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PÊNDULO ELÁSTICO: COORDENADAS FÍSICAS, TRANSIÇÃO ORDEM-CAOS-ORDEM E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

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Academic year: 2021

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(1)

PÊNDULO

ELÁSTICO:

COORDENADAS

FÍSICAS,

TRANSIÇÃO

ORDEM-CAOS-ORDEM

E

DISTRIBUIÇÃO

DE

ENERGIA

Meirielen C. de Sousa

1

, F. Alberto Marcus

2

,

Iberê L. Caldas

1

, Ricardo L. Viana

2

1

Instituto de Física, Universidade de São Paulo

2

Departamento de Física, Universidade Federal do Paraná

(2)

PÊNDULO

ELÁSTICO

Mola massa desprezível, constante

elástica

k

, comprimento

l

0

ausência de

forças

Uma extremidade mola presa em

(x,y) = (0,0)

Massa

m

presa à extremidade livre

mola

Movimento apenas plano vertical:

2 graus liberdade

Posição equilíbrio estável:

força elástica = força gravitacional

(x,y) = (0,-l)

(3)

APLICAÇÕES

 Paradigma para estudo sistemas não-lineares acoplados

 Diversas propriedades dinâmicas de interesse:

- caos

- ressonâncias

- transição ordem-caos-ordem

- troca de energia entre mola e pêndulo

 Representação qualitativa muitos sistemas:

- órbitas corpos celestes (ex: satélites, asteroides)

- análogo clássico modos vibração moléculas triatômicas produzindo ressonância Fermi espectros infravermelho e Raman

- interação ondas eletromagnéticas em meio não-linear - acoplamento ondas em física plasmas

- componente sistemas mecânicos, etc.

(4)

COORDENADAS

FÍSICAS

 Hamiltoniana coordenadas cartesianas:

2 2

2 2 2

0

(

)

2

2

Total Cinética Potencial Gravitacional Potencial Elástica

x y Total

p

p

k

mgy

x

y

l

m

 Sistema melhor compreendido quando utilizamos

coordenadas (adimensionais) se relacionam diretamente aos movimentos mola e pêndulo

2 2 0 0

arctan

1

x

y

l

l

l

x

y

l

mg

f

kl

l

 

compressão ou distensão mola a partir

l

0

ângulo entre massa

m

(pêndulo) e eixo

vertical apontando para baixo (-

y

)

razão frequências pêndulo simples e oscilador harmônico simples

(5)

 Coordenadas físicas: 2 2 2

) /

1

(

arctan( /

)

l

f

x

y

x

y

  

 Outras variáveis e parâmetros:

0

/

1

/

f

mg kl

 

l

l

 Hamiltoniana coordenadas

( , )

 

: 2 2 2 2 2 0

(

)

2

2

x y

p

p

k

mgy

x

y

l

m

2 2 2 2 2

/

1

(

1

) cos

2

(

1

)

2

T T

E

H

kl

p

E

H

p

f f

f

 

 

 

M. C. de Sousa et al., Physica A 509, 1110 (2018)

 Momentos: 2

/

(

1

)

/

p

d

dt

p

f

d

dt

 

 

/

(tempo adimensional)

t

k m

(6)

Dois graus liberdade

Energia total

E

T

única constante movimento

Sistema não-integrável:

pode apresentar comportamento regular, ressonâncias, caos

Soluções analíticas aproximadas apenas configurações restritas:

baixas energias e pequenas amplitudes oscilação

Demais configurações:

integração numérica

(7)

 Ressonância paramétrica (regular):

Baixas energias, pequenas amplitudes oscilação,

(8)

 Ressonância paramétrica (regular):

Baixas energias, pequenas amplitudes oscilação,

f = 0.25

(razão frequências pêndulo simples e oscilador harmônico = 1/2)

(9)

 Ressonância paramétrica (regular):

Baixas energias, pequenas amplitudes oscilação,

f = 0.25

(razão frequências pêndulo simples e oscilador harmônico = 1/2)

 Órbita quase-periódica (regular):

(10)

 Órbitas individuais: evolução temporal para condição inicial específica

 Seções Poincaré: várias órbitas mostram diferentes comportamentos sistema

pode apresentar para valor fixo

E

T e

f

 Energia total

E

T conservada:

trajetórias restritas superfície 3D delimitada por

E

T

no espaço fases 4D

( , ,

x y p p

x

,

y

)

 Seções Poincaré

(

p

1

dq

1

/

dt

) (

q

1

x l

/ )

no plano

q

2

(

y

l

) /

l

0

, com

p

2

dq

2

/

dt

0

 Essa seção Poincaré contém posição equilíbrio estável

( , )

x y

(0,

l

)

(11)

M. C. de Sousa et al., Physica A 509, 1110 (2018)

0.200, 0.25

T

(12)

 Pêndulo elástico apresenta transição ordem-caos-ordem com aumento

E

T e

f

(13)
(14)

DISTRIBUIÇÃO

ENERGIA

Pêndulo elástico:

pêndulo e oscilador harmônico acoplados

Subsistemas trocam energia através acoplamento não-linear

Como analisar acoplamento não-linear e movimento acoplado?

