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Prof.: José Rubens de Andrade

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Prof.: José Rubens de Andrade

(2)

Definição:

Toda estrutura tecidual que se projeta acima

da superfície da camada mucosa do trato

(3)

Apresentação macroscópica:

Plano

Séssil

(4)

Prevalência alta na população geral

Aumenta com avançar da idade (> a partir dos 40

anos)

Mais frequentes em cólon distal (70%)

Histologia mais frequente -> adenomatosos (80%)

Fatores genéticos e ambientais para o

desenvolvimento

(5)

Não neoplásicos

Hiperplásicos

Inflamatórios (DII -> pseudopólipos)

Pólipos da submucosa (hiperplasia linfoide,

lipomas, leiomiomas, pneumatose cistoide

intestinal, hemangiomas, fibromas, carcinoides,

lesões metastáticas)

Hamartomatosos

Neoplásicos

(6)

Histologia:

1. Tubulares

 Mais comuns

 Qualquer localização colorretal

2. Tubulovilosos

 Características intermediárias entre

pólipos tubulares e vilosos

3. Vilosos

 Maior risco de malignização

 Localização preferencial no reto

 Maiores

(7)
(8)

Exame proctológico

Toque retal

Retossigmoidoscopia

Colonoscopia

Enema opaco

Colonoscopia virtual

(9)

Polipectomia endoscópica

(10)

Pós-polipectomia

(11)

Tamanho do pólipo

Grau e extensão da displasia

Padrão histológico (viloso X tubular)

Número de pólipos

(12)
(13)
(14)
(15)

Incidência aumentada de pólipos no trato digestivo

Presença ou ausência de manifestações sistêmicas

Responsáveis por 1% dos tumores malignos

colorretais

Diferem-se entre si em relação a:

◦ Número de pólipos

◦ Distribuição preferencial dos pólipos

(16)

Diferenciação entre tipos histológicos:

Adenomatosas

◦ Polipose adenomatosa familiar (PAF)

◦ Polipose adenomatosa familiar atenuada (PAF atenuada)

(17)

Adenomas – origem epitelial glandular

X

(18)

Aspectos epidemiológicos e genéticos:

 Doença hereditária autossômica dominante – mutação

germinativa do gene APC (adenomatous polyposis coli)

 Familiares de primeiro grau tem chance de desenvolver de 50%

 Penetrância virtual de 100% de mutação genética

 1 caso para 6-20 mil nascimentos

 Sem predisposição de sexo

 Predisposição ao aparecimento de inúmeros pólipos

adenomatosos no cólon, reto e outros órgãos

(19)

Variantes fenotípicas:

 Variações fenotípicas:

◦ Síndrome de Gardner

◦ Síndrome de Turcot

◦ PAF atenuada

 Sd de Gardner > PAF associada a manifestações

extra-intestinais, tumores de partes moles (fibromas, cistos epidermoides, cistos sebáceos, lipomas, tumores

desmoides), osteomas (mandíbula, maxila, crânio, ossos longos), adenomas do TGI alto, carcinoma de tireoide e hepatoblastoma

 Sd de Turcot > PAF associada a tumores do SNC

(20)

Aspectos morfológicos e clínicos:

Pólipos predominam no cólon esquerdo e reto

Manifesta-se geralmente na puberdade

Pólipos em diferentes estágios de evolução e graus

de degeneração celular

Sintomas iniciais vagos ou ausentes

Sangramento nas fezes geralmente 1ª manifestação

Presença de diarreia com sangue e muco sugere

(21)

Diagnóstico:

 Retossigmoidoscopia na adolescência

◦ Mais de 20 pólipos retais > doença grave

◦ Menos de 5 pólipos retais > doença branda

 Colonoscopia para confirmação do diagnóstico, avaliar

extensão ou associação com câncer

 Teste genético em parentes de 1º grau do caso “índice”

após consentimento, para posterior colectomia profilática

 Realização de outros exames para avaliar doença

(22)
(23)

Manifestações extra-colônicas:

Pólipos no TGI superior (estômago e duodeno),

intestino delgado, tireoide, adrenais, pâncreas e

hipófise

Benignas: Cistos sebáceos, lipomas, osteomas, dedos

hipocráticos, anormalidades dentárias (dentes

supranumerários), lesões de retina e tumores

desmoides

Malignas: Tumores de região periampular, tumores

(24)

Manifestações Incidência (%)

Hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina 58-92 Pólipos hiperplásicos 23-56 Osteomas 14-93 Cistos epidermoides 50 Adenoma gástrico 8-44 Tumor desmoide 4-29 Carcinoma gástrico 2-13 Tumor hepatobiliar < 1 Adenoma duodenal < 1

Tu intestino delgado Raro

Tumor SNC Raro

Tumor tireoide Risco em ♀

Polipose de glândulas fúndicas 20160 vezes > pop geral Carcinoma duodenal 50-300 vezes > pop geral

(25)
(26)

Tratamento cirúrgico:

Colectomia total com

ileorretoanastomose –

Seguimento de reto com

intervalos de 4 a 6 meses

Proctocolectomia restauradora

com confecção de bolsa ileal

anastomosada ao canal anal

Proctocolectomia total com

(27)

Aspectos genéticos:

Doença genética autossômica dominante

Presença de pigmentação mucocutânea

Pólipos hamartomatosos com presença de

componente muscular liso infiltrando o tecido

conectivo em padrão de ramificações

Mutação do gene supressor da serina/treonina

(28)

Quadro clínico:

 Tríade

◦ Pigmentação melânica mucocutânea

◦ Polipose intestinal

◦ História familiar

 Manifestações secundárias aos pólipos:

◦ Intestino delgado (95%) – Jejuno > duodeno e íleo

◦ Cólon (27%)

◦ Estômago (24%)

◦ Reto (24%)

 Dor abdominal em cólica recorrente, sintomas obstrutivos,

(29)
(30)

Potencial de malignidade:

Riscos maiores que na população geral de

desenvolver neoplasias no trato digestivo

(duodeno, jejuno, pâncreas, estômago e

cólon) ou extra-intestinais (pulmões,

testículos, ovários, tireoide, pele e mamas)

Suspeita de associação de pólipos

(31)

Tratamento:

 Cirurgia nos casos de intussuscepção, obstrução ou

hemorragia (mais econômica possível)

 Pólipos de reto e pediculados de cólons podem ser

retirados por colonoscopia

 Excepcionalmente há necessidade de colectomia total  Todos os pólipos > 1,5cm devem ser removidos

 Exames periódicos de EDA e colono (cada 2 anos), US

(32)

Aspectos gerais:

 Pólipos hamartomatosos (estroma vascular abundante com

células inflamatórias, ppte eosinófilos, com espaços císticos, alinhados por células epiteliais secretoras de muco) de tamanhos variados, redondos ou ovais de superfície lisa, maioria pediculados

 Principal distribuição em íleo e reto  Predominam em ♂

 Herança autossômica dominante com penetrância

incompleta

(33)

Potencial de malignidade:

Associação com carcinomas colorretais,

gástricos, de intestino delgado e pancreáticos

Carcinomas colorretais geralmente ocorrem em

idade precoce (35 a 40 anos), de tipo mucinoso

e/ou pouco diferenciados (prognóstico ruim)

Possivelmente os carcinomas se desenvolvem de

(34)

Tratamento:

Pólipos isolados -> Cirurgia ou remoção

endoscópica

Cirurgia indicada nos casos de diarreia,

sangramentos recidivantes, mais de 20 pólipos,

pólipos de crescimento acelerado, presença de

displasia -> Ileorretoanastomose ou

proctocolectomia com bolsa ileal

Colectomia total em pacientes com mais de 20

(35)

 Herança autossômica dominante com penetrância incompleta e

expressão variável

 Envolvimento do gene que codifica a proteína PTEN (tyrosine

phosphatase and tensin homolog)

 Combina alterações ectodérmicas, mesodérmicas e

endodérmicas que podem envolver a pele, membranas mucosas, mamas, trato digestivo e tireoide

 Manifestações mucocutâneas geralmente ocorrem antes do

comprometimento intestinal (triquilemomas faciais múltiplos, papilomatose de mucosa oral e ceratose palmo-plantar)

 Pólipos hamartomatosos sésseis, menores e menos exofíticos

que na SPJ. Ocorrem em 35 a 65% dos pacientes

 Pode envolver tireoide (bócio, adenomas, carcinoma folicular),

(36)

 Herança autossômica dominante  Envolvimento do gene PTEN

 Variação alélica da Síndrome de Cowden

 Polipose intestinal hamartomatosa associada a lesões

dermatológicas típicas (aspecto lentiginoso do pênis e

vulva, verrugas, acantose nigricans e hiperpigmentação da pele peniana) e hamartomas na língua

 Polipose em 45% dos pacientes (íleo distal e cólons)  Podem ocorrer manifestações extra-intestinais >

macrocefalia, lipomas subcutâneos e viscerais,

(37)

 Polipose gastrointestinal não hereditária associada a alterações

ectodérmicas

 Etiologia desconhecida

 Extremamente rara (1caso em 1 milhão)

 Mais comum após os 50 anos

 Sem predileção de sexo

 Lesões polipoides hamartomatosas generalizadas (estômago, duodeno e

cólon) interpostas por mucosa anormal

 Sintomas comuns de diarreia aquosa, náuseas, anorexia, cólicas,

esteatorreia

(38)

 Doença de von Recklinghausen

 Crescimento desregulado de tecido neural junto com outros

elementos mesenquimais

 Caracteriza-se por lesões papilomatosas dérmicas (aspecto de

café com leite), tumores nervosos periféricos múltiplos e outras anormalidades displásicas

 Doença genética comum (1caso para cada 3 mil nascimentos)

 Acometimento intestinal em 25% dos casos (neurofibromas em

submucosa de estômago, jejuno e raramente no cólons

 Transformação maligna rara

(39)
(40)

3º câncer mais comum em ♂ e 4º mais comum em ♀

Incidência maior em países desenvolvidos

Depende da interação de fatores genéticos e

ambientais

90% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 50

anos de idade

Alta morbimortalidade geral

Pesquisas atuais direcionadas à prevenção e à

(41)

Tipo de doença Incidência Risco de CCR

Esporádico 80 a 85% 5 a 6%

HNPCC 2% 80 a 90%

Câncer colorretal familial (FCC) 10 a 20% 10 a 20%

PAF 1% 100%

(42)

 Dieta (rica em gorduras de origem animal)

 História familiar (2 a 3 vezes mais que na população geral

em parentes de primeiro grau)

◦ Síndromes de poliposes hereditárias (<1% das causas)

◦ Síndrome de Lynch (Câncer colorretal hereditário não polipoide – HNPCC)

◦ Câncer não hereditário ou esporádico

 Doença inflamatória intestinal (RCUI >> DC)  Álcool

 Tabagismo (estudos recentes discordantes)

(43)
(44)

 Adenocarcinoma (95%)***  Carcinomas de células escamosas  Carcinomas de células transicionais ou cloacogênicos  Melanocarcinomas  Linfomas primários  Tumores carcinoides

Localização na junção anorretal

(45)

Epitélio normal Hiperproliferação epitelial Adenoma precoce Adenoma intermediário Adenoma tardio Carcinoma Metástases Mutação APC em 5q Hipometilação do DNA Mutação K-ras em 12q Perda de DCC em 18q Perda de p53 em 17p DCC Instabilidade de microssatélites Instabilidade de microssatélites Epitélio normal Displasia indefinida

Displasia de baixo grau

Displasia de alto grau

Câncer

p53/aneuplodia

p53/K-ras Instabilidade de microssatélites

Instabilidade de microssatélites K-ras/APC

APC

(46)

