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Sumário. Fascículo Semanal nº 52 Ano XLIII 2009 FECHAMENTO: 22/12/2009 EXPEDIÇÃO: 27/12/2009 PÁGINAS: 692/671 TRABALHO

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Sumário

TRABALHO

DEFICIENTES FÍSICOS

Contratação – Lei 13.320-RS ...687

REPOUSO REMUNERADO Escala de Revezamento – Orientação ...691

PREVIDÊNCIA SOCIAL CONSTRUÇÃO CIVIL Aferição Indireta – Instrução Normativa 980 RFB ...687

Alteração das Normas – Instrução Normativa 980 RFB...687

CONTRIBUIÇÃO Ação Judicial – Solução de Consulta 438 SRRF 8ª RF ...686

Arrecadação – Instrução Normativa 980 RFB ...687

Reembolso – Instrução Normativa 981 RFB ...681

Restituição – Instrução Normativa 981 RFB...681

PARCELAMENTO Débitos Previdenciários – Portaria Conjunta 17 PGFN-RFB...686

SEFIP Preenchimento – Solução de Consulta 438 SRRF 8ª RF ...686

FGTS FIC – FUNDO DE INVESTIMENTOS EM COTAS Aquisição de Cotas – Resolução 617 CCFGTS ...683

MOVIMENTAÇÃO DA CONTA Hipóteses – Resolução 616 CCFGTS ...682

Hipóteses – Resolução 617 CCFGTS ...683

PARCELAMENTO Normas – Resolução 615 CCFGTS ...685

SAQUE Pagamento de Prestações de Consórcios Imobiliários – Resolução 616 CCFGTS ...682

Quitação de Saldo Devedor – Resolução 616 CCFGTS...682

PIS/PASEP CONTRIBUIÇÃO Compensação – Instrução Normativa 981 RFB ...681

Ressarcimento – Instrução Normativa 981 RFB ...681

Restituição – Instrução Normativa 981 RFB...681

FONTE DIRF Aprovação do Programa Gerador – Instrução Normativa 984 RFB ...671

Normas para Apresentação – Instrução Normativa 983 RFB ...680

Fascículo Semanal nº 52 Ano XLIII 2009

FECHAMENTO:22/12/2009 EXPEDIÇÃO:27/12/2009 PÁGINAS: 692/671

www.coad.com.br

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO

22/12/2009

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TRABALHO

ORIENTAÇÃO

REPOUSO REMUNERADO

Escala de Revezamento

Conheça as normas para elaboração de Escala de Revezamento de Folga

As atividades que possuem autorização legal para o funciona- mento ininterrupto de suas atividades necessitam elaborar uma escala de revezamento, onde conste, individualmente, a folga semanal de cada empregado.

Esta folga, chamada de repouso remunerado, sempre que possí- vel, deve coincidir com o domingo.

Neste Comentário, estamos analisando as normas relativas ao RSR – Repouso Semanal Remunerado e, para maiores esclareci- mentos, divulgamos alguns modelos de escala de revezamento.

1. REPOUSO SEMANAL

Todo empregado tem direito ao RSR, que consiste em um dia de descanso semanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empre- sas, também nos feriados civis e religiosos.

1.1. REMUNERAÇÃO DO RSR

No caso de o empregado trabalhar no dia do repouso semanal, a remuneração desse dia deve ser paga em dobro.

Contudo, a empresa pode se eximir do pagamento em dobro desde que conceda ao empregado outro dia de folga na semana.

2. ESCALA DE REVEZAMENTO

Como determinadas empresas, por exigência do serviço, são obri- gadas a funcionar aos domingos, as mesmas sempre têm que ter empregados trabalhando, o que impossibilita que todos folguem sempre aos domingos.

3. TRABALHO DO HOMEM

A legislação permite que as empresas não ligadas ao comércio vare- jista elaborem para os homens uma escala de revezamento ou folga mensalmente organizada e constante de quadro sujeito à fiscali- zação, a fim de que, pelo menos em um período máximo de 7 semanas de trabalho, cada empregado usufrua um domingo de folga.

3.1. ENTENDIMENTOS DOUTRINÁRIOS

Segundo entendimento doutrinário, não há lógica na determi- nação de organização mensal da escala, se a folga do domingo tem que ser dada num período de 7 semanas. Assim, a escala deveria ser organizada para aquele período.

Entendem, ainda, os doutrinadores que a legislação somente pode ser cumprida se a folga for dada de 6 em 6 dias, pois de 7 em 7 dias ela sempre recai no mesmo dia, e de 8 em 8 dias o empre- gado tem o seu número de repousos no ano diminuído, além de trabalhar por 7 dias corridos sem folga, após sete semanas.

Concedendo a folga de 6 em 6 dias, a empresa terá concedido todos os descansos semanais e quase todos os feriados devidos no ano, pois, se estes recaírem no dia da folga, serão absorvidos por esta.

Esta posição não é unânime, pois há os que entendem que a folga é semanal e a semana é compreendida de segunda-feira a domin- go (semana civil).

Portanto, a folga deve ser contada dentro de cada semana e não por sete dias corridos da última folga.

3.2. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

O MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, através do Departa- mento de Fiscalização do Trabalho, ao qual são subordinados tecnicamente os Auditores-Fiscais do Trabalho, encarregados de

fiscalizar o cumprimento das normas trabalhistas, aprovou o Pre- cedente Administrativo 46, por meio do Ato Declaratório 4, de 21-2-2002, que dispõe o seguinte:

“PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 46

JORNADA – DESCANSO SEMANAL REMUNERADO – PERIO- DICIDADE. O descanso semanal remunerado deve ser concedido ao trabalhador uma vez em cada semana, entendida esta como o período compreendido entre segunda-feira e domingo. Inexiste obrigação legal de concessão de descanso no dia imediatamente após o sexto dia de trabalho, sistema conhecido como de descan- so hebdomadário.

REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 11 do Decreto nº 27.048, de 12 de agosto de 1949.”

No entender do MTE, não há obrigação legal de concessão de descanso no dia imediatamente após o sexto dia de trabalho.

O que há é a obrigação de concessão de descanso no decorrer do período compreendido entre uma segunda-feira e um domingo.

