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MACRO BRASIL 22 de janeiro de 2021 PERSPECTIVAS MACRO INFLAÇÃO E ATIVIDADE EM DESTAQUE

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Macroeconomic Research

MACRO BRASIL

22 de janeiro de 2021

PERSPECTIVAS MACRO

I

NFLAÇÃO E

A

TIVIDADE EM

D

ESTAQUE

Ana Paula Vescovi* e Equipe de Macroeconomia anavescovi@santander.com.br

+5511 3553 8567

 Mantendo padrão recente de alta volatilidade, o real figurou entre as moedas de pior

desempenho na semana, na esteira de potenciais riscos ao regime fiscal gerados por uma possível

renovação de estímulos extraordinários providos durante a pandemia.

 Os debates sobre política fiscal também contribuíram para um leve aumento da inclinação da

curva de juros nominal. A ponta curta foi impactada pela decisão do Copom, interpretada como mais

hawkish do que o esperado pelo mercado.

 O Banco Central manteve a taxa básica Selic no patamar mínimo histórico de 2,00%, mas retirou

a prescrição futura (forward guidance), através da qual a autoridade vinha sinalizando intenção de

"não reduzir o grau de estímulo monetário desde que determinadas condições fossem satisfeitas".

Embora esta decisão possa indicar pequeno aperto de postura na política monetária (entendida de

forma ampla), o comitê deixou claro que a retirada desta sinalização não implica altas mecânicas de

juros, com os próximos movimentos do Copom sendo dependentes dos dados e da evolução do

cenário. A ata do Copom (que será publicada na terça-feira) poderá trazer informações adicionais

sobre a avaliação de cenário e os sinais prospectivos de política monetária por parte do BC.

 A vacinação contra a COVID-19 no Brasil começou, apesar do ritmo lento em meio a escassez

de insumos para a produção de vacinas. Até quarta-feira (20 de janeiro), 125 mil doses tinham sido

aplicadas. Em meio a uma segunda onda persistente de infecções, restrições de mobilidade mais

rígidas podem ser impostas na Região Metropolitana de São Paulo, o que pode significar riscos

baixistas para a atividade no 1T21.

 No lado da atividade econômica, a publicação do IBC-Br encerrou o ciclo de divulgações dos

indicadores de atividade para novembro, reforçando a probabilidade de um sólido crescimento no

4T20. Nosso tracking para o 4T20 foi revisado para 2,6% t/t-sa (alta de 0,1 p.p). Para a próxima

semana, a FGV divulgará os dados finais de confiança para janeiro de 2021. Publicações de dados

do mercado de trabalho também estão agendadas para os próximos dias.

 Na próxima terça-feira, o IBGE divulga a inflação do IPCA-15 de janeiro e esperamos mais uma

forte variação: +0,81% m/m (+4,33% a/a). As atenções estarão voltadas para as medidas de núcleo

de inflação, que podem mostrar algum alívio na tendência sequencial anualizada, atenuando

levemente a percepção de riscos altistas para a inflação.

 Na próxima semana serão divulgadas diversas publicações fiscais. O Plano Anual de

Financiamento de 2021 será publicado na quarta-feira. Além disso, o BC divulgará os números

fiscais consolidados de 2020: o déficit primário e a dívida bruta devem fechar 2020 pouco abaixo

dos níveis (simbólicos) de 10% e 90% do PIB, respectivamente.

A contabilização de importações de plataformas de petróleo deverá ter sido a principal razão para

o déficit de US$5,7 bilhões que estimamos ter acontecido nas transações correntes em dezembro

(publicação programada para quarta-feira). Isso não altera as perspectivas positivas para o balanço

de pagamentos neste ano.

(2)

2

*** Esse relatório utiliza dados e informações até quinta-feira, 21 de janeiro de 2021.

Figura 1.A. Agenda Macro – Indicadores Internacionais da Semana (25-30/jan)

Indicadores

Fonte

Referência

Data

Consenso Anterior

EUA: Atividade Nacional (CFNAI) Fed dez-20 Seg, 25-jan -- 0,27 EUA: Sondagem Industrial (Dallas) Fed jan-21 Seg, 25-jan -- 9,7 EUA: Conf. Board Expectations CB jan-21 Ter, 26-jan 88,8 88,6 EUA: Sond. Industrial – Richmond Fed jan-21 Ter, 26-jan -- 19 China: Lucros da Indústria (% a/a) NBS dez-20 Ter, 26-jan -- 15,5 EUA: Pedidos de Duráveis (% m/m) USCB dez-20 P Qua, 27-jan 1,0 1,0

