1 |
PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM
ADMINISTRAÇÃO (PMDA-UP)
Mestrado em Administração
Disciplina: METODOLOGIA DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO Carga horária: 45 horas-aula – Créditos: 3
I. Objetivos
A disciplina possui como objetivo geral oferecer uma visão geral dos princípios e práticas predominantes na pesquisa em administração. Em face disso, procura-se oferecer um arcabouço conceitual e operacional para a prática e compreensão de pesquisas na área, envolvendo os principais aspectos ligados às escolhas metodológicas para o delineamento do estudo, à interpretação e análise de dados, bem como à elaboração do pré-projeto de dissertação. Especificamente, ao final do curso, o aluno deverá estar apto à:
Compreender os princípios básicos da pesquisa científica;
Conhecer os principais tipos de delineamentos e estratégias de pesquisa; Avaliar criticamente seu projeto de pesquisa e outras pesquisas em
administração.
II. Ementa
Ciência e pesquisa. Valores e ciência. O ethos científico. O papel da teoria. Bases de Dados. Projeto de Pesquisa. Estratégias de pesquisa qualitativa. Estratégias de pesquisa qualitativa. Tema, Problema e Objetivos. Base Teórico-Empírica. Objeto de estudo. Variáveis e Categorias Analíticas. Hipóteses e Perguntas de Pesquisa. Definições Constitutivas e Operacionais. Delineamentos de Pesquisa. Fontes e Instrumentos de Coleta de Dados. Triangulação. Causalidade, Representatividade, Generalização. Validade, Confiabilidade e Replicabilidade. Resultados e impacto da pesquisa. Dilemas éticos em pesquisa.
III. Metodologia
2 | O programa será desenvolvido com base em aulas dialogadas, apresentações e debates. A interação e a troca de idéias entre os participantes da disciplina são consideradas especialmente relevantes. A cada aula serão discutidos os respectivos temas, que serão articulados em atividades dirigidas.
Participação nos debates: A participação nos debates é critério de avaliação e dela depende a qualidade da aula. Por isso, recomenda-se que os alunos venham preparados para a aula, munidos de reflexões acerca da leitura e que poderão ser utilizadas para o debate sobre o tema.
Presença: A presença nas aulas reflete o comprometimento do aluno com a disciplina, além de ser fundamental para o bom andamento das leituras e atividades correspondentes às aulas. Ausências impactarão negativamente o desempenho e o conceito final na disciplina.
Apresentação de proposta de pesquisa: Em encontro pré-agendado, os estudantes deverão apresentar pré-proposta de pesquisa, contendo tema, problema, justificativa/contribuição para o campo de estudos, potencial orientador, relação com linha/grupo de pesquisa. Espera-se que sejam apresentadas ideias de pesquisa que poderão ser desenvolvidas como artigos científicos, dissertações ou tese. Clareza, defesa da relevância, viabilidade e originalidade serão parte dos critérios de avaliação, os quais abarcam também a articulação com os elementos discutidos no decorrer das aulas. Previamente à apresentação, os estudantes deverão realizar a entrega, por escrito, do material que será apresentado.
Pré-proposta de pesquisa: Ao final da disciplina, os estudantes deverão entregar, por escrito, pré-proposta de pesquisa, em conformidade com o template do PMDA. Deverão também fazer parte da proposta: indicação do potencial orientados, exposição de articulação com uma das linhas de pesquisa e/ou grupo de pesquisa do PMDA e breve relato sobre a evolução do trabalho com base nos desenvolvimentos realizados no decorrer das aulas.
Atividades complementares: A critério do professor, poderão ser solicitadas atividades intra ou extra-classe, na forma de trabalhos individuais ou em grupo, relacionados ao tema da aula.
Avaliação Escrita: Em data específica, os alunos deverão realizar análise de livro recomendado pelo professor. A análise será realizada em sala de aula, levando em consideração o conteúdo do livro e sua relação com o conteúdo tratado em sala de aula durante o curso. Cada aluno deverá escolher um dos livros indicados abaixo e proceder sua leitura antes da data indicada para a atividade. A aquisição da obra é de responsabilidade do aluno, sendo as seguintes alternativas:
3 | 1. Watts, D. (2011). Everything is obvious. New York: Crown Business. [Edição
em português: Tudo é óbvio. Paz e Terra. 2011]
2. Kuhn, T. (1998 [1970]). A estrutura das revoluções científicas. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva.