Cabe ressaltar que os empregadores que adotam a prática de conceder folga a seus empregados observando a semana civil, mantendo os empregados trabalhando por mais de 6 dias segui- dos, ficam sujeitos, em uma eventual reclamação trabalhista, a serem condenados a pagar em dobro os repousos semanais remunerados não concedidos, assim entendidos os que não foram concedidos, no máximo, no sétimo dia corrido.

Contudo, provavelmente esses empregadores não sofrerão san- ção administrativa, tendo em vista a previsão da periodicidade do repouso através de ato do próprio órgão de fiscalização 4. TRABALHO DA MULHER

Em relação ao repouso semanal, existem algumas diferenças entre o trabalho da mulher e o trabalho do homem.

Desta forma, para as mulheres que trabalham aos domingos, é obrigatória a criação de uma escala de revezamento quinzenal, para que, pelo menos de 15 em 15 dias, o repouso semanal remu- nerado coincida com o domingo.

5. COMÉRCIO VAREJISTA

A legislação autoriza que o comércio varejista em geral trabalhe aos domingos, desde que observada a legislação municipal.

No caso do comércio varejista, o repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma vez no período máximo de 3 semanas, com o domingo, respeitadas as demais normas de prote- ção ao trabalho e outras previstas em acordo ou convenção coletiva.

No caso do trabalho aos domingos, deve ser organizada escala, a fim de que, pelo menos em um período máximo de 3 semanas de trabalho, cada empregado usufrua um domingo de folga.

6. EXEMPLO

A seguir, vamos exemplificar três modelos de escala de reveza- mento, contemplando o trabalho das empresas autorizadas a traba- lhar aos domingos, o trabalho das mulheres e do comércio varejista:

a) Considerando um hotel, que, pela sua atividade, está autori- zada a trabalhar aos domingos, a escala será organizada de forma que todos os empregados terão, num período de 7 semanas, uma folga no domingo e duas folgas em uma mesma semana, sendo que isto é decorrência da concessão da folga de 6 em 6 dias:

COAD FASCÍCULO 52/2009 TRABALHO

(3)

COAD FASCÍCULO 52/2009 TRABALHO

ESCALA D E R EVEZAMENTO VISTO D A F ISCALIZAÇÃO

EMPRESA__________________________________________________________________________________________________________ ENDEREÇO_________________________________________________________________________________________________________ NOMEDO EMPREGADO

SEMANADE 30-11a6-12-2009SEMANADE 7-12a13-12-2009SEMANADE 14-12a20-12-2009SEMANADE 21-12A27-12-2009SEMANADE 28-12a3-1-2010SEMANADE 4-1a10-1-2010SEMANADE 11-1a17-1-2010 01AlfredoMaranhãoXXXXXXXXX 02BrunoInácioXXXXXXXX 03CarlosCastroXXXXXXXX 04DanielAlmeidaXXXXXXXX 05EliseuOliveiraXXXXXXXX 06FernandoGomesXXXXXXXX 07GabrielAlvesXXXXXXXXX 08HugoBastosXXXXXXXX NOTA:–ComosinalXseassinalaráodiadefolgadoempregado. OBSERVAÇÕES:_____________________________________________ ____________________________________________________________ RIO30OUTUBRO2009_________________________,_________de________________________de______________________________________________________ AssinaturadoResponsávelpelaEmpresa

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Nºde Ordem

HOTELSOLLTDA. RUADABRISA,Nº120

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

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COAD FASCÍCULO 52/2009 TRABALHO

b)Considerandoumaindústriatêxtilemquetrabalhammulheres,aescalaparaasmesmasserámontadadaseguinteforma,considerandoquena2ªquinzenade21-12a27-12-2009háumferiado nodia25-12,eodia1-1,constanteda3ªquinzena:

ESCALA D E R EVEZAMENTO VISTO D A F ISCALIZAÇÃO

EMPRESA__________________________________________________________________________________________________________ ENDEREÇO_________________________________________________________________________________________________________ NOMEDA EMPREGADA

SEMANADE 30-11a6-12-2009SEMANADE 7-12a13-12-2009SEMANADE 14-12a20-12-2009SEMANADE 21-12a27-12-2009SEMANADE 28-12a3-1-2010SEMANADE 4-1-2010a10-1-2010 01AmandaNunesXXXXXXX 02CarlaPereiraXXXXXXX 03FláviaAmaralXXXXXXX 04IvetedaSilvaXXXXXXX 05JaniceFontesXXXXXXX 06LúciaMedeirosXXXXXXX 07MariaJoãoXXXXXXX 08PatríciaFaustoXXXXXXX NOTA:–ComosinalXseassinalaráodiadefolgadoempregado. OBSERVAÇÕES:_____________________________________________ ____________________________________________________________ RIO30OUTUBRO2009 _________________________,_________de________________________de______________________________________________________ AssinaturadoResponsávelpelaEmpresa

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Nºde Ordem

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

FLORDELISLTDA. RUATOTEN,Nº26

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COAD FASCÍCULO 52/2009 TRABALHO

c)Paraumaempresaligadaaocomérciovarejista,aescalaserámontadadaseguinteforma,considerandoqueosdias2-11,15-11,20-11e25-12-2009sãoferiados:

ESCALA D E R EVEZAMENTO VISTO D A F ISCALIZAÇÃO

EMPRESA__________________________________________________________________________________________________________ ENDEREÇO_________________________________________________________________________________________________________ NOMEDO EMPREGADO

SEMANADE 2-11a8-11-2009SEMANADE 9-11a15-11-2009SEMANADE 16-11a22-11-2009SEMANADE 23-11a29-11-2009SEMANADE 30-11a6-12-2009SEMANADE 7-12a13-12-2009SEMANADE 14-12a20-12-2009SEMANADE 21-12a27-12-2009 01RuanGuedesXXXXXXXXXX 02YuriLiraXXXXXXXXXXXX 03PedroHenriqueXXXXXXXXXXXXX 04LuizaOliveiraXXXXXXXXXXXX 05NatáliaReisXXXXXXXXXXXX NOTA:–ComosinalXseassinalaráodiadefolgadoempregado. OBSERVAÇÕES:_____________________________________________ ____________________________________________________________ RIO30SETEMBRO2009 _________________________,_________de________________________de______________________________________________________ AssinaturadoResponsávelpelaEmpresa FUNDAMENTAÇÃOLEGAL:ConstituiçãoFederalde1988–artigo7º,incisoXV(PortalCOAD);Lei605,de5-1-49(PortalCOAD);Lei10.101,de19-12-2000(Informativo51/2000);Lei11.603,de 5-12-2007(Fascículo49/2007);Decreto-Lei5.452,de1-5-43–ConsolidaçãodasLeisdoTrabalho–CLT–artigos67e386(PortalCOAD);Decreto27.048,de12-8-49(PortalCOAD);Portaria417 MTPS,de10-6-66(DO-Ude21-6-66);AtoDeclaratório4SIT,de21-2-2002–PrecedenteAdministrativo46(Informativo08/2002);Resolução121TST,de28-10-2003–Súmula146(Informativos 47e48/2003).