EUA: FOMC – Taxa de Juros (%) Fed -- Qua, 27-jan 0,25 0,25

Z. Euro: Indicador de Confiança EC jan-21 Qui, 28-jan 89,4 90,4 EUA: Balança Comercial (US$ bilhão) USCB dez-20 Qui, 28-jan -83,4 -84,8

EUA: PIB (% t/t anualizado) BEA 4T20 Qui, 28-jan 4,1 33,4

EUA: Vendas Novas Casas (mil/ano) USCB dez-20 Qui, 28-jan 860 841 EUA: Renda Pessoal (% m/m) BEA dez-20 Sex, 29-jan 0,2 -1,1 EUA: Gasto Pessoal (% m/m) BEA dez-20 Sex, 29-jan -0,5 -0,4

EUA: Deflator PCE núcleo (% m/m) BEA dez-20 Sex, 29-jan 0,3 0,0

EUA: Deflator PCE núcleo (% a/a) BEA dez-20 Sex, 29-jan 1,2 1,1

EUA: Confiança do Consumidor UMC jan-21 F Sex, 29-jan 79,2 79,2 China: PMI Industrial CFLP jan-21 Sáb, 30-jan 51,6 51,9 China: PMI Serviços CFLP jan-21 Sáb, 30-jan 54,9 55,7

(3)

3

Figura 1.B. Agenda Macro – Indicadores Domésticos da Semana (25-29/jan)

Indicadores

Fonte

Referência

Data

Estimativa

Santander

Anterior

Ata do Copom BC jan-21 Ter, 26-jan -- --

Confiança da Construção (índice) FGV jan-21 Ter, 26-jan -- 93,9 Confiança do Consumidor (índice) FGV jan-21 Ter, 26-jan -- 78,5

IPCA-15 (% m/m) IBGE jan-21 Ter, 26-jan 0,81 1,06

IPCA-15 (% a/a) IBGE jan-21 Ter, 26-jan 4,33 4,23

Plano Anual de Financiamento Tesouro 2021 Qua, 27-jan -- -- Transações Correntes (US$ bi) BC dez-20 Qua, 27-jan -5,7 0,2 Investimento Direto (US$ bi) BC dez-20 Qua, 27-jan 3,0 1,5 Confiança do Varejo (índice) FGV jan-21 Qua, 27-Jan -- 91.7 Confiança da Indústria (índice) FGV jan-21 Qui,28-Jan -- 114.9 IGP-M (% m/m) FGV jan-21 Qui, 28-jan 2,48 0,96 IGP-M (% a/a) FGV jan-21 Qui, 28-jan 25,59 23,14

Taxa de Desemprego (% PEA) IBGE nov-20 Qui, 28-jan 13,9 14,3

Empregos Formais (milhares) CAGED dez-20 Qui, 28-jan -130,0 414,6

Dados de Crédito Bancário BC dez-20 Qui, 28-jan -- -- Primário Governo Central (R$ bi) Tesouro dez-20 Qui, 28-jan -49,3 -18,2 Primário Setor Público (R$ bi) BC dez-20 Sex, 29-jan -60,5 -18,1 Confiança de Serviços (índice) FGV Sex, 29-jan -- 86,2 Arrecadação Federal (R$ bi) IBGE dez-20 20 à 25-jan 159,1 140,1 Dívida Pública Federal (R$ bi) Tesouro dez-20 25 à 29-jan -- --

Fonte: Bloomberg e Santander Brasil.

Veja nossas projeções macroeconômicas para o Brasil em nosso último relatório de revisão de cenário1

1Santander Brasil - Cenário Macroeconômico – “(Mais) Um Ano Desafiador Adiante” (17/dez/20) – Disponível no “link”: https://bit.ly/Sant-revisao-cen-dez-20

(4)

4 AMBIENTE INTERNACIONAL

A posse de Joe Biden como 46º presidente dos Estados Unidos marcou a semana. Em seu primeiro

discurso, Biden prometeu unificar o país, assim como intensificar o combate à pandemia. A sua primeira ação como presidente foi assinar uma série de decretos revogando decisões do presidente Donald Trump, principalmente no que tange a relação com países islâmicos e questões climáticas. Além disso, Biden também anunciou que tentará aprovar um importante pacote de estímulo fiscal no valor de US$ 1,9 trilhão.

