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Consistência da aplicação das recomendações de Basileia III. RCAP Basel Committee on Banking Supervision Dezembro/2.013

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Consistência da aplicação

das recomendações de

Basileia III

RCAP

Basel Committee on Banking Supervision

(2)

SUMÁRIO

 Regulatory Consistency Assessment

Programme (RCAP);

 Escala de avaliação;

 Identidade das ouvidorias;

 Percepção acerca do sistema bancário;

 Sumário da avaliação;

 Abordagem padrão para risco de crédito;

 Colchões de capital;

 Pilar2: Revisão do processo de

supervisão;

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• Programa do BIS que visa assegurar a adoção consistente dos padrões

estipulados em Basileia III;

• Busca fortalecer o sistema bancário internacional, aumentar a

credibilidade nos padrões de capital regulatório e garantir o equilíbrio

competitivo;

• Trabalho:

1. Autoanálise da autoridade local;

2. Análise incluindo discussões com as autoridades, visitas às maiores

instituições financeiras (BB, Itaú-Unibanco, Bradesco, CEF,

Santander, HSBC), uma empresa de auditoria e uma agência de

rating;

3. Revisão após concluída a análise.

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Plena conformidade (C) Grande conformidade (LC) Não conformidade significativa (MNC) Plena não conformidade (NC)

C – não são constatadas diferenças relevantes e as exigências mínimas são atendidas;

LC – presença de discrepâncias mínimas com a estrutura internacional que não

representam riscos à estabilidade financeira e ao equilíbrio competitivo;

MNC – Requisitos chaves do arcabouço não são atendidos pela regulação local e que

podem atingir de forma relevante à estabilidade e a competitividade do sistema;

NC – a regulação não foi implementada ou de forma inadequada podendo impor

grandes riscos à estabilidade financeira e às condições de concorrência.

4

Escala de avaliação

(5)

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• Setor concentrado, com presença do setor público;

• Limitada participação de instituições estrangeiras, baixa interconectividade internacional e transações em moeda local;

• Inexistência de instituições de importância sistêmica em termos globais;

• Principal atividade é a intermediação financeira clássica;

• Importância do SCR na gestão de risco e depósitos compulsórios mais elevados propiciam um colchão de liquidez;

• Basileia 3 (março/12) - resoluções e circulares que passaram a vigorar em outubro, contando com o aprimoramento e emissão de novos normativos abordando Pilar 3 (Disciplina de mercado) e o processo de precificação de instrumentos financeiros;

• Capital principal - transição mais acelerada e compatibilização gradual do capital mínimo com Basileia. 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Capital Principal_Brasil Capital Principal_Basileia

6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 10,0% 11,0% 12,0% 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Capital Total_Brasil Capital Total_Basileia

Percepção acerca do sistema bancário

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6 Nota C C C C LC C C C C C C C LC NA LC C Estrutura legal e regulatória para revisão do processo de

supervisão e para a tomada de ações de supervisão

Exigências de transparência

Pilar 1: Exigências mínimas de capital

Pilar 2: revisão do processo de supervisão

Pilar 3: Disciplina de mercado

Risco operacional (indicador básico e modelo padronizado) Risco operacional(modelos avançados)

Colchões de capital

Exigências adicionais para instituições globalmentes importantes

Abordagem padrão para risco de crédito Sistema internos de risco de crédito Estrutura de securitização

Risco de crédito de contraparte

Abordagem padrão para risco de mercado Modelos internos para risco de mercado

Componentes chaves da estrutura de capital Nota geral:

Escopo de aplicação

Cálculo das exigências mínimas de capital

Definição de capital

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Abordagem padrão para risco de crédito

• Embora mais conservadora em alguns casos, a metodologia alternativa não é tão sensível ao risco como na estrutura original de Basileia;

• Em Basileia, o tratamento dado às exposições com o BNDES/Adiantamentos de contribuições ao FGC seria similar ao dado às empresas e bancos. Contudo, dada a baixa exposição, o efeito não é considerado relevante;

• Regulação exige reavaliação dos colaterais, mas não especifica a frequência mínima (seis meses em Basileia). Ela é exigida anualmente pela supervisão e há também a proteção da ponderação de 20% para exposição coberta pelo mitigador. Assim, os efeitos dos desvios foram considerados irrelevantes;

