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Academic year: 2021

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de 25.02 a 25.03.2021

cinema online . gratuito

www.feriasbrasileiras.com

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Direção e curadoria Patricia Durães Programação Equipe Cinearte Coordenação de produção e produção de programação Fábio Savino Assistente de produção Anele Rodrigues Gestão administrativa e financeira

Daniel Durães Nogueira Editorial Gabriela Romeu Assessoria de imprensa Trombone Comunica Margarida Oliveira Carolina Moraes Edição e articulação

conteúdos de redes sociais Érika Fromm

Narradoras de histórias Andi Rubinstein

Stela Barbieri Urga Maira Cardoso Design gráfico Ebert Wheeler Website Duda Itajahy Vinheta Juliane Westin Plataforma Looke Transmissão ao vivo Mari Miloque

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Ailton Mathias Alê Abreu Amanda Castro Ana Durães Oliveira Andi Rubinstein Beatriz Schmidt Beto Rodriguez Bruna Aline Gomes Bruno Bluwol Bruno Machado Bruno Wainer Camila Kalil Carolina Sganzerla Caroline Martins Célia Catunda Clélia Bessa

Daniel Durães Nogueira Daniel Leite

Diene Lima Novaes

Eduardo Pires Vasconcelos Elaine Vegnaduzzi

Eliane Monteiro Eliete Moraes Érica Moura

Fernanda Heinz Figueiredo Fernanda Rodrigues

Gabriella Pereira Rocha Graziela Marcheti Gomes Humberto Neiva Isaura Abreu Jéssica Ávila Jéssica Santana Jorge Assumpção Kiko Mistrorigo Luiz Ernesto Bretz Márcio Fraccaroli Mariana Teixeira Marina Herrador Marina Kosa Marina Tarabay Michel Moussalli Natalia Angelotti Patricia Alves Dias Patrick Bruha Paulo Munhoz Rafaela Andrade Raissa Alencar Renata Alberton Sabrina N Wagon Stela Barbieri Tamara Ganhito Tarcísio Vidigal Urga Maira Cardoso Veronica Stumpf Victor Simone Neto Virginia Limberger Arteplex Filmes Bretz Filmes Copacabana Filmes Elo Company Encripta

Espaço Itaú de Cinema Grupo Novo de Cinema Looke

N.A.D.A. - PUC RIO Panda Filmes Paris Filmes Sesc SP

Sony Pictures do Brasil TV Pinguin

Vitrine Filmes

Agradecimentos

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Um festival que vale uma viagem

Já pensou um mundo onde férias acontece em qualquer mês, Carnaval nunca acaba e festa é sinônimo de segunda-feira? “Só na nossa imaginação!”, talvez você responda de bate-pronto. Sim, é verdade, mas isso também é provável no cinema. Ou melhor, é possível agora no Festival Férias Brasileiras,

que acontece on-line (e por isso bem aí na sua casa), entre os dias 25 de fevereiro e 25 de março.

O festival é uma retrospectiva de 23 filmes, entre longas e curtinhas,

daqueles que acabam antes mesmo de terminarmos o saco de pipoca. Ops, retrospectiva? Bem, essa é uma palavra grandona, cheia de letrinhas, que nos faz embarcar numa viagem ao passado, às vezes não muito distante. Quando fazemos uma retrospectiva de nossa vida, relembramos momentos importantes ou marcantes de outras épocas.

E este é o convite agora deste festival, sonhado e inventado por Patricia Durães, que há mais de 30 anos não perde uma história para meninas e meninos nas telonas. Ela reuniu uma turma inesquecível, sucesso nas telas em várias décadas, para fazer festa bem aí na sua casa. Quem são eles e elas? Uma indiazinha corajosa que só, uma menina equilibrista, um garoto traquinas que tem como marca registrada uma panela inventada na cabeça, um jovem que vive seu primeiro amor, a turma da rua do Limoeiro, um trio de amigos que adora desvendar mistérios, entre outros personagens bastante carismáticos das narrativas infantis, seja as dos filmes, seja as dos livros. É que algumas das aventuras contadas no cinema nasceram muitas vezes nos livros, nos gibis e na TV. Às vezes, nos palcos. Alguns exemplos? A protagonista Maria, de Corda bamba, foi criada por uma das nossas maiores escritoras de literatura infantil, Lygia Bojunga Nunes, premiada com o Hans Christian Andersen, uma espécie de Nobel dos livros para

crianças. Outro é o Cavalinho azul, um filme que tem origem numa história criada para o teatro por ninguém menos do que Maria Clara Machado, uma artista pioneira (daquelas que inventam caminhos novos, sabe?) dos palcos infantis.

