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DOP WS 001/08. Observação:

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Documento Nº: Título: Desenvolvimento de Software para Conversão Automática de Diagramas de

Operação de Subestações em Quadros Sinóticos e Base de Dados Digitalizada

DOP WS 001/08

Wokstatement

Revisão: Data: Projeto

R00 19/05/2008 CEMIG.802/04

Elaborado: Setor: Verificado: Setor:

Sirlene R. R. Magalhães DOP Petrônio Spyer Prates DOP

Revisado: Setor: Aprovado: Setor:

Sirlene R. R. Magalhães DOP Petrônio Spyer Prates DOP Resp Técnico: Crea: Ass. do emitente: Setor:

Petrônio Spyer Prates 27169-D SDT

Revisão Data: Resumo da Alteração: Nº da Solicitação: NA R00 19/05/08 Revisão inicial

Observação:

Destino: Projeto: Arquivo:

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Software SCADA

Sistema de Automação do Setor Elétrico

Wokstatement

Desenvolvimento de Software para Conversão

Automática de Diagramas de Operação de

Subestações em Quadros Sinóticos e Base de

Dados Digitalizada

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CONCERT – Projeto CEMIG. 802/04 – DOP WS 001/08 - R00 – maio/2008

Este documento é de propriedade da CONCERT, não podendo ser reproduzido total ou parcialmente, sem a expressa autorização por escrito, ou utilizado para qualquer finalidade diferente daquela para a qual está sendo fornecido. A CONCERT reserva-se o direito de alterar quaisquer informações contidas neste documento sem aviso prévio.

CONCERT Technologies S/A Matriz

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SUMÁRIO

Página 1 Introdução ... 1.1 1.1 Objetivo... 1.1 1.2 Escopo ... 1.1 1.3 Abreviaturas ... 1.2 1.4 Referências ... 1.3 1.5 Organização... 1.4 2 Descrição Geral ... 2.1 2.1 Conhecimento do Problema ... 2.1 2.2 Perspectiva do Sistema... 2.1 2.3 Arquitetura do Sistema... 2.5 2.4 Metodologia ... 2.7 2.5 Características do Usuário... 2.9 2.6 Premissas e Dependências... 2.10 3 Organização Administrativa... 3.1 3.1 Estrutura Organizacional do Cliente para o Projeto... 3.1

3.2 Estrutura Organizacional da CONCERT para o Projeto... 3.1 3.3 Estrutura Organizacional da UFMG para o Projeto ... 3.2 3.4 Participação do Cliente ... 3.3 3.5 Sistema de Gerenciamento ... 3.3 3.5.1 Gerenciamento dos Prazos ... 3.3 3.5.2 Sistema de Planejamento... 3.3 3.5.3 Relatório Mensal de Acompanhamento ... 3.4 3.5.4 Reuniões de Acompanhamento de Projeto ... 3.4 4 Escopo do Fornecimento... 4.1 4.1 Hardware ... 4.1 4.2 Software de Terceiros ... 4.1 4.3 Serviços ... 4.1 4.3.1 Workstatement ... 4.1 4.3.2 Levantamento do Estado da Arte ... 4.1 4.3.3 Estudo das Normas IEC 61850 ... 4.1 4.3.4 Normatização dos Diagramas ... 4.2 4.3.5 Especificação de Requisitos de Software... 4.2 4.3.6 Desenvolvimento de Software ... 4.2 4.3.7 Testes de Aceitação... 4.2 4.3.8 Documentação... 4.3 4.3.9 Instalação... 4.3 5 Eventos Financeiros ... 5.1 5.1 Eventos Financeiros ... 5.1 6 Cronograma Físico ... 6.1

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7 Descrição Técnica do Software ...7.1 7.1 Software Básico ...7.1 7.2 Banco de Dados ...7.1 7.3 Software de Suporte...7.1 8 Documentação’ ...8.1 8.1 Condições de Apresentação...8.1 8.2 Documentos a Serem Fornecidos Pela CONCERT...8.1 8.2.1 Workstatement...8.1 8.2.2 Estudo das Normas IEC 61850...8.1 8.2.3 Normatização dos Diagramas ...8.2 8.2.4 Especificação de Requisitos de Software ...8.2 8.2.5 Manual de Operação, Configuração e Instalação ...8.2 8.2.6 Manual de Testes e Planilhas de Validação...8.2 8.3 Documentos a Serem Fornecidos Pela UFMG...8.2 8.3.1 Levantamento do Estado da Arte...8.3 8.3.2 Documentação UML e Relatórios Técnicos dos Algoritmos ...8.3 8.3.3 Manual de Operação, Configuração e Instalação ...8.3 8.3.4 Manual de Testes e Planilhas de Validação...8.3 8.4 Documentos a Serem Fornecidos pelo CLIENTE...8.3 9 Inspeção ...9.1 9.1 Inspeção ...9.1 10 Montagem e Instalação ...10.1 11 Aceitação Final ...11.1 12 Garantia ...12.1 Lista de Figuras

Figura 1: Modelo de Referência para o Fluxo de Informação no Processo de

Configuração. ...2.2 Figura 2: Processo de criação de uma arquivo .SSD. ...2.6 Figura 3: Ferramenta de Geração de Sinóticos e Base de dados. ...2.7

Lista de Anexos

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1.1 Objetivo

O objetivo deste documento é consolidar todos os itens relativos à execução do projeto “Desenvolvimento de Software para Conversão Automática de Diagramas de Operação de Subestações em Quadros Sinóticos e Base de Dados Digitalizada” e definir as responsabilidades dos participantes, a saber CONCERT, UFMG, e CEMIG para cumprimento do contrato.

Este projeto é financiado através do programa de P&D ANEEL 2005/2006 da CEMIG, sendo o projeto de número P&D D-241.

Este sistema terá como cliente final a CEMIG.

1.2 Escopo

O escopo deste contrato é desenvolver uma ferramenta para Geração Automática de Mapa de Subestação (MS), Sinóticos (telas) e Base de Dados dos Sistemas SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) e E.M.S. (Energy Management System) a partir dos arquivos de Descrição de Configuração das Subestações da CEMIG.

Através deste projeto são minimizadas as inconsitências entre a configuração real da subestação (SE) e aquela exibida nos sinóticos do sistema SCADA. Adicionalmente esta ferramenta diminui substancialmente o tempo de geração dos sinóticos e base de dados do sistema SCADA e E.M.S., além de aumentar a segurança da operação dos CODs.

