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AVALIAÇÃO DO TEOR DE VITAMINA C EM POLPAS DE ACEROLA COMERCIALIZADAS EM SUPERMECADOS DE PIRIPIRI-PI

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Academic year: 2021

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AVALIAÇÃO DO TEOR DE VITAMINA C EM POLPAS DE ACEROLA COMERCIALIZADAS EM SUPERMECADOS DE PIRIPIRI-PI

Maria Nádia Tavares Araújo1, Roberta dos Santos Castro1, Ana Cristina da Silva Rodrigues1, Jardes Figuerêdo do Rêgo2, Valdilélia Teixeira Uchôa3*

1Universidade Estadual do Piauí- (Uespi), Curso de Graduação em Química, Campus Antônio Giovanne Alves de Sousa, Rua Avenida

Marechal Castelo Branco, n° 180, Piripiri/Pi - Brasil. CEP: 64260-000.

2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí– (IFPI), Campus Valença, Avenida Joaquim Manoel, S/N, Valença do

Piauí/Piauí – CEP: 64.300-000

3Universidade Estadual do Piauí- (Uespi), CCN - Curso de Graduação em Química , Campus Poeta Torquato Neto, Rua João Cabral,

n° 2231, Teresina/Pi - Brasil. CEP: 64002-150.

*Autor Correspondência: 9DOGLOpOLD7HL[HLUD8FK{DYWXTXLPLFD#\DKRRFRPEU

RESUMO: A polpa da acerola (Malphigia emarginata pXPSURGXWRREWLGRDSDUWLUGDIUXWDin natura, por processos

tecnológicos adequados, que transforma a fruta em polpa de fruta, evitando o desperdício e minimizando perdas

que podem ocorrer durante a comercialização do produto. (VWH WUDEDOKR WHP SRU REMHWLYR DYDOLDU R WHRU GH

YLWDPLQD&DFLGH]S+HDQDOLVDUDVLQIRUPDo}HVURWXODGDVQDVHPEDODJHQVGHTXDWURPDUFDVGHSROSDVGH DFHURODFRPHUFLDOL]DGDVQDFLGDGHGH3LULSLULVHJXLQGRDOHJLVODomRYLJHQWHXWLOL]DQGRRVPpWRGRVQQD $662&,$7,212)2)),&,$/$1$/<7,&$/&+(0,675< $2$& H,167,7872$'2/)2/87=$SyV DVDQiOLVHVREVHUYRXVHTXHD$PRVWUDDSUHVHQWRXPDLRUWHRUGHYLWDPLQD&HPDLRUS+TXDQGRFRPSDUDGD FRPDVRXWUDVDPRVWUDV(PUHODomRjDFLGH]WLWXOiYHOYHUL¿FRXVHTXHWRGDVDVDPRVWUDVDSUHVHQWDUDPYDORUHV semelhantes, entre 1,4 – 0,8 % de ácido cítrico/100 g de polpa, após o primeiro experimento, tornando estes YDORUHVFRQVWDQWHVVHJXLQGRDOHLYLJHQWH&RPRDFRPSDQKDPHQWRGDVDQiOLVHVIRLSRVVtYHOREVHUYDUTXHR SHUtRGRGHHVWRFDJHPFRQWULEXLXSDUDSHUGDVVLJQL¿FDWLYDVGRWHRUGHYLWDPLQD&iFLGRFtWULFRHS+$DPRVWUD foi a polpa que apresentou a maior variação nos teores de vitamina C, ácido cítrico e pH, entre todas as amostras. Os resultados das análises de rotulagem, mostraram que apenas a Amostra 2 (25%), relata a presença de vitamina C em seu rótulo, mesmo assim mostra resultado inferior ao permitido. Portanto, nenhuma das amostras analisadas VHJXHPD1RUPDWLYDGR0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUDHGR$EDVWHFLPHQWR1ž'('(-$1(,52'(

PALAVRAS-CHAVE: Malphigia emarginata, vitamina C, rótulo

EVALUATION OF VITAMIN C CONTENT IN ACEROLA PULP MARKETED IN SUPERMARKETS IN PIRIPIRI-PI

ABSTRACT: The acerola (Malphigia emarginata SXOSLVDSURGXFWREWDLQHGIURPLQQDWXUDIUXLWE\DSSURSULDWH