Esta viagem no tempo nos leva para conhecer alguns dos

cineastas que já fizeram a festa de muitas crianças, algumas já

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pai do Menino Maluquinho. É, o segundo, pois o primeiro é Ziraldo, aquele que fez nascer no papel o sorriso largo dos traços marcantes do protagonista impossível de “vento nos pés” e “macaquinhos no sótão”. Se a gente não se esquece da figura do herói desenhado por Ziraldo, também facilmente se recorda das cenas divertidas criadas por Helvécio para o cinema. Quando a história é boa e o personagem é tipo um amigo do peito, a gente quer ver e rever de muitos jeitos suas traquinagens.

Às vezes, as peripécias deles aconteceram até há pouco tempo, bem na telinha. É o caso das crianças do seriado Detetives do prédio azul, o DPA, escrito por uma das mais talentosas e produtivas roteiristas, Flavia Lins e Silva, mãe-criadora de outros universos cheios de descobertas como o da menina Pilar. Ou são sagas e enredos que atravessam gerações de crianças, como ocorre com a Turma da Mônica, nosso clássico dos clássicos, criado pelo cartunista Mauricio de Sousa.

Este festival é uma viagem ao passado, mas também pega carona para um futuro distante. É que de lá vem Garoto Cósmico, uma animação de Alê Abreu que reúne amigos num mundo futurista: imagine!, em 2973. Esse diretor-animador, aliás, traz também para esta festa um outro menino destemido, corajoso mesmo, que transforma tanques de guerra em bichos e enfrenta uma batalha de pássaros ao sair mundo afora em busca de seu pai. Ele vive na animação O menino e o mundo, criado com lápis de cor, canetinha, giz de cera, aquarela e colagem. Nossa, cada filme é também um mundo de linguagem a desvendar!

E quando a gente fala em desvendar, pode também falar em experimentar. Você pode encontrar na programação filmes que são também deliciosos experimentos dos dias de hoje. Um dos curtas é Por que não tenho um

xerimbabo? Você deve estar perguntando: e o que significa essa palavra que

quase estrala na boca, xerimbabo? Ah, só vendo o curta para descobrir. Pois descoberta bem combina com férias...

Como férias e histórias são coisas das quais a gente não se cansa nunca, ainda tem mais. Entre um filme e outro, uma pausa para um suco e uma pipoca, o festival preparou encontros virtuais aos sábados com três incríveis artistas da arte das histórias de boca –Stela Barbieri, Andi Rubinstein e Urga Maira Cardoso. Elas vão desfiar narrativas que circulam há tempos

e tempos por aí, acontecências com sabor de história contada por vô e de vó, cheiro de fogueira e jeito de cafuné.

Bem, agora é só preparar sua bagagem (ou o coração) e embarcar. Boa viagem!

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Andorinha

Brichos

Bruxarias

Carnaval das crianças

Corda bamba, história de uma menina equilibrista

D.P.A. - o filme

D.P.A. 2 - o mistério italiano

Garoto

cósmico

Hoje eu quero voltar sozinho

Insônia

O cavalinho azul

O menino e o mundo

O menino maluquinho - o filme

O menino maluquinho 2 - a aventura

O segredo dos diamantes

Peixonauta: agente secreto da O.S.T.R.A.

Pequenas histórias

Porque não tenho um Xerimbabo?

Tainá - uma aventura na Amazônia

Tainá 2 – a aventura continua

Tainá – a origem

Tito

e

os

pássaros

Turma da Mônica: Laços

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animação Brasil XXXX xx min livre

Andorinha

Na ilha de Itaparica, a pequena Iara todos os dias passa seu tempo jogando migalhas para as andorinhas da praia. Até que em um dia de sol, algo inesperado acontece.

de Clara Braem Brasil 2019 6 min livre

Andorinha

Na ilha de Itaparica, a pequena Iara todos os dias passa seu tempo jogando migalhas para as andorinhas da praia. Até que em um dia de sol, algo inesperado acontece.

