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SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: A PERCEPÇÃO DA DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO:

A PERCEPÇÃO DA DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Kamilla Maria Sousa de Castro (UFPB ) kmscastro@gmail.com

Dentre os distúrbios dolorosos, a dor na coluna, especificamente a dor lombar, constitui a segunda causa de morbidade e incapacidade, podendo estar relacionada a atividade ocupacional. O presente estudo visando investigar a interface saude e trabalho na construção Civil, buscou identificar os aspectos biomecanicos ocupacionais e suas repercussoes nas algias de coluna, analisando a percepção da dor dos trabalhadores e os casos de lombalgias. A amostra foi composta por 60 trabalhadores, com idade entre 19 e 50 anos. Constituiu uma pesquisa exploratorio-descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa.

Para a coleta de dados, utilizamos a aplicação de um questionario semi-estruturado, dividido em três etapas: a primeira envolvendo questões referente a atividade ocupacional, onde todos responderam, seguida por duas etapas específicas aos trabalhadores que relataram dor, envolvendo questões sobre a percepção e o histórico da dor, direcionamos esse estudo especificamente as algias de coluna.

Observou-se que 75% (n=45) dos trabalhadores da construçao civil referiram dor na coluna lombar, antes, durante ou apos suas atividades ocupacionais. Dentre estes, 71,1% (n=43) relaram não ter pausas bem definidas para descanso, associando o trabalho muscular intenso á fadiga, e consequente dor. Diante desse caso, analisamos que a biomecânica ocupacional está relacionada a percepção da dor, considerando que movimentos realizados durante a atividade ocupacional, de forma inadequada ou exacerbada, pode ser um fator de risco a sintomatologia apresentada. O estudo aponta as problemáticas existentes que compromete a saúde do trabalhador e a qualidade de trabalho, visando levantar questões resolutivas ou alternativas capazes de minimizar esta condição de comprometimento a saúde.

Palavras-chave: Saúde do Trabalhador, ,Biomecânica ocupacional, Dor na Coluna

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2 1. INTRODUÇÃO

As dores (algias) na coluna é algo que incomoda ou já incomodou, alguma vez na vida, parte da população. Tratando-se de saúde e segurança do trabalho, consideramos que os distúrbios dolorosos compõem algumas das queixas dos trabalhadores, sendo este um importante dado para iniciar pesquisas com este direcionamento. Considerando a biomecânica ocupacional, analisamos neste estudo as repercussões desta à saúde do trabalhador.

A pesquisa compõe um estudo exploratório-descritivo, implicando a combinação do método quantitativo e qualitativo. Essa abordagem justifica-se pela necessidade de conhecer os comportamentos dos trabalhadores e a percepção da dor, traduzindo as informações em dados numéricos ou descrevendo as opiniões da população estudada. Para Sampieri; Collado;

Lucio (2013, p.101) os estudos exploratórios visam examinar um tema ou problema de pesquisa pouco estudado, ou examinar suas especificidades, a partir de novas perspectivas pouco exploradas. Considerando a abordagem combinada, quantitativa e qualitativa, Gonzalez; Fernández e Camargo (2014) a define como aquela que analisa alguns dados quantitativamente, sobre variáveis, classificando-os através de técnicas estatísticas, e quando não sendo possíveis de serem medidos, apresentando-os quantitativamente.

O lócus da pesquisa foi o âmbito da construção civil, num canteiro de obras localizado na zona sul, do município de João Pessoa – PB. A população contemplada foram trabalhadores, especificamente, do cenário estudado. Para compor a amostra convidamos todos trabalhadores (n=60), com idade entre 19 e 50 anos. A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário, compondo três etapas: primeira - sobre as atividades, onde permitiu realizar uma avaliação simplificada da relação das atividades realizadas no ambiente de trabalho e os casos de lombalgias, proposto por Couto (2007); segunda – realizada avaliação da dor, proposto por Cardia (2006), realizando um “histórico da dor”; e terceira, avaliando as áreas dolorosas e a percepção da dor, utilizamos o Diagrama das áreas dolorosas (Corlett e Manenica citado por Iida, 2001) adaptado e reestruturado pela pesquisadora, visando analisar os desconfortos mencionados a partir da graduação dos desconfortos para cada área do corpo, de zero (para extremamente confortável) a sete (extremamente desconfortável). Como critérios de inclusão, priorizamos: trabalhadores da construção civil expostos a fatores predisponentes à lombalgia; idade entre 19 a 50 anos (considerando o fator etário como relevante na predisposição da sintomatologia); aceitação

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3 livre e espontânea, em participar da pesquisa; considerando os preceitos éticos, dar consentimento através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que os dados da pesquisa sejam divulgados ou publicados, mantendo o sigilo da identificação do participante.

