ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO FORENSE EM FOTOGRAFIAS DIGITAIS: UMA ANÁLISE PARCIAL
Ana Elisa SCHIMDT¹, Tiago TORRESANI²
¹ Orientadora IFC-Campus Camboriú; ²Aluno do Curso de Tecnologia de Sistemas para Internet e Bolsista de Iniciação
Científica do IFC-Camboriú fomentada pelo Edital Nº 099/GDG/IFC-CAM/2014.
Introdução
É fato que a adulteração de fotografias não é datada de hoje, visto que Hitler, Mussolini e tantos outros nomes históricos já tiveram suas fotografias manipuladas [Rocha et al. 2011]. A cada dia tem ficado mais rápido e fácil a manipulação digital de uma imagem. Softwares como Photoshop acabam facilitando a manipulação de maneira muito ágil, permitindo alteração de suas características, muitas vezes de formas imperceptíveis a olho nu, ou seja, sendo necessário a ajuda de softwares específicos de análise de imagens para descobrir tal alteração, conforme mostra a Figura 1.
Figura 1 – Ficha criminal de Dilma Rousseff: Segundo pesquisas, a ficha é falsa.
(GOLDENSTEIN et al. 2010)
Visto o poder de influência que uma foto pode causar [Sacchi et al. 2007], é necessário
um esforço cada vez maior da comunidade forense para descobrir métodos que possam detectar
ameaças de falsificação e manipulação de fotografias digitais. Focado em ajudar tanto a
comunidade acadêmica como também a comunidade forense, este projeto tem como objetivo
estudar técnicas de Processamento Digital de Imagem (PDI) (Solomon et al. 2011), bem como
bibliotecas de processamento, que possam auxiliar na detecção de adulterações em fotografias
digitais. Ao final deste projeto, pretende-se propor um sistema computacional que possa detectar
se uma imagem foi modificada digitalmente, seja ela somente melhorada (brilho, nitidez,
saturação), ou modificada totalmente (cópia-cola de elementos, técnicas de iluminação ou
outras).