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Esquadrão HI-1 completa 50 anos

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Academic year: 2021

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Esquadrão HI-1 completa 50 anos

Criado pelo Aviso nº 0284, de 22 de fevereiro de 1961 do Exmo Sr. Ministro da Marinha e ativado em 27 de junho de 1962, pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, o 1° Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) é a unidade aérea da Marinha responsável pela realização da parte prática de voo do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), em complemento ao ensino teórico ministrado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Alte. José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN).

Em 1961, o HI-1 foi transferido para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), juntamente com o CIAAN.

Com a transferência da Força Aeronaval para São Pedro da Aldeia, o CIAAN deixou de ter sob a sua subordinação o Esquadrão, ficando apenas com a formação acadêmica dos aviadores.

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Por ocasião de sua criação, o Esquadrão HI-1 contava com dois helicópteros do tipo Kawasaki/Bell 47 (SAKURA), recebidos quando da aquisição dos dois Navios Hidrográficos Sírius e Canopus, e mais seis helicópteros do tipo HUGHES-200, adquiridos nos Estados Unidos da América.

Em 1963, o HI-1 recebeu os helicópteros Hughes 269A (PULGAS), iniciando a substituição aos antigos Bell 47 e Hughes 200.

As “PULGAS”, como eram carinhosamente conhecidos os Hughes 269A, permaneceriam como aeronaves de instrução até 1974, quando foram substituídos pelos Bell 206B Jet Ranger II (IH-6A), que foi apelidado de “PIABA”, aeronaves mais modernas e bem mais apropriadas para a realização da instrução primária de voo.

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Em 1985, chegaram os dezesseis novos helicópteros Bell 206B Jet Ranger III (IH-6B), apelidados de “GARÇA” em alusão a ave que empresta seu nome ao Esquadrão HI-1, que são utilizados até os dias atuais.

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Além dos Oficiais da Marinha do Brasil, o Esquadrão Garça já brevetou Oficiais de marinhas amigas do continente sul- americano, Oficiais do Exército Brasileiro, Oficiais Médicos especializados em aviação e Oficiais pertencentes aos Quadros das Polícias e Bombeiros Militares dos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.

Com a criação da Aviação do Exército Brasileiro, a Marinha ficou incumbida de preparar o seu pessoal para pilotagem e manutenção de suas aeronaves. Dessa forma, coube ao Esquadrão HI-1 contribuir para a formação da primeira turma de Aviadores do Exército Brasileiro, possibilitando o retorno aos ares da briosa Aviação Militar, o que constituiu para o HI-1 motivo de extremado orgulho.

O Esquadrão Garça emprega atualmente os helicópteros Bell Jet Ranger III, designados na MB como IH-6B, são fabricados pela Bell Helicopter Textron (EUA), possui uma turbina Allison 250- C20J, rotor principal com duas pás, peso básico de

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aproximadamente 1.850 libras, autonomia de 3:30Hs e capacidade de transportar até cinco pessoas.

O IH-6B pode ser configurado para receber armamento como metralhadoras e lançadores de foguetes, podendo também utilizar um gancho (Cargo Hook) para VERTREP de pequenas cargas e um guincho (Hoist), utilizado para SAR ou realizar o

“Pedro” na NAe São Paulo.

“Nós ensinamos aos homens o que

Deus legou apenas aos pássaros”

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Esquadrão HS-1 completa 47 anos

Criado através Decreto nº 55.627 de 26 de janeiro de 1965 que estabeleceu normas para o emprego de meios aéreos para as operações navais, reformulando a Aviação Naval e restringindo o emprego de aviões à Força Aérea Brasileira (FAB), tendo como conseqüência o Aviso nº 0830 (RESERVADO) de 28 de maio de 1965, do Exmo. Sr. Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Paulo Bosísio, que determinou a ativação imediata do 1°

Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1).

Com isso, os helicópteros SH-34J, tiveram sua operação transferida do 2° Esquadrão do Primeiro Grupo de Aviação Embarcado (1° GAE) da FAB para a Marinha do Brasil, onde receberam a denominação de SH-1 e ficaram conhecidos carinhosamente como “BALEIAS”.

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O HS-1 tem como missão detectar, localizar, acompanhar e atacar submarinos e alvos de superfície a fim de contribuir para a proteção das forças e unidades navais.