IV. Avaliação
A avaliação será realizada com base nos seguintes atividades e pesos: a) Presença em aula e contribuição aos debates: 15%;
b) Apresentação do pré-projeto: 15%;
c) Pré-projeto de pesquisa entregue ao final da disciplina: 30%; d) Atividade de avaliação baseada em livro: 20%;
e) Atividades complementares: 20%
O pré-projeto de pesquisa deverá ser entregue até sete dias após o encerramento da disciplina. Os pré-projetos deverão ser entregues em duas cópias impressas, na secretaria do PMDA, acompanhados de versão eletrônica enviada por email ao professor. Após esta data, os pré-projetos não mais serão aceitos, implicando em reprovação.
Não haverá atividade substitutiva para o caso de ausências em aulas com tarefas previamente designadas ao aluno.
Com relação aos trabalhos escritos e participação em aula, admite-se como sendo efetiva quando houver clareza na mensagem, expressando o entendimento de conceitos e sua articulação com ideias associadas à disciplina ou temas em questão. Além disso, quando indicar domínio, identificação de aspectos chaves e capacidade de referenciar adequadamente outros textos, situações de aula, ou ainda, exemplos e ilustrações.
V. Bibliografia Recomendada (básica e complementar)
1. Abrahamson, E. (2008). 22 Things I hate: mini rants on management research. Journal of Management Inquiry, 17(2), 422-425.
2. Bartunek, J. M., Rynes, S. L. & Ireland, R. D. (2006). What makes management research interesting, and why does it matter? Academy of Management Journal, 49(1), p. 9–15.
3. Bauer, M.& Gaskell, G. (2002). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes.
4. Bechhofer, F. & Paterson, L. (2000). Principles of research design in the social sciences. Routledge.
4 | 5. Bento, A. M. & Ferreira, M. R. D. (1983). A prática da pesquisa em ciência social: uma estratégia de decisão e ação. Revista de Administração Pública, 17(4), 4-39.
6. Bryman, A. & Burgess, R. G. (org.) (2002). Analyzing qualitative data. London: Routledge.
7. Bryman, A. (2004). Quantity and Quality in Social Research. London: Routledge.
8. Bryman, A. (2005). Research methods and organization studies. London: Routledge.
9. Bryman, A., & Bell, E. (2004). Business research methods. Oxford: Oxford University Press.
10. Castro, C. M. (2006). A prática da pesquisa. 2ª ed. São Paulo: Pearson.
11. Chen, X. P. (2001). Author ethical dilemas. Management and Organization Review, 7(3), 423–432.
12. Colquitt, J. A. & George, G. (2011). From the editors: Publishing in AMJ—part 1: topic choice. Academy of Management Journal, 54(3), p.432–435.
13. Creswell, J. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman.
14. Demo, P. (1995). Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas. 15. Derksen, L. & Gartrell, J. (2000). Scientific explanation. In: Edgar F. Borgatta;
Rhonda J. V. Montgomery (eds.). Encyclopedia of Sociology, 2nd ed. New York: MacMillan. Vol. 4, pp. 2463-2473.
16. Fernandes, F. (1980). Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 4ª ed. São Paulo: T.A. Queiroz.
17. Freitas, H. et al. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de Administração, 35(3), 105-112.
18. Geletkanycz, M. & Tepper, B. J. (2012). Publishing in AMJ–part 6: Discussing the implications. Academy of Management Journal, 55(2), p. 256–260.
19. Goode, W. J. & Hatt, P. K. (1979). Métodos em pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Nacional.
20. Granger, G. G. (1994). A ciência e as ciências. São Paulo: Editora Unesp. 21. Guarido Filho, E. R. (2014). A sociologia da ciência mertoniana. In Hayashi,
M. C. P. I, Rigolin, C. C. D. & Kerbauy, M. T. M. Sociologia da Ciência: contribuições ao campo CTS. Campinas: Ed. Alínea. (no prelo)
22. Jick, T. D. (1979). Mixing qualitative and quantitative methods: triangulation in action. Administrative Science Quarterly, 24, 602-611.
23. Kerlinger, F. & Lee, H. (2000). Foundations of behavioral research. 4th ed. London: Thomson Learning.
24. Kerlinger, F. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980.
25. Kuhn, T. (1998 [1970]). A estrutura das revoluções científicas. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva.
