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SILVICULTURA GERAL PRINCIPAIS FORMAÇÕES ARBÓREAS EM PORTUGAL. Mário Cunha FCUP. Isabel Poças. Tópicos

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Textos dedicados a docência exclusivamente para circulação interna dos alunos da licenciatura em Engenharia Agronómica e minor em Agronomia

Mário Cunha FCUP Isabel Poças mcunha@mail.icav.up.pt http://webpages.icav.up.pt/pessoas/mccunha

PRINCIPAIS FORMAÇÕES

ARBÓREAS EM PORTUGAL

SILVICULTURA GERAL

Tópicos

Mário Cunha FCUP - Evolução da vegetação em Portugal

(2)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal

Médio Wurm

indicações da presença de Pinheiro Bravo; carvalhais decíduos (Q.roble, faginea,...); Corylus; Betula; Olea; Erica umbellata; Juniperus; Cytisus (na Estremadura); 55 000 a 55 000 a 25 000 a.C. 25 000 a.C. 25 000 a 25 000 a 15 000 a.C. 15 000 a.C. Paleol Paleol í í tico (Per tico (Per í í odo Quatern odo Quatern á á ri o) ri o) Pleniglacial Final

domínio claro de Pinheiro Bravo e Pinheiro Silvestre (carvalhais refugiados no interior dos vales)

Tardiglacial

urze, zimbro, carvalho negral (Serra da Estrela) pinheiro bravo (Noroeste Alentejano)

15 000 a 15 000 a 10 000 a.C. 10 000 a.C. (Clima (Clima temperado temperado--friofrio e h e húúmido)mido) (Clima frio e (Clima frio e seco) seco) Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

10 000 a 10 000 a 8 000 a.C. 8 000 a.C. 8 000 a 8 000 a 4 000 a.C. 4 000 a.C. Mesol Mesol í í tico (Quatern tico (Quatern á á rio) rio) Holoc

HolocééniconicoMéMédiodio

--aumento da vegetaaumento da vegetaçção ão esclerescleróófilafila: : Quercus suberQuercus suber

--decldeclíínio dos pinhais (bravo e silvestre) nio dos pinhais (bravo e silvestre) →→expansão expansão dos urzais e de

dos urzais e de Q.coccifera, carvalhos marcescentes Q.coccifera, carvalhos marcescentes e

e OleaOleasylvestresylvestressóónos valesnos vales

(Clima (Clima h húúmido)mido) (Clima mais (Clima mais seco que o seco que o anterior) anterior) Holoc

HolocééniconicoAntigoAntigo

Litoral (orla e bacia do Tejo e Sado): Litoral (orla e bacia do Tejo e Sado):

solos pobres: pinheiro bravo solos pobres: pinheiro bravo nos vales: mata marcescente nos vales: mata marcescente Serra da Estrela: carvalho negral Serra da Estrela: carvalho negral

6 500 a 6 000 a.C.

6 500 a 6 000 a.C. ––intervenintervençção humana nos carvalhaisão humana nos carvalhais

5 400 a 5 000 a.C.

5 400 a 5 000 a.C. ––intervenintervençção humana nos pinhaisão humana nos pinhais

Neol

Neolíítico Tardio e tico Tardio e CalcolCalcolííticotico––intervençintervenção humana nos ão humana nos

Per

(3)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

4 000 a 4 000 a 3 000 a.C. 3 000 a.C. 3 000 a 3 000 a 1 500 a.C. 1 500 a.C. Neol Neol í í tico (Quat ern tico (Quat ern á á rio) rio) Holoc

Holocééniconico--RecenteRecente--MMéédiodio expansão das culturas agr expansão das culturas agríícolas;colas; desmata

desmataççãoãocom proteccom protecçção do sobreiro e zambujeiroão do sobreiro e zambujeiro

(Clima ainda (Clima ainda mais seco que mais seco que o anterior) o anterior) (Clima mais (Clima mais h húúmido)mido) Holoc

Holocééniconico--RecenteRecente--AntigoAntigo Decl

Declíínio acentuado dos pinhais litorais e de nio acentuado dos pinhais litorais e de montanha.

montanha.