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Brasil 2006 77 min livre

Brichos

Tales, Jairzinho e Bandeira, filhotes de jaguar, quati e tamanduá,fazem parte da surpreendentepopulação da Vila dos Brichos. O que acontece quando eles resolvem criar o “lutador perfeito” para vencerem um campeonato internacional de videogame? Revelações, conflitos e uma grande aventura! BRICHOS - Bichos Brasileiros - resgata os nossos valores e abre as portas de nossa imaginação, sem que para isso precisemos abrir mão do que nos é mais importante: nossa identidade.

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Brasil/Espanha 2015 79 min livre

Bruxarias

Malva é uma menina de 10 anos, que leva uma vida tranquila com sua avó e seu bichinho de estimação, Mus, em uma caravana de vendas de produtos medicinais. As fórmulas destes produtos são um segredo ancestral guardado por sua família. O sucesso desperta o interesse de Rufa, a malvada dona de uma fábrica de cosméticos, que decide raptar a vovó da garota para descobrir os ingredientes secretos que ela utiliza em sua produção. Malva, então, parte em busca de sua avó, à medida que vai descobrindo mais sobre a história mágica de seus antepassados.

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Brasil 2019 11 min livre

Carnaval

das crianças

Carnaval das crianças é uma coleção de oito peças animadas criadas

para celebrar o centenário da obra Carnaval das Crianças de um dos compositores mais celebrados da América Latina, Heitor Villa-Lobos. Sua composição original foi inspirada pelo tradicional carnaval e folclore brasileiro e agora surge em forma de animação pela primeira vez. Ela retrata sete figuras populares do carnaval de rua da época dançando, pulando e brincando em um grande bloco. O curta explora os personagens em sincronia com a música original de Villa-Lobos, trazendo-os para o século 21.

Série de curtas Carnaval das crianças:

• As peripécias do trapeirozinho • As traquinices do mascarado mignon • O ginete do pierrozinho • A folia de um bloco infantil

• Os guizos do dominozinho • A manha da pierrete

• A gaita de um precoce fantasiado • O chicote do diabinho

de Equipe N.A.D.A. Núcleo de Arte Digital e Animação da PUC-Rio

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Brasil 2012 80 min livre

Corda bamba,

história de uma

menina equilibrista

Adaptado do clássico livro homônimo de Lygia Bojunga Nunes, o filme Corda bamba conta a história de Maria, uma menina de 10 anos que nasceu no circo, filha de equilibristas, e que precisa lidar com uma difícil passagem em sua vida. Maria vai morar com a avó, na cidade,e não consegue se lembrar de seu passado. Da janela do seu quarto vai lançar uma corda e sobre ela atravessar para a dimensão do imaginário, onde irá recuperar sua memória e encontrar a possibilidade de seguir adiante.

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Brasil 2017 90 min livre

D.P.A.

o filme

Bento, Sol e Pippo precisam desvendar o maior mistério de suas vidas para evitar que o Prédio Azul seja demolido. Para isso, eles chamam de volta os Detetives do Prédio Azul originais, Mila, Tom e Capim. A turma se infiltra na festa de Dona Leocádia, a terrível síndica que é, literalmente, uma bruxa. Lá, eles presenciam um crime “mágico”, que condena o Prédio Azul a uma demolição de emergência. Para completar, a única testemunha - o quadro falante da Vó Berta - desaparece.

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Brasil 2018 93 min livre

D.P.A. 2

-o mistéri-o italian-o

Durante o Expo-Bruxo, o maior evento de

magia do mundo, Pippo, Bento e Sol viajam até a Itália para investigar o sumiço da feiticeira Berenice e de um grupo de crianças, que

foram enganadas e sequestradas pelos bruxos Máximo e Mínima Buongusto. Com o trabalho em equipe e a ajuda do avô italiano de Pippo, Nonno Giuseppe, eles prometem desvendar mais um mistério e provar que para os

Detetives do Prédio Azul nada acaba em pizza. de Vivianne Jundi

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Brasil 2007 75 min livre

Garoto

cósmico

Cósmico, Luna e Maninho vivem em um mundo futurista, onde as vidas são

inteiramente programadas. Uma noite eles se perdem no espaço, enquanto buscam obter mais pontos para ganhar um bônus na escola. Eles então descobrem um universo infinito, esquecido num pequeno circo, onde vivem novas experiências.

