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Governo anuncia 100% dos royalties do petróleo para educação; líder considera ação estratégica

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Quinta-feira, 1º de novembro de 2012 Ano: XXI - Nº 5.019

Fechamento: 28/10/12 às 23h30Fechamento: 1º/10/12 às 00h10

Governo anuncia 100% dos royalties do petróleo para educação; líder considera ação estratégica

A Comissão Mista de Orçamento aprovou ontem o parecer do relator de Receitas da proposta orçamentária de 2013, deputado Cláudio PCláudio PCláudio PCláudio PutyCláudio Putyutyutyuty (PT-P

(PT-P(PT-P (PT-P

(PT-PA),A),A),A),A), que elevou a arrecadação para o próximo ano em R$ 23,8 bilhões.

“Estamos apostando no crescimento econômico que vai ser forte em 2013 e no

aumento da massa salarial”, justificou. Com a reestimativa, as receitas federais devem somar no próximo

O líder do PT na Câmara, deputado JilmarJilmarJilmarJilmarJilmar TTTTTatto (SP)atto (SP)atto (SP)atto (SP)atto (SP), considerou ontem como de interesse estratégico a proposta do governo de usar 100% dos royalties do petróleo para o setor da educação. “Os recursos do petróleo são finitos, portanto, aplicá-los em educação assegura o desenvolvimento sustentável do País, no longo prazo. Investir em educação potencializa nosso parque industrial, nossa ciência e tecnologia”, disse.

Tatto observou que o Brasil não pode repetir a experiência de outros países, que gastaram os recursos oriundos da exploração do petróleo de forma imprevidente e hoje convivem com bolsões de miséria. Em contraste, lembrou o petista, a Noruega adotou um modelo exemplar, nos últimos 40 anos, destinando os recursos do petróleo para a educação. Hoje, aquele país tem um dos maiores índices de desenvolvimento humano do planeta.

Estima-se que os novos contratos e leilões possam gerar uma arrecadação anual de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões/ano. A partir do início da produção dos novos poços.

A prospecção de um novo poço demora pelo menos cinco anos para ser iniciada, após a assinatura dos contratos.

A proposta do governo, para ser aplicada aos novos contratos a serem assinados tanto para a camada do

pré-sal como para a do pós-sal, foi comunicada ontem à coordenação da Bancada do PT na Câmara pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O ministro afirmou que a presidenta Dilma Rousseff defende mudança nas regras apenas para os novos contratos de exploração dos campos e, ainda, que todo o dinheiro proveniente dos royalties seja aplicado em educação tanto para a parte da União, quanto à dos estados e à dos municípios.

O líder Jilmar Tatto já marcou uma reunião da bancada para a próxima terça-feira (6), para tratar do tema, cuja votação é considerada prioritária pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS).

Da reunião com Mercadante, participaram também o líder do Governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-Arlindo Chinaglia (PT-Arlindo Chinaglia (PT-Arlindo Chinaglia (PT-Arlindo Chinaglia (PT-

SP) SP)SP)

SP)SP), e o relator do projeto que trata da distri- buição dos royalties do petróleo (PL 2565/11), deputado Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP).

Jilmar Tatto observou ainda que há agora um duplo desafio: para Zarattini, o de ajustar eventualmente seu relatório diante da proposta formulada agora pelo governo, e, para Chinaglia, o de construir o apoio junto à base do governo, a fim de aprovar a matéria. Ele acredita que o projeto poderá ser votado na próxima semana.

“O importante é que o governo anunciou uma posição bem clara a respeito dos royalties”, disse.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante, a proposta do uso dos royalties do petróleo é a alternativa “concreta”

para garantir a destinação, em dez anos, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao setor, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 8035/2010, que trata do PNE, ainda será votado no Senado.

“É um compromisso da presidenta. É o compromisso do governo”, disse o ministro. O governo, entretanto, deverá enfrentar muitas resistências às propostas, já que estados, municípios e muitas áreas do próprio governo contam com parte dos recursos do pré-sal e dos royalties para garantir seus investimentos.

Leia mais na página 8

Comissão aprova reestimativa de R$ 23,8 bilhões nas receitas da União

ano R$ 1,25 trilhão.

O relator disse que a aprovação do acréscimo da receita garante a viabilidade política de aprovação do Orçamento no Congresso Nacional. “Esse montante nos dá possiblidade de atender melhor as demandas dos parlamentares”, argumentou.

Dos R$ 23,8 bilhões, R$ 1,85 bilhão vai para os fundos de participação de estados e municípios (FPE e FPM), cujas transferências são obrigatórias. O restante (R$ 22

bilhões), segundo Cláudio Puty, poderá ser usado para as emendas individuais e coletivas e para compensar os estados pelas perdas provocadas pela Lei Kandir.

Cláudio Puty explicou que manteve a previsão do Executivo de crescimento econômico de 4,5% em 2013.

Cronograma – Cronograma – Cronograma – Cronograma –

Cronograma – Com a aprovação da reestimati- va de receitas, o presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que a próxima etapa é aprovar o parecer preliminar do relator-geral do Or- çamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR). “Depois disso, temos condições de cumprir todos os prazos para votar o Orçamento até o dia 22 de dezembro, que é o nosso limite”, concluiu.

Gustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo BezerraGustavo Bezerra

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Líder da Bancada:

Líder da Bancada:

Líder da Bancada:

Líder da Bancada:

Líder da Bancada: Deputado Jilmar Tatto (SP) Chefe de Gabinete:

Chefe de Gabinete:

Chefe de Gabinete:

Chefe de Gabinete:

Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Editores: Editores: Editores: Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto RRRRRedação:edação:edação:edação:edação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Ivana Figueiredo , Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues e André Lage (estagiário)(estagiário)(estagiário)(estagiário) - Rádio PT(estagiário) Rádio PTRádio PTRádio PTRádio PT: : : : : Ana Cláudia Feltrim e Chico Pereira (radio@informes.org

(radio@informes.org (radio@informes.org (radio@informes.org

(radio@informes.org.br).br).br).br).br) - FFFFFotógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente - PPPPProjeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráfico: : : : : Sandro Mendes - Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação: Ronaldo Martins e Sandro Mendes - WWWWWeb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico: Cláudia Barreiros - Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo: Maria das Graças - Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração: assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.

O Boletim PT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.

EXPEDIENTE

MP 579 MP 579 MP 579 MP 579 MP 579

Comissão fará audiências para

discutir redução de tarifa de energia

A Comissão Mista que analisa a medida provisória (MP 579/12) que trata da renovação das concessões do setor elétrico e da retirada de encargos que vão permitir a redução das tarifas entre 16% e 28% para o consumidor aprovou ontem o cronograma de trabalho do colegiado.

A comissão, presidida pelo deputado Jilmar TJilmar TJilmar TJilmar TJilmar Tattoattoattoattoatto (PT-SP),

(PT-SP), (PT-SP), (PT-SP),

(PT-SP), aprovou ainda a realização de quatro audiências públicas, que terão início na próxima semana. Serão ouvidos na terça-feira (6) e na quarta- feira (7) os representantes das entidades da produção e da comercialização de energia; de defesa dos consumidores; de pesquisa e de entidades sindicais.

Na semana seguinte, o debate será com governadores de estado e com representantes do governo federal.

“O relator, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), preparou um calendário com ritmo acelerado, que foi aprovado por consenso. Foram incluídos para debater o tema representantes de todos os setores envolvidos.

Vamos ouvir as sugestões e dialogar com os setores e com o governo”, ressaltou o deputado Jilmar Tatto,

que é líder da bancada do PT na Câmara.

O deputado Weliton PWeliton PWeliton PWeliton PWeliton Prado (PT-MG)rado (PT-MG)rado (PT-MG)rado (PT-MG), titular narado (PT-MG) comissão mista, elogiou o governo Dilma pela edição da MP. “Essa é uma medida importante para o consumidor brasileiro, pois a energia é como se fosse o arroz e o feijão para a população. Um bem público essencial”, disse o petista.

Também integram a comissão mista pelo PT, como suplentes, os deputados Jesus Rodrigues (PT-PI)Jesus Rodrigues (PT-PI)Jesus Rodrigues (PT-PI)Jesus Rodrigues (PT-PI)Jesus Rodrigues (PT-PI) e José Mentor (PT-SP)

José Mentor (PT-SP) José Mentor (PT-SP) José Mentor (PT-SP) José Mentor (PT-SP).

PT questiona reabertura de prazo para Refis

O plenário da Câmara aprovou ontem a medida provisória (MP 574/12) que autoriza a Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional a renegociar as dívidas acumuladas até o ano passado pelos estados e municípios, incluindo suas autarquias e fundações, com o pagamento do Pasep. O Pasep é o tributo federal que financia as ações do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como o seguro-desemprego e o abono salarial.

O PT defendia a aprovação do texto original, que se limita à renegociação do Pasep. No entanto, o texto aprovado incluiu pontos criticados pelo deputado CláudioCláudioCláudioCláudioCláudio PPPPPuty (PT-Puty (PT-Puty (PT-Puty (PT-Puty (PT-PA)A)A)A)A), vice-presidente da comissão mista que analisou a MP. Puty explicou que o relator, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), acatou emendas com temas

estranhos à medida. Entre eles, o que prevê a reabertura de prazo para a renegociação de dívidas rurais e de dívidas tributárias empresariais, especialmente o Refis.

“O Refis tinha acabado em 2010, quando as pessoas tiveram chance de renegociar suas dívidas, e agora vai reabrir. Isso é uma sinalização muito ruim para o Brasil, adotarmos regras distintas, pois vamos beneficiar empre- sas que não pagaram seus impostos. Elas tiveram chance de regularizar sua situação, não o fizeram e agora terão novo prazo. É uma irresponsabilidade. Espero que a pre- sidenta Dilma vete esse texto”, defendeu Cláudio Puty.

O líder do governo na Câmara, deputado ArlindoArlindoArlindoArlindoArlindo Chinaglia (PT-SP)

Chinaglia (PT-SP) Chinaglia (PT-SP) Chinaglia (PT-SP)

Chinaglia (PT-SP), também afirmou que o Executivo é contra alguns pontos do texto aprovado. “Aqueles que se esforçaram, grandes devedores, notadamente, que aderiram, não podem ser tratados agora da mes- ma forma que aqueles que não aderiram, estão per- dendo no Poder Judiciário. Dessa forma, estaríamos consolidando uma velha máxima do Brasil: dívida velha não se paga e dívida nova deixa-se envelhecer.

Com o discurso que vai proteger os contribuintes, na verdade, estão sangrando os cofres públicos para financiar maus pagadores”, frisou Chinaglia.

PLENÁRIO PLENÁRIO PLENÁRIO PLENÁRIO PLENÁRIO

Projeto favorece eventos esportivos

O plenário aprovou ontem projeto de lei complementar (PLP 579/10) do Executivo que permite ao Distrito Federal e aos municípios concederem isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) incidentes em fatos geradores relacionados à realização das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).

Também foi aprovado o PL 7432/02, da Comissão de Legislação Participativa, que incorpora sugestão da Associação Brasileira de Acessibilidade para incluir na lei de acessibilidade a eliminação de barreiras para acesso a portais públicos e a sites de interesse público por parte de portadores de deficiências. As duas propostas seguem para análise do Senado.

