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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

BRASÍLIA/DF

MARÇO/2014

(2)

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

Relatório de Gestão do exercício de 2013 apresentado aos

órgãos de controle interno e externo como prestação de

contas ordinária anual, a que esta Unidade está obrigada

nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado

de acordo com as disposições da Instrução Normativa

TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 127/2013

e da Portaria TCU nº 175/2013 e das orientações do órgão

de controle interno (Portaria CGU nº 133/2013).

BRASÍLIA/DF

MARÇO/2014

(3)

SUMÁRIO

1.1 Identificação da Unidade Jurisdicionada... 7

1.1.1 Relatório de Gestão Individual ... 7

1.1.2 Introdução ... 8

1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade ... 8

1.3 Organograma Funcional ... 10

1.4 Macroprocessos finalístico ... 13

1.5 Macroprocessos de Apoio ... 14

1.6 Principais Parceiros ... 15

2.1 Planejamento da unidade ... 16

Perspectiva – Resultados Institucionais ... 19

Perspectiva – Processos Internos ... 20

Perspectiva – Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia ... 20

Perspectiva – Orçamento e Finanças ... 21

2.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ... 26

2.2.1 Programa Temático ... 26 2.2.1.1 Análise Situacional ... 26 2.2.2 Objetivo ... 27 2.2.2.1 Análise Situacional ... 28 2.2.3 Ações ... 36 2.2.3.1 Ações - OFSS ... 36

2.2.3.2 Ações não Previstas na LOA 2013 – Restos a Pagar não Processados - OFSS ... 36

2.2.3.3 Ações - Orçamento de Investimento - OI ... 37

2.2.3.4 Análise Situacional ... 37

3.1 Estrutura de Governança ... 38

3.2 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos ... 39

3.3 Sistema de Correição ... 41

3.4 Indicadores para monitoramento e avaliação do modelo de governança e efetividade dos controles internos ... 42

4.1 Execução das despesas ... 42

4.1.1 Programação ... 42

4.1.1.1 Análise Crítica ... 43

4.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa ... 43

4.1.3 Realização da Despesa... 44

4.1.3.1 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total ... 44

4.1.3.2 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados Diretamente pela UJ 45 4.1.3.3 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total ... 46

4.1.3.4 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados Diretamente pela UJ ... 48

4.1.3.5 Análise crítica da realização da despesa ... 50

4.2 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos ... 50

4.2.1 Análise Crítica ... 50

4.3 Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ... 51

4.3.1 Análise Crítica ... 51

4.4 Transferências de Recursos ... 51

4.4.1 Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício ... 51

4.4.2 Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios ... 52

4.4.3 Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de Cooperação e Contratos de Repasse ... 52

(4)

4.5 Suprimento de Fundos ... 54

4.5.1 Suprimento de Fundos – Despesas realizadas por meio da Conta Tipo “B” e por meio do Cartão de Crédito Corporativo ... 54

4.5.2 Suprimento de Fundos – Cartão de Crédito Corporativo (CPGF) ... 54

4.5.4 Análise Crítica ... 55

5.1 Estrutura de pessoal da unidade ... 56

5.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ... 56

5.1.1.1 Lotação ... 56

5.1.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho da Unidade Jurisdicionada ... 56

5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho ... 57

5.1.2.1 Estrutura de Cargos e de Funções ... 57

5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade ... 57

5.1.2.3 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade ... 58

5.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada ... 59

5.1.4 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas ... 60

5.1.4.1 Classificação do Quadro de Servidores Inativos da Unidade Jurisdicionada Segundo o Regime de Proventos e de Aposentadoria ... 60

5.1.4.2 Demonstração das Origens das Pensões Pagas pela Unidade Jurisdicionada ... 60

5.1.5 Cadastramento no Sisac ... 61

5.1.5.1 Atos Sujeitos à Comunicação ao Tribunal por intermédio do SISAC ... 61

5.1.5.2 Atos Sujeitos à comunicação ao TCU ... 61

5.1.5.3 Regularidade do cadastro dos atos no Sisac ... 61

5.1.5.4 Atos Sujeitos à Remessa ao TCU em meio físico ... 62

5.1.6 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ... 62

5.1.7 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos ... 62

5.2 Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários ... 62

5.2.1 Informações sobre Terceirização de Cargos e Atividades do Plano de Cargos do Órgão ... 62

5.2.2 Autorizações Expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para Realização de Concursos Públicos para Substituição de Terceirizados ... 63

5.2.3 Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada ... 63

5.2.4 Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão 66 5.2.5 Composição do Quadro de Estagiários ... 71

6.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ... 71

6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário ... 99

6.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial ... 99

6.2.2 Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional ... 99

6.3 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis Locados de Terceiros ... 100

7.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) ... 102

7.1.1 Análise Crítica ... 103

8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ... 104

8.2 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ... 105

9.1 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ... 105

9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ... 105

9.2 Informações Sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna ... 109

9.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 ... 111

9.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 CGP ... 111

9.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações ... 111

9.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário ... 112

9.5 Alimentação SIASG E SICONV ... 112

10 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ... 112

11.1 Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ... 113

(5)

11.2 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ... 114 11.2.1Declaração com Ressalva ... 114

(6)

LISTA DE QUADROS E FIGURAS

Tabela 1 QUADRO A.1.1.1 ... 7

Tabela 2 QUADRO A.2.2.1 – PROGRAMA TEMÁTICO ... 26

Tabela 3 Quadro A.2.2.2 – Objetivo ... 27

Tabela 4 Quadro A.2.2.3.1 – Ações – OFSS ... 36

Tabela 5 Quadro A.2.2.3.3 – Ações não Previstas LOA 2013 - Restos a Pagar - OFSS... 36

Tabela 6 Quadro A.2.2.3.4 – Ações do Orçamento de Investimento ... 37

Tabela 7 QUADRO A.3.2 – AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ ... 39

Tabela 8 QUADRO A.4.1.1 – PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS ... 42

Tabela 9 Quadro A.4.1.2.1 – Movimentação Orçamentária Interna por Grupo de Despesa ... 43

Tabela 10 Quadro A.4.1.2.2 – Movimentação Orçamentária EXterna por Grupo de Despesa ... 43

Tabela 11 Quadro A.4.1.3.1.– Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total ... 44

Tabela 12 QUADRO A.4.1.3.2 – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – VALORES EXECUTADOS DIRETAMENTE PELA UJ ... 45

Tabela 13 Quadro A.4.1.3.3 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Total ... 46

Tabela 14 Quadro A.4.1.3.4 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores Executados Diretamente pela UJ ... 48

Tabela 15 Quadro A.4.2. - Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos ... 50

Tabela 16 Quadro A.4.3 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores ... 51

Tabela 17 Quadro A.4.4.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência ... 51

Tabela 18 Quadro A.4.4.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios ... 52