5 | 26. Kumar, R. (2005). Research methodology: a step-by-step guide for beginners.
London: Sage.
27. Lankshear, C.& Knobel, M. (2008). Pesquisa metodológica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed.
28. Laville, C. & Dione, J. (1999). A construção do saber. Porto Alegre: Artmed. 29. Merton, R. (1996). On social science and science. Chicago: University of
Chicago Press.
30. Mouton, J. (1996). Understanding social research. Pretoria: Van Schaik. 31. Schwab, D. P. (2005). Research methods for organizational studies. New
Jersey: Lawrence Erlbaum.
32. Selttiz, C. et al. (1974). Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, 4ª reimpressão.
33. Selttiz, C., Wrightsman & Cook (1987). Métodos de pesquisa nas relações sociais. Vol. 1. Delineamentos de pesquisa. São Paulo: EPU.
34. Stake, R. E. (2010). Qualitative research: studying how things work. New York: The Guilford Press.
35. Walliman, N. (2006). Social Research Methods. London: Sage.
36. Watts, D. (2011). Everything is obvious. New York: Crown Business. [Edição em português: Tudo é óbvio. Paz e Terra. 2011]
37. Whetten, D. A. (2003). O que constitui uma contribuição teórica? Revista de Administração de Empresas, 43(3), 69-73.
VI. Outras fontes recomendadas
Prof. Valtencir Zucolotto
http://www.escritacientifica.com/
Academy of Management – Author Resources
http://aom.org/Publications/AMJ/Author-Resources.aspx
Fórum RAE: Contribuição Teórica. (Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 3, 2003).
o Apresentação (Miguel P. Caldas)
o O que Constitui uma Contribuição Teórica? (David A. Whetten) o O que Não é Teoria (Robert I. Sutton, Barry Staw)
o Determinantes e Desenvolvimento de Escolas na Teoria
Organizacional (William Mckinley, Mark A. Mone, Gyewan Moon)
VII. Referências Complementares (não exaustiva) Livros
6 | 1. Babbie, E. (1999). Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: Editora da
UFMG.
2. Babbie, E. (2006). The practice of social research. Belmont: Cengage. 3. Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
4. Becker, H. (1997). Métodos de pesquisa em ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Hucitec.
5. Booth, W. C., Colomb, G. G. & Williams, J. M. (2000). A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes.
6. Bruyne, P., Herman, J. & Schoutheete, M. (1991). Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora.
7. Cooper, D. & Schindler, P. (2000) Business research methods. 7th ed. Boston: McGraw-Hill.
8. Corbetta, P. (2003). Social research: Theory, methods and techniques. London: Sage.
9. Demo, P. (2009). Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas. 10. Denzin, N. K. & Lincoln, Y. S. (Eds.) (2005). The SAGE handbook of qualitative
research, 3rd ed. Thousand Oaks: Sage.
11. Eco, U. (2009). Como se faz uma tese. 16ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva. 12. Flick, U. (2009). Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.
13. Hedstrom, P. (2005). Dissecting the social. New York: Cambridge Univ. Press. 14. Kent, R. (2001). Data construction and data analysis for survey research. New
York: Palgrave.
15. Lacey, H. (1998). Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso Editorial. 16. Longino, H. E. (1990). Science as social knowledge: values and objectivity in
scientific inquiry. Princeton: Princeton Univ. Press.
17. Miles, M. & Huberman, A. (1994). Qualitative data analysis: an expanded sourcebook. 2nd. ed. Thousand Oaks: Sage.
18. Popper, K. (1975). A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix.
19. Stinchcombe, A. L. (2005). The logic of social research. Chicago: The University of Chicago Press.
20. Strauss, A. & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada, 2ª ed. Porto Alegre: Artmed. 21. Vergara, S. C. (2009). Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas. 22. Vieira, M. M. F. & Zouain, D. M. (orgs.) (2005). Pesquisa qualitativa em
administração: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV.
23. Vieira, M. M. F. & Zouain, D. M. (orgs.) (2006). Pesquisa qualitativa em administração, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV.
24. Weber, M. (1993). Metodologia das ciências sociais (Parte 1). 2ª ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas.
25. Weber, M. (1992). Metodologia das ciências sociais (Parte 2). São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas.