WHFKQRORJLFDOSURFHVVHVWKDWWUDQVIRUPWKHIUXLWLQWRIUXLWSXOSDYRLGLQJWKHZDVWHDQGPLQLPL]LQJORVVHVWKDWFDQ RFFXUGXULQJWKHFRPPHUFLDOL]DWLRQRIWKHSURGXFW7KHREMHFWLYHRIWKLVZRUNZDVWRHYDOXDWHWKHYLWDPLQ&FRQWHQW DFLGLW\DQGS+DQGWRDQDO\]HWKHLQIRUPDWLRQODEHOHGRQWKHSDFNDJLQJRIIRXUEUDQGVRIDFHURODSXOSPDUNHWHG LQWKHFLW\RI3LULSLUL3,IROORZLQJWKHFXUUHQWOHJLVODWLRQXVLQJPHWKRGVQLQ$662&,$7,212)2)),&,$/ $1$/<7,&$/ &+(0,675< $2$&   DQG ,167,7872$'2/)2 /87= $IWHU WKH DQDO\VLV LW ZDV REVHUYHGWKDW6DPSOHSUHVHQWHGKLJKHUYLWDPLQ&FRQWHQWDQGKLJKHUS+ZKHQFRPSDUHGWRWKHRWKHUVDPSOHV ,QUHODWLRQWRWLWUDWDEOHDFLGLW\LWZDVYHUL¿HGWKDWDOOWKHVDPSOHVSUHVHQWHGVLPLODUYDOXHVEHWZHHQRI FLWULFDFLGJRISXOSDIWHUWKH¿UVWH[SHULPHQWPDNLQJWKHVHYDOXHVFRQVWDQWIROORZLQJWKHFXUUHQWODZ:LWK WKHIROORZXSRIWKHDQDO\]HVLWZDVSRVVLEOHWRREVHUYHWKDWWKHVWRUDJHSHULRGFRQWULEXWHGWRVLJQL¿FDQWORVVHVLQ WKHFRQWHQWRIYLWDPLQ&FLWULFDFLGDQGS+6DPSOHZDVWKHSXOSWKDWSUHVHQWHGWKHKLJKHVWYDULDWLRQLQYLWDPLQ &FLWULFDFLGDQGS+DPRQJDOOWKHVDPSOHV7KHUHVXOWVRIWKHODEHOLQJDQDO\]HVVKRZHGWKDWRQO\6DPSOH   UHSRUWVWKHSUHVHQFHRIYLWDPLQ&RQLWVODEHOHYHQWKRXJKLWVKRZVDORZHUUHVXOWWKDQDOORZHG7KHUHIRUHQRQHRI WKHVDPSOHVDQDO\]HGIROORZWKHUHJXODWLRQVRIWKH0LQLVWU\RI$JULFXOWXUHDQG6XSSO\1R-$18$5<

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INTRODUÇÃO

A acerola (Malpighia emarginata D.C.), SRSXODUPHQWH FKDPDGD ³FHUHMDGDVDQWLOKDV´ p XPDIUXWDEDVWDQWHDSUHFLDGDSRUVHXDURPDHVXD FRU FRPR WDPEpP SHOR VHX DOWR WHRU GH YLWDPLQD C. Possuem na sua composição outros compostos ELRDWLYRVFRPRRVFDURWHQRLGHVHDVDQWRFLDQLQDV DOpP GH SRVVXLU DomR DGVWULQJHQWH YLWDPtQLFD antianêmica, nutritiva e antifúngica (Nogueira et al., 2005). Essa fruta está incluída na pauta de H[SRUWDomRGDIUXWLFXOWXUDEUDVLOHLUD(QWUHWDQWRVXD

comercialização in natura p GL¿FXOWDGD D JUDQGHV

distâncias pela curta vida útil dos frutos, pois os frutos, por serem perecíveis, deterioram em poucos dias (Aquino et al., 2011). A acerola tem um grande YDORU FRPHUFLDO SRU SURPRYHU JUDQGHV EHQHItFLRV j VD~GH H SRU VHX GLYHUVL¿FDGR FRQVXPR VXFRV in natura e polpas congeladas) (Santos et al., 2008).

A polpa de acerola tem sido uma alternativa GHUHQGDSHODIDFLOLGDGHGDHODERUDomRGHVWHSURGXWR 6HX SULQFLSDO DWUDWLYR p R DOWR WHRU GH YLWDPLQD & VHQGR WDPEpP ULFD HP RXWUDV YLWDPLQDV FRPR WLDPLQDULERÀDYLQDHQLDFLQD <DPDVKLWDHWDO  A produção de polpas de frutas congeladas tem se destacado como uma importante alternativa para o aproveitamento dos frutos durante a safra, permitindo DHVWRFDJHPGDVSROSDVIRUDGDpSRFDGHSURGXomR dos frutos in natura (Santos et al., 2008). Segundo a ,QVWUXomR1RUPDWLYDGR0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUDHGR $EDVWHFLPHQWR1ž'('(-$1(,52'(D SROSDGDDFHURODGHYHFRQWHUiFLGRDVFyUELFRGHQR mínimo, 800mg/100g (Brasil, 2000).

A vitamina C confere um papel essencial como antioxidante e participa de inúmeras reações no organismo humano, sendo responsável, por exemplo, pela produção do colágeno, aumento e resistência às LQIHFo}HV DX[tOLR QD DEVRUomR GH IHUUR H ]LQFR H QD HOLPLQDomR GH PHWDLV DOpP GH SUHYHQLU R HVFRUEXWR (Maia, 2007).

