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Livro Eletrônico. Aula 00. Professor: Fabrício Rêgo. Lei Orgânica do Distrito Federal p/ SES-DF (Todos os cargos) Com Videoaulas Pós-Edital

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(1)

Aula 00

Lei Orgânica do Distrito Federal p/ SES-DF (Todos os cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital

Professor: Fabrício Rêgo

(2)

A ULA 00

O

RGANIZA‚ÌO

A

DMINISTRATIVA E

C

OMPETæNCIAS

SUMçRIO

SUMçRIO ... 1!

APRESENTA‚ÌO ... 2!

MƒTODO DA AULA ... 5!

LEI ORGåNICA: O QUE ƒ? ... 9!

DAS LEIS ... 12!

DA ORGANIZA‚ÌO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL ... 18!

DA COMPETæNCIA DO DF ... 24!

COMPETæNCIA PRIVATIVA ... 26!

COMPETæNCIA COMUM ... 28!

COMPETæNCIA CONCORRENTE ... 29!

QUESTÍES COMENTADAS ... 31!

LISTA DE QUESTÍES - SEM COMENTçRIOS ... 50!

MAPAS MENTAIS ... 60!

(3)

A ULA 00 Ð O RGANIZA‚ÌO A DMINISTRATIVA E

C OMPETæNCIAS

Ol‡, estudioso do EstratŽgia Concursos! Como vai?

Seja muito bem-vindo ao curso de Lei Org‰nica do DF para o concurso da SES DF.

ATEN‚ÌO!!!

Este curso est‡ atualizado de acordo com a altera•‹o do edital ocorrida no dia 19 de mar•o.

Permita-me realizar a minha apresenta•‹o, bem como a apresenta•‹o do mŽtodo de trabalho que estamos propondo para sua aprova•‹o.

APRESENTA‚ÌO

Eu sou Fabr’cio Sousa R•go. Sou Bacharel em Direito, alŽm de ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo.

Profissionalmente, ocupei por œltimo o cargo de Oficial de Justi•a Avaliador Federal no Tribunal de Justi•a do Distrito Federal e dos Territ—rios, em Bras’lia, certamente um dos melhores tribunais do pa’s para se trabalhar.

Minha carreira no servi•o pœblico come•ou aos 21 anos quando, ent‹o, ingressei no cargo de TŽcnico em Regula•‹o da Ag•ncia Nacional de Avia•‹o Civil.

Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Dilig•ncias do

(4)

MinistŽrio Pœblico do Tocantins, para o qual s— fui nomeado mais tarde, mas n‹o assumi. Ap—s a conclus‹o do meu curso superior, prestei alguns concursos de tribunais e logrei •xito em tr•s: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regi‹o e Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judici‡rio - çrea judici‡ria, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de p—s- gradua•‹o, meus estudos est‹o, hoje, no Direito Processual Civil.

Aqui no EstratŽgia Concursos sou professor, entre outros, de Lei Org‰nica do DF e dos Regimentos Internos do Senado, C‰mara e Comum do Congresso Nacional.

Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo Federal Esquematizada", pela Editora MŽtodo, Grupo GEN, 2013.

Sempre estou publicando no Facebook algum conjunto de mapas mentais gratuitos, ou outros materiais. Curta nossa p‡gina e acompanhe:

Professor Fabr’cio R•go

https://www.facebook.com/professorfabriciorego/

Assista ao v’deo abaixo, no qual dou dicas para o seu estudo de legisla•‹o especial:

https://youtu.be/GEq97YxIsmo

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Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflex‹o

r‡pida que tem me tocado, como cidad‹o, nesse momento de amadurecimento pol’tico e responsabiliza•‹o de pol’ticos corruptos pelo qual passa a sociedade brasileira.

Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, fil—sofo e historiador eminente:

Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma sŽrie de reflex›es e mudan•as. Incomodou-me, como parte da popula•‹o brasileira, ser obrigado a concordar com esse pensamento.

Mas na sequ•ncia, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e, tambŽm, concordei:

ÒN‹o existe pa’s com governo corrupto e

popula•‹o honesta!Ó Ð Leandro Karnal

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Com isso, eu te pergunto:

Quer ser fazer parte dessa mudan•a de cultura?

Ent‹o comece por voc•: RATEIO DE MATERIAL ƒ PIRATARIA, ele viola os direitos autorais do trabalho feito por n—s, professores, e por toda a equipe do EstratŽgia.

MƒTODO DA AULA

Antes de falar sobre o mŽtodo da aula, permita-se responder ao seguinte questionamento que recebo de algumas pessoas e, imagino, possa ser o seu tambŽm:

Vale a pena fazer curso de legisla•‹o?

Bem, sabemos que costumeiramente as bancas cobram apenas a letra da lei no que se refere a legisla•‹o provas de concursos. Aqui incluo regimentos internos, leis esparsas, estatutos de servidores, decretos, resolu•›es, enfim. O porqu• disso Ž muito simples: de onde a resposta vai ser tirada sen‹o da pr—pria lei?

ÒSe Ž isso, professor, n‹o seria melhor apenas ler a lei?Ó

ÒSeja voc• a mudan•a que quer ver no mundo!Ó Ð Mahatma Gandhi

(7)

Um curso de legisla•‹o, com Ž o nosso caso, envolve algo bem maior. ƒ certo, contudo, que a base inteira dele Ž na letra na lei, mas existem v‡rios pontos a’.

O primeiro deles Ž que o curso d‡ uma possibilidade de enxergar a norma com outros olhos, algo muito mais amig‡vel do que ler diretamente na lei. Isso porque utilizamos de efeitos gr‡ficos e cores, para isso. Assim, a simples letra da lei se transforma em algo mais f‡cil de ser lido.

Esse ponto agrada a muitas pessoas que travam diante da leitura da lei, ou que leem por duas horas uma lei mas, quando v‹o ver, s— leram de fato dois artigos, tendo ÔviajadoÕ nos demais.

Assim, Ž muito mais f‡cil e prazeroso ler diretamente no curso. Em complemento a isso, h‡ os coment‡rios do professor nas partes em que eles se fazem necess‡rios. A explica•‹o de algum ponto da lei simplesmente abre uma nova janela sobre ela, possibilitando um entendimento diferente e mais amplo do que a simples leitura sozinho.

Na sequ•ncia, o curso com um professor experiente, tanto em provas quanto no ensino de legisla•‹o, vai trazer algo que nenhuma leitura sozinha consegue passar: os pontos mais cobrados e as Ôcascas de bananasÕ da lei.

Mas o patrim™nio mais significativo, pra mim, s‹o as quest›es inŽditas.

Isso porque Ž dif’cil encontrar muitas quest›es de concursos de legisla•›es, o que dificulta a pr‡tica. No curso voc• consegue praticar em todas as aulas com quest›es espec’ficas dos principais t—picos da lei.

Dito isso, vamos ao mŽtodo do curso...

Minha breve palavra de incentivo a voc•, caro amigo, Ž que a estratŽgia de estudo, associada ˆ disciplina, s‹o fundamentais para a aprova•‹o. De nada adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros poss’veis e imposs’veis, sem possuir uma t‡tica, um foco, uma prepara•‹o otimizada, direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui est‡ o pulo do gato do nosso

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curso: tenho a miss‹o de otimizar o seu aprendizado. O que te proponho Ž um estudo sistematizado. Explico.

Em primeiro lugar, sempre tenho como estratŽgia dar um enfoque diferenciado para o estudo dessas normas esparsas, tais como regimentos, Leis Org‰nicas, legisla•‹o especial, etc. Parto do pressuposto de que as matŽrias

"comuns" todos os demais concorrentes que est‹o aptos a serem aprovados possuem o dom’nio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas pessoas d‹o import‰ncia a esse estudo, mas depois se questionam por que n‹o conseguem a t‹o sonhada aprova•‹o.

Pois bem, aqui j‡ come•a um diferencial, uma t‡tica: dar muita import‰ncia a esse requisito do edital, no nosso caso, a Lei Org‰nica. ƒ nessa disciplina que voc• ir‡ tirar a diferen•a de pontua•‹o em rela•‹o ˆ massa. Onde ninguŽm est‡

dando tanta aten•‹o, ou ao menos a aten•‹o devida, Ž onde voc• ir‡ se diferenciar.

Veja bem: ainda que tenha apenas UMA quest‹o dessas na prova inteira (apenas a t’tulo de ilustra•‹o), se voc• quer ocupar o seu cargo pœblico, JAMAIS deve subestimar essa quest‹o. Ela pode ser o seu diferencial entre estar ou n‹o aprovado. Se a matŽria consta do edital, uma v’rgula que seja, deve ser estudada com todo carinho, aten•‹o, disciplina, foco, enfim, SIMPLES ASSIM!!!

Calma, sei que j‡ deve estar afoito para entrarmos no conhecimento propriamente dito da matŽria, mas essa introdu•‹o Ž importante para todo o desenvolvimento do nosso curso, para captar o "esp’rito da coisa". Continue lendo!

Veja: voc• se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo EstratŽgia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da prova ficar pra tr‡s por conta de algumas quest›es de LODF que o examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento alŽm?! Eu nunca quis correr esse risco!

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E aqui entra a tarefa do EstratŽgia Concursos e minha, pessoalmente.

Estou aqui para detalhar ao m‡ximo o texto das normas. Para isso irei te passar todo o conteœdo em suas m‹os, pronto a ser absorvido por voc•.

Para tanto, claro, irei me valer de MAPAS MENTAIS INƒDITOS, gr‡ficos explicativos, quest›es inŽditas e tambŽm as que j‡ foram cobradas, tudo com o prop—sito de tornar a LODF algo mais palat‡vel a voc•, amigo estudioso.

Os mapas mentais estar‹o ao final das aulas e, quando finalizado o curso, voc•

ter‡ um arquivo completo com todos os mapas para revisar!

Nossas aulas ser‹o repletas de quest›es inŽditas mas, claro, permeadas com as quest›es que tivermos de concurso anteriores.

A boa not’cia Ž que eu tenho mapeadas mais de 200 quest›es de concursos (incluindo quest›es de certames j‡ de 2017!) e, com base nisso, sei onde mais as bancas gostam de Òbotar o dedoÓ. Assim, no nosso curso de LODF, eu vou direto ao ponto para que voc• n‹o perca o seu precioso tempo. Haver‡

partes da lei que n‹o irei comentar, ao passo que em outras darei um enfoque maior.

Registro, ainda, que as cinco primeiras aulas correspondem a cerca de 120 artigos da LODF. O motivo de darmos maior aten•‹o a esse conteœdo Ž pelo fato de ele ser imensamente mais cobrado em provas, de forma que Ž importante o detalhamento. Voc• perceber‡ que o nœmero de quest›es de concursos anteriores dessa parte Ž esmagadoramente maior que nas outras.

AlŽm disso, vale frisar que o nosso curso n‹o enfatiza uma banca examinadora apenas em quest›es de prova. Em primeiro lugar, porque a forma de cobran•a de LODF Ž muito similar entre todas as bancas: lei seca. Assim, entendo que Ž did‡tico voc• praticar com quest›es de diversas bancas, o que te propiciar‡ um dom’nio da LODF.

Em segundo lugar, boa parte das bancas n‹o t•m um repert—rio grande de quest›es de LODF, motivo pelo qual Ž importante incluir outra para praticar.

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Por fim, para tornar COMPLETO o seu estudo de LODF, o nosso curso conta com videoaulas, as quais abrangem com muito detalhe toda a parte da LODF que mais Ž cobrada em provas de concursos, excluindo aquilo que pouco Ž cobrado (apenas dos v’deos).

Portanto, eis aqui minha proposta de t‡tica para trabalharmos e, nessas disciplinas, te dar o melhor em termos de qualidade de conteœdo, marca peculiar do EstratŽgia Concursos.

AlŽm de tudo isso, claro, estou sempre ˆ disposi•‹o no f—rum de dœvidas do nosso site, na ‡rea do aluno!

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

LEI ORGåNICA: O QUE ƒ?

Com essa pergunta b‡sica, iniciamos o nosso curso te—rico. Como estudaremos uma lei sem antes entend•-la na estrutura de normas, qual o seu significado?

Mais importante ainda quando se trata de uma LEI ORGåNICA!

Voc• j‡ sabe que a Constitui•‹o Federal de 1988 (CF/88) Ž a norma basilar do ordenamento jur’dico brasileiro, correto? Ela Ž o alicerce do Estado Democr‡tico de Direito, onde est‹o expostos os direitos fundamentais das pessoas, a organiza•‹o do Estado Federal, as compet•ncias da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios.

A CF/88 Ž a vida pulsante de toda a sociedade brasileira e de onde emanam todos os demais direitos e deveres dos sujeitos de direito. Uma ofensa direta ˆ Constitui•‹o amea•a de morte o Estado Democr‡tico de Direito e, por isso, deve ser prevenida.

A Constitui•‹o pode ser tratada por seus sin™nimos: Carta Magna, Constitui•‹o Federal, Constitui•‹o da Repœblica, Norma Fundamental, etc...

Para voc• que Ž estudioso de Constitucional, sei que foi muito simpl—ria a forma

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simplificar, sobretudo para quem nunca estudou Direito Constitucional, o que Ž uma Constitui•‹o. Os conceitos e implica•›es dela s‹o bem mais profundos e te—ricos, o que foge da nossa aula.

Pois bem, voc• j‡ entendeu que a Constitui•‹o Federal Ž a norma mais importante do ordenamento jur’dico, a que organiza todo o Estado! Os estados (Bahia, S‹o Paulo, etc...) tambŽm possuem suas normas fundamentais de organiza•‹o, que s‹o as Constitui•›es Estaduais. Cada estado tem a sua pr—pria CE.

J‡ os munic’pios s‹o organizados atravŽs de Leis Org‰nicas, ou seja, Ž a norma fundamental de organiza•‹o do munic’pio. Voc• j‡ entendeu onde eu quis chegar com isso! Bingo!

Ent‹o, professor, a Lei Org‰nica do DF Ž a nossa "constitui•‹o"?

Respondendo de maneira tambŽm simpl—ria, com o objetivo de fixarmos o entendimento: SIM, a LODF Ž a nossa "Constitui•‹o Distrital" (pessoal, este termo n‹o existe no mundo jur’dico, Ž apenas ilustrativo!!).

Mas professor, por que n‹o temos Constitui•‹o, e sim LO?

A resposta Ž muito simples: porque foi assim que a nossa Constitui•‹o Federal disp™s!!

Vamos comparar abaixo os dispositivos da CF/88 sobre estados, DF e munic’pios:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constitui•›es e leis que adotarem, observados os princ’pios desta Constitui•‹o.

[...]

Art. 29. O Munic’pio reger-se-‡ por lei org‰nica, votada em dois turnos, com o interst’cio m’nimo de dez dias, e aprovada por dois ter•os dos membros da C‰mara Municipal, que a promulgar‡, atendidos os princ’pios estabelecidos nesta Constitui•‹o, na Constitui•‹o do respectivo Estado [...]

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divis‹o em Munic’pios, reger- se-‡ por lei org‰nica, votada em dois turnos com interst’cio m’nimo de dez dias, e aprovada por dois

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ter•os da C‰mara Legislativa, que a promulgar‡, atendidos os princ’pios estabelecidos nesta Constitui•‹o.

Agora que leram os artigos acima, j‡ entenderam mais um ponto: as Constitui•›es Estaduais e as Leis Org‰nicas devem respeitar as disposi•›es da Constitui•‹o Federal!!! Ou seja: cada estado, munic’pio e o DF criam suas pr—prias normas basilares de organiza•‹o, mas ela n‹o poder‡

destoar da Carta Magna!

Esquematizando, ficaria assim:

NORMA DEVE RESPEITAR

Constitui•‹o Estadual Constitui•‹o Federal Lei Org‰nica do DF Constitui•‹o Federal Lei Org‰nica Municipal Const. Federal e Estadual

Em resumo: a LODF tem a mesma estatura de uma Constitui•‹o Estadual, apenas o nome Ž diferente!

A lei org‰nica Ž uma lei aprovada como qualquer outra? NÌO!

Vamos repassar o conteœdo do art. 32 da CF/88, o qual define os requisitos para a cria•‹o da LODF:

§! Vota•‹o em DOIS turnos

§! Interst’cio (prazo) m’nimo de 10 DIAS entre os turnos

§! Aprovada por 2/3 (dois ter•os) da C‰mara Legislativa

(13)

Isso significa dizer que a lei, para ser aprovada, tem que passar por uma vota•‹o e obter 2/3 dos votos aprovando-a, o que finaliza um turno. - Espera de 10 dias - Novo turno de vota•‹o com quorum m’nimo de 2/3 aprovando-a. Com isso a LODF est‡ pronta para ser promulgada pela C‰mara Legislativa!

Pois bem, feita essa introdu•‹o, agora voc• j‡ sabe que a LODF Ž a Constitui•‹o do DF, a norma mais importante, a que organiza a Administra•‹o do DF e deve servir de norte para a presta•‹o dos servi•os pœblicos, contrata•›es, programas de governo, etc, sempre respeitando o que for definido pela Constitui•‹o Federal como linhas gerais.

DAS LEIS

Pessoal, antes de iniciar propriamente o conteœdo de LODF desta aula, permita- me fazer uma explana•‹o r‡pida sobre os termos que aparecem durante toda a

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Lei Org‰nica e que confundem muita gente. Vou falar em termos bem acess’veis (n‹o tŽcnicos).

ƒ muito comum ver nos dispositivos os termos "lei", "lei espec’fica", "lei complementar", e isso gera dœvidas no estudante que n‹o est‡ afeito ao tema.

Vou dar exemplos, mas n‹o se atenha ao conteœdo dos artigos que citarei como exemplos, e sim aos termos que citei:

I Ð os cargos, os empregos e as fun•›es pœblicas s‹o acess’veis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da legisla•‹o;

...

II Ð a investidura em cargo ou emprego pœblico depende de aprova•‹o prŽvia em concurso pœblico de provas ou de provas e t’tulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomea•›es para cargo em comiss‹o declarado, em lei, de livre nomea•‹o e exonera•‹o;

...

IX Ð a remunera•‹o dos servidores pœblicos e o subs’dio de que trata o art. 33, ¤ 5¼, somente podem ser fixados ou alterados por lei espec’fica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revis‹o geral anual, sempre na mesma data e sem distin•‹o de

’ndices;

...

a) criada autarquia e autorizada a institui•‹o de empresa pœblica, de sociedade de economia mista e de funda•‹o, cabendo a lei complementar, neste œltimo caso, definir as ‡reas de sua atua•‹o;

Vamos iniciar pela exce•‹o. A lei complementar Ž uma norma que prev• um nœmero diferenciado de parlamentares para sua aprova•‹o: maioria absoluta. ƒ um quorum qualificado, algo que a torna "mais especial" que uma lei ordin‡ria, embora tenham, juridicamente, o mesmo valor legal.

Ent‹o, sempre que a LODF quiser falar em lei complementar, o dir‡ de forma expressa. Portanto, sempre vir isso na LODF grife (o que precisar‡ ser

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feito mediante lei complementar) pois h‡ uma chance de isso ser cobrado na sua prova tentando induzir a acreditar que Ž por lei "normal".

Trata-se de uma exce•‹o a LODF exigir lei complementar para regular alguma matŽria, ok?

Pois bem, as outras formas que v•m na LODF "lei espec’fica", ou apenas

"lei", significa uma lei ordin‡ria distrital, ou uma lei "normal", para a qual n‹o Ž necess‡rio um quorum especial para aprova•‹o da norma, bastando a maioria simples.

Ou seja, fixe onde a LODF afirma que dever‡ ser disposto por lei complementar e j‡ ter‡ salvo algumas quest›es na prova!

Veja, abaixo, todos os casos em que a LODF prev• :

Lei complementar deve fixar norma para a coopera•‹o entre a Uni‹o e o Distrito Federal, tendo em vista o equil’brio do desenvolvimento e o bem-estar no

‰mbito do territ—rio do Distrito Federal.

Art. 16, par‡grafo œnico.

Defini•‹o das ‡reas de atua•‹o de funda•‹o pœblica. Obs.: para autoriza•‹o de cria•‹o de funda•‹o, basta lei ordin‡ria.

Art. 19, XVIII, a.

Lei complementar pode estabelecer a rela•‹o entre a maior e a menor remunera•‹o dos servidores pœblicos, obedecido,

Art. 33, ¤7¼.

(16)

em qualquer caso, o disposto no art. 19, X.

O direito de greve Ž exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

Art. 39

O servidor pœblico est‡vel s—

perde o cargo mediante procedimento de avalia•‹o peri—dica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o contradit—rio e a ampla defesa.

Art. 39, ¤1¼, III

O regime pr—prio de previd•ncia social, observados os critŽrios que preservem o equil’brio financeiro e atuarial, Ž institu’do por lei complementar.

Art. 41, ¤1¼

Lei complementar dispor‡

sobre elabora•‹o, reda•‹o, altera•‹o e consolida•‹o das leis do Distrito Federal.

Art. 69, par‡grafo œnico

Lei complementar do Distrito Federal dispor‡ sobre a organiza•‹o e o funcionamento do Tribunal de Contas, podendo dividi-lo em c‰maras e criar delega•›es ou —rg‹os destinados a auxili‡-lo no exerc’cio de suas

Art. 86

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fun•›es e na descentraliza•‹o dos seus trabalhos.

O Vice-Governador do Distrito Federal, alŽm de outras atribui•›es que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliar‡ o Governador, sempre que por ele convocado para miss›es especiais.

Art. 92, par‡grafo œnico

Dispor sobre:

I Ð finan•as pœblicas;

II Ð emiss‹o e resgate de t’tulos da d’vida pœblica;

III Ð concess‹o de garantia pelas entidades pœblicas do Distrito Federal;

IV Ð fiscaliza•‹o financeira da administra•‹o pœblica direta e indireta.

Art. 146

Cabe a lei complementar estabelecer normas de gest‹o financeira e patrimonial da administra•‹o direta e indireta, bem como condi•›es para institui•‹o e funcionamento de fundos, observados os princ’pios estabelecidos nesta Lei Org‰nica e na legisla•‹o federal.

Art. 149, ¤12

(18)

O Poder Pœblico estabelecer‡, na forma da lei complementar, tributa•‹o das atividades que utilizem recursos ambientais e impliquem significativa degrada•‹o ambiental.

Art. 290

O plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal, a lei de uso e ocupa•‹o do solo, o plano de preserva•‹o do conjunto urban’stico de Bras’lia e os planos de desenvolvimento local ser‹o aprovados por lei complementar.

Art. 316, ¤2¼

Os planos de

desenvolvimento local ser‹o elaborados pelo Poder Executivo, para o per’odo de 5 anos, pass’veis de revis‹o a cada ano, por iniciativa do Poder Executivo ou por iniciativa popular, mediante lei complementar espec’fica, desde que comprovado o interesse pœblico.

Art. 319, ¤4¼

AlŽm desses acima, temos os previstos no par‡grafo œnico do art. 75 da LODF, os quais estudaremos na aula 04.

(19)

DA ORGANIZA‚ÌO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL

Como vimos na aula anterior, o Distrito Federal NÌO PODE se dividir em munic’pios, o que significa que Taguatinga, Sobradinho, Ceil‰ndia e outros, apesar de terem aspectos e vida de uma cidade, n‹o s‹o, JURIDICAMENTE, considerados munic’pios.

