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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Energisa Mato Grosso do Sul

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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA SERGIPE – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

ÍNDICE

DIMENSÃO GERAL

5

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

27

DIMENSÃO ECONÔMICO‑FINANCEIRA

31

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

35

DIMENSÃO AMBIENTAL

61

PREMIAÇÕES E RECONHECIMENTO

67

BALANÇO SOCIAL

69

(3)

Mensagem da Administração

Apresentamos aos acionistas, investidores e demais partes interessadas o Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. O objetivo é apresentar o posicionamento administrativo e operacional da empresa, no que tange às suas atividades de distribuição de energia elétrica. Neste Relatório mostramos como a empresa vem realizando sua missão na área de responsabilidade social e ambiental, seu envolvimento e iniciativas, de forma a compatibilizá‑los com sua atividade fim, a distribuição de energia elétrica, para levar conforto às populações atendidas e desenvolvimento para a área em que atua. O compromisso com a constante busca de melhorias nas atividades operacionais e no relacionamento com clientes tem permitido à empresa manter seus indicadores de desempenho, de qualidade e de satisfação junto aos clientes entre os melhores do país. Como prova de um trabalho bem executado, a Energisa Mato Grosso do Sul também vem se destacando nacionalmente nas principais premiações e pesquisas do setor. Em 2014, recebeu o prêmio Abradee (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica) como melhor distribuidora da Região Norte/Centro‑Oeste, acima de

500 mil consumidores e o prêmio no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), escolhida pelos consumidores como a melhor empresa da região Centro‑Oeste com mais de 30 mil unidades consumidoras. O ano foi marcado por excelentes resultados no combate a perdas de energia elétrica, que foram reduzidas para 14,73%, uma melhoria de 2,48 ponto percentual em relação a 2013. O índice de inadimplência apresentou uma melhoria de 5,2% em relação a 2013, tendo se situado em 2,39%, contra 2,52% em 2013. Os aportes financeiros realizados permitiram retomar investimentos relevantes em infraestrutura, automação, manutenção e ampliação da rede, entre outros. Essas iniciativas já começam a refletir nos índices de qualidade do fornecimento de energia. Em 2014, a Duração Equivalente de Interrupção por unidade consumidora (DEC) foi de 12,87 e a Frequência Equivalente de Interrupção por unidade consumidora (FEC) foi de 7,26. A Energisa Mato Grosso do Sul continuará investindo para avançar em qualidade de serviço e relacionamento, como uma empresa comprometida com a criação de valor e sustentabilidade. Queremos nos superar a cada ano!

DIMENSÃO GERAL

(4)

DIMENSãO GERAL RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

A Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S.A. (nova denominação social da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – Enersul) é uma Companhia Aberta e de Capital Autorizado, desde 29 de abril de 1981, com sede na cidade de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, sendo regida pela Lei das Sociedades por Ações, que atua atualmente na distribuição de energia elétrica. Fundada em 11 de Junho de 1979, a então Enersul surgiu do desmembramento das Centrais Elétricas de Mato Grosso – CEMAT, em função da divisão do Estado de Mato Grosso à época. Em setembro de 1997, iniciou‑se o processo de privatização da Companhia, com a abertura de audiência pública, a fim de dar conhecimento, informar e esclarecer a opinião pública sobre as condições gerais da desestatização, tendo sido publicado, em outubro de 1997, no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul, o Edital de Alienação.

O leilão de privatização da então Enersul foi realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em novembro de 1997, e teve como vencedora a Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. – ESCELSA, através da Magistra Participações, sendo assinados em 4 de dezembro de 1997.

A partir de outubro de 2002, os acionistas controladores do grupo EDP (Eletricidade de Portugal) adquiriram o controle exclusivo da Escelsa e da então Enersul. Em junho de 2008, a Rede Energia e a Energias do Brasil celebraram um contrato de permuta, por meio do qual foi transferida para a Energias do Brasil a totalidade da participação societária na companhia de geração Rede Lajeado Energia S.A., em troca do controle acionário da então Enersul para a Rede Energia, finalizada em 11 de setembro de 2008. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou, cautelarmente, por meio da Resolução Autorizativa n.° 3.649 de 31 de agosto de 2012 e alterações posteriores, a intervenção administrativa

74

municípios atendidos

938.105

unidades consumidoras

2,4

millhões

de habitantes atendidos

328.335

km

2

de área coberta

na Companhia, pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogada a critério da Aneel. Designou ainda um interventor, competindo‑lhe zelar pelo cumprimento das condições do Contrato de Concessão e a edição de atos de gestão e administração, entre eles: identificar e relatar à Aneel quaisquer irregularidades na gestão, praticar ou ordenar atos necessários à consecução dos objetivos da intervenção, visando defender o interesse público e preservando o serviço adequado aos consumidores. O Grupo Energisa demonstrou interesse na aquisição do controle acionário do Grupo Rede e em 5 de Julho de 2013, os credores do Grupo Rede, aprovaram, por maioria dos créditos, o plano de reestruturação de recuperação judicial que prevê a alienação do controle do Grupo para a Energisa. Em 20 de agosto de 2013, por meio da Resolução

Autorizativa n.º 4.283, a Aneel prorrogou, pelo prazo de dois anos, a intervenção administrativa na Companhia, determinada pela Resolução Autorizativa n.º 3.649 de 31 de agosto de 2012, permanecendo inalteradas as demais disposições estabelecidas anteriormente.

Já em 09 de setembro de 2013, o Juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo aprovou o plano de reestruturação das dívidas do Grupo Rede e, em 17 de outubro de 2013, foi aprovado pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a transferência do controle do Grupo Rede para a Energisa. Adicionalmente, em 17 de dezembro de 2013, por meio da Resolução Autorizativa n.º 4.463, a Aneel aprovou o plano apresentado pela Rede Energia S.A. “Recuperação Judicial”, detalhado e atualizado pela Energisa, para recuperação e correção das falhas e transgressões (Plano de Recuperação e Correção de Falhas e Transgressões) que ensejaram a intervenção na então Enersul, condicionados à transferência do controle societário ao Grupo Energisa. Consequentemente, conforme descrito na nota explicativa n.° 37.2, em 28 de janeiro de 2014, por meio da Resolução Autorizativa n.° 4.510, a Aneel anuiu a transferência do controle societário da então Enersul para a Energisa. Em 11 de abril de 2014, a Energisa assumiu o controle acionário da empresa Enersul.

MATO GROSSO DO SUL

GO

SP

PR

Perfil

(5)

2008

O Grupo Cataguazes-Leopoldina transforma-se em Grupo Energisa e tem uma nova marca. Os acionistas do Grupo Energisa aprovam as novas denominações sociais das suas subsidiárias. Todas as empresas passam a ter o prefi xo Energisa, além do nome que as identifi ca com a região de atuação ou atividade, consistentes com a unifi cação sob a nova marca Energisa.

2009

Incorporação de todas as ações de emissão das subsidiárias pela Energisa S/A e intensifi cação dos projetos de geração de energia elétrica, com a construção de três novas PCHs - Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio, com capacidade conjunta de 31 MW de geração.

2010

A Energisa ingressa na geração de energia elétrica por fonte eólica. A empresa construirá cinco parques eólicos no Estado do Rio Grande do Norte, com investimentos que totalizarão R$ 560 milhões.

2011

Entram em operação comercial as PCHs Caju (10 MW) e São Sebastião do Alto (13,2 MW) e inicia-se a construção da PCH Zé Tunin, com 8 MW de potência instalada. Em dezembro de 2011, a Energisa adquire duas termelétricas pertencentes à Tonon, localizadas nas usinas de Bocaina (SP) e Maracaju (MS), totalizando 60 MW de energia. Em novembro, a empresa adquire a PCH Cristina, localizada no Rio Lambari, no município de Cristina (MG), com potência instalada de 3,8 MW.

2012

A Energisa Geração conclui a aquisição de ativos de geração elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar. Em fevereiro entrou em operação comercial a PCH Santo Antônio de 8 MW e, em dezembro, a primeira unidade geradora (4 MW) da PCH Zé Tunin, de 8 MW.