Considerando a relevância do estudo para promoção à saúde do trabalhador, objetivou-se: investigar a interface saúde e trabalho na construção civil; identificar os aspectos biomecânicos ocupacionais e suas repercussões nas algias de coluna; analisar a percepção da dor dos trabalhadores e os casos de lombalgias.

Os constructos da análise partiram da hipótese que as algias de coluna é uma sintomatologia muito comum, presente nas queixas dos trabalhadores da construção civil, sendo um fator limitante à qualidade de trabalho. Consideramos que a partir deste estudo, com a identificação do perfil clínico e sócio-demografico dos trabalhadores, os fatores agravantes para lombalgias podem ser facilmente percebidos neste âmbito da construção civil, sendo possível prevenir ou intervir, através de processos educativos e medidas preventivas, de promoção à saúde do trabalhador. Contudo, é necessário um “olhar atento” não apenas por parte dos profissionais de saúde e segurança do trabalho, mas, sobretudo, dos gestores, engenheiros, mestres de obra, dentre outros profissionais da indústria da construção.

2. DISCUSSÃO E RESULTADOS

2.1 Biomecânica ocupacional e as algias de coluna

A biomecânica ocupacional está relacionada com os movimentos e forças realizadas durante a atividade de trabalho. A relação do homem com a máquina, os movimentos exercidos para executar determinada ação, as posturas corporais adotadas, são questões básicas para compreender a biomecânica. O corpo humano é composto em seu arcabouço, por ossos e músculos. Desse modo, o trabalho muscular é executado de modo a dar sustentação ao corpo e proteção aos ossos. Segundo Iida (2005), a atividade ocupacional provoca uma ação muscular, que pode ser estabelecida de modo estático ou dinâmico. O primeiro ocorre decorrente de uma contração muscular contínua de determinado grupo muscular, para manter uma posição corporal, produzindo uma contração denominada isométrica, e quando executada durante dias pode provocar dores e fadiga. Enquanto, o segundo ocorre quando há alternância entre contração e relaxamento muscular, possibilitando a ativação da circulação sanguínea e

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4 maior oxigenação muscular, reduzindo os riscos de fadiga e lesões. Considera-se que a atividade ocupacional no âmbito da construção civil é um trabalho que, na maioria das vezes, exige uma atividade muscular intensa. Desse modo, as dores musculares podem ser causadas por manuseios de cargas pesadas, posturas inadequadas, repetições exageradas dos movimentos, bem como uso muscular acima da capacidade de contração máxima (15%), sem pausa para recuperação.

No Brasil, as doenças da coluna correspondem à primeira causa de pagamento do auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez. O afastamento do indivíduo de seu ambiente de trabalho, causam transtornos à vida do trabalhador e de seus familiares, como também aumenta os gastos da empresa com a contratação de um novo funcionário, diminuição da produtividade da empresa, dentre outros gastos extras decorrente deste afastamento (FERREIRA; NAVEGA, 2010, p. 128; CASTRO, 2011).

Para que os programas preventivos tenham sucesso e eficácia é necessário realizar um trabalho educacional que enfatize os hábitos adequados a serem desenvolvidos pelos indivíduos, considerando a biomecânica da coluna e as influências que o ambiente exerce sob a mesma. A capacidade de identificar os indivíduos que colocarão em prática o que lhes foi passado versus os que não atenderão as expectativas ainda não se tornou uma ciência exata.

Porém, acredita-se que para minimizar a alta incidência de afecções posturais no adulto, se faz necessário um trabalho de base abrangente, atuando, principalmente no plano preventivo e educacional, possibilitando a mudança de hábitos inadequados (CHONG, 2000;

BRACCIALLI; VILARTA, 2000).

No presente estudo, observamos que a maioria dos trabalhadores apresentaram idade abaixo de 45 anos, mostrando que no mercado de trabalho há maior prevalência de adultos jovens. Diante disso, identificamos, conforme tabela 1, que na faixa etária abaixo de 25 anos, 10 dos 17 indivíduos apresentaram dor na região lombar. Dos 30 indivíduos da faixa etária de 25-35 anos, 25 apresentaram dor na região lombar. Enquanto, dos 12 indivíduos da faixa etária de 35-45 anos, 9 apresentaram dor lombar.