Veja que os munic’pios possuem prefeituras/ prefeitos, alŽm de um Poder Legislativo (C‰mara de Vereadores).

Professor, o que s‹o, ent‹o?

A nossa Lei Org‰nica as classifica como Regi›es Administrativas do DF.

Atualmente o DF Ž subdividido em 31 Regi›es Administrativas (RA«s), a saber:

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REGIÍES ADMINISTRATIVAS DO DF

Plano Piloto Gama Taguatinga

Sobradinho Planaltina Brazl‰ndia

Parano‡ Nœcleo Bandeirante Ceil‰ndia

Guar‡ Cruzeiro Samambaia

Santa Maria S‹o Sebasti‹o Recanto das Emas

Lago Sul Riacho Fundo Lago Norte

Candangol‰ndia çguas Claras Riacho Fundo II

Sudoeste/ octogonal Varj‹o Park Way

SCIA (Estrutural) Sobradinho II Jardim Bot‰nico

Itapo‹ SIA Vicente Pires

Fercal

Como Ž criada uma RA? O governador do DF pode criar por simples ato administrativo? Esse Ž um tema que as bancas adoram cobrar!!

O art. 13 da LODF define que a cria•‹o ou extin•‹o deve ser feita por lei distrital aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. AlŽm disso, com a cria•‹o da nova regi‹o ser‡ criado, automaticamente, um conselho tutelar para a respectiva regi‹o. Vale dizer: independentemente da lei, Ž uma decorr•ncia l—gica da cria•‹o da regi‹o.

0

(21)

Veja abaixo como fica a distribui•‹o no mapa do DF1:

1 Retirado de http://www.brasilia.df.gov.br/index.php/2015/10/21/333/ em 13 de junho de 2016.

¥! As RA«s NÌO s‹o prefeituras nem possuem essa estrutura, oficialmente, uma vez que tal nomenclatura Ž t’pica de Poder Executivo municipal

¥! As RA«s NÌO s‹o bairros de Bras’lia

¥! N‹o existe institucionalizada, atualmente, elei•›es diretas com participa•‹o da popula•‹o para escolha dos Administradores, embora haja a previs‹o de participa•‹o popular

¥! As RA«s est‹o vinculadas e dependem do DF, n‹o possuem autonomia

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Por que criar RA«s? O art. 10 da LODF traz 3 importantes motivos, os quais as bancas gostam muito de cobrar:

Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regi›es Administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa, ˆ utiliza•‹o racional de recursos para o desenvolvimento socioecon™mico e ˆ melhoria da qualidade de vida.

Vamos anotar?

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§! Descentraliza•‹o administrativa

§! Utiliza•‹o racional de recursos para o desenvolvimento socioecon™mico

§! Melhoria da qualidade de vida

Cada RA tem um administrador regional que, atualmente, Ž escolhido pelo governador do DF. O ¤1¼ do art. 10 da LODF, contudo, determina que uma lei distrital disponha sobre a participa•‹o da popula•‹o na escolha do Administrador.

AtŽ o momento n‹o existe a referida lei. O GDF tem feito consulta pœblica sobre a cria•‹o de lei, a qual deve, em breve, materializar-se e definir como a popula•‹o de cada RA pode ativamente participar da escolha do Administrador.

De todo modo, para fins de prova, saiba que uma lei deve dispor sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do administrador regional.

Os administradores s‹o remunerados pelo GDF, valor que n‹o pode ultrapassar o recebido pelos Secret‡rios de Estado do Distrito Federal. Veja: o administrador pode ganhar igual ou menos que um Secret‡rio!

Por fim, n‹o poder‡ ser designado como administrador regional pessoa que tenha praticado algum ato que a legisla•‹o eleitoral preveja como causa que impe•a alguŽm de ser eleito para cargo pœblico, causa de inelegibilidade.

O art. 12 da LODF prev• que cada RA deva ter um Conselho de Representantes Comunit‡rios a fim de fiscalizar a administra•‹o, bem como de serem consultados sobre eventuais medidas que impactem na regi‹o.

Professor, a quem compete a iniciativa de lei para cria•‹o de Regi‹o Administrativa?

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(CESPE Ð SEPLAG Ð Assistente de Educa•‹o- 2009) Compete a deputado distrital a proposi•‹o de projeto de lei para cria•‹o de regi‹o administrativa do DF.

Certo ou errado?

Veja que o art. 12 da LODF define que as Regi›es Administrativas fazem parte da estrutura administrativa do DF.

AlŽm disso, vejamos outros dispositivos:

Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

[...]

II Ð criar, organizar ou extinguir Regi›es Administrativas, de acordo com a legisla•‹o vigente;

Art. 71. A iniciativa das leis complementares e ordin‡rias, observada a forma e os casos previstos na Lei Org‰nica, cabe:

[...]

¤ 1¼ Compete privativamente ao Governador do Distrito Federal a iniciativa das leis que disponham sobre:

[...]

IV Ð cria•‹o, estrutura•‹o, reestrutura•‹o, desmembramento, extin•‹o, incorpora•‹o, fus‹o e atribui•›es das Secretarias de Estado do Distrito Federal, —rg‹os e entidades da administra•‹o pœblica;

Dessa forma, a compet•ncia para iniciar o projeto de lei Ž privativa do Governador.

(25)

DA COMPETæNCIA DO DF

Pessoal, como falamos na aula anterior, a Constitui•‹o Federal atribui ao DF compet•ncias legislativas (ou seja, de cria•‹o de leis) reservadas aos estados e munic’pios.

Vale dizer que cada estado (Bahia, Rio de Janeiro, S‹o Paulo, etc) tem suas compet•ncias; cada munic’pio, da mesma forma. J‡ o DF, por ser um ente singular, acumula ambas as compet•ncias.

Como n‹o podia ser diferente, a LODF trouxe em seu art. 14 que ao DF s‹o atribu’das as compet•ncias reservadas aos estados e munic’pios. AlŽm disso, o DF pode exercer todas as compet•ncias que n‹o sejam vedadas pela CF/88.

Com isso, entramos agora na seara das compet•ncias, onde a LODF traz alguns artigos listando-as.

Infelizmente, n‹o h‡ f—rmula m‡gica sen‹o a pr—pria leitura dos dispositivos da LODF nesse ‰mbito. Cumprindo com minha tarefa, irei te ajudar a entender tais compet•ncias e te dar uma dica ou outra, quando necess‡rio.

AlŽm disso, para tornar o estudo mais leve, voc• contar‡ com mapas mentais contendo essas compet•ncias, o que facilitar‡ os estudos. Eles est‹o ao final da nossa aula.

A aten•‹o que voc• deve ter Ž quanto ao tipo de compet•ncia (se privativa, comum ou concorrente). O CESPE costuma informar uma compet•ncia X e dizer que ela Ž concorrente, solicitando ao candidato que aponte se est‡ certo ou errado.

(26)

Professor, qual o macete para diferenciar cada tipo de compet•ncia? Existe uma diferencia•‹o n’tida entre os dispositivos da LODF e podem ser resumidas, em linhas gerais, da seguinte forma:

COMPETæNCIA NA LODF RELA‚ÌO

compet•ncias PRIVATIVAS (art.

15)

compet•ncias ADMINISTRATIVAS do DF

compet•ncias COMUNS (art. 16)

compet•ncias relacionadas a POLêTICAS PòBLICAS, defesa de patrim™nios materiais e imateriais compet•ncias CONCORRENTES

(art. 17)

compet•ncias LEGISLATIVAS, ou seja, cria•‹o de leis e normas em geral

Abaixo, o texto colorido corresponde ˆ letra da LODF, sendo que nossos coment‡rios estar‹o em preto. Vamos l‡?

Quase sempre que houver o termo "dispor" no in’cio do inciso, trata- se de administrar, gerenciar, estabelecer regras.

(27)

COMPETæNCIA PRIVATIVA

A compet•ncia privativa, como o nome diz, Ž aquela que apenas o DF poder‡

exercer. Ela se diferencia das demais que iremos estudar, que s‹o a concorrente e a comum. Logo, a LODF trouxe um cap’tulo disciplinando aquilo que apenas o DF pode exercer e, como veremos, s‹o atribui•›es administrativas.