As seguintes vantagens serão obtidas com os resultados deste projeto: a) Geração automática dos mapas das SEs;

b) Geração automática dos diagramas sinóticos do sistema SCADA (xOMNI);

c) Geração automática de bases de dados (informações de tempo real) dos sistemas SCADA xOMNI e E.M.S.;

d) Redução das inconsistências entre o sistema elétrico e sua representação no sistema SCADA xOMNI;

e) Atualização automática de todas as informações associadas para geração dos MSs, sinóticos e base de dados, sempre que a configuração da subestação for alterada pela área de engenharia da concessionária;

f) Aumento da qualidade, confiabilidade e segurança das informações para executar as manobras nas SEs (melhoria na operação das SEs).

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O escopo ofertado abrange:

• Fornecimento do software e serviços citados no Capítulo 4 - Escopo de Fornecimento deste documento;

• Entrega dos softwares relacionados no Capítulo 4 - Escopo de Fornecimento, de acordo com as características técnicas descritas no Capítulo 7 - Descrição Técnica do Software;

• Documentação, de acordo com o estabelecido no Capítulo 8 - Documentação; • Garantias do Sistema, de acordo com o estabelecido no Capítulo 12 -Garantia.

Encontram-se fora do escopo deste fornecimento os seguintes itens:

• Projeto e execução de quaisquer obras civis necessárias à instalação dos equipamentos;

• Mobiliário e equipamentos;

• Viagem e estadia dos funcionários do cliente;

• Quaisquer serviços de suporte/atendimento ao sistema que difiram do especificado no Capítulo 12 - Garantia.

1.3 Abreviaturas

Sigla Descrição

COD Centro de Operação da Distribuição CPU Unidade de Processamento Central DO Diagrama de Operação

IED Intelligent Eletronic Device

IHM Interface Homem Máquina KERNEL Núcleo de um programa

MTBF Tempo Médio Entre Falhas (Mean Time Between Failures)

MTTR Tempo Médio Para Identificação e Substituição de Módulo Defeituoso (Mean Time To Repair)

LINUX Sistema Operacional para microcomputadores LN Logical Node (Nó lógico)

MS Mapa de Subestação

SAS Substation Automation System

SCL Substation Configuration description Language

SGBDR Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional SISTEMA Conjunto funcional complexo

SE Subestação

TAC Teste de Aceitação em Campo TAF Teste de Aceitação em Fábrica

TCP/IP Protocolo de Comunicação para redes de computadores UML Unified Modeling Language

WS Workstatement

XML Extensible Markup Language Tabela 1.1 - Lista de Siglas e Abreviações

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1.4 Referências

[1] Di Batista, G.; Eades, P.; Tamassia, R.; Tollis, J.G. - Graph Drawing - Algorithms for the visualization of Graphs, Prentice Hall, 1999.

[2] Knuth, D. E. - Computer Drawn Flowcharts, Commun. ACM, 6, 1963.

[3] Purchase, H.C.; Cohen, R. F.; James, M. Validating Graph Drawing Aestetics, In F. J. Brandenburg, editor, GraphDrawing (Proc. GD '95), Lecture Notes in Computer Sciences, vol. 1027, pp. 435-446, Springer Verlag, 1996.

[4] Deb, K., Multi-objective Optimization using Evolutionary Algorithms, John Wiley & Sons (2003).

[5] Batini, C.; Nardelli, E.; Tamassia, R. - A layout algorithm for data-flow diagrams, IEEE Trans. on Softw. Eng., 12, no 4, 538-546, 1986.

[6] Tamassia, R. ; Di Battista, G.; Batini, C. Automatic Graph Drawing and Readability of Diagrams, IEEE Trans. Syst. Man Cybern., 18, no 1, 61-79, 1988.

[7] 12th International Symposium on Graph Drawing, http://www.gd2004.org/ , 29/09 a 02/10, 2004.

[8] Giuseppe Di Battista, Peter Eades, Roberto Tamassia, and Ioannis Tollis , Annotated Bibliography on Graph Drawing Algorithms, Computational Geometry: Theory and Applications, 4:235-282, 1994.

[9] Herman, I. ; Melançon, G. ; Marshall, M.S. - Graph Visualization and Navigation in Information Visualization: A Survey, IEEE Transaction on Visualization and Computer Graphics, Vol 6, No.1, Jan-Mar 2000.

[10] M. de Berg, M. van Kreveld, M. Overmas, O. Schwarzkopf, Computational Geometry - Algorithms and Applications, Second Edition, Springer Verlag, 2000.

[12] IEC 61850-6:2004(E): Communication networks and systems in substations: Part 6: Configuration description language for communication in eletrical substations related to IEDs.

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1.5 Organização

O capítulo 1 – Introdução

Fornece o objetivo para este documento, a relação de siglas utilizadas, os anexos correspondentes, o escopo deste fornecimento e descreve a organização deste documento.

O capítulo 2 - Descrição Geral

Descreve a arquitetura proposta e as principais funções do sistema proposto, definindo o seu usuário e os requisitos gerais do mesmo.

O capítulo 3 - Estrutura Organizacional

Define a cadeia de decisão do projeto no cliente e nos demais participantes do projeto (CONCERT, UFMG e CEMIG).

O capítulo 4 - Escopo do Fornecimento

Lista todos os itens do fornecimento especificando-se as quantidades e principais características. Todos os softwares básicos e de suporte também são colocados nesta lista.

O capítulo 5 - Eventos Financeiros

Descreve todos os eventos financeiros com os respectivos percentuais de faturamento O capítulo 6 - Cronograma de Fornecimento

Descreve todas as etapas do fornecimento. O capítulo 7 - Descrição Técnica do Software

Especifica o software básico, de suporte e aplicativos utilizados no sistema. O capítulo 8 – Documentação

Detalha todos os documentos que serão fornecidos ao cliente. O capítulo 9 – Inspeção

Define a forma que o cliente fará as inspeções em fábrica e os testes de aceitação. O capítulo 10 - Montagem e Instalação

Define as responsabilidades da CONCERT e UFMG, bem como do cliente com relação à montagem e instalação do sistema.

O capítulo 11 - Aceitação Final

Descreve as condições a serem atingidas para caracterizar a aceitação final do sistema. O capítulo 12 – Garantia

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2.1 Conhecimento do Problema

A necessidade de modernização das concessionárias de energia, aliada a questão da qualidade de fornecimento de energia elétrica, que atualmente é controlada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, tem levado as empresas do setor, principalmente as de distribuição de energia elétrica, a buscar novos mecanismos para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos seus consumidores.

A utilização de métodos computacionais avançados permitiu uma maior otimização dos serviços, propiciando o crescimento do interesse pelas concessionárias por novas tecnologias.