Expansão dos urzais altos e dos choupais ribeirinhos Expansão dos urzais altos e dos choupais ribeirinhos (choupo branco) (vest

(choupo branco) (vestíígios Alentejo)gios Alentejo)

Desarboriza

Desarborizaçção intensa pelas comunidades do Bronze Finalão intensa pelas comunidades do Bronze Final Holoc

Holocééniconico--RecenteRecente--TardioTardio Per

Perííodo pouco documentado.odo pouco documentado. Aumento da agricultura. Aumento da agricultura. Per

Perííodo podo póóss--glaciarglaciar

1 500 a

1 500 a

0 a.C.

0 a.C.

In

Iníício da Idade do Bronzecio da Idade do Bronze

Calco l Calco lí ítico tico

Desde cerca de 3 M.A. produzem-se alterações climáticas das quais decorre uma progressiva diminuição da precipitação estival, conduzindo à instalação de um clima preponderantemente mediterrâneo. Tal conduziria à eliminação de diversos taxa, originando bosques mais abertos, dominando em muitas situações coníferas, para além de folhosas perenifólias. Este processo terá tido o seu culminar até há cerca de 2,3 M.A.. Simultaneamente ocorrem os primeiros resfriamentos (glaciações) no norte da Europa, caracterizando as oscilações climáticas (fases glaciares-interglaciares) do Quaternário, relacionadas, na região mediterrânea, com fases de pluviosidade e xerofilia, com extensão de bosques densos caducifólios ou perenifólios ou formações estépicas e, no N da Europa, com fases quentes ou frias, relacionadas com bosques caducifólios e formações de tundra (bioma de clima extremamente frio, com baixa diversidade biótica, curta estação de crescimento e reprodução).

Ao nível da Península Ibérica, nas regiões mais a norte, os processos ocorridos assemelham-se aos das regiões centroeuropeias, onde Pinus e Betula dominam os bosques mais abertos, em épocas frias. Constituem uma primeira fase de recolonização até aos bosques caducifólios. Paralelamente, em regiões mais meridionais, os Pinus mediterrânicos, juntamente com Juniperus, formam os bosques mais abundantes nas fases de maior xerofilia. Com aumentos de pluviosidade adquirem maior importância os bosques mediterrânicos dominados por diversos Quercus. Em resultado destas

flutuações, muitas espécies subtropicais que reinavam no Terciário foram desaparecendo, adaptaram-se progressivamente a condições mais xerofílicas ou refugiaram-se em certos locais (como a Serra da Arrábida). Nos últimos 10000 anos (Holoceno) inicia-se a recuperação dos bosques temperados da Europa, tendo o óptimo climático ocorrido há 8000 anos (período atlântico), dando-se a predominância de Quercus nos bosques mediterrânicos.

(4)

Os dados de bosques caducifólios mistos são especialmente abundantes no Holoceno, após o tardiglaciar. Inicialmente ocupando as zonas mais baixas, foram progressivamente subindo em altitude à medida que se deslocavam as formações de coníferas e Betula. Elementos de géneros como Juglans e Castanea ocorrem nas análises palinogénicas de sedimentos Quaternários.

Embora a oscilação climática constitua a principal causa da estrutura, composição e dinamismo da vegetação, existem alguns fragmentos por explicar, derivados da grande diversidade ecológica existente na Península Ibérica.

(Carvalho, 2001)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Da Idade do Bronze ao in

Da Idade do Bronze ao iníício da Nacionalidadecio da Nacionalidade

--Recuo do coberto vegetal natural:Recuo do coberto vegetal natural:

--ocupaçocupação dos solos pela agricultura e pastorão dos solos pela agricultura e pastoríciaícia

--exploraçexploração intensiva das matas para as necessidades ão intensiva das matas para as necessidades quotidianas e desenvolvimento das frotas mar

quotidianas e desenvolvimento das frotas maríítimastimas

--Permanência romana e áPermanência romana e árabe na rabe na P.IbP.Ibééricaricaacentua a extensão e acentua a extensão e organiza

organizaçção do espaão do espaçço o agroagro--silvo-silvo-pastorilpastoril

--ExportaçExportação de madeira, dos pinhais de Alcão de madeira, dos pinhais de Alcáácer do Sal, região de cer do Sal, região de Faro e montanhas de Silves, para a constru

Faro e montanhas de Silves, para a construçção naval (referências ão naval (referências em textos liter

(5)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

1

1ªªDinastiaDinastia (1139

(1139 ––1385)1385)

