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IMPACTO DA CRISE HÍDRICA NAS CADEIAS DE ALIMENTOS. Priscila L. S. Miguel Renata P. Brito Susana C. F. Pereira

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(1)

IMPACTO DA CRISE

HÍDRICA NAS CADEIAS DE

ALIMENTOS

Priscila L. S. Miguel

Renata P. Brito

(2)

Celog: Pesquisas recentes

• Gestão de Risco de Desastres Naturais no

Brasil (2014)

• Risco Percebido em cadeias de suprimentos

(2015)

• Impacto da Crise Hídrica (SP) nas Cadeias

(3)

Objetivos da Pesquisa

• Identificar como os produtores das

cadeias de alimentos perceberam os

efeitos da crise hídrica e como

(4)

Base Teórica

• Environment and businesses (Mudanças

climáticas)

• Desastres e rupturas

• Supply chain risk management

• Percepção de risco

(5)

Tipos de Desastres

Fonte: Wassenhove (2006)

Natural

Man-made

Súbito

Terremotos, furacão,

tornados, tsunamis,

inundações

Ataques terroristas

Golpes terroristas

Vazamentos químicos

Perene

Fome, Seca,

Estiagem, Miséria

Crises Políticas

(6)

Acre (2015)

Northeast (2015)

São Paulo (2015)

(7)

Fases do Desastre

Fonte: Scholten et al (2014)

Mitigação

Preparação

Resposta

Recuperação

(8)

Framework teórico SCRM

Fonte: Juttner et al (2003)

Resilience

(9)

Risco

Incerteza

Riscos

Damages

Benefícios

Eventos que

podem ocorrer

(ou no)

(10)

Gestão do Risco

Incerteza

Risco

Eventos

prováveis

Respostas

alternativas

Consequências

Gestão de

Riscos

Decisões

(11)

Risco e Vulnerabilidade

Risk assessment

probabilidade de ocorrências vs consequências

Vulnerabilidade

Moderada

Vulnerabilidade

Alta

Vulnerabilidade

Baixa

Vulnerabiliade

Média

Suaves

Severa

Alta

Baixa

Consequências

P

ro

b

a

b

il

id

a

d

e

d

e

o

c

o

rr

ê

nc

ia

(12)

Fontes de Risco na Cadeia

Supply Risks

Process and Control

Demand Risks

Environmental Risks

Supply Chain Risks

Firm Risks

(13)

Previous frameworks

Wagner e Bode (2008)

Risk sources

Demand

Supply

Regulatory, legal

and bureaucratic

Infrastructure

Catastrophic

Risk sources

Demand

Supply

Manufacturing

Logistics

Information

Environment

Punniyamorthy et al (2013)

(14)

Our framework

after the focus group

13 participants:

Practitioners and academics

researchers

Risk Sources

DEMAND

SUPPLY

REGULATORY,

LEGAL AND

BUREAUCRATIC

PROCESS

INFORMATION

COMPLIANCE

LOGISTICS

CATASTROPHIC

(15)

Model Adopted

DEMAND

SUPPLY

REGULATORY,

LEGAL AND

BUREAUCRATIC

PROCESS

INFORMATION

COMPLIANCE

LOGISTIC

AND SC

DISASTERS

(16)

O evento: a crise hídrica no Estado de São Paulo

2013

Governo comunicou que não havia risco de interromper o suprimento de

energia

2014

- Informações do nível de água dos reservatórios para a população

- Governo de São Paulo negou que fosse uma crise severa, mas começou

campanha para redução no consume e começou a aplicar multas para

consumidores que aumentasse o consume

- Discussão de alternativas de suprimentode água para São Paulo

2015

(Jan a Abril)

- Informações do nível de água dos reservatórios para a população

- Impactos para população e empresas

(17)
(18)

Escopo e Foco

• Crise hídrica no sudeste

• Início 2013

• Pior da história

• Principais impactos começaram em 2014 (população, serviços e

indústria)

• Cadeias mais afetadas: indústria automotiva, atividades comerciais,

cana-de-açúcar, carne, laranja e café

• Foco da pesquisa : cadeias de cana, café e

cana-de-açúcar

(19)

Justificativa

Café

- Brazil exportou 33.17 milhões (Out-14 a Set-15), cerca de 30% da exortação

mundial (110.74 milhões)

Suco de

laranja

-

Brazil alcançou alta eficiência na cadeia

-

Produz metade do volume de suco de laranja do mundo ($ 1.5 a $ 2.5 bilhões

ao ano)

- Em quase 50 anos: $ 60 bilhões para o Brasil (preço de 2010)

Cana-de-açúcar

- Principal recurso para produção de açúcar, para produção de energia e

derivados como etanol e fibras

- Brasil é o maior produtor e exportador de derivados da cana-de-açúcar no

mundo

(20)

Metodologia

-

entrevistas (dois pesquisadores simultaneamente)