Paralelamente ao avanço verificado no campo computacional, as concessionárias também passam a sentir uma necessidade crescente de adequar os padrões utilizados internamente àqueles regidos por órgãos reguladores internacionais.

Integrar a estes sistemas ferramentas que permitam à área de Operação recursos para visualização e manipulação eficiente dos elementos que caracterizam as SEs em conssonância à normatização internacional é o desafio desta pesquisa aplicada.

2.2 Perspectiva do Sistema

A norma IEC-61850-6 especifica uma linguagem de descrição para configuração de

Intelligent Eletronic Devices (IEDs) de subestações. Esta linguagem é chamada Substation Configuration description Language (SCL). Ela é utilizada para descrever

configurações de IEDs e sistemas de comunicação, permitindo uma descrição formal das relações entre o sistema de automação e proteção da subestação (SAS) e a subestação. No nível de aplicação, a topologia da subestação em si e a relação da estrutura da subestação para as funções (nós lógicos) do SAS configuradas nos IEDs podem ser descritas através da SCL.

Além disso, a SCL permite que a descrição da configuração de um IED seja passada para uma ferramenta de um sistema de engenharia e comunicação, e passada de volta a descrição do sistema completo para a ferramenta de configuração do IED de uma forma compatível. Seu principal propósito é permitir uma troca de dados de um sistema de configuração de comunicação entre uma ferramenta de configuração de um IED e uma ferramenta de configuração de sistema de diferentes fornecedores.

A engenharia de um sistema de automação de uma subestação pode começar com a alocação de dispositivos com funcionalidades pré-configuradas para partes da subestação, produtos ou funções, ou com o design da funcionalidade pretendida, onde as funções são alocadas aos dispositivos posteriormente, baseados nas capacidades funcionais e de configuração dos mesmos.

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Para SCL, isto significa, entre outros, que a engenharia do sistema deve ser capaz de descrever a especificação de sistema em termos de um único diagrama unifilar, com a alocação de nós lógicos (LNs) para partes e equipamentos deste unifilar para indicar a funcionalidade necessária.

Isso é obtido definindo-se um modelo de objetos que descrevem os IEDs, suas conexões de comunicação, e sua alocação na subestação, e uma forma padronizada para descrever como este modelo deve ser representado em um arquivo de intercâmbio de dados entre as ferramentas de engenharia. O modelo de objetos resultante pode também servir como base para outras atividades de engenharia, possivelmente com algumas adições. Um arquivo SCL descreve uma instância de um modelo em uma forma serial e com sintaxe padronizada, utilizando-se modelagem através de UML e linguagem XML Figura a seguir explica o uso de intercâmbio de dados SCL em um processo de engenharia como descrito anteriormente.

Figura 1: Modelo de Referência para o Fluxo de Informação no Processo de Configuração.

O Configurador do Sistema (System Configurator) é uma ferramenta independente dos IEDs, que deve ser capaz de importar arquivos de configuração de vários IEDs, quais sejam necessários para o nível de engenharia da SE, os quais são utilizados pelo engenheiro de configuração para adicionar informações de sistema compartilhadas pelos diferentes IEDs. O Configurador do Sistema deve ser capaz de gerar o arquivo de configuração da subestação como definido pela norma, o qual pode ser repassado para a Ferramenta de Geração Automática de Mapa de Subestação, Quadros Sinóticos e Base de Dados Digitalizada.

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A utilização de um Configurador do Sistema compatível ao regido pela norma IEC-61850-6 permite que todo o processo de criação de telas e base de dados tenha origem na configuração da subestação realizada pela área de engenharia da concessionária. Desta forma, os passos seguintes de desenvolvimento, relativos à criação de mapa de subestação, sinóticos e bases de dados têm como origem de informação os arquivos gerados pelo Configurador do Sistema.

Os Diagramas de Operação no contexto da CEMIG são diagramas unifilares, produzidos em ambiente CAD (Computer Aided Design), que representam as subestações em um arranjo funcional que apresenta características estéticas que facilitam a compreensão de seu funcionamento. Tais diagramas representam todas as informações de coordenação da proteção das SEs, nele figurando, os seguintes equipamentos das SEs:

• transformadores; • disjuntores; • seccionadoras;

• bancos de capacitores;

• dispositivos de proteção (relés, etc).

O Mapa da Subestação, no contexto deste projeto, é um diagrama unifilar representativo da subestação, o qual, a princípio, contém todas as informações relevantes que se encontram hoje detalhadas nos Diagramas de Operação.

Por outro lado, os displays sinóticos compreendem a representação das mesmas SEs no âmbito dos sistema SCADA xOMNI. Tais sinóticos são associados às informações do sistema elétrico de tempo real que relacionam o desenho (sinótico) aos equipamentos fisicamente instalados no campo.

O principal desafio deste projeto de P&D, em termos de pesquisa, é que, ao se projetar uma subestação utilizando-se um Configurador do Sistema condizente com a norma IEC-61850-6, seja possível a captura das informações topológicas necessárias para a elaboração do mapa da subestação, sinóticos e também as informações necessárias (nome do elemento, tipo, capacidades elétricas, etc) para a criação da base de dados de tempo real do sistema SCADA xOMNI e do Sistema E.M.S, de maneira automática. A vantagem dessa abordagem é manter apenas uma fonte de informações e desenhos, evitando erros de transcrição ou falta de atualização dos sinóticos e base de dados SCADA quando for atualizada a configuração real da subestação. Além disso, garante maior qualidade e confiabilidade das informações providas aos usuários do sistema, reduzindo também os recursos de tempo e valores gastos no processo como é feito hoje (manualmente).

A geração automática dos quadros sinóticos esbarra nos problemas de representação gráfica de uma forma amigável ao usuário. Existem vários problemas fundamentais com relação ao desenho de grafos em esquemáticos e é importante citá-los para que se possa entender a complexidade da área e os desafios da pesquisa que estamos propondo desenvolver. Para isto, é necessário entender que os requisitos de desenho de grafos em

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uma determinada área de aplicação são expressos em termos de uma convenção de desenho, um conjunto de critérios estéticos e um conjunto de restrições.

Cada área de aplicação utiliza um padrão diferente para desenho de grafos. Usualmente, os vértices do grafo são representados por símbolos como pontos, círculos, caixas ou símbolos dependentes da aplicação. As arestas são representadas por curvas de Jordan abertas simples, conectando os símbolos que representam os vértices.