Tabela 1: Distribuição dos trabalhadores relacionando a faixa etária com a dor lombar DOR LOMBAR

IDADE SIM NÃO TOTAL

< 25 anos 10 7 17

(5)

5

25 – 35 anos 25 5 30

35 – 45 anos 9 3 12

45 – 50 anos 1 0 1

TOTAL 45 15 60

Fonte: Dados da Pesquisa, 2011.

2.2Percepção dolorosa: Identificação e análise de lombalgias

De acordo com os dados obtidos de uma amostra composta por 60 trabalhadores de ocupações distintas, constatamos que 45 trabalhadores da construção civil relataram sentir dor na coluna antes, durante ou após as atividades de trabalho, correspondendo a 75% dos trabalhadores. Enquanto que 15 trabalhadores relatam nunca ter sentido nenhum tipo de dor ou desconforto na coluna, correspondendo a 25% dos trabalhadores participantes, conforme Gráfico 1.

GRÁFICO 1 - Percepção dolorosa dos trabalhadores da construção civil

Fonte: Dados da Pesquisa, 2011.

Nota específica: O gráfico acima foi elaborado a partir do Excell (2007).

Diante disso, para identificar as características da dor dos trabalhadores, optamos por utilizar variáveis (Tabela 2), tais como: localização da dor; irradiação (sendo considerada apenas a irradiação da região lombar para membros inferiores); tempo; crises e freqüência das

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6 dores referidas, apenas pelos trabalhadores que relaram dor na coluna (CARVALHÃES;

CASTRO; RENAUD, 1999; RANNEY, 2000a).

Tabela 2: Caracterização da dor apresentada segundo as variáveis do histórico da dor VARIÁVEIS DO

HISTÓRICO DA DOR NA COLUNA

CATEGORIAS N %

Local da Dor Apenas na Lombar 32 71,1

Lombar e Cervical 12 26,7

Lombar e Sacral 1 2,2

Irradiação da dor c/ irradiação 15 33,3

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7

Fonte: Dados da pesquisa, 2011.

De acordo com pesquisas realizadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS e Organização Panamericana de Saúde – OPAS (2003), cerca de 80% da população adulta sofrerão de dor nas costas ao menos uma vez durante a vida, onde 90% deles poderão apresentar mais de um episódio de dor lombar. Corroborando com os resultados obtidos pela OMS e OPAS (2003) esta pesquisa evidencia que a incidência de dor lombar na população estudada é freqüente, principalmente quando expostos a fatores predisponentes a sintomatologia.

A dor lombar pode ser caracterizada como: aguda ou crônica, limitar-se à região lombar ou irradiar, para um ou ambos os membros inferiores. A lombalgia é um sintoma e não uma doença, de dor definida e localizada na coluna lombar. A incidência de dor na coluna correspondeu a 75% (n=45), sendo distribuídos entre: dor na coluna apenas na região lombar, correspondendo a 71,1% (n=32) dos casos, e dor na lombar e em outro local da coluna (cervical ou sacral), representando 28,9% (n=13) dos trabalhadores. Referente a irradiação da dor, constatou-se que 66,7% (n= 30) referem dor localizada, e 33,3% (n=15) referem dor irradiada para um ou ambos membros. Na irradiação da dor foi considerada apenas a irradiação correspondente a região lombar, para membros inferiores. Nenhum dado foi encontrado na literatura referindo-se à freqüência irradiação da dor em indivíduos com

s/ irradiação 30 66,7

Tempo de dor < 1 mês 4 8,9

Entre 1 e 6 meses 9 20

Entre 6 meses e 1 ano 9 20

Entre 1 e 5 anos 5 11,1

> 5 anos 18 40

Número de Crises Nunca teve crise 26 57,8

Apenas uma vez 4 8,9

Entre 2 a 3 vezes 14 31,1

Entre 4 a 6 vezes - -

Tem crise com freqüência 1 2,2

Freqüência da dor Raramente 6 13,3

(Não sendo em crise) Uma vez por mês 3 6,7

Entre 3 a 6 vezes por mês 4 8,9 2 a 3 vezes por semana 11 24,5

Todos os dias 21 46,7

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8 lombalgias. Portanto, nesta pesquisa observou-se que as dores referidas são, em sua maioria, de origem localizada.