2013

A Energisa Geração colocou em operação comercial, em março de 2013, a segunda unidade geradora da PCH Zé Tunin (8 MW) e está construindo, simultaneamente, cinco usinas eólicas no Rio Grande do Norte (Renascença I, II, III, IV e Ventos de São Miguel), que juntas constituem um Parque Eólico de 75 aerogeradores com capacidade instalada de 150 MW e produção de 614 GWh por ano, capazes de fornecer energia renovável para 1,4 milhão de pessoas.

2014

Conclusão, em 11 de abril, da transferência do controle acionário do Grupo Rede para a Energisa. Com a aquisição, a Energisa passa a atender a aproximadamente 6,2 milhões de consumidores, ou uma população de 16 milhões de pessoas, em 788 municípios de nove estados, em todas as regiões do país.

2000

Aquisição em novembro da Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrifi cação da Paraíba), por R$ 363,0 milhões, em leilão de privatização.

2001

Entra em operação a usina PCH Benjamim Baptista, de 9,5 MW, no município de Manhuaçu. Através da então Cat-Leo Energia S/A, a Cataguazes-Leopoldina inicia a construção de 5 novas PCHs na Zona da Mata de Minas Gerais, num total de 100 MW. Investimento de cerca de R$ 250 milhões e geração de 2.500 empregos nas obras das PCHs Ivan Botelho I, II e III, Ormeo Junqueira Botelho e Túlio Cordeiro de Melo, além do início das obras de construção da Usina Termelétrica de Juiz de Fora (UTEJF), primeira termelétrica a gás natural de Minas Gerais.

2002

A empresa se lançou em outra empreitada de vulto, iniciando simultaneamente as obras de cinco novas PCHs, todas na Zona da Mata Mineira.

2003

Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho.

2004

Entra em operação a PCH Ivan Botelho III. A empresa expandiu seu know how em construção de usinas hidrelétricas para terceiros e para além das fronteiras de Minas, iniciando a construção de duas PCHs no Mato Grosso.

2005

A empresa conclui a construção da PCH Ombreiras, de 26 MW, primeira hidrelétrica construída para terceiros.

2006

A Energia do Brasil Participações Ltda é adquirida pela Multipar S/A, empresa do Sistema Cataguazes-Leopoldina. Concluída a construção da PCH Canoa Quebrada, de 28 MW, também no Mato Grosso, de propriedade da Amper Energia S/A.

2007

Sistema Cataguazes-Leopoldina conclui Plano de Desverticalização. A Energisa torna-se a holding do SCL e substitui a Cataguazes-Leopoldina na Bolsa. A Energisa aliena a Zona da Mata Geração, detentora de 11 pequenas centrais hidrelétricas (45 MW).

1971

Primeira emissão pública de ações da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, atual Energisa Minas Gerais.

1977

Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu, MG.

1983

Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé.

1994

Aquisição da Empreza Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí, MG.

1995

Repotenciação da Usina de Coronel Domiciano.

1996

Aquisição da concessão do Município de Sumidouro (RJ) e Repotenciação da Usina de Neblina, em Ipanema (MG).

1997

Aquisição em leilão da Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (CENF), atual Energisa Nova Friburgo, em junho, por R$ 56,2 milhões, em Nova Friburgo, RJ. Aquisição em dezembro da Energipe (Empresa Energética de Sergipe), atual Energisa Sergipe, por R$ 577,1 milhões, com 353 mil consumidores, através de leilão de privatização.

1998

Início de operação da usina PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares, MG.

1970

Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição de um Grupo Diesel para geração térmica, de 5,5 MW, em Cataguases. Mudança de frequência da distribuição de 50 para 60 Hz.

1999

Fundação da Cat-Leo Energia S/A, empresa de geração e construção de usinas hidrelétricas do então Sistema Cataguazes-Leopoldina. Aquisição em novembro da CELB (Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande, PB, por R$ 87,4 milhões, em leilão de privatização. Início de operação da usina PCH Ervália, de 6,9 MW, no município de Ervália, MG.

1905

Fundação da Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina) na Cidade de Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais.

1958

Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW.

1956

Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW.

1928

Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba, MG.

1948

Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba, MG.

1925

A Cataguazes-Leopoldina se torna uma das primeiras empresas no mundo a dar participação aos empregados nos lucros.

1908

A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 kW de potência, uma das geradoras pioneiras do país.

1918

Aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade, em Rio Pomba (MG) e da Usina Coronel Domiciano, em Muriaé (MG).

1907

A Cataguazes-Leopoldina é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

1910

Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé, MG.

1911

Pagamento dos primeiros dividendos.

1912

Ampliação da Usina Maurício para 1,2 MW.

(6)

DIMENSãO GERAL RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

Dados técnicos

A Energisa Mato Grosso do Sul é uma sociedade anônima de capital aberto que detém a concessão para atuar no serviço público de energia elétrica no estado de Mato Grosso do Sul, abrangendo um território de 328.335 km2 com 74 municípios dos 79

do Estado atendendo a 2,4 milhões de habitantes. A Energisa Mato Grosso do Sul encerrou o ano de 2014 com 938.105 unidades consumidoras (“clientes”), sendo que o volume total de venda de energia na área de concessão foi de 4.452 GWh. No final de 2014, a Energisa Mato Grosso do Sul empregava 1.116 colaboradores. A relação entre o número de consumidores e o número de empregados é de 840,59.

Em 2014, a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) foi de

12,87 horas e a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) foi de 7,26 vezes. A extensão das redes de distribuição de energia totalizava 85.028,20 km, com 59.513 transformadores próprios de distribuição instalados, fechando o ano com 98 subestações, sendo 2 subestações móveis, com a capacidade instalada nas redes de distribuição de 1.726,51 MVA.

Expandindo fronteiras

O Grupo Energisa, com 110 anos de experiência, tem na distribuição de energia elétrica a base principal de seu negócio. A trajetória do Grupo se mistura com a história do setor elétrico brasileiro, marcada, sobretudo, pelo pioneirismo que sempre norteou suas ações. Prova disso é o fato de ter sido uma das primeiras empresas a abrir o capital, em 1907, e a obter o registro de n.º 3 da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A estratégia de crescimento está focada, basicamente, na distribuição de energia elétrica. Em 11 de abril de 2014, a Energisa concluiu a aquisição das oito distribuidoras de energia do Grupo Rede, que estavam, desde setembro de 2012, sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica. A compra do Grupo Rede coloca a Energisa como o sexto maior grupo de distribuição de energia elétrica do Brasil

em número de clientes, prestando serviços a aproximadamente 6,2 milhões de consumidores e a uma população de 16 milhões de habitantes em 788 municípios, em todas as regiões do país. Em 2014, o Grupo Energisa investiu em suas atividades o montante de R$ 1.273,4 milhões, dos quais R$ 707,1 milhões realizados pelas empresas adquiridas do Grupo Rede. O montante é 55,9% superior ao investido no ano anterior, o que atesta o compromisso com o desenvolvimento dos estados em que atua e com o conforto dos seus clientes. O Grupo investe na modernização das redes de distribuição, nos mais avançados sistemas de automação, telecomunicações e informática, procurando melhorar cada vez mais o atendimento, com agilidade e efi ciência.

AM RR RO AC MT PA AP MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG TO GO DF MS SP PR SC RS RJ ES

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GRUPO ENERGISA 13 concessões de

distribuição de energia

5 empresas de geração 21 projetos de geração

1.630 mil km

2

total da área coberta

6,2 milhões

de clientes

16 milhões

de pessoas atendidas (8,2% do Brasil)

Distribuidoras Eólicas Termelétricas Energisa Sergipe Caiuá Força e Luz do Oeste Energisa Borborema Energisa Paraíba

Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Nacional

Vale Paranapanema Energisa Mato

Grosso do Sul Energisa Mato Grosso

Enegisa Tocantins Aptos a gerar 150 MW Em operação 223 MW 115 MW Em construção

788

municípios atendidos Bragantina

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GRUPO ENERGISA

4.452

GWh

de energia vendida

1.116

empregados próprios

85.028,20

km

em extensão das redes

de distribuição de energia

59.513

(7)

O Grupo Energisa existe para transformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas

possibilidades com sustentabilidade, oferecendo soluções energéticas inovadoras aos clientes, agregando valor aos acionistas e oportunidades aos seus colaboradores.