• Embora não façam parte das categorias definidas por Basileia, os acordos de liquidação e compensação de obrigações são elegíveis como colaterais financeiros. Como tais exposições representam apenas 0,17% das exposições do SFN, a diferença foi considerada como irrelevante;

• Os desvios são em sua maioria potencialmente de natureza material e se relacionam com a decisão de não se usar as classificações de risco das agências externas na determinação dos fatores de ponderação. Como no caso de créditos para grandes empresas, bancos locais com prazo inicial superior a três meses e dívidas soberanas que não são expressas e financiadas na moeda nacional;

• Tratamento atual para essas classes de ativos em média gera exigências de capital mais elevadas, mas existe a possibilidade de reversão desse cenário em caso de estresse.

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Colchões de capital

• Apesar do tratamento local incorporar ambos os colchões do arcabouço regulatório de Basileia, os técnicos encontraram desvios em relação ao texto original;

• No colchão de conservação, as diferenças referem-se a ausência de restrições na remuneração da alta administração para evitar que os bancos trabalhem com níveis de capital dentro da faixa do colchão;

• No anticíclico, a regulação local ainda estaria incompleta, não incorporando os mecanismos associados ao seu funcionamento, como parâmetros de ativação e redução e tratamento de exposições. O Banco Central estraria trabalhando na redação de uma nota técnica sobre esse funcionamento que está previsto para antes da entrada em vigor do buffer, em 2016; • Os analistas concluem que no momento oportuno será necessária uma análise de

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Pilar 2: Revisão do processo de supervisão

• Em vigor desde junho de 2011, o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP) é obrigatório para instituições que tenham: mais de R$ 100 bilhões de ativos ou façam parte de um conglomerado financeiro deste porte que contemple pelo menos um banco múltiplo, comercial, de investimento, de desenvolvimento, de câmbio ou banco de poupança ou que sejam autorizadas a utilizar modelos internos. A primeira revisão dos documentos desenvolvidos e encaminhado ao BC está em curso para os 10 bancos elegíveis. O follow-up começará em abril de 2014;

• A estrutura de capital da Basiléia detalha os requisitos em matéria de apoio implícito nas operações de securitização e exige que os supervisores tomem medidas adequadas de supervisão. As normas brasileiras não abordariam esta questão, mas como o mercado de securitização é incipiente, o desvio não seria relevante, contudo seria potencialmente com um maior dinamismo do mercado de securitização;

• Com relação às práticas de remuneração, Basileia define que as instituições divulguem informações claras e completas para facilitar o engajamento construtivo das partes relacionadas para assegurar que as formas de remuneração estejam alinhadas com o risco e variem com a posição e papel dos empregados. Devido a preocupações de segurança , no entanto, as normas não exigiriam divulgação pública. No caso de grandes bancos, as práticas são decididas por um comitê de remuneração para os membros do conselho de administração e diretores, não existindo um mecanismo semelhante para os funcionários. Os bancos menores estariam isentos dessa obrigação.

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Considerações finais

• A implementação de Basileia III recebeu a nota máxima do Comitê para Supervisão Bancária. Dos componentes avaliados, a maioria foi considerada em plena conformidade. Para refletir as especificidades locais, a regulação conta com alguns ajustes em relação à estrutura de Basileia III, mas sempre respeitando os padrões internacionais como piso;

• Pontos da estrutura considerados em grande conformidade e sujeitos a um acompanhamento: modelo padrão para risco de crédito, colchão de capital e o pilar 2;

• O modelo padrão para risco de mercado é mais conservador e sensível ao risco do que a abordagem estabelecida nos documentos de Basileia e o de risco de crédito não utiliza as classificações de risco das agências de rating;

• Apesar de permitida a utilização de modelos internos, só uma instituição está autorizada a utilizar para risco de mercado, não havendo permissões para os demais riscos e perspectivas de mudança deste cenário no curto prazo;

• Também foram apontados a não implementação de regras para o incremento de capital na carteira de negociação, requerimento para divulgação das remunerações e atrasos na aplicação de regras de transparência e nos ajustes no valor dos instrumentos financeiros. Ambos pontos contemplados na Circular 3.678/12 e Resolução 4.277/13.

(11)

Avenida Paulista, 949 - 22° andar

São Paulo – SP

Tel: (11) 3288-1688

Referências

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