Gene Cromossomo Classe Câncer

FCC 2p Oncogene HNPCC

K-ras 12 Oncogene Pólipos

APC 5q Supressor PAF

DCC 18q Supressor Malignidade

p53 17p Supressor “de novo”

(47)

Início dos sintomas é demorado – tumores de

crescimento lento

Alteração de hábito intestinal**

Sangramento (evidente ou oculto)**

Perda ponderal – doença avançada com

prognóstico ruim

(48)

Cólon direito

◦ Anemia ferropriva – fadiga, astenia, dispneia

◦ Dor abdominal

◦ Massa abdominal

Cólon esquerdo

◦ Sintomas obstrutivos

◦ Alternância entre diarreia e constipação

◦ Cólica abdominal após refeições

◦ Hematoquezia

Retal

◦ Obstrução

◦ Alteração de hábito intestinal

(49)

Sintomas menos comuns:

◦ Peritonite (perfuração intestinal)

◦ Sepsis por

Streptococcus bovis

(endocardite)

◦ Intussuscepção

Acantose nigricans

◦ Dermatomiosite

(50)

Colonoscopia

(mais sensível que o enema opaco, ppte para lesões pequenas, possibilidade de biópsias, tumores sincrônicos)

(51)

Exames utilizados:

Toque retal

Sangue oculto

Retossigmoidoscopia

Colonoscopia

(52)

População geral

Toque retal + sangue oculto nas fezes anual a

partir dos 50 anos

Retossigmoidoscopia a cada 3/5 anos (a partir dos

50 anos)

Populações de risco

HNPCC e PAF

Adenomas ou câncer colônico prévios

(53)

Grau de risco Conceituação Início de

rastreamento Exames

Médio Idade > 50 anos sem

outros fatores de risco 50 anos Sangue oculto anual, retossigmoi-doscopia e/ou

colonoscopia a cada 10 anos Médio

aumentado Parente 1º grau com CCR (idade > 60 anos) Parente 1º grau com

adenoma (idade > 60 anos) 40 anos 40 anos ou 5 anos antes do índice com CCR Colonoscopia a cada 10 anos Colonoscopia a cada 3 a 5 anos Alto Múltiplos parentes de 1º

grau com CCR ou um só CCR com idade < 60 anos 40 anos ou 10 anos antes do índice com CCR Colonoscopia cada 3 a 5 anos

(54)

RCUI

◦ Pancolite – Colonoscopia a cada 1-2 anos após 7-8 anos de evolução – biópsias a cada 10cm

◦ Colite esquerda – Colonoscopia a cada 1-2 anos após 15 anos de evolução – biópsias a cada 10cm

DC

◦ Maior atenção nas áreas de estenose

Displasia de alto grau ou associada a lesão

macroscópica -> Colectomia total

Displasia de baixo grau -> Colonoscopia em

(55)

Rx de tórax

(metástases pulmonares)

TC de abdome e pelve

(avaliação de fígado, pelve,

retroperitônio e glds adrenais)

(56)

Ressecção cirúrgica ampla do segmento

envolvido com margens de 5cm de cada lado

do tumor + remoção de linfáticos. Mesmo na

presença de metástases (prevenção de

obstrução e sangramento)

No acometimento retal a ressecção depende

(57)

Descrição TNM Dukes Astler-Coller

Estágio 0

Carcinoma in situ TisN0M0

Estágio I

Tumor invade submucosa Tumor invade muscular própria

T1N0M0 T2N0M0 A A A B1 Estágio II

Invasão de subserosa e tecido pericolônico

Ultrapassa o peritônio visceral ou invade outros órgãos e estruturas T3N0M0 T4N0M0 B B B2 B3 Estágio III

Invade toda a parede intestinal e linfonodos:

 1 a 3 linfonodos envolvidos

 4 ou mais linfonodos

 linfonodos em troncos vasculares

Tqq N1M0 N2M0 N3M0 C C C C1 C2 C3 Estágio IV Metástases à distância TqqNqqM 1 D D

Classificação Sobrevida em 5 anos

Dukes A 95%

Dukes B 90%

Dukes C 55%

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