Caracterizada pela concessão de coutadas e doa

Caracterizada pela concessão de coutadas e doaçção de matas a ão de matas a particulares e ordens religiosas.

particulares e ordens religiosas. Objectivo: defesa da ca

Objectivo: defesa da caçça grossa e complementarmente a grossa e complementarmente protec

protecçção do arvoredo contra fogos, mutilaão do arvoredo contra fogos, mutilaçções e cortes abusivosões e cortes abusivos

1188

1188((D.SanchoD.SanchoI) I) --Data da legislaData da legislaçção florestal mais antiga ão florestal mais antiga (protec

(protecçção de ão de áárvores e da carvores e da caçça)a) 1279

1279 ––13251325((D.DinisD.Dinis) ) ––sementeiras no Pinhal de Leiria sementeiras no Pinhal de Leiria ––Mata Mata da Coroa

da Coroa 1367

1367 ––13831383((D.FernandoD.Fernando) ) ––permitiu cortes de madeira naspermitiu cortes de madeira nas Matas Nacionais para fabrico de naus. Matas Nacionais para fabrico de naus.

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

2

2ªªDinastiaDinastia (1385

(1385 --1583)1583)

Constru

Construçção naval ganha cada vez mais importância (sobretudo ão naval ganha cada vez mais importância (sobretudo com

com D.JoãoD.JoãoI). Madeiras mais procuradas: sobro, azinho, pinheiro I). Madeiras mais procuradas: sobro, azinho, pinheiro manso e pinheiro bravo

manso e pinheiro bravo 1414

1414 ((D.JoãoD.JoãoI) I) ––éécriado o cargo de criado o cargo de MonteiroMonteiro--mormordo Reino para do Reino para gerir e defender as coutadas (de ca

gerir e defender as coutadas (de caçça), cargo a), cargo exclusivamente para membros da alta nobreza exclusivamente para membros da alta nobreza portuguesa

portuguesa 1521

1521 --15571557((D.JoãoD.JoãoIII) III) ––ordenaordenaçção da obrigaão da obrigaçção das ão das municipalidades semearem pinheiros, castanheiros e municipalidades semearem pinheiros, castanheiros e outras

outras áárvores e dos proprietrvores e dos proprietáários arborizarem as partes rios arborizarem as partes não agricultadas das suas quintas

não agricultadas das suas quintas 1565

1565((D.SebastiãoD.SebastiãoI) I) ––promulgapromulgaçção da ão da ““Lei das Lei das ÁÁrvoresrvores””, que , que ordena a rearboriza

ordena a rearborizaçção de ão de ááreas de baldios ou reas de baldios ou

propriedades privadas com pinheiro bravo, castanheiros, propriedades privadas com pinheiro bravo, castanheiros, carvalhos ou outras esp

(6)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

3

3ªªDinastiaDinastia (1598

(1598 --1640)1640)

Foi promulgada a legisla

Foi promulgada a legislaçção florestal: sementeiras na Mata de ão florestal: sementeiras na Mata de Leiria e novo regimento da mata

Leiria e novo regimento da mata

1605

1605 ((D.FilipeD.FilipeII) II) ––novo regimento do cargo novo regimento do cargo MonteiroMonteiro--MorMor, que , que inclui princ

inclui princíípios do regime florestal a aplicar pios do regime florestal a aplicar ààs matas s matas particulares;

particulares;

--InventInventáário das 87 coutadas da coroa e de 75 rio das 87 coutadas da coroa e de 75 particulares

particulares

--Providenciais para a conservaProvidenciais para a conservaçção das ão das áárvores atravrvores atravéés s das câmaras e instru

das câmaras e instruçções para a plantaões para a plantaçção de arvoredo ão de arvoredo nos incultos impr

nos incultos impróóprios para os cereais.prios para os cereais.