A forma de representar as curvas varia de aplicação para aplicação. Por exemplo, os matemáticos preferem utilizar linhas retas para conectar os vértices, enquanto para a representação de circuitos elétricos prefere-se utilizar curvas ortogonais, com todas as conexões sendo representadas por uma coleção de segmentos de retas horizontais e verticais. Esta última convenção é também utilizada no desenho dos diagramas de rede de distribuição, com todas as conexões utilizando-se de curvas ortogonais e é denominada, na literatura de desenho de grafos, de "Convenção Ortogonal de Desenho de Grafos".

Uma vez definido que a convenção ortogonal de desenho de grafos é a que deve ser utilizada para a representação dos esquemáticos, ainda se tem um problema adicional: grafos são objetos puramente abstratos e não incluem qualquer informação sobre como eles devem ser visualizados, ou seja, há um número infinito de desenhos ortogonais que representam um determinado grafo. Como decidir qual é o melhor? Para responder a esta pergunta, deve-se levar em conta que a usabilidade de um desenho de grafo depende da facilidade de sua leitura pelo público ao qual se destina. Esta facilidade de leitura se traduz na capacidade do desenho representar correta e claramente o significado do sistema representado pelo grafo.

No nosso caso, o público ao qual se destinam os esquemáticos gerados são os operadores dos COD's da CEMIG, que estão acostumados a um determinado padrão estético de representação do grafo, padrão este definido por anos de experiência dos desenhistas dos esquemáticos. A complexidade destes padrões é algo de destaque neste projeto, e que torna a obtenção de resultados satisfatórios através da teoria de "Graph Drawing" como algo de alta relevância para os ambientes de operação e planejamento da rede de distribuição.

Este padrão deve ser traduzido nos chamados "critérios estéticos" [1] como, eliminação de cruzamentos entre as arestas do grafo (o que é possível, desde que o grafo seja planar), distribuição dos elementos da rede de maneira homogênea pela tela, todas as conexões que saem de um barramento ou tronco o façam através de conexões paralelas, atendimento aos limites de tamanho da tela, atendimento a critérios de resolução da tela possibilitando que os elementos sejam facilmente visíveis, etc.

Neste cenário, os problemas de desenho automático dos grafos podem ser formalizados como um problema de otimização multiobjetivo [4]. Por exemplo, o problema poderia ser: utilizando a convenção ortogonal, desenhe um grafo com área mínima, com número mínimo de mudanças de direção nas arestas, nenhuma interseção entre as arestas e atendendo a limites mínimos de resolução e de tamanho máximo da área de tela disponível.

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Enquanto as convenções de desenho e os critérios estéticos são regras gerais que se referem ao desenho do grafo como um todo, as restrições se referem a subgrafos e subdesenhos específicos. Por exemplo, podemos querer desenhar um esquemático onde um determinado elemento esteja localizado no centro do desenho.

A técnica básica que utilizaremos, denominada de estratégia topologia-forma-métrica, foi originalmente proposta por Batini et al. [5]. A idéia principal da técnica é a geração do desenho em passos, onde a cada passo uma representação intermediária é gerada. O primeiro passo é a planarização do grafo, que determina a topologia do desenho, descrito por um embutimento planar: nesta fase, o objetivo é eliminar ou reduzir ao mínimo o número de cruzamentos entre as arestas. Dada a topologia, o segundo passo consta da ortogonalização do desenho, que determina a forma do grafo. Sua saída é uma representação ortogonal do grafo, na qual os vértices ainda não possuem coordenadas e onde cada aresta possui uma lista de ângulos, que representam as mudanças de direção que ocorrem ao longo da trajetória da aresta. A partir da representação ortogonal, o último passo do processo efetua a compactação da representação, determinando as coordenadas finais dos vértices e das mudanças de direção das arestas [1], [5] e [6]. A estratégia topologia-forma-métrica é interessante porque permite o tratamento homogêneo de uma vasta gama de critérios estéticos e restrições. Nota-se, porém, que o problema dos esquemáticos possui alguns critérios estéticos e restrições que não são contemplados pela estratégia originalmente descrita na literatura. Isto gera a oportunidade de serem obtidos resultados inéditos e de publicação destes resultados e das técnicas desenvolvidas em congressos (por exemplo, o Graph Drawing [7]) e periódicos da área.

2.3 Arquitetura do Sistema

O escopo deste P&D é desenvolver uma ferramenta para Geração Automática de Mapa de Subestação, Sinóticos (telas) e Base de Dados dos Sistemas SCADA e E.M.S. a partir dos arquivos de Descrição de Configuração das Subestações da CEMIG. Também será facilitada as atividades da área de Planejamento e Engenharia da concessionária. Atualmente a construção desse tipo de representação somente é viabilizada através de intervenção humana. Como a quantidade de representações é usualmente extensa, e estas sofrem alterações constantes, a manutenção deste conjunto de dados através de ação humana contribui para a geração de inconsistências e defasagem nas representações, com impacto negativo sobre as ações de manutenção e restabelecimento do sistema.

Para o atendimento do escopo proposto, descrevemos em seguida a arquitetura a ser utilizada para construção da solução.

A partir da definição da subestação utilizando-se o Configurador de Sistema, é gerado um arquivo de saída, o qual descreve um diagrama unifilar da subestação e os nós lógicos necessários. Ele contém uma seção de descrição da subestação e os tipos de

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dados padrão necessários, bem como as definições de tipos dos nós lógicos. A extensão de arquivo é “.SSD”, de System Specification Description.

O uso do Configurador do Sistema propicia:

1. Desenho de um completo diagrama unifilar através de uma interface gráfica. Envolve a criação dos elementos da subestação e suas interconexões, através de nós de conectividade;

2. Escolha da funcionalidade requerida para cada elemento da subestação, o que pode ser realizado através da seleção do LN mais adequado, presente em uma lista de possíveis nós lógicos.

Figura 2: Processo de criação de uma arquivo .SSD.

As informações de topologia presentes no arquivo “.SSD” fornecerão ao aplicativo a ser desenvolvido pela UFMG, o qual se utiliza dos algoritmos de planarização, ortogonalização e compactação de grafos, os dados necessários que permitirão a criação dos diagramas sinóticos da subestação. A saída gerada por este aplicativo servirá como entrada para a Ferramenta de Geração de Mapa de Subestações, Sinóticos e base de dados xOMNI e E.M.S.

Desenhar o diagrama unifilar Associar funções (LNs) aos elementos System Specification Description (.SSD)

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Figura 3: Ferramenta de Geração de Sinóticos e Base de dados.

Na fase de especificação de requisitos serão detalhados todas as questões associadas a formato de dados e procedimentos envolvidos no processo.

