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Boletim informativo Meteoritos Brasil 2ª edição- Maio de Boletim. Meteoritos Brasil

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Academic year: 2021

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Boletim

Meteoritos Brasil

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Sumário

I. Apresentação...E

rro! Indicador não definido.

II. Notícias...3

Um novo meteoro na Rússia

No Brasil, meteoro corta o céu de São Paulo Paraquedista registra suposto meteorito.

III. Crateras meteoríticas...5

O que são?

Existem crateras meteoríticas no Brasil? Conheça grandes crateras pelo mundo

IV. Contando histórias de meteoritos...9

Meteoritos brasileiros com histórias ''estranhas''

V. PNIMeteor.....10 Novidades do Programa e do site Meteoritos Brasil

VI . Gráficos: meteoritos brasileiros...11

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Apresentação

O objetivo da criação do “Boletim Meteoritos Brasil” é expandir as informações sobre os meteoritos no Brasil, um assunto de grande importância científica, mas por outro lado muito desconhecido por boa parte do país, que até hoje encontrou e catalogou pouco mais de 60 meteoritos pelo vasto território nacional, onde provavelmente centenas de outros meteoritos estão espalhados.

O boletim pode ser baixado mensalmente, sem nenhum custo, pelo site Meteoritos Brasil (http://meteoritosbrasil.weebly.com/), todos eles são produzidos pelo site e disponibilizados para download em pdf. A cada boletim, novos conteúdos são publicados sobre os meteoritos, por meio de matérias, infográficos, vídeos, entre outros meios.

Esperamos que goste do boletim e possa com ele, aprender e divulgar a meteorítica no Brasil.

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Notícias

Câmeras registram explosão de

meteoro na Rússia

Uma explosão no céu causada provavelmente por um meteoro deixou assustados os moradores

da cidade de Murmansk, extremo norte da Rússia, e iluminou a madrugada do dia 19 no local.

A câmera instalada em um veículo registrou o momento em que um clarão azulado bastante forte apareceu no céu, por volta das 2h10 na cidade (18h10 de sexta-feira pelo horário de

Brasília).A imagem acima mostra a explosão do meteoro, registrada por uma câmera instalada em um carro, ela foi extraída do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=uuwvYdovMEg .

De acordo com a emissora russa “RT”, as autoridades não confirmaram se os fragmentos teriam atingido o solo, e os serviços de emergência afirmaram que não houve registros de danos ou feridos devido ao episódio.

Como não houve confirmação a respeito da aterrissagem dos fragmentos do solo, o corpo celeste ainda está sendo chamado de meteoro, e não de meteorito.

A explosão relembrou o incidente ocorrido em fevereiro de 2013 na cidade de Chelyabinsk, na região dos Montes Urais, também na Rússia.

Na época, moradores da cidade olharam assombrados para o céu e muitos pensavam que tinha começado uma guerra nuclear. Na verdade, era um asteroide rasgando os céus, provocando uma chuva de meteoritos

Capturada por muitas câmeras de vídeo, a explosão do asteroide que aconteceu em 15 de fevereiro de 2013 deixou em pedaços as vidraças de muitas janelas e a luz ultravioleta gerada foi tão intensa que mais de vinte pessoas sofreram queimaduras na pele.

Notícia: G1.com

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No Brasil, bola de fogo cruza o céu

do interior de São Paulo

Uma das câmeras do grupo BRAMON registrou um bólido cruzando o céu de São Paulo no dia 21 de abril, por volta das 18h30min, visto em diversas

cidades do estado.

Segundo os pesquisadores o corpo estava em uma velocidade de 10 km/s e durante sua trajetória algumas explosões foram vistas, indicando

fragmentação.

Em fevereiro, uma das câmeras da BRAMON também registrou uma grande bola de fogo cruzando o litoral de São Paulo.

Veja o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=zxUUU4NLva8

Paraquedista registra suposto

meteorito durante salto

Imagens da suposta queda do meteorito, feitas por um paraquedista norueguês circulam na internet. O meteorito teria passado bem próximo dele, durante um salto.

Muitos especialistas mostram-se céticos quanto ao episódio. Será mesmo que ele conseguiria registrar com tanta precisão a queda de um corpo com velocidade que em geral, ultrapassa 10 km por segundo?