Professor, mas se n‹o fosse s— o DF que poderia exercer, quem seria? Essa Ž uma quest‹o muito interessante, j‡ que cada ente federativo possui autonomia, logo ninguŽm ir‡ "mexer" no que Ž do outro. No entanto, a concorrente e a comum s‹o compet•ncias compartilhadas com a Uni‹o, como veremos ˆ frente.

Assim, tecnicamente, o art. 15 separa a concorr•ncia que Ž s— do DF com a que pode tambŽm ser exercida pela Uni‹o.

Art. 15. Compete PRIVATIVAMENTE ao Distrito Federal: (compet•ncia privativa

= deve ser exercida apenas pelo DF)

I Ð organizar seu Governo e administra•‹o;

II Ð criar, organizar ou extinguir Regi›es Administrativas, de acordo com a legisla•‹o vigente;

III Ð instituir e arrecadar tributos, observada a compet•ncia cumulativa do Distrito Federal;

(tributos s‹o os impostos, as taxas, entre outros)

IV Ð fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e pre•os pœblicos de sua compet•ncia;

V Ð dispor sobre a administra•‹o, utiliza•‹o, aquisi•‹o e aliena•‹o dos bens pœblicos; (gerir, cuidar dos bens pœblicos desde a compra atŽ a venda [aliena•‹o])

VI Ð organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concess‹o ou permiss‹o, os servi•os de interesse local, inclu’do o de transporte coletivo, que tem car‡ter essencial; (o DF presta servi•os diretamente ou atravŽs de empresa particular, seja concedido ou permitido atravŽs de procedimento pœblico. Exemplo: ™nibus coletivo, o qual Ž prestado atravŽs de empresa particular, mas, em œltima an‡lise, Ž o pr—prio DF que o faz) VII Ð manter, com a coopera•‹o tŽcnica e financeira da Uni‹o, programas de educa•‹o, prioritariamente de ensino fundamental e prŽ-escolar;

(28)

VIII Ð celebrar e firmar ajustes, cons—rcios, conv•nios, acordos e decis›es administrativas com a Uni‹o, os Estados e os Munic’pios, para execu•‹o de suas leis e servi•os;

IX Ð elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes or•ament‡rias e o or•amento anual; (aqui temos as leis or•ament‡rias, onde s‹o definidos os gastos pœblicos, as receitas, planos de governo, etc.)

X Ð elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupa•‹o do Solo e os Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupa•‹o do solo urbano;

XI Ð autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os servi•os de ve’culos de aluguŽis;

XII Ð dispor sobre cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, empregos e fun•›es pœblicas;

XIII Ð dispor sobre organiza•‹o do quadro de seus servidores; institui•‹o de planos de carreira, na administra•‹o direta, autarquias e funda•›es pœblicas do Distrito Federal;

remunera•‹o e regime jur’dico œnico dos servidores;

XIV Ð exercer o poder de pol’cia administrativa; (n‹o Ž a pol’cia judici‡ria, exercida pela Pol’cia Civil, mas sim o poder de pol’cia administrativa, que Ž exercido, por exemplo, atravŽs de uma fiscaliza•‹o de tr‰nsito)

XV Ð licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de servi•os e similar ou cassar o alvar‡ de licen•a dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, ˆ saœde, ao bem-estar da popula•‹o ou que infringirem dispositivos legais; (o DF deve licenciar as empresas e pessoas a prestarem determinados servi•os, abrirem comŽrcio ou indœstria) XVI Ð regulamentar e fiscalizar o comŽrcio ambulante, inclusive o de papŽis e de outros res’duos recicl‡veis;

XVII Ð dispor sobre a limpeza de logradouros pœblicos, remo•‹o e destino do lixo domiciliar e de outros res’duos; (limpeza urbana)

XVIII Ð dispor sobre servi•os funer‡rios e administra•‹o dos cemitŽrios;

XIX Ð dispor sobre apreens‹o, dep—sito e destino de animais e mercadorias apreendidas em decorr•ncia de transgress‹o da legisla•‹o local; (por exemplo: a Secretaria da Fazenda, que administra os tributos locais, apreende mercadorias que n‹o tiveram impostos recolhidos, ou que sejam de comŽrcio proibido [Pol’cia Civil])

XX Ð disciplinar e fiscalizar, no ‰mbito de sua compet•ncia, competi•›es esportivas, espet‡culos, divers›es pœblicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais de

(29)

XXI Ð dispor sobre a utiliza•‹o de vias e logradouros pœblicos;

XXII Ð disciplinar o tr‰nsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal;

XXIII Ð exercer inspe•‹o e fiscaliza•‹o sanit‡ria, de postura ambiental, tribut‡ria, de seguran•a pœblica e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, prestador de servi•os e similar, no ‰mbito de sua compet•ncia, respeitada a legisla•‹o federal;

XXIV Ð adquirir bens, inclusive por meio de desapropria•‹o, por necessidade, utilidade pœblica ou interesse social, nos termos da legisla•‹o em vigor;

XXV Ð licenciar a constru•‹o de QUALQUER obra;

XXVI Ð interditar edifica•›es em ru’na, em condi•›es de insalubridade e as que apresentem as irregularidades previstas na legisla•‹o espec’fica, bem como fazer demolir constru•›es que ameacem a seguran•a individual ou coletiva;

XXVII Ð dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibi•‹o de cartazes, anœncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros pœblicos, em locais de acesso pœblico ou destes vis’veis.

COMPETæNCIA COMUM

Agora iremos estudar a compet•ncia comum do Distrito Federal e da Uni‹o.

Comum porque compete a ambos realizar os atos previstos no dispositivo. Vale dizer: tanto a Uni‹o como o DF tem o dever de velar por essas compet•ncias.

Observe que elas se relacionam com pol’ticas pœblicas, programas sociais, preserva•‹o de patrim™nios. S‹o normas program‡ticas.

Art. 16. ƒ compet•ncia do Distrito Federal, em COMUM com a Uni‹o:

I Ð zelar pela guarda da Constitui•‹o Federal, desta Lei Org‰nica, das leis e das institui•›es democr‡ticas;

II Ð conservar o patrim™nio pœblico;

III Ð proteger documentos e outros bens de valor hist—rico e cultural, monumentos, paisagens naturais not‡veis e s’tios arqueol—gicos, bem como impedir sua evas‹o, destrui•‹o e descaracteriza•‹o;

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IV Ð proteger o meio ambiente e combater a polui•‹o em qualquer de suas formas;

V Ð preservar a fauna, a flora e o cerrado;

VI Ð proporcionar os meios de acesso ˆ cultura, ˆ educa•‹o e ˆ ci•ncia;

VII Ð prestar servi•os de assist•ncia ˆ saœde da popula•‹o e de prote•‹o e garantia a pessoas portadoras de defici•ncia com a coopera•‹o tŽcnica e financeira da Uni‹o;

VIII Ð combater as causas da pobreza, a subnutri•‹o e os fatores de marginaliza•‹o, promovendo a integra•‹o social dos segmentos desfavorecidos;

IX Ð fomentar a produ•‹o agropecu‡ria e organizar o abastecimento alimentar;

X Ð promover programas de constru•‹o de moradias e a melhoria das condi•›es habitacionais e de saneamento b‡sico;

XI Ð registrar, acompanhar e fiscalizar as concess›es de direitos de pesquisa e explora•‹o de recursos h’dricos e minerais em seu territ—rio;

XII Ð estabelecer e implantar pol’tica de educa•‹o para a seguran•a do tr‰nsito.

Par‡grafo œnico. Lei complementar deve fixar norma para a coopera•‹o entre a Uni‹o e o Distrito Federal, tendo em vista o equil’brio do desenvolvimento e o bem-estar no ‰mbito do territ—rio do Distrito Federal.

!

Sobre esse par‡grafo œnico, chamo a aten•‹o para a LEI COMPLEMENTAR. Vale lembrar, l‡ do direito constitucional, que lei complementar exige um quorum diferenciado para aprova•‹o, o que a diferencia de uma lei ordin‡ria, ou seja, lei

"normal". Portanto, se uma eventual assertiva trocar os termos, de lei complementar para lei ordin‡ria, voc• deve estar atento, pois s‹o normas diferentes.

COMPETæNCIA CONCORRENTE

E agora chegamos ˆ compet•ncia concorrente entre o DF e a Uni‹o, que nada mais Ž do que compet•ncia para LEGISLAR.

No caso dessa compet•ncia, ˆ Uni‹o compete criar uma norma geral sobre as

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Caso n‹o exista lei federal estabelecendo as normas gerais, o DF pode exercer, de forma plena, a compet•ncia que lhe cabe a fim de atender suas peculiaridades.

Dito de outra forma: a demora da Uni‹o, atravŽs da C‰mara e do Senado, em criar a lei federal com normas gerais n‹o pode prejudicar o DF, de modo que ele poder‡, nesse caso, exercer a compet•ncia plenamente.

Se posteriormente a Uni‹o crie a norma geral e ela seja contr‡ria ˆ norma j‡

criada pelo DF, esta œltima perder‡ sua efic‡cia apenas nos pontos em que for contr‡ria ˆ lei federal, n‹o de forma integral.

Dito isso, vejamos as compet•ncias:

Art. 17. Compete ao Distrito Federal, CONCORRENTEMENTE com a Uni‹o, legislar sobre:

I Ð direito tribut‡rio, financeiro, penitenci‡rio, econ™mico e urban’stico;

II Ð or•amento;

III Ð junta comercial;

IV Ð custas de servi•os forenses;

V Ð produ•‹o e consumo;

VI Ð cerrado, ca•a, pesca, fauna, conserva•‹o da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, prote•‹o do meio ambiente e controle da polui•‹o;

VII Ð prote•‹o do patrim™nio hist—rico, cultural, art’stico, paisag’stico e tur’stico;

VIII Ð responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor art’stico, estŽtico, hist—rico, espeleol—gico, tur’stico e paisag’stico;

IX Ð educa•‹o, cultura, ensino e desporto;

X Ð previd•ncia social, prote•‹o e defesa da saœde;

XI Ð defensoria pœblica e assist•ncia jur’dica nos termos da legisla•‹o em vigor;

XII Ð prote•‹o e integra•‹o social das pessoas com defici•ncia;

XIII Ð prote•‹o ˆ inf‰ncia e ˆ juventude;

XIV Ð manuten•‹o da ordem e seguran•a internas;

XV Ð procedimentos em matŽria processual;

XVI Ð organiza•‹o, garantias, direitos e deveres da Pol’cia Civil.

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¤ 1¼ O Distrito Federal, no exerc’cio de sua compet•ncia suplementar, observar‡ as normas gerais estabelecidas pela Uni‹o.

¤ 2¼ Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercer‡ compet•ncia legislativa plena, para atender suas peculiaridades.

¤ 3¼ A superveni•ncia de lei federal sobre normas gerais suspende a efic‡cia de lei local no que lhe for contr‡rio.

QUESTÍES COMENTADAS

Estamos com muitas quest›es comentadas nesta aula. Isso porque inclu’, tambŽm, quest›es relacionadas aos t—picos da aula anterior, a fim de aprofundarmos.

1 - (CESPE Ð TCDF Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica Ð 2014) Caso o DF edite norma geral de regulamenta•‹o or•ament‡ria, ˆ falta de lei federal acerca da matŽria, e, posteriormente, entre em vigor lei federal a respeito do mesmo tema, contrariando algumas das determina•›es da lei distrital, essa lei distrital dever‡ ser inteiramente revogada, haja vista o seu car‡ter suplementar e a superveni•ncia de lei federal.( )

Resposta: errado. Vejamos o que diz o ¤3¼ do art. 17:

¤ 3¼ A superveni•ncia de lei federal sobre normas gerais suspende a efic‡cia de lei local no que lhe for contr‡rio.

Ora, a lei federal s— suspender‡ a efic‡cia da lei local naquilo que lhe for contr‡rio, n‹o a norma inteira.

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2 - (CESPE Ð TCDF Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica Ð 2014) A participa•‹o popular no processo de escolha de administrador regional deve ser regulada por lei. ( )

Resposta: certo. Essa Ž a integralidade do art. 10, ¤1¼ da LODF:

¤ 1¼ A lei dispor‡ sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do Administrador Regional.

3 - (CESPE Ð TJDFT Ð Titular de servi•os de notas e de registro Ð 2014) Considere que determinado secret‡rio de Estado do DF tenha nomeado um primo, que n‹o tem qualquer tipo de v’nculo com a administra•‹o pœblica, para o exerc’cio de cargo em comiss‹o na secretaria em que seja titular. Em face dessa situa•‹o hipotŽtica, assinale a op•‹o correta de acordo com a Lei Org‰nica do Distrito Federal (LODF).

a) A nomea•‹o de primo de secret‡rio Ž vedada tanto na administra•‹o pœblica direta quanto na indireta.

b) A referida nomea•‹o contraria a LODF, que s— admite nomea•‹o de parente que ocupe cargo efetivo na administra•‹o pœblica.

c) N‹o h‡ qualquer impedimento legal para a nomea•‹o realizada pelo secret‡rio.

d) O primo do secret‡rio n‹o poderia ser nomeado para nenhuma secretaria do DF.

e) A nomea•‹o do referido primo somente poderia ter ocorrido nos Poderes Legislativo e Judici‡rio.

Resposta: letra C. Pessoal, n‹o h‡ impedimento nenhum para tanto por um simples motivo: primo Ž parente de 4¼ grau e a veda•‹o trazida pelo ¤9¼ do art.

19 da LODF Ž para parentes atŽ o 3¼ grau.

4 - (CESPE Ð TCDF Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica Ð 2014) Se o governo do DF normatizar a exibi•‹o de cartazes em logradouros pœblicos e em locais de acesso livre, ele estar‡ exercendo uma compet•ncia que compartilha ˆ Uni‹o. ( )

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Resposta: errado. A compet•ncia Ž privativa do DF, de acordo com o art. 15, XXVII:

Art. 15. Compete PRIVATIVAMENTE ao Distrito Federal:

XXVII Ð dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibi•‹o de cartazes, anœncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros pœblicos, em locais de acesso pœblico ou destes vis’veis.

5 - (CESPE Ð TCDF Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica Ð 2014) Os conselheiros e os auditores do TCDF s‹o obrigados pela LODF a fazer declara•‹o pœblica anual de seus bens. ( )

Resposta: errado. O artigo 19, ¤3¼ define os cargos que devem apresentar ANUALMENTE essa declara•‹o, mas entre eles n‹o est‡ o de auditor do TCDF.

Vejamos:

Art. 19. [...]

¤ 3¼ S‹o obrigados a fazer declara•‹o pœblica anual de seus bens, sem preju’zo do disposto no art. 97, os seguintes agentes pœblicos: (Par‡grafo acrescido pela Emenda ˆ Lei Org‰nica n¼ 4, de 1996.)

I Ð Governador;

II Ð Vice-Governador;

III Ð Secret‡rios de Estado do Distrito Federal; (Inciso com a reda•‹o da Emenda ˆ Lei Org‰nica n¼ 44, de 2005.)

IV Ð diretores de empresas pœblicas, sociedades de economia mista, autarquias e funda•›es; (Inciso com a reda•‹o da Emenda ˆ Lei Org‰nica n¼ 80, de 2014.) V Ð Administradores Regionais;

VI Ð Procurador-Geral do Distrito Federal;

VII Ð Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;

VIII Ð Deputados Distritais;

IX Ð Defensor Pœblico-Geral do Distrito Federal.