Nºde Ordem

PÃODEMELLTDA. RUADAGULA,Nº100

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

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LEI 13.320-RS, DE 21-12-2009 (DO-U DE 22-12-2009)

DEFICIENTES FÍSICOS Contratação

Governo do Rio Grande do Sul aumenta para até 12 meses o período de repasse financeiro às empresas que contratarem jovens com deficiência

O referido Ato consolida toda legislação do Estado do Rio Grande do Sul relativa à pessoa com deficiência.

Pela Lei 13.320-RS/2009, devem ser destinados preferen- cialmente ao jovem com deficiência com idade entre 16 e 24 anos 10% dos novos postos de trabalho, decorrentes do PPE – Programa Primeiro Emprego, instituído no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

O empregador participante do PPE que contratar pessoa com deficiência terá direito ao valor mensal equivalente ao piso salarial da categoria profissional em que o jovem está ingres- sando, fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho, deci-

são normativa ou em lei, até o limite máximo de 2 salários mínimos por jovem contratado, pelo período máximo de 12 meses do contrato de trabalho, que anteriormente estava limitado em 6 meses.

A Lei 13.320-RS/2009 também estabeleceu que as empre- sas que contratarem pessoas deficientes, com idade acima dos 40 anos, poderão receber benefícios fiscais e creditícios, pendentes de regulamentação pelo Poder Executivo Estadual.

Só será considerada, para efeito de cálculo, a pessoa com deficiência contratada nos termos da legislação trabalhista e previ- denciária em vigor.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA 980 RFB, DE 17-12-2009 (DO-U DE 18-12-2009)

CONSTRUÇÃO CIVIL Alteração das Normas

RFB altera normas para regularização de obra de construção civil Neste Ato, podemos destacar:

– O responsável por obra, pessoa jurídica, quando da apresentação da documentação complementar necessária para regularização da obra, apresentará escrituração contábil regular ou ECD – Escritu- ração Contábil Digital, que é a inovação trazida nesta alteração;

– A remuneração paga aos segurados que prestam serviços na obra, sujeitos e não sujeitos à retenção de 11% (Anexo VIII da IN 971 RFB/2009), pode ser aproveitada no cálculo por aferição indi- reta da mão-de-obra, ainda que os serviços não integrem o cálculo do CUB – Custo Unitário Básico;

– Fica alterado o artigo 383 e revogados os artigos 361 e 362 da Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 (Portal COAD).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do artigo 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF Nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, RESOLVE:

Art. 1º– O artigo 383 da Instrução Normativa RFB Nº 971, de 13 de novembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 383 – ...

...

§ 2º – ...

...

Remissão COAD:Instrução Normativa 971 RFB/2009 (Portal COAD)

“Art. 383 – Compete ao responsável ou ao interessado pela regularização da obra na RFB, a apresentação dos seguintes documentos, conforme o caso:

I – DISO, conforme modelo previsto no Anexo V, preen- chida e assinada pelo responsável pela obra ou repre- sentante legal da empresa, em 2 (duas) vias, destinadas ao CAC ou à ARF e ao declarante;

II – planilha com relação de prestadores de serviços assinada pelos responsáveis pela empresa, em 2 (duas) vias, conforme o modelo do Anexo VI;

III – alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura municipal, este quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, não sujeita à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de serviço ou a autorização para o início de execução da obra;

IV – habite-se, certidão da prefeitura municipal ou projeto aprovado ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, termo de recebimento da obra ou outro documento oficial expedido por órgão competente, para fins de verificação da área a regula- rizar;

V – quando houver mão-de-obra própria, documento de arrecadação comprovando o recolhimento de contribui- ções sociais, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, a respectiva GFIP relativa à matrícula CEI da obra e, quando não houver mão-de-obra própria, a GFIP com declaração de ausência de fato gerador (GFIP sem movimento);

VI – a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços em que conste o destaque da retenção de 11%

(onze por cento) sobre o valor dos serviços, emitido por empreiteira ou subempreiteira que tiverem sido contra- tadas, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra;

COAD FASCÍCULO 52/2009 TRABALHO/PREVIDÊNCIA SOCIAL

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VII – a nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados intermediados por coope- rativa de trabalho, que, de forma inequívoca, esteja vinculada à matrícula CEI da obra e a GFIP do respon- sável pela obra referente à matrícula CEI da referida obra, na qual foi declarado o valor pago à cooperativa de trabalho, observado o disposto no inciso II do artigo 356.

...

§ 2º – O responsável pessoa jurídica, além dos docu- mentos previstos nos incisos I a VII do caput deverá, conforme o caso, apresentar:

...”

II – cópia do último balanço patrimonial acompanhado de declaração da empresa, sob as penas da lei, firmada pelo repre- sentante legal e pelo contador responsável com identificação de seu registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), de que a empresa possui escrituração contábil regular ou Escritura- ção Contábil Digital (ECD) do período da obra.

...(NR) Art. 2º– Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º– Ficam revogados os artigos 361 e 362 da Instrução Normativa RFB Nº 971, de 13 de novembro de 2009.(Otacílio Dantas Cartaxo)

PORTARIA CONJUTA 17 PGFN-RFB, DE 17-12-2009 (DO-U DE 22-12-2009)

PARCELAMENTO Débitos Previdenciários

Portaria atribui à Receita Federal competência para efetuar parcelamento de débitos inscritos em Dívida Ativa da União

A atribuição da competência prevista anteriormente vigorará no período de 1-1 a 31-12-2010.