Além das tarefas previstas realiza, eventualmente, tarefas de emprego geral, de acordo com as determinações do Comando da Força Aeronaval, tais como:

Evacuação Aeromédica (EVAM);

Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue);

Transporte Aéreo Logístico;

Lançamento de Pára-quedistas;

“Fast rope”;

“Rappel” ; Penca;

Transporte Administrativo e Transporte de Tropas.

As Primeiras Aeronaves

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Seus primeiros quarenta dias de vida foram na Base Aérea de Santa Cruz, onde foram ministrados, aos oficiais e praças do Esquadrão HS-1, os conhecimentos mínimos indispensáveis para a operação das novas aeronaves, tendo suas fases de instrução terrestre e aérea realizadas no período de 20 à 22/06/65.

Lá foram recebidas quatro aeronaves SH-34J (N-3004 e N-3006 em 29/06, N-3003 em 28/09 e N-3002 em 14/10/65), em uma cerimônia onde cada oficial do 2°/1° GAe da FAB se retirava de formatura, um a um, após o recebimento da função pelo respectivo oficial da MB.

O SH-34J N-3001 foi recebido em 19/05/66 na recém-concluída Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, assim como o N-3005, que foi recebido ao final do mesmo ano.

O Comandante do Esquadrão e o seu Imediato trouxeram a primeira aeronave (N-3004) recebida pela Marinha do Brasil do Parque de Aeronáutica do Campo de Marte para Santa Cruz, após o seu “overhaul” (período de revisão geral).

Em 07/07/65 o Esquadrão HS-1 deslocou-se para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), transportando por via

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terrestre todo o material que constituía os acessórios das aeronaves para o Depósito Secundário – DepSec (atual Depósito Naval de São Pedro D’Aldeia – DepNavSPA) e para o Departamento de Operações da Base (atual DIACTA), e instalando-se inicialmente no Hangar nº I, o único existente à época, dividindo-o com os Esquadrões HU-1 e HI-1.

Em 1967 passou a ocupar o Hangar nº II e, finalmente, em 14/07/95 também o Hangar nº III, após a desocupação deste pela 2ª ELO (Esquadrilha de Ligação e Observação) da FAB que deixava a área de São Pedro da Aldeia, mantendo-se nestes dois hangares até os dias de hoje.

A primeira missão Antissubmarino

Ainda entre os meses de Agosto e Outubro de 1965, se intensificaram os adestramentos operativos, tendo sido apresentada a teoria da Operação ASW; em cursos de apenas uma semana no Centro de Adestramento Almirante Marques Leão (CAAML), de modo que ao final do mesmo ano, na Operação UNITAS VI, deu-se a primeira participação de aeronaves A/S brasileiras baseadas no NAel Minas Gerais (A-11), recém- incorporado à Marinha do Brasil.

O adestramento foi incrementado para a participação da UNITAS VII no ano seguinte, porém devido à situação das aeronaves, não fora concluído a tempo, tendo o HS-1 cumprido apenas tarefa de aeronave-guarda durante essa comissão.

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O primeiro lançamento de torpedo

O HS-1 foi o primeiro esquadrão a lançar um torpedo de um helicóptero (N-3001) da MB em 21/07/67, colocando-se na vanguarda do emprego de armamentos aerotransportados.

Apesar de homologado para operações ASW noturnas, o veterano SH-34J apresentava limitações operacionais nessas condições de voo.

Esse fato foi contornado apenas mais tarde, entre os anos de 68 e 70, com o regresso de oficiais treinados na US Navy e com a chegada dos modernos SH-3D, homologados oficialmente para IFR (Instruments Flight Rules), traziam de volta este tipo de voo para a MB, que tinha até então o seu uso conhecido apenas nos antigos aviões que operava.

O Esquadrão realizou o primeiro pouso noturno a bordo do NAel Minas Gerais em 01/05/69.

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A chegada dos “Sea King” ao Brasil

Em 28/04/70, chegaram ao Brasil, a bordo do USS “America” , os quatro primeiros SH-3D (denominação americana), de numerais N-3007, N-3008, N-3009 e N-3010.

Essas aeronaves começaram a operar no NAel Minas Gerais no mesmo ano.

Nos anos seguintes, chegaram as aeronaves N-3011 e N-3012.