2.4 Metodologia

A metodologia adotada para este projeto seguirá as etapas definidas abaixo:

1. Levantamento do estado da arte atual na área de desenho de grafos: uma boa parcela desta pesquisa já foi efetuada, mas deve-se complementá-la com resultados recentes e aprofundamento em técnicas adicionais que se mostrarem necessárias ao processo. Como resultados destas etapas tem-se:

1.1. Relatório técnico contendo informações detalhadas sobre o estado da arte pesquisado.

1.2. Workstatement: projeto básico do sistema, definindo suas características técnicas.

2. Estudos das Normas IEC-61850 associadas à normatização do processo configuração de Subestações, em particular a norma IEC-61850-6.

Como resultado desta etapa tem-se:

Arquivo de especificação do sistema (.SSD) Ferramentas de Geração Automática Base de dados EMS Base de dados xOMNI Arquivos de Sinótico (.dgn, .xsin e .xdin) Aplicativo UFMG

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2.1. Relatório técnico contendo informações detalhadas sobre a padronização IEC-61850-6.

3. Avaliação do processo de elaboração e criação dos Diagramas de Operação na CEMIG de maneira a obter informações detalhadas sobre o processo como um todo. Esta avaliação em conjunto com as informações levantadas no item 2 anterior culmina na determinação das informações que devem estar presentes nos arquivos de descrição das subestações para que seja possível a geração automática dos quadros sinóticos e mapa de subestação a partir deles: etapa típica de levantamento dos requisitos do novo sistema.

Como resultado desta etapa, tem-se:

3.1. Relatório Técnico contendo informações detalhadas sobre a normatização. 3.2. SRS – Especificação de Requisitos de Software Preliminar

4. Desenvolvimento do software Configurador de Sistema. Como resultado desta etapa, tem-se:

4.1. Software Configurador de Sistema;

4.2. Manual de Operação – Configurador de Sistema.

5. Desenvolvimento de algoritmos para o desenho automático de grafos e sua implementação computacional: utilizar-se-á a estratégia topologia-forma-métrica, cuja idéia básica é a geração do desenho em passos.

Como resultado desta etapa, tem-se:

5.1. Algoritmo de Planarização do grafo:

5.1.1. Documentação UML de projeto componente de software; 5.1.2. Relatório técnico.

5.2. Ortogonalização do desenho:

5.2.1. Documentação UML de projeto componente de software; 5.2.2. Relatório técnico.

5.3. Compactação da representação.

5.3.1. Documentação UML de projeto componente de software; 5.3.2. Relatório técnico.

É importante notar que o desenvolvimento de todo o sistema descrito na etapa 6 será efetuado utilizando técnicas modernas de Análise, Projeto e Programação Orientada a Objetos. Além do código fonte e executáveis, será fornecida toda a documentação de Análise e de Desenho, na forma de diagramas UML acessáveis por um browser comum. A linguagem de modelagem será a UML e a de desenvolvimento o C++.

6. Desenvolvimento do aplicativo que tendo como ponto de partida o arquivo gerado pelo Configurador do Sistema (netlists) e os algoritmos desenvolvidos na etapa 5

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permitirá a criação dos diagramas sinóticos de subestação. Este aplicativo terá, em princípio, formato de saída XML.

7. Desenvolvimento do Sistema de Geração Automática de Mapa de Subestação, Quadros Sinóticos e base de dados digitalizada, que se utilizará dos inputs e ferramentas resultantes das etapas anteriores para gerar uma saída em formato documentado que permita aos sistemas da CEMIG incorporarem os diagramas unifilares ao seu respectivo conjunto de base de dados e telas.

Como resultado desta etapa, tem-se: 7.1. Massa de dados para teste; 7.2. Gerador de base de dados texto; 7.3. Conversor de formatos;

7.4. Documentação de testes; 7.5. Relatório de testes e validação.

No final desta etapa deverão estar desenvolvidas todas as implementações computacionais necessárias para a geração automática dos quadros sinóticos e base de dados dos sistemas xOMNI e EMS, permitindo assim sua integração e preparação para testes e validações.

8. Integração de todos os módulos computacionais desenvolvidos. Como resultado desta etapa, tem-se:

8.1. Componentes de software integrado ao Sistema xOMNI e E.M.S; 8.2. Relatório técnico.

9. Testes e Validação: Testes e validação do aplicativo desenvolvido e da metodologia proposta. Ajustes na metodologia e no aplicativo computacional desenvolvido. Como resultado desta etapa, tem-se:

9.1. Documentação de testes;

9.2. Relatório de testes e validação do sistema; 9.3. Manual de operação do sistema.

10. Apresentação dos Resultados.

2.5 Características

do

Usuário

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2.6 Premissas e Dependências

Não há.

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(27)

3.1 Estrutura Organizacional do Cliente para o Projeto

A estrutura organizacional da CEMIG para o presente fornecimento está organizada como mostrado abaixo:

1 - Gerente do Projeto:

Nome: Bernadete Maria Mendonça Neta Tel: (31) 3506-3992

E-mail: bmmn@cemig.com.br

A CEMIG terá as seguintes responsabilidades no projeto:

• Diligenciar as etapas de desenvolvimento, participando das decisões técnicas; • Prover informações adicionais, quando for o caso;

• Viabilizar a execução de testes de campo de protótipos em suas instalações; • Apoiar o desenvolvimento do projeto, de modo a contribuir para o seu sucesso.

3.2 Estrutura Organizacional da CONCERT para o Projeto

A Coordenação da CONCERT tem como funções principais supervisionar e controlar os meios para que as equipes executivas desempenhem suas atividades, manter a comunicação com o cliente, fazer cumprir o cronograma de trabalho elaborado para o projeto, renegociar entre as entidades os ajustes necessários.

A Coordenação é organizada conforme descrita a seguir: 1 - Coordenação Técnica:

Responsável pelas seguintes atividades:

• Coordenação, tratamento e solução de problemas técnicos no decorrer do projeto; • Acompanhamento do cronograma de trabalho, propondo soluções em caso de

eventual atraso;

• Coordenação sobre todos os documentos técnicos trocados entre as partes; • Participação nas reuniões técnicas entre as equipes da CONCERT e do cliente; • Manutenção dos arquivos de documentos técnicos relativos ao contrato.

A Coordenação Técnica está a cargo de: Sirlene R. R. Magalhães

Tel.: (31) 2102-0521 Fax: (31) 3222-0308

(28)

1.2 - Coordenação Comercial: Responsável por:

• Conduzir, coordenar e centralizar os contatos de interesse administrativos e comercial, ligados ao andamento do projeto, de seus anexos e aditivos;

• Manter arquivos de todos os documentos administrativos, comerciais e financeiros relativos ao contrato;

• Controlar o cumprimento dos eventos geradores de pagamento;

• Conduzir e coordenar a aplicação de todas as disposições contratuais, assim como os elementos de reivindicação ou de defesa de ambas as partes.

