Eles não foram expulsos do Paraíso.
Claudio Pedrosa de Oliveira
Prefácio.
Por que e para que fomos criados?
A vida é cíclica
1em um movimento senoidal em amortecimento
2, assim também é o universo como o conhecemos. Após a total expansão do universo, neste movimento ele iniciará uma retração lenta e gradual até a sua aglutinação máxima quando então explodirá novamente, dando
1 Que é relativo a ciclos ou que tem repetições periódicas.
2
continuidade ao movimento senoidal em amortecimento até a sua parada total em sua dispersão definitiva.
3
Em todos os Big Bang
4os novos ou eternos “Noés” e “Famílias”
3 A imagem da explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
4 A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o
reaparecem em suas arcas para povoarem o novo universo. Somos uma ínfima parte de um grandioso processo de construção de novos "Noés", na busca incessante da preservação da vida. Somos grãos de areia na construção do Universo Eterno.
Os escolhidos seguirão até a estabilidade eterna; a Paz Infinita.
universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás.
Introdução
A mitologia, por todos os confins da
Terra, nos conta sobre a existência de
deuses na antiguidade e esses deuses
por sua vez sempre foram relatados
como tendo uma existência em pares.
Mesmo quando, uma das partes parecia preponderar sobre a outra a divindade, ambos eram respeitadas e os seus poderes eram incontestáveis.
Na Grécia eram Crono casado com sua irmã Reia, Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia, a Terra. Já em Roma temos Júpiter que é o avô de Rômulo e Remo, fundadores de Roma, casado com Juno. Júpiter é filho de Saturno e Cibele.
Na Rússia os eslavos cultuavam Svarog
e Ziva, onde a deusa Ziva era a deusa
do amor e da fertilidade e da
primavera. Assim também os nórdicos
cultuavam Odin e Friga a deusa da fertilidade, do amor e da união.
A mitologia da África ocidental nos conta que o mundo foi criado por Olorun e por sua mulher Olokun. No Brasil os negros nos brindaram com Oxalá e Iemanjá, enquanto que a mitologia tupi-guarani nos apresenta Tupã e Jaci, Tupã como deus da luz criador do trovão e dos relâmpagos e Jaci deusa rainha da noite.
Para os Incas o deus maior era Inti, o
deus sol, que era acompanhado por
sua esposa e irmã, a lua, que também
era chamada, Mama Quilla. Na Índia
Shiva e Parvati representam a
dualidade do universo, com seus aspectos masculino e feminino.
Finalizando essa apresentação mitológica temos na China, Nu Kua que recriou ou criou a humanidade. Seu companheiro — irmão e marido — era Fu Xi, seres às vezes são adorados como os primeiros antepassados dos seres humanos. Eles são muitas vezes representados como criaturas metade- serpente, metade-humanas.
Entre muitas histórias vemos a criação
ligada à divindade masculina, e a vida
sendo dada pela deusa. Essa dualidade
foi a base de muitas crenças em todo o
mundo durante o povoamento da
Terra. Certas histórias como as
indígenas norte americanas dão conta que no começo os animais falavam e que devido a sua caças amaldiçoaram os seus caçadores com doenças transmitidas pela carne dos animais abatidos. Já outras, como as chinesas, contam que os seres humanos foram criados e recriados mais de uma vez.
Outras dão conta que os deuses
formadores da humanidade vieram do
céu e para ele retornaram após
cumprirem o propósito da criação. Nós
vamos juntar um pouco de cada um e
contar uma nova historia, mas a nossa
base terá início em uma passagem
Bíblica.
Genesis 2.24. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Considerando essa unidade como sendo a origem da vida dos seres humanos, elevamos este conceito para a divindade e passamos a acreditar que Deus é na verdade a união de duas divindades uma de características femininas e a outra com as masculinas.
Deus é um, é uno, mesmo sendo dois, a união inseparável impede a alusão de um sem o outro, logo o que era dois, após a união, passa a ser definitivamente um.
Assim a criação do homem a sua
própria imagem, deve ser entendida
como a célula una dos seres humanos
foi criada como sendo homem e mulher, e destes depende a construção da humanidade.
Toda a construção da vida na terra é
obra de Deus. O surgimento do homem
como conhecemos dependeu da
evolução do planeta: desde sua origem
até o a criação do Éden como sua
primeira morada.
CAPÍTULO 1 O caminho
Existem algumas evidências
arqueológicas que indicam um
movimento do Homo Sapiens em
direção ao Oriente Médio, essas
descobertas poderiam ser a
confirmação dos pais da civilização
como conhecemos. Como se tivessem
uma missão eles partiram diretamente
para um ponto, onde sem saber
exatamente o porquê, eles deveriam ir,
eram como as tartarugas marinhas que
ao saírem dos ovos, correm
desesperadamente para o mar. Ao
chegar ao Oriente Médio um grupo de
Homo Sapiens foi abrigado em um local
que futuramente foi definido como Éden.