A Comissão Mista que analisa a MP 576/

12, que altera a denominação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV) para Empresa de Planejamento e Logística (EPL), aprovou ontem o relatório do deputado Henrique FHenrique FHenrique FHenrique FHenrique Fontana (PTontana (PTontana (PTontana (PTontana (PT-RS)-RS)-RS)-RS). O texto-RS) segue para análise do plenário da Câmara.

De acordo com o relator, a medida permitirá mais agilidade e mais qualidade.

“A EPL faz a concepção, estuda a viabilidade, encomenda o projeto básico, encomenda um estudo de viabilidade ambiental, encomenda um projeto executivo. Então, quando ela está com tudo pronto, numa espécie de prateleira de projetos de infraestrutura no País, pode inclusive dizer se o projeto vai ser objeto de concessão via licitação pública ou se será entregue ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)”, disse Fontana.

Relatório de Fontana sobre MP 576/12

é aprovado

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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou ontem parecer do deputado Penna (PV-SP) a projeto de lei (PL 3056/08) do deputado ÂngeloÂngeloÂngeloÂngeloÂngelo VVVVVanhoni (PTanhoni (PTanhoni (PTanhoni (PTanhoni (PT-PR)-PR)-PR)-PR)-PR) que estabelece critérios e normas para criação, implantação e gestão das unidades de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. O projeto altera o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01) e determina a instituição de Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural, com caráter deliberativo, paritário e fiscalizador.

Ângelo Vanhoni destacou a “necessidade de criar um mecanismo de proteção dinâmico que preserve o patrimônio cultural, crie medidas de fomento à preservação com a participação da comunidade e promova um intercâmbio cultural entre grupos distintos do processo civilizatório nacional.”

O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputado Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP), e a coordenadora do Núcleo de Educação da Bancada do PT, deputada Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN), apresentaram ontem ao presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS), uma proposta alternativa para o reajuste do piso salarial dos professores da rede pública de educação básica.

O tema foi objeto de debates de um Grupo de Trabalho (GT) criado em março pelo presidente da Câmara, que realizou uma série de reuniões e audiências públicas com trabalhadores, estudantes e gestores municipais, além de representantes do governo federal.

Se adotado, o reajuste deve ocorrer em maio de 2013.

“Esse consenso estabelece que o reajuste no próximo ano seja igual ao INPC com mais um plus, que será calculado com os 50% da média do aumento dos recursos nos dois anos precedentes do Fundeb”, declarou Newton Lima.

Para Fátima Bezerra, o acordo representa “ganho real para os professores”. “Esse reajuste também está de acordo com a meta do PNE [Plano Nacional de Educação] que preconiza que nos próximos seis anos o País deve equiparar o valor médio do salário do professor, que hoje está abaixo dos R$ 1.500, ao va- lor médio de outros profissionais com formação equi-

O projeto de lei do Executivo que dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOBA (PL 2204/11) foi aprovado ontem na Comissão de Educação e Cultura, presidida pelo deputado NewtonNewtonNewtonNewtonNewton Lima (PT-SP)

Lima (PT-SP)Lima (PT-SP) Lima (PT-SP)

Lima (PT-SP). O relator, deputado Waldenor PWaldenor PWaldenor PWaldenor PWaldenor Pereiraereiraereiraereiraereira (PT-BA)

(PT-BA)(PT-BA) (PT-BA)

(PT-BA), ressaltou a importância da aprovação da proposta: “O estado da Bahia, apesar de ser a principal economia nordestina e a sexta do País, ainda convive com uma baixíssima taxa de escolarização superior.

Contávamos com quatro universidades estaduais e com a Universidade Federal da Bahia, mas, só após a eleição do presidente Lula, novas universidade federais foram instaladas. Inicialmente a Universidade Federal do Vale EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO

Deputados apresentam nova

proposta de piso salarial dos professores

valente”, esclareceu a parlamentar.

Ao destacar que “os professores não podem abrir mão do reajuste”, o deputado Antônio Carlos BiffiAntônio Carlos BiffiAntônio Carlos BiffiAntônio Carlos BiffiAntônio Carlos Biffi (PT-MS)

(PT-MS) (PT-MS) (PT-MS)

(PT-MS), membro da Comissão de Educação, parabenizou o consenso em torno da proposta. “É um avanço muito positivo para a consolidação e garantia das conquistas educacionais”, salientou.

Em plenário, Newton Lima informou que o grupo de trabalho, respaldado pela comissão, vai comunicar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que as entidades representativas da educação e dos trabalhadores, tendo à frente, inclusive, a Confederação Nacional dos

Trabalhadores em Educação (CNTE), entraram em acordo.

A deputada Fátima Bezerra afirmou que vai suge- rir, ao Ministério da Educação e à Casa Civil, a edição de uma medida provisória com essa proposta alternativa.

Além de Newton Lima, Biffi e Fátima Bezerra, participaram da reunião os deputados petistas Reginaldo Lopes (MG)

Reginaldo Lopes (MG) Reginaldo Lopes (MG) Reginaldo Lopes (MG)

Reginaldo Lopes (MG), Waldenor PWaldenor PWaldenor PWaldenor PWaldenor Pereira (BA)ereira (BA)ereira (BA)ereira (BA)ereira (BA) e PPPPPedroedroedroedroedro Uczai (PT-SC)

Uczai (PT-SC) Uczai (PT-SC) Uczai (PT-SC)

Uczai (PT-SC). Também estiveram presentes representantes da CNTE, da União Nacional dos Diri- gentes Municipais de Educação (Undime), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação

Comissão aprova criação da

Universidade do Oeste da Bahia

do São Francisco e, agora, mais recentemente, a Universidade do Recôncavo”.

Além da integração do campus de Barreiras, pertencente atualmente à Universidade Federal da Bahia, o projeto propõe a criação dos campi de Barra, de Bom Jesus da Lapa e de Luís Eduardo Magalhães.

Serão oferecidos 35 cursos de graduação, tendo como meta atender 7.930 estudantes na graduação.

O PL em questão propõe a transferência para a UFOBA dos cargos ocupados e vagos do quadro de pessoal da UFBA, disponibilizados para o funcionamento do campus de Barreiras, sede da nova universidade. Propõe, também, a criação de 765 cargos efetivos, sendo 357 de professores do magistério superior e 408 cargos de técnico-administrativo, sendo 163 de nível superior e 245 de nível intermediário.

“Tive a satisfação de ter sido indicado pelo presidente Newton Lima para relatar o parecer da Universidade Federal do Oeste da Bahia, mas, anteriormente, também outra universidade no sul da Bahia já havia sido aprovada pela Comissão de Educação. Portanto, é um momento especial para o nosso estado”, ressaltou o Waldenor Pereira.

Meio Ambiente aprova projeto que cria conselhos para patrimônio cultural

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COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES

CPMI terá mais 48 dias e relatório será apresentado em três semanas

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a organização criminosa do bicheiro Carlinhos Cachoeira será prorrogada por mais 48 dias e encerrará seus trabalhos até 22 de dezembro. O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG), pretende apresentar o relatório final no dia 20 de novembro. O requerimento de prorrogação dos trabalhos do órgão foi protocolado ontem e contém a quantidade mínima de assinaturas necessárias – 27 senadores e 171 deputados – para que seja aprovado.

Odair Cunha avalia positivamente a prorrogação e o novo prazo para conclusão da CPMI, que tinha o encerramento marcado inicialmente para o dia 4 de novembro. “Com esse novo prazo, poderemos apresentar o relatório e debatê-lo com bastante tempo e total transparência”, comemorou o relator.

O parlamentar também rebateu as críticas da oposição, que desejava prorrogar a CPMI por mais 180 dias e acusava a base governista de tentar abafar as investigações. “Quem efetivamente descobriu os vínculos da construtora Delta com o esquema de Carlinhos Cachoeira foi a CPMI, quando investigou as movimentações suspeitas e as pessoas envolvidas. Portanto, não procedem os argumentos da oposição”, afirmou Cunha.

O vice-presidente da CPMI, deputado PPPPPauloauloauloauloaulo TTTTTeixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP), também criticou a postura dos

oposicionistas que pretendem estender ainda mais o trabalho do órgão. “A oposição está usando a mesma estratégia da CPI dos Bingos, que foi a chamada ‘CPI do fim do mundo’, e nada investigou em relação aos bingos propriamente ditos. Tanto que os mesmos ato- res continuaram cometendo os crimes que resultaram na descoberta do esquema Cachoeira”, lembrou.

“A oposição defende a prorrogação por 180 dias para que o leque de investigados fique demasiadamente amplo, não investiguemos nada e não tenhamos relatório. Assim, se repetirá o que ocorreu na CPI dos Bingos. O fato é que o relator Odair Cunha produzirá um relatório contundente, e a oposi- ção teme isso”, complementou o vice-presidente.

PPPPPolicarpo Jrolicarpo Jrolicarpo Jrolicarpo Jrolicarpo Jr. – Na reunião de ontem da CPMI, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR)Dr. Rosinha (PT-PR)Dr. Rosinha (PT-PR)Dr. Rosinha (PT-PR)Dr. Rosinha (PT-PR) voltou a defender a con- vocação do jornalista Policarpo Jr., chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, para prestar depoimento à co- missão. “Ouvimos governadores, deputados, procura- dores da República, policiais federais e outras testemu- nhas, mas não podemos ouvir um jornalista que tinha relação tão próxima e foi flagrado em dezenas de con- versas comprometedoras com o chefe da quadrilha que estamos investigando? Precisamos ouvir Policarpo Jr., que, em outra ocasião, já prestou depoimento em defe- sa de Carlinhos Cachoeira na Câmara”, cobrou.

CFT aprova orçamento para Defensorias

dos estados

A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar que atribui às Defensorias Públicas dos Estados os direitos e deveres previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo projeto, as defensorias passarão a ter 2%

do orçamento garantido para suas despesas com pessoal, independente do Executivo.

Na semana passada, o deputado AssisAssisAssisAssisAssis Carvalho (PT-PI)

Carvalho (PT-PI) Carvalho (PT-PI) Carvalho (PT-PI)

Carvalho (PT-PI), vice-presidente da CFT, reuniu- se com o presidente da Associação Defensoria Pública Estadual do Piauí, Arilson Malaquias, que pediu apoio ao projeto.

Atualmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal contempla o gasto total do Estado com pessoal em 60% (sendo 49% para o Executivo, 6% do Judiciário, 3% para o Legislativo e 2% para o Ministério Público).

Agora, pelo projeto, teria que incluir 2% para a Defensoria Pública. O limite continuaria em 60%, porém o do Executivo cairia para 47%, para agregar o patamar da Defensoria.

O projeto, de autoria do senador José Pimentel (PT-CE), foi aprovado no Senado, no fim do ano passado. Depois de aprovado na Comissão de Finanças, irá a Plenário na Câmara. O projeto prevê um cronograma de até cinco anos para a implantação progressiva na proposta orçamentária.

Assis Carvalho parabenizou o relator da proposta, Antonio Andrade (PMDB-MG), e agradeceu aos membros da comissão pela aprovação do projeto.

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou ontem requerimento apresentado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ), para a realizaçãoBenedita da Silva (PT-RJ) de audiência pública para discutir a continuidade e ampliação do trabalho de prevenção e combate à tuberculose, realizado por entidades da sociedade civil.

“Os movimentos sociais poderão se manifestar, com isso, poderemos sensibilizar os parlamentares para que mais emendas da saúde estejam relacionadas à prevenção da tuberculose”, disse Benedita.

Segundo a petista, além de sensibilizar os

Seguridade Social vai debater combate à tuberculose

parlamentares, é preciso garantir que o Orçamento da União contemple o combate à doença e estenda as medidas de prevenção às fronteiras. “Sabemos que hoje o País tem um tratamento, mas existe ainda a doença, então é um grande desafio. A cura existe há mais de 50 anos no Brasil, mas precisamos acelerar o processo de erradicação”, disse.

Benedita faz parte da Frente Parlamentar de Luta contra a Tuberculose, que iniciou, na Câmara, na ultima terça-feira (30), uma mobilização pelo fim da doença no Brasil.

Gustavo Bezerra Gustavo BezerraGustavo Bezerra Gustavo BezerraGustavo Bezerra

COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) continua hoje a apreciação do conjunto de propostas elaboradas pela Subcomissão Especial de Crimes e Penas, que alteram o Código Penal. Na terça-feira (30), a comissão aprovou os três os primeiros anteprojetos que constam do parecer do relator da subcomissão, deputado Alessandro Molon (PT-RJAlessandro Molon (PT-RJAlessandro Molon (PT-RJAlessandro Molon (PT-RJAlessandro Molon (PT-RJ). Um deles endurece as penas dos crimes contra a administração pública e traz novidades como a unificação dos crimes de corrupção ativa e passiva, que passarão a ser tratados no mesmo artigo da lei.

O Código Penal em vigor tem um artigo para corrupção passiva e outro para ativa. Na opinião do deputado Alessandro Molon, isso dificulta a punição dos corruptores. O anteprojeto aumenta a pena mínima, que passa de dois para três anos de reclusão, mantendo a máxima em 12 anos. Além disso, tipifica a corrupção qualificada, com reclusão de quatro a 15 anos.

Outra modificação, explicou Molon, é a cobrança de multa a empresas que tenham participação no crime de corrupção: entre 10% e 25% do faturamento bruto do ano anterior ao da conduta ilícita, em valores atualizados e corrigidos. A empresa também fica proibida de participar de licitações ou de contratar com o poder público de três a seis anos.

PPPPPaz Públicaaz Públicaaz Públicaaz Públicaaz Pública – Foi aprovado ainda o anteprojeto

A comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10) vai iniciar o processo de votação do parecer do relator titular, deputado Sérgio BarradasSérgio BarradasSérgio BarradasSérgio BarradasSérgio Barradas Carneiro (PT-BA)

Carneiro (PT-BA)Carneiro (PT-BA) Carneiro (PT-BA)

Carneiro (PT-BA), no dia 13 de novembro. A decisão foi anunciada ontem, durante reunião do colegiado que discutiu o capítulo do processo de conhecimento e o cumprimento da sentença. Os debates continuam hoje, às 9h30, no plenário 13, com a análise da parte que trata das execuções.

O deputado PPPPPaulo Taulo Taulo Taulo Taulo Teixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SPeixeira (PT-SP), relator substituto do novo CPC, defendeu que seja mantida no texto a exigência de que os juízes ouçam as partes envolvidas nas ações coletivas de despejos, com a presença também de autoridades governamentais e Ministério Público, antes de proferir suas sentenças. “Defendo a proteção social, a conciliação e o entendimento”.

Paulo Teixeira disse que é preciso evitar traumas sociais como o ocorrido na desocupação do Pinheirinho, em São Paulo, em maio passado, quando a PM, com apoio da Guarda Municipal de São José dos Campos, executou a ordem de reintegração de posse na área

CCJ aprova penas maiores para

crimes contra administração pública

COMISSÕES COMISSÕESCOMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES

que trata de crimes contra a paz pública, tipificando como quadrilha o crime de milícia. O texto aprovado determina pena de três a dez anos para integrantes de bando que exerça, mediante violência ou grave ameaça, domínio de determinado espaço territorial, sobre os atos de seus moradores, com coação ao livre exercício do sufrágio eleitoral ou exigência de entrega de bem móvel ou imóvel a qualquer título ou de valor monetário periódico pela prestação de serviço de segurança privada, transporte, entre outros serviços. O anteprojeto aumenta em um terço o tamanho da pena se o bando é integrado por agentes políticos e agentes ou ex-agentes de segurança pública ou das Forças Armadas.

Saúde SaúdeSaúde Saúde

Saúde – O outro anteprojeto aprovado diminui de dez para três anos a pena mínima para o crime de

falsificação de medicamentos. Caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, a pena máxima, de 15 anos, continuará igual. O relator deputado Alessandro Molon argumentou que o atual Código Penal, após mudanças pontuais, ficou desproporcional. “A pena mínima para quem falsifica um batom ou xampu, por exemplo, é de dez anos, enquanto a de homicídio é de seis anos”, citou. Segundo ele, como a pena máxima para falsificação de medicamentos está mantida, será possível aplicar penas duras a quem adultera remédios que venham a provocar a morte de várias pessoas.