- modelos mentais e discussões após as entrevistas

- Entrevistas gravadas (mais de 13 horas), transcritas e

codificadas por um terceiro pesquisador

- Duas rodadas de discussões com todo o grupo de Pesquisa

para analisar os dados

(21)

Design da Pesquisa – cadeias e elos pesquisados

3PLs & Food Services Provedores de serviços logísticos Catering e serviços de embalagem Compradores e Distribuidores Pordutores Laranja Café (Arabic) Cana-de-açúcar Processadores de alimentos Produtores de Alimentos Varejo

(22)

Unidades de Análise e Amostra

Descriptives

Research

Unidade de análise

Produtores, cooperativas,

associações e consultores

Amostra

16 entrevistas – cadeia da

Laranja, café e

cana-de-açúcar

Método de coleta

Entrevistas (média de 35

minutes por interview)

(23)

Estudo qualitativo: entrevistas em profundidade

(16 empresas)

Supply chain Produtor

Processador de alimentos/

Indústria

Varejista

Café

Produtor de café

Consultor (café)

Processador de café

Varejo FF

Sugarcane

Moinho de açúcar

Liquor Scale

Liquor I

Liquor II

Liquor Org

Laranja

Produtor de laranja I

Produtor de laranja II

Cooperativa de laranja I

Cooperativa de laranja II

Cooperativa de laranja III

Farmers’ Association

Governo

Governo (Técnico)

Assistência

(24)

Preliminary data analysis - Qualitative research

Empresas/Org

anizações Cidade Commodity

1 COPERFAM/ COOPERCITRUS Bebedouro Cana-de-açúcar/Suco de laranja 2 COFRUCAR Candido Rodrigues Cana-de-açúcar/Suco de laranja

3 PRODUTOR Taquaritinga Orange Juice

4 GOVERNO SP S. J. Rio Preto Cana-de-açúcar/Suco de laranja 5 FÁBRICA DE AÇÚCAR E ENERGIA Novo Horizonte Sugar Cane 6 INDÚSTRIA DE BEBIDAS

Arealva Sugar Cane 7 PROCESSADOR DE ALIMENTOS Santa Cruz do Rio Pardo Cana-de-açúcar/Suco de laranja 8 INDÚSTRIA DE BEBIDAS

Serra Negra Sugar Cane

9 VAREJO São Paulo Cana-de-açúcar/Suco de laranja/Café (Arabic) 10 PROCESSADOR DE

ALIMENTOS

São Paulo Café (Arabic)

11 INDUSTRIA DE BEBIDAS Limeira Cana-de-açúcar 12 CONSULTOR (FARM) São Joaquim da Barra Cana-de-açúcar

13 PRODUTOR Parapuã Cana-de-açúcar

1

2

3

4

5

8

6

7

9

11

10

12

13

(25)

R

e

su

lt

a

d

o

s

Empresa Experiência Prévia Percepção de Riscos Outros Riscos/preoupações Gestão de Risco Retailer, fast-food chain

Retailer FF Indirect experience, no

losses incurred High likelihood Competition

Planned and implemented mitigation measures

Food manufacturer, coffee

Coffee Manufacturer Indirect experience,

incurred in losses High likelihood Competition Emergency mitigation

Sugar and liquor producers

Sugar Mill Direct experience, incurred

in losses Low risk, diversification Competition and technology

Non-prepared, disadvantages of mitigation

Liquor Scale Direct experience, incurred

in losses High likelihood Competition and taxes Non-prepared, diversification of supply

Liquor Org Direct experience, incurred

in losses High likelihood Environmental awareness

Non-prepared, disadvantages of mitigation Liquor I Direct experience, perceived impacts in supply chain

High likelihood Taxes and workforce Non-prepared, other concerns (taxes)

Liquor II Indirect experience, no

losses incurred Low risk, nature provider Taxes and workforce

Non-prepared, disadvantages of mitigation

Orange farming

Orange Farm I Direct experience, incurred

in losses Low risk, nature provider Competition

Non-prepared, disadvantages of mitigation

Orange Farm II Direct experience, incurred

in losses High likelihood Competition Non-prepared, of lack of information

Orange Coop I Direct experience, incurred

in losses

Low risk, nature provider

(climate change deny) Competition, technology

Non-prepared, technological issues of mitigation

Orange Coop II Direct experience, incurred

in losses

Low risk, nature provider

(climate change deny) Competition

Non-prepared, disadvantages of mitigation

Orange Coop III Direct experience, incurred

in losses Low risk, nature provider Competition

Non-prepared, technological issues of mitigation

Farmers’ Association Direct experience Low risk Competition, technology Non-prepared, disadvantages of mitigation

Coffee farming

Coffee Farm Direct experience, incurred

in losses Low risk, nature provider Competition and technology Non-prepared, perception of low risk

Coffee Consultant Direct experience, incurred

in losses High likelihood Competition and technology

Non-prepared, disadvantages of mitigation

Govern

Governmental technical

assistance Indirect experience

Low risk, nature provider

(climate change deny) Technology, legislation

Non-prepared, disadvantages of mitigation

(26)