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Brasil 2014 96 min 12 anos

Hoje eu quero

voltar sozinho

Leonardo é um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a super proteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma

viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.

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Brasil / Argentina 2012 91 min 12 anos

Insônia

Por ter perdido a mãe aos seis anos e morar com um pai genial, Cláudia é uma jovem que se vê obrigada a amadurecer muito cedo. Nessa comédia romântica, a adolescente fica dividida entre a amizade e o ciúme da nova namorada de seu pai, 20 anos mais jovem que ele.

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Brasil 1984 85 min livre

O cavalinho azul

João de Deus, um andarilho de barbas longas, conta a história de um menino chamado Vicente, que tinha um cavalo, que na sua visão é um lindo cavalo azul, e para seus pais, um velho cavalo marrom. Um dia, seu pai vende o cavalo. Preocupado com os perigos nos quais o animal pudesse enfrentar, Vicente parte numa viagem atrás de seu amigo. Durante a jornada o menino passa por várias aventuras na companhia da amiga Maria, e de um trio de músicos do circo, que querem roubar o mágico cavalo.

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Brasil 2013 85 min livre

O menino

e o mundo

Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança.

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Brasil 1995 83 min 12 anos

O menino

maluquinho

- o filme

Maluquinho, um menino travesso da classe média, adora brincar e pregar peças nos amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho, que o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras.

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Brasil 1998 92 min livre

O menino

maluquinho 2

-a -aventur-a

Maluquinho vai passar as férias de julho com o vovô Tonico e com seus amigos tentará ajudar o avô a conseguir verba para as comemorações do centenário da cidade, já que o prefeito

Costa quer demonstrar força e poder e se recusa em liberar o dinheiro. Paralelamente as crianças fazem amizade com uma entidade, o Tatá-mirim, que se assemelha a uma labareda. Porém, surge outra entidade para levá-lo para o centro da terra, antes que ele fique muito fraco e se apague para sempre.

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Brasil 2014 86 min 10 anos

O segredo dos

diamantes

O Segredo dos Diamantes conta a história de

Angelo, um garoto de 14 anos, que com a ajuda de dois amigos busca um tesouro do século 18 para salvar a vida do pai.

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Brasil 2012 92 min livre

Peixonauta:

agente secreto da

O.S.T.R.A.

Peixonauta está pronto para mais um desafio: se tornar Agente Especial da O.S.T.R.A. — Organização Secreta Para Total Recuperação Ambiental. Mas para isso, terá que cumprir 7 incríveis missões. Com a ajuda de seus amigos Marina, Zico e toda a turma do Parque das Árvores Felizes, cumprir as missões vai ser muito divertido. Com momentos inéditos do Peixe Agente Secreto, o filme reúne algumas das melhores aventuras da série de TV.

Juntos, nós somos demais!

(24)

Brasil 2008 80 min livre

Pequenas

histórias

Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta e tece histórias de humor e magia. O casamento do pescador com a sereia. O coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas. O encontro entre um Papai Noel de loja e um menino de rua. As aventuras de Zé Burraldo, sujeito ingênuo que sempre se deixa levar pelos outros. Histórias brasileiras para pequenos e grandes.

(25)

Brasil

2020 14 min livre

Porque não tenho

um Xerimbabo?

XE.RIM.BA.BO é uma palavra de origem Tupi e quer dizer “a coisa mais querida. “Por que não tenho um xerimbabo?” É um ensaio poético biográfico sobre passagens da vida de uma menina e sua relação com os animais. Lia, assim como outras crianças, inventa

um Mundo próprio de coisas (desenhos, instalações, pop-ups, narrativas fantasiosas e reais sobre sua relação com a Natureza) inserido num Mundo de adultos.