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

4

4ªªDinastiaDinastia (1640

(1640 --1910)1910)

1750

1750 --1777 (Marquês de Pombal no reinado de 1777 (Marquês de Pombal no reinado de D.JosD.Joséé) ) –– regulamenta

regulamentaçção dos cortes e vendas de ão dos cortes e vendas de mat.lenhosomat.lenhosodo do Pinhal de Leiria;

Pinhal de Leiria;

--inventinventáário dos pinhais da Coroario dos pinhais da Coroa

--proibiproibiçção da divisão de montados e matas do Alentejoão da divisão de montados e matas do Alentejo

--estudo da fixaestudo da fixaçção das dunas de Porto Santoão das dunas de Porto Santo

--fomento da cultura da amoreirafomento da cultura da amoreira

--obrigatoriedade de plantaobrigatoriedade de plantaçção de arvoredo junto ao mar ão de arvoredo junto ao mar e ribeiros

e ribeiros 1777

1777 --1816 (D. Maria I) 1816 (D. Maria I) ––remodelaremodelaçção da Administraão da Administraçção das ão das Matas da Coroa

Matas da Coroa

--tomada de medidas no domtomada de medidas no domíínio dos fogos florestais, nio dos fogos florestais, fixa

(7)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

4

4ªªDinastiaDinastia (1640

(1640 --1910)1910)

1821

1821 ((D.JoãoD.JoãoVI) VI) ––extinextinçção formal da Montariaão formal da Montaria11RealReal

1824

1824 (D. João VI) (D. João VI) ––criacriaçção da Administraão da Administraçção Geral das Matas do ão Geral das Matas do Reino, no âmbito do Minist

Reino, no âmbito do Ministéério da Marinhario da Marinha 1836

1836––extinextinçção definitiva do cargo de ão definitiva do cargo de monteiromonteiro--mormore extine extinçção ão das ordens religiosas

das ordens religiosas 1852

1852 ((D.FernandoD.FernandoII) II) ––A AdministraA Administraçção Geral das Matas do ão Geral das Matas do Reino passa para o Minist

Reino passa para o Ministéério das Obras Prio das Obras Púúblicasblicas 1865

1865 (D. Lu(D. Luíís I) s I) ––criacriaçção no Instituto Geral de Agricultura do ão no Instituto Geral de Agricultura do Curso Superior Florestal

Curso Superior Florestal 1882

1882––elaboraelaboraçção dos primeiros planos de Ordenamento ão dos primeiros planos de Ordenamento Florestal nacional, na Mata Nacional de Leiria, por Florestal nacional, na Mata Nacional de Leiria, por Bernardino Barros Gomes (

Bernardino Barros Gomes (EngEngººFlorestal)Florestal) 1886

1886––elaboraelaboraçção do plano de Ordenamento Florestal na Mata ão do plano de Ordenamento Florestal na Mata Machada e de Vale do Zebro, por Bernardino Barros Machada e de Vale do Zebro, por Bernardino Barros Gomes (

Gomes (EngEngººFlorestal)Florestal)

1

1montaria montaria cacaçça nos montesa nos montes

Finais do

Finais do sec.XIXsec.XIX––iniciainicia--se o projecto de arborizase o projecto de arborizaçção estatal dos ão estatal dos baldios serranos (Gerês e Estrela)

baldios serranos (Gerês e Estrela) 1886

1886––criacriaçção dos Servião dos Serviçços Florestais como departamento da os Florestais como departamento da Direc

Direcçção Geral da Agriculturaão Geral da Agricultura 1919

1919 ––criacriaçção da Direcão da Direcçção Geral dos Servião Geral dos Serviçços Florestais e os Florestais e Aqu

Aquíícolascolas 1919

1919 ––19211921––criacriaçção e regulamentaão e regulamentaçção da Escola Profissional de ão da Escola Profissional de Guardas Florestais

Guardas Florestais 1927

1927––legislalegislaçção sobre a Protecão sobre a Protecçção da Riqueza Florestal do Paão da Riqueza Florestal do Paíís; s; Esta

Estaçção Experimental do Pinheiro Bravo; Estaão Experimental do Pinheiro Bravo; Estaçção Experimental do ão Experimental do Sobreiro e Eucalipto

Sobreiro e Eucalipto 1938

1938––LegislaLegislaçção sobre ão sobre ÁÁrvores de Interesse Prvores de Interesse Púúblicoblico “

“Plano de Povoamento FlorestalPlano de Povoamento Florestal””(Lei n(Lei nºº1971) 1971) –– arboriza

arborizaçção de 175 270ha, essencialmente baldios nas ão de 175 270ha, essencialmente baldios nas zonas de montanha do N e C, e 14 491ha de dunas do litoral zonas de montanha do N e C, e 14 491ha de dunas do litoral (entre 1939 e 1960)

(entre 1939 e 1960)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

P P ó ó s Implanta s Implanta ç ç ão ão da Rep da Rep ú úbl ica bl ica

(8)

Evolu

Evoluçção da vegetaão da vegetaçção em Portugal ão em Portugal ((contcont.).)