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Visão geral sobre as crateras

meteoríticas

As crateras de impacto são estruturas formadas quando um planeta ou satélite é atingido por meteoritos bem grandes.As pesquisas mostram que não só a Lua,mas todos os corpos do Sistema Solar,foram bombardeados intensamente por meteoritos gigantescos durante a sua história,deixando na superfície cicatrizes desses eventos,as crateras de impacto,de variados tamanhos.

O Planeta Terra foi tão bombardeado quanto a Lua,porém as crateras são continuamente apagadas,pela erosão,vulcanismo e atividades

tectônicas.Descoberta na década de 20,a cratera do Arizona,ou Barringer,foi a primeira cratera a ser reconhecida como meteorítica na Terra.Cerca de 120 crateras meteoríticas são conhecidas em toda superfície terrestre,a maioria delas se encontram em terrenos geologicamente

estáveis.

Por muitos anos se pensou que as crateras meteoríticas estavam

diretamente associadas a descoberta de fragmentos meteoríticos que comprovassem a sua origem. Hoje,sabemos que na formação de crateras maiores nenhum fragmento sobrevive intacto.Nesses eventos

massivos,causados por enormes meteoritos,a pressão e a temperatura geradas pela onda de choque é extremamente alta,vaporizando

completamente o meteorito e o solo,formando uma mistura com a rocha alvo,e após muitos milhares de anos,qualquer componente meteorítico detectável já se erodiu.

As consequências causadas na superfície pelo o impacto de um meteorito dependem de diversos fatores, tais como: massa e velocidade do corpo, tipo de solo onde ocorre o impacto, entre outros. Os meteoritos com até uma tonelada são freados pela atmosfera e passam a cair em queda livre

(7)

em uma altura próxima de 10 km, já os meteoritos maiores que cem

toneladas atingem a superfície com mais de 50% da velocidade cósmica e produzem as crateras de impacto (explodindo tanto o solo, quanto o

meteorito).

O possível impacto de um corpo gigante, com proporções semelhantes ao de Marte,chamado Theia, contra a Terra há cerca de 4.500 Ma, teria

formado o nosso satélite natural e provocado grandes consequências no Planeta. Diversas características relacionadas à Lua e a Terra, como por exemplo o fato da Lua ter composição interna semelhante ao manto e crosta da Terra e o nosso Planeta ter um núcleo maior do que deveria ser, reforçam essa teoria. Acredita-se ainda que tal impacto foi responsável pela mudança axial do Planeta ao valor atual (23,5º) o que permite a

diferenciação de estações do ano.

Outros impactos, em diferentes eras, foram responsáveis por diversas extinções em massa, uma das mais famosas, a extinção K-T (65,5 ma),

responsável pelo desaparecimento dos dinossauros e destruição de mais da metade da vida na Terra. A extinção Permo-Triássica (251 ma) foi a maior de todas e foi responsável pelo desparecimento de cerca de 96% dos animais marinhos e cerca da metade das outras famílias existentes.

[Imagem: Meteor Crater-3D / NASA]

As crateras meteoríticas no Brasil

O Brasil apresenta várias estruturas em anel com feições de crateras meteoríticas,algumas delas já foram bem estudadas e são reconhecidas como astroblema (o mesmo que cratera meteorítica),outras estruturas

morfológicas apresentam algumas características semelhantes a crateras de impacto,mas necessitam de mais estudos conclusivos.Veja abaixo as

crateras de impacto no Brasil: -Confirmadas:

Cratera de impacto Diâmetro

Araguainha 40 km Serra da Cangalha 12 km Vargeão 12 km Riachão Ring 4,5 km Vista Alegre 9,5 km Colônia 3,6 km

-Ainda não comprovadas [algumas delas]:

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Algumas grandes crateras pelo mundo

Vredefort – África do Sul

Diâmetro: 300 km

Imagem: Júlio Reis

Sudbury- Canadá

Diâmetro: 250 km

Imagem de mapa: Natural Resources Canada

(9)

.

A cratera Vredefort, na África, é patrimônio mundial da UNESCO. No Brasil, o Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estuda transformar a cratera da Serra da Cangalha, em Tocantins, em patrimônio nacional. A Serra da

Cangalha é a cratera meteorítica mais bem preservada do país:

Chicxulub- México

Diâmetro: 170 km

Mapa: Missão STS-99/NASA

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Meteoritos brasileiros e histórias

particularmente estranhas

Alguns meteoritos brasileiros possuem histórias particularmente estranhas, consequência de pura falta de informação, desconfiança e religiosidade. O meteorito Uberaba caiu na manhã do dia 29 de junho de 1903 e

destelhou uma fazenda próxima ao local da queda, no município de Uberaba- MG. Desconfiado, o fazendeiro ‘’deu fim’’ a propriedade, por conta do estranho evento que não compreendia. A população, tão desinformada quanto o fazendeiro, apressou em realizar romarias até o local, a fim de recolher fragmentos da rocha extraterrestre, usadas para fazer chás, que curariam os males do corpo. Além disso, o padre ordenou a cobertura da cratera e a colocação de uma cruz no local.