6 - (CESPE Ð TCDF Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica Ð 2014) A substitui•‹o de um administrador regional destitu’do do cargo, cuja remunera•‹o pode ser igual ˆ de um secret‡rio de Estado do DF, dever‡ ser feita mediante um processo de escolha com participa•‹o popular. ( )

Resposta: certo. Essa quest‹o Ž um pouco pol•mica, pois a LODF define que deve haver participa•‹o popular, mas que a lei dispor‡ sobre isso. Ou seja, apenas por

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essa leitura, n‹o Ž poss’vel concluir que dever‡ ser feita mediante um processo de escolha com participa•‹o popular. No entanto, isso o que foi considerado.

Sobre a remunera•‹o, de fato n‹o poder‡ ser superior ˆ dos Secret‡rios. Com base nisso pode, tranquilamente, ser igual!!

Art. 10. [...]

¤ 1¼ A lei dispor‡ sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do Administrador Regional.

¤ 2¼ A remunera•‹o dos Administradores Regionais n‹o poder‡ ser superior ˆ fixada para os Secret‡rios de Estado do Distrito Federal.

7 - (CESPE Ð TCDF Ð Auditor de Controle Externo Ð 2014) O DF possui a compet•ncia privativa de adquirir bens por interesse social, necessidade ou utilidade pœblica, atŽ mesmo mediante desapropria•‹o, observada a legisla•‹o em vigor. ( )

Resposta: correto. ƒ o que prev• o art. 15, XXIV:

Art. 15. Compete Privativamente ao Distrito Federal:

XXIV Ð adquirir bens, inclusive por meio de desapropria•‹o, por necessidade, utilidade pœblica ou interesse social, nos termos da legisla•‹o em vigor;

8 - (CESPE Ð DPDF Ð Defensor Pœblico Ð 2013) O DF organiza-se em regi›es administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa, cabendo ao Poder Executivo, mediante decreto, a cria•‹o ou extin•‹o de novas regi›es administrativas, conforme a conveni•ncia e o interesse de ordem pœblica. ( ) Resposta: errado. Veja que a cria•‹o ou extin•‹o de novas regi›es administrativas Ž feita pela CLDF atravŽs de lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais.

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

9 - (CESPE Ð TCDF - Procurador Ð 2013) A cria•‹o ou extin•‹o de regi›es administrativas no DF somente ocorre por lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais, devendo cada regi‹o ter um conselho de representantes com fun•›es tanto consultivas, quanto fiscalizadoras, na forma da lei. ( )

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Resposta: correto. Isso Ž o previsto nos arts. 12 e 13 da LODF:

Art. 12. Cada Regi‹o Administrativa do Distrito Federal ter‡ um Conselho de Representantes Comunit‡rios, com fun•›es consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

Par‡grafo œnico. Com a cria•‹o de nova Regi‹o Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva regi‹o.

10 - (CESPE Ð TCDF - Procurador Ð 2013) A Lei Org‰nica do DF veda expressamente a designa•‹o para fun•‹o de confian•a e a nomea•‹o para emprego ou cargo em comiss‹o, inclu’dos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legisla•‹o eleitoral.( )

Resposta: correto. ƒ exatamente isso que prev• o art. 19, ¤8¼:

Art. 19. [...]

¤ 8¼ ƒ proibida a designa•‹o para fun•‹o de confian•a ou a nomea•‹o para emprego ou cargo em comiss‹o, inclu’dos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legisla•‹o eleitoral.

11 - (CESPE Ð BRB Ð Analista de Tecnologia da Informa•‹o Ð 2011) A cria•‹o de regi›es administrativas no DF depende da edi•‹o de lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais, ao passo que a extin•‹o dessas regi›es pode ocorrer mediante decreto do chefe do Poder Executivo. ( )

Resposta: errado. O art. 13 define que a cria•‹o e extin•‹o de regi›es depende dos mesmos requisitos. Vejamos:

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

12 - (CESPE Ð BRB Ð Analista de Tecnologia da Informa•‹o Ð 2011) O DF est‡ organizado em regi›es administrativas, cada qual dotada de um conselho de representantes comunit‡rios, com fun•›es consultivas e deliberativas. ( )

Resposta: errado. As fun•›es do conselho de representantes s‹o consultivas e

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Art. 12. Cada Regi‹o Administrativa do Distrito Federal ter‡ um Conselho de Representantes Comunit‡rios, com fun•›es consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei

13 - (CESPE Ð BRB Ð Analista de Tecnologia da Informa•‹o Ð 2011) ƒ indispens‡vel autoriza•‹o legislativa para que empresa pœblica ou sociedade de economia mista do DF participe de empresa privada. ( )

Resposta: correto. A resposta est‡ no art. 19, XIX, vamos conferir:

Art. 19. [...]

XIX Ð depende de autoriza•‹o legislativa, em cada caso, a cria•‹o de subsidi‡rias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participa•‹o de qualquer delas em empresa privada.

14 Ð (CESPE Ð BRB Ð Escritur‡rio Ð 2011) Compete ao DF, concorrentemente com a Uni‹o, legislar sobre or•amento e direito financeiro. ( )

Resposta: correto. Art. 17, I e II:

Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a Uni‹o, legislar sobre:

I Ð direito tribut‡rio, financeiro, penitenci‡rio, econ™mico e urban’stico;

II Ð or•amento;

15 Ð (CESPE Ð BRB Ð Escritur‡rio Ð 2011) O DF organiza-se em regi›es administrativas, que n‹o s‹o dotadas de autonomia pol’tica. ( )

Resposta: correto. S— quem possui autonomia pol’tica Ž o DF, n‹o as RA«s.

vejamos o caput do art. 1¼:

Art. 1¼ O Distrito Federal, no pleno exerc’cio de sua autonomia pol’tica, administrativa e financeira, observados os princ’pios constitucionais, reger-se-‡

por esta Lei Org‰nica.

16 Ð (CESPE Ð BRB Ð Escritur‡rio Ð 2011) Compete privativamente ao DF desapropriar bens para fins de reforma agr‡ria. ( )

Resposta: errado. Essa quest‹o foi capciosa, pois lendo o art. 15, XXIV, podemos concluir que estaria certa. No entanto, Ž preciso se atentar que o referido instituto n‹o fala em desapropria•‹o para fins de reforma agr‡ria, ou seja, n‹o delimita o tipo de desapropria•‹o.

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Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

XXIV Ð adquirir bens, inclusive por meio de desapropria•‹o, por necessidade, utilidade pœblica ou interesse social, nos termos da legisla•‹o em vigor;

17 Ð (CESPE Ð BRB- Escritur‡rio Ð 2010 Ð alterada) LODF veda discriminar ou prejudicar qualquer pessoa pelo fato de haver litigado contra —rg‹os pœblicos do DF, nas esferas administrativa ou judicial. Referida veda•‹o, porŽm, s— se aplica ˆ discrimina•‹o de pessoas f’sicas, n‹o se estendendo a pessoas jur’dicas.

( )

Resposta: errado. A veda•‹o se aplica tanto a pessoas jur’dicas quanto f’sicas.

Vejamos:

Art. 21. ƒ vedado discriminar ou prejudicar qualquer pessoa pelo fato de haver litigado ou estar litigando contra os —rg‹os pœblicos do Distrito Federal, nas esferas administrativa ou judicial.

Par‡grafo œnico. As pessoas f’sicas ou jur’dicas que se considerarem prejudicadas poder‹o requerer revis‹o dos atos que derem causa a eventuais preju’zos.

18 - (FUNIVERSA - SECDF - TŽcnico Socioeducativo - 2015 - alterada) A lei dispor‡ a respeito da participa•‹o popular no processo de escolha dos administradores regionais.

Resposta: correto.

Art. 10.

¤1¼ A lei dispor‡ sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do Administrador Regional.

19 - (CESPE - DETRAN DF - Analista - Advocacia - 2009) As regi›es administrativas, que s‹o criadas por meio de lei, s‹o administradas por um administrador regional, indicado pelo governador, mas que poder‡, na forma da lei, ser escolhido por meio de participa•‹o popular.