Portugal hist Portugal históóricorico

P Pó ós Implanta s Implanta ç ção ão da Rep da Rep ú úbl ica bl ica 1945

1945––CriaCriaçção do Fundo de Fomento Florestal e ão do Fundo de Fomento Florestal e AquAquíícolacola (fomento de ac

(fomento de acçções de arborizaões de arborizaçção na propriedade ão na propriedade particular).particular).SSóó

inicia a sua actividade em 1965 inicia a sua actividade em 1965 1956

1956––criacriaçção da Estaão da Estaçção de Biologia Florestal e do Centro de ão de Biologia Florestal e do Centro de Estudos de Solos Florestais

Estudos de Solos Florestais 1970

1970––criacriaçção, pelos Servião, pelos Serviçços Florestais, do Parque Nacional da os Florestais, do Parque Nacional da Peneda Gerês

Peneda Gerês 1977

1977––o Fundo de Fomento Florestal passa a Direco Fundo de Fomento Florestal passa a Direcçção Geral do ão Geral do Fomento Florestal at

Fomento Florestal atééque em 1982 que em 1982 ééintegrado na DGFintegrado na DGF 1993

1993––A DGF A DGF ééextinta e substituextinta e substituíída pelo Instituto Florestalda pelo Instituto Florestal 1996

1996––O Instituto Florestal O Instituto Florestal ééextinto, os seus serviextinto, os seus serviçços regionais os regionais integrados nas Direc

integrados nas Direcçções Regionais de Agricultura e ões Regionais de Agricultura e criada a Direc

criada a Direcçção Geral de Florestasão Geral de Florestas 2004

2004––((Dec.LeiDec.Leinnºº80/2004) cria80/2004) criaçção da Direcão da Direcçção Geral de ão Geral de Recursos Florestais, para a qual são transferidas as Recursos Florestais, para a qual são transferidas as atribui

atribuiçções da Direcões da Direcççãoão--Geral das FlorestasGeral das Florestas

(9)

Principais forma

Principais formaçções arbões arbóóreas florestais naturais de Portugal reas florestais naturais de Portugal continental

continental

1.

1. Carvalhais caducifCarvalhais caducifóóliosliose bosques mistos de folhosase bosques mistos de folhosas 2.

2. Carvalhais marcescentesCarvalhais marcescentes Quercus

Quercus pyrenaicapyrenaica, , Q.fagineaQ.faginea, , Q.canariensisQ.canariensis 3.

3. Carvalhais perenifCarvalhais perenifóólioslios Q.ilex

Q.ilex, , Q.suberQ.suber 4.

4. Pinhais mediterrâneosPinhais mediterrâneos 5.

5. VidoaisVidoais 6.

6. ZimbraisZimbrais 7.

7. Outras formaçOutras formações arbões arbóóreas e reas e subsub--arbarbóóreasreas

1.

1. Carvalhais caducifCarvalhais caducifóóliosliose bosques mistos de folhosase bosques mistos de folhosas

Bosques mistos de folhosas

Bosques mistos de folhosas →→ocupam fundos de vales mais ocupam fundos de vales mais h

húúmidos e fmidos e féérteisrteis Carvalhais

Carvalhais →→ocupam frequentemente encostas oligotrocupam frequentemente encostas oligotróóficasficas, na , na base dos sistemas montanhosos

base dos sistemas montanhosos

Verões frescos e temperados e solos Verões frescos e temperados e solos profundos (bosques mistos de

profundos (bosques mistos de caducifcaducifóóliaslias))

--Inverno não muito marcado (coexistência de Inverno não muito marcado (coexistência de elementos mais subtropicais e

elementos mais subtropicais e termtermóófilosfilose e das zonas

das zonas temperadotemperado--quentesquentes)) Caracter

Caracteríísticos dos pisos sticos dos pisos colinocolinoe montanoe montanodos territódos territórios mais rios mais h

húúmidos de Portugal continental.midos de Portugal continental. Forma

Formaçção ão climclimáácicacicados territódos territórios com > influência atlântica, sobre rios com > influência atlântica, sobre solos profundos e ricos em nutrientes, não muito

solos profundos e ricos em nutrientes, não muito áácidos.cidos.

