Fazendo
o futuro
Aonde nos encontramos neste
exato momento?
Precisamos entender o seguinte quadro:
-estamos construindo o futuro, hoje;
-hoje vivemos o que construímos ontem;
-o passado é apenas lembrança;
-o futuro não aconteceu.
Em que período estamos?
551 a.C./479 a.C.
Por que nos aborrecemos?
Qual a base de nossa insatisfação?
Somos ou estamos felizes?
O que pretendemos da nossa existência?
Porque estamos neste planeta?
Tenho uma “missão”?
Anseio por uma Humanidade melhor e
mais esclarecida?
• A desorientação na conduta que deveríamos tomar, promove a desorganização no comportamento dificultando ações.
• As decisões tomadas com incertezas, podem incorrer em erros gerando insatisfação.
Sendo que a vida humana é
dominação organizada, e o princípio da realidade é adaptação a essa mesma denominação – há a rebeldia
como actividade nobre.
(Agustina Bessa-Luis)
A maioria de nossas dificuldades se baseiam no receio de não agradar.
Agradar a quem, para que, por que? Reconhecimento?
A espiritualidade amplia o significado da existência revelando aspectos que transcendem nosso conhecimento quotidiano.
Estamos em processo evolutivo?
Escolhas
Ouvimos sempre: “tenha esperança e confie no futuro” .
Seria aguardar uma realização que nos satisfaça preenchendo no
“futuro” um vazio que sentimos hoje?
☥
.
Vamos considerar uma outra visão de tudo que já conhecemos como existência.
A filosofia com sua irmã a ciência, facilitaram nossa compreensão sobre a vida elaborando teorias e construindo verdades que se mostram
inquestionáveis e assim tem se mantido.
354/430 a.D
Santo Agostinho refletindo sobre o tempo diz:
“Que é, pois, o tempo?
Se ninguém me pergunta, eu o sei; mas se me
perguntam, e quero explicar, não sei mais nada.”
Vamos supor que o tempo é um estado, uma dimensão em que ocorrem todas manifestações nas condições próprias em que se encontram. Sendo
um estado, é único possibilitando o trânsito nessa dimensão.
Vivemos no tempo, nos movemos no tempo, passamos pelo tempo.
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Há uma abstração que um objeto se movendo, durante o seu percurso estará passando por um único e determinado ponto.
Considerando essa afirmação,
pode-se deduzir que nesse único momento está parado.
Portanto, podemos considerar que seu deslocamento é feito por
instantes, por etapas únicas e que não se repetem.
O tempo é o único momento na nossa existência; se soubermos equacionar esses momentos, estaremos livres dos entraves e dificuldades
criados e vividos por nossas escolhas.
O que nos incomoda?
Com certeza o apego a tudo que criamos e o que nos fizeram acreditar.
o futuro.
Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente,
porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro.
Antônio Vieira
O tempo sendo um conceito, não tem realidade própria, acontece.
Tudo no Universo se expressa com intencionalidade de existir ou ser (até o átomo e as partículas subatômicas), portanto,
há diferentes graus de consciência em toda manifestação.
Toda matéria em qualquer grau de consciência se reproduz, cresce e se transforma gerando novas possibilidades de se
expressarem.
Sendo assim, o Universo pode ser um campo de consciência que abriga outros infinitos campos de consciência que anseiam por expressão.
Fazemos parte desse plano e perdemos contato com o conhecimento
primordial.
Nos movimentamos (deslocamos) no TEMPO, e este contém todo o Universo. É uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias que recebemos pelos nossos sentidos.
Tudo está em permanente movimento (ou deslocamento), é o existir de qualquer
manifestação.
As distâncias como a conhecemos ou melhor como a definimos para melhor ter consciência dela, pode ser medida pela velocidade que é
o movimento (deslocamento mais rápido ou menos rápido)
através do TEMPO.
A expansão é sempre contínua, esmaecendo quando se aproxima dos limites dimensionais de sua própria natureza.
O ser humano é um padrão que se repete de maneiras semelhantes em escalas diferentes.
Sempre vivemos o agora, sempre este momento, onde tudo é transitório e expresso pelos nossos sentidos, sem os
quais não formamos conceitos (que são
determinados por consenso e
Mas, a consciência não está sujeita a limitações, podendo se projetar alcançando níveis fora deste plano
(limitado pelos sentidos).
As dificuldades se acumulam quando
não conseguimos vencer
o apego (egoísmo), o ódio,
a obstinação,
o orgulho
e a inveja.
O cuidado é não fixar “padrões”, ideias estáticas programadas e impostas que acabam limitando nossa liberdade e discernimento.
O trabalho evolutivo para transformação é em cada momento da nossa
Procurar manter uma independência do “espírito” no meio da matéria que se expressa no ambiente confortável que vivemos.
Ter cuidado com as
“verdades” em série que nos são
“oferecidas”
(construídas)
para consumo coletivo.
Como nada é permanente e está sujeito à mudanças, toda posse alimenta a vaidade e torna-se um
obstáculo ao discernimento para decisões nas escolhas.
Nossas decisões seriam melhores se abrirmos as três portas do
conhecimento:
ouvir, refletir e meditar
“Somos o que pensamos.
Tudo o que somos vem dos nossos pensamentos.
Com os nossos pensamentos fazemos o mundo.”
“Se um homem conquista em batalha mil vezes mil homens, E outro conquista a si mesmo,
Este é o maior dos conquistadores.”
Siddhartha Gautama – o Buda (Data de nascimento aproximada: 546/424 a.C.)
Dhammapada (As Pegadas da Lei)