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL e o SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 2º, 3º e 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, RESOLVEM:

Art. 1º– Até 31 de dezembro de 2010, os parcelamentos, na forma e condições estabelecidas nos artigos 10 a 14-F da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, dos débitos inscritos em Dívida Ativa da União (DAU), relativos às contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b”, e “c” do parágrafo único do artigo 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições instituídas a título de substituição e às contribuições devidas a terceiros serão efetuados junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e por esta administrados.

Esclarecimento COAD:Os artigos 10 a 14-F da Lei 10.522/2002 (Informativo 30/2002 e Portal COAD) dispõem sobre o parcelamento convencional de débitos de qual-

quer natureza para com a Fazenda Nacional, o reparce- lamento de débitos constantes de parcelamento em andamento ou que tenha sido rescindido e o parcela- mento concedido a Estados, Distrito Federal ou Municí- pios.

As alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo único do artigo 11 da Lei 8.212/91(Portal COAD) referem-se às contribui- ções sociais das empresas, incidentes sobre a remune- ração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;

dos empregadores domésticos; e dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição.

Art. 2º– Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010. (Adriana Queiroz de Carvalho – Procuradora-Geral da Fazenda Nacional; Otacílio Dantas Cartaxo – Secretário da Re- ceita Federal do Brasil)

SOLUÇÃO DE CONSULTA 438 SRRF 8ª RF, DE 30-11-2009 (DO-U DE 7-12-2009)

CONTRIBUIÇÃO Ação Judicial

No caso de processo judicial, as contribuições declaradas em GFIP/SEFIP devem refletir exatamente o que consta na decisão

É o que estabeleceu a SRRF – Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 8ª Região Fiscal, quando aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta 438/2009, que divulga- mos a seguir:

“Caso a liminar deferida suspenda a exigibilidade da contri- buição previdenciária que está sendo discutida, o emprega- dor/contribuinte deve declarar as GFIP de forma a refletir os exatos termos daquele provimento judicial. Na hipótese de a medida liminar vier a ser revogada ou modificada, as GFIP deve-

rão ser retificadas de forma a contemplar os termos da nova deci- são prolatada. Constituindo-se como instrumento hábil e suficien- te para a exigência do crédito tributário, a GFIP deve conter infor- mações que reflitam os valores efetivamente devidos à Previdên- cia Social e que serão recolhidos mediante GPS.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991; artigo 32, inciso IV e § 2º; Manual da GFIP/SEFIP para Usuários do SEFIP 8, aprovado pela Instrução Normativa RFB Nº 880, de 2008, Capítulo IV, Orientações Específicas, item 7.”

COAD FASCÍCULO 52/2009 PREVIDÊNCIA SOCIAL

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FGTS

RESOLUÇÃO 615 CCFGTS, DE 15-12-2009 (DO-U DE 18-12-2009)

PARCELAMENTO Normas

Fixadas as normas para o parcelamento de débito do FGTS, não inscrito e inscrito em Dívida Ativa, ajuizado ou não Neste Ato, podemos destacar:

– Toda e qualquer dívida do FGTS poderá ser objeto de um único acordo de parcelamento, independentemente de sua fase de cobrança, origem e época de ocorrência;

– Fica vedado o parcelamento das Contribuições Sociais de que trata e Lei Complementar 110/2001 (Portal COAD);

– Cada parcela do acordo de parcelamento, concedido em até 180 prestações mensais e sucessivas, será de:

a) R$ 100,00: para débitos cujo valor máximo consolidado e atualizado não ultrapasse R$ 5.000,00;

b) R$ 200,00: para débitos cujo valor máximo consolidado e atualizado esteja entre R$ 5.000,01 a R$ 20.000,00;

c) R$ 250,00: para débitos cujo valor máximo consolidado e atualizado esteja entre R$ 20.000,01 a R$ 45.000,00;

d) Para débitos cujo valor máximo consolidado ultrapasse R$ 45.000,01, não se exigirá valor para parcela mínima.

– A primeira parcela tem como vencimento o 30º dia contado da data do acordo;

– Caso o trabalhador faça jus à utilização de valores durante a vigência do parcelamento, o empregador deverá antecipar os recolhimentos devidos a este trabalhador, observando o valor da parcela acordada;

– Cada parcela paga, obriga o empregador a individualizar os valores nas contas dos trabalhadores;

– O inadimplemento de 3 prestações, sucessivas ou alternadas, constitui motivo suficiente para rescisão do parcelamento, sendo a dívida remanescente enviada para inscrição em dívida ativa;

– Ficam revogadas as Resoluções 466 e 467 CCFGTS, de 14-12-2004 (Informativo 51/2004).

O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso IX do artigo 5º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e o inciso VIII do artigo 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e

Considerando a necessidade de garantir o direito dos traba- lhadores mediante o recebimento dos valores que lhes são devi- dos;

Considerando a conveniência e o interesse de ver regulari- zada a situação de inadimplência dos empregadores junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

Considerando a necessidade de viabilização de acordos de parcelamento de débito junto ao FGTS que melhor se harmonizem com o atual momento econômico-financeiro vivido pelos emprega- dores em geral; e

Considerando a necessidade de aperfeiçoamento dos critérios e condições para o parcelamento de débito de contribui- ções devidas ao FGTS, que propiciem a melhoria da efetividade da recuperação de dívidas em cobrança judicial, RESOLVE:

1. Estabelecer que o débito de contribuição devida ao FGTS, independentemente de sua fase de cobrança, origem e época de ocorrência, poderá ser objeto de parcelamento nas condições ora definidas.

1.1. Não poderão ser objeto de parcelamento na forma desta Resolução as dívidas relativas às Contribuições Sociais instituídas pela Lei Complementar nº 110/2001.

Esclarecimento COAD:A Lei Complementar 110/2001 (Informativo 27/2001) instituiu às contribuições sociais de 0,5%, incidentes sobre a remuneração mensal do empregado, e de 10%, incidentes sobre o montante do FGTS para os casos de dispensa sem justa causa, e autorizou créditos de complementos de atualização monetária nas contas vinculadas do FGTS referente às perdas dos Planos Econômicos.

2. Estabelecer que o parcelamento será concedido em um único acordo contemplando todas as situações de cobrança do débito, ou seja, não inscrito em Dívida Ativa e inscrito em Dívida Ativa, ajuizado ou não.

