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Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

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Índice

Relatório da Administração ... 1

Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ... .. 4

Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais ... 6

Demonstrações do Resultado ... 8

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 9

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ... 10

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 11

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2015, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

CONJUNTURA ECONÔMICA

A conjuntura externa não foi favorável ao país, com a economia dando sinais de enfraquecimento. Fatores externos também tiveram seu peso no mau desempenho da economia brasileira neste ano. Com a atividade econômica enfraquecida, resultado da queda nas exportações (reflexo da queda no preço das commodities), a China, principal parceira comercial do Brasil, comprou menos, impactando significativamente nossas vendas externas.

Por outro lado, na frente doméstica, a crise política, cujo desfecho ainda não é conhecido, suspendeu decisões importantes, gerou desconfiança entre os investidores e contaminou os mercados. Em decorrência, a desaceleração da economia reduziu as receitas do governo, não se vislumbrando, por hora, o equacionamento do déficit fiscal.

Em paralelo, os demais indicadores macroeconômicos também se deterioraram:

confirmação do ambiente recessivo; inflação medida pelo IPCA atingiu o patamar de 10,7% no ano; forte elevação na taxa de juros; aumento de combustível; ondas de demissões; inadimplência em alta; fechamento de empresas; e dólar acima de R$ 4 pela primeira vez desde a criação do Plano Real, com efeito, um menor consumo das famílias.

Com déficit substancial nas contas públicas, o Brasil perdeu o grau de investimento. As previsões para 2016 não são otimistas. A inflação deve ficar novamente acima do teto da meta (de 6,5%), novos reajustes nos preços administrados, aumento no desemprego e o PIB deve registrar novamente forte retração, em 2015 a economia encolheu 3,8%.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Dados do Banco Central do Brasil revelam queda em termos reais na carteira de crédito do sistema financeiro nacional (SFN) em 2015. Com saldo de R$ 3,2 trilhões e representando 54,2% do PIB, apresentou variação nominal de 6,6% contra 11,3% em 2014. Apesar da queda de 0,6 p.p. na margem, a taxa média de juros acumulou alta de 6,1%. Com isso, o spread médio da carteira acumulou alta de 3,8 p.p. na mesma base comparativa. Considerando-se a variação anual, a carteira de crédito às famílias encerrou com crescimento de 6,9% ante 13,3% em dezembro passado e as operações com PJ fecharam com alta de 6,3% contra 9,5% no ano anterior.

BANIF BRASIL

O Banif Brasil, no País desde 1998, com sua sede localizada na cidade de São Paulo - SP mantém estruturas de bancos Comercial e de Investimento, cujas operações se encontram integradas desde o primeiro semestre de 2013.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2015 e 2014

O Banco Comercial atua nos segmentos de empresas, pessoas físicas e investidores institucionais, com foco, em especial, no middle market, affluents e clientes de alta renda, ofertando produtos de crédito, comércio exterior, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e de captação em geral (depósitos e investimentos).

No Banco de Investimento destacam-se negócios das áreas de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação e distribuição de operações através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo Banif no Brasil no ano de 2015 foi caracterizada pela continuidade no processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional, na busca de uma maior eficiência operacional em negócios nos segmentos alvo de mercado, além da continuidade do processo de desinvestimento em segmentos descontinuados.

Durante o ano foram realizados novos ajustes na estrutura organizacional, com adoção de medidas que buscaram aprimorar ainda mais a eficiência em todas as áreas da Instituição, sem qualquer prejuízo à qualidade dos serviços, com o que se totaliza uma redução de 63% do custo administrativo recorrente, desde a posse da nova administração, em Setembro de 2012.

O Ativo Líquido Consolidado em 2015 diminuiu R$ 81 milhões para R$ 943 milhões, como reflexo, entre outros, da redução das Operações de Crédito, que passaram de R$ 465 milhões para R$ 115 milhões em linha com o objetivo de desalavancagem do Balanço. Do lado do Passivo, o Banco seguiu a sua estratégia de redução do cost of funding (CoF), por via, em especial, da redução dos passivos mais onerosos, enquanto os Depósitos de Clientes mantiveram sua tendência de crescimento observado no exercício de 2015, passando de R$ 222,2 milhões, para R$ 240,8 milhões em dezembro, com os Depósitos Totais a situarem-se em R$ 580,7 milhões, contra R$ 718,7 milhões, no período homólogo.