Resumo dos Casos: Açúcar

Firm

Previous

Experience

Risk

Perception

Other

Risks/Concerns

Risk management

Sugar and liquor producers

Sugar Mill

Direct experience,

incurred in losses

Low risk,

diversification

Competition and

technology

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

Liquor Scale

Direct experience,

incurred in losses

High likelihood

Competition and taxes

Non-prepared,

diversification of supply

Liquor Org

Direct experience,

incurred in losses

High likelihood

Environmental

awareness

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

Liquor I

Direct experience,

perceived impacts

in supply chain

High likelihood

Taxes and workforce

Non-prepared, other

concerns (taxes)

Liquor II

Indirect

experience, no

losses incurred

Low risk, nature

provider

Taxes and workforce

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

(27)

Cases Resume: Orange

Firm

Previous

Experience

Risk

Perception

Other

Risks/Concerns

Risk management

Orange farming

Orange Farm I

Direct experience,

incurred in losses

Low risk, nature

provider

Competition

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

Orange Farm II

Direct experience,

incurred in losses

High likelihood

Competition

Non-prepared, of lack of

information

Orange Coop I

Direct experience,

incurred in losses

Low risk, nature

provider

(climate change

deny)

Competition,

technology

Non-prepared,

technological issues of

mitigation

Orange Coop II

Direct experience,

incurred in losses

Low risk, nature

provider

(climate change

deny)

Competition

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

Orange Coop III

Direct experience,

incurred in losses

Low risk, nature

provider

Competition

Non-prepared,

technological issues of

mitigation

Farmers’

Association

Direct experience Low risk

Competition,

technology

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

(28)

Cases Resume: Coffee

Firm

Previous

Experience

Risk

Perception

Other

Risks/Concerns

Risk management

Food manufacturer, coffee

Coffee

Manufacturer

Indirect

experience,

incurred in

losses

High likelihood Competition

Emergency mitigation

Coffee farming

Coffee Farm

Direct

experience,

incurred in

losses

Low risk,

nature

provider

Competition and

technology

Non-prepared,

perception of low risk

Coffee

Consultant

Direct

experience,

incurred in

losses

High likelihood

Competition and

technology

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

(29)

Cases Resume: Retailer and

Government

Firm

Previous

Experience

Risk

Perception

Other

Risks/Concerns

Risk management

Retailer, fast-food chain

Retailer FF

Indirect

experience, no

losses incurred

High

likelihood

Competition

Planned and

implemented

mitigation measures

Govern

Governmental

technical

assistance

Indirect

experience

Low risk,

nature

provider

(climate

change deny)

Technology,

legislation

Non-prepared,

disadvantages of

mitigation

(30)
(31)

Resultados: categorização dos casos

Consultor (café)

Associação produtores

Cooperativa Laranja I

Cooperativa Laranja II

Cooperativa Laranja III

Governo (Ass. Técnica)

Grupo de

Influência

Produtor café

Moinho de açúcar

Empresa bebida I

Empresa bebida II

Empresa bebida

Produtor Laranja I

Produtor Laranja II

Vulneráveis

Varejo

Fabricante café

Empresa bebida

(escala)

Gestores de

Risco

(32)

Discussão

Fatores de influência: percepção de risco e preparação

Influência Positiva

Influência Negativa

Acesso a Informação

Experiência anterior

(perdas)

Natureza provedora

Escassez Informação

Custos da Mitigação

Percepção de

Risco

Preparação

(33)

Preliminary Results

- Despite the severity of water crisis in Sao Paulo State, the most affected

food chains did not take steps for mitigation and preparedness for

recurrence

- The most severe drought in 83 years and firms seems to be

accommodate with low perception of risk (Risk Perception Paradox,

Wachinger et al., 2013)

- No support from government, leads to mistrust by the producers and

processors, specially regard taxes, bureaucracy to regulate and control

environmental impacts and lack of credit for small producers and firms

(34)

Initial Conclusions

Which are drought impacts on food supply chain in Brazil? How this

phenomenon is incorporated in firms´ risk management?

S

everity of water crisis did not contribute to raise risk perception neither to alert

the supply chain for collaboration

T

here is no exchange of information and changes in process to improve water

footprint

G

overnment contributes for increasing mistrust

E

xcessive bureaucracy, lack of strategy and financial incentives: do not help to

improve preparedness neither resilience for further events;

(35)

Conclusions and Limitations

Separation between disaster experience and risk management

Smaller businesses and familiar (non-professional) management

Difference of perception of risk along the supply chain

Influence of historical perception of nature events

Influence of political agenda: climate change denial

Limitations

Number of firms

Distribution in supply chain

Timing

(36)

Future Studies

Changing historic perceptions and embedded routines is difficult for

organizations (Levinthal & March, 1993)

The role of environmental awareness, environmental practices

The disasters experience, slow-onset events, and uncertainty and

difficulty to predict disruption

Important role of knowledge and information in different business

Referências

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