Resposta: correto. A quest‹o trouxe diversos dispositivos, vamos conferir:

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

Art. 10.

¤ 1¼ A lei dispor‡ sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do

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20 - (FUNIVERSA - SEPLAG DF - Analista - 2009) Assinale a alternativa incorreta no tocante ˆ organiza•‹o do Distrito Federal (DF).

a) A cria•‹o ou extin•‹o de regi›es administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada por dois ter•os dos deputados distritais.

b) Cada regi‹o administrativa ter‡ um conselho de representantes.

c) Compete privativamente ao DF organizar seu governo e administra•‹o.

d) O DF organiza-se em regi›es administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa.

e) A compet•ncia do DF para legislar sobre junta comercial n‹o Ž privativa.

Resposta: letra A. Est‡ incorreta porque o quorum para cria•‹o ou extin•‹o de RA«s Ž de maioria absoluta, n‹o 2/3.

Letra b - art. 12.

Letra c - art. 15, I.

Letra d - art. 10, caput.

Letra e - correto, trata-se de compet•ncia concorrente. Art. 17, III.

21 - (CESPE - BRB - Escritur‡rio - 2010) O DF Ž organizado em regi›es administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa, ˆ utiliza•‹o racional de recursos para o desenvolvimento socioecon™mico e ˆ melhoria da qualidade de vida da popula•‹o.

Resposta: correto.

Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regi›es Administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa, ˆ utiliza•‹o racional de recursos para o desenvolvimento socioecon™mico e ˆ melhoria da qualidade de vida.

22 - (CESPE - BRB - Escritur‡rio - 2010) Para a extin•‹o de uma regi‹o administrativa, Ž necess‡ria a aprova•‹o de lei pela maioria absoluta dos deputados distritais.

Resposta: correto.

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. (caput)

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23 - (FUNIVERSA - SEJUS DF - ATENDENTE DE REINTEGRA‚ÌO SOCIAL - 2010) Por delibera•‹o da maioria absoluta da C‰mara Legislativa do Distrito Federal, foi institu’da uma nova regi‹o administrativa no Distrito Federal. Com base nessa situa•‹o hipotŽtica, Ž correto afirmar que a decis‹o da C‰mara tem como objetivo

a) favorecer a descentraliza•‹o administrativa.

b) criar uma nova sede do governo.

c) assegurar o cumprimento dos objetivos priorit‡rios.

d) aumentar a participa•‹o popular na administra•‹o.

e) diminuir as desigualdades sociais.

Resposta: letra A.

Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regi›es Administrativas, com vistas ˆ descentraliza•‹o administrativa, ˆ utiliza•‹o racional de recursos para o desenvolvimento socioecon™mico e ˆ melhoria da qualidade de vida.

24 - (FUNIVERSA - SEPLAG DF - ANALISTA - 2010) A respeito da organiza•‹o do Distrito Federal, assinale a alternativa correta.

a) Bras’lia Ž a capital da Repœblica Federativa do Brasil, e a sede do governo do DF Ž a cidade de Taguatinga.

b) O Distrito Federal, na execu•‹o de seu programa de desenvolvimento socioecon™mico, buscar‡ a integra•‹o com a regi‹o do entorno do DF, que se encontra em Goi‡s.

c) A remunera•‹o dos administradores regionais n‹o poder‡ ser inferior ˆ fixada para os secret‡rios de Estado do DF.

d) O territ—rio do Distrito Federal compreende o espa•o f’sico-geogr‡fico que se encontra sob seu dom’nio e jurisdi•‹o, incluindo o seu entorno.

e) A cria•‹o e a extin•‹o de regi›es administrativas ocorrer‹o mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais.

Resposta: letra E.

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

(41)

Letra a - a sede do governo do DF Ž Bras’lia, tambŽm.

Art. 6¼ Bras’lia, Capital da Repœblica Federativa do Brasil, Ž a sede do governo do Distrito Federal.

Letra b - o entorno do DF tambŽm compreende Minas Gerais, n‹o apenas Goi‡s.

Letra c - a remunera•‹o dos administradores n‹o poder‡ ser superior ˆ dos Secret‡rios.

Art. 10

¤ 2¼ A remunera•‹o dos Administradores Regionais n‹o poder‡ ser superior ˆ fixada para os Secret‡rios de Estado do Distrito Federal

Letra d - o erro est‡ em falar do entorno como territ—rio do DF.

Art. 8¼ O territ—rio do Distrito Federal compreende o espa•o f’sico-geogr‡fico que se encontra sob seu dom’nio e jurisdi•‹o.

25 - (FUNIVERSA - SESDF - Especialista em Saœde - 2011) A respeito da organiza•‹o do Distrito Federal e do que disp›e a Lei Org‰nica do Distrito Federal, assinale a alternativa correta.

a) A bandeira, o hino e as armas s‹o os s’mbolos do Distrito Federal, que poder‡

vir a ter outros s’mbolos, desde que estabelecidos em lei.

b) A organiza•‹o do Distrito Federal d‡-se em regi›es administrativas, cujo comando supremo compete ao governador do Distrito Federal.

c) Os administradores regionais percebem remunera•‹o equivalente ˆ dos secret‡rios de Estado do Distrito Federal, n‹o podendo exceder o subs’dio mensal pago aos desembargadores do Tribunal de Justi•a do Distrito Federal e dos Territ—rios.

d) A cria•‹o, a fus‹o ou a extin•‹o de regi›es administrativas dar-se-‡ por meio de lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais.

e) N‹o obstante a figura do administrador regional, cada regi‹o administrativa dispor‡ de um conselho composto por representantes comunit‡rios, cujas atribui•›es consultivas e fiscalizadoras s‹o devidamente fixadas em lei.

Resposta: letra E.

Art. 12. Cada Regi‹o Administrativa do Distrito Federal ter‡ um Conselho de Representantes Comunit‡rios, com fun•›es consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.

Letra a - n‹o existe "armas" entre os s’mbolos do DF.

Art. 7¼ S‹o s’mbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o bras‹o.

(42)

Letra b - n‹o existe essa figura de "comando supremo". As RA«s s‹o administradas por administradores regionais, os quais s‹o escolhidos pelo governador.

Letra c - a remunera•‹o dos administradores n‹o pode exceder ˆ dos Secret‡rios do DF.

Art. 10.

¤ 2¼ A remunera•‹o dos Administradores Regionais n‹o poder‡ ser superior ˆ fixada para os Secret‡rios de Estado do Distrito Federal.

Letra d - n‹o existe a possibilidade de "fus‹o" de regi›es, de acordo com o art.

10, apenas cria•‹o e extin•‹o.

Art. 13. A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

26 - (IBFC - SEAPDF - Professor Atividades - 2013) Analise as seguintes afirma•›es relativas ˆs Regi›es Administrativas e indique a alternativa CORRETA:

a) A remunera•‹o dos Administradores Regionais poder‡ ser superior ˆ fixada para os Secret‡rios de Estado do Distrito Federal.

b) A participa•‹o popular no processo do Administrador ser‡ disciplinada atravŽs de decreto.

c) Cada Regi‹o Administrativa do Distrito Federal ter‡ um Conselho de Representantes Comunit‡rios, com fun•›es consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei

d) A cria•‹o ou extin•‹o de Regi›es Administrativas ocorrer‡ mediante lei aprovada pela maioria simples dos Deputados Distritais.

Resposta: letra C.

Art. 12. Cada Regi‹o Administrativa do Distrito Federal ter‡ um Conselho de Representantes Comunit‡rios, com fun•›es consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.

Letra a - errado.

Art. 10

¤ 2¼ A remunera•‹o dos Administradores Regionais n‹o poder‡ ser superior ˆ fixada para os Secret‡rios de Estado do Distrito Federal.

Letra b - errado.

Art. 10

¤ 1¼ A LEI dispor‡ sobre a participa•‹o popular no processo de escolha do Administrador Regional.

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