De destacar ainda o fechamento de operação de securitização de parte significativa da carteira de crédito do Banco (incluindo operações em balanço e written off), no montante total (valor de face) de R$ 564,0 milhões e net accounting value de R$ 178,5 milhões, que permitiu concluir a reestruturação de balanço e segregar os portfolios legacy remanescentes do Banif Brasil. Tratou-se de operação relevante no processo de reestruturação do Banco iniciado em Setembro de 2012, abrangendo um portfolio de direitos creditórios de diversas categorias, com ênfase em NPL. A liquidação da Operação em questão teve início em 01/07/2015, com importantes reflexos na: i) geração de liquidez; ii) redução no CoF; iii) melhoria no equilíbrio entre ativos rentáveis e passivos onerosos; iv) geração de relevante resultado contábil (P&L); v) eliminação de riscos contingentes potenciais; e vi) redução de despesas do Banif inerentes à gestão, acompanhamento e recuperação da carteira objeto da securitização.

O Patrimônio Líquido Consolidado do Banco registrou, ao final de 2015, o valor de R$

287,1 milhões, com o Índice de Basiléia, no consolidado do Grupo Banif no Brasil, a registrar 12,93%.

São Paulo, 28 de Abril de 2016

A Administração

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas

Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. ("Instituição") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.

Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

(6)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Base para opinião com ressalva Limitação no alcance dos trabalhos

Conforme mencionado na nota explicativa 5, a Instituição detém investimento em Fundo de Investimento em Participações (FIP) no montante aproximado de R$ 43 milhões (2014- R$ 53 milhões). Até a data de emissão deste relatório, as demonstrações financeiras auditadas do FIP referentes às datas-base de 31 de dezembro de 2015 e de 2014 não estavam concluídas. Todavia, conforme informado na nota explicativa 5, o conjunto de ativos imobiliários detidos pelo FIP foi avaliado por empresa especializada e o resultado dessas avaliações foi reconhecido nas demonstrações financeiras da Instituição em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, tendo sido constituídas provisões no valor de R$ 3,8 milhões e de R$ 1,3 milhões, respectivamente, de forma a ajustar o investimento ao valor de mercado. Consequentemente, em função da ausência de demonstrações financeiras auditadas, não foi possível determinar se algum ajuste adicional seria requerido nas demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, relacionado com esse investimento, caso as referidas evidências de auditoria tivessem sido obtidas.

Opinião com ressalvas

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.

Ênfase

Chamamos a atenção para a Nota 1, que descreve que, o Governo e o Banco de Portugal comunicaram publicamente em dezembro de 2015, a decisão de venda do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif), com sede em Portugal, controlador indireto da Instituição. Nos termos do comunicado, no Banif (Portugal) permanecerá um conjunto restrito de ativos, dentre os quais o investimento no Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (“Banif (Brasil)”). O Banif (Brasil), controlador da Instituição, está finalizando um processo de reestruturação de suas atividades com redução significativa de suas operações, como sumariado na Nota 1, objetivando equacionar a dúvida significativa quanto a sua continuidade operacional do Banif (Brasil), bem como negociação com outros grupos econômicos. A Instituição mantém operações com empresas integrantes do Grupo Banif (Brasil), descritas na nota 19. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse aspecto.

São Paulo, 29 de abril de 2016

PricewaterhouseCoopers Edison Arisa Pereira

Auditores Independentes Contador CRC 1SP127241/O-0

CRC 2SP000160/O-5

(7)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

2015 2014

Ativo Circulante 84.513 171.309

Disponibilidades 57 22

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4) 37.821 13.457

Aplicações no mercado aberto 37.821 13.457

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Nota 5) 44.375 128.956

Carteira própria 44.375 128.956

Operações de crédito (Nota 6) - 15.712

Setor privado - 17.199

( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6e) - (1.487)

Outros créditos 511 13.019

Rendas a receber (Nota 7) - 115

Diversos (Nota 8) 517 13.149

( - ) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6e) (6) (245)

Outros valores e bens (Nota 9) 1.749 143

Outros valores e bens 1.749 181

( - ) Provisão para desvalorização de outros valores e bens - (38)

Realizável a longo prazo 25.877 40.572

Aplicações interfinanceiras (Nota 4) 21.231 22.698

Aplicações em depósitos interfinanceiros 21.231 22.698

Operações de crédito (Nota 6) - 6.925

Setor privado - 13.850

( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6e) - (6.925)