Diversidade Diversidade flor

floríística nesta stica nesta forma

formaçção ão

relacionada com: relacionada com:

(10)

Diapositivo 18

IP2 Oligotrófico - ambientes pobres em elementos nutritivos

(11)

1.

1. Carvalhais caducifCarvalhais caducifóóliosliose bosques mistos de folhosase bosques mistos de folhosas Em Portugal destacam

Em Portugal destacam--se carvalhais de Quercus se carvalhais de Quercus roburrobur, , acompanhados por esp

acompanhados por espéécies arbcies arbóóreas e reas e subsub--arboreasarboreascomo:como: Castanea

Castaneasativasativa MalusMalussylvestrissylvestris Q.suber

Q.suber FrangulaFrangulaalnusalnus

Prunus

Prunusaviumavium AlnusAlnusglutinosaglutinosa P.spinosa

P.spinosa IlexIlexaquifoliumaquifolium P.

P. lusitanicalusitanica LaurusLaurusnobilisnobilis Corylus

Corylusavelanaavelana ArbutusArbutusunedounedo Crataegus

Crataegusmonogynamonogyna TaxusTaxusbaccatabaccata Rhamnus

Rhamnusalaternusalaternus Q. pyrenaicaQ. pyrenaica Pyrus

Pyruscordatacordata AcerAcerpseudoplantuspseudoplantus Pyrus

PyrusPyrasterPyraster

2. Carvalhais marcescentes

2. Carvalhais marcescentes(Quercus (Quercus pyrenaicapyrenaica, , Q.fagineaQ.faginea, , Q.canariensis

Q.canariensis)) Constituem situa

Constituem situaçção intermão interméédia entre espdia entre espéécies cies caducifcaducifóliasóliase e perenif

perenifóliasólias..

Ocupam zonas

Ocupam zonas bioclimbioclimááticasticasde transiçde transição entre os climas atlântico ou ão entre os climas atlântico ou temperado

temperado--húhúmidomidoe mediterrâneoe mediterrâneo

Ocorrem na

Ocorrem na submesetasubmesetanorte e nos pisos mnorte e nos pisos méédios das montanhas dios das montanhas interiores e meridionais

(12)

3. Carvalhais

3. Carvalhais perenifperenifóólioslios((Quercus Quercus ilexilex, , Q.suberQ.suber))

A azinheira e o sobreiro são os carvalhos

A azinheira e o sobreiro são os carvalhos perenifperenifóóliosliosescleróescleróliloslilos que que melhor caracterizam as regiões mediterrâneas secas

melhor caracterizam as regiões mediterrâneas secas

As suas folhas apresentam diversas adapta

As suas folhas apresentam diversas adaptaçções, procurando ões, procurando controlar os rigores da esta

controlar os rigores da estaçção seca (cutão seca (cutíículas mais grossas, vculas mais grossas, váários rios estractos

estractosepidéepidérmicos, estomas na prmicos, estomas na páágina inferior, tomento, cerasgina inferior, tomento, ceras

Quercus

Quercus ilexilex(azinheira)(azinheira)

Apresenta grande plasticidade e rusticidade, mostrando boa Apresenta grande plasticidade e rusticidade, mostrando boa capacidade de adapta

capacidade de adaptação a condição a condiçções climões climááticas mediterrâneas ticas mediterrâneas extremas, al

extremas, aléém de suportar diferentes tipos de solos.m de suportar diferentes tipos de solos. Do ponto de vista da composi

Do ponto de vista da composiçção florão floríística, os bosques de azinheira stica, os bosques de azinheira apresentam pouca diversidade ao n

apresentam pouca diversidade ao níível do estrato arbvel do estrato arbóóreo (sendo reo (sendo frequentemente a

frequentemente a úúnica espnica espéécie) e o cie) e o subsub--bosquebosqueé, em geral pobre, é, em geral pobre, nas zonas mais continentais.

nas zonas mais continentais. Quercus

Quercus subersuber(sobreiro)(sobreiro)

Apresenta < resistência ao frio continental.