2 SURFHVVDPHQWR GH IUXWDV SDUD REWHQomR GH SROSDV p XPD DWLYLGDGH DJURLQGXVWULDO LPSRUWDQWH na medida em que agrega valor econômico à fruta, evitando desperdícios e minimizando perdas que podem ocorrer durante a comercialização do produto in natura (Pereira et al., 2006). O mercado de polpas tem apresentado expressivo crescimento, com grande potencial mercadológico, especialmente pela variedade GHIUXWDVHVDERUHVDJUDGiYHLV 6DQWRVHWDO 

$V FDUDFWHUtVWLFDV RUJDQROpSWLFDV H ItVLFRTXtPLFDV das frutas que dão origem as polpas não deverão ser alteradas pelos procedimentos que envolvem o VHX SURFHVVDPHQWR H FRPHUFLDOL]DomR %UDVLO  Honorato et al., 2015).

2 UyWXOR DGHTXDGR QR TXDO D SROSD p IDEULFDGD H FRPHUFLDOL]DGD DOpP GD PDUFD GHYHP FRQWHU LQIRUPDo}HV QXWULWLYDV SURWHtQD FDUERLGUDWR vitamina C, ferro, zinco, gorduras, sódio) que VmR LQGLVSHQViYHLV QmR DOWHUDGDV H REULJDWyULDV LQIRUPDo}HVGLVSRQLELOL]DGDVDRVFRQVXPLGRUHV 6LOYD HWDO6HEDVWLDQ\HWDO 

No Brasil, a qualidade de polpas de frutas FRPHUFLDOL]DGDV p UHJXODPHQWDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD GH 1ž  GH  GH MDQHLUR GH  TXH determina os Padrões de Identidade e Qualidade 34,¶V  (VWD OHJLVODomR GH¿QH SROSD GH IUXWD FRPR sendo o produto não fermentado, não concentrado, não GLOXtGRREWLGDGHIUXWRVSROSRVRVDWUDYpVGHSURFHVVR tecnológico adequado, com um teor mínimo de sólidos totais, proveniente da parte comestível do fruto (Brasil, 'DQWDVHWDO 

O consumidor deve dispor de cuidados na FRPSUDGRSURGXWREXVFDQGRDWHQomRQDVLQIRUPDo}HV GDV SURSULHGDGHV HVWDEHOHFLGDV QDV HPEDODJHQV Polpas congeladas de acerola tem um grande diferencial GHVXFRVGHDFHURODDUWL¿FLDLVRXVHMDSROSDVSRGHP FRQWHUXPDSRUFHQWDJHPWRWDOGDIUXWDMiVXFRVSRVVXHP alguns ingredientes a mais como acidulantes, corantes HRXWURVDGLWLYRVTXtPLFRVTXHSRGHPDOWHUDURVDERU e valor nutricional. Entre outros fatores, como aromas, TXH SRGHP VHU QDWXUDLV RX VLQWpWLFRV GHYHP HVWDU FRQWLGRV QDV LQIRUPDo}HV URWXODGDV QDV HPEDODJHQV das polpas de acerola (Santos et al., 2008). Estes IDWRUHVSRGHPVHUFRPSDUDGRVHREWLGRVSRUDQiOLVH físico-química (De Sousa et al., 2015). O presente WUDEDOKR WHYH SRU REMHWLYR DYDOLDU R WHRU GH YLWDPLQD & DFLGH] S+ DOpP GD GHJUDGDomR GH FRPSRVWRV RUJkQLFRVHDVLQIRUPDo}HVURWXODGDVQDVHPEDODJHQV de marcas de polpas de acerola comercializadas na cidade de Piripiri.

MATERIAL E MÉTODOS

2 SUHVHQWH WUDEDOKR IRL FRQGX]LGR QR /DERUDWyULRGH4XtPLFDGD8QLYHUVLGDGH(VWDGXDOGR Piauí em Piripiri, PI, no ano de 2015 e 2016.

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Aquisição

Realizou-se uma triagem para a aquisição de quatro marcas diferentes de polpas de acerola comercializadas nos principais supermercados e mercados da cidade de Piripiri no estado do Piauí. Para realização desta triagem foram escolhidas os supermercados e mercados de maior comercialização da referida cidade. Depois de adquiridas as amostras IRUDP WUDQVSRUWDGDV HP UHFLSLHQWH LVRWpUPLFR H armazenadas no congelador de um refrigerador GRPpVWLFR0DUFD(OHFWUROX[FRPWHPSHUDWXUDGH

o&“oC. Todos os produtos apresentavam data de

IDEULFDomR QR PrV GH VHWHPEUR GH  LQFOXLQGR D

SROSD FDVHLUD$ SROSD FDVHLUD IRL IDEULFDGD SDUD VHU usada como parâmetro de comparação com as polpas comercializadas.