Tabela 19 Quadro A.4.4.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse ... 52

Tabela 20 Quadro A.4.5.1 – Despesas Realizadas por meio da Conta Tipo “B” e por meio do Cartão de Crédito Corporativo (Série Histórica) ... 54

Tabela 21 Quadro A.4.5.3 - Despesa Com Cartão de Crédito Corporativo por UG e por Portador ... 54

Tabela 22 Quadro A.5.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/12 ... 56

Tabela 23 Quadro A.5.1.1.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ ... 56

Tabela 24 Quadro A.5.1.2.1 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ (Situação em 31 de dezembro) ... 57

Tabela 25 QUADRO A.5.1.2.2 – QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETÁRIA ... 58

Tabela 26 Quadro A.5.1.2.3 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade Situação apurada em 31/12 .. 58

Tabela 27 Quadro A.5.1.3 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anterioresErro! Indicador não definido. Tabela 28 Quadro A.5.1.4.1 - Composição do Quadro de Servidores Inativos - Situação apurada em 31 de dezembro .. 60

Tabela 29 Quadro A.5.1.4.2 - Instituidores de Pensão - Situação apurada em 31/12 ... 60

Tabela 30 Quadro A.5.1.5.1 – Atos Sujeitos ao Registro do TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007) ... 61

Tabela 31 Quadro A.5.1.5.2 – Atos Sujeitos à Comunicação ao TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)... 61

Tabela 32 Quadro A.5.1.5.3 – Regularidade do cadastro dos atos no Sisac ... 61

Tabela 33 A.5.1.5.4 – Atos sujeitos à remessa física ao TCU (Art. 14 da IN TCU 55/2007) ... 62

Tabela 34 QUADRO A.5.2.3 - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA ... 63

Tabela 35 QUADRO A.5.2.4 - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA ... 66

Tabela 36 Quadro A.5.2.5 - Composição do Quadro de Estagiários ... 71

Tabela 37 Quadro A.6.2.1 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União ... 99

Tabela 38 Quadro A.6.2.2 – Discriminação dos Bens Imóveis de Propriedade da União sob responsabilidade da UJ, exceto Imóvel Funcional ... 99

Tabela 39 Quadro A.6.3 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros ... 100

Tabela 40 Quadro A.7.1 – Gestão Da Tecnologia Da Informação Da Unidade Jurisdicionada ... 102

Tabela 41 Quadro A.8.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ... 104

Tabela 42 Quadro A.8.2 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ... 105

Tabela 43 Quadro A.9.1.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício ... 106

Tabela 44 QUADRO A.9.3.1 – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA UJ, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR... 111

(7)

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

AGU – Advocacia-Geral da União

CGAA – Coordenação-Geral de Articulação Administrativa

CGL/MJ – Coordenação-Geral de Logística

CGNC – Coordenação-Geral de Normas e Controle de Gestão

CGI – Coordenação de Gestão da Informação

CGP – Coordenação Geral de Pessoas

CGU – Controladoria-Geral da União

CLP – Coordenação de Logística e Patrimônio

COF – Coordenação de Orçamento e Finanças

CSDPU – Conselho Superior da Defensoria Pública da União

DBR – Declaração de Bens e Renda

DICAD – Divisão de Cadastro

DIAUD – Divisão de Auditoria

DN – Decisão Normativa

DPGF – Defensor Público-Geral Federal

DPGU – Defensoria Pública Geral da União

DPU – Defensoria Pública da União

ESDPU – Escola Superior da Defensoria Pública da União

GABDPGF – Gabinete do Defensor Público-Geral Federal

GABSUB - Gabinete do Subdefensor Público-Geral Federal

IN – Instrução Normativa

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

MDS – Ministério do Desenvolvimento Social

MJ – Ministério da Justiça

OCI – Órgão de Controle Interno

PND – Plano Nacional de Desmobilização

PORT. – Portaria

RIP – Registro Imobiliário Patrimonial

RFB – Receita Federal do Brasil

RG – Relatório de Gestão

RP – Restos a Pagar

SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SAMF/BA - Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda na Bahia

SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIASS – Sistema de Atenção a Saúde do Servidor

SICON – Sistema de Gestão de Contratos

SICONV – Sistema Integrado de Convênio

SIGPLAN – Sistema de Informações Gerenciais e Planejamento

SIORG – Sistema Organizacional do Governo Federal

Spiunet – Sistema de Patrimônio

SPU – Secretaria de Patrimônio da União

SEI – Sistema Eletrônico de Informação

TCU – Tribunal de Contas da União

TI – Tecnologia da Informação

TRF – Tribunal Regional Federal

UG – Unidade Gestora

UJ – Unidade Jurisdicionada

UO – Unidade Orçamentária

(8)

1. Parte Geral

1.1 Identificação da Unidade Jurisdicionada

1.1.1 Relatório de Gestão Individual

Tabela 1 QUADRO A.1.1.1

QUADRO A.1.1.1 - IDENTIFICAÇÃO DA UJ – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Poder Executivo - Função essencial à Justiça

Órgão de Vinculação: Ministério da Justiça Código SIORG: 316 Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Defensoria Pública da União Denominação Abreviada: DPU

Código SIORG: 10355 Código LOA: 30109 Código SIAFI: 200140 Situação: ativa

Natureza Jurídica: Órgão da Administração direta do Poder Executivo CNPJ: 00.375.114/0001-16 Principal Atividade: Administração pública em geral 84.11-6-00

Telefones/Fax de contato: (061) 3319-0264 (061) 3319-0268 (061) 3319-4321 Endereço Eletrônico:

gabdpgf@dpu.gov.br

Página na Internet:

http://www.dpu.gov.br

Endereço Postal: Setor bancário Sul,Quadra 01, Bl H, lote 26/27 – Edifício Luiz Eduardo,CEP 70.070-110 – Brasília-DF.

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Previsão Constitucional do art. 134, caput §5º, inciso LXXIV. Lei nº 9.020 de 30/03/95, que trata da instalação do órgão em caráter emergencial. Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, com a redação conferida pela Lei Complementar nº 132, de 07/10/2009, que consubstancia a lei orgânica da Defensoria Pública no Brasil.

OBSERVAÇÃO: Durante o exercício de 2013 foi promulgada a Emenda Constitucional (EC) n.º 74, de 06 de agosto de 2013, que deu nova redação ao art. 134 da Constituição Federal, conferindo autonomia ao órgão, o que para o ano de 2014 significou profunda alteração organizacional.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regimento Interno – Portaria nº 57, de 24 de julho, publicada do DOU de 30/06/99 e Portaria nº 70, de 10 de junho de 2005 (OBS: No ano de 2014 foi publicado novo Regimento Interno).