Quanto ao tempo que apresenta a sintomatologia, a freqüência maior foi de 40%

(n=18) que relataram sentir a sintomatologia há mais de 5 anos. Questionou-se quanto aos episódios de crise, onde 57,7% (n=26) relataram nunca ter tido crise, enquanto em segundo lugar encontra-se relatos de que tiveram 2 a 3 episódios, correspondendo a 31,1% (n=14). Nos períodos sem ser em crise 46,7% (n=21) dos trabalhadores referiram sentir dor na coluna todos os dias.

2.2.1 Relação da dor lombar com a atividade ocupacional

Para Fonseca (2005) a lombalgia apresenta etiologia multifatorial, sendo uma sintomatologia que está diretamente relacionada à atividade ocupacional. Corroborando, Ranney (2000b) complementa dizendo que a dor lombar observada no ambiente de trabalho pode ser causada ou agravada pela atividade ocupacional. Enquanto, Dul; Weerdmeester (2004) aponta a lombalgia como um problema relacionado a postura e o movimento corporal que pode estar associada a atividades da vida cotidiana.

Para Knoplich (2001) diante da relação das dores na coluna e/ou lombalgia ocupacional está ligada as alterações físico-químicas que o esforço muscular estático causa nas diversas atividades de trabalho. Helfenstein Júnior; Goldeinfun; Siena (2010) enfatizam que as causas das lombalgias ocupacionais estão diretamente relacionadas com os fatores mecânicos, posturais, traumáticos e psicossociais.

Ao realizar uma comparação da ocupação do indivíduo com a dor lombar no âmbito da construção civil, verificou-se presença de dor lombar antes, durante ou após as atividades de trabalho em todas as ocupações, apresentando as seguintes proporções: 88,9% (n=16) dos pedreiros, 66,7% (n=24) dos serventes, 100% (n=2) dos eletricistas, 75% (n=3) dos trabalhadores de outras. Sendo constatado alto índice de dor lombar nos pedreiros (Gráfico 2).

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9 GRÁFICO 2 – Relação da ocupação com a dor lombar

Fonte: Dados da Pesquisa, 2011.

Nota específica: O gráfico acima foi elaborado a partir do Excell (2007).

O trabalhador ao assumir diferentes posturas em pouco tempo (posturas incorretas, movimentos bruscos e sobrecargas excessivas) aciona diferentes grupos musculares, podendo levar a comprometimentos musculoesqueléticos. Vale ressaltar que fatores posturais, traumáticos, atividade muscular excessiva, estáticos ou dinâmicos, incorretamente e/ou por tempo prolongado, provocarão impactos à estruturas corporais e a funcionalidade do indivíduo, comprometendo a qualidade de vida e de trabalho (Iida, 2001; 2005).

Acredita-se que para minimizar a alta incidência de afecções posturais no adulto, bem como minimizar os riscos de lesões no ambiente de trabalho, se faz necessário um trabalho atuando principalmente no plano preventivo e educacional (CHONG, 2000;

BRACCIALLI; VILARTA, 2000). Como ressalta Veronesi Júnior (2008, p.125), a prevenção é mais barata, menos dolorosa e penosa do que o tratamento, o brasileiro tem de aprender a não apostar no destino e realmente prevenir.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As algias de coluna compõem as queixas de muitos trabalhadores, considerando-a como um eixo que envolve problemas de saúde pública. Desse modo, é necessário o envolvimento e comprometimento de todas as instâncias de uma empresa, despertando o olhar

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10 à saúde do trabalhador como elemento indissociável à qualidade de vida e de trabalho. Após a comprovação dos desconfortos na coluna e fatores de riscos predisponentes a essa sintomatologia, apresentados neste estudo, evidencia-se a importância e necessidade de desenvolver neste ambiente de trabalho atividades educativas e preventivas, como medidas indispensáveis para a garantia da saúde e segurança do trabalhador.

Diante da problemática apresentada, ressaltamos por meio deste estudo a necessidade da construção de novas práticas de promoção à saúde, evidenciando práticas de intervenção e minimização de riscos, quando necessário, mas, sobretudo, dando ênfase à medidas preventivas e pedagógicas, permitindo que seja uma atividade contínua, estimulada, reconhecida e implantada nas empresas. Não cabe só as empresas incentivar estas práticas, mas adotá-la como uma cultura, um caminho de “reeducação continuada” à todos profissionais envolvidos.

Este estudo requer continuidade, para que mediante os resultados obtidos, sejam traçadas estratégias eficazes antes mesmo de resultar em agravantes à saúde dos trabalhadores, bem como maiores custos às empresas com intervenções, afastamentos e até mesmo comprometimentos irreversíveis à saúde dos mesmos.

REFERÊNCIAS

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Referências

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