A Energisa será até 2020 uma das melhores e mais respeitadas

empresas de energia elétrica no Brasil, atuando em distribuição, geração, comercialização e serviços, reconhecida pela qualidade do serviço aos seus clientes, efi ciência nas operações e rentabilidade aos acionistas.

Missão

Visão

Valores

Compromisso: hoje e com o futuro Clientes:

simplifi car a vida dos nossos clientes Pessoas:

nossa energia está nas pessoas

Resultados: superação para atingir resultados Segurança: em primeiro lugar Inovação: para fazer a diferença

Agimos como cidadãos responsáveis, trabalhando para gerar riqueza, priorizando o respeito aos colaboradores, investidores, fornecedores e clientes. Antes de tudo, fazemos parte de uma comunidade e temos um compromisso com as gerações futuras. É imprescindível ter atitudes éticas e prezar a verdade, acima de tudo.

Servimos a todos com respeito e dedicação sempre, construindo relacionamentos atenciosos e duradouros. Colocamo-nos no lugar de nossos clientes para entregar soluções ágeis e defi nitivas, que simplifi quem a vida e gerem valor para quem as utiliza.

Fazemos parte de um time vencedor em que podemos realizar, aprender e conquistar juntos. As oportunidades aqui dependem principalmente do mérito e do engajamento de cada um. Valorizamos a transparência, o trabalho cooperativo e o diálogo aberto e participativo. Se você pensa assim, é um dos nossos, queremos muito que você seja feliz aqui.

Queremos resultados extraordinários, que gerem valor para nossos clientes, acionistas e colaboradores. Buscamos superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor em critérios de efi ciência e serviços aos clientes. Nosso maior valor é a vida. Nos processos e atitudes, colocamos

em primeiro lugar a saúde e a segurança das pessoas. Agimos com disciplina, investimos em prevenção e demandamos de todos a consciência permanente para reduzir riscos.

Estimulamos a criatividade que gera valor, seja para produzir algo completamente novo ou para trazer uma possibilidade de melhoria. Observar, questionar e experimentar com responsabilidade são parte da atitude proativa que nos diferencia.

Organização e gestão

A atuação do Grupo é orientada pela visão Energisa 2020, estabelecida durante o processo de planejamento estratégico do Grupo Energisa em 2012, com revisões anuais, a depender dos cenários estabelecidos para os três próximos anos. O ciclo do planejamento estratégico 2015-2017 (realizado em 2014) contemplou as bases do crescimento estabelecidas pela visão Energisa 2020, priorizando a atuação do Grupo no seguinte escopo:

Consolidação do processo de aquisição com a integração das Novas Distribuidoras ao Grupo;

Monitoramento de oportunidades no processo de privatização de distribuição;

Implementação de projetos de Geração em carteira e desenvolvimentos de novos projetos greenfi eld;

Desenvolvimento de um negócio de Comercialização integrado e autônomo;

Ampliação de um portfólio de soluções integradas de serviços de operação e manutenção, com crescimento na cadeia de valor do setor elétrico.

Esse exercício anual de planejamento estratégico é tido como o principal meio de capacitação do Grupo, com análise e disciplina, para a tomada de decisões ou ajuste de decisões anteriores de caráter estratégico de longo prazo, e refl etir tudo isso no curto prazo, em metas e planos seguidos por toda a organização.

Ao longo do exercício são revistos os princípios organizacionais e, consequentemente, o posicionamento estratégico do Grupo, de suas distribuidoras e demais linhas de negócio.

Etapas do planejamento estratégico

Gestão estratégica

ETAPA 1 Refl exão estratégica ETAPA 2 Validação da estratégia ETAPA 3 Alocação de recursos e responsabilidades ETAPA 4 Execução, verifi cação e tratamento

• Consolidação dos dados e orçamentos

• Execução dos planos de ação • Acompanhamento, análise crítica

de resultados e divulgação • Ações corretivas

• Defi nição dos projetos e análise de viabilidade • Defi nição dos BSCs

• Desdobramento da estratégia • Defi nição dos planos de ação e

detalhamento dos projetos • Análise da Missão, Visão,

Valores e Política de Gestão • Defi nição e priorização das

alternativas e cenários estratégicos • Defi nição/revisão dos

objetivos estratégicos • Defi nição/revisão do

modelo de negócio

• Elaboração dos mapas das UNs • Alinhamento da estratégia • Defi nição dos direcionadores

estratégicos

• Análise do ambiente externo • Análise do ambiente interno • Análise das competências

essenciais/ativos intangíveis

A defi nição do Posicionamento Estratégico em 2014 (para o ciclo 2015-2017) foi permeada pela avaliação da necessidade de reformulação, devida principalmente a três fatores:

Processo de aquisição das empresas do Grupo Rede;

Cenário econômico/regulatório brasileiro atual: extremamente incerto e com expressiva complexidade;

Fatores adversos causados por uma hidrologia desfavorável.

Gestão estratégica

(8)

DIMENSãO GERAL RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

Refl exão

estratégica Quantifi cação

Objetivo comum Entendimento das prioridades

Disciplina Defi nição dos

recursos Alternativas

estratégicas

Missão, Visão e Valores Mapas estratégicos Orçamento Metas e ações Projetos detalhados Execução e acompanhamento Resultados Mobilização Realização Reconhecimento

Planejamento (P) Acompanhamento (DCA)

PESSOAS + PROCESSOS PADRONIZADOS + TECNOLOGIA

Partes interessadas Clientes Acionistas Fornecedores Sociedade

:

:

:

:

:

:

:

:

Execução das ações

Tratamento dos desvios Reuniões de resultados Avaliação de desempenho Participação nos resultados 1 2 3 4

Planejamento (P)

O ciclo de Planejamento começa ainda no primeiro semestre do ano, contemplando a gestão para longo, médio e curto prazos, e sua execução permeia cinco grandes etapas. Primeiramente, na Análise de Cenários, há uma avaliação de impactos e incertezas em relação ao setor e ao ambiente macroeconômico. Essa análise é seguida pelo Posicionamento Estratégico, em que são defi nidas as prioridades do Grupo diante dos cenários analisados e suas projeções fi nanceiras. Estabelecido o posicionamento, tem-se a defi nição das alternativas e Mapas Estratégicos; estes representam os

objetivos estratégicos de cada unidade em quatro perspectivas (Resultados, Clientes, Processos internos e Aprendizado).

A quarta etapa, o Desdobramento de Metas, traduz esses objetivos em metas e medidas para todos os níveis de gestores, podendo em alguns casos chegar até mesmo ao nível individual. O processo de planejamento é fi nalizado por meio da Comunicação da Estratégia a todos os colaboradores. Conhecido como Projeto Bússola, o processo de disseminação é dividido em duas etapas. No primeiro momento, a comunicação é feita aos líderes formais (Bússola Gestores) e, posteriormente, aos demais funcionários (Bússola Colaboradores).