O moral da tripulação novamente estava alto com a aquisição das novas aeronaves e o excelente treinamento de oficiais e praças que foi realizado nos EUA.

O voo por instrumentos

Em 1975, o HS-1, único esquadrão na época homologado para voo por instrumentos pelo Ministério da Aeronáutica (Of. 064/75 do EMAer), transmitiu aos pilotos do 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) a experiência do IFR, que teria a técnica então, disseminada aos futuros Aviadores Navais, e alavancaria o emprego dessas regras de voo na Força Aeronaval, tornando-se uma referência nessa modalidade.

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HIFR (Helicopter In-Flight Refueling)

No início de 1977, o Esquadrão qualificou pela primeira vez a bordo do NAel “Minas Gerais” seus pilotos de SH-3D em pousos noturnos por instrumentos (IFR/IMC).

O primeiro Reabastecimento em voo (HIFR)

O HS-1 realizou o primeiro HIFR (Helicopter In-Flight Refueling) na MB, em Janeiro de 1978, com a Fragata Defensora (F 41), em uma operação que durou cinco minutos e foram transferidos 1.200l de combustível, o que proporcionou uma ampliação das possibilidades de emprego desses meios aéreos, extendendo suas autonomias e possibilitando que a aeronave permaneçam “on station” por mais tempo.

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O SH-3A Sea King

No ano de 1984, o Esquadrão recebeu quatro helicópteros designados SH-3A (N-3013, N-3014, N-3015 e N-3016), fabricadas pela empresa AGUSTA na Itália e trazidas a bordo do Navio- Transporte de Tropa (NTTr) Barroso Pereira (G 16).

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Em 15/01/87, as aeronaves SH-3D N-3007, N-3010, N-3011 e N-3012, embarcaram no NTTr “Barrosos Pereira”, para serem transportadas para o porto de La Spezia (Itália), e encaminhadas para a fábrica da AGUSTA para modernização e capacitação para o lançamento do MAS EXOCET AM-39.

Retornaram ao Brasil em Maio de 1988 e também receberem a denominação de SH-3A no Esquadrão.

Em Abril de 1991, foi realizado o primeiro pouso a bordo do NAel Minas Gerais de um SH-3A armado com Míssil Ar-Superfície (MAS) AM-39 “EXOCET”.

No dia 11/11/92 foi realizado o primeiro lançamento real desse míssil, com a aeronave SH-3A N-3007 (Guerreiro 07) embarcada no NDD Rio de Janeiro (G 31) contra o casco do ex-CT Mato Grosso. Todo o exercício foi monitorado e acompanhado pelo CASNAV (Centro de Análise de Sistemas Navais), tendo o MAS atingido o alvo a uma distância de 20,2MN.

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A realização desse evento fez com que o SH-3A se tornasse, até os dias de hoje, o maior braço armado da nossa Marinha.

O recebimento dos SH-3 americanos

Em 13/05/96, seis SH-3 (N-3017, N-3018, N-3019, N-3029, N-3030, N-3031), equipados com sonares mais modernos, foram recebidos pela MB na NAS Pensacola (FL) e trazidos para o Brasil a bordo do NAel Minas Gerais, quando então receberam a denominação de SH-3B.

Os novos Guerreiros: MH-16 Seahawk

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Em 2008, foram adquiridas 4 aeronaves Sikorsky S-70B Seahawk e durante a Paris Air Show 2011, foi anunciada a compra de mais duas aeronaves, de um total que poderá chegar a 12 unidades.

O modelo adquirido pela MB é uma versão customizada do MH-60R da US Navy, capaz de realizar missões ASW e ASuW, cujas principais diferenças são o sonar HELRAS, MAS Penguin e rádios Rhode&Shwartz.

Sua principal missão será a guerra antissubmarino (ASW) e utilizará o sonar DS 100 HELRAS (Helicopter Long-Range Active Sonar), torpedos MK.46 e cargas de profundidade. Para missões de guerra ar-superfície (ASuW) utilizará o seu radar AN∕APS-143(C)V3 e mísseis AGM 119B Penguin MK2 MOD7, com alcance de cerca de 18MN e guiagem IR.