Ainda no campo político, chamou atenção a fala da Secretária do Tesouro Janet Yellen, com menções duras contra a China, especialmente no campo da política industrial. É esperado que a relação comercial entre EUA e China seja menos ruidosa durante o governo de Biden, mas as críticas indicam que ainda pode haver animosidade que, se escalada, pode se refletir em preços de ativos, principalmente no dólar.

No calendário econômico, foram divulgados os números de atividade na China relativos ao final do ano passado, com destaque para o PIB, que cresceu 2,3% em 2021, menor expansão desde 1976. Os

números de produção industrial surpreenderam positivamente, enquanto as vendas no varejo ficaram um pouco abaixo do esperado, embora ainda em nível elevado. Nos EUA, os números de venda no varejo de dezembro decepcionaram, mostrando os impactos da pandemia. Por fim, na Área do Euro, o Banco Central Europeu manteve os juros e o programa de compra de ativos inalterados, sem mudanças na comunicação, sinalizando que os estímulos devem continuar por um longo período à frente.

Nos mercados financeiros internacionais, as principais bolsas tiveram alta nos últimos dias. O dólar teve queda frente a moedas de países desenvolvidos e a curva de juros norte-americana ficou estável.

“Economistas nem sempre concordam, mas há um

consenso agora: sem mais ação fiscal, corremos

risco de uma recessão prolongada. É preciso fazer

mais para apoiar a economia americana” – Janet

Yellen (Secretária do Tesouro dos EUA)

(5)

5 MERCADOS LOCAIS — CÂMBIO

O real se enfraqueceu substancialmente desde a semana passada e a taxa de câmbio está de volta ao intervalo de R$5,35-5,40/US$, que levou a moeda a apresentar o pior desempenho entre as moedas emergentes no período. A razão para este comportamento não esteve relacionada ao noticiário internacional,

que não contou com alterações significativas nos últimos dias. Avaliamos que a causa para este desempenho ruim do real esteve relacionada às declarações de políticos defendendo a renovação do auxílio emergencial neste ano, o que poderá pressionar o arcabouço fiscal.

Uma razão adicional para o enfraquecimento do real foi o grau de dificuldades relacionadas ao programa de imunização contra a COVID-19 no Brasil. Não está claro ainda qual a quantidade de doses que o país dispõe, nem quando os insumos necessários para expandir a produção no país estarão disponíveis. Portanto, apesar da aprovação de duas opções de vacinas no Brasil, o programa de imunização levará tempo para ganhar força, o que traz riscos para as perspectivas de recuperação econômica e intensifica o debate acerca do uso de estímulos fiscais para dar suporte à economia.

Assim, embora as condições globais se apresentem favoráveis, questões idiossincráticas continuam evitando a valorização do real. Ainda consideramos que a trajetória da moeda depende largamente da implementação de um programa exitoso de imunização contra a COVID-19 (que permita a reabertura gradual, mas segura dos negócios) e também da manutenção do arcabouço orçamentário atual (cujo alicerce é o teto constitucional de gastos).

MERCADOS LOCAIS — JUROS

A inclinação da curva de juros aumentou levemente nos últimos dias. A ponta curta da curva (DI Jan-22)

subiu para 3,38% (+12 p.b. desde nosso último relatório), enquanto a ponta longa (DI Jan-27) subiu para 7,26% (+16 p.b. desde o último relatório). Sendo assim, a inclinação nesta parte da curva aumentou para 388 p.b., vindo de 384 p.b. desde a última quinta-feira. Na ponta curta, os participantes de mercado parecem ter interpretado a decisão do Copom como mais hawkish do que o esperado (veja detalhes na seção de política monetária), com o apreçamento de uma maior probabilidade de altas antecipadas na taxa Selic. Na ponta longa, o noticiário doméstico sobre uma possível rodada adicional de concessão do auxílio emergencial fez os participantes de mercado apreçarem um maior risco fiscal, elevando a taxa de juros longa.

Continuamos a ver potencial de volatilidade à frente, em meio às incertezas remanescentes sobre os próximos passos da política fiscal no Brasil, especialmente com a pandemia colocando em risco o ritmo de reabertura da economia em diversas regiões. Ainda que não vejamos alta de juros iminente, reconhecemos que os sinais emitidos pelo BC fazem a assimetria de uma posição doada na ponta curta menos atrativa.