Das quatro marcas diferentes de polpas de DFHUROD FDGD HPEDODJHP FRQWLQKD FLQFR XQLGDGHV pesando 100g totalizando o peso de 500g. Portanto, utilizando um total de 20 unidades de polpas de acerola pasteurizadas contendo como conservante, iFLGR FtWULFR iFLGR DVFyUELFR GH DFRUGR FRP R UyWXOR GR SURGXWR 7DPEpP IRUDP SUHSDUDGDV FLQFR polpas caseiras de acerola cada uma pesando 100g, perfazendo um total de vinte e cinco unidades de SROSDVGHDFHURODSHVDQGRJFRQIRUPHD7DEHOD

Tabela 1: Aquisição das polpas

Amostra Origem Local Período de Aquisição

01 Comercial Piripiri 09/15 02 Comercial Piripiri 09/15 03 Comercial Piripiri 09/15 04 Comercial Piripiri 09/15 05 Caseira Piripiri 09/15 Analise de Rotulagem

A análise de rotulagem das polpas de acerola foi realizada conforme as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), designada. Segundo D UHVROXomR GD 'LUHWRULD &ROHJLDGD 5'& Qƒ  GH março de 2001. No caso dos produtos de acerola, os IDEULFDQWHVGHYHULDPVDEHURWHRULQLFLDOHTXDQWRVH perde de vitamina C ao longo da armazenagem para HVWLPDURWHRUQR¿QDOGDYLGDGHSUDWHOHLUDGRSURGXWR e adequá-lo à rotulagem (Brasil, 2001).

Determinação do Teor de Vitamina C

Para a determinação do teor de vitamina C XWLOL]RXVHRPpWRGRSDGUmRGD$VVRFLDWLRQRI2I¿FLDO $QDO\WLFDO &KHPLVWV $2$&   PRGL¿FDGR por Benassi e Antunes, (1988). As amostras foram retiradas do congelador e deixadas em temperatura DPELHQWHDWp¿FDUHPOtTXLGDV3HVRXVHJGDSROSD de acerola e em seguida homogeneizou-se com 50g da solução extratora ácido oxálico 2% por 2 minutos. Após este procedimento, uma alíquota de 20g desta VROXomRIRLSHVDGDHPXPEDOmRYROXPpWULFRGHP/ FRPSOHWDQGRRYROXPHDWpRPHQLVFRFRPVROXomRGH ácido oxálico 2%. E, posteriormente, agitando-o. Desta

amostra retirou-se uma alíquota de 10 mL e colocou QRHUOHQPH\HUGHP/SDUDWLWXODUFRPDVROXomR GLFORURIHQROLQGRIHQRODWp¿FDUXPDFRORUDomR róseo claro permanente.

Os resultados foram expressos em mg.100g-1,

realizado quinzenalmente por três meses consecutivos para cada marca de polpa e a caseira. Com este SURFHVVR IRL SRVVtYHO REVHUYDU D TXDQWLGDGH GH vitamina C em cada marca e o nível de degradação desta vitamina pelo período de armazenamento.

ph e acidez

As análises de pH, determinadas por potenciometria (pHmetro, Ion pHB 500) e acidez total

titulável (% de ácido cítrico, málico e tartárico.100 mL-1

de suco), determinada por titulometria com solução de hidróxido de sódio 0,1 N e fenolftaleína como indicador $2$&  ,167,7872 $'2/)2 /87=   'LVSRQLELOL]DPYDORUHVWDEHODGRVLQGLYLGXDLVSDUDFDGD ácido (cítrico, málico, tartárico).

Todas as análises foram feitas em triplicatas. Este procedimento foi realizado quinzenalmente por 3 meses consecutivos para cada marca de polpa. Os

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iFLGR &RP HVWH SURFHVVR IRL SRVVtYHO REVHUYDU D quantidade de ácido cítrico, málico, tartárico e o nível de acidez em cada marca e o nível de degradação pelo período de armazenamento (Honorato et al., 2015). Os dados coletados na Análise Descritiva Quantitativa IRUDPDYDOLDGRVDWUDYpVGHDQiOLVHGHYDULkQFLD$129$ H DV PpGLDV IRUDP FRPSDUDGDV SHOR WHVWH GH7XNH\ S EHPFRPRDDQiOLVHPXOWLYDULDGDXWLOL]DQGRR VRIWZDUHHVWDWtVWLFR0LQLWDE 0LQLWDE,QF

RESULTADOS E DISCUSSÃO Análise de Rotulagem

Os consumidores no mundo inteiro procuram, FDGD YH] PDLV LQIRUPDo}HV VREUH RV DOLPHQWRV TXH FRQVRPHP8PDIRQWHLPSRUWDQWHSDUDREWHUHVVHWLSR de informação são os rótulos dos alimentos, que muitas YH]HVGLVS}HPGHGDGRVVREUHRFRQWH~GRQXWULFLRQDO EHPFRPRIUDVHVTXHUHODFLRQDPRVHXFRQVXPRFRP EHQHItFLRVSDUDDVD~GH &RXWLQKR 

$ OHJLVODomR EUDVLOHLUD GH¿QH UyWXOR FRPR WRGD LQVFULomR OHJHQGD RX LPDJHP RX WRGD PDWpULD

GHVFULWLYD RX JUi¿FD HVFULWD LPSUHVVD HVWDPSDGD gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada VREUH D HPEDODJHP GR DOLPHQWR 7DLV LQIRUPDo}HV GHVWLQDPVHDLGHQWL¿FDUDRULJHPDFRPSRVLomRHDV características nutricionais dos produtos, permitindo seu rastreamento e constituindo-se, portanto, em HOHPHQWRIXQGDPHQWDOSDUDDVD~GHS~EOLFD &kPDUD et al., 2008).