Outros créditos 4.646 10.949

Diversos (Nota 8) 4.646 11.424

( - ) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (Nota 6e) - (475)

Permanente 3.187 13.789

Investimentos 2.428 12.606

Participações em controladas (Nota 10) 2.427 12.586

Outros investimentos 1 20

Imobilizado de uso 336 607

Outras imobilizações de uso 2.693 4.686

( - ) Depreciações acumuladas (2.357) (4.079)

Diferido 423 576

Gastos de organização e expansão 1.537 1.537

( - ) Amortizações acumuladas (1.114) (961)

Intangível - -

Outros ativos intangíveis 260 260

( - ) Amortizações acumuladas (260) (260)

Total do ativo 113.577 225.670

(8)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

2015 2014

Passivo

Circulante 35.533 98.359

Depósitos (Nota 11) 11.903 88.754

Depósitos a prazo 11.903 88.754

Outras obrigações (Nota 12) 23.630 9.605

Sociais e estatutárias 8.146 8.146

Fiscais e previdenciárias 91 394

Diversas 15.393 1.065

Exigível a longo prazo 909 12.356

Depósitos (Nota 11) - 10.018

Depósitos a prazo - 10.018

Outras obrigações (Nota 12) 909 2.338

Fiscais e previdenciárias - 2.016

Diversas 909 322

Resultados de exercícios futuros - 1

Resultados de exercícios futuros - 1

Patrimônio líquido (Nota 13) 77.135 114.954

Capital

.De domiciliados no país 90.785 90.785

Redução de capital (15.000) -

Reservas de lucros 1.350 24.170

Ajustes de avaliação patrimonial - (1)

Total do passivo e patrimônio líquido 113.577 225.670

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(9)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Exercícios e semestre findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto o lucro por lote de mil ações )

Exercício Exercício 2º semestre 2015 2014

Receitas da intermediação financeira 3.510 13.281 16.845

Operações de crédito (nota 6f) - 4.915 708

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 3.510 8.366 15.655

Resultado na venda ou transferência de ativos financeiros - - 482

Despesas da intermediação financeira (8.292) (15.022) (12.266)

Operações de captação no mercado (1.117) (8.141) (17.204)

Operações de venda ou transferência de ativos financeiros (nota 6g) (15.472) (16.007) (9.990) Reversão de provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 6e) 8.297 9.126 14.928 Resultado bruto da intermediação financeira (4.782) (1.741) 4.579 Outras receitas / (despesas) operacionais (1.642) (2.205) (3.233)

Receitas de prestação de serviços - 9 281

Despesas de pessoal (111) (476) (1.769)

Outras despesas administrativas (nota 15) (802) (2.452) (3.656)

Despesas tributárias (nota 16) (498) (3.207) (992)

Resultado de participações em coligadas e controladas (63) 543 (140)

Outras receitas operacionais (nota 17) 590 5.365 4.023

Outras despesas operacionais (nota 17) (758) (1.987) (980)

Resultado operacional (6.424) (3.946) 1.346

Resultado não operacional (nota 18) 30 (141) (88)

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (6.394) (4.087) 1.258 Imposto de renda e contribuição social (nota 14) (355) (1.076) (333)

Imposto de renda (320) (792) (2.279)

Contribuição social (35) (284) (92)

Ativo fiscal diferido - - 2.038

Participações no lucro - (16) (26)

(Prejuízo)/ Lucro do semestre/exercício (6.749) (5.179) 899

Recebimento de Juros sobre capital próprio (nota 10a) - 550 -

Quantidade de ações do capital social - lote de mil 232.461 232.461 278.471 (Prejuízo) / Lucro em R$ por lote de mil ações (29,0331) (19,3133) 3,2283

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

.