Figura 2.A. – R$/US$ cotações intradiárias Figura 2.B. –Vértices Líquidos nos Futuros de DI

Fonte: Bloomberg, Santander. Fonte: Bloomberg, Santander.

5,15 5,20 5,25 5,30 5,35 5,40 5,45 15-J an 12:0 0 15: 00 18-J an 12: 00 15:0 0 19-J an 12: 00 15: 00 20-J an 12: 00 15: 00 21-J an 12: 00 15: 00 17: 59

Real Emergentes Commodity Semana Prévia

2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 jan -22 jan -23 jan -24 jan -25 jan-26 jan -27 14-jan-21 21-jan-21

(6)

6 COVID-19

Novos casos nos EUA estão caindo, mas novas variantes do vírus podem interromper essa tendência.

O risco aqui é que essas novas variantes sejam mais infecciosas do que a original, possivelmente forçando as autoridades a impor mais restrições, pesando sobre a atividade econômica. O ritmo de vacinação no país está atualmente em 844 mil por dia (média móvel de 7 dias). Na Europa, novos casos estão aumentando na Espanha, mas em outras regiões (Reino Unido, Itália e França) a curva de novos casos está estável ou em queda. A Alemanha estendeu o seu lockdown nacional até 14 de fevereiro. As campanhas de vacinação continuam no continente em meio a preocupações de que atrasos na entrega de vacinas podem atrapalhar a Europa. Enquanto isso, a China vê aumento de novos casos, com as autoridades intensificando os esforços para conter o ressurgimento do vírus.

A vacinação contra a COVID-19 no Brasil começou em meio a escassez de insumos para a produção das vacinas no curto prazo. Após a autorização de uso emergencial no domingo (17 de janeiro) de ambas

as vacinas (Butantan/Sinovac e Fiocruz/AstraZeneca), o Brasil iniciou seu programa nacional de imunização com 6 milhões de doses da vacina da Sinovac, com a maioria dos estados tendo recebido lotes na segunda-feira (18 de janeiro). Mais doses devem chegar na sexta-segunda-feira (22 de janeiro), com a liberação de exportação por parte da Índia de 2 milhões de doses produzidas pela AstraZeneca. Até quarta-feira (20 de janeiro), 125 mil doses tinham sido aplicadas. Butantan e Fiocruz, parceiros locais das duas fabricantes de vacinas, aguardam a chegada de insumos do exterior para a produção no país. Outra vacina, a Sputnik V, vem discutindo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização de uso emergencial.

Restrições de mobilidade mais rígidas podem ser impostas, o que pode significar um obstáculo para a atividade no 1T21. No nível estadual, o estado de São Paulo programou para sexta-feira (22 de janeiro)

outra reclassificação do Plano SP, a terceira em duas semanas. Espera-se que mais regiões do estado recuem de fase, incluindo a Região Metropolitana de São Paulo, que recentemente teve um aumento na taxa de ocupação de UTI (70%). Dados da Universidade de John Hopkins para o Brasil registram uma média de 54 mil novos casos diários (média móvel de 7 dias) na quarta-feira (20 de janeiro), estável em relação à semana anterior, enquanto as mortes diárias (média móvel de 7 dias) ficaram em 981, queda de 1,7% na mesma comparação.

Figura 3.A. – Total de Casos + Vacinas (% População)

Figura 3.B. – COVID-19: Casos e Mortes Diárias (Totais)

Fonte: John Hopkins University, Our World in Data, Santander. Fonte: Ministério da Saúde, Santander.

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 8-dez 10-d ez 12-d ez 14-d ez 16-d ez 18-d ez 20-d ez 22-de z 24-d ez 26-de z 28-d ez 30-d ez

1-jan 3-jan 5-jan 7-jan 9-jan 11-jan 13-jan 15-jan 17-jan 19-jan

EUA (+vacinas) Reino Unido (+vacinas) Alemanha (+vacinas) Mundo (+vacinas) 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 ab r-20 mai-20 jun -20

jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21

Casos diários, média móvel de 7 dias (LE) Mortes diárias, média móvel de 7 dias (LD)

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7 POLÍTICA MONETÁRIA

De forma já amplamente esperada, o Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros Selic no patamar mínimo histórico de 2,00%. No comunicado, o destaque foi o abandono da prescrição futura, através da qual a autoridade vinha sinalizando intenção de "não reduzir o grau de estímulo monetário desde que determinadas condições fossem satