Recursos Minerais
Minério
X
Mineral
Rocha na qual notamos
a concentração de um
ou mais substâncias
que podem ser exploradas
pelo seu valor econômico
ou sua utilidade.
Substâncias sólidas não
orgânicas com composição
Recursos Minerais por Áreas Geológicas
Áreas Geológicas
Principais Recursos minerais
Núcleos Cratônicos
Ouro (Au), Ferro (Fe), Níquel (Ni), Manganês (Mn), Cobre
(Cu), Prata (Ag), Cromo (Cr), Urânio (U), Tungstênio (W),
Tântalo (Ta), Platina (Pt), Amianto, pedras preciosas (gemas,
incluindo diamantes), Pedras ornamentais, Bauxita (Al)
Faixas Móveis
Mercúrio (Hg), Zinco (Zn), Chumbo (Pb), Ouro (Au), Estanho
(Sn), Ferro (Fe), Manganês (Mn)
Bacias Sedimentares
Arenitos, cascalhos, argelinos, calcário, turfas, carvão,
petróleo, diatomitos e bauxita
Áreas Geológicas
As regiões cratônicas representam
as principais localidades onde
encontramos jazidas mineralógicas,
especialmente as de origem
metálica.
Este fato deriva do lento
resfriamento da rocha em seu
processo de formação,
potencializando o alinhamento de
minerais metálicos e a cristalização
dos não metálicos.
Projeto de Exploração
Mineralógica no Brasil: Carajás
A exploração mineral na região da
serra dos Carajás é um a consequências
das informações colidas com projeto
Radambrasil (1970/85).
Boa parte da exploração, seguindo a
perspectiva do governo militar,
consolidou-se no modelo de Join
Venturies (capital estatal + as
transnacionais).
Com a privatização da Vale (principal
elo entre o Estado e as corporações
estrangeiras), notamos o domínio de
boa parte da exploração a cargo do
capital transnacional, especialmente a
bauxita, controlada pelas seis gigantes
do setor: Alcan (Canadá), Alcoa (EUA),
Reynolds (EUA), Kayser (EUA),
Péchiney (França) e Alusuisse (Suiça).
Para atender o grande projeto na
região que passou a beneficiar os
minérios, notamos a fixação de
Mineradoras Transnacionais
O Poder sobre o Espaço
Essas Jazidas foram encontradas e
exploradas pela transacional canadense
Alcan em 1966. Este fato só afirma a forte
presença do capital transnacional
explorando as riquezas mineralógicas do
país, potencializado pelo período da
ditadura e da abertura econômica do país.
segundo a Geógrafa da UFRJ, Bertha
Becker: “O controle exercido pelos
detentores do poder
científico-tecnológico moderno configura com o
contexto contemporâneo da gestão do
território como prática estratégica,
científica e tecnológica do poder do
Quadrilátero Ferrífero - MG
A região do quadrilátero
ferrífero representa a
principal área de exploração
de minério de ferro do país.
A concentração de ferro na na
rocha da região (itabirito) está
entre as maiores do mundo.
A presença de Ouro e
Terras Raras:
A Nova Fronteira Tecnológica
A partir 3˚ Revolução industrial
notamos a demando por novas
substâncias necessárias para as
novas tecnologias que
desenvolvidas no período.
A busca por estes materiais tem
possibilitado uma tensão sobre as
áreas detentoras desses recursos.
As principais áreas onde
Terras-Raras no Brasil
No final de 2012, o DNPM aprovou novas reservas lavráveis, em duas áreas de Araxá,com 14,20 milhões de toneladas e 7,73 milhões de toneladas de óxidos de terras-raras contidos, com teores de 3,02% e 2,35%, e em uma área em Itapirapuã Paulista, com 97,96 mil toneladas de óxidos de terras-raras contidos, com teor de 4,89%. Assim, o Brasil passou a ser o segundo maior detentor mundial de reservas
de elementos terras-raras, atrás apenas da China. As empresas que detêm essas
reservas são: CBMM, Codemig e Vale Fertilizantes S.A. Outras reservas pertencem à Mineração Terras Raras, em processo de reavaliação; Indústrias Nucleares do Brasil e Vale S.A. Outras reservas, ainda não aprovadas pelo DNPM, encontram-se na província mineral de Pitinga, em Presidente Figueiredo (AM), com 2 milhões de toneladas de xenotímio e teor de 1% de ítrio, e em Catalão (GO), onde a Vale é proprietária de um depósito com 32,8 milhões de toneladas de reservas lavráveis com teor médio de 8,4% de óxidos de terras-raras contidos, e teores de urânio e tório inferiores a 0,01% (Loureiro, 2011). É importante destacar, ainda, que no rejeito da mineração do nióbio da CBMM, em Araxá, estão concentradas quantidades
importantes de terras-raras, com grande potencial de aproveitamento. A empresa já dispõe de tecnologia para obtenção de sulfato de terras-raras. Além disso, a MBAC Fertilizantes, com áreas de pesquisa em Araxá, está desenvolvendo estudos de viabilidade econômica para produção de terras-raras em 2016. Nesse mesmo ano, está sendo anunciada a produção de terras-raras pelas empresas Vale e CBMM. A Serra Verde Mineração, do Grupo Mining Ventures Brasil, anunciou descoberta de depósitos importantes de terras-raras em Minaçu (GO).