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Brasil 2000 90 min livre

Tainá - uma

aventura na

Amazônia

Tainá vive na Amazônia com o avô, um sábio índio. Por defender a floresta dos caçadores, é perseguida e tem de se mudar para uma vila, onde conhece Joninho, um menino da cidade grande. Juntos, aprendem a lidar com os valores da cidade e da floresta.

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Brasil 2004 76 min livre

Tainá 2 –

a aventura

continua

Tainá, a menina índia que protege os animais da floresta e enfrenta a ganância dos exploradores das riquezas naturais da Amazônia, está de volta. Nesta nova

aventura, ela vai se preocupar não só com as grandes questões ambientais– a luta contra a biopirataria, o corte ilegal das árvores da floresta–quanto com os problemas de seu cotidiano, zelando pelos amigos, os curumins da aldeia Arco-íris, onde vive a pequena Catiti.

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Brasil 2011 80 min livre

Tainá –

a origem

O filme conta a história de Tainá, uma

indiazinha órfã de 5 anos de idade, que sonha em se tornar uma guerreira e descobrir sua verdadeira origem. Ao longo do caminho, ela faz amigos surpreendentes como Laura, uma garota da cidade, perdida na selva, e Gobi, um Indiozinho nerd. Eles aprendem a superar as mútuas diferenças enquanto atravessam sua movimentada jornada. Tainá confronta o inimigo ancestral de sua família, Jurupari, a encarnação do Mal, que quer destruir a floresta.

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Brasil 2018 73 min livre

Tito e os

pássaros

Tito é um menino tímido de 10 anos que vive com sua mãe. De repente, uma estranha epidemia começa a se espalhar, fazendo com que pessoas fiquem doentes quando se assustam. Tito rapidamente descobre que a cura está relacionada à pesquisa feita por seu pai ausente sobre o canto dos pássaros. Ele embarca numa jornada com seus amigos para salvar o mundo da epidemia. A busca de Tito pelo antídoto se torna uma jornada para encontrar seu pai ausente e sua própria identidade.

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Brasil 2019 97 min livre

Turma da

Mônica: Laços

Do universo de Maurício de Sousa. Após tentar roubar o coelho Sansão, Cebolinha se depara com o sumiço de Floquinho. Ele então embarca numa divertida aventura ao lado de Mônica, Magali e Cascão para desvendar esse mistério e encontrar seu fiel escudeiro.

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“No ‘Cinema Paradiso’ (1989), o pequeno protagonista Totó descobre o mundo por meio de uma escola diferente. Uma escola encantada, impregnada de sonhos, desejos e possibilidades. Uma escola travestida de cinema e que troca a lousa pela tela, pois ensina, comove e arrebata corações e mentes utilizando imagens, sentimentos e ações reproduzidas nas projeções das histórias de vida contada.”

Quem se recorda desse clássico das telonas é Urga Maira Cardoso, arte-educadora, encantadora de histórias, inventadeira de coisas (objetos cotidianos que viram outros personagens nos palcos, por exemplo),

inspiradora de educadores por muitos lugares. Ao citar o filme de Giuseppe Tornatore, ambientado numa cidadezinha da Sicília, ela se lembra ser o Totó, aquele menino-protagonista que representa bem o fascínio que as histórias da sala escura exercem na gente, quando criança (e não só). “Alguém, não me lembro quem, certa vez disse: ‘A vida faz o cinema e o cinema celebra a vida!’ ”

Celebrar é o que fazemos agora, neste ano de 2021, durante o Festival Férias Brasileiras, ao reunir três narradoras de histórias que inauguraram outros mundos nas plateias com suas palavras, em diversas ações (e outras tantas peripécias, como elas mesmas contam) do projeto Escola no Cinema. Criado em 1985, no Rio de Janeiro, o Escola no Cinema veio para São Paulo em 1993. Em 35 anos de atuação, já proporcionou que muitas crianças apreciassem filmes clássicos e contemporâneos, dialogassem com cineastas de diferentes épocas e experimentassem a magia do cinema pela primeira vez.

E o que é o cinema? “Sequestro delicioso para outra

realidade!!!”, responde a seu modo sempre genuíno a artista, escritora, arte-educadora e contadora de histórias Stela

Barbieri. É um delicioso ritual, ela completa: aquela sensação de

se arrumar com a melhor roupa de domingo, comprar a pipoca, entrar no

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ambiente escurinho, olhar as cortinas de veludo por um tempo... E então luzes e ação! “O cinema sempre foi uma experiência arrebatadora, um alimento tão forte que as histórias vividas ali ficam, desde a infância em Araraquara, reverberando no corpo por dias e dias, meses até.”

Ao rememorar a infância, Stela desfia imagens do incansável e gostoso ir e vir, pra lá e pra cá..., de uma simples (e eterna) cadeira de balanço, um gesto e uma ação que a acompanha ainda nos dias de hoje. Enquanto balançava, a menina revivia filmes internos na tela mental de sua vasta imaginação. “Estes filmes são alimentos vitais, experiências de arte, de histórias com músicas, de natureza, conversa e vida.”

Foi por indicação de Regina Machado, mestra das mestras das narrativas orais, que Stela desembarcou no Escola no Cinema em 1994, um ano após a estreia do projeto em São Paulo. Foi a primeira artista-narradora a chegar. Em parceria com Tião Carvalho, ela contava histórias depois de sair de dentro de um bumba-meu-boi, ao som do cavaquinho. A surpresa não era só da plateia. Stela também se encantava com as muitas “carinhas receptivas”, olhos atentos pra ela, instantes antes de assistirem juntos a filmes como

A velha a fiar e O João de Barro, pérolas de um dos pioneiros do cinema

brasileiro, Humberto Mauro. “A sensação era a de viver um sonho.” As múltiplas linguagens eram fios que se entrelaçavam, tecendo uma só colcha, rede ou tela, nas atividades planejadas. Oficinas, sessões de narração de histórias, exposições. “Para cada filme, inventávamos ações que num diálogo de linguagens abriam ainda mais a experiência vivida no filme para a expressão singular de cada participante. No programa do filme Linea no jardim de Monet, as narradoras, inclusive eu, éramos faxineiras, limpando o espaço onde de repente começávamos a narrar a história de Monet, brincávamos com o público, e a duração da história dependia da atenção das crianças. Se o grupo era muito agitado, Monet morria antes”, brinca Stela.

Depois de Stela e Urga, chegou uma terceira artista-narradora, Andi Rubinstein, uma investigadora das brincadeiras com as palavras, os gestos e os bonecos. Andi conta que o projeto representou a porta de entrada das artes em sua vida. Era o cinema, “o que nos faz imaginar tantos universos possíveis, conhecer sem sair da cadeira”, abrindo outras janelas de mundo. Era como quando era menina e, ao ouvir uma narrativa de boca, “ia para o lugar da história e vivia lá”. “Foi pelo cinema que me apaixonei

(33)

Desafiamos as narradoras de histórias do projeto Escola no Cinema, Urga Maira Cardoso, Andi Rubinstein e Stela Barbieri, a fazer algo tão instigante quanto costumeiro para elas: brincar com

as palavras! Isso, elas foram convidadas a completar frases com o que mais rapidamente lhes viesse à cabeça, sem pensar muito ou se alongar demais. O resultado é um delicioso jogo que nos faz

mergulhar em mundos onde tudo é possível.

Contar

história é…

por outras línguas e pelas músicas. Foi no cinema que já me vi parte da história de tantas outras pessoas.” E o Projeto Escola “foi um portal para a imaginação do impossível”.

Esta Escola no Cinema tinha magia e tinha também fada-madrinha, como bem diz Urga. Patricia Durães, diretora do Grupo Espaço de Cinema, é idealizadora desse projeto que cria pontes entre as crianças e as histórias, na busca de promover uma rica (e por vezes inaugural, como já dito)

experiência cinematográfica. Ela lembra que, no Escola no Cinema, as plateias infantis e juvenis não entravam só em contato com o filme, mas com todo um universo artístico preparado especialmente para recebê-las, tornando aquele momento único. Digno de um grande roteiro de cinema. “Patricia é tipo de roteirista fada-madrinha que permitiu que as propostas de roteiro que criávamos fossem executadas: amassar barro descalços, cantor de ópera, circenses descendo de ponta cabeça, tambores, até macaco tínhamos no saguão do cinema. É, devaneios e sonhos foram realizados ali na sala de cinema, no saguão e onde mais fosse possível sonhar. Esse projeto foi e sempre será minha primeira escola no cinema”, finaliza Urga, que agora no Festival Férias Brasileiras nos convoca a voltar a devanear.