(10)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Exercícios e Semestre findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

Reservas de lucros

Ajustes de avaliação

patrimonial Prejuízos Acumulados Capital (-) Redução de capital Reserva

legal

Reservas especiais

Social Social de lucros Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 90.785 - 8.003 15.268 (522) - 113.534

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 521 - 521

Lucro do exercício - - - - - 899 899

Reservas de lucros - - 45 854 - (899) -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 90.785 - 8.048 16.122 (1) - 114.954

Mutações do exercício - - 45 854 521 - 1.420

Saldos em 31 de dezembro de 2014 90.785 - 8.048 16.122 (1) - 114.954

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 1 - 1

Lucro líquido do semestre findo em 30/06/2015 - - - - - 1.570 1.570

Reservas de lucros - - 51 1.519 - (1.570) -

Distribuição de dividendos (nota 13b) - - - (17.641) - - (17.641)

Reversão de reservas - - (51) - - 51 -

Redução de capital - (15.000) - - - - (15.000)

Prejuízo do semestre findo em 31/12/2015 - - - - - (6.749) (6.749)

Absorçao do Prejuízo com reservas de lucros - - (6.698) - - 6.698 -

Saldos em 31 de dezembro de 2015 90.785 (15.000) 1.350 - - - 77.135

Mutações do exercício - (15.000) (6.698) (16.122) 1 - (37.819)

Saldos em 30 de junho de 2015 90.785 - 8.099 17.641 - - 116.525

Redução de capital - (15.000) - - - - (15.000)

Prejuízo do semestre - - - - - (6.749) (6.749)

Reversão de reservas - - (51) - - 51 -

Distribuição de dividendos (nota 13b) - - - (17.641) - - (17.641)

Absorção do prejuízo com reservas de lucros - - (6.698) - - 6.698 -

Saldos em 31 de dezembro de 2015 90.785 (15.000) 1.350 - - - 77.135

Mutações do semestre - (15.000) (6.749) (17.641) - - (39.390)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

.

(11)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

2º Semestre

2015 Exercício

2015 Exercício 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro/ (Prejuízo) ajustado do semestre (14.304) (14.422) (15.251)

Lucro/ (Prejuízo) do semestre/exercício (6.749) (5.179) 899

Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido ao caixa líquido (7.555) (9.243) (16.150)

Depreciações e amortizações 129 279 441

Impostos diferidos - - (2.038)

Ajustes de avaliaçao patrimonial - (1) 521

Provisão/Reversão para devedores duvidosos (8.297) (9.126) (14.928)

Reversão da provisão para desvalorização de outros valores e bens - - (511)

Provisão para desvalorização de outros valores e bens - - 38

Resultado na alienação de investimentos - - 119

Resultado na venda de ativos imobilizados - 145 68

Resultado na alienação de outros valores e bens - 3 -

Equivalência patrimonial 63 (543) 140

Equivalência reflexa da empresa investida 550 - -

Variação de ativos e passivos 12.709 44.641 12.114

(Aumento) / redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (1.371) 1.467 2.877

Redução em títulos e valores mobiliários 4.032 84.062 36.276

Redução em operações de crédito 21.163 30.872 890

Redução em outros créditos 19.933 19.120 21.240

(Aumento)/ redução em outros valores e bens 142 (1.606) 945

(Redução) em depósitos (28.505) (86.870) (51.600)

Aumento / (Redução) em outras obrigações (2.685) (2.403) 1.499

(Redução) em resultados de exercícios futuros - (1) (13)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (1.595) 30.219 (3.137)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Baixa de investimentos - - 119

Aquisição de investimentos - - (12.249)

Vendas de ativo imobilizado - - 379

Perdas em outros investimentos 19 19 -

Dividendos recebidos - 1.700 -

Juros sobre capital próprio - 550 -

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento 19 2.269 (11.751)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Aumento de capital em companhia investida - (50) -

Redução de capital em companhia investida - 8.502 -

Cessão de Crédito - 1.100 -

Dividendos pagos (17.641) (17.641) -

Caixa líquido (aplicado) nas atividades de financiamento (17.641) (8.089) -

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (19.217) 24.399 (14.888) Caixa e equivalentes de caixa

No início do semestre/exercício 57.095 13.479 28.367

No fim do semestre/exercício 37.878 37.878 13.479

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (19.217) 24.399 (14.888)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

.

(12)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacional

O Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco de investimento, integrante do Conglomerado Financeiro Banif. Seu acionista majoritário da sociedade é o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.

Destacam-se as áreas de negócios de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

As operações do Banco são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.

O Governo e o Banco de Portugal comunicaram publicamente em dezembro de 2015, a decisão de venda do Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif), com sede em Portugal, controlador indireto da Companhia.

Nos termos da decisão a generalidade da atividade do Banif foi transferida para outra instituição financeira europeia. No Banif permanecerá um conjunto restrito de ativos, bem como as posições acionistas, dos créditos subordinados e de partes relacionadas, dentre os quais o investimento indireto no Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A..

O Banif (Brasil), controlador da Companhia está finalizando um processo de reestruturação de suas atividades, com redução significativa de suas operações nos últimos anos e ajuste de sua estrutura operacional, revisão do seu modelo de negócios, que incluem a venda de ativos bem como a perspectiva de alienação/associação com outros grupos econômicos. Em 31 de dezembro de 2015, e até a data da aprovação destas demonstrações financeiras, encontra-se em curso operação estruturada para desimobilização de parcela do portfolio imobiliário do Banif (Brasil), bem como negociação com outros grupos econômicos.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 28 de Abril de 2016.

3. Principais diretrizes contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2015 2014

Disponibilidades 57 22

Aplicações no mercado aberto 37.821 13.457

Total 37.878 13.479

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro- rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação;

• Títulos disponíveis para venda; e

• Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:

Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como

“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

e) Requisitos Mínimos no Processo de Apreçamento de Instrumentos Financeiros (Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos)

A Resoluçao do CMN nº 4.277 de 31 de outubro de 2013 (que entrou em vigor em 30 de junho de 2015), dispõe sobre requisitos mínimos a serem observados no processo de apreçamento de instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado e quanto à adoção de ajustes prudenciais pelas instituições financeiras. Os instrumentos financeiros de que tratam a Resolução incluem:

Títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos para negociação” e “títulos disponíveis para venda”, confome a Circular Bacen nº 3.068,de 8 de novembro de 2001;

Instrumentos financeiros derivativos, de que trata a Circular Bacen nº 3.082, de 30 de janeiro de 2002; e

Demais instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado, independentemente da sua classificação na carteira de negociação, estabelecida na Resolução CMN nº 3.464, de 26 de junho de 2007.

De acordo com esta resolução, o Banco passou a estabelecer procedimentos para a avaliação da necessidade de ajustes no valor dos instrumentos

financeiros citados acima, observando os critérios de prudência, relevância e confiabilidade.

f) Operações de crédito, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro- rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.

As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis—Continuação

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

g) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 60 meses.

h) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

i) Imobilizado, diferido e intangíveis

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos.

O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis—Continuação

j) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3059/02 e alterações posteriores.

k) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:

Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis—Continuação

l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15% até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015.

Foi publicado em 06/10/2015 a Lei nº 13.169 (conversão da MP nº 675), que eleva de 15% para 20% a alíquota de contribuição social (CSLL) devida por instituições financeiras e assemelhadas a partir de 1º de setembro de 2015 até 31 de dezembro de 2018. Essa mudança não produziu impactos que pudessem ser refletidos contabilmente.

m) Depósitos, captações no merc aberto e recursos de aceites e emiss. de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2015 2014

Aplicações no Mercado Aberto

Letras do Tesouro Nacional – LTN 37.821 13.457

37.821 13.457

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 21.231 22.698

21.231 22.698

Total 59.052 36.155

Curto prazo 37.821 13.457

Longo prazo 21.231 22.698

O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 6.986 ( R$ 3.719 em 2014).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

2015 2014

Valor de Ajuste a Provisão Valor

contábil/ Valor contábil/

Descrição curva (i) mercado para

perdas mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação

Letras Financeiras do Tesouro – LFT 920 6 - 926 817

Total de títulos para negociação 920 6 - 926 817

Títulos disponíveis para venda

Notas do tesouro nacional – NTN-B - - - - 75.283

Cotas de Fundos de Participações – FIP (iii) 47.314 - (3.865) 43.449 52.856 Total de títulos disponíveis para venda 47.314 - (3.865) 43.449 128.139

Total títulos e valores mobiliários 48.234 6 (3.865) 44.375 128.956

O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 1.380 (R$ 11.936 em 2014).

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais.

As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

(iii) Para fins de divulgação, informamos que em 18 de fevereiro de 2016 foi emitido laudo de avaliação pela Colliers International do Brasil, relativo aos investimentos detidos pelo Real Estate Brasil FIP. Esta avaliação foi elaborada com data base de outubro de 2015 e apurou o valor de R$ 63.800.

Adicionado aos demais ativos de R$ 2.142, totaliza R$ 65.942 (R$ 78.230 em 2014) para o conjunto total dos ativos do fundo, sendo o montante de R$

43.449 (R$ 52.856 em 2014) a parcela correspondente naquela data à participação do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. para um ativo então registrado a custo no valor de R$ 47.314 (R$ 54.195 em 2014), conforme valor da cota divulgado pelo administrador. Dessa forma, o Banco constituiu uma provisão para perdas de R$ 3.865 em 31 de dezembro de 2015.

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação

b) Vencimento e classificação

2015 2014

Sem Até 3

Títulos e valores mobiliários Vencimento meses Total Total Carteira própria – livre

Letras Financeiras do Tesouro - LFT - 926 926 817

Notas do Tesouro Nacional -NTN-B - - - 75.283

Cotas de Fundos de Participações - FIP 43.449 - 43.449 52.856

Total da carteira própria 43.449 926 44.375 128.956

Total da carteira por vencimento 43.449 926 44.375 128.956

6. Operações com característica de concessão de crédito

a) Modalidade e nível de risco :

Tipo de operação 2015 2014

Operações de crédito

Empréstimos - 31.049

Total de operações de crédito - 31.049

Outros créditos

Devedores por compra de valores e bens(Nota 8) 56 322

Títulos e créditos a receber (Nota 8) 277 11.742

Total de outros créditos 333 12.064

Total geral das operações com características de concessão de crédito 333 43.113

b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:

Setor Privado 2015 2014

Indústria - 9.597

Comércio - 150

Serviços - 16.534

Pessoas físicas 56 16.832

Total 56 43.113

c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:

2015 2014

Operações de crédito Valor % Total Valor % Total

Maior devedor 56 100% 16.534 38,35%

10 maiores clientes - - 26.579 61,65%

56 100% 43.113 100%

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

6. Operações com característica de concessão de crédito-- Continuação

d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

%Mínimo

Provisionamento 2015 2014

Nível Requerido Vencidas (i) Provisão Total (ii) Provisão

B 1% - - 25.817 (258)

D 10% 56 (6) 172 (17)

F 50% - - 16.534 (8.267)

H 100% - - 590 (590)

56 (6) 43.113 (9.132)

(i) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias.

(ii) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito.

e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa

2015 2014

Saldo inicial – 31 de dezembro (9.132) (24.060)

Constituições (496) (3.899)

Reversões 9.622 18.827

Saldo final – 31 de dezembro (6) (9.132)

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não ocorreram renegociações de créditos e outros créditos (R$ 54.927 em 2014), nem baixas de créditos para prejuízo.

f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito

2015 2014

Rendas de empréstimos 3.833 708

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.082 -

4.915 708

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

6. Operações com característica de concessão de crédito-- Continuação

g) Operações de venda ou transferência de ativos sem retenção substancial de riscos e benefícios

No primeiro semestre de 2015, o Banco efetuou cessão de créditos ativos a pessoas jurídicas não financeiras, sem retenção substancial de riscos e benefícios, no montante de R$ 589, auferindo resultado de (R$ 535) e de créditos já baixados para prejuízo no montante de R$ 36.378, auferindo resultado de R$

1.082.

No segundo semestre de 2015, o Banco efetuou cessão de créditos ativos a Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizado, sem retenção substancial de riscos e benefícios, no montante de R$ 27.874 (R$ 4.156 em 2014), auferindo resultado de (R$ 15.472) - (R$ 9.990 em 2014) .

7. Rendas a receber

2015 2014

Taxas de administração de fundos a receber - 115

Total rendas a receber - 115

8. Outros créditos – Diversos

2015 2014

Adiantamentos e antecipações salariais - 12

Impostos e contribuições a compensar (a) 1.735 7.008

Crédito presumido - Lei 12.838/2013 2.038 2.038

Títulos e créditos a receber (b) 277 11.742

Devedores por compra de valores e bens 56 322

Depósitos para interposição de recursos judiciais 769 1.663 Devedores por depósitos em garantia - outros 104 1.377

Pagamentos a ressarcir 7 -

Devedores diversos 177 411

Total 5.163 24.573

Curto prazo 517 13.149

Longo prazo 4.646 11.424

(a) O Banco obteve decisão favorável, transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal Federal em 2006, sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9718/98. Em janeiro de 2013, o Banco protocolou junto à Secretaria da Receita Federal pedido de habilitação de crédito. Em 31 de dezembro de 2015 o montante contabilizado de R$ 2.356 foi baixado em consequencia do não provimento de recurso interposto e mantendo o indeferimento do pedido de habilitação através do Despacho Decisório nº 154.

Referências

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