Sistema de gestão

A Energisa possui um Sistema de Gestão Estratégica (SGE) difundido por todas as suas unidades. Desde sua implementação, em 2001, o SGE vem sendo executado com a fi nalidade de aperfeiçoar a análise crítica e

completa do desempenho das empresas do Grupo. A gestão ocorre de modo estruturado, por meio da condução de quatro etapas, com a defi nição clara de cada uma das entregas esperadas, a partir da aplicação do método PDCA (do inglês Plan-Do-Check-Act, ou Planejar-Executar-Checar-Agir). O PROGRAMA DE REMUNERAÇÃO POR RESULTADOS REFORÇA A MERITOCRACIA, RECONHECE O COMPROMETIMENTO DOS COLABORADORES NO CUMPRIMENTO OU NA SUPERAÇÃO DAS METAS ESTABELECIDAS

Acompanhamento (DCA)

Essa fase tem como principal fi nalidade a mobilização dos colaboradores em relação aos esforços necessários para a implementação dos objetivos estratégicos. Na prática, é a execução das ações que garantem o alcance da estratégia da organização. Reuniões periódicas, e em vários níveis, avaliam os resultados alcançados por meio do acompanhamento de indicadores de desempenho defi nidos no Planejamento. Para apoiar as reuniões, são elaborados relatórios mensais com os resultados das Unidades de Negócio (Relatório Mensal de Operações - RMO) e relatórios bimestrais para as Unidades de Apoio (Relatório de Gestão das Unidades de Apoio - REGUA), ambos divulgados ao presidente, vice-presidentes, diretores e demais gestores. As informações e o acompanhamento desses indicadores são obtidos por meio do software de apoio à gestão, o SGE. As unidades de negócio (UNs) e unidades de apoio (UAs) realizam um conjunto sistemático (em vários níveis de decisão) de reuniões com vistas à tomada de decisões. O objetivo das reuniões é atender às necessidades das partes interessadas e à criação de valor, de maneira harmônica e integrada. Em alguns casos, as deliberações são repassadas aos gerentes e aos assessores responsáveis pela implementação dos planos de medidas e de ação. O

desenvolvimento dos planos é monitorado nas reuniões mensais de avaliação de resultados, coordenadas pelas respectivas Diretorias.

(9)

Estrutura organizacional

Diretor Financeiro e Rel. com Investidores Maurício Perez Botelho

Diretor Administrativo e de Controles Luiz Augusto Mendonça

Diretor Roberto Carlos P. Currais

Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégicos

Danilo de Sousa Dias

Diretor Gioreli de Sousa Filho

Dep. de Suprimentos e Logística Vago Dep. de Tecnologia da Informação Vago Dep. de Serviços Comerciais Ercílio Flores Dep. de Operação Adilson Panizza Dep. de Constr. e Manut. da Distribuição Rodrigo Fraiha Dep. de Manutenção da Transmissão Jair Doniat Dep. de Medição e Combate a Perdas Paulo Roberto Dep. Projeto e Construção da Transmissão Antônio Matos Diretor‑presidente

Marcelo Silveira da Rocha

Assessoria de Infraestrutura e Serviços de Apoio Patricia Morais Gestão Estratégica Renata Soares Assessoria Jurídica Rodrigo Granados Eficiência Energética Emerson Rivelino Assessoria de Comunicação e Marketing Bianca Nigres Diretor Daniele S. Castelo Diretor Técnico Comercial

Marcelo Vinhaes Monteiro

Assessoria de Planejamento e Orçamento Fernando Corradi Assessoria de Regulação Econômica Felipe Tenório Assessoria de Gestão de Ativos Arilson de Moraes Dep. de Recursos Humanos Vago Coord. Contábil Mauro Costa Coord. de Segurança do Trabalho Vago Coord. Suprimentos Fabiana Monfiller Coord. Autom. e Telecom Sergio Fraulob Coord. Cadastro e Leitura Jonas Ortiz Coord. Operações Distribuição Vilson Freitas Coord. Projeto e Cadastro Mário Freitas Coord. Manut. de Subestações Werneck Dias Coord. Planej. e Medição Grizangela Coelho Coord. Arrecad. e Inadimplência Kely Tavares Coord. Operações Transmissão Nicanor Miguel Coord. Eletrificação Rural Dian Cleiton Coord. Constr. Mant. Centro Rodolfo Acialdi Coord. Constr. Manut. Norte Thiago Kussano Coord. Constr. Mant. Sul Sandro Bagui Coord. de Linhas de Trasnissão Euler Martins Coord. G. Clientes e Poder Público Vago Coord. P&D Marco Arthur Coord. Atendimento Eduardo Martins Coord. Proteção Vago Coord. Qualidade Aless. Martins Coord. Fiscalização Alecio Almeida Coord.Faturamento Roberto Branbilla Coord. Almoxarifados Waldemar Borges Coord. Transportes Alex Almeida

(10)

DIMENSãO GERAL RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

Gestão de riscos

A Energisa Mato Grosso do Sul instituiu dois órgãos para a gestão dos riscos que podem afetar o desempenho da distribuidora: o Comitê de Auditoria e Riscos, ligado diretamente ao Conselho de Administração, e a Assessoria Corporativa de Gestão de Riscos, subordinada à Vice‑Presidência Financeira e de Relações com Investidores. A Assessoria é responsável pela identificação, classificação, análise e pelo tratamento dos principais riscos ao negócio, assim como pelas auditorias e pelo monitoramento dos controles internos. Para isso, segue o modelo instituído pelo Coso (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, em português, Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), com o objetivo de oferecer segurança e preservar a transparência dos dados apurados.

Os riscos são avaliados com base no impacto monetário que podem causar (valores em risco) e na vulnerabilidade dos controles internos existentes em cada processo organizacional, em uma matriz com cinco níveis de classificação. Em sintonia com seu planejamento estratégico, a empresa realiza anualmente a revisão dos riscos existentes e programa, para o exercício seguinte, auditorias internas nos processos organizacionais considerados mais críticos. As auditorias são feitas com base na norma ISO 31000 – Auditoria Baseada em Riscos (ABR) – e visam medir os valores em risco (impacto) e a vulnerabilidade dos controles internos dos processos auditados. As recomendações de auditoria com vistas à mitigação das vulnerabilidades e, consequentemente, dos riscos são objeto de planos de ação específicos, cuja implantação é acompanhada e monitorada pela área de Gestão de Riscos.

Os principais riscos gerenciados pela companhia abrangem aspectos operacionais, regulatórios, de segurança, ambientais, de imagem e de contratos de fornecedores. Para minimizar a vulnerabilidade do sistema, há o acompanhamento de

indicadores de fornecimento, as subestações são monitoradas on‑line e são estabelecidos critérios de segurança, limite de capacidade, vida útil, perdas e qualidade. Há ainda o Plano de Controle, Prevenção e de Ações de Contingência/Emergência, que é executado em parceria com órgãos públicos externos, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

Responsabilidade

com partes interessadas

Um aspecto fundamental no relacionamento com todas as partes interessadas é o

comportamento ético da Energisa, o que reflete diretamente na sua imagem positiva. O Código de Ética e Conduta da Energisa Mato Grosso do Sul é o instrumento que formaliza procedimentos, práticas e condutas há muito exercidas pela empresa, contempla os compromissos éticos fundamentais que definem seus princípios, orienta as ações de seus colaboradores, independentemente de seu nível hierárquico, bem como dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração e apresenta a postura da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. O Código de Ética e Conduta é divulgado a todos os colaboradores através de envio de uma cópia impressa, com uma carta de apresentação assinada pelo Presidente do Conselho Administrativo do Grupo Energisa. Além de impresso, o Código se encontra disponível na intranet e no website e é entregue aos novos colaboradores no ato da admissão, de forma a prevenir a ocorrência de situações potencialmente indesejáveis, incompatíveis com os valores da empresa.

Parte Interessada Detalhamento Canais de Comunicação

Acionistas e investidores Energisa S.A. O relacionamento com os acionistas é promovido

através do site, envio de e‑mails e contatos diretos. Há no Grupo Energisa uma diretoria e uma gerência de Relações com Investidor, com o objetivo de promover a relação com o investidor/acionista.

Clientes Classe N.º de Clientes O principal canal de relacionamento com

os clientes é o Call Center, mas há também os seguintes canais: site, informativos, verso das contas de energia, e‑mails, visitas de gerentes de Negócio, pesquisas de satisfação, Conselho de Consumidores, Ouvidoria, facebook, twitter, etc.

Residencial 755.902 Industrial 8.228 Comercial 75.645 Rural 86.063 Poder público 8.739 Iluminação pública 2.296 Outros 1.232 Total 938.105

Fornecedores • Supridores de energia

• Fornecedores de materiais e serviços A comunicação com os fornecedores se dá através do site, ofícios, e‑mails, contatos telefônicos e reuniões presenciais.