26. Yin, R. (2005). Estudo de caso. Porto Alegre: Bookman.
Artigos
7 | 1. Abell, P. (2009). A Case for Cases: Comparative Narratives in Sociological
Explanation. Sociological Methods & Research, 38(1), 38-70.
2. Adkins, L., & Lury, C. (2009). Introduction: What Is the Empirical? European Journal of Social Theory, 12(1), 5-20.
3. Agle, B. R., & Caldwell, C. B. (1999). Understanding Research on Values in Business: A Level of Analysis Framework. Business & Society, 38(3), 326-387. 4. Aguinis, H., Pierce, C. A., Bosco, F. A., & Muslin, I. S. (2007). First Decade of
Organizational Research Methods: Trends in Design, Measurement, and Data- Analysis Topics. Organizational Research Methods, 12(1), 69-112.
5. Almeida, A. R., & Lima, C. (2007). Ai meu Deus, o que eu Compro? Um Estudo Experimental sobre a Ansiedade na Compra de Presentes. In XXXI EnANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD.
6. Barbosa, S. D. (2008). O Estudo de Caso e a Evolução da Pesquisa em Administração: Limitações do Método ou dos Pesquisadores? In XXXII EnANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD.
7. Baumgartner, M. (2009). Inferring Causal Complexity. Sociological Methods & Research, 38(1), 71-101.
8. Blau, P. M. (1965). The Comparative Study of Organizations. Industrial and Labor Relations Review, 18(3), 323-338.
9. Bordalo, A. A. (2006). Editorial: Estudo transversal e/ou longitudinal. Revista Paraense de Medicina, 20(4), 5.
10. Brandts, J., & Cooper, D. J. (2004). A Change Would Do You Good... An Experimental Study on How to Overcome Coordination Failure in OrganizationsChange, UFAE and IAE Working Papers.
11. Buchanan, D. A., & Bryman, A. (2008). The Organizational Research Context: Properties and Implications. In D. A. Buchanan & A. Bryman, The SAGE Handbook of Organizational Research Methods (pp. 1-18). Thousand Oaks: Sage.
12. Christians, C. G. (2005). Ethics and politics in qualitative research. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln, The Sage Handbook of Qualitative Reseacrh (3 ed., pp. 139-164). Sage.
13. Consoli, M. A., Musetti, M. A., Scare, R. F., & Fratantonio, W. A. (2008). Uma Discussão Sobre a Utilização do Estudo de Casos como Método de Pesquisa em Ciências Gerenciais. In XXXIII EnANPAD (pp. 1-15). Rio de Janeiro: ANPAD. 14. Cox, J. W., & Hassard, J. (2005). Triangulation in Organizational Research: A
Re-Presentation. Organization, 12(1), 109-133.
15. Crano, W. D.; Brewer, M. B. Principles and methods of social research. New Jersey: Lawrence Erlbaum, 2002.
16. Creswell, J. W. (2007). Five Qualitative Approaches to Inquiry. In J. W. Creswell, Qualitative inquiry & research design: choosing among five approaches (pp. 53- 84). Sage.
17. Danesh, A., & Kock, N. (2005). An experimental study of process representation approaches and their impact on perceived modeling quality and redesign success. Business Process Management Journal, 11(6), 724-735.
18. Daston, L. (2008). On Scientific Observation. Isis, 99(1), 97-110.
8 | 19. Davidsson, P., & Wiklund, J. (2001). Levels of analysis in entrepreneurship research: Current research practice and suggestions for the future. Entrepreneurship Theory & Practice, 25(4), 81-100.
20. Denzin, N. K. (2009). The elephant in the living room: or extending the conversation about the politics of evidence. Qualitative Research, 9(2), 139-160. 21. Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2005). Intoduction: The Discipline and Practice of
Qualitative Research. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln, The Sage Handbook of Qualitative Reseacrh (3 ed., pp. 1-32). Sage.
22. Dimaggio, P. J. Comments on ‘What theory is not’. Administrative Science Quarterly, v. 40, n. 3, 1995, p. 391-397.
23. Dimitrov, D. M., & Rumrill, P. D. (2003). Pretest-posttest designs and measurement of change. Work (Reading, Mass.), 20(2), 159-65.
24. Eisenhardt, K. M. (1989). Building Theories from Case Study Research. The Academy of Management Review, 14(4), 532-550.
25. Eisenhardt, K. M., & Graebner, M. E. (2007). Theory building from cases: opportunities and challenges. Academy of Management Journal, 50(1), 25-32. 26. Flores-pereira, M. T., & Cavedon, N. R. (2008). Os Bastidores de um Estudo
Etnográfico: Trilhando os Caminhos Teórico-Empíricos para Desvendar as Culturas Organizacionais de uma Livraria de Shopping Center. In Eneo. Belo Horizonte, MG, Brazil: ANPAD.
27. Freese, J. (2007). Replication Standards for Quantitative Social Science: Why Not Sociology? Sociological Methods & Research, 36(2), 153-172.
28. Freitas, D. S. (2000). Ruptura entre o conhecimento científico na história popular e o conhecimento das classificações botânicas. Ciência e Ensino, (8).
29. Gibbert, M., Ruigrok, W., & Wicki, B. (2008). What passes as a rigorous case study? Strategic Management Journal, 29, 1465–1474.
30. Godoi, C. K., & Balsini, C. P. (2004). A Metodologia Qualitativa nos Estudos Organizacionais: análise da produção científica brasileira entre 1997 e 2003. In Eneo. Atibaia: ANPAD.
31. Gomes, E. S., Forte, J. A., Melo, G. H., & Fontenele, R. E. (2008). Preditores do Perfil Empreendedor dos Discentes dos Cursos de Administração. In XXXIII EnANPAD (pp. 1-16). Rio de Janeiro: ANPAD.
32. Grant, A. M., & Wall, T. D. (2009). The Neglected Science and Art of Quasi- Experimentation: Why-to, When-to, and How-to Advice for Organizational Researchers. Organizational Research Methods, 1-34.
33. Greve, A., & Benassi, M. (2004). Exploring the contributions of human and social capital to productivity. In Hawaii International Conference On System Sciences, HICSS-37 (pp. 1-41).
34. Grix, J. (2002). Introducing students to the generic terminology of social research. Politics, 22(3), 175-186.
35. Hassard, J. (1991). Multiple Paradigms and Organizational Analysis: A Case Study. Organization Studies, 12(2), 275-299.
36. Hayagreeva Rao, M., & Pasmore, W. a. (1989). Knowledge and Interests in Organization Studies: A Conflict of Interpretations. Organization Studies, 10(2), 225-239.
9 | 37. Hesse-Biber, S. N., & Leavy, P. (2005). The craft of qualitative research: a holistic approach. In S. N. Hesse-Biber & P. Leavy, The practice of qualitative research (pp. 3-44). Sage.
38. Hesse-Biber, S. N., & Leavy, P. (2005). The ethics of social research. In S. N. Hesse-Biber & P. Leavy, The practice of qualitative research (pp. 83-116). Sage. 39. Hoffman, A. (2004). Reconsidering the Role of the Practical Theorist: On
(Re)connecting Theory to Practice in Organization Theory. Strategic Organization, 2(2), 213-222.
40. Howard, G. S., Hill, T. L., Maxwell, S. E., Baptista, T. M., Farias, M. H., Coelho, C., et al. (2009). What’s wrong with research literatures? And how to make them right. Review of General Psychology, 13(2), 146-166. doi: 10.1037/a0015319. 41. Howard, G. S., Lau, M. Y., Maxwell, S. E., Venter, A., Lundy, R., Sweeny, R. M.,
et al. (2009). Do research literatures give correct answers. Review of General Psychology, 13, 116-121.
42. Jeffers, J. N. (1985). Multidimensional Scaling.The Statistician (Vol. 34, p. 257). 43. Lammers, C. J. (1978). The comparative sociology of organizations. Annual
Review of Sociology, 485-510.
44. Locke, E. A. (2007). The Case for Inductive Theory Building . Journal of Management, 33(6), 867-890.
45. Lopes, H. E., & Bernardes, P. (2001). Ampliando a análise da produção científica em administração: o indutivo versus o dedutivo. Economia & gestão, 1(2), 92- 107.
46. Mariz, L. A., Goulart, S., Dourado, D., & Regis, H. P. (2004). O Reinado dos Estudos de Caso em Teoria das Organizações: Imprecisões e Alternativas. In Eneo (pp. 1-16). Atibaia, SP: ANPAD.
47. Mckinley W.; Mone, M.; Moon, G. Determinantes e desenvolvimento de escolas na teoria organizacional. Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 3, julho/setembro 2003, p. 85-99.