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Diversas publicações foram efetuadas no ano de 2013, tais como: Revista DPU número 6 - ISSN 1984-0322 Dezembro de 2013, Manual SEI, Manual SGA, Plano de Ação DPU/GO, Revista da REDPO, e cartilha Direitos Previdenciários, além de folders e cartazes para projetos da DPU.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

200140 Defensoria Pública da União

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

Não há. Não há.

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

(9)

1.1.2 Introdução

O Relatório de Gestão referente ao exercício de 2013 está estruturado conforme Instrução

Normativa TCU nº 63/2010, Decisão Normativa TCU nº 127/2013 e Portaria TCU nº 175/2013,

além das orientações do Órgão de Controle Interno.

A numeração especificada no Relatório de Gestão foi estruturada conforme o Anexo Único

da Portaria – TCU nº. 175, de 9 de julho de 2013.

As informações nele contidas vão desde o item 1 ao 11 da parte A do anexo II da Decisão

Normativa TCU nº 127/2013. Os itens da parte B como não se aplicam à Defensoria Pública da

União não foram incluídos.

Contudo, mesmo na parte A existem itens, elencados abaixo, que não se aplicam à natureza

da entidade ou, ainda que aplicável à DPU, no período compreendido nada ocorreu:

Parte A – Conteúdo Geral do Relatório de Gestão

Itens 1.1.2, 1.1.3, 1.1.4;

Itens 2.2.3.2, 2.3,

Itens 3.3, 3.3.1, 3.3.2, 3.3.3, 3.3.4;

Itens 4.1.3.5, 4.1.3.6, 4.5.2, 4.5.3; 4.6 (todos);

Itens 5.1.7, 5.2.5,

Itens 6.2.3,

Itens 9.1.2, 9.2.1, 9.2.2;

Itens 11.2.1, 11.3, 11.4, 11,5, 11.6,

Itens 12.1

Parte B – Conteúdo Específico por Unidade jurisdicionada ou Grupo de Unidades Afins.

1.2

Finalidade e Competências Institucionais da Unidade

A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a

orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e

extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados,

assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

A presunção de hipossuficiência econômica foi regulamentada pelo Conselho Superior da

Defensoria Pública da União – CSDPU, por meio da Resolução CSDPU n.º 85, de 11 de fevereiro

de 2014, de forma que “Presume-se economicamente necessitada a pessoa natural que integre

núcleo familiar, cuja renda mensal bruta não ultrapasse o valor total de 3 (três) salários mínimos.”

Na esfera legislativa, é importante ressaltar a promulgação da Emenda Constitucional nº 74,

de 6 de agosto de 2013, que estende às defensorias públicas da União e do Distrito Federal a

autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária, prerrogativas já

concedidas às Defensorias Públicas Estaduais em Emenda Constitucional anterior.

(10)

Competências Institucionais da Defensoria Pública da União

Nos termos da Lei Complementar n.º 80/94, art. 4º, na redação conferida pela Lei

Complementar n.º 132/09, são objetivos da Defensoria Pública a primazia da dignidade da pessoa

humana e a redução das desigualdades sociais; a afirmação do Estado Democrático de Direito; a

prevalência e efetividade dos direitos humanos; e a garantia dos princípios constitucionais da ampla

defesa e do contraditório.

Em razão dos objetivos acima traçados, a citada lei complementar define as seguintes

funções institucionais: prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os

graus; promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre

as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais

técnicas de composição e administração de conflitos; promover a difusão e a conscientização dos

direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico; prestar atendimento interdisciplinar, por

meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;

exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de

pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em

todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a

adequada e efetiva defesa de seus interesses; representar aos sistemas internacionais de proteção

dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos; promover ação civil pública e todas as

espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou

individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar

grupo de pessoas

hipossuficientes; exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e

individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da

Constituição Federal; impetrar habeas corpus, mandado de injunção, habeas data e mandado de

segurança ou qualquer outra ação em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus

órgãos de execução; promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados,

abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo

admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela; exercer a

defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa

portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência doméstica e familiar e de outros

grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado; acompanhar inquérito

policial, inclusive com a comunicação imediata da prisão em flagrante pela autoridade policial,

quando o preso não constituir advogado; patrocinar ação penal privada e a subsidiária da pública;

exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei; atuar nos estabelecimentos policiais,

penitenciários e de internação de adolescentes, visando a assegurar às pessoas, sob quaisquer

circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garantias fundamentais; atuar na preservação e

reparação dos direitos de pessoas vítimas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer

outra forma de opressão ou violência, propiciando o acompanhamento e o atendimento

interdisciplinar das vítimas; atuar nos Juizados Especiais; participar, quando tiver assento, dos

conselhos federais, estaduais e municipais afetos às funções institucionais da Defensoria Pública,

respeitadas as atribuições de seus ramos; executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de

sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos

pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à

capacitação profissional de seus membros e servidores; convocar audiências públicas para discutir

matérias relacionadas às suas funções institucionais.

Em resumo, as competências institucionais da Defensoria Pública da União abrangem três

vertentes:

a) a prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita nas mais diversas áreas de

atuação, tais como direitos humanos, previdenciário, criminal;

b) a atuação extrajudicial para a resolução dos conflitos às pessoas físicas e jurídicas e as

mais diversas instâncias da Administração Pública Federal, uma vez que cabe ao Defensor Público

(11)

realizar acordos entre as partes em conflito, o que contribui sobremaneira para a redução das

demandas que chegam ao Poder Judiciário; e

c) a prestação de assistência jurídica preventiva e consultiva, que funciona para a

minimização dos conflitos de interesse no seio da sociedade, o que contribui para a formação da

cidadania plena.

À Defensoria Pública cabe ainda representar aos sistemas internacionais de proteção dos

direitos humanos, postulando perante seus órgãos; promover ação civil pública e todas as espécies

de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais

homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes; e

exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e

dos direitos do consumidor, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição.

1.3

Organograma Funcional

Nos termos do art. 5º da Lei Complementar n.º 80/94, a Defensoria Pública da União é

organizada em órgãos de administração superior: a) a Defensoria Pública-Geral da União; b) a

Subdefensoria Pública-Geral da União; c) o Conselho Superior da Defensoria Pública da União; d)

a Corregedoria Geral da Defensoria Pública da União. E como órgãos de atuação: a) as Defensorias

Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios; b) os Núcleos da Defensoria

Pública da União. E órgão de execução os Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito

Federal e nos Territórios.

O organograma dos órgãos de administração superior apresenta-se da seguinte forma:

Figura 1 ORGANOGRAMA

Conselho Superior da DPU

Cabe ao Conselho Superior da DPU exercer o poder normativo no âmbito da DPU; elaborar

lista tríplice destinada à promoção por merecimento; aprovar a lista de antiguidade dos membros da

DPU; recomendar ao DPGF a instauração de processo disciplinar contra membros e servidores da

(12)

DPU; conhecer e julgar recurso contra decisão em processo administrativo disciplinar; decidir sobre

avaliação do estágio probatório dos defensores; coordenar a organização de concursos para

membros da DPU; editar normas para eleição do DPGF.

Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União

São competências e atribuições da Corregedoria-Geral da DPU realizar correições e

inspeções funcionais; sugerir DPGF o afastamento de Defensor Público que esteja sendo submetido

a correição, sindicância ou processo administrativo disciplinar, quando cabível; receber e processar

as representações contra os membros da Defensoria Pública da União, encaminhando-as, com

parecer, ao Conselho Superior; propor a instauração de processo disciplinar contra membros da

Defensoria Pública da União e de seus servidores; acompanhar o estágio probatório dos membros

da DPU; propor a exoneração de membros da DPU que não cumprirem as condições do estágio

probatório.

Defensoria Pública da União nos Estados e no DF

À Defensoria Pública da União nos Estados e no DF compete, por intermédio dos

Defensores Públicos Federais, desempenhar funções de orientação, postulação e defesa dos direitos

e interesses dos necessitados, junto às Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais

Superiores e instâncias administrativas da União.

Defensoria Pública-Geral da União

Cabe à Defensoria Pública-Geral da União a gestão administrativa, financeira e de pessoal

da DPU; a direção e coordenação das atividades da DPU nos Estados, a orientação à sua atuação; o

zelo pelo cumprimento das finalidades da Instituição.

Defensor Público-Geral Federal

Compete ao Defensor Público-Geral Federal dirigir a Defensoria Pública da União,

superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação; representar a Defensoria Pública

da União judicial e extrajudicialmente; zelar pelo cumprimento das finalidades da Instituição;

integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da DPU; submeter ao Conselho

Superior proposta de criação ou de alteração do Regimento Interno da DPGU; autorizar os

afastamentos dos membros da DPU; estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e dos

servidores da DPU; proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares

promovidos pela Corregedoria Geral da DPU; instaurar processo disciplinar contra membros e

servidores da Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior; abrir

concursos públicos para ingresso na carreira da Defensoria Pública da União e dar posse aos

defensores nomeados; requisitar de qualquer autoridade pública e de seus agentes, certidões,

exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e

demais providências necessárias à atuação da Defensoria Pública; delegar atribuições a autoridade

que lhe seja subordinada, na forma da lei; requisitar força policial para assegurar a incolumidade

física dos membros da Defensoria Pública da União, quando estes se encontrarem ameaçados em

razão do desempenho de suas atribuições institucionais; aplicar penalidades disciplinares a

servidores, inclusive a de suspensão acima de trinta dias, no âmbito da DPGU.

Subdefensor Público-Geral Federal

É competência do Subdefensor Público-Geral Federal substituir o Defensor Público-Geral

Federal, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias; auxiliar o Defensor Público-Geral Federal

(13)

nos assuntos de interesse da Instituição; desincumbir-se das tarefas e delegações que lhe forem

determinadas pelo Defensor Público-Geral Federal.

Gabinete do Defensor Público-Geral Federal

Compete ao Gabinete do Defensor Público-Geral Federal planejar e coordenar as atividades

de apoio administrativo; organizar a agenda do Defensor Público-Geral Federal; supervisionar as

atividades do Cerimonial; executar atividades de representação oficial e social em solenidades.

Escola Superior da Defensoria Pública da União

À Escola Superior da DPU compete promover a formação e capacitação dos membros e

servidores da DPU; iniciar novos integrantes no desempenho de suas funções; desenvolver projetos

e programas de pesquisa na área jurídica.

Coordenação Geral de Normas e Controle de Gestão

O papel da Coordenação Geral de Normas e Controle de Gestão é planejar, coordenar e

supervisionar as atividades de controle interno e auditoria e proceder ao acompanhamento da gestão

dos processos licitatórios, contratos, convênios e acordos de cooperação celebrados pela DPGU.

Coordenação-Geral de Articulação Administrativa

É competência da Coordenação-Geral de Articulação Administrativa assistir ao DPGF em

todas as questões de ordem administrativa; exercer a Coordenação-Geral Administrativa da DPGU;

estabelecer políticas e diretrizes para a execução das atividades administrativas no âmbito da

DPGU; direcionar a atuação das áreas de planejamento, orçamento, logística, informação e recursos

humanos.

Coordenação de Logística e Patrimônio

A Coordenação de Logística e Patrimônio deve coordenar os processos de logística e

patrimônio; avaliar o andamento dos processos de logística e patrimônio; submeter a análise do

Coordenador-Geral os processos de aquisição de bens e serviços; orientar a fiscalização e o

cumprimento da legislação; integrar as atividades de sua coordenadoria.

Coordenação de Orçamento e Finanças

É competência da Coordenação de Orçamento e Finanças a coordenação dos processos de

gestão financeira, e atuando como subordinado ao setorial orçamentário, financeiro e contábil do

Ministério da Justiça, é responsável pelos processos relativos a execução orçamentária, propor

políticas e diretrizes para o planejamento e execução orçamentária e financeira da DPU, e

direcionar e integrar a atuação das áreas de planejamento e execução orçamentária.

Coordenação de Gestão da Informação

Compete à Coordenação de Gestão da Informação planejar, coordenar e orientar as áreas de

gestão de documentos e de tecnologia da informação da DPGU; propor políticas e diretrizes para a

execução das atividades de gestão documental e de tecnologia da informação no âmbito da DPU;

direcionar a atuação das áreas de gestão documental e de tecnologia da informação.

(14)

Coordenação de Gestão de Pessoas

À Coordenação de Gestão de Pessoas cabe planejar, coordenar e supervisionar as atividades

de administração de recursos humanos; propor políticas, diretrizes, normas, critérios e

procedimentos a serem adotados na execução destas atividades; assegurar o atendimento às

necessidades das áreas relacionadas a pessoal; zelar pelos valores organizacionais e disseminar estes

valores entre os colaboradores da Instituição.

Coordenação de Assuntos Jurídicos

É competência da Coordenação de Assuntos Jurídicos assessorar a DPGU no exame da

legalidade dos atos administrativos; elaborar pareceres e realizar estudos jurídicos; examinar

previamente minutas de editais de licitação , contratos, convênios, acordos, etc; acompanhar o

andamento de processos judiciais; oferecer informação à Advocacia Geral da União.

1.4

Macroprocessos finalístico

Os Macroprocessos da atuação finalística da Defensoria Pública da União compreendem três

vertentes:

a) A prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita nas mais diversas áreas de

atuação, tais como direitos humanos, previdenciário, criminal, entre outras, no âmbito da Justiça

Federal;

b) A atuação extrajudicial para a resolução dos conflitos no âmbito federal (diversas

instâncias da Administração Pública Federal); e

c) A prestação de assistência jurídica preventiva e consultiva, que funciona para a

minimização dos conflitos de interesse no seio da sociedade, o que contribui para a formação da

cidadania plena.