A Coordenação Comercial está a cargo de: Petrônio Spyer Prates

Tel.: (31) 2102-0521 Cel: (31) 9613-9658 Fax: (31) 3222-0308

E-mail: spyer@concert.com.br

3.3 Estrutura Organizacional da UFMG para o Projeto

A estrutura organizacional da UFMG para o presente fornecimento está organizada como mostrado abaixo:

1 – Coordenação Geral do Projeto: Nome: Renato Cardoso Mesquita

Tel: (31)3409-4838 E-mail: renato@ufmg.br Responsável por:

• Coordenação, tratamento e solução de problemas técnicos no decorrer do projeto; • Acompanhamento do cronograma de trabalho, propondo soluções em caso de

eventual atraso;

• Coordenação sobre todos os documentos técnicos trocados entre as partes; • Participação nas reuniões técnicas entre as equipes do projeto e do cliente; • Manutenção dos arquivos de documentos técnicos relativos ao contrato.

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3.4 Participação do Cliente

A CEMIG poderá, a seu critério acompanhar e participar no desenvolvimento do projeto.

As seguintes atividades são de responsabilidade da CEMIG:

• Fornecimento dos documentos pertinentes ao projeto, descritos no item 9.3 - Documentos a Serem Fornecidos pelo Cliente deste WS;

• Análise e aprovação de toda documentação produzida;

• Acompanhamento e fiscalização das atividades realizadas pela CONCERT e UFMG;

• Preparação de toda a infra-estrutura necessária à instalação do sistema.

3.5 Sistema de Gerenciamento

O Sistema de Gerenciamento aqui definido inclui todas as ações para definir o estado do Projeto, antecipar os prazos mais prováveis de término de cada tarefa, definir problemas e ativar ações corretivas necessárias para garantir a sua qualidade até a aceitação final do sistema.

3.5.1 Gerenciamento dos Prazos

O gerenciamento dos prazos de execução da implantação será realizado com auxílio das ferramentas e apoiado nas ações descritas a seguir:

3.5.2 Sistema de Planejamento

Cronograma de Barras

Os responsáveis pelo Planejamento e Controle do projeto se encarregarão de avaliar, em conjunto com o CLIENTE, a estratégia de implantação do empreendimento, analisando o planejamento inicial elaborado pela CONCERT, avaliando as providências necessárias para o início das atividades, adequando, se necessário, as seqüências das atividades, e compatibilizando todas as etapas da implantação, de acordo com as interligações entre elas.

Através de um Cronograma de barras das atividades será feito o acompanhamento do projeto.

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3.5.3 Relatório Mensal de Acompanhamento

Até o dia 5 do mês, a CONCERT submeterá ao CLIENTE um Relatório Mensal de Acompanhamento cobrindo todos os aspectos do fornecimento relativos ao mês anterior.

O Relatório incluirá atualizações do Cronograma e dos principais eventos do projeto, refletindo o estado do projeto até o fim do mês anterior.

O Relatório Mensal de Progresso incluirá explanações pertinentes sobre os eventuais desvios de prazos existentes e previstos, o impacto desses desvios sobre o projeto, a causa ou fonte dos desvios, alternativas consideradas, soluções adotadas ou recomendadas e os resultados obtidos ou antecipados.

Indicará também a situação de decisões pendentes, o estado atual das Notificações de Não-Conformidades e uma Avaliação Global do Projeto.

Além do Relatório Mensal de Progresso, outros Relatórios cobrindo áreas de problemas que requeiram a atenção imediata do CLIENTE serão enviados sempre que necessário. Estes Relatórios descreverão a natureza do problema, a ação corretiva proposta e o impacto potencial sobre o Cronograma, se for o caso.

3.5.4 Reuniões de Acompanhamento de Projeto

Via de regra, o acompanhamento do projeto será feito a partir dos relatórios mensais de acompanhamento (seção 3.5.3), podendo, mediante uma necessidade acordada pelas parte envolvidas, serem agendadas reuniões presenciais de acompanhamento.

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4.1 Hardware

Não há.

4.2 Software de Terceiros

Não há.

4.3 Serviços

Serão fornecidos os seguintes serviços:

4.3.1 Workstatement

Compreende o projeto básico do sistema, definindo suas características técnicas, interfaces, interligações, funcionalidades de operação e configuração; além disso, o documento apresenta a metodologia de trabalho a ser desenvolvido.

A construção do workstatement ficará à cargo das equipes de projeto da CONCERT e UFMG e deverá ser aprovado pelo CLIENTE.

4.3.2 Levantamento do Estado da Arte

Compreende no levantamento do estado da arte na área de desenho de grafos através da pesquisa dos resultados recentes publicados e do aprofundamento em técnicas adicionais que se mostrarem necessárias ao processo.

O levantamento do estado da arte ficará à cargo da UFMG e deverá ser aprovado pelo CLIENTE.

4.3.3 Estudo das Normas IEC 61850

Compreende o estudo das normas IEC 61850, em especial a norma IEC 61850-6 sobre a normatização para o processo de configuração de subestações. Ao final do serviço será gerado um relatório técnico consolidando o assunto pesquisado.

A elaboração do relatório técnico ficará à cargo da CONCERT e deverá ser aprovado pelo CLIENTE.

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4.3.4 Normatização dos Diagramas

Compreende o levantamento dos padrões para elaboração dos diagramas de operação, definindo-se o conjunto de informações que devem estar presentes nos arquivos de descrição das subestações para que seja possível a geração automática dos quadros sinóticos e mapa de subestação a partir destes arquivos. Ao final do serviço será elaborado relatório técnico contendo informações detalhadas sobre a normatização a ser adotada.

A elaboração do relatório técnico e ficará à cargo das equipes de projeto da CONCERT e UFMG e deverá ser aprovado pelo CLIENTE.

4.3.5 Especificação de Requisitos de Software

Compreende a especificação de requisitos de software preliminar, detalhados no capítulo 2 - Descrição Geral.

A elaboração da especificação de requisitos de software preliminar ficará à cargo das equipes de projeto da CONCERT e UFMG e deverá ser aprovada pelo CLIENTE.

4.3.6 Desenvolvimento de Software

O escopo CONCERT compreende os seguintes trabalhos: • Desenvolvimento de Software Configurador de Sistema.