Os rótulos das amostras foram analisados para YHUL¿FDomRGDVQRUPDVGHDFRUGRFRPDOHJLVODomRGH EHELGDV 1250$7,9$1ž'('(-$1(,52'( 2000), no qual a polpa da acerola, deve apresentar um nível de acidez elevado e alto teor de vitamina C, portanto, a polpa da acerola deve conter, ácido DVFyUELFR GH QR PtQLPR PJJ DFLGH] WRWDO em ácido cítrico de no mínimo 0,80g/100g e pH de no mínimo 2,80 (Brasil, 2000).

As quatro marcas de polpa acerola pasteurizadas utilizadas dispõem de informações em VHXV UHVSHFWLYRV UyWXORV 1D 7DEHOD  REVHUYDPVH GDGRVHVWDEHOHFLGRVQDVHPEDODJHQVDQDOLVDGDVDQWHV e durante o processo.

Tabela 2. 'DGRVHVWDEHOHFLGRVQDVHPEDODJHQVSDUDDQiOLVH

Amostras Lote Data de Fabricação Peso líquido Informação nutricional *positivo/#Negativo A 038 09/2015 500g *positivo B 035 09/2015 500g *positivo C 015 09/2015 500g *positivo D 023 09/2015 500g *positivo E - 09/1015 500g #Negativo SRVLWLYRUHIHUHVHjVPDUFDVTXHFRQWpPLQIRUPDomRQXWULFLRQDOQDURWXODJHP #1HJDWLYRUHIHUHVHjVPDUFDVTXHQmRFRQWpPLQIRUPDomRQXWULFLRQDOQDURWXODJHP

As quatro marcas apresentaram a rotulagem QXWULFLRQDOREULJDWyULDFRUUHWDPHQWHGHDFRUGRFRPD Resolução da Diretoria Colegiada (RDC n. 40 ANVISA), SRUpP VRPHQWH D Amostra 2, apresentou teor de vitamina C em seu rótulo de acordo com a Normativa GR0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUDHGR$EDVWHFLPHQWR1ž DE 7 DE JANEIRO DE 2000. Nenhuma das amostras (marcas) apresentou em seus respectivos rótulos acidulantes químicos como o ácido cítrico ou qualquer outro ácido orgânico. Quanto aos sais minerais, todas as amostras (marcas) possuíam o teor de sódio descrito e a Amostra 1 apresentou teores de ferro e cálcio descritos em seu rótulo. Todos os rótulos apresentavam informações visíveis e de fácil acesso.

Análise Físico-Química

1DV)LJXUDVGHDSRGHPVHUREVHUYDGRV os resultados dos parâmetros físico-químicos de vitamina C, pH e acidez titulável (ácido cítrico), UHVSHFWLYDPHQWHREWLGRVQDVDPRVWUDVGHSROSDVGH acerola de diferentes marcas comerciais adquiridas na mesma região e da polpa caseira. Na literatura existem WUDEDOKRVPRVWUDQGRRVSDUkPHWURVItVLFRTXtPLFRGH vitamina C, pH e acidez titulável, determinadas em diferentes regiões do Brasil comparado aos resultados DQDOLVDGRVQDVDPRVWUDV )HUQDQGHVHWDO6LOYD et al., 2011).

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Figura 1. 9DORUHVPpGLRVGHiFLGRDVFyUELFR PJJ 

nas amostras das polpas analisadas

Figura 2. 9DORUHV PpGLRV GH S+ QDV DPRVWUDV GH

polpas de acerola analisadas

Figura 3. 9DORUHVPpGLRVGD$FLGH]7RWDO7LWXOiYHO  

nas amostras de polpas analisadas

Vitamina C

2V YDORUHV PpGLRV GH iFLGR DVFyUELFR SDUD cada marca de polpa de acerola analisada encontram-VH QD )LJXUD  'H PRGR JHUDO YHUL¿FRXencontram-VH TXH D FRQFHQWUDomRGHiFLGRDVFyUELFRQDVDPRVWUDVYDULRX de 610,0 a 111,0 (mg/100g). Todas as amostras citadas DSUHVHQWDUDPYDORUHVIRUDGRVSDGU}HVHVWDEHOHFLGRV SHODOHJLVODomREUDVLOHLUDTXHGHYHVHUQRPtQLPRGH 800 mg/100g (Brasil, 2000).

A Amostra 1 apresentou valor de 610,0 mg/100g de vitamina C. Esta foi a amostra, entre as analisadas, que se destacou com maior teor desta vitamina C quando comparada as demais. No entanto, XPYDORUPXLWRLQIHULRUDPJJIRLREVHUYDGR QRWUDEDOKRUHDOL]DGRSRU6HEDVWLDQ\HWDO  FRP perda de Vitamina C durante o armazenamento de polpa de acerola congelada.

Fato da amostra com maior teor desta vitamina C comparada as demais, pode está relacionado ao mecanismo de preparação na produção da polpa (maturação, condições de processamento e armazenamento), que podem favorecer as propriedades da polpa (Cecchi, 2003).

9HUL¿FRXVHWDPEpPTXHQDAmostra 1 houve maior degradação do teor de vitamina C, com valores variando de 610,0 a 111,0 mg/100g, durante o tempo de experimento (três meses), sendo que a partir do ž H[SHULPHQWR QmR KRXYH YDULDomR VLJQL¿FDWLYD QD degradação do teor de vitamina C de acordo com o Teste GH7XNH\ S  KRQHVWO\VLJQL¿FDQWGLIIHUHQFH). Esta variação do teor de vitamina C, pode estar relacionado j IDEULFDomR H DR WHPSR GH HVWRFDJHP GDV SROSDV levando a uma maior degradação (Lima et al., 2015).

Nas Amostras 2 e 3 a maior degradação foi HQWUH RV H[SHULPHQWRV ž H ž RX VHMD QR SULPHLUR mês de estocagem foi de 319,5 a 163,4 mg/100g (experimento 1º) e 225,6 a 174,8 mg/100g (experimento 2º), respectivamente. Nos demais experimentos não IRL REVHUYDGD GHJUDGDomR VLJQL¿FDWLYD QRV WHRUHV GH YLWDPLQD & SRUpP WRGRV RV YDORUHV DQDOLVDGRV VmR PXLWRLQIHULRUHVDPJJREVHUYDGRVHPXP WUDEDOKRUHDOL]DGRSRU'H0HQH]HVHWDO  FRPR estudo comparativo do pó da acerola verde (Malphigia emarginata '& REWLGRHPHVWXIDSRUFLUFXODomRGHDU HSRUOLR¿OL]DomR

Nas polpas da Amostra 4,REVHUYRXVHXPD

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1º e o experimento 2º de 321,8 a 156,3 mg/100g (1 mês GHHVWRFDJHP QmRKDYHQGRGHJUDGDomRVLJQL¿FDWLYD do teor de vitamina C nos experimentos seguintes. Todos os valores são inferiores ao encontrado por Dantas et al. (2010), de 1026,71 mg/100g em um WUDEDOKRUHDOL]DGRFRPSHU¿OGDTXDOLGDGHGHSROSDVGH frutas comercializadas na cidade de Campina Grande/ PB. Já a Amostra 5 (caseira) apresentou uma pequena variação entre 235,0 e 165,6 mg/100g, sendo muito LQIHULRUDPJJREVHUYDGRHPXPWUDEDOKR UHDOL]DGR SRU )UHLUH HW DO   FRP TXDQWL¿FDomR GHFRPSRVWRVIHQyOLFRVHiFLGRDVFyUELFRHPIUXWRVH SROSDVFRQJHODGDVGHDFHURODFDMXJRLDEDHPRUDQJR

Portanto, a Amostra 5 (caseira) não DSUHVHQWRX GHJUDGDomR VLJQL¿FDWLYD FRP UHODomR DR WHRU GH YLWDPLQD & $ QmR FRQIRUPLGDGH REVHUYDGD pode estar relacionada às práticas de processamento, exposição à luz, oxigênio e às condições inadequadas GHDUPD]HQDPHQWRXPDYH]TXHRiFLGRDVFyUELFRp altamente reativo.

2V EDL[RV WHRUHV GH iFLGR DVFyUELFR encontrados nas polpas analisadas podem ser explicados pelo fato de que o conteúdo de vitamina C, tende a diminuir durante o processo de maturação das IUXWDVEHPFRPRSHODVFRQGLo}HVGHSURFHVVDPHQWRH armazenamento (Cecchi, 2003). No entanto, nenhuma das marcas analisadas atingiu o teor mínimo controlado pela legislação em vigor, que deveria possuir, de acordo com a fruta que deu origem à polpa, pelo menos 800 mg/100g (Brasil, 2000). Vários estudos comentam a UHVSHLWRGDR[LGDomRRXGHJUDGDomRGRiFLGRDVFyUELFR após os processos de desidratação e congelamento &HFFKL)UHLUHHWDO 

pH

Os valores de pH nas amostras analisadas encontram-se na Figura 2. Esses valores variam de 2,55 a 3,25. Das cinco amostras analisadas, apenas a Amostra 4 de polpa de acerola apresentou pH de 2,55 no experimento 1º, menor que o permitido pela OHJLVODomREUDVLOHLUDYLJHQWHTXHGHYHVHUGHQRPtQLPR de 2,80 (Brasil, 2000).

Na Amostra 1, todos os valores estão dentro GRV SDGU}HV HVWDEHOHFLGRV SHOD OHJLVODomR FRP S+V variando entre 2,80 e 3,18 nos 5 experimentos. No HQWDQWRXPYDORUPXLWRLQIHULRUDREVHUYDGRHPXP WUDEDOKRUHDOL]DGRSRU)HUQDQGHVHWDO  FRPVXFRV

WURSLFDLV GH DFHUROD JRLDED H PDQJD$YDOLDomR GRV padrões de identidade e qualidade. As Amostras 2 e 3, apresentaram pHs de 2,75 (amostra 2) e 2,55 (amostra 3), somente no experimento 2º as duas amostras estão inferiores ao permitido pela legislação vigente (Brasil,   1R HQWDQWR YDORUHV WDPEpP LQIHULRUHV D  IRUDPREVHUYDGRVHPWUDEDOKRUHDOL]DGRSRU&DOGDVHW al. (2010) com investigação de qualidade das polpas de frutas congeladas comercializadas nos estados da 3DUDtEDH5LR*UDQGHGR1RUWH