O meteorito Paranaíba, de 100 quilos, caiu em 1956 em uma fazenda próxima de Paranaíba, no Mato Grosso. Uma cruz também foi erguida no local e procissões foram realizadas, em época de seca, as pessoas

alegavam que quando voltavam para casa a chuva já caía.

O meteorito Casimiro de Abreu não tem uma história muito estranha, mas segundo testemunhas o meteorito foi encontrado bem antes da data

revelada e ficava debaixo da cama do proprietário da fazenda Andorinhas. A princípio, acreditava-se que se tratava de minério.

O meteorito Palmas de Monte Alto não ficava debaixo de nenhuma cama, mas segurava a porta de um colégio.

Uma história ‘’um pouco mais triste’’ é a do meteorito Santa Catharina. Toneladas do meteorito foram exportadas como mina de níquel (este

meteorito é um dos mais ricos do mundo em níquel), restando apenas alguns quilos do material.

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Programa Nacional de Identificação dos Meteoritos

O Programa Nacional de Identificação dos Meteoritos (PNIMeteor), criado pelo Meteoritos Brasil, tem o intuito de divulgar a meteorítica no Brasil, contribuindo para a identificação e catalogação de novos meteoritos brasileiros, com a conscientização do público acerca da importância dos meteoritos e sua identificação.

Por meio do programa, diversas campanhas são criadas, destinadas para o mais amplo público: escolas, instituições e amadores na área da

meteorítica. Participe e ajude a divulgar!

O PNIMeteor está agora com muitas novidades na área de divulgação da meteorítica no Brasil e com sua página renovada, confira:

http://meteoritosbrasil.weebly.com/pnimeteor.html

O site Meteoritos Brasil também está de cara nova! Os conteúdos foram todos revisados e redefinidos e novos programas foram criados:

http://meteoritosbrasil.weebly.com/ A seguir alguns links úteis do nosso site:

-Database: Página com informações sobre os meteoritos brasileiros- http://meteoritosbrasil.weebly.com/database.html

-Identificação: Página com todas informações para identificar um

meteorito- http://meteoritosbrasil.weebly.com/identificaccedilatildeo.html -Multimídia: Mapas e gráficos sobre meteoritos brasileiros-

http://meteoritosbrasil.weebly.com/multimiacutedia.html -Meteoritos: Página com informações gerais sobre meteoritos- http://meteoritosbrasil.weebly.com/meteoritos.html

-Boletim: Baixe os boletins anteriores do Meteoritos Brasil- http://explorandoouniverso.weebly.com/

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Gráficos

-Quedas e achados

O gráfico a seguir mostra a porcentagem dos meteoritos brasileiros

classificados como quedas (quando a queda do meteorito foi observada) ou achado (quando o meteorito simplesmente foi encontrado no campo). Fonte de dados: Dados do Meteoritical Bulletin registrados até março/2014.

-Principais tipos

O gráfico a seguir apresenta a porcentagem dos principais tipos

(rochoso,metálico e misto) da coleção nacional de meteoritos brasileiros. Fonte de dados: Dados do Meteoritical Bulletin registrados até março/2014.

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-Massa dos meteoritos

O gráfico abaixo mostra a massa dos meteoritos brasileiros (%) de acordo com os critérios de peso da legenda. O item ''massa desconhecida'' foi atribuído para aqueles meteoritos brasileiros que não possuem a massa especificada na página do Meteoritical Bulletin.

Fonte de dados: Dados do Meteoritical Bulletin registrados até março/2014.

-Meteoritos por estado

O gráfico abaixo representa o número de meteoritos encontrados em cada estado brasileiro. Fica claro que dos 26 estados brasileiros, pouco mais da metade deles encontrou e catalogou meteoritos. Apenas em 14 deles pelo menos um meteorito foi encontrado e catalogado.

[OBS.: 2 dos 62 meteoritos brasileiros até o momento, não foram inclusos no gráfico, já que não se sabe o estado de origem do Meteorito na página onde foram obtidos os dados].

Referências

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