• Desenvolvimento do software do Sistema de Geração Automática de DOs, Quadros Sinóticos e base de dados digitalizada.

• Integração dos softwares, de maneira a atender as funcionalidades descritas no Capítulo 2 - Descrição Geral.

O escopo UFMG compreende os seguintes trabalhos:

• Desenvolvimento dos algoritmos para o desenho automático dos grafos documentação UML e relatórios técnicos dos componentes de software para planarização, ortogonalização e compactação dos grafos, e sua implementação computacional.

• Desenvolvimento do aplicativo que, tendo como ponto de partida a saída gerada pelo Configurador de Sistema (netlists) e os algoritmos desenvolvidos conforme item anterior, permitirá a criação dos diagramas sinóticos de subestação.

4.3.7 Testes de Aceitação

Compreende a realização de testes e validação dos aplicativos desenvolvidos e da metodologia proposta, resultando em:

(35)

• Documentação de testes;

• Relatório de testes e validação do sistema.

A elaboração da documentação de testes, relatório de testes e validação do sistema ficarão à cargo das equipes de projeto da CONCERT e UFMG e deverão ser aprovados pelo CLIENTE.

4.3.8 Documentação

Toda a documentação fornecida estará em português, salvo as documentações de equipamentos ou produtos de terceiros que poderão permanecer na língua de origem. Os termos de atendimento deste serviço estão descritos no Capítulo 9 - Documentação.

4.3.9 Instalação

Compreende o acompanhamento da instalação, nas dependências do CLIENTE, do sistema desenvolvido.

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5.1 Eventos

Financeiros

A identificação da Etapa/Atividade é numerada com relação à itemização definida na Seção 2 deste documento: Arquitetura do Sistema. Contratada: CONCERT Tecnologies S/A

Etapa/Atividade Prazo Preço (R$) Produto

1º ANO

1.2 mês 5 35.400,00

Workstatement (projeto básico do sistema, definindo suas características técnicas)

2.1 mês 7 35.400,00

Relatório técnico contendo informações detalhadas da norma IEC 61850-6.

3.1 mês 7 48.920,00

Relatório Técnico contendo informações detalhadas sobre a normatização.

3.2 mês 9 48.920,00 SRS – Especificação de Requisitos de Software Preliminar

4.1 mês 11 45.540,00 Desenvolvimento do software Configurador de Sistema

4.2 mês 12 45.540,00

Desenvolvimento do software Configurador de Sistema / Manual de operação do Configurador de Sistema

TOTAL 259.720,00---2º ANO

4.1 e 4.2 mês 1 30.360,00

Desenvolvimento do software Configurador de Sistema / Manual de operação do Configurador de Sistema

7.1 mês 3 60.297,00 Massa de dados para testes

7.2 mês 5 60.297,00

Desenvolvimento do Gerador de Base de dados Texto. Software

7.3 e 7.4 mês 7 60.297,00

Desenvolvimento do Conversor de formatos; Documentação de testes;

Software;

7.5 mês 9 60.299,00 Relatório de Testes e Validação

8.1 e 8.2 mês 11 53.990,00

Componentes de software integradosao Sistema xOMNI e E.M.S;

Relatório Técnico

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Etapa/Atividade Prazo Preço (R$) Produto 3º ANO

9.2 mês 2 50.871,00 Relatório de testes e validação do sistema.

9.3 mês 3 25.436,00 Manual de operação do sistema.

10 mês 3 17.278,00 Transferência e Apresentação dos Resultados

TOTAL 93.585,00

---TOTAL GERAL 708.360,00

Contratada: UFMG

Etapa/Atividade Prazo Preço (R$) Produto

1º ANO

1.1 mês 7 22.837,00

Relatório técnico contendo informações detalhadas sobre o estado da arte pesquisado.

3.1 mês 7 11.418,50

Relatório Técnico contendo informações detalhadas sobre a normatização.

3.2 mês 9 11.418,50 SRS – Especificação de Requisitos de Software Preliminar

5.1.1 mês 11 11.418,50 Documentação UML de projeto de componente de software

5.1.2 mês 12 11.418,50 Relatório técnico

TOTAL 68.511,00---2º ANO

5.1.2 mês 1 7.593,00 Relatório técnico

5.2.1 mês 3 15.186,00 Documentação UML de projeto de componente de software

5.2.2 mês 5 15.186,00 Relatório técnico

5.3.1 mês 7 15.186,00 Documentação UML de projeto de componente de software

5.3.2 e 6 mês 9

15.186,00 Relatório técnico

Software de integração das bibliotecas

8.1 e 8.2 mês 11 15.186,00

Componentes de software integrados ao Sistema xOMNI e E.M.S;

Relatório Técnico

9.1 mês 12 7.593,00 Documentação de testes

TOTAL 91.116,00

Etapa/Atividade Prazo Preço (R$) Produto

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10 mês 3 3.796,50 Transferência e Apresentação dos Resultados

TOTAL 22.779,00

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Os cronogramas físicos encontram-se detalhado no ANEXO 1 – Cronograma Físico deste documento.

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7.1 Software

Básico

O sistema operacional a ser utilizado será definido durante a etapa de especificação de requisitos. Deverá ser avaliado entre as opções de Linux ou Windows durante a etapa de especificação de requisitos.

7.2 Banco de Dados

Não há.

7.3 Software de Suporte

Não há.

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8.1

Condições de Apresentação

Toda a documentação fornecida estará em português, salvo as documentações de equipamentos ou produtos de terceiros que poderão permanecer na língua de origem. Os documentos escritos exclusivamente para este sistema estarão sujeitos à aprovação do CLIENTE. Para tais documentos serão gerados uma “Versão Preliminar”, que será submetida à aprovação do CLIENTE. Esta versão terá um prazo de 10 (dez) dias corridos para aprovação e/ou comentários.

Estarão isentos de tal procedimento documentos de equipamentos ou produtos de terceiros, e de produtos da CONCERT que já estejam consolidados.

Serão fornecidas 2 (duas) cópias impressas dos documentos aprovados emitidos pela CONCERT, e 01 (uma) reproduzível em meio magnético.

Documentos que acompanham os equipamentos e produtos de terceiros serão repassados de acordo com o fornecimento original do fabricante.

8.2 Documentos a Serem Fornecidos Pela CONCERT

Todos os documentos do fornecimento serão submetidos ao CLIENTE para aprovação, com um prazo máximo de 10 (dez) dias corridos para análise, salvo acordo mútuo que defina outro prazo. Caso o CLIENTE não se manifeste dentro deste período, os documentos serão dados como aprovados.