Já a Amostra 5, apresentou nos cinco experimentos todos os valores de pHs seguindo a legislação, variando de 2,81 a 3,25. Todas as amostras apresentaram valores de pH inferiores aos resultados REWLGRVSRU$TXLQRHWDO  GHYDORUPpGLR HP XP WUDEDOKR UHDOL]DGR FRP HVWDELOLGDGH GR iFLGR DVFyUELFR H GRV SLJPHQWRV GD SROSD GH DFHUROD FRQJHODGDSRUPpWRGRVFRQYHQFLRQDOHFULRJrQLFR

2EVHUYRXVH XPD GLPLQXLomR GD DFLGH] H pequeno aumento do pH (Figura 2), nos experimentos 2º e 3º, o que pode ser devido à degradação dos ácidos iFLGRFtWULFRiFLGRPiOLFRiFLGRDVFyUELFR SUHVHQWHV durante a produção e armazenamento da polpa Maia et al. (2007).

Acidez Total Titulável

Os valores de acidez total titulável nas amostras analisadas encontram-se na Figura 3. Na Legislação %UDVLOHLUDRWHRUSDGUmRTXHHVWDEHOHFHYDORUPtQLPR GHGDDFLGH]WRWDOWLWXOiYHOpFRQWURODGRDWUDYpV de porcentagem (%) (Brasil, 2000). A acidez total titulável da polpa de acerola variou de 0,78 a 2,12 % de ácido cítrico/100g.

A Amostra 1 de polpa de acerola apresentou YDORUHVYDULDQGRGHD2EVHUYRXVHTXH entre os experimentos 1º e 2º houve uma diminuição em nível de acidez das quatro amostras industrializadas (Amostras 1, 2, 3 e 4). Apenas Amostra 5 (caseira) não teve este comportamento. Após o 2º experimento as Amostras 1, 2, 3 e 4 não apresentaram variação VLJQL¿FDWLYDQRQtYHOGHDFLGH]

Na Amostra 2, houve pequenas variações entre os experimentos de 2º - 5º se destacando com valores inferiores em seus experimentos das demais amostras e única amostra com valor inferior ao padrão GHWHUPLQDGR SHOD OHJLVODomR EUDVLOHLUD DSHQDV QR experimento 4º. Isto pode ser explicado pelo grau de

(7)

maturação do fruto, uma vez que, a medida que ocorre o amadurecimento, o teor de ácido cítrico diminui (Dantas et al., 2010). $ GLPLQXLomR VLJQL¿FDWLYD HP nível de acidez entre os experimentos 1º e 2º de 2,06 DDLQGDpVXSHULRUDRYDORUREVHUYDGRSRU/LPD HWDO  GHHPXPWUDEDOKRUHDOL]DGRSRU avaliação da composição físico-química de polpas de frutas comercializadas em cinco cidades do Alto Sertão 3DUDLEDQR

No experimento 4º a Amostra 2, apresentou XPYDORUGHVHQGRPHQRUTXHRHVWDEHOHFLGR pela legislação (Brasil, 2000). A Amostra 3 apresentou a maior porcentagem de ácido cítrico, variando de 2,12 DHVWDQGRVXSHULRUDFRPRREVHUYDGR HPXPWUDEDOKRGHDYDOLDomRGHSDGU}HVGDLGHQWLGDGH e qualidade de sucos tropicais realizado por Fernandes et al. (2006). Na Amostra 4 a variação foi de 1,65 a 0,86 %, inferior ao valor citado por Canuto et al. (2010), de HPXPWUDEDOKRUHDOL]DGRFRPFDUDFWHUL]DomR físico-química de polpas de frutos da Amazônia e sua correlação com a atividade antiradical livre.

A Amostra 5, por ser caseira e não conter conservantes químicos, apresentou valores variando GH  D   GH DFLGH] WRWDO 2EVHUYDVH QR JUi¿FR GH DFLGH] TXH KRXYH XP DXPHQWR HQWUH RV experimentos 1º e 2º estando de acordo com o valor PtQLPR HVWDEHOHFLGR SHOD OHJLVODomR %UDVLO   No entanto, todos os valores encontram-se inferiores D   REVHUYDGR HP XP WUDEDOKR UHDOL]DGR SRU Soares et al. (2001) com desidratação da polpa de acerola (Malpighia emarginata D.C.) pelo processo ³)2$00$7´

A Amostra 3 apresentou o maior valor de DPERVRViFLGRV iFLGRPiOLFR±HiFLGRWDUWiULFR – 2,49%). Na determinação do ácido málico houve uma variação de 0,83-2,22% durante os experimentos, 1RHQWDQWRYDORUHVLQIHULRUHVDREVHUYDGRHP XPWUDEDOKRUHDOL]DGRSRU Aquino et al. (2011). Já na determinação do ácido tartárico, a variação durante RV H[SHULPHQWRV IRL GH  SRUpP VHJXQGR Scherer et al. (2008), o ácido tartárico não foi detectado nas amostras de polpa de acerola analisadas. Esta variação dos resultados pode estar associada à forma GHPDQHMRHORFDOGHFROHWDGRVIUXWRV