Um longo período, cerca de 30 mil
anos, foi necessário para a preparação
deste homem para a migração
ordenada do planeta. Esse é o foco de
nossa discussão: a ocupação do Éden, o
contato com os Deuses, a organização,
o aprendizado e a saída do Éden.
Mas antes de falar do Éden é preciso
ter em mente que os tempos
envolvidos não serão levados em conta
por serem de uma ordem de grandeza
muito elevada e, portanto seria muito
complexo esse detalhamento. Por
exemplo, o período de migração
iniciado no Éden, seguindo por todos
os continentes até a ocupação das
Américas durou cerca de 40 mil anos.
Gênesis 1: 27 - 31 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Então Deus os abençoou e lhes disse:
Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.
Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos- ão para mantimento.
E a todos os animais da terra, a todas
as aves do céu e a todo ser vivente que
se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.
E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que
era muito bom. E foi a tarde e a
manhã, o dia sexto.
CAPÍTULO 2
Dentro do Éden
Enquanto os animais, dentro do Éden, eram criados a céu aberto como as árvores, os seres humanos eram cuidados nas quatro grandes casas
5(amarelos, brancos, negros e vermelhos
6). Quando chegavam à
5 O ser humano, diferentemente da maioria dos mamíferos, necessita de cuidados especiais nos primeiros meses de vida para poder sobreviver e se desenvolver de forma saudável.
6 Branca ou Caucasóides –Acabaram desenvolvendo uma pele mais clara porque se espalharam pela Europa, onde a pele escura prejudicava a absorção dos raios do Sol, bem mais raros que na África
Amarela ou Mongolóides –As características físicas como o nariz mais achatado - adaptação adequada para evitar o congelamento que atinge principalmente as extremidades do corpo.
Negróides –A cor da pele, escura, é sua principal característica. Lábios grossos e narinas largas também são traços comuns.
idade certa, também, passavam a viver livremente ao ar livre convivendo entra as árvores e os animais. Interagindo com a flora, fauna e seus pares eles eram uma parte do todo, eles também eram o Éden, um ecossistema perfeito.
A comunidade vivia em total harmonia com o ambiente, e foi sendo
Indígenas - A cor da pele amarronzada e os cabelos lisos e escuros são as suas principais características.
imagem: Lucas Cranach The Elder
alimentada com o fruto da árvore do conhecimento. Os humanos viviam em grupos distintos, mas a interação entre eles era irrestrita. A ideia de liberdade era combinada com o ditado popular
“Aves de mesma plumagem voam juntas”, essa união era importante para a sobrevivência durante a longa jornada.
A luz e a serpente diziam que não poderiam ficar entre eles para sempre, aquela relação direta iria acabar e todos deveriam seguir o seus destinos.
Entretanto foi garantido que voltariam
em algum momento no futuro, para
ajudá-los ou salvá-los e levá-los para
outro local. Porém a comunicação
entre a divindade e os seres humanos
iria diminuir muito, antes dos seres humanos serem capazes de contatarem as divindades novamente.
Todos eram alimentados pela serpente
com os frutos da árvore. O fruto da
árvore preparava cada grupo para sua
jornada. Ao longo do tempo muitas
foram as habilidades adquiridas pelos
homens e mulheres no Éden. A
comunidade era ensinada como
sobreviver fora dos limites do Éden,
como também foi ensinado sobre o
crescei vós e multiplicai vós e dominem
a Terra.
CAPÍTULO 3
O legado do livre arbítrio e da sobrevivência
Ao homem nada lhe foi proibido,
todavia foi grifado em sua herança
mitocondrial o instinto de
sobrevivência. A cada ação do homem
ou da mulher nos aproximamos ou nos
afastamos do nosso destino final. O
homem é refém de seus atos e por eles
responderá o seu futuro, não pelas
mãos divinas, mas pelas regras do
universo.
Pratique o bem e o bem o acompanhará. Pratique o mal e ele o encontrará na esquina.
A capacidade de superação, assim
como a incansável busca pelo
conhecimento foram a base do
ensinamento do ser humano, mas o
amor foi destacado como sendo o
catalisador do sucesso ou a peça
mestra do quebra cabeça de nossa jornada.
Cada ser depende do outro e dos outros, assim como o outro depende reciprocamente deste e dos outros e os outros dependem igualmente daquele e deste. Quando a humanidade redescobrir e praticar esta máxima, retornaremos ao nosso caminho.