Assim, o 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino, com seu passado repleto de glórias e de pioneirismo, continua através dos anos fiel ao seu lema “AD ASTRA PER ASPERA” (É ARDUO O CAMINHO PARA OS ASTROS), esforçando-se para que sejam cumpridas as tarefas que lhe são atribuídas com eficiência, d e m o n s t r a n d o a d e d i c a ç ã o e o p r o f i s s i o n a l i s m o d o s

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“GUERREIROS”, chamada-fonia dos helicópteros do HS-1 e nome dado pelos “esquadrões-irmãos” no passado, devido às diversas dificuldades encontradas desde sua criação, porém sempre superadas ao longo de sua gloriosa história.

Seu atual Comandante é o Capitão-de-Fragata Gunther Otto Diehl Junior.

“Ad Astra per Aspera”

CIAAN completa 57 anos

Com o surgimento da nova Aviação Naval, na década de 50, seria necessário criar um curso para a formação de Aviadores Navais, para que pilotassem as aeronaves que seriam adquiridas.

Assim, a Marinha criou, em 27 de maio de 1955, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), que iria formar nossos Aviadores e também o pessoal para efetuar a manutenção

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das aeronaves.

Foi através do Aviso Nº 3327, de 03 de dezembro de 1954, que se criou a Especialidade de Observador Aéreo Naval (OAN), que teria suas instruções aprovadas pelo Aviso Nº 1720 de 27 de junho de 1955.

Em 1º de março de 1956, foi iniciado o primeiro curso de OAN, cujas aulas teóricas foram ministradas na Diretoria de Aeronáutica da Marinha, na Rua do Acre Nº 21, enquanto era preparado o CIAAN, no Km. 11 da Av. Brasil.

Após a conclusão da parte teórica, os oficiais alunos foram matriculados no Aeroclube do Brasil, onde iniciaram a instrução primária de pilotagem, que foi inicialmente ministrada nos CAP-4 Paulistinha, Piper PA-20, Fairchild PT-19 e outros aviões pertencentes a este aeroclube.

Em janeiro de 1957, o CIAAN era instalado no Km. 11 da Av.

Brasil e já em fevereiro do mesmo ano, iniciava-se o primeiro curso regular de OAN nas novas instalações.

Em 1958, chegaram dois helicópteros Westland WS-52 Widgeon Mk-2, que foram imediatamente utilizados na instrução de voo dos oficiais já formados no curso de OAN.

Nos três anos seguintes, o CIAAN incorporou os Bell-Kawazaki 47G e Bell 47D, helicópteros mais adequados a instrução de voo que o Widgeon, ora empregado.

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Em 1961, com a determinação do Presidente da República de suspender os voos de instrução nas proximidades do Galeão, o CIAAN foi obrigado a transferir-se para a cidade de São Pedro da Aldeia – RJ, onde estava sendo construída a Base Aérea Naval e suas futuras instalações.

Continuava a formação de novos pilotos de helicópteros, que foi uma fase difícil de se atravessar, tendo em vista a falta de instalações adequadas que ainda apresentava aquele local.

O CIAAN foi a primeira Unidade a se instalar na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA).

Com a criação do 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução e Adestramento (HI-1), em junho de 1962, determinou-se a transferência de todas as aeronaves do CIAAN para o novo Esquadrão, situação esta que permaneceu inalterada até 1971, quando coube ao CIAAN a missão de se dedicar, única e exclusivamente, à formação acadêmica dos alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO) e o treinamento dos especialistas em aviação.

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Subordinado ao Comando da Força Aeronaval, o CIAAN tem por missão capacitar Oficiais e Praças da MB para o desempenho das atividades relacionadas com a operação e manutenção de aeronaves a bordo e em terra, através de cursos e treinamentos previstos no Sistema de Ensino Naval e do intercâmbio com diversas entidades técnicas e de ensino, mantendo-se atualizado nas áreas julgadas de interesse da Marinha do Brasil.

Para cumprir as tarefas que lhe são afetas, o CIAAN dispõe de:

Instalações equipadas com modernos acessórios de ensino;

Biblioteca;

Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), com piscina de 25×12, 5x5m;

Simuladores de Voo de Aeronaves de Asa Rotativa e Fixa;

Área para treinamento de sobrevivência em terra;

Pátio de treinamento de combate a incêndio;

Módulo de manobra de aeronave a bordo de navio;

Laboratório de Eletrônica e.