Análise Multivariada

A análise de componentes principais (PCA) PRVWUDTXHDVLQIRUPDo}HVREWLGDVDSyVDQiOLVHGRV

teores de vitamina C, ácido cítrico, ácido málico e ácido tartárico podem ser representadas por duas componentes principais. O primeiro componente SULQFLSDO 3&  p UHSUHVHQWD  HQTXDQWR TXH R segundo componente principal (PC2) representa 18,7% GDYDULkQFLDWRWDOGRVGDGRVREWLGRVRTXHLQGLFDTXHR SULPHLURFRPSRQHQWHSULQFLSDOpRPDLVLPSRUWDQWHSDUD GLVFULPLQDURFRQMXQWRGHDPRVWUDV'HDFRUGRFRPRV GDGRVREWLGRVRJUi¿FRGH³HVFRUHV´GH3&versus PC2 (Figura 4) ilustra como as amostras analisadas podem ser separadas em função de sua composição.

3RU PHLR GH XPD LQVSHomR QR JUi¿FR GH ORDGLQJV )LJXUD REVHUYDVHTXH3&pGHWHUPLQDGD essencialmente pelos parâmetros ácido cítrico, ácido DVFyUELFRHiFLGRPiOLFRHWDPEpPSHODYLWDPLQD& VHQGRTXHHVWH~OWLPRH[HUFHXPDLQÀXrQFLDPHQRU

Assim, a Amostra 3, que se encontrou na região PDLVjGLUHLWDGRJUi¿FR )LJXUD FDUDFWHUL]RXVHSRU apresentar em sua composição maior teor dos ácidos FtWULFR DVFyUELFR H PiOLFR 1HVWH PHVPR VHQWLGR a Amostra 5 apresentou os menores valores com UHODomRDHVWHVFRQVWLWXLQWHVRTXHMXVWL¿FDVXDSRVLomR QDUHJLmRPDLVjHVTXHUGDGRJUi¿FR$VAmostras 2 e

4 encontram-se na região central do e sua proximidade

se deve em razão da similaridade de sua composição com relação aos parâmetros estudados.

Figura 4.*Ui¿FRGH³HVFRUHV´GH3&versus PC2 das

polpas de frutas

3RURXWURODGRREVHUYRXVHTXHDAmostra 1 DSDUHFHVHSDUDGDGDVGHPDLVRTXHVHGHYHDLQÀXrQFLD GRWHRUGHYLWDPLQD&FRQIRUPHREVHUYDGRQRJUi¿FRGH loadings (Figura 5). O segundo componente principal 3& pLQÀXHQFLDGRGHPDQHLUDPDLVDFHQWXDGDSHOR teor de vitamina C (com loadings negativos) e pouco SHORVWHRUHVGRViFLGRVDVFyUELFRFtWULFRHPiOLFR FRP

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ORDGLQJVSRVLWLYRV (VWHFRPSRQHQWHHPERUDPHQRV LPSRUWDQWHMXVWL¿FDDLQGDPDLVDSRVLomRGDAmostra

1 FRP UHODomR DV GHPDLV QR JUi¿FR GH HVFRUHV

De acordo com o que foi discutido anteriormente, a Amostra 1 apresenta um teor de vitamina C cerca de duas vezes superior com relação as demais amostras.

Figura 5.,QVSHomRQRJUi¿FRGHORDGLQJVGRViFLGRV

orgânicos analisados nas polpas de frutas

3DUDDYDOLDURVGDGRVREWLGRVSHODDQiOLVHGH componentes principais (PCA), realizou-se uma análise de agrupamento hierárquico (HCA) e o dendrograma pDSUHVHQWDGRQD)LJXUDeSRVVtYHOREVHUYDUGRLV grandes agrupamentos, o primeiro formado pela Amostra 5 e o segundo pelas de demais Amostras   2EVHUYDVH DLQGD XP VXEDJUXSDPHQWR TXH diferencia a Amostra 1 em relação as demais amostras. 2XWURIDWRLPSRUWDQWHDVHGHVWDFDUpTXHDV$PRVWUDV 2 e 4 são as últimas a se ligarem no seu respectivo DJUXSDPHQWR'HVWDIRUPDRVUHVXOWDGRVREVHUYDGRV pela HCA estão em concordância com a disposição que IRLDDSUHVHQWDGDSHORJUi¿FRGHHVFRUHV

Figura 6. Dendrograma de análise de agrupamento

hierárquico das polpas de frutas

Das polpas de frutas de acerola analisadas, FRQFOXLVHTXHRSHUtRGRGHHVWRFDJHPFRQWULEXLXSDUD SHUGDVVLJQL¿FDWLYDVGHYLWDPLQD&YDULDomRGHS+H ácido cítrico. Todas as amostras apresentaram valores inferiores de vitamina C e suas rotulagens não estão GH DFRUGR FRP D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD GR 0LQLVWpULR GD$JULFXOWXUD H GR$EDVWHFLPHQWR 1ž  '(  '( JANEIRO DE 2000.

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Referências

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