Vamos considerar energia total distribuída entre 3 termos:

oscilador harmônico (mola), pêndulo e acoplamento

(15)

 Energia mola: 2 2

(

1

)

2

S

p

E

 

f f

-> função apenas

( ,

p

)

-> oscilador harmônico vertical, sob ação gravidade

-> energia cinética,

(16)

 Energia mola: 2 2

(

1

)

2

S

p

E

 

f f

-> função apenas

( ,

p

)

-> oscilador harmônico vertical, sob ação gravidade

-> energia cinética,

potencial elástica, gravitacional

 Energia pêndulo: 2

cos

2

P

p

E

f

-> função apenas

( ,

p

)

-> pêndulo simples

com haste fixa comprimento

l

->

l

: comprimento mola distendida

equilíbrio estável sistema -> energia cinética,

(17)

 Energia mola: 2 2

(

1

)

2

S

p

E

 

f f

-> função apenas

( ,

p

)

-> oscilador harmônico vertical, sob ação gravidade

-> energia cinética,

potencial elástica, gravitacional

 Energia pêndulo: 2

cos

2

P

p

E

f

-> função apenas

( ,

p

)

-> pêndulo simples

com haste fixa comprimento

l

->

l

: comprimento mola distendida

equilíbrio estável sistema -> energia cinética, potencial gravitacional  Energia acoplamento: 2 2

1

1

(

) cos

(

1

)

2

(

1

)

C

p

E

f f

f f

f

 

 

 

-> função

( , ,

 

p

)

(18)

 Energia mola: 2 2

(

1

)

2

S

p

E

 

f f

-> função apenas

( ,

p

)

-> oscilador harmônico vertical, sob ação gravidade

-> energia cinética,

potencial elástica, gravitacional

 Energia pêndulo: 2

cos

2

P

p

E

f

-> função apenas

( ,

p

)

-> pêndulo simples

com haste fixa comprimento

l

->

l

: comprimento mola distendida

equilíbrio estável sistema -> energia cinética, potencial gravitacional  Energia acoplamento: 2 2

1

1

(

) cos

(

1

)

2

(

1

)

C

p

E

f f

f f

f

 

 

 

-> função

( , ,

 

p

)

-> energia responsável acoplamento não-linear entre mola e pêndulo

(19)

ENERGIA

ACOPLAMENTO

2 2

1

1

(

) cos

(

1

)

2

(

1

)

C

p

E

f f

f f

f

 

 

 

 Casos limite:

1) Apenas oscilador harmônico (mola) se move:

constan

0

t

0,

p

E

C

e

2) Apenas pêndulo se move:

constan

,

0

C

te

f p

E

 Energia acoplamento

E

C representa corretamente acoplamento sistema

M. C. de Sousa et al., Physica A 509, 1110 (2018)

(20)

M. C. de Sousa et al., Physica A 509, 1110 (2018)

0.200, 0.25

T

(21)

DISTRIBUIÇÃO

ENERGIA

 Distribuição energia diferente para cada tipo trajetória:

toros invariantes, ilhas ressonância, caos

 Comportamento sistema diferente para cada valor

E

T e

f

 Energia média para grande número trajetórias:

como distribuição energia varia com

E

T e

f

0.20, 0.90

T

(22)

M. C. de Sou sa et al ., Ph ysic a A 50 9, 1 1 10 ( 20 1 8)

(23)

 Energia total baixa:

acoplamento forte,

|

E

C

|

N

0.5

,

mola e pêndulo trocam muita energia, difícil distinguir dois tipos movimento

|

E

C

|

N

1

: toda energia, em média,

no acoplamento,

|

E

S

|

N

|

E

P N

|

0

 Energia total intermediária:

acoplamento fraco,

|

E

C

|

N

0.3

,

mola e pêndulo trocam pouca energia,

possível distinguir movimentos individuais mola e pêndulo

|

E

C

|

N

0

: toda energia, em média, mola e pêndulo,

energias mola e pêndulo são máximas

 Energia total elevada: acoplamento moderado, movimento pêndulo domina dinâmica

M. C. de Sousa

et al., Physica

A 509, 1110

(24)
(25)

 Sistema não-linear e não-integrável

 Descrição Hamiltoniana para termos energias

 Expressões analíticas podem ser usadas

qualquer valor

E

T e

f

qualquer valor amplitudes oscilação mola e pêndulo acoplamento fraco e forte

todo tipo trajetória (regular, caótica, rotação e libração pêndulo)

 Possível saber como acoplamento não-linear

provoca trocas energia entre mola e pêndulo determina comportamento sistema acoplado

Referências

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