Agenda Agenda Agenda Agenda

Agenda – A reunião de hoje da CCJ será às 10h, no plenário 1. Em pauta, os anteprojetos que tratam dos crimes contra o meio ambiente; contra os idosos; e que dispõem sobre o Estatuto da Crian- ça e do Adolescente.

ocupada por mais de mil famílias. Como resultado da ação, pelo menos uma dezena de moradores sofreu ferimentos e trinta pessoas foram presas. “Não podemos aceitar nunca mais uma situação como essa, na qual o Ministério Público tentou negociar uma saída pacífica, o governo federal estava disposto a ajudar, mas por formalismo, a sentença judicial foi cumprida”, lamentou.

O deputado Paulo Teixeira argumentou ainda que

é preciso ter essa sensibilidade social, porque situações como a de Pinheiro se repetem no País inteiro. “O que estamos propondo no novo Código é que, nesses casos, sejam ouvidos o dono do terreno, os ocupantes e os responsáveis pelas políticas públicas urbanas e agrárias para evitar esses traumas sociais”, argumentou.

O deputado Sérgio Barradas acenou com a manutenção do dispositivo que obriga a audiência de conciliação no texto, mas adiantou que já recebeu pedidos para que ele fosse retirado. “A palavra final será do colegiado, no momento da votação”, acrescentou.

Sérgio Barradas Carneiro não descarta a possibilidade de não estar mais na Casa no processo de votação do seu parecer. Ele é suplente e perderá a vaga com o retorno do titular. Se isso ocorrer, o deputado Paulo Teixeira reassumirá a relatoria do projeto. “Estando aqui ou não, tenho certeza de que construímos democraticamente um novo Código Civil moderno, que avança e agiliza a Justiça ao eliminar burocracias e formalidades, limitar recursos, incentivar a jurisprudência e a conciliação”, concluiu.

Votação do parecer do novo Código de Processo Civil começará dia 13

Gustavo Bezerra Gustavo Bezerra Gustavo Bezerra Gustavo Bezerra Gustavo Bezerra

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Gustavo Bezerra

Zulke reafirma apoio à Lei da Ficha Limpa

O deputado Ronaldo Zulke (PT-RSRonaldo Zulke (PT-RSRonaldo Zulke (PT-RSRonaldo Zulke (PT-RSRonaldo Zulke (PT-RS) usou a tribuna ontem para reafirmar seu apoio à Lei da Ficha Limpa. “Em que pese a necessidade de aprimoramentos, a Lei Complementar 135/10, de iniciativa popular, com mais de 1 milhão e 300 mil assinaturas, acaba de passar pelo seu primeiro teste, as eleições 2012”. Segundo Zulke, a lei constitui-se em mais um importante mecanismo para “coibir o deboche em relação ao desvio de recursos públicos”.

O deputado disse ainda que a lei materializou a aspiração do povo brasileiro de formatar dispositivos legais para conter a impunidade por parte de candidatos que postulam, nas urnas, uma representação política, depois de condenados em um órgão colegiado, mesmo nas situações em que exista a possibilidade de recurso.

“Ainda que grande parte dos meios de comunicação não enfatizem medidas governamentais

no resguardo da coisa pública, o fato é que somos o País que mais combate as práticas de corrupção no mundo”, acrescentou Ronaldo Zulke. Ele lembrou que, em dezembro de 2008, o Brasil foi vencedor do Prêmio Conip, de Excelência e Inovação na Gestão Pública, concedido pela comunidade nacional de informática por todos os benefícios e facilidades colocados à disposição na promoção da transparência pública e no fomento ao exercício do controle social.

Aperfeiçoamento Aperfeiçoamento Aperfeiçoamento Aperfeiçoamento

Aperfeiçoamento – A Lei da Ficha Limpa, segundo Zulke, encontrou um contexto favorável ao fortalecimento dos mecanismos de controle. “Mas contém brechas para injustiças aos sujeitos políticos e violências potenciais à expressão soberana da vontade popular”. A lei, continuou o deputado, traça uma equivalência entre ilícitos, passíveis da mesma pena de inelegibilidade, que vão do flagrante de corrupção à presença desavisada em um simples ato de inauguração de uma obra pública.

O deputado Marcon (PT-RS) Marcon (PT-RS) Marcon (PT-RS) Marcon (PT-RS) Marcon (PT-RS) elogiou, em plenário, o lançamento pela presidenta Dilma, na semana passada, do Plano Safra da Pesca e da Aquicultura. “Trata-se de mais uma grande iniciativa do governo federal para atingir as camadas mais excluídas desse País, e agora é a hora e vez dos nossos pescadores”, disse.

Ainda de acordo com o parlamentar, o Plano Safra promove a inclusão social e estimula o consumo de peixe. “O consumo diário de peixe recomendado internacionalmente por órgãos de saúde é de 12 quilos por ano, em média. Atualmente o consumo dos brasileiros é de 8 quilos. Então, o Plano Safra

O deputado Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC)Décio Lima (PT-SC) elogiou, em pronunciamento no plenário, o programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff. “Esse programa extraordinário já nasceu vitorioso, porque nestes cinco meses de funcionamento retirou 2,8 milhões de crianças com até seis anos da extrema pobreza e, com elas, também vieram seus pais e irmãos, totalizando 8,7 milhões de pessoas beneficiadas; desse total, 5 milhões são crianças e adolescentes com menos de 15 anos”, disse.

De acordo com o deputado, o Programa Brasil Carinhoso, apesar de recente, já apresenta resultados significativos nos três eixos de investimento. “Transferência de renda, com benefícios adicionais; educação, com o fortalecimento do atendimento da educação infantil em creches; e saúde, com uma série de ações de reforço alimentar e nutricional; contemplando assim, as nossas crianças de zero a seis anos em situação de extrema pobreza”, reiterou o parlamentar petista.

Décio destaca resultados do Brasil Carinhoso

O deputado Amauri TAmauri TAmauri TAmauri TAmauri Teixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA) defendeu em plenário a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 544/02) que cria os Tribunais Regionais Federais da Bahia, Minas Gerais, Amazonas e Paraná. “Com a criação desses tribunais, será possível desafogar o Judiciário brasileiro. Atualmente, o País conta com mais de 90 milhões de processos abertos, e, com a estrutura existente, não é possível dar vazão à grande demanda existente”, explicou.

Amauri Teixeira citou pesquisa divulgada nesta semana pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre os 100 maiores litigantes. “Os setores públicos da esfera federal e dos estados foram responsáveis por 39,26% dos processos que chegaram à Justiça de primeiro grau e aos Juizados Especiais entre janeiro e outubro do ano passado”, disse o petista.

Amauri defende criação de tribunais para desafogar Justiça

Petistas elogiam Plano Safra de Pesca

promoverá a valorização do trabalho de pescadores e pescadoras, fomento à produção, geração de emprego e renda”, ressaltou Marcon.

Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação

Cooperação – Também em plenário, o deputado Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS)Fernando Marroni (PT-RS) comemorou o acordo de cooperação firmado entre os ministérios da Saúde e da Pesca e Aquicultura com o objetivo de desenvolver ações de assistência integral das comunidades de pescadores e da aquicultura familiar do Brasil. “Isso significa que haverá uma atenção ainda maior aos trabalhadores da pesca e da aquicultura, sobretudo no que diz respeito à atenção básica de saúde”, disse Marroni.

NA TRIBUNA NA TRIBUNA NA TRIBUNA NA TRIBUNA NA TRIBUNA

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Foi suspensa na terça-feira (30) a liminar que determinava a retirada do acampamento dos índios Guarani-Kaiowá da Fazenda Cambará, em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante reunião com líderes indígenas na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). De acordo com a decisão da Justiça, os cerca de 170 índios que vivem no acampamento devem permanecer no local até que a demarcação de suas terras seja definida.

A decisão da desembargadora Cecilia Mello, do Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3) em São Paulo, acata o recurso apresentado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O agravo de instrumento, apresentado dia 16, representava contra uma liminar anterior, favorável à manutenção de posse proposta por Osmar Luis Bonamigo, dono da fazenda.

Em seu despacho, a desembargadora considerou que “o caso dos autos reflete, de um lado, o drama dos índios integrantes da Comunidade Indígena Pyelito Kue, que, assim como outros tantos silvícolas brasileiros, almejam de há muito a demarcação de suas terras. E, de outro lado, o drama não menos significativo daqueles que hoje ocupam terras

Por iniciativa do deputado Miriquinho BatistaMiriquinho BatistaMiriquinho BatistaMiriquinho BatistaMiriquinho Batista (PT-P

(PT-P (PT-P (PT-P

(PT-PA)A)A)A)A), a Bancada do Pará foi convidada a participar de reunião com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi Júnior, para discutir a liberação do cultivo de peixe Tambaqui no lago de Tucuruí.

A Eletrobras encaminhou um estudo da década de 1980/1982 comprovando que o Tambaqui é um peixe da Bacia Tocantina. Diante do estudo, o argumento da inviabilidade para a criação do Tambaqui – por ser uma espécie exótica e não originária da Bacia – cai por terra, pois existe a ocorrência natural no trecho Araguaia/Tocantins.

Sendo assim o tambaqui não apresenta comportamento invasor e sua criação é viável.

O presidente do Ibama garantiu aos presentes que os técnicos do órgão vão terminar o estudo e que, até o dia 15 de novembro, chegarão a uma definição sobre a criação do Tambaqui.

Memória MemóriaMemória Memória

Memória – Há quase um ano, o deputado DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOSDIREITOS HUMANOS DIREITOS HUMANOS DIREITOS HUMANOS

Guarani-Kaiowá: Governo consegue

cassar liminar que favorecia fazendeiros

MEIO AMBIENTE MEIO AMBIENTE MEIO AMBIENTE MEIO AMBIENTE MEIO AMBIENTE

Cultivo de Tambaqui aguarda decisão do Ibama; petista cobra agilidade

Miriquinho se reuniu com representantes do Ibama para tratar do assunto. Na legislatura passada, o deputado Paulo Rocha (PT-PA) já havia solicitado a liberação da criação. Segundo o petista, faz aproximadamente quatro anos que os pescadores aguardam a definição do Ibama. O deputado defende a criação como parte de uma política social, que vai contribuir com a melhoria da qualidade de vida de cerca de 30 a 35 mil pescadores e acabar com a miséria entre essa população.

O deputado Márcio Macêdo (PTMárcio Macêdo (PTMárcio Macêdo (PTMárcio Macêdo (PTMárcio Macêdo (PT---SE)SE)SE)SE)SE), presidente da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, registrou em plenário debate realizado ontem pelo colegiado. Foram discutidos três planos governamentais da área: o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia; o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado; e o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

O petista ressaltou a importância do debate. “Num momento em que comemoramos oito anos consecutivos de queda do desmatamento na Amazônia, não podemos relaxar, pois, mesmo com toda esta luta, foram desmatados 1.282 Km² naquele bioma, nos primeiros oito meses deste ano, e permanece o desafio da proteção do Cerrado”, disse Márcio Macedo.

Macêdo detalhe debate sobre planos de preservação

supostamente indígenas que, na maioria das vezes, adquiriram a propriedade ou foram imitidos na posse de forma lícita e lá se estabeleceram”. A magistrada declara ainda que “os indígenas se encontram em situação de penúria e de falta de assistência e, em razão do vínculo que mantêm com a terra que creem ser sua, colocam a vida em risco e como escudo para a defesa de sua cultura”.