(34)

Narração de história

dia 27.02 - 17h

Entre pandeirões

e cabaças

Contar história é... reunir todos os tempos no deleite de uma obra de arte.

Quando eu era menina e ouvia uma história..., eu vivia aquela história dentro de mim.

Quando conto uma história hoje para uma criança...,

sinto um enorme prazer.

As histórias que eu ouvia na infância.... são histórias que me acompanham até hoje.

Os rappers... são os griots contemporâneos.

Inventar mundos... é o poder da palavra.

*Stela Barbieri*

Stela Barbieri é artista, contadora de histórias, autora e educadora. Dirige o bináh espaço de arte, um lugar de educação e invenção. Foi diretora da ação educativa do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, e curadora educacional da Fundação Bienal de São Paulo. Assessora na área de arte e educação para várias escolas e museus em diferentes Estados do país. Publicou materiais educativos para instituições culturais, livros para professores e 25 livros para o público infanto-juvenil. Realiza exposições espetáculos e ministra cursos de narrações no Brasil e no exterior. www.instagram.com/stelabarbieri

www.stelabarbieri.com.br

dia 20.03 - 17h

O peixe encantado

e outras histórias

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Quando os animais falavam..., eu conseguia ouvir!

Contar história é... mergulhar em mundos onde tudo é possível.

Quando eu era menina, ouvia histórias de uma cabra que cuspia poemas de fogo.

Me encanto... quando conto uma história para uma criança.

As histórias de boca... são histórias que me acompanham até hoje.

Artistas da palavra... são os griots contemporâneos.

O poder ainda é... o poder da palavra.

Urga Maira Cardoso é educadora e artista. Professora do curso “Narrativas Corporais” que compõe o núcleo de artes do colégio viver. Pesquisa

histórias da tradição oral há mais de 25 anos. Há 10 anos pesquisa os efeitos do teatro de sombras nas narrativas. Faz mentorias para jardim de infância com foco no livre brincar e a natureza. Mãe do Francisco e do Joaquim, apicultora e tem uma cachorrinha chamada mel.

www.instagram.com/urgamairacardoso www.urgamaira.com

Narração de história

dia 6.03 - 17h

Duas histórias de arrepiar:

através do espelho terás que

adivinhar... laranja madura

e cobra rasteira onde se

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*Andi Rubinstein*

Quando os animais falavam..., as plantas cantavam, a luz era serena, os peixes vinham para a terra e a gente podia respirar embaixo d’água. Era bem divertida essa época.

Contar histórias é... entrar no fluxo da existência humana, falar a língua comum a todos os homens.

Quando eu era menina e ouvia uma história, eu ia pro lugar da história e vivia lá. Eu via tudo.

Eu abro um espaço sagrado... quando conto uma história hoje para uma criança.

As histórias que meus pais contavam, inventadas por eles (da Silvia e da Roberta e da Marieta)... são as histórias que me acompanham até hoje.

As crianças... são os griots contemporâneos.

Grande é... o poder da palavra. Eu diria até TODO é o poder da palavra. A palavra cria, descria, recria. A palavra é o próprio

ato de criação.

Andi Rubinstein é contadora de histórias e bonequeira. Mestre em teatro de animação pela University of Connecticut, trabalha com a imaginação a serviço da transformação humana há mais de 20 anos contando histórias, dando cursos e palestras com e sem bonecos pelo Brasil e pelo mundo. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de melhor atriz / manipuladora de bonecos com seu espetáculo “A Vida Secreta das Fraldas” no Festival de Teatro para a Infância da Sérvia em 2018.

www.instagram.com/andirubinstein www.andirubinstein.com

Narração de história

dia 13.03 - 17h

Um passeio pelo reino

das Águas Claras: histórias do

Sítio do Pica Pau Amarelo

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