Dos mandamentos do livro de Êxodo 20 temos:
5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
6 - Não matarás.
7 - Não adulterarás.
8 - Não furtarás.
9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
Já em Mateus 22:39 temos: Amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Que é o
resumo absoluto de todos aqueles
mandamentos e coaduna com a
máxima que devemos buscar e
reafirma que devemos cuidar dos
nossos herdeiros, pois estes são o
nosso legado.
CAPÍTULO 4
Os Dons, as Qualidades e os Frutos
A palavra "dom" tem o mesmo significado
de "dádiva" que, sendo originada pela raiz
hebraica nathan, significa "dar". Pode-se
assim afirmar que um dom não é um
mérito conquistado por esforço humano,
mas um presente dado por Deus.Ter dons
ou talentos significa ter domínio ou
habilidade em relação a algo.
Durante toda nossa vida, desenvolvemos vários tipos de habilidades, as quais, quando nos dedicamos a elas, percebemos que elas são aprimoradas.
Espiritualmente, o termo "dom" refere-se a capacidade dada ao ser humano para fazer algo em favor da consolidação da vida.
Gênesis 1:26. Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão".
Para essa tarefa nos foram dados vários Dons que são nato de todo ser humano:
i. Os cinco que conhecemos como
sentidos: Audição, Olfato, Paladar,
Tato e a Visão; e
ii. Os dez que recebemos e usávamos durante o tempo em que vivíamos em harmonia na Terra:
Clarividência geográfica e social;
Controle da Temperatura Corporal;
Eletromagnetividade; Imunologia ou autocura; Regenerabilidade;
Reorganização atômica;
Telecinésia; Telepatia animal; e
Telepatia humana.
CAPÍTULO 5
Entendendo melhor estes Dons
a) Os sentidos. São os Dons fundamentais e básicos, são eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Com esses sentidos o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor e isso nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos. Na ausência de um deles os demais se acuram para nos permitir uma reabilitação.
b) Clarividência geográfica. É a capacidade de ver com clareza. É a visão que percebe a realidade num nível mais amplo e elevado. Permite pressentir anomalias geográficas desde as chuvas aos terremotos.
c) Clarividência social. É a capacidade
de ver com clareza. É a visão que
percebe a realidade num nível mais
amplo e elevado. Permite pressentir a constância da vida nos seres humanos.
d) Controle da Temperatura Corporal. É a capacidade de se adaptar ao meio ambiente mantendo a temperatura corporal no nível mais adequado para possibilitar a maior permanência do corpo no local.
e) Eletromagnetividade. É a capacidade de passar energia de do seu corpo para outro corpo, controlando ou realinhado o fluxo eletromagnético para a sua operação normal.
f) Imunologia ou autocura. É a capacidade de se auto-ordenar eletromagneticamente ou aumentar a capacidade de combate de nosso organismo contra doenças ou feridas.
g) Regenerabilidade. É a capacidade de
restabelecer o que estava destruído
ou arruinado. Gerar ou produzir
novamente.
h) Reorganização atômica. É a capacidade de mudar coisas em outra pele reorganização dos átomos para multiplicar o objeto ou transformar em outro.
i) Telecinésia. É a capacidade de mover coisas, independente da gravidade, atrito ou inércia, com o poder do pensamento.
j) Telepatia animal. É a capacidade de comunicação por meio da mente humana com a mente animal diretamente sem auxilio de exteriorização externa.
k) Telepatia humana. É a capacidade de comunicação entre duas mentes humana, diretamente sem auxilio de exteriorização externa.
Quando nos referimos às qualidades que
devem ser buscadas pelos seres humanos
e que não foram dádiva, tomamos como
referência as seguintes: sabedoria,
inteligência, ciência, fortaleza, paciência,
confiança e perseverança.
CAPÍTULO 6
Entendendo melhor estas qualidades
a) Saberia. Ela nos permite discernir qual o melhor caminho a seguir, a melhor atitude a adotar nos diferentes contextos que a vida nos apresenta. Ela nos leva ao verdadeiro caminho.
b) Inteligência. É a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens.
Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades.
c) Ciência. É o conhecimento rigoroso e racional de qualquer assunto; A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, e maneiras para salvar a vida e a natureza.
d) Fortaleza. É vencer seus próprios
medo, é superar os seus limites. É o
dom de tornar as pessoas fortes,
corajosas para enfrentar as
dificuldades da vida.
e) Paciência. É a capacidade de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância aos erros e dificuldades existentes ou criadas.
f) Confiança. É o sentimento de segurança ou a firme convicção (a fé) que alguém tem relativamente a outra pessoa ou a algo. Também se trata da presunção de si próprio e de uma característica que permite levar a cabo ações em situações notadamente difíceis.
g) Perseverança. Firmeza, consistência,
tenacidade, obstinação: é o ato de se
manter constante e firme ao longo
de um projeto já iniciado, perante
uma determinada atitude ou uma
opinião, por mais adversas que
possam ser as circunstâncias ou se
os objetivos possam parecer difíceis
de concretizar. Perseverar também é
durar por bastante tempo.
Gálatas 5: 22-23, “Mas os frutos que o Espírito produz em nós são: amor, gozo, alegria, paz, bondade, benevolência, mansidão e domínio de si. Contra essas coisas não há lei.".
Os seres humanos foram criados para desfrutar desses Dons, praticar essas Qualidades e se locupletar com os Frutos do Espírito, e essa foram as armas que receberam e que lhes foi ensinado.
Hoje em dia, ainda, é possível
recuperar essas dádivas, bastando para
isso, se alimentar dos frutos e viver
pelas qualidades, mas a meditação e a
pratica são o trunfo para este sucesso,
mas com o afastamento do Éden fomos
deixando de lado a cada intempérie, a
cada dúvida, a cada medo até nos
sobrar, por enquanto, os Dons
fundamentais.
CAPÍTULO 7
O amor a Adão e Eva
A escolha do planeta e a sua preparação, passando pelo surgimento e a extinção de espécies, união e separação de continentes, nascimento e desaparecimento de oceanos, tudo para criar o ambiente ideal para o nascimento e desenvolvimento do ser humano.
Deus é amor e foi o amor que inspirou,
conduziu e concluiu a criação do
homem e da mulher na Terra. O amor
ensina, não critica; o amor perdoa, não
castiga. Nunca houve um pecado
original, pois o fruto comido não era do
bem e do mal, que nunca existiu, mas
era o do conhecimento, além de não ser proibido. O consumo do fruto da árvore do conhecimento era distribuído entre todos os moradores do Éden. Deus só conhece o amor e os seus sinônimos.
A noção do mal vem do homem e de
seu ego, o mal é a reação humana ao
seu estado de imperfeição. O mal é a
reação humana ao insucesso pessoal
frente ao que poderia ter sido. O mal é
a falta de perseverança e a falta de
autoconfiança. O mal, também, é o
caminho fácil em contra ponto ao
caminho certo.
O homem e a mulher nasceram com tarefas de igual valor, respeitando a melhor adequabilidade de cada um, logo não houve costela, nem o pecado original feminino. Todos eram filhos com a tarefa de seguirem adiante e para educarem o mundo.
Criar os filhos para o mundo é uma
lição que foi ensinada, pela primeira
vez, no Paraíso. A dor da partida era
superada com a confiança na
capacidade do ser humano e co a esperança de vitória.
Todos os grupos deixaram o Éden com pleno conhecimento do que deveriam fazer e de como deveriam proceder. A cada grupo uma tarefa e uma esperança renascida, o bem era frutificado entre as pessoas e o amor era a ordem natural. Não existia a dúvida, a aflição ou empecilhos, todos em uma só vontade de construir e perpetuar a vida. Isso é amor aos seres humanos.
Assim, como todos os grupos
anteriores, chegou a hora de o último
grupo deixar o Éden, o grupo de Adão e
Eva. Eles partiriam e levariam a última
esperança para fora do Éden, junto com a responsabilidade de terem sido os últimos a ter contato com as divindades.
Com a partida do último grupo se fecharia os caminhos para o Éden, mas não por castigo, pois não há castigo no reino de Deus, os portões se fechariam, pois a razão para a qual havia sido criado, já havia sido cumprida e o seu propósito atingido.
Adão e Eva o grupo escolhido para ter a sua história glorificada em toda a Terra.
Para serem ditos como os Pais da
Humanidade, não os preferidos, mas os
escolhidos para a tarefa mais
complicada, que mesmo com
distorções e derivações vem vendo vencida passo a passo.
Preferidos não, no amor não há
preferidos, só há amor.
CAPÍTULO 8 A saída de Éden
Ao tempo certo os grupos foram deixando o Éden e partindo nas direções que lhes fora indicado.
Adão e Eva ao deixar o paraíso, antes
da partida das divindades criadora e
sua Asherah, foram nomeados como a
dualidade una mais poderosa de nosso
mundo e a mais perigosa. Somente a união pode gerar e a desunião destrói.
Os quatro rios
7do Éden foram a orientação inicial para cada grupo. A diferença entre as partidas permitiria que todos os grupos pudessem ter seus descendentes em segurança durante a subida das águas.
Dentro do Éden os seres humanos eram telepatas, sendo assim não desenvolveram a fala. Ao deixarem o
7 Genesis 2:10-14