2.1. Será possível a formalização de acordos distintos por situação de cobrança dos débitos, quando solicitado pelo empre- gador.

3. Definir que o parcelamento de que trata o item 1 desta Resolução poderá ser concedido em até 180 (cento e oitenta) parcelas mensais e sucessivas.

4. Definir que o valor mínimo da parcela para esses parcela- mentos, observará os parâmetros a seguir indicados, na data do acordo, limitado ao número de parcelas estabelecido no item 3 desta Resolução:

a) R$ 100,00 (cem reais) para débitos que atualizados e consolidados resultem em valores até R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

COAD FASCÍCULO 52/2009 FGTS

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b) R$ 200,00 (duzentos reais) para débitos que atualizados e consolidados resultem em valores entre R$ 5.000,01 (cinco mil reais e um centavo) e R$ 20.000,00 (vinte mil reais), inclusive;

c) R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para débitos que atualizados e consolidados resultem em valores entre R$ 20.000,01 (vinte mil reais e um centavo) e R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), inclusive;

d) Para débitos que atualizados e consolidados resultem em valor a partir de R$ 45.000,01 (quarenta e cinco mil reais e um centavo), inclusive, não se aplica a exigência de parcela mínima.

4.1. Esses valores serão atualizados sempre no mês de janeiro de cada ano, a partir de 2011, com base no índice de remu- neração das contas vinculadas, acumulado no exercício anterior.

5. Definir que o valor adotado na parcela mensal será deter- minado pela divisão do montante do débito, atualizado e consoli- dado até a data da formalização do acordo de parcelamento, pelo número de parcelas indicado no item 3 desta Resolução, obser- vado o valor mínimo da parcela informado no item 4 desta Resolu- ção.

6. Definir que o débito atualizado e consolidado compreen- de contribuições, atualização monetária, juros de mora e multa, previstos na Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, acrescido, quando inscrito em Dívida Ativa, dos encargos previstos na Lei nº 8.844, de 20 de janeiro de 1994, ou dos honorários advocatícios arbitrados pelo Juízo.

Esclarecimentos COAD:A Lei 8.036/90 (Portal COAD) dispõe as regras gerais sobre o FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, regulamentando em seu artigo 22 as formas de atualização monetária, juros e multa pelo recolhimento em atraso.

– A Lei 8.844/94 (Portal COAD), que dispõe sobre a fiscalização, apuração e cobrança judicial das contribui- ções e multas devidas ao FGTS, em seu § 4º do artigo 2º, determina que na cobrança judicial dos créditos do FGTS, incidirá encargo de 10%, que reverterá para o Fundo, para ressarcimento dos custos por ele incorri- dos, o qual será reduzido para 5%, se o pagamento se der antes do ajuizamento da cobrança.

7. Estabelecer que o valor do débito para fins de quitação da parcela e saldo remanescente do parcelamento será atualizado conforme a Lei nº 8.036/90.

7.1. No caso de débitos inscritos em Dívida Ativa pela Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), o valor da parcela será também acrescido dos encargos na forma da Lei nº 8.844/94.

7.2. Quando se tratar de débito ajuizado pela Procuradoria do extinto Instituto de Administração Financeira e Assistência Social (IAPAS) ou Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), inci- dirão sobre o valor das parcelas os honorários advocatícios arbi- trados em Juízo, não cabendo a cobrança dos encargos da Lei nº 8.844/94.

8. Estabelecer que a primeira parcela vencerá em 30 (trinta) dias contados da data do acordo.

8.1. As demais parcelas vencerão no mesmo dia dos meses subsequentes.

9. Estabelecer que poderão compor um mesmo acordo de parcelamento débitos inscritos pela Procuradoria do extinto IAPAS ou INSS e pela PFN, desde que na mesma Unidade da Federação (UF), ou débitos inscritos em UFs diferentes, desde que a empresa efetue recolhimento centralizado.

10. Estabelecer que poderão ser objeto de um mesmo parcelamento de débitos para com o FGTS ajuizados em execu- ções fiscais distintas, decorrentes de contribuições devidas pelo empregador na forma da Lei nº 8.036/90, desde que na mesma UF, ou débitos ajuizados em UFs diferentes, caso o empregador efetue recolhimento centralizado.

10.1. Os débitos objeto de execução fiscal com embargos não poderão compor acordo de parcelamento.

10.2. Quando se tratar de débitos em fase processual de leilão ou praça marcada, para habilitar-se ao parcelamento, o empregador deverá antecipar o pagamento de, no mínimo, 10%

(dez por cento) da dívida atualizada, objetivando sustar o leilão ou a praça.

10.3. Anteriormente à formalização do parcelamento, caso haja custas, o empregador deverá recolher os valores correspon- dentes.

11. Estabelecer que empregador que efetua recolhimento centralizado é aquele que recolhe em uma única localidade as contribuições devidas mensalmente ao FGTS, na forma definida pelo Agente Operador do FGTS.

12. Definir que na apropriação dos valores recolhidos em face de acordo de parcelamento serão priorizados aqueles devi- dos aos trabalhadores até a quitação desses, quando as parcelas passarão a ser compostas pelos valores devidos exclusivamente ao FGTS.

12.1. Será observada a seguinte ordem para a quitação integral dos débitos: individualizáveis, ajuizados, inscritos em Dívida Ativa e ainda não inscritos em Dívida Ativa, sem ocorrer alternância na composição da parcela em função da situação de cobrança do crédito.

12.2. Em se tratando de acordos distintos para os créditos nas diversas situações de cobrança o vencimento das parcelas será simultâneo e na apropriação dos recolhimentos serão priori- zados os contratos conforme a dívida paga em cada acordo.

12.3. Nas hipóteses em que o trabalhador fizer jus à utiliza- ção de valores de sua conta vinculada durante o período de vigên- cia do acordo de parcelamento, o devedor deverá antecipar os recolhimentos relativos ao trabalhador, podendo observar o valor da parcela acordada para realizar as antecipações.

12.3.1. Os valores dessas antecipações regularizarão as parcelas vencidas e/ou vincendas relativas ao acordo, observada a situação de cobrança do crédito e o acordo no qual está inserido.