Apresenta < resistência ao frio continental. ÉÉuma espéuma espécie cie calccalcíífugafuga.. Acompanha a distribui

Acompanha a distribuição de ção de Q.ilexQ.ilexem muitas regiões do ocidente em muitas regiões do ocidente peninsular, embora tenda a dominar em fundos de vales, mais peninsular, embora tenda a dominar em fundos de vales, mais h

húúmidos, enquanto a azinheira prevalece nas encostas mais secas e midos, enquanto a azinheira prevalece nas encostas mais secas e expostas.

expostas.

Surgem frequentemente forma

Surgem frequentemente formaçções mistas com a azinheira e o ões mistas com a azinheira e o carvalho cerquinhocerquinho..

(13)

4.

4. Pinhais mediterrâneosPinhais mediterrâneos Em Portugal destacam

Em Portugal destacam--se Pinusse Pinuspinasterpinastere P.pineae P.pinea. . Existem indExistem indíícios cios da presen

da presença de diversosça de diversosPinusPinusna P.Ibna P.Ibééricaricajjáádesde finais da údesde finais da última ltima glacia

glaciaçção, antes da intervenão, antes da intervençção do homem.ão do homem. Pinus

PinuspinasterpinasterAintonAinton Distribui

Distribuiçção ão mediterrâneomediterrâneo--ocidentalocidentale atlântica, com razoáe atlântica, com razoável vel plasticidade ecol

plasticidade ecolóógica, ocorrendo em diversas variagica, ocorrendo em diversas variaçções climões climááticas e ticas e tipos de solo (excepto calc

tipos de solo (excepto calcáários)rios) Pinus

PinuspineapineaL.L. Distribui

Distribuiçção espontânea nas ão espontânea nas ááreas de Mediterrâneo oriental e reas de Mediterrâneo oriental e ocidental.

ocidental. Desenvolve

Desenvolve--se preferencialmente em substratos arenosos e se preferencialmente em substratos arenosos e arenosoarenoso- -limosos

limosos, profundos (caso de dunas costeiras e interiores, aluviões e , profundos (caso de dunas costeiras e interiores, aluviões e coluviões

coluviõesarenosos, incluindo substratos calcáarenosos, incluindo substratos calcários)rios)

5.

5. VidoaisVidoais Em Portugal os

Em Portugal os vidoaisvidoaisde Betulade Betulaalbaalbadistribuem-distribuem-se nos territse nos territóórios rios setentrionais e m

setentrionais e méédios, em altitude.dios, em altitude. Formam bosques em

Formam bosques em ááreas montanhosas, linhas de reas montanhosas, linhas de áágua, fundo de gua, fundo de vales.

vales.

Suportam baixas T no Inverno e Verão quente, desde que possuam Suportam baixas T no Inverno e Verão quente, desde que possuam disponibilidade de

disponibilidade de áágua.gua.

6.

6. ZimbriasZimbrias

Em Portugal destacam

Em Portugal destacam--se Juniperusse Juniperusoxycedrus, oxycedrus, J.comunisJ.comunis subsp.

subsp.nananana, , J.phoeniceaJ.phoeniceasubsp.subsp.turbinataturbinatae J.navicularise J.navicularis.. Habitualmente formam bosques abertos vegetando em condi

Habitualmente formam bosques abertos vegetando em condiçções de ões de baixa precipita

(14)

6.

6. ZimbriasZimbrias((contcont.).) J.phoenicea

J.phoeniceasubsp.turbinatasubsp.turbinata

Ocorre nas zonas costeiras do sul,

Ocorre nas zonas costeiras do sul, termomediterrânicastermomediterrânicasseco a seco a subsub- -h

húúmidomido, sob ac, sob acçção de ventos marão de ventos maríítimostimos Juniperus

Juniperusoxycedrusoxycedrus

Aparece nas regiões do norte e centro interior, frequentemente Aparece nas regiões do norte e centro interior, frequentemente acompanhada pela azinheira, nos pisos

acompanhada pela azinheira, nos pisos mesomesoa supramediterrânicosa supramediterrânicos.. J.comunis

J.comunissubsp.nanasubsp.nana Corre nos n

Corre nos nííveis mais altos das serras do Gerês e Estrela, formando veis mais altos das serras do Gerês e Estrela, formando comunidades de car

comunidades de caráácter subalpino, com cter subalpino, com óóptimo acima dos ptimo acima dos 1500/1600m

1500/1600m

7.