Oficina de Estrutura.

De acordo com a Portaria nº 456/MB do Comandante da Marinha, de 21 de dezembro de 2009, este Centro de Instrução teve seu nome alterado para Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira.

Seu atual Comandante é o CMG Arthur Mendes de Oliveira.

ComemCh visita instalações do

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Complexo Aeronaval

O Complexo Aeronaval recebeu, no dia 14 de maio, a primeira visita protocolar do recém empossado Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, acompanhado do Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra- Almirante Cid Augusto Claro Junior.

As autoridades foram recepcionadas pelo Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Victor Cardoso Gomes, Comandante da Base Aérea Naval, CMG Frankin Gonçalves Nogueira Junior, Chefe do Estado-Maior do ComForAerNav, CMG Paulo Renato Rowher Santos, Titulares das OM do Complexo Aeronaval e demais Oficiais do Estado-Maior e da BAeNSPA.

Na ocasião, foram proferidas palestras pelo ComForAerNav e pelo Comandante da Base Aérea Naval, no auditório do DIACTA.

Dentre os assuntos explanados, destaque para a situação das aeronaves da Força Aeronaval, perspectivas para o recebimento dos novos meios aeronavais, situação de logística de pessoal e proposta de revitalização da BAeNSPA.

Após o almoço com os titulares das OM subordinadas do ComForAerNav e oficiais do Estado-Maior, foram realizadas visitas às instalações da Políclinica Naval e da BAeNSPA.

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BAeNSPA completa 46 anos

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A Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia(BAeNSPA) foi criada pelo Decreto de n.º 58.378 de 10 de maio de 1966, do Exmo. Sr. Presidente da República Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que usando da atribuição que lhe conferia o artigo 87, inciso I da Constituição Federal de 1947, resolveu criar esta Base dentro da estrutura orgânica do, então, Ministério da Marinha, destinada a apoiar os meios aéreos para as operações navais, em conformidade com as disposições do Decreto n.º 55.627 de 26 de janeiro de 1965, ficando diretamente subordinada à Força Aeronaval.

Pelo Decreto n.º 58.591 de 7 de junho de 1966, o Exmo. Sr.

Presidente da República aprovou o Regulamento para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, que foi posteriormente revogado pelo Decreto n.º 96.837 de 19 de dezembro de 1986, tendo suas atividades reguladas pela Portaria n.º 1, de 19 de janeiro de 1987, do EMA.

Hoje, a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia tem sua organização e atividades estruturadas pelo Regulamento aprovado pelo Comando de Operações Navais, pela Portaria de n.º 83 de 8 de junho de 2004.

Dentre as suas inúmeras tarefas, destacam-se :

Prover todas as facilidades às Unidades Aéreas da MB e ao Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval ;

Executar os serviços de manutenção e reparos de 2º e 3º escalões nas aeronaves e equipamentos de aviação da MB;

Prestar apoio aos funcionários civis e militares lotados no Complexo Aeronaval, inclusive seus dependentes, quanto ao pagamento, rancho, assistência social, jurídica, religiosa, médica e de saúde e prestar apoio à Estação Rádio de Campos Novos e ao Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira.

A BAeNSPA também é um órgão de execução e fiscalização do

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Serviço Militar e ainda dispõe de um aeródromo militar que, por força da legislação em vigor, funciona como aeródromo alternativo para o tráfego da área do Rio de Janeiro.

Missão

Realizar as atividades administrativas, cientificas, técnicas industriais e tecnológicas relacionadas à manutenção de aeronaves, equipamentos e componentes de aviação, controle do tráfego aéreo e prover apoio às OM do Complexo Aeronaval, na área de logística e às atividades aéreas, a fim de controbuir para a prontificação dos meios aéreos destinados ao emprego nas tarefas do Poder Naval.

A B a s e A é r e a N a v a l d e S ã o P e d r o d a A l d e i a t a m b é m é carinhosamente conhecida por “Macega”, que é uma vegetação típica do litoral norte fluminense. Esta denominação foi dada quando de sua criação, pelos aeronavegantes, devido à abundância dessa vegetação na sua área.

Seu atual Comandante é o Capitão-de-Mar-e-Guerra Franklin Nogueira Gonçalves Junior.

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