Empregados, colaboradores,

parceiros e estagiários Empregados 1.116 Os principais canais de comunicação são e‑mails, circulares, reuniões, informativo, intranet, comunicados, eventos internos, etc.

Terceirizados 2.242

Estagiários 50

Órgãos e programas públicos Aneel – Agência Nacional

de Energia Elétrica

AGEPAN – Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul

Assembleia Legislativa, Câmaras de Vereadores, Secretarias Estaduais e Municipais etc.

Ofícios, resoluções, e‑mail, telefone, reuniões, eventos e contato direto.

Organizações sociais,

ambientais e comunidades • Associações de moradores• Universidades Site institucional, campanhas nos veículos de comunicação, eventos, contatos telefônicos, etc.

Para registrar manifestações de caráter ético, a Energisa Mato Grosso do Sul disponibiliza o canal de denúncias de irregularidades, aberto a qualquer pessoa interessada, para o registro de eventuais irregularidades em suas demonstrações financeiras, registros

contábeis, código de ética ou infrações de natureza legal ou estatutária. O serviço pode ser acessado pelo website da empresa, por e‑mail ou por meio de visita pessoal. O recebimento e tratamento dessas

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Remuneração e benefícios

A Energisa Mato Grosso do Sul procura remunerar os seus colaboradores com base nas práticas usuais de mercado e, principalmente, conforme o desempenho de cada um e os resultados individuais e/ ou coletivos auferidos no exercício, conforme estabelecido no Valor Pessoas e Resultados. O processo de remuneração é estabelecido com base na estrutura de Cargos, que contempla a formação profissional, a escolaridade, a experiência profissional, a avaliação de desempenho e o tempo de serviço. A parte variável é paga através da Participação nos Lucros e Resultados – PLR para os colaboradores efetivos e é vinculada aos resultados da empresa. Essa prática visa estimular o alcance de metas de alto desempenho. Os benefícios concedidos aos colaboradores incluem planos de assistência médica e odontológica, auxílio alimentação/refeição, reembolso de creche, seguro de vida, bolsas de estudo, auxílio medicamentos, previdência privada, entre outros. Tais benefícios são formalizados por meio de acordos coletivos de trabalho.

Saúde e segurança

A Energisa Mato Grosso do Sul realiza a

prevenção de acidentes por meio da minimização das condições de risco nas atividades do dia a dia de trabalho dos colaboradores, através dos procedimentos operacionais padrão. As ações de segurança visam os princípios educacionais e atuam fortalecendo a responsabilidade, o comprometimento, o planejamento e a atitude prevencionista do colaborador, destacando‑se as seguintes medidas: Padronização das ações em

medicina ocupacional;

Programa intensivo de treinamento voltado para segurança e procedimentos operacionais padronizados;

Promoção de campanhas de segurança do trabalho para próprios e prestadores de serviço em toda a área de concessão; Inspeções permanentes nas áreas

internas e externas de trabalho. Reuniões da diretoria com os

acidentados e presença dos membros da CIPA e Serviço de Segurança. A Energisa mantém o Comitê Central de Segurança e Saúde Ocupacional, órgão permanente, composto por representantes de todas as empresas do Grupo. Adicionalmente, conta com os serviços especializados em engenharia e medicina do trabalho para promover a eficácia dos processos e o alcance de metas. Para avaliar e monitorar os resultados das ações de segurança, a Energisa Mato Grosso do Sul adota indicadores específicos que levam em conta a segurança dos colaboradores próprios, dos colaboradores de prestadores de serviços e, também, da comunidade. O indicador relacionado à segurança do colaborador próprio considera a frequência, a gravidade e o tempo de afastamento proveniente dos acidentes

de trabalho. O indicador de segurança nas prestadoras de serviço leva em conta as taxas de frequência e gravidade, calculadas pelo mesmo critério adotado pela Fundação Coge e Abradee. O indicador de segurança com a comunidade considera os acidentes que ocorrem com pessoas da comunidade, tanto por negligência no uso da eletricidade quanto por intervenção não autorizada nas redes. O índice também utiliza as taxas de frequência e gravidade, calculadas pelo mesmo critério adotado pela Fundação Coge e Abradee. A empresa investe em campanhas específicas e educativas quanto ao uso seguro da energia elétrica a fim de manter as condições de segurança necessárias para o desenvolvimento do seu negócio, tanto interna quanto

externamente, em todos os segmentos.

Qualidade de vida

A Energisa Mato Grosso do Sul possui programas voltados à manutenção da qualidade de vida de seus colaboradores, com enfoque na saúde e segurança, dentre os quais se destacam os seguintes: • Programa de Controle Médico e Saúde

Ocupacional – PCMSO: voltado à

prevenção de doenças e promoção da saúde nos locais de trabalho; • Programa de exames complementares

(check‑up): exames periódicos

de todos os colaboradores;

• Ergonomia: realização de estudos sobre

as condições de trabalho das diferentes equipes, visando implantar melhorias nas condições de ergonomia;

• Programa de Prevenção de Risco Ambiental – PPRA: visa antecipar,

reconhecer e avaliar os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes no ambiente de trabalho; • Diálogo Semanal de Segurança, Semana

Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT: visam alertar e sensibilizar

os colaboradores para o tema da segurança;

• Mapa de Riscos: a Cipa, juntamente com

os colaboradores, identifica e classifica riscos existentes nos locais de trabalho, de acordo com o grau, para elaborar e manter à vista um mapa de risco padronizado; • Brigadas de incêndio: mantém em

prontidão um grupo qualificado de colaboradores para situações de contingência, provendo o manuseio correto dos equipamentos de incêndio e ações eficazes de combate ao sinistro. • Palestras e Campanhas de diversos temas,

tais como: prevenção de acidentes no

trânsito, benefícios da atividade física, reeducação alimentar. Além de palestras, há a preocupação em disseminar de forma constante informações, através de panfletos explicativos focados em assuntos de interesse geral. • Programa de Qualidade de Vida:

campanhas motivacionais, palestras sobre saúde (alcoolismo, aids, estresse, reeducação alimentar, etc.), patrocínios e eventos esportivos.

Além das ações citadas, há um grande apoio da empresa em relação à participação dos seus colaboradores em eventos esportivos, como o atletismo e diversas modalidades dos Jogos Sesi.

Treinamento

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DIMENSãO GERAL RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

A Energisa Mato Grosso do Sul disponibiliza, ainda, o curso de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, que é dividido nos módulos básico, complementar e reciclagem. Para a realização de seus treinamentos internos, a Energisa Mato Grosso do Sul conta com um Centro de Treinamento, que possui cinco salas para treinamentos e uma área para a prática e simulação das intervenções no sistema elétrico. Na Energisa Mato Grosso do Sul todos os colaboradores, quando da admissão, participam de reunião com os diretores da empresa, realizada mensalmente com os admitidos no mês anterior. A capacitação externa é feita através de cursos presenciais, leitura e visitas técnicas. Além disso, desde novembro de 2014, a Energisa MS utiliza a plataforma de Educação à Distância. Sendo que até dezembro, foram dedicadas a essa modalidade 3.360 homens/hora. Ainda utilizando essa metodologia, a Energisa MS oferece o programa de Autodesenvolvimento, que tem como objetivo apoiar o crescimento profissional e pessoal dos colaboradores através de ferramentas de autoconhecimento, desenvolvimento e planejamento de carreira.

Como principal veículo de disseminação e alinhamento da cultura, valores, competências e objetivos estratégicos do Grupo Energisa, foi lançada, em 2014, a Academia de Líderes. Ela é composta por trilhas e módulos de desenvolvimento com foco nas necessidades de cada negócio e de acordo com cada estágio de maturidade da liderança. O primeiro módulo realizado foi de Gestão de Pessoas e contou com a participação de 64 gestores. Ciente da importância dos seus colaboradores no cumprimento de sua missão e de seus objetivos estratégicos, a Energisa Mato Grosso do Sul dedicou 96.842 homens/hora aos treinamentos realizados em 2014, correspondentes a 91 horas de treinamento por colaborador, com investimentos de mais de R$ 352 mil.

Participação na gestão

A Energisa Mato Grosso do Sul acredita que a participação de seus colaboradores em sua gestão gera maior engajamento na busca de resultados. Para tanto, incentiva a iniciativa individual e sugestões de melhoria.

A cooperação e o compartilhamento de ideias são fatores de grande relevância para a Energisa Mato Grosso do Sul. Seus colaboradores são incentivados a participar de reuniões de análise crítica e acessar informações corporativas disponibilizadas na intranet e em outros canais internos de comunicação. A empresa também incentiva a participação dos colaboradores em palestras, seminários e visitas técnicas, visando absorver e/ou disseminar as melhores práticas.

Planos de carreira, gestão

de talentos e sucessão

O processo de seleção de pessoal da Energisa Mato Grosso do Sul busca priorizar os talentos internos em consonância com a estratégia da empresa, que prevê reconhecimento, desenvolvimento e retenção de seus talentos e possibilita oportunidades de carreira aos colaboradores. O processo de seleção é baseado no modelo de Gestão de Competências, buscando profissionais que possuam as características que melhor se adequem às competências requeridas para o cargo. Nos últimos anos, a Energisa Mato Grosso do Sul vem investindo significativamente nos seus talentos internos. Para tanto, contou com o apoio de renomadas consultorias para a revisão, atualização e desenvolvimento de planos consistentes e em sintonia com os seus objetivos organizacionais. Nesse sentido, para 2015 será atualizado o plano de cargos e salários que contemplará o crescimento profissional dos colaboradores, de acordo com suas aptidões e em consonância com a missão e valores do Grupo. A EMS utiliza um modelo de gestão de desempenho no qual os colaboradores são avaliados em um modelo Top Down, e os gestores no modelo 270º, ou seja, auto‑avaliação, avaliação do superior hierárquico e avaliação de pares. O modelo destaca cada colaborador como indispensável para o atingimento das metas globais, valorizando seu envolvimento no planejamento das metas de performance. As consequências práticas se traduzem num plano realista de metas a serem alcançadas, que direcionou os resultados individuais,

da área e da Empresa. Esse processo englobou a definição de metas anuais, desdobradas a partir do objetivo estratégico da organização e a avaliação de competências – comportamentos e atitudes esperadas. Esse modelo permite fornecer aos

colaboradores uma ideia clara e precisa do que se espera deles, informando‑os como estão desempenhando suas atividades ou como podem melhorar aqueles aspectos em que ainda não atingiram a performance esperada. No bojo de toda a política de atração, retenção e desenvolvimento de lideranças, a Energisa MS realizou, em 2014, o Assessment com todos os gestores. Nesse processo foram identificadas suas principais competências e também gaps de potencial desenvolvimento. Como suporte a esta etapa, na sequência, iniciou‑se a elaboração do PID – Plano Individual de Desenvolvimento, que tem por objetivo definir ações que contribuam para o aprimoramento das competências, supram as necessidades de desenvolvimento e alavanquem o crescimento profissional.

O PROCESSO DE SELEÇãO DE PESSOAL DA ENERGISA MATO GROSSO DO SUL BUSCA PRIORIZAR OS TALENTOS INTERNOS EM CONSONÂNCIA COM A ESTRATÉGIA DA EMPRESA

96.842

homens/hora

foram dedicados

aos treinamentos

91

horas por coloaborador

R$

352

mil

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Indicadores operacionais e de produtividade

Indicadores de desempenho

operacional e de produtividade

Neste item serão apresentados resultados oriundos da produtividade obtida no período: o aumento da capacidade instalada, as melhorias da eficiência operacional, a ampliação da oferta dos serviços e o valor agregado por unidade produzida e por receita de venda. A Energisa Mato Grosso do Sul encerrou o exercício de 2014 com 938.105 unidades consumidoras cativas, quantidade 3,7% superior à registrada no fim de 2013. O número de consumidores livres totalizou 43 no fim de 2014.

Mercado de energia: em 2014, as vendas de

energia elétrica a consumidores finais (mercado cativo), localizados na área de concessão da Energisa Mato Grosso do Sul, somadas à energia associada aos consumidores livres (TUSD), totalizaram 4.940 GWh, incremento de 8,6% em relação a 2013. O consumo foi impulsionado pela classe residencial, que cresceu 11,5% no ano. Já o consumo industrial, considerando os mercados cativo e livre, expandiu 7,4% em 2014. A energia total distribuída em 2014 foi de 5.159 GWh, ante os 4.522 GWh registrados no ano anterior, aumento de 14,1%.

DEC e FEC: os indicadores de continuidade

(DEC e FEC) em 2014 mantiveram‑se em patamares que confirmam a evolução de desempenho observada nos últimos anos. Em relação à meta regulatória, o DEC e FEC estão 6,5% e 34,7% melhores, respectivamente.

Gestão das perdas de energia: 2014 foi

mais um ano de excelentes resultados no combate às perdas de energia elétrica. As perdas totais reduziram de 17,21% em 2013 para 14,73% em 2014.

Os investimentos em 2014 totalizaram R$ 190 milhões. Com o foco nos projetos que visam ao aprimoramento da qualidade dos serviços prestados, destacam‑se as seguintes realizações no ano:

Conclusão de projeto piloto de self healing em quatro municípios da área de concessão (Dourados, Corumbá, Paranaíba e Campo Grande) havendo uma ampliação de 50% da automação de religadores somente em 2014; Substituição de condutores nus para

condutores protegidos nas áreas mais arborizadas das cidades; Ampliação da potência instalada

nas subestações de Cassilândia e Ponta Porã em 42,5 MVA;

Em Sidrolândia: construção de bay de alimentador de 138 kV e construção de 6,3km de linha de 138 kV; Em Iguatemi: implantação setor de

138kV com transformador de 30 MVA; Em Eldorado: construção de bay de 138kV; Construção de 2 bays Dourados/Alvorada

de 13,8kV e 1 bay Angélica de 13,8kV.

Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2014 2013 2012

Número de consumidores atendidos – cativos 938.105 904.638 878.855

Número de consumidores atendidos – livres 71 66 49

Número de localidades atendidas (municípios) 74 74 73

Número de empregados próprios 1.116 1.143 1.093

Número de empregados terceirizados (*) 2.242 1.295 1.434

Número de escritórios comerciais 79 80 80

Energia gerada (GWh) – – – Energia comprada (GWh) 5.422,9 5.207,0 5.079,4 1) Itaipu 825,3 811,4 816,5 2) Contratos inicias – – – 3) Contratos bilaterais 870,0 684,6 977,8 3.1) Com terceiros 870,0 684,6 977,8

3.2) Com parte relacionada – – –

4) Leilão 7 1.432,2 1.417,1 –

5) PROINFA 103,9 98,6 98,0

6) CCEAR 2.201,9 2.196,8 2.991,5

7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD (**)

Perdas elétricas globais (GWh) (*) 856,6 949,5 1.098,7

Perdas elétricas – total (%) sobre o requisito de energia 14,73% 17,21% 20,27%

Perdas técnicas – (%) sobre o requisito de energia 9,17% 12,40% 14,16%

Perdas não técnicas – (%) sobre o requisito de energia 5,56% 4,81% 6,11%

Energia vendida (GWh) 4.451,5 4.082,80 3.898,30 Residencial 1.642,7 1.474,4 1.363,7 Industrial 627,9 584,8 579 Comercial 1.073,4 982,7 943,1 Rural 471,6 436,0 426,8 Poder público 247,5 229,5 223,7 Iluminação pública 216,1 209,6 204,9 Serviço público 172,3 165,6 157,0

Subestações (em unidades) 98 97 96

Capacidade instalada (MVA) 2.163,25 2.012,0 1.909,3

Linhas de distribuição (em km) 3.789 3.772 –

Rede de distribuição (em km) (***) 85.028,20 83.537,58 81.823,53

Transformadores de distribuição (em unidades) 59.513 57.355 54.408

Venda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA* N.º horas/ano) 0,00023457 0,000232 0,000233

Energia vendida por empregado (MWh) 3.983 3.572 3.567

Número de consumidores por empregado 841 792 804

Valor adicionado/GWh vendido 199 173 239

DEC 12,87 11,82 12,73

FEC 7,26 7,54 8,08

(*) Livres: 43/Geradores: 27/Distribuidora: 1/Total: 71

(**) Como o montante de energia referente ao MCSD é também um CCEAR, optou‑se por agrupá‑lo no item referente ao CCEAR para todas as empresas.