7. Outras formaOutras formaçções arbões arbóóreas e reas e subsub--arbarbóóreasreas Incluem um conjunto variado de esp

Incluem um conjunto variado de espécies espontâneas, de porte écies espontâneas, de porte arb

arbóóreo ou reo ou sub-sub-arbarbóóreoreo, formando bosques pr, formando bosques próóprios, de superfprios, de superfíície cie reduzida, normalmente devido

reduzida, normalmente devido ààacçacção ão antropogantropogéénicanicaregressiva.regressiva. Quercus

Quercus cocciferacoccifera––esp. caracteristicamente mediterrânica, esp. caracteristicamente mediterrânica, ocorrendo em ambientes

ocorrendo em ambientes xerotxerotéérmicosrmicose dominando em situaçe dominando em situações de ões de solo degradado.

solo degradado. Arbutus

Arbutusunedounedo(medronheiro) (medronheiro) ––grande plasticidade (difundido por grande plasticidade (difundido por quase todo o pa

quase todo o país)ís) Pinus

Pinussylvestrissylvestris––espontânea numa pequena espontânea numa pequena áárea no norte do parea no norte do paíís s (nomeadamente na serra do Gerês). Essencialmente uma esp (nomeadamente na serra do Gerês). Essencialmente uma espéécie cie eurosiberiana

eurosiberiana11embora tambéembora também tenha sido levada para zonas m tenha sido levada para zonas montanhosas mediterrâneas de altitude.

montanhosas mediterrâneas de altitude. 1

(15)

7.

7. Outras formaOutras formaçções arbões arbóóreas e reas e subsub--arbarbóóreasreas Prunus

Prunuslusitanicalusitanica––espespéécie representativa nos bosques decie representativa nos bosques de Laurisilvae

Laurisilvae11. . Actualmente ocorre de forma dispersa e fragmentada Actualmente ocorre de forma dispersa e fragmentada em microclimas bastante h

em microclimas bastante húmidos e temperadosúmidos e temperados Celtis

Celtisaustralisaustralis––encontra-encontra-se nos pisos se nos pisos mesomesoe termomediterrânicose termomediterrânicos, , seco a

seco a subsub--húhúmidomido, distribuindo, distribuindo--se pela faixa central da se pela faixa central da P.IbP.Ibééricarica

1

1--Floresta Floresta LaurissilvaLaurissilvaééo nome dado o nome dado ààfloresta endfloresta endéémica da ilha da Madeira. Esta floresta ocupa uma mica da ilha da Madeira. Esta floresta ocupa uma áárea rea

de 14.953 hectares. Na

de 14.953 hectares. Na LaurissilvaLaurissilvaas plantas mais comuns são as as plantas mais comuns são as LaurLaurááceasceascomo o Loureiro (como o Loureiro (LaurusLaurus novocanariensis

novocanariensis), o ), o VinhVinhááticotico((PerseaPerseaindicaindica), o Til (), o Til (OcoteaOcoteafoetensfoetens), e o ), e o BarbusanoBarbusano((ApolloniasApolloniasbarbujanabarbujana). A ). A

palavra

palavra laurissilvalaurissilvaderiva do latim deriva do latim LaurusLaurus(loureiro, (loureiro, laurlaurááceasceas) e ) e SilvaSilva(floresta, bosque).(floresta, bosque).

Retirado de "

Retirado de "http://http://pt.wikipedia.orgpt.wikipedia.org//wikiwiki//LaurissilvaLaurissilva""

Fig. - Variação dos andares de vegetação

(16)

Quadro - Distribuição da Área de Povoamentos Florestais, por Espécie Dominante (DGF/IFN, 2001)

100% 3 201 131 Total 3% 102 037 Outras Folhosas 22% 712 813

Sobreiro Quercus suber

21% 672 149

Eucalipto Eucalyptus spp.

1% 40 579

Castanheiro Castanea sativa

4% 130 899

Carvalho Quercus spp.

14% 461 577

Azinheira Quercus rotundifolia

1% 27 358

Outras Resinosas

3% 77 650

Pinheiro Manso Pinus pinea

31% 976 069

Pinheiro Bravo Pinus pinaster

Área (%) Área (ha)

Espécies Florestais

Bibliografia:

-Oliveira, A.M.C. 1996-1999. História Florestal em Portugal (notas de leitura)

- Carvalho, J.P.F. 2001. Aulas sobre “Elementos de Fitogeografia”. UTAD

Referências

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