Dessa forma serão fornecidos os seguintes documentos:

8.2.1 Workstatement

O Workstatement (WS) define o que a CONCERT e a UFMG irão executar e fornecer. Compõe as bases do acordo entre a CONCERT, a UFMG e o cliente. O WS é um esforço conjunto entre a Equipe de Projetos da CONCERT, UFMG e o cliente.

8.2.2 Estudo das Normas IEC 61850

O Relatório Técnico contemplará a consolidação do estudo das normas IEC 61850, em especial a norma IEC 61850-6 sobre a normatização para o processo de configuração de subestações. O relatório é de responsabilidade da equipe de projeto da CONCERT deverá ser aprovada pelo cliente.

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8.2.3 Normatização dos Diagramas

O Relatório Técnico compreenderá informações detalhadas sobre a normatização dos padrões de elaboração dos diagramas de operação, definindo-se o conjunto de informações que devem estar presentes nos arquivos de descrição das subestações para que seja possível a geração automática dos quadros sinóticos e mapa de subestação a partir destes arquivos.

Este Relatório Técnico é um esforço conjunto entre a Equipe de Projetos da CONCERT, UFMG e o cliente.

8.2.4 Especificação de Requisitos de Software

Compreende a especificação de requisitos relativos aos desenvolvimentos a serem realizados. A especificação de requisitos define, em um grau funcional, todas as características que um determinado desenvolvimento deve atender, deixando claro para o cliente e para o fornecedor as demandas de funcionamento dos aplicativos envolvidos, conforme detalhado no capítulo 2 - Descrição Geral.

A elaboração da especificação de requisitos de software preliminar ficará à cargo da CONCERT e UFMG e deverá ser aprovada pelo cliente.

8.2.5 Manual de Operação, Configuração e Instalação

Compreende o Manual de Operação, Configuração e Instalação do Configurador de Sistema e o Manual de Operação, Configuração e Instalação da Ferramenta de Geração Automática de Mapa de Subestação, Quadros Sinóticos e base de dados digitalizada. Conterá as instruções para instalação do Sistema, e todas as informações necessárias para a correta configuração e operação do mesmos.

8.2.6 Manual de Testes e Planilhas de Validação

Compreende os manuais de testes e planilhas de validação do Configurador de Sistema e da Ferramenta de Geração Automática de Mapa de Subestação, Quadros Sinóticos e base de dados digitalizada.

8.3 Documentos a Serem Fornecidos Pela UFMG

Todos os documentos do fornecimento serão submetidos ao CLIENTE para aprovação, com um prazo máximo de 10 (dez) dias corridos para análise, salvo acordo mútuo que defina outro prazo. Caso o CLIENTE não se manifeste dentro deste período, os documentos serão dados como aprovados.

(55)

8.3.1 Levantamento do Estado da Arte

Compreende o levantamento do estado da arte na área de desenho de grafos através da pesquisa dos resultados recentes publicados e do aprofundamento em técnicas adicionais que se mostrarem necessárias ao processo.

8.3.2 Documentação UML e Relatórios Técnicos dos Algoritmos

Compreende a documentação UML e Relatórios Técnicos descritivos dos algoritmos de planarização, ortogonalização e compactação de grafos a serem desenvolvidos pela UFMG.

8.3.3 Manual de Operação, Configuração e Instalação

Compreende o Manual de Operação, Configuração e Instalação do aplicativo que se utiliza dos algoritmos desenvolvidos pela UFMG e a saída do Configurador do Sistema para criação dos diagramas sinóticos. Conterá as instruções para instalação do Sistema, e todas as informações necessárias para a correta configuração e operação do mesmos.

8.3.4 Manual de Testes e Planilhas de Validação

Compreende os manuais de testes e planilhas de validação do aplicativo que se utiliza dos algoritmos desenvolvidos e a saída do Configurador do Sistema para criação dos diagramas sinóticos.

8.4 Documentos a Serem Fornecidos pelo CLIENTE

Em principio o CLIENTE deverá disponibilizar a seguinte documentação:

• Documentos que se observem necessários durante a execução do projeto deverão ser pedidos pela CONCERT e/ou UFMG ao CLIENTE, com o objetivo comum de viabilizar as soluções adotadas.

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9.1 Inspeção

O CLIENTE poderá, sempre que desejar, realizar inspeções em fábrica a fim de atestar a qualidade das matérias primas utilizadas, bem como verificar se o fornecimento está sendo realizado de acordo com o contrato. A CONCERT e /ou UFMG facilitarão o acesso dos inspetores aos locais de fabricação e montagem do seu fornecimento, colocando sua infra-estrutura a disposição para os testes a serem realizados.

As inspeções deverão ser comunicadas com antecedência mínima de 72 horas a fim de não prejudicar o andamento dos trabalhos.

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As responsabilidades da CONCERT e UFMG com relação à instalação do sistema são: • Informação dos requisitos necessários para a correta instalação dos equipamentos

em campo;

• Acompanhamento da instalação do software alvo deste fornecimento.

A CONCERT e a UFMG deverão encaminhar ao CLIENTE, 30 dias antes do início da instalação do sistema, um descritivo contemplando os requisitos necessários para instalação dos equipamentos. Este descritivo deverá satisfazer toda a estrutura necessária para a instalação do sistema.

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O CLIENTE efetuará a aceitação do sistema quando as seguintes condições forem satisfeitas:

• O sistema satisfizer todos os requisitos estabelecidos neste documento, e em todos os documentos de projeto subseqüentemente aprovados pelo CLIENTE;

• O serviço de instalação do sistema nas dependências do CLIENTE, for concluído de acordo com o estabelecido no item 4.3.6 - Instalação;

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A CONCERT e a UFMG garantem contra eventuais falhas os itens componentes do escopo de fornecimento dessa proposta durante um período de 18 (dezoito) meses corridos contados da entrega do escopo.

Essa garantia incorpora todo o software aplicativo e de suporte que forem desenvolvidos especificamente para o sistema, bem como toda a documentação gerada. As eventuais falhas no software desenvolvidos pela CONCERT serão corrigidas nas instalações da CONCERT, sendo que as correções serão enviadas ao usuário final em disquetes ou CDs.

Excluem-se desta garantia quaisquer falhas originadas da utilização de plataforma incompatível de hardware, falhas originais de alterações executadas por pessoal não habilitado, falhas decorrentes de mau uso, falta de zelo ou manutenção e falhas decorrentes de acidentes por motivo de força maior.

As correções de software que se mostrarem necessárias serão executadas pela CONCERT em sua sede, sendo encaminhadas ao cliente para instalação em campo pelo mesmo.

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