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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

A Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S.A. (EMS), nova razão social da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – Enersul, tem sua conduta pautada pelo Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas de Governança, subscrito em 2012 pelo Grupo Energisa, em caráter voluntário. A ferramenta estabelece a aprovação de uma série de políticas essenciais à boa governança, como controle e divulgação de informações, negociação de valores mobiliários e

operações com partes relacionadas. Também instrui quanto à constituição de um Comitê de Divulgação e à criação do Código de Ética e de Conduta, itens incorporados ao cotidiano da companhia. A distribuidora é uma sociedade de capital aberto, controlada indireta da Energisa S.A. A estrutura de governança é formada por órgãos que atuam em sinergia para a obtenção de resultados financeiros, econômicos e socioambientais, com base no planejamento estratégico corporativo. Tem como principais instâncias a Assembleia Geral de Acionistas, o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. Em 2014, em razão da aquisição do controle indireto da EMS pela Energisa S.A., o estatuto social da companhia foi reformado de forma a adequá‑lo ao padrão dos demais estatutos do Grupo Energisa.

Assembleia Geral

A Assembleia Geral (AG) é a instância máxima de deliberação. Por meio dela, os acionistas analisam e decidem assuntos de sua competência. É convocada pelo Conselho de Administração, em caráter ordinário, nos quatro primeiros meses após o encerramento do exercício social, e extraordinariamente se necessário aos interesses da empresa.

Conselho de Administração

Órgão de deliberação colegiada, o Conselho de Administração (CA) responde pela supervisão e pelo controle das atividades da companhia, exercendo papel concreto em relação à estratégia e à direção do negócio. Reúne‑se mensalmente, com exceção dos meses de janeiro e julho. Na reunião mensal do Conselho de Administração, os diretores apresentam relatórios sobre a aderência ou não ao orçamento aprovado; do Programa Luz para Todos e metas regulatórias relacionadas à Aneel; dos resultados dos indicadores estratégicos, alinhados ao Balanced Scorecard; e os relatórios da área financeira. Anualmente, em abril, os conselheiros avaliam o desempenho econômico, ambiental e social da companhia por meio da aprovação do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental.

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Os membros do Conselho são eleitos pela Assembleia Geral, para mandatos com duração de três anos, com possibilidade de reeleição. Em 2014, o CA era integralmente composto por 4 homens e 1 mulher, todos titulares, e com mais de 50 anos. Há um conselheiro independente e um que também é diretor. O presidente do Conselho não exerce função executiva na companhia. A EMS adota o conceito de conselheiro independente constante do Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas que, entre outros aspectos, assim o define por não possuir vínculos com a companhia, exceto participação de capital; não ser acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau de acionista controlador; e não ter sido, nos últimos três anos, empregado ou diretor da companhia, do acionista controlador ou de sociedade controlada pela companhia. Já membros não executivos são aqueles que não sejam diretores, empregados ou outros colaboradores da companhia, classificados pelo Conselho de Administração como não independentes.

Conselho Fiscal

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações (n.º 6.404/1976), o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e dos auditores externos. Tem como principais responsabilidades fiscalizar as atividades da administração, rever as demonstrações financeiras da companhia e reportar suas conclusões aos acionistas. Pode funcionar tanto de maneira permanente quanto não permanente. O Estatuto Social da Energisa prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos acionistas em Assembleia Geral. Atualmente, a EMS não tem Conselho Fiscal instalado.

Conselho Consultivo

Cabe ao Conselho Consultivo aconselhar a administração na orientação dos negócios sociais; pronunciar‑se sobre assuntos ou negócios que forem submetidos a exame; e transmitir ao Conselho de Administração informações e dados técnicos, econômicos, industriais ou comerciais concernentes aos objetivos sociais, apresentando sugestões e recomendações. O órgão poderá ser eleito pelo CA e, quando instalado, deverá ser composto por três a seis membros, acionistas ou não, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.

Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva responde pela condução dos negócios da empresa com base em seu plano estratégico. Eleita pelo Conselho de Administração, seus membros podem ser acionistas ou não. No ano, a Diretoria contou com oito membros, sendo sete homens e uma mulher, cinco (63%) com idade entre 30 e 50 anos e três (37%), acima de 50 anos.

Comitês de Apoio

Os órgãos da Administração da EMS são assessorados pelos seguintes comitês da Energisa S.A., cujo mandato é de um ano, sendo possível a reeleição.

Comitê de Auditoria e Riscos – Responsável

pelo monitoramento e assessoramento do Conselho de Administração sobre os relatórios contábeis e financeiros trimestrais e anuais, do controle interno e de administração de riscos, e das atividades dos auditores internos. É composto por três membros (todos independentes e não executivos, sendo um especialista) e um secretário executivo.

Comitê de Divulgação – Gere a política

de divulgação da companhia, sendo responsável pelo registro de acesso às informações privilegiadas, classificando‑as de acordo com critérios que possam facilitar seu monitoramento, discutindo e recomendando a divulgação ou não de atos e fatos potencialmente relevantes. É formado por quatro membros, sendo o presidente obrigatoriamente o diretor de Relações com Investidores e os demais membros com notório conhecimento na área. Atualmente, os demais membros são o diretor de Finanças Corporativas, o gerente de Relação com Investidores e um advogado da Assessoria Jurídica Corporativa.

Comitê de Remuneração e Sucessão – É

constituído por cinco membros, sendo dois não executivos e três independentes, dos quais um é especialista.

Remuneração

A remuneração dos membros da Diretoria Executiva é estabelecida pela Assembleia Geral de Acionistas. O montante global da remuneração anual dos administradores para o exercício de 2014 – de até R$ 7.244.995,00 – foi aprovado e distribuído pelo Conselho de Administração. A companhia não concede empréstimos, créditos ou antecipações a seus conselheiros ou executivos.

Divulgação das informações

Para disseminar informações sobre a empresa de modo transparente e acessível, a EMS utiliza‑se de boletins mensais colocados à disposição em seu site na internet. A Diretoria Financeira conta com canais proativos de relacionamento, como o mailing list para envio de informações econômico‑financeiras, com cadastramento aberto para investidores, acionistas, instituições financeiras,

fornecedores e demais interessados.

A Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante tem a finalidade de garantir a qualidade e a transparência da informação divulgada ao mercado, além de proteger os interesses dos acionistas. Controladores, conselheiros, executivos e demais colaboradores da Energisa Mato Grosso do Sul que tenham acesso a informações dessa natureza assinam o Acordo de Confidencialidade e Não Divulgação, documento que tem o objetivo de assegurar os padrões de conduta e transparência da empresa.

O Grupo Energisa conta atualmente com três empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores, e com o suporte de um setor de atendimento, que fornece informações econômico‑financeiras a acionistas,

investidores e analistas. A base da comunicação são as informações trimestrais de resultados. O site de Relação com Investidores do Grupo é outra importante ferramenta de divulgação, sendo continuamente revisado e atualizado.

Auditoria independente

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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

Indicadores econômico‑financeiros

DIMENSÃO ECONÔMICO‑FINANCEIRA

As informações que serão apresentadas a seguir refletem os aspectos econômico‑financeiros, bem como a geração e distribuição de riqueza entre os agentes que dão sustentabilidade à empresa, como empregados, acionistas e governo.

Em 2014, a Energisa Mato Grosso do Sul registrou lucro líquido de R$ 33,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 21,1 milhões registrados em 2013. No quarto trimestre de 2014 (4T14), o lucro apresentado foi de R$ 44,0 milhões, ante o prejuízo de R$ 16,3 milhões registrado no quadrimestre do ano anterior.

A geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) saltou para R$ 209,2 milhões, crescimento de 70,8% em relação à apurada no ano anterior. No 4T14, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 112,4 milhões, crescimento de 2.343,5% em relação ao 4T13. Com base nos resultados alcançados em 2014, a administração da Companhia irá propor à Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de dividendos no montante de R$ 29,4 milhões, à razão de R$ 0,46652600021 por lote de mil ações do capital social, a serem pagos em data a ser definida.

Detalhamento da DVA

Geração de riqueza (R$ mil) 2014 2013

R$ mil % Δ% R$ mil %

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta

de vendas de energia e serviços) 2.250,7 1.949,4

Fornecimento de Energia 1.807.771 100% 1.569.310 100%

Residencial 651.555 36,06% 592.375 37,7%

Residencial baixa renda 71.659 3,96% 52.153 3,3%

Comercial 469.037 25,9% 408.539 26,0% Industrial 251.148 13,9% 212.039 13,5% Rural 160.173 8,9% 124.034 7,9% Iluminação pública 50.882 2,8% 48.283 3,1% Serviço público 49.385 2,7% 40.407 2,6% Poder público 103.932 5,7% 91.480 5,8%

Energia de curto prazo 52.002 20.007

Serviços 17.199 39.422

(–) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra

de energia, material, serviços de terceiros, etc. (1.370.294) (1.128.487)

Resultado não operacional (9.690) (102.190)

= VALOR ADICIONAL BRUTO ( DVA ) 895.614 704.319

(–) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO

(depreciação, amortização) (68.085) (71.576)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 827.529 632.743

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas

(17)

Investimentos na área de concessão

Outros indicadores

2014 2013

Distribuição de riqueza – por partes interessadas R$ mil (%) R$ mil (%)

EMPREGADOS 122.407 12,7% 113.329 14,1%

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 611.462 62,9% 469.514 61,6% FINANCIADORES (Nome remuneração capital de terceiros) 210.746 21,9% 216.651 26,9%

ACIONISTAS (Nome remuneração de capital próprio) 23.755 2,5% (21.069) ‑2,6%

= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 961.718 100% 805.425 100%

2014 2013

Distribuição de riqueza – Governo e encargos setoriais R$ mil (%) R$ mil (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 552.300 93,9% 448.021 94,5%

ICMS 350.167 60,8% 289.052 59,0%

PIS/PASEP 36.434 4,5% 29.208 6,0%

COFINS 152.546 26,3% 134.424 27,4%

ISS 38 – 32 –

IRPJ a pagar do exercício 9.669 1,6% (3.197) ‑0,7%

CSSL a pagar do exercício 3.446 0,7% (1.498) ‑0,3% ENCARGOS SETORIAIS 28.388 6,1% 26.932 5,6% RGR – – 1.737 – CCC – – 2.681 – CDE 21.360 3,7% 12.038 2,5% CFURH – – – – TFSEE – – – – ESS – – – – P&D 7.028 2,4% 12.517 2,6%

= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) ( soma dos valores acima) 609.076 100% 503.926 100%

2014 2013

Inadimplência setorial R$ mil (%) Δ% (%)

ENERGIA COMPRADA – – – ENCARGOS SETORIAIS – – – RGR – – – CCC – – – CDE – – – CFURH – – – TFSEE – – – ESS – – – P&D – – – Total (A) – – – Percentual de inadimplência

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida – – –

2014 2013

R$ milhões Δ% Valor

Receita operacional bruta 2.250.660 15,5% 1.942,767

Deduções da receita (R$ mil) (587.135) (479.647)

Receita operacional líquida 1.663.525 13,7% 1.463,1

Custos e despesas operacionais do serviço (R$ mil) (1.554.213) (1.447.376)

Receitas irrecuperáveis (R$ mil) – 9.714

Resultado do serviço (R$ mil) 109.312 15.744

Resultado financeiro (57.916) (41,5)

IRPJ/CSSL (R$ mil) (17.948 ) 4.695

Lucro líquido (R$ milhões) 33.448 (21,069)

Juros sobre o capital próprio (R$ mil) – –

Dividendos distribuídos (R$ mil) 7.944 –

Custos e despesas operacionais por MWh vendido (R$ mil) 0,35 0,35 Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (R$ mil) 841 554

Riqueza (valor a distribuir) por receita operacional (%) 58,79% 55,05%

EBITDA ou LAJIDA (R$ mil) 182.090 193.593

Margem do ebitda ou LAJIDA ajustado (%) 12,6% 13,23%

Liquidez corrente (AC/PC) 1,49 0,81

Liquidez geral (AC+RLP/PC+ELP) 0,95 0,89

Margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) 1,49% ‑1,08%

Margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) 2,01% ‑1,44%

Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 4,44% ‑3,16%

Estrutura de capital 1.599.151 1.184.676

Capital próprio (%) 52,80% 56,20%

Capital de terceiros oneroso (%)

(Empréstimos e financiamentos) 47,20% 43,80%

Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias/

receita operacional bruta nos últimos 12 meses) 2,10 2,58

2014 2013

Inadimplência setorial R$ mil R$ mil Δ% R$ mil Δ%

Expansão da distribuição/transmissão (expansão reforço) 179.431 82% 151.710 87%

Renovação da distribuição/transmissão 40.311 18% 23.546 13%

(18)

RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2014 ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

Nesta dimensão serão apresentados o desempenho social da empresa, sua postura e respectivas ações relacionadas aos públicos afetados por sua atividade, nos ambientes interno e externo, bem como temas sociais específicos do setor elétrico.

Indicadores sociais internos

Consciente do importante papel que cada um dos mais de 1.000 colaboradores tem no pleno desenvolvimento da sua missão, a Energisa Mato Grosso do Sul procura focar a gestão dos seus recursos humanos na saúde, segurança, capacitação e motivação de todos os seus profissionais. Todos os esforços são direcionados para a atração e retenção de talentos, bem como para a manutenção de um ambiente de trabalho harmonioso, saudável e seguro, onde o gerenciamento dos riscos de acidentes seja prioridade total. Os profissionais da Energisa Mato Grosso do Sul são guiados pelos objetivos organizacionais e estratégicos definidos pela Administração e têm no Código de Ética e Conduta da Empresa um guia importante na missão de atender a cada dia melhor todos os clientes.

Empregados e colaboradores

Sistemas de trabalho

A organização do trabalho está estruturada e implementada com base nas diretrizes de Pessoas e Organização da empresa e tem foco no trabalho em equipe e na orientação por processos de forma interdisciplinar e

o diálogo entre todos da organização, o comprometimento dos integrantes pela busca de melhorias e, consequentemente, os resultados satisfatórios para a empresa. Para garantir o alinhamento ao negócio, a estrutura organizacional é formada por Diretoria, Gerência, Coordenação, Supervisão, e demais cargos. A estrutura de Cargos e Salários visa subsidiar as práticas de Seleção de Pessoas, de

Desenvolvimento Profissional, Reconhecimento e Recompensas, na busca de melhores

resultados, do crescimento pessoal e profissional de todos que compõem a força de trabalho e consequente aumento da satisfação dos colaboradores e retenção dos talentos.

Recrutamento e seleção

O processo de seleção é baseado no modelo de Gestão de Competências, buscando profissionais que possuam as características que melhor se adequem às competências requeridas para o cargo, priorizando os talentos internos. Quando não há profissionais internos que possuam as competências requeridas, é efetuada a contratação externa, priorizando a mão de obra da região.

O processo de contratação de estagiários é semelhante à seleção externa e realizado em parceria com as instituições de ensino da região, que divulgam as oportunidades aos alunos. A empresa mantém também o Programa

Trainee, que visa identificar e selecionar

potenciais recém‑formados em cursos superiores. Os profissionais selecionados, através da utilização da ferramenta Job

Rotation, percorrem diversas áreas comuns

a sua formação, conhecendo inclusive

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