No que se refere à prestação do serviço de assistência jurídica integral e gratuita, a

Defensoria Pública da União prestou 1.473.276 atendimentos aos cidadãos, o que representa um

incremento de 22% em relação ao aferido em 2012. Além disso, foram realizadas 24 edições do

Projeto DPU Itinerante, por meio do qual a Instituição leva assistência jurídica à população carente

das localidades mais remotas no interior do país.

Também foram concluídos os processos de instalação de salas de visita virtual para

atendimento aos cidadãos com familiares presos em penitenciárias federais em todas as 27 capitais e

nos núcleos de atendimento a penitenciárias federais.

Em relação à resolução extrajudicial de conflitos, foi dada continuidade aos acordos de

cooperação celebrados com o INSS e a com Caixa Econômica Federal, que tem permitido diminuir

o volume de demandas judiciais e agilizar o atendimento aos cidadãos nas questões relacionadas à

previdência social e aos contratos bancários.

Com relação ao processo de interiorização da assistência jurídica, destaca-se o provimento

de alguns cargos decorrentes da Lei n.º 12.763/2012, que criou 789 cargos de Defensor Público

Federal. O provimento gradual desses cargos, juntamente com a estruturação da carreira de apoio, o

ajuste do quadro de servidores e a estrutura de cargos em comissão, permitirão à Defensoria Pública

da União, nos próximos anos, levar assistência jurídica gratuita a 100% das localidades atendidas

pela Justiça-Federal.

(15)

1.5 Macroprocessos de Apoio

Os macroprocessos de apoio da Instituição estão, atualmente, concentrados na Defensoria

Pública-Geral da União em Brasília (DF) e são subdivididos em processos de trabalho, conforme

tabela a seguir:

MACROPROCESSOS

PROCESSOS DE TRABALHO

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Planejamento e acompanhamento.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

Acompanhamento

contábil,

análise

e

conformidade dos registros de gestão; e execução

financeira.

GESTÃO DE PATRIMÔNIO E

CONTRATOS

Gerenciamento do material e do patrimônio,

gerenciamento de compras e gerenciamento de

contratos.

SUPORTE OPERACIONAL

Gerenciamento dos serviços gerais, gerenciamento

de obras d engenharia, arquitetura e manutenção; e

fiscalização.

PROVIMENTO E ACOMPANHAMENTO

DA CARREIRA

Recrutamento, seleção, lotação e movimentação

de pessoas; avaliação e gerenciamento do

desempenho; e acompanhamento de estagiários.

ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Gerenciamento do cadastro e registro funcionais;

pesquisa em legislação e de concessão de direitos;

e gerenciamento da folha de pagamento.

GESTÃO DE DOCUMENTOS

Gerenciamento do protocolo e da expedição,

gerenciamento do arquivo, gerenciamento de

documentos e conteúdos digitais; e disseminação

da informação e difusão cultural.

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

Gerenciamento de bancos de dados e de sistemas,

suporte

técnico

e

atenção

ao

usuário,

gerenciamento

da

rede,

comunicação

e

infraestrutura; e gerenciamento de procedimentos

operacionais.

A Defensoria Pública da União estabeleceu um novo marco de gestão a partir da conclusão

do processo de Planejamento Estratégico. O Plano é uma iniciativa no sentido da organização da

gestão administrativa, financeira e de pessoal. Por meio dele, foram estabelecidos objetivos que

contribuem para uma melhor gestão dos recursos e para a orientação da atuação das unidades

administrativas e dos órgãos de atuação.

Durante esse ciclo, a Instituição avançou no sentido da estruturação de suas unidades e no

aprimoramento de seus processos internos de trabalho. A melhoria da infraestrutura foi possível a

partir da conclusão de processos administrativos fundamentais à plena instalação de 05 novos

órgãos de atendimento, que passaram a contar com os serviços de vigilância, limpeza, secretariado,

além da compra de equipamentos de informática e mobiliário.

Outro progresso se deu consolidação do sistema informatizado de gestão documental no

âmbito da Defensoria Pública-Geral da União que permitiu a virtualização de 100% dos processos,

com repercussão amplamente positiva na celeridade dos trâmites administrativos.

Por fim, a Defensoria Pública da União continuou a implantação do Sistema de Gestão de

Atendimento – SGA, em todas as capitais. A ferramenta, que é utilizada pelo INSS, permitiu a

emissão de relatórios gerenciais de elevada qualidade, e a consequente otimização do uso de

(16)

recursos no atendimento ao cidadão, com a redução do tempo médio de espera nos núcleos de

atendimento.

1.6

Principais Parceiros

A Defensoria Pública da União celebrou e manteve diversos acordos com o objetivo de

promover a melhor consecução de seus objetivos institucionais. Abaixo apresentamos a listagem

com a relação dos principais acordos celebrados ou mantidos durante o exercício passado:

RELAÇÃO DE ACORDOS ASSINADOS EM 2012

INSTITUIÇÕES OBJETO

Caixa Econômica Federal - Brasília Propiciar ambiente adequado à realização de rodadas de conciliação para soluções administrativas de demandas recebidas pela DPU/DF que envolvam a CEF.

Caixa Econômica Federal - Nacional Realização de xxx atendimentos para emissão de Certificados Digitais do tipo A3 a serem utilizados pelos empregados e/ou servidores da DPU.

Governo do Estado de Alagoas e Prefeitura Municipal de Maceió/AL

Encaminhamento de assistidos pela DPE/AL à DPU/AL, cujas pretensões envolvam demandas de saúde na área de oncologia, e deste que possam ser ajuizadas no âmbito da Justiça Federal com jurisdição em Maceió.

Instituto Nacional de Seguridade Social - Nacional Protocolo de Intenções que para desburocratização do intercâmbio de informações, busca de soluções que minimizem o surgimento de litígios e atuação conjunta nas finalidades comuns de ambas as instituições.

Caixa Econômica Federal - Pernambuco Propiciar ambiente adequado à realização de rodadas de conciliação para soluções administrativas de demandas recebidas pela DPU que envolvam a CEF.

Protocolo de Cooperação Técnica com o TRT da 10ª Região, Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, Secretaria de Estado da Administração Pública do Governo do Distrito Federal, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do DF, Associação dos Advogados Trabalhistas do DF, Associação Brasiliense de Medicina do Trabalho; Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 10ª Região, Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho; Sociedade Brasileira de Perícia Médica - Seção Distrito Federal, Federação das Indústrias do DF, Serviço Social do DF, Serviço Social da Indústria - Departamento Regional do DF, Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília e Laboratório Sabin.

Implementação de programas e ações regionais voltadas à prevenção de acidentes de trabalho no âmbito do DF e Tocantins.

Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Maranhão

Encaminhamento das demandas individuais de trabalhadores com a finalidade de viabilização do acesso à Justiça do Trabalho.