48. Miller, D., & Friesen, P. H. (1982). The Longitudinal Analysis of Organizations: A Methodological Perspective. Management Science, 28(9), 1013-1034.
49. Miller, V. D. (1996). Communication Studies: An experimental study of newcomers' information seeking behaviors during organizational entry. Communication Studies, (Spring/Summer), 1-11.
50. Minayo, M. C., & Sanches, O. (1993). Quantitativo-qualitativo: oposição ou complementaridade? Cadernos de Saúde Pública, 9(3), 239-248.
51. Montgomery, K., & Oliver, a. L. (2009). Shifts in Guidelines for Ethical Scientific Conduct: How Public and Private Organizations Create and Change Norms of Research Integrity1. Social Studies of Science, 39(1), 137-155.
52. Nespor, J., & Groenke, S. L. (2009). Ethics, Problem Framing, and Training in Qualitative Inquiry. Qualitative Inquiry, 15(6), 996-1012.
53. Netemeyer, R. G., Bearden, W. O., & Sharma, S. (2003). Validity. In R. G. Netemeyer, W. O. Bearden, & S. Sharma, Scalling Procedures: Issues And Applications. (pp. 75-87). Thousand Oaks: Sage.
54. Podsakoff, P. M. (1987). Research Methodology in Organizational Studies. Journal of Management, 13(2), 419-441.
55. Pozzebon, M., & Freitas, H. M. (1998). Pela Aplicabilidade -com um maior Rigor Científico- dos Estudos de Caso em Sistemas de Informação. Revista de Administração Contemporânea, 2(2), 143-170.
10 | 56. Ragin, C., & Zaret, D. (1982). Theory and Method in Comparative Research: Two
Stategies. Social Forces, 61(3), 731-754. HeinOnline.
57. Reed, I., & Alexander, J. (2009). Social Science as Reading and Performance: A Cultural-Sociological Understanding of Epistemology. European Journal of Social Theory, 12(1), 21-41.
58. Reiss, J. (2009). Causation in the Social Sciences: Evidence, Inference, and Purpose. Philosophy of the Social Sciences, 39(1), 20-40.
59. Ribes-Iñesta, E. (2003). What is defined in operational definitions? The case of operant psychology. Behavior and Philosophy, 31, 111-126.
60. Siemsen, H. (2009). The Mach-Planck debate revisited: Democratization of science or elite knowledge? Public Understanding of Science, 1-18.
61. Smith, L. T. (2005). On Tricky Ground: Researching the Native in the Age of Uncertainty. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln, The Sage Handbook of Qualitative Reseacrh (3 ed., pp. 85-107). Sage.
62. Thomson, D., & Hassenkamp, a. (2008). The social meaning and function of food rituals in healthcare practice: An ethnography. Human Relations, 61(12), 1775- 1802.
63. Voils, C. I., Sandelowski, M., Barroso, J., & Hasselblad, V. (2008). Making Sense of Qualitative and Quantitative Findings in Mixed Research Synthesis Studies. Field Methods, 20(1), 3-25.
64. Wasserman, J. a., Clair, J. M., & Wilson, K. L. (2009). Problematics of grounded theory: innovations for developing an increasingly rigorous qualitative method. Qualitative Research, 9(3), 355-381.
65. Whetten, D. A., Felin, T., & King, B. G. (2009). The Practice of Theory Borrowing in Organizational Studies: Current Issues and Future Directions. Journal of Management, 35(3), 537-563.
66. Willis, J., Jost, M., & Nilakanta, R. (2007). Foundational Issues: Postpositivist and Critical Perspectives. In J. Willis, M. Jost, & R. Nilakanta, Foundations of qualitative research: interpretive and critical approaches (pp. 67-94). Sage.
67. Willis, J., Jost, M., & Nilakanta, R. (2007). World Views, Paradigms, and the Practice of Social Science Research. In J. Willis, M. Jost, & R. Nilakanta, Foundations of qualitative research: interpretive and critical approaches (pp. 1- 26). Sage.
68. Willmott, H. (2009). Commentary: Science as Intervention: Recasting Weber's Moral Vision. Organization, 16(1), 143-153.
69. Ximenes, R. a., & Araújo, T. V. (1995). Validade interna em estudos de corte transversal: reflexões a partir de uma investigação sobre esquistossomose mansônica e condições socioeconômicas. Cadernos de Saúde Pública, 11(1), 118-127.