12.4. Cabe ao devedor oferecer a individualização dos valo- res às contas dos respectivos trabalhadores, quando do recolhi- mento da parcela.

12.4.1. Cabe ao Agente Operador do FGTS estipular prazo e condições para cumprimento dessa obrigação, quando o deve- dor apresentar justificativas formais, de impossibilidade de realizar essa obrigação quando do pagamento da parcela.

13. Estabelecer que a permanência de 3 (três) parcelas em atraso, consecutivas ou não, e/ou o não recolhimento das contri- buições vencidas após a formalização do acordo, acarreta a resci- são do parcelamento sem prévia comunicação ao devedor, devendo o Agente Operador retornar o saldo remanescente para o ciclo de cobrança.

13.1. O saldo remanescente do parcelamento de débito ainda não inscrito em Divida Ativa, quando rescindido, será enca- minhado para inscrição em Dívida Ativa, não sendo possível o reparcelamento na fase de cobrança administrativa.

13.2. O saldo remanescente do débito inscrito em Dívida Ativa, não ajuizado, quando rescindido o parcelamento, será

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encaminhado para cobrança executiva, não sendo possível o reparcelamento na fase de cobrança pré-executiva.

13.3. O saldo remanescente de débito inscrito em Dívida Ativa, ajuizado, quando rescindido o parcelamento, será encami- nhado para cobrança executiva.

14. Admitir o reparcelamento de débito ajuizado que tenha sido objeto de parcelamento já rescindido, nessa condição de cobrança.

14.1. O prazo do reparcelamento será igual ao número de prestações remanescentes do acordo original, observado o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) parcelas.

14.2. A primeira parcela de um reparcelamento deverá corresponder a 2,5% (dois vírgula cinco pontos percentuais) do valor do novo acordo.

14.2.1. A partir do segundo reparcelamento o percentual para o cálculo da primeira parcela será acrescido de 2,5% (dois vírgula cinco pontos percentuais), de forma que do quarto reparce- lamento em diante esse percentual será de 10% (dez por cento).

14.3. Débitos referentes a contribuições devidas pelo empre- gador, na forma da Lei nº 8.036/90, objeto de outra execução fiscal, podem compor o reparcelamento, observado o item 10 desta Resolução.

15. Permitir o aditamento ao acordo de parcelamento para inclusão de novos débitos, em face da possibilidade de aplicação do disposto no item 13 desta Resolução.

16. Estabelecer que compete ao Agente Operador verificar o preenchimento, pelo empregador, dos critérios fixados nesta Resolução e deferir os pedidos de parcelamento.

16.1. O encaminhamento do pedido de parcelamento não obriga o Agente Operador do FGTS ao seu deferimento e, tampou- co, desobriga o empregador da satisfação regular ou convencional de suas obrigações perante o FGTS.

16.2. Quando se tratar de débitos ajuizados, conforme o caso, a Procuradoria da Fazenda Nacional ou a área jurídica da CEF deve dar anuência para que esses débitos componham acordo de parcelamento.

17. Estabelecer que o Agente Operador do FGTS, na ocor- rência de confissão de dívida, deverá noticiar o fato ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio de suas Superintendên- cias Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) que, por sua vez, promoverão as verificações pertinentes junto ao empregador.

17.1. Caso sejam identificados, pela fiscalização do MTE, valores incorretos na confissão apresentada pela empresa, o acordo será sumariamente alterado, se a confissão for a maior; ou aditado, se a confissão for a menor, devendo a empresa assinar o Termo de Aditamento, no prazo de 30 (trinta) dias contados da comunicação do Agente Operador do FGTS, sob pena de rescisão do acordo.

18. Determinar ao Agente Operador baixar normas com- plementares administrativo-operacionais necessárias ao cumpri- mento desta Resolução no prazo de até 90 (noventa) dias.

19. Esta Resolução entra em vigor a partir da regulamen- tação pelo Agente Operador, revogando-se as Resoluções nos466/2004 e 467/2004. (Carlos Roberto Lupi – Presidente do Conselho)

RESOLUÇÃO 617 CCFGTS, DE 15-12-2009 (DO-U DE 18-12-2009)

FIC – FUNDO DE INVESTIMENTOS EM COTAS Aquisição de Cotas

Definidas as normas e critérios para aplicação de recursos das contas vinculadas dos trabalhadores no Fundo de Investimento em Cotas do FGTS

O referido Ato define critérios para a aplicação pelos titula- res das contas vinculadas do FGTS no FIC-Fundo de Investimento em Cotas do FGTS.

As aplicações serão feitas exclusivamente no período em que houver oferta pública aberta, operacionalizada pela CEF – Caixa Econômica Federal.

Somente o titular da conta vinculada poderá fazer as aplica- ções no FIC-FGTS, por meio de requerimento formal apresentado a CEF, atestando conhecimento dos critérios estabelecido por esta Resolução.

Entretanto, o trabalhador que desejar realizar a aplicação, fica limitado a até 30% do total do saldo disponível na conta vincu- lada.

Nas aplicações no FIC-FGTS não haverá garantia de renta- bilidade, como no FI-FGTS – Fundo de Investimento do FGTS, criado pela Lei 11.941, de 20-6-2007 (Fascículos 25 e 33/2007), que tem por objetivo a aplicação de recursos do FGTS em projetos de infra-estrutura nos setores de energia, transportes e sanea- mento básico.

O trabalhador poderá resgatar as cotas do Fundo por meio de requerimento formal apresentado a CEF, transcorridos 12 meses da data do fechamento da oferta e débito da conta vinculada.

Ocorrendo falecimento do titular da conta vinculada, neces- sidade pessoal cuja urgência e gravidade decorram de desastre natural ou utilização em moradia própria, a solicitação do resgate pelo titular ou seus dependentes ensejará o retorno dos valores resgatados das cotas do FIC-FGTS às contas vinculadas de origem, observado o prazo mínimo de 12 meses.

Não será admitido resgate parcial no caso de falecimento do titular da conta vinculada.

Nos casos de necessidade pessoal cuja urgência e gravi- dade decorram de desastre natural, determinação judicial ou utili- zação em moradia própria, o resgate de cotas do FIC-FGTS será feito até o valor da diferença entre o saldo existente e disponível na conta vinculada no momento da solicitação e o limite adotado para o saque do FGTS pela lei, regulamento ou determinação judicial, limitado ao montante da aplicação.