A decisão foi recebida com entusiasmo pelos presentes à reunião. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria

do Rosário, que presidiu o encontro, disse que o próximo passo é agilizar o processo de estudos para demarcação da terra indígena. “Essas pessoas têm empreendido uma luta com o apoio de toda a etnia Guarani-Kaiowá e todos os guaranis e comunidades indígenas do Brasil”, disse referindo-se à luta dos Guarani-Kaiowá e de outras etnias em Mato Grosso do Sul pela demarcação de suas terras.

Na noite de ontem, os deputados aprovaram a criação de uma comissão externa destinada a acompanhar a luta do povo Guarani-Kaiowá.

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EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO

Petistas elogiam decisão do governo sobre royalties para educação

Repercutiu positivamente na Bancada do PT na Câmara a proposta do Governo Dilma Rousseff de destinar 100% dos royalties da exploração do petróleo do pré-sal ao setor da Educação. A proposta é uma alternativa “concreta” para garantir a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor nos próximos 10 anos.

O presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP), disse que

“carimbar o destino dos recursos dos royalties também vai colaborar para evitar o desperdício de recursos públicos”.

“Hoje, infelizmente, muitos municípios que recebem esses recursos não fazem uma correta aplicação. Com essa destinação, poderemos melhorar a política pública mais estratégica para o País, que é a educação”, afirmou.

Para o deputado Ângelo VÂngelo VÂngelo VÂngelo VÂngelo Vanhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR), relator do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8.035/

10), aprovado recentemente pela Câmara, o novo recurso defendido pelo governo vai ajudar a cumprir as metas do Plano. “Durante os debates na Comissão já havíamos avançado dos atuais 4,1% aplicados na educação para 7%, e em negociação com o governo aumentamos para 8% do PIB. Agora, com mais esses 2% advindos dos royalties do pré-sal, poderemos avançar no cumprimento das 20 metas que constam do novo PNE”, explicou.

Futuro FuturoFuturo

FuturoFuturo – A coordenadora do Núcleo de Educação da Bancada do PT na Câmara, deputada Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN), também elogiou a decisão do governo. “Essa é uma visão de estadista da presidenta Dilma, que prova mais uma vez que não governa apenas olhando para o presente, mas sim para o futuro do País, pensando nas futuras gerações”, destacou.

Ainda de acordo com a parlamentar, os recursos dos royalties vão dar “sustentabilidade orçamentária e financeira para o País cumprir as metas do PNE”.

“Da ampliação das creches até as vagas no ensino superior, passando pela valorização profissional e salarial do magistério”, exemplificou.

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Royalties e Educação

A partilha dos royalties do petróleo virou uma disputa insana no Congresso Nacional, onde está para ser votado o PL 2565/11. A perspectiva de todos os estados partilharem esse recurso que é finito atiçou a cobiça desmedida e instaurou um clima de guerra.

Neste sentido, a sugestão da presidenta Dilma, apresentada nesta quarta-feira (31) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, coloca um pouco de equilíbrio no debate. Para o governo, as áreas já licitadas permanecem como estão e o que chamamos de petróleo novo terá recursos destinados integralmente, 100% para a Educação. Convém lembrar que a Câmara já aprovou o Plano Nacional de Educação, que prevê, dentre outras metas, aplicação gradual até atingir 10% do PIB no prazo de dez anos.

Tenho total concordância com a proposta.

Primeiro, porque rever áreas já licitadas é uma quebra

*Iriny Lopes

de contrato, gera insegurança jurídica, de investidores internos e externos e, portanto, coloca em risco a credibilidade do País. A presidenta Dilma já havia se manifestado em favor da manutenção dos contratos e mantém sua opinião sobre o assunto.

Com relação ao “petróleo novo”, considerando que se trata de um bem nacional, nada mais importante do que governos federal, estadual e municipal, aplicarem esses recursos na Educação, que pode qualificar população urbana e rural e preparar o País para um futuro que não dependa exclusivamente da exploração de recursos naturais.

Essa alternativa apresentada pelo governo merece ser apoiada não só pela Câmara dos Deputados, mas por estados e municípios e sociedade. A destinação de royalties de petróleo para a educação colocará o Brasil em outro patamar. Seremos outro país em menos de 20 anos. Isso é um marco, coerente com a prioridade

do governo. Um país rico é um país sem miséria. E sairemos da situação de desigualdade social investindo muito, investindo tudo no poder da Educação.

*Iriny Lopes é deputada federal pelo Espírito Santo

Assis do Couto parabeniza boletim PT na Câmara pela edição 5 mil

O deputado Assis do Couto (PTAssis do Couto (PTAssis do Couto (PTAssis do Couto (PTAssis do Couto (PT-PR)-PR)-PR)-PR)-PR) prestigiou na terça-feira (30) a exposição comemorativa da edição 5.000 do boletim PT na Câmara “Histórias de Lutas e Conquistas do PT”. “O informativo é objetivo e trata dos principais temas em pauta na Câmara dos Deputados”, disse Assis, que

também parabenizou o jornal pela trajetória de cinco mil edições.

Desde 1989, o informe PT na Câmara acompanha a atuação da Bancada do PT e as ações dos parlamentares petistas. “É um boletim simples e ao mesmo tempo eficiente, que perpassou vários momentos políticos importantes na Câmara”,

comentou Assis do Couto.

Para comemorar o marco, foi instalada uma exposição no Salão do Servidor, na Câmara dos Deputados. Lá, os visitantes podem conhecer ou relembrar parte da história do boletim e da bancada petista. A exposição está aberta à visitação até hoje.

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