≤ 𝑘

𝐾

𝑖

Onde 𝐾

𝑖

é o número de atrasos do shift-register associado à

entrada 𝑖.

Ou seja, 𝑚 é igual ao maior comprimento dentre todos os 𝑘

shift-registers.

(16)

• Para um codificador genérico (n,k,m): 𝑽 = 𝑼𝑮 𝑈 = 𝑈0, 𝑈1, … = 𝑢0 1 𝑢 0 2 … 𝑢0 𝑘 , 𝑢1 1 𝑢1 2 … 𝑢1 𝑘 , … 𝑉 = 𝑉0, 𝑉1, … = 𝑣0 1 𝑣0 2 … 𝑣0 𝑘 , 𝑣1 1 𝑣1 2 … 𝑣1 𝑘 , … • A matriz geradora: 𝐺 = 𝐺0 𝐺1 𝐺2 … 𝐺𝑚 𝐺0 𝐺1 … 𝐺𝑚−1 𝐺𝑚 𝐺0 … 𝐺𝑚−2 𝐺𝑚−1 𝐺𝑚 ⋱ ⋱ • Onde: 𝐺𝑙 = 𝑔1,𝑙(1) 𝑔 1,𝑙(2) … 𝑔1,𝑙𝑛 𝑔2,𝑙(1) 𝑔 2,𝑙(2) … 𝑔2,𝑙𝑛 ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ 𝑔𝑘,𝑙(1) 𝑔 𝑘,𝑙(2) … 𝑔𝑘,𝑙𝑛

• Um codificador convolucional gera 𝑛 bits para cada 𝑘 bits de informação, sendo 𝑅 = 𝑘 chamado de taxa 𝑛

do código.

(17)

Para um código (𝑛, 𝑘, 𝑚), com 𝑘 > 1, cada shift-register tem 𝐾𝑖 bits com informações de tempos anteriores.

A memória total do codificador é:

𝐾 = 𝐾𝑖

𝑘

𝑖=1

Estado do codificador: conteúdo dos seus shift-registers

• O estado do codificador no tempo 𝑙 (quando 𝑢𝑙(1), 𝑢𝑙(2), … , 𝑢𝑙(𝑘) estão na entrada do codificador) é:

𝑢𝑙−1 1 𝑢𝑙−2 1 … 𝑢𝑙−𝐾1 1 ⋮ 𝑢𝑙−1 2 𝑢𝑙−2 2 … 𝑢𝑙−𝐾2 2 ⋮ ⋯ ⋮ 𝑢𝑙−1𝑘𝑢𝑙−2𝑘 … 𝑢𝑙−𝐾𝑘𝑘 e há 2𝐾 estados possíveis.

• Para um código (𝑛, 1, 𝑚), 𝐾 = 𝐾𝑖 = 𝑚, e o estado do codificador é: [𝑢𝑙−1 𝑢𝑙−2… 𝑢𝑙−𝑚]

(18)

• Cada bloco de 𝑘 entradas causam uma transição de um estado atual para

um outro [a].

• Há então 2

𝑘

ramos saindo de cada estado, cada um correspondendo a

cada bloco de entrada diferente [b].

• Para um código (𝑛, 1, 𝑚) há somente dois ramos deixando cada estado.

• Cada ramo é rotulado com:

– As 𝑘 entradas causadoras da transição (𝑢𝑙(1)𝑢𝑙(2)… 𝑢𝑙(𝑘)) [c]; e

– As 𝑛 saídas correspondentes (𝑣𝑙(1) 𝑣𝑙(2)… 𝑣𝑙(𝑛)) [d].

• Os estados são rotulados com 𝑆

0

, 𝑆

1

, … , 𝑆

2𝐾−1

, onde por convenção, 𝑆

𝑖

representa o estado cuja representação binária 𝑏

0

, 𝑏

1

, … , 𝑏

𝐾−1

é

equivalente ao inteiro 𝑖 = 𝑏

0

2

0

+ 𝑏

1

2

1

+ … + 𝑏

𝐾−1

2

𝐾−1

[e].

• Exemplo:

– Estado do codificador: 11010

– Representação decimal: 𝑖 = 1. 20 + 1. 21 + 0. 22 + 1. 23 + 0. 24 = 11 – Estado: 𝑆11

(19)

Codificação Convolucional – Diagrama de estado

(n,k,m)=(3,1,2)

𝑆0 𝑆2 𝑆1 𝑆3 0/000 0/111 1/001 1/110 [e] 2𝐾 = 2𝐾1 = 2𝑚 = 22 estados diferentes: 𝑆0 𝑖 = 0 0 ; 𝑆1 (i = [1 0]); 𝑆2 (𝑖 = [0 1]); 𝑆3 (𝑖 = [1 1]). [a] Transição de um estado (𝑆2) para outro (𝑆0) [b] 2𝑘 = 21 ramos saindo de cada estado [c] Sinal de

entrada (k bits) [d] Sinal de saída (n bits)

(20)

Codificador:

U V(2) V(1) V(3) 𝑆0 𝑆2 𝑆1 𝑆3 0/000 0/111 1/001 1/110

Diagrama de estado:

Codificação Convolucional – Diagrama de estado

(n,k,m)=(3,1,2)

Para encontrar o diagrama do codificador a partir do diagrama de estados, entrar com

(21)

Estudo:

• Número de bits de entrada: 𝑘 = 1

• Número de bits de saída: 𝑛 = 2

• Memória total do codificador: 𝐾 = 𝑚 = 3

• Estados possíveis 2𝐾 = 8:

• Número de ramos saindo de cada estado: 2𝑘 = 21, ou 1 ou 0

Codificador:

U V(1) V(2)

Codificação Convolucional – Diagrama de estado

(n,k,m)=(2,1,3)

000 100 001 101 010 110 011 111 • Estados: bo b1 b2 i Estado 0 0 0 0 𝑆0 0 0 1 4 𝑆4 0 1 0 2 𝑆2 0 1 1 6 𝑆6 1 0 0 1 𝑆1 1 0 1 5 𝑆5 1 1 0 3 𝑆3 1 1 1 7 𝑆7

(22)

Codificação Convolucional – Diagrama de estado

(n,k,m)=(3,1,2)

𝑆0 𝑆2 𝑆1 𝑆4 𝑆5 𝑆7 𝑆3 𝑆6 1/10 0/00 1/10 0/10 0/00 1/00 1/00 0/10

(23)

• O diagrama de estados pode ser expandido no tempo

para representar cada unidade temporal em um

diagrama separado:

Codificação Convolucional – Diagrama de treliça

110 110 110 𝑆0 𝑆1 𝑆2 𝑆3 0 1 2 3 4 5 ... t 000 000 000 000 000 Caminhos tracejados representam sinal de entrada igual a 0 Outros caminhos representam sinal de entrada igual a 1

(24)

• É feito com o algoritmo de Viterbi.

– Computa métricas para dois caminhos entrando em um

determinado estado

– Baseado nas métricas, o algoritmo elimina um dos dois

caminhos

– Assim, é encontrado ao longo da treliça, o caminho mais

provável em que o codificador seguiu

– A métrica utilizada no algoritmo de Viterbi é a distância entre

dois códigos (distância de Hamming)

– A soma de todas as distâncias de hamming ao longo do

percurso até o tempo 𝑡 é chamada de Métrica do caminho de

hamming cumulativa, ou somente, Distância cumulativa.

(25)

• Exemplo: dada a treliça do codificador abaixo:

Codificação Convolucional – Decodificação

10 10 10 𝑆0 𝑆1 𝑆2 𝑆3 0 1 2 3 4 5 ... t 00 00 00 00 00 • A sequencia de entrada é: 𝑼 = 1 1 0 1 1 • Que resulta na palavra codificada:

𝑽 = [11 01 01 00 01] • No exemplo, a sequencia de chegada é:

(26)

Codificação Convolucional – Decodificação

𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 0 1 2 3 4 5 6 ... t

• Estado inicial:

(27)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 1:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [

11

01 01

10

01]

• Transições possíveis do estado atual:

00 → 00

Saída: 00

Métrica:

2

00 → 10

Saída: 11

Métrica:

0

0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 00 - 2 Bit de saída do codificador Métrica

(28)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 2:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 01 10 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 2 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 0 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 3 00 - 1 3 2 0

Métrica total do caminho (Cumulativa):

(29)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 3:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 0110 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 2 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 0 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 0 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 2 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 3 4 00 - 1 3 4 0 5 2 3

Métrica total do caminho (Cumulativa): 00 - 2 00 - 1 10 - 2 Caminho superior Caminho inferior Números sublinhados indicam as menores métricas até o estado

(30)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 3:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 0110 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 2 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 0 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 0 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 2 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 3 3 0 2

Métrica total do caminho (Cumulativa):

10 - 2

Caminhos que não foram eliminados são chamados de caminhos sobreviventes Como só existe um caminho entre 𝑡 = 0 e 𝑡 = 1, o decodificador pode decidir pela transição 00 → 10. Assim, o primeiro bit é decodificado (o bit que codificado gera 11)

(31)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 4:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 01 10 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 0 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 2 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 2 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 0 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 1 4 1 4 4 3 2 5

Métrica total do caminho (Cumulativa):

10 - 0

00 - 1

(32)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 4:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 01 10 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 0 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 2 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 2 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 0 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 1 1 3 2

Métrica total do caminho (Cumulativa):

10 - 0

10 - 2

Notar que o segundo bit não pode ser decodificado, pois ainda existem 2 caminhos entre 𝑡 = 1 e 𝑡 = 2

(33)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 5:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 01 10 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 2 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 0 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 0 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 2 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 4 2 4 2 2 3 4 1

Métrica total do caminho (Cumulativa):

10 - 2

10 - 2 10 - 0

(34)

Codificação Convolucional – Decodificação

• Tempo 𝑡 = 5:

• Símbolos recebidos (azul): 𝒁 = [11 01 01 10 01] • Transições possíveis dos estados atuais:

– 00 → 00 Saída: 00 Métrica: 1 – 00 → 10 Saída: 11 Métrica: 1 – 10 → 01 Saída: 10 Métrica: 2 – 10 → 11 Saída: 01 Métrica: 0 – 01 → 00 Saída: 11 Métrica: 1 – 01 → 10 Saída: 00 Métrica: 1 – 11 → 01 Saída: 01 Métrica: 0 – 11 → 11 Saída: 10 Métrica: 2 0 1 2 3 4 5 6 ... t 𝑆0 = 00 𝑆1 = 10 𝑆2 = 01 𝑆3 = 11 2 2 2 1

Métrica total do caminho (Cumulativa): 10 - 2 10 - 0 00 - 1 Agora sim, o segundo bit pôde ser decodificado

Referências

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