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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.53 número1

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Academic year: 2018

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Rev Assoc Med Bras 2007; 53(1): 1-12

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beira do leito

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Clínica Cirúrgica

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A Organização Mundial da Saúde define os idosos como indivíduos acima de 65 anos. No Japão, a definição abrange apenas os com mais de 80 anos. Um aumento nesse grupo de indivíduos é esperado, sendo que nos Estados Unidos espera-se, para 2050, 1,2 milhão de pessoas com 100 anos. A incidência de câncer aumenta com a idade, assim o medico se vê frente ao dilema de quando operar tais pacientes. O único tratamento eficaz para o câncer do estômago é a ressecção. A possibilidade de maior sobrevivência por meio da gastrectomia é atraente, mas o problema da mortalidade cirúrgica é difícil de ser discutido com o paciente. Esses aspectos nos levam a vários questionamentos éticos e técnicos: Quando tratar? Quais indivíduos podem ser tratados com segurança? Quão agressiva deve ser a cirurgia? Assim, para se obter bons resultados sendo ao mesmo tempo éticos, deve-se realizar inicialmente um cuidadoso estadiamento; a avaliação inadequada pode levar a cirurgias muito extensas para doenças muito avançadas. No Brasil, um estudo multicêntrico envolvendo 1180 pacientes revelou média de idade de 72 anos com alta taxa de tumores avançados ou irressecáveis. O segundo passo é a cuidadosa avaliação clínica que envolve aspectos nutricionais, cardiovasculares, renais e neurológicos. Alterações nessas funções podem colocar em risco o tratamento cirúrgico. Um estudo japonês constatou que, após gastrectomia com linfadenectomia D2, a sobrevivência em cinco anos foi de 44% com 8% de morbidade e 2,7% de mortalidade, sendo que a cirurgia muito agressiva elevou essas taxas.

A classificação de Hamermann divide os idosos em três grupos: grupo I – idosos com boa reserva fisiológica e sem comorbidades; grupo II – idoso típico, aquele que demanda assistência limitada, é parcialmente dependente de ajuda e tem, no máximo, duas comorbidades; grupo III – idoso frágil, com-pletamente dependente, com três ou mais comorbidades.

Para uma definição adequada e ética do tratamento, propo-mos utilizar a classificação de Hamerman. No grupo I, com boa reserva fisiológica, o tratamento deve ser similar ao oferecido aos jovens. No grupo II, o tratamento deve ser individualizado procurando-se proporcionar ao paciente o melhor tratamento sem morbidade; algumas vezes um tratamento menos agressivo proporciona bons resultados e não expõe o paciente aos riscos do tratamento radical. No grupo III, o tratamento deve ser apenas paliativo. Cirurgias menos agressivas como a ressecção endos-cópica, endogástrica ou laparoscópica podem ser usadas apenas em pacientes com pequenos tumores precoces, bem diferen-ciados, atingindo apenas a mucosa ou submucosa superficial e sem ulceração.

PAULO KASSAB

ELIAS JIRJOSS ILIAS

OSVALDO PRADO CASTRO

CARLOS EDUARDO JACOB

Referências:

1. Kassab P, Jacob CE, Lourenço LG, Malheiros CA, Bresciani CC, Castro OAP, et al. Brazilian multicentric study of gastric cancer in the elderly: 1180 cases. In: 6th International Gastric Cancer Congress, 2005, Kanagawa.

Abstracts. 2005. p.99.

2. Kassab P, Jacob CE. Gastric cancer in the elderly. In: 16th World Congress Of

the International Association of Surgeons and Gastroenterologists, 2006, Madrid. Jarpyo Editores (no prelo).

Medicina Baseada em Evidências Medicina Baseada em Evidências Medicina Baseada em Evidências Medicina Baseada em Evidências Medicina Baseada em Evidências

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FISIOTERAPIA

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RESPIRATÓRIA

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TÓRIA

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PRÉ

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OPERA

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AS

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COMPLICAÇÕES

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PULMONARES

PULMONARES

PULMONARES

PULMONARES

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P (paciente): Paciente de alto risco e revascularização

do miocárdio.

I (intervenção): Fisioterapia respiratória intensiva

pré-operatória.

C (comparação): Abordagem pré-operatória usual. O(outcome): Prevenção de complicações pulmonares.

A cirurgia de revascularização do miocárdio tem sido utiliza-da como forma terapêutica em pacientes cautiliza-da vez mais graves e, portanto, com risco cada vez maior de complicações pós-operatórias e de morte1,2.

Entre as complicações principais, estão as pulmonares, que têm proposta de graduação em quatro níveis de gravidade: grau 1 – tosse seca, microatelectasia e dispnéia; grau 2 – tosse produtiva, broncoespasmo, hipoxemia, atelectasia e hiper-capnia; grau 3 – derrame pleural, pneumonia, pneumotórax e reintubação; grau 4 – insuficiência ventilatória3.

Fatores de risco pré-operatório, de ocorrência dessas com-plicações pulmonares, foram baseados em características demográficas e comorbidades dos pacientes: idade > 70 anos, tosse e expectoração, diabetes mellitus, tabagismo, doença pulmonar obstrutiva crônica, IMC > 27 e função pulmonar (FEV1 < 75% e FEV1/FVC < 70%)4.

Na presença desses fatores, antes da revascularização, e sabendo-se da iminente complicação, a questão de relevân-cia clínica a ser formulada é: há alguma medida pré-operató-ria a ser tomada que reduza a incidência de complicações pulmonares?

Em estudo realizado no Departamento de Cirurgia Cardio-pulmonar da Universidade de Utrecht, na Holanda, a interven-ção proposta estudada é a fisioterapia pré-operatória por meio de treinamento muscular inspiratório (TMI) intensivo.

Referências

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