A CEF baixará instruções complementares para definir os procedimentos e condições operacionais deste Fundo.

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RESOLUÇÃO 616 CCFGTS, DE 15-12-2009 (DO-U DE 18-12-2009)

MOVIMENTAÇÃO DA CONTA Hipóteses

Aprovados os critérios para o uso do FGTS para quitar saldo devedor e pagar prestações de consórcios imobiliários Neste Ato podemos destacar:

– No caso de utilização do saldo para pagamento de parte das prestações, o consorciado não poderá ter mais do que 3 parcelas atrasadas e o saque da conta será feito em parcela única para quitação de 12 mensalidades do consórcio;

– Nos casos de liquidação ou amortização de saldo devedor, será necessário que a cota do consórcio e o imóvel residencial estejam no nome do titular da conta e que o imóvel tenha sido adquirido com recursos da carta de crédito do consórcio;

– O uso do saldo não será permitido nos casos de imóvel comercial, terreno ou reforma;

– No caso do trabalhador ser titular de mais de uma cota do consórcio, somente será admitida a utili- zação do saldo do FGTS em um único imóvel;

– O titular não pode ser detentor de financiamento ativo do SFH em qualquer parte do País;

– O trabalhador deverá contar com o mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou em empresas diferentes;

– O trabalhador só poderá sacar novamente o dinheiro do Fundo depois de 2 anos, para a mesma fina- lidade.

O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO, com fundamento no artigo 5º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e no artigo 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e

Considerando as disposições do artigo 11 da Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, que acrescenta o § 21 ao artigo 20 da Lei nº 8.036, de 1990, e estende o uso do saldo da conta vincu- lada do FGTS para amortização extraordinária ou liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações de auto-inanciamento imobiliário no âmbito dos consórcios imobiliá- rios, RESOLVE:

1. Estabelecer que a utilização do FGTS nas modalida- des de pagamento de parte das prestações e de liquidação ou amortização extraordinária de saldo devedor de autofinancia- mento imobiliário concedido no âmbito de consórcio imobiliário, cujo bem já tenha sido adquirido pelo consorciado, obedecerá aos seguintes critérios:

1.1. Nos casos de liquidação ou amortização de saldo devedor.

1.1.1. Haja interstício mínimo de 2 (dois) anos entre cada movimentação.

1.1.2. O trabalhador deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou em empresas diferentes.

1.1.3. A cota de consórcio deverá estar em nome do traba- lhador, titular da conta vinculada a ser utilizada.

1.1.4. O imóvel adquirido por meio de consórcio deverá ser residencial urbano e estar registrado no cartório competente em nome do trabalhador titular da conta vinculada.

1.1.5. O valor máximo de avaliação do imóvel, na data da aquisição, não pode exceder ao limite estabelecido para as opera- ções do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

1.1.6. O titular da conta não poderá ser detentor de financia- mento ativo do SFH em qualquer parte do território nacional, na data de aquisição do imóvel.

1.1.7. O titular da conta não poderá ser proprietário, promi- tente comprador, usufrutuário ou cessionário de outro imóvel na

mesma localidade ou no local onde exerce a sua ocupação ou atividade principal, incluindo os municípios limítrofes ou integran- tes da mesma região metropolitana, na data de aquisição do imóvel.

1.1.8. As operações poderão ser realizadas diretamente pela administradora do consórcio ou com a interveniência de agente financeiro autorizado a operar no SFH.

1.1.9. Os valores do FGTS debitados na conta do trabalha- dor serão repassados integralmente, pelo Agente Operador do FGTS, à administradora do consórcio ou ao agente financeiro, conforme o caso.

1.1.9.1. Havendo interveniência de agente financeiro ficará este responsável pela remuneração do valor total liberado, a partir da data da liberação até o repasse do valor à administradora do consórcio, com base nos juros e atualização monetária,pro rata die, aplicáveis às contas de poupança.

1.1.9.2. O eventual retorno desses valores ao FGTS ense- jará a incidência de juros e atualização monetária,pro rata die, aplicáveis às contas de poupança, do repasse pelo Agente Opera- dor até a data efetiva do retorno dos valores ao FGTS.

1.2. No caso de pagamento de parte das prestações.

1.2.1. O consorciado não poderá contar com mais de 3 (três) prestações em atraso.

1.2.2. As prestações em atraso até o limite estabelecido no subitem 1.2.1 desta Resolução poderão integrar o valor a ser abatido com o uso do FGTS.

1.2.3. Os recursos do FGTS a serem utilizados estão limita- dos a 80% (oitenta por cento) do valor da prestação.

1.2.4. O saque da conta vinculada dar-se-á em parcela única e o valor será utilizado, na data do repasse à administradora, para quitação proporcional de 12 (doze) prestações do consórcio, exceto nos casos em que o prazo remanescente do contrato seja inferior àquele número de prestações, quando prevalecerá o período faltante.

1.2.5. A utilização do FGTS nesta modalidade de paga- mento deverá atender os requisitos definidos nos subitens 1.1.2 a 1.1.7 desta Resolução.

COAD FASCÍCULO 52/2009 FGTS

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1.2.6. As operações poderão ser realizadas diretamente pela administradora de consórcio ou com a interveniência de agente financeiro autorizado a operar no SFH.

1.2.7. Os valores do FGTS debitados na conta do trabalha- dor serão repassados integralmente, pelo Agente Operador, à administradora do consórcio ou ao agente financeiro, conforme o caso.

1.2.7.1. Havendo interveniência de agente financeiro ficará este responsável pela remuneração do valor total liberado, a partir da data da liberação até o repasse do valor à administradora do consórcio, com base nos juros e atualização monetária,pro rata die, aplicáveis às contas de poupança.

1.2.7.2. O eventual retorno desses valores ao FGTS ense- jará a incidência de juros e atualização monetária,pro rata die, aplicáveis às contas de poupança, do repasse pelo Agente Opera- dor até a data efetiva do retorno dos valores ao FGTS.

1.2.8. As administradoras de consórcio manterão contro- le individual dos recursos oriundos das contas vinculadas, responsabilizando-se pela integralização dos valores e pela remuneração desses recursos até a sua utilização total, com base nos juros e atualização monetária aplicáveis às contas de poupança.

2. Estabelecer que, caso o trabalhador seja titular de mais de uma cota de consórcio, somente será admitida a utilização da conta vinculada, nas modalidades previstas nesta Resolução, em relação àquelas cotas utilizadas na aquisição de um único imóvel.

3. Determinar que o Agente Operador do FGTS baixe as instruções necessárias ao cumprimento das determinações desta Resolução, em até 90 (noventa) dias.

4. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publi- cação. (Carlos Roberto Lupi – Presidente do Conselho)

PIS/PASEP

INSTRUÇÃO NORMATIVA 981 RFB, DE 18-12-2009 (DO-U DE 21-12-2009)

CONTRIBUIÇÃO Restituição

RFB exigirá Certificado Digital para compensação, restituição e ressarcimento de tributos e contribuições

Neste Ato podemos destacar:

– A partir de 1-2-2010, a pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital nos seguintes casos:

a) declarações de compensação;

b) pedidos de restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previ- denciárias;

c) pedidos de ressarcimento; e

d) nas hipóteses dos seus respectivos pedidos de cancela- mento ou retificação.

– Fica alterado, dentre outros, o artigo 38 e acrescido o artigo 97-A, a Instrução Normativa 900 RFB, de 30-12-2008 (Fascículo 02/2009);

A seguir, transcrevemos os artigos da Instrução Normativa 981 RFB/2009, relativos à matéria divulgada neste Colecionador:

“O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 261 do Regi- mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro- vado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto no § 14 do artigo 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e no artigo 27 da Medida Provisória nº 472, de 15 de dezembro de 2009, RESOLVE:

Art. 1º– Os artigos 38 e 65 da Instrução Normativa RFB nº 900, de 30 de dezembro de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 38 – ...

Remissão COAD: “Art. 38 – O tributo objeto de com- pensação não homologada será exigido com os respec- tivos acréscimos legais.”

§ 1º – Sem prejuízo do disposto nocaput, será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício, multa isolada,

calculada sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado, nos seguintes percentuais:

I – de 75% (setenta e cinco por cento), quando não confir- mada a legitimidade ou suficiência do crédito informado na decla- ração de compensação; ou

II – de 150% (cento e cinquenta por cento), quando se com- prove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.

§ 2º – As multas a que se referem os incisos I e II do § 1º passarão a ser de, respectivamente, 112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos magnéticos.”

...(NR) Art. 2º– A Instrução Normativa RFB nº 900, de 2008, passa a vigorar acrescida do artigo 97-A:

“Art. 97-A – O Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e de Declaração de Compensação (PER/DCOMP) poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certifi- cado digital válido.

§ 1º – A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital nas seguintes hipóteses:

I – Declarações de Compensação;

II – Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorren- tes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

III – Pedidos de Ressarcimento.

§ 2º – O disposto no § 1º aplica-se, inclusive, ao pedido de cancelamento e à retificação de PER/DCOMP.” (NR)

Art. 3º– Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, em relação às alterações do artigo 65 e ao artigo 97-A da Instrução Normativa RFB nº 900, de 2008, a partir de 1º de fevereiro de 2010. (Otacílio Dantas Cartaxo)”

COAD FASCÍCULO 52/2009 FGTS/PIS-PASEP

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FONTE

INSTRUÇÃO NORMATIVA 983 RFB, DE 18-12-2009 (DO-U DE 21-12-2009)

DIRF Normas para Apresentação

Divulgadas as instruções para entrega da DIRF 2010 Neste Ato podemos destacar:

– A Declaração referente ao ano-calendário de 2009 deverá ser entregue pela internet, até às 23h59min59s, segundo o horário de Brasília, do dia 26-2-2010, através do programa gerador;

– O PGD – Programa Gerador da Declaração da DIRF 2010 será disponibilizado no site RFB a partir de 4-1-2010, de acordo com a Instrução Normativa 984 RFB/2009, divulgada neste Fascículo e Colecionador;

– Ficam revogadas as Instruções Normativas RFB 888, de 19-11-2008 (Fascículo 51/2008), 920, de 18-2-2009 (Fascículo 09/2009) e 935, de 30-4-2009, (Fascículo 19/2009).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 261 do Regi- mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro- vado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto no art. 11 do Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982, com a redação dada pelo art. 10 do Decre- to-Lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983, na Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, na Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, na Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, na Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, na Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, na Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, na Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, na Lei nº 10.426, de 24 de abril de 2002, e na Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, RESOLVE:

CAPÍTULO I

Da Obrigatoriedade de entrega da Dirf

Art. 1º– Deverão entregar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), caso tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda na fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração, por si ou como representantes de terceiros:

I – estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direi- to privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

II – pessoas jurídicas de direito público;

III – filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídi- cas com sede no exterior;

IV – empresas individuais;

V – caixas, associações e organizações sindicais de empre- gados e empregadores;

VI – titulares de serviços notariais e de registro;

VII – condomínios edilícios;

VIII – pessoas físicas;

IX – instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e

X – órgãos gestores de mão-de-obra do trabalho portuário.

Parágrafo único – Ficam também obrigadas à entrega da Dirf, as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contri- buição para o PIS/Pasep, sobre pagamentos efetuados a outras

pessoas jurídicas, nos termos do art. 1º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

Remissões COAD:Lei 10.485/2002 (Portal COAD)

“Art. 1º – As pessoas jurídicas fabricantes e as importa- doras de máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto n° 4.070, de 28 de dezembro de 2001, relativamente à receita bruta decorrente da venda desses produtos, ficam sujeitas ao pagamento da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS, às alíquotas de 2% (dois por cento) e 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento), respecti- vamente.”

• Lei 10.833/2003 (Portal COAD)

“Art. 30 – Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurí- dicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manu- tenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP.

§ 1º – O disposto neste artigo aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:

I – associações, inclusive entidades sindicais, federa- ções, confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos;

II – sociedades simples, inclusive sociedades coopera- tivas;

III – fundações de direito privado; ou IV – condomínios edilícios.

§ 2º – Não estão obrigadas a efetuar a retenção a que se refere o caput as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES.

§ 3º – As retenções de que trata o caput serão efetuadas sem prejuízo da retenção do imposto de renda na fonte das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do imposto de renda.

COAD FASCÍCULO 52/2009 FONTE

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