Fundação Educacional Jayme de Altavila – FEJAL Concessão de estágio curricular obrigatório para realização de atendimento e o acompanhamento psicológico ao cidadão que busca os serviços da DPU em Alagoas.

Fundação Cultural Palmares Foi realizado convênio com a Fundação Palmares para implementação de ações institucionais para acesso a informações pelos Defensores Públicos Federais de informações a respeito das comunidades quilombolas.

Cooperativa de Material Reciclado e de Educação Ambiental Nova Esperança – COOPERNOES

Destinação de materiais recicláveis descartados – todo resíduo reciclável considerado inservível (papel, papelão, plástico, latas e vidro) às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, para fins de reciclagem.

(17)

RELAÇÃO DE ACORDOS ASSINADOS EM 2012

INSTITUIÇÕES OBJETO

Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)

Viabilizar capacitações e atuações em conjunto, de modo a contribuir com a efetivação dos direitos dos solicitantes de refúgio, refugiados, apátridas e outros sujeitos que requerem proteção internacional, assegurando, ainda, o seu acesso à justiça, ao contraditório e à ampla defesa.

Convênio de Cooperação entre Procuradoria Geral do Estado, Secretaria de Estado de Saúde, Defensoria Pública Geral do Estado, TJ do Estado, Procuradoria Geral do Município, Secretaria Municipal de Saúde, Defesa Civil – Rio de Janeiro-RJ.

A Câmara de resolução de litígios de saúde – CRLS reunirá Defensores Públicos designados para atuação em processos de saúde, Procuradores do Estado da Procuradoria de Serviços de Saúde, Procuradores do município da Procuradoria de Serviços Públicos e representantes da SES e SMS, com o escopo de promover o atendimento de partes assistidas pela DPGE e pela DPU e que demandem prestação de serviço de saúde, de modo a evitar o ajuizamento de ações, buscando solução administrativa para oferta de medicamento, agendamento de procedimento cirúrgico, ou exame médico.

Ministério Público do Estado de Goiás Estruturar, integrar, articular e/ou ampliar ações voltadas à prevenção ao uso, tratamento e reinserção social do usuário de álcool e outras drogas no âmbito do Estado de Goiás.

Procuradoria Geral da União, PRU da 5ª Região, o Ministério da Integração Nacional, TRF 5ª Região.

Realização de Jornadas de Conciliação Prévia nos procedimentos encaminhados pelo Ministério da Integração Nacional, nos feitos afetos às desapropriações e servidões declaradas pela União para execução do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA Desenvolvimento de ações integradas na Orientação e Supervisão de estudos técnicos e pesquisas de interesse mútuo. Secretaria Nacional de Justiça, Comitê Nacional

para os Refugiados

Estabelecer e aprofundar a temática de proteção e reconhecimento de direitos da população migrante, solicitante de refúgio e de refugiados no Brasil, especialmente no âmbito dos pedidos administrativos de reconhecimento da condição de refugiado e demais procedimentos relativos à expulsão de estrangeiros do País e processos de transferência de pessoas condenadas.

2.1

Planejamento da unidade

a) Descrição sintética dos planos estratégico, tático e operacional que orientam a atuação da

unidade.

Em 2013, em conformidade com o ciclo de planejamento proposto para a Defensoria

Pública da União (Figura 1), iniciaram-se as fases de execução dos planos e projetos e de

monitoramento da estratégia pretendida e avaliação dos resultados.

O monitoramento da estratégia ocorrido ao longo de 2013, mediante acompanhamento dos

indicadores de desempenho, permitiu o controle da execução e a avaliação da performance da DPU

em relação ao planejado. Adicionalmente, o monitoramento dos indicadores permitiram

acompanhar os processos finalísticos e de apoio, identificando riscos em potencial e problemas

antes de se tornarem críticos, bem como avaliar sua eficiência e a eficácia, subsidiando a tomada de

decisão sobre ajustes e manutenção ou correções de rumos.

Em 2013, considerando a indisponibilidade de recursos orçamentários e de pessoal

qualificado, não foi possível o desdobramento do Plano Estratégico 2012-2015 em planos táticos e

operacionais que permitam o alinhamento das ações nas diversas unidades organizacionais da DPU.

(18)

Figura 2 FLUXO DE PLANEJEMENTO

Conforme mostrado na Figura acima (fig. 1), em 2012 a

DPU

direcionou esforços para a

conclusão de seu processo de planejamento estratégico referente ao período 2012-2015.

Naquele ano, para a materialização do planejamento, foram realizadas oficinas temáticas

objetivando construir, e forma participativa, a declaração de Missão, Visão e Valores

Organizacionais. O diagnóstico interno e externo foi elaborado utilizando-se da Matriz SWOT

(Oportunidades, Ameaças, Pontos Fortes e Fracos). Em seguida, foram definidos os Objetivos

Estratégicos e Indicadores.

Quanto à metodologia escolhida, a DPU adotou o Balanced Scorecard

,

(BSC) ferramenta de

gestão que traduz a estratégia em objetivos e medidas organizados em blocos chamados

perspectivas.

No contexto da DPU as perspectivas do BSC foram estruturadas conforme sua relação de

causa e efeito, conforme Figura 2:

Figura 3 BSC na DPU

A Missão, a Visão e os Objetivos que compõem o Plano Estratégico 2012-2015 foram

elaborados em consonância com o Plano Plurianual e com as recomendações dos órgãos de controle

em auditorias de gestão realizadas em exercícios anteriores.

(19)

MISSÃO

Garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus direitos.

VISÃO

Defender os direitos de todos que necessitem, onde quer que se encontrem, firmando-se

como instrumento de transformação social e referência mundial em prestação de assistência

jurídica gratuita.

VALORES

Prevalência do interesse do assistido

Responsabilidade Social

Unicidade

Humanização

Respeito

Comprometimento

Proatividade

Profissionalismo

Impessoalidade

Qualidade

Extrajudicialidade

Transparência

Eficiência

O Mapa Estratégico da Defensoria Pública da União (Figura 3) descreve de forma sintética o

Plano Estratégico 2012-2015 contemplando a Missão, a Visão, as Perspectivas e os Objetivos

Estratégicos:

(20)

b) Demonstração da vinculação do plano da unidade com suas competências constitucionais,

legais ou normativas e com o PPA.

O Plano Estratégico da DPU para o ciclo 2012-2015 encontra-se alinhado às suas

competências constitucionais e com o Plano Plurianual, por meio da ação temática Prestação de

Assistência Jurídica ao Cidadão e da participação no Programa Cidadania e Justiça (código 2020),

sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, especificamente quanto ao Objetivo 0878 - Garantir

o acesso à justiça e ao sistema de garantia de direitos, por meio da prestação da assistência jurídica

integral e gratuita a todos os cidadãos que dela necessitar, de forma permanente e contínua em todas

as localidades sedes do Poder Judiciário da União, abarcando a prestação de assistência jurídica

preventiva, informativa e consultiva; resolução extrajudicial de conflitos e assistência judicial na

defesa dos direitos dos necessitados. Em relação ao PPA, a DPU definiu 15 metas quantitativas e

qualitativas, cuja análise situacional das ações pode ser visualizada nos itens 2.2.2 e 2.2.2.1 deste

relatório de gestão.

c) Principais objetivos estratégicos da unidade para o exercício de 2013 e as estratégias

adotadas para sua realização e para o tratamento dos riscos envolvidos.

Os Objetivos Estratégicos definidos para o ciclo 2012-2015 foram agrupados em Perspectivas

Resultados Institucionais, Processos Internos, Orçamento e Finanças e Pessoas, Infraestrutura e

Tecnologia, conforme descrito a seguir:

Perspectiva – Resultados Institucionais

R1

ATUAR DE FORMA PROATIVA JUNTO À SOCIEDADE

Promover ações para ampliar e democratizar o acesso dos clientes ao Poder Judiciário. Ampliar a

consciência das equipes acerca de sua responsabilidade na garantia da equidade na prestação

jurisdicional. Fomentar a interação com a sociedade civil.

R2

AMPLIAR A ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Incentivar a conciliação e demais formas alternativas de solução de conflitos.

R3

DIRECIONAR POLÍTICAS INSTITUCIONAIS À POPULAÇÃO ABAIXO DA

LINHA DA MISÉRIA ABSOLUTA

Viabilizar o acesso à justiça e às políticas governamentais de desenvolvimento e inclusão social.

Implementar ações que contribuam para a consciência dos direitos sociais, levando cidadania e

dignidade humana aos mais necessitados.

R4

AMPLIAR O EXERCÍCIO EFETIVO NAS MATÉRIAS DE ATRIBUIÇÃO DA DPU

Direcionar esforços no sentido de garantir aos assistidos atendimento em todas as áreas de atuação

do Órgão.

R5

ESTAR PRESENTE EM TODAS AS CIDADES COM VARAS DO JUDICIÁRIO

FEDERAL

Ampliar a capilaridade do Órgão no sistema jurisdicional nacional, de modo a permitir uma

atuação mais célere e efetiva na defesa dos direitos dos cidadãos.

R6

PRESTAR ASSISTÊNCIA COM EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE

Primar pela excelência na prestação dos serviços e foco em resultados favoráveis aos direitos dos

assistidos. Atuar com racionalidade na utilização dos recursos materiais e humanos, objetivando o

alcance dos objetivos e metas institucionais.

(21)

Dispor à sociedade o pleno acesso, conhecimento e controle dos resultados planejados e

alcançados pelo Órgão na gestão dos recursos públicos. Intensificar a comunicação com a

sociedade, a imprensa e os Órgãos do sistema da justiça.

R8

ATUAR COM RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

Buscar a sustentabilidade ambiental por meio de ações educativas e de práticas e coeficientes na

produção, aquisição e consumo de bens e serviços.

Perspectiva – Processos Internos

P1

FORTALECER A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Aprimorar a comunicação interna e externa. Aumentar a exposição positiva da DPU na mídia.

Transmitir com eficácia as diretrizes institucionais e os planos de gestão. Fomentar a integração e a

divulgação das boas práticas entre as unidades. Disponibilizar com transparência e celeridade

informações de interesse das equipes.

P2

INTENSIFICAR PARCERIAS E PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS

Consolidar e fortalecer a presença da DPU junto ao Executivo, Legislativo e Judiciário. Promover

a cooperação institucional, a integração e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema

da justiça (OAB, Ministério Público, defensorias públicas estaduais), entidades públicas e

privadas. Compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas.

P3

DESCONCENTRAR A GESTÃO ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

Transferir determinadas atividades administrativas do Órgão Central para as unidades nos Estados,

de modo a proporcionar uma maior independência e agilidade na solução de problemas.

P4

APRIMORAR,

PADRONIZAR

E

AUTOMATIZAR

OS

PROCESSOS

DE

TRABALHO

Assegurar a excelência na gestão das normas, procedimentos e rotinas de trabalho. Garantir

celeridade e eficácia na tramitação dos processos judiciais e administrativos, com segurança e livre

de erros ou falhas. Assegurar a consolidação dos sistemas informatizados como ferramentas

estratégicas.

P5

APRIMORAR AS PRÁTICAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Melhorar continuamente as práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a

garantir a economicidade, eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão.

P6

APLICAR GESTÃO DO CONHECIMENTO

Integrar as práticas institucionais relativas à produção, armazenamento e disseminação de

informações e conhecimentos. Maximizar o uso do capital humano e intelectual do Órgão,

fomentando a aprendizagem contínua da organização.

P7

MELHORAR A GESTÃO DE DOCUMENTOS

Otimizar a produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e descarte de documentos,

garantindo de forma ágil e segura o acesso às informações.

Perspectiva – Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A1

APRIMORAR A GESTÃO DO CAPITAL HUMANO

Prover aos profissionais a regularidade funcional necessária para o desempenho de suas

atividades. Investir no desenvolvimento contínuo na carreira e no aperfeiçoamento das

competências técnicas, comportamentais e gerenciais.

(22)

Estimular o comprometimento das equipes, sua motivação e identificação com a Instituição.

Implementar ações que valorizem o desempenho excepcional e o bom cumprimento das

obrigações funcionais.

A3

MELHORAR O CLIMA ORGANIZACIONAL

Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde

imperem os valores organizacionais. Investir em ações que melhorem a qualidade de vida no

trabalho e as relações interpessoais.

A4

APRIMORAR E AMPLIAR A INFRAESTRUTURA FÍSICA E ADMINISTRATIVA

DOS ÓRGÃOS DA DPU

Prover as condições necessárias ao bom funcionamento das unidades, mediante excelência na

gestão dos contratos, garantia da força de trabalho e disponibilidade de material de consumo,

instalações, mobiliário e equipamentos. Garantir condições de segurança, salubridade e conforto

para os cidadãos e equipes.

A5

BUSCAR A CRIAÇÃO DE CARGOS, CARREIRAS DE APOIO E DAS

Atuar junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação dos

quadros profissionais do órgão. Buscar a ampliação do número de gratificações à disposição das

unidades, de modo a valorizar e motivar as lideranças e chefias.

A6

ASSEGURAR A AMPLIAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

TECNOLÓGICA

Garantir a boa gestão, a ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura de

Tecnologia da Informação e Comunicação, de modo a intensificar e aprimorar seu uso como

suporte às atividades finalísticas e administrativas das unidades, especialmente quanto aos

sistemas informatizados (E-PAJ, SGA, SEI).

Perspectiva – Orçamento e Finanças

O1

APERFEIÇOAR O PLANEJAMENTO E A APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Planejar a disponibilidade dos recursos e zelar pela eficiência e eficácia da execução orçamentária e

financeira. Utilizar os meios legais necessários para minimizar a pouca autonomia financeira das

unidades nos Estados.

O2

ASSEGURAR E AMPLIAR OS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS

Atuar proativamente junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade

tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros.

Em 2013, adotou-se a estratégia de continuidade do desdobramento dos objetivos

estratégicos em projetos e o respectivo monitoramento sistemático por meio do acompanhamento

dos seus resultados (produtos e/ou serviços entregues) e dos indicadores de resultados

institucionais, de modo a permitir o controle da execução e a avaliação da performance do órgão em

relação ao planejado.

A seguir, são apresentados os resultados dos indicadores obtidos em 2013 e que permitiram

o monitoramento do desempenho pelas unidades administrativas da Defensoria Pública da União

1 Quantidade de atendimentos realizados pela DPU META 2013 –1301.834

REALIZADO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

101.90 3 103.42 5 114.57 4 134.56 4 130.32 5 119.79 9 136.26 4 144.53 9 133.05 2 140.70 3 122.20 8 92.34 1

(23)

Comentários:A Defensoria Pública da União prestou assistência judicial integral e gratuita a

1.473.276 cidadãos, o que representa um incremento de 22% em relação a 2012.

2 Quantidade de pessoas sendo assistidas pela DPU MET

A 2013 – 582.171

REALIZADO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

492.24 4 503.83 1 517.14 2 530.98 7 545.43 0 559.03 2 571.70 1 588.01 5 601.38 6 616.02 5 629.19 2 638.83 8

Comentários: No final de dezembro de 2013 aproximadamente 639 mil pessoas permaneciam sendo

assistidas pelas Unidades da DPU.

8 Número total de conciliações extrajudiciais META 2013 – não definida.

REALIZADO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

485 449 471 484 548 541 679 827 509 636 688 515

Comentários:Em 2013,a DPU realizou 6.832 conciliações extrajudiciais.

13 Número de edições do Itinerante realizadas META 100 edições até 2015.

REALIZADO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1 1 1 3 0 1 3 4 5 4 1 0

Comentários: Em 2013,foram realizadas 24 ediçõesdo Projeto DPU Itinerante.

16 Percentual de núcleos com sala de visita virtual implantada META 2013: 100%

REALIZADO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Comentários: Em 2013 foram concluídos os processos de instalação de salas de visita virtual para

atendimento aos cidadãos com familiares presos em penitenciárias federais em todas as 27 capitais e

nos núcleos de atendimento a penitenciárias federais.

20 Percentual de êxito META 2013 – não definida.

REALIZADO

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45% 45% 44% 44% 44% 43% 44% 43% 44% 43% 44% 45%

Comentários: Em 2013, o percentual de êxito situou-se entre 43% e 45%.

24 Tempo médio de espera até o atendimento META 2013 – 45 minutos.

REALIZADO

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31 32 31 31 29 26 29 27 31 31 28 21

Comentários: Em todos os meses de 2013 o nível obtido quanto ao tempo médio de espera superou

a meta estipulada.

28 Quantidade média de processos abertos por Defensor Público Federal META 2013 – não definida.

REALIZADO

(24)

28 30 32 37 37 34 34 40 32 36 32 23 29 Quantidade média de processos ativos por Defensor Público Federal

META 2013 – não definida.

REALIZADO

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1.129 1.150 1.175 1.201 1.230 1.260 1.268 1.303 1.222 1.251 1.258 1.276 36 Índice de matérias institucionais positivas na mídia

META 2013 – não definida.

REALIZADO

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60% 80% 80% 82% 93% 60% 92% 77% 81% 71% 71% 81%

37 Percentual de pautas emplacadas na mídia META 2013 – 50%

REALIZADO

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59% 47% 49% 42% 45% 25% 45% 31% 10% 24% 16% 24%

38 Quantidade de acessos externos ao portal DPU META 2013 – não definida.

REALIZADO

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18.485 25.214 40.125 46.699 32.907 28.971 29.193 36.609 30.465 29.656 25.019 21.747 52 Número de DPUs com Sistema de Gerenciamento do Atendimento - SGA implantado

META 2013 – não definida.

REALIZADO

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41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41

58 Índice de implantação do Sistema Eletrônico de Informação –SEI META 2013 – 100%

REALIZADO

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3,30% 6,60% 29,90% 38,30% 44,90% 48,30% 48,30% 74,90% 94,90% 94,90% 100,00% 100% 72 Percentual de servidores capacitados

META 2013 – 20%

REALIZADO

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1,3% 3,8% 0,7% 2,8% 2,0% 0,8% 0,4% 6,9% 2,1% 8,8% 1,5% 2,2%

Comentários: Em 2013, o percentual de servidores capacitados atingiu o patamar de 33%.

73 Percentual de defensores capacitados

META 2013 – 29%

(25)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2,5% 4,0% 0,2% 74,0% 2,3% 12,3% 8,5% 3,3% 2,9% 31,0% 2,3% 0,2%

Comentários:Em 2013, o percentual de defensores capacitados atingiu o patamar de 12%.

74 Índice de horas de capacitação por servidor capacitado

META 2013 – 35,69%

REALIZADO

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20,5 13,3 34,9 80,2 23,9 24,5 47,5 36,6 26,5 91,0 21,0 20,5

Comentários: Em 2013, o percentual de horas de capacitação por servidor atingiu o patamar de

47,29%.

75 Índice de horas de capacitação por defensor capacitado

META 2013 – 65,85%

REALIZADO

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29,4 27,2 382,8 21,1 62,1 33,6 53,9 51,5 50,6 22,8 55,1 368,8

Comentários: Em 2013, o percentual de horas de capacitação por defensor atingiu o patamar de

28,4%.

76 Percentual de execução do orçamento de capacitação

META 2013 – 90%

REALIZADO

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6% 5% 4% 9% 9% 7% 5% 5% 11% 13% 12% 6%

Comentários: Em 2013, o percentual de execução do orçamento de capacitação atingiu o patamar de

91%.

77 Percentual de cursos em EAD

META 2013 – 24%

REALIZADO

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0% 3% 3% 0% 2% 2% 1% 6% 6% 3% 4% 0%

Comentários: Em 2013,o percentual de cursos ofertados na modalidade a distância atingiu o

patamar de 28%.

78 Percentual de avaliações de desempenho com resultado satisfatório

META 2013 – não definida.

REALIZADO

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100%

Comentários: As avaliações de desempenho são apuradas anualmente. Na avaliação realizada em

dezembro de 2013, aproximadamente 1,5% foram consideradas boas e 98,5% consideradas

excelentes.

89 Taxa de crescimento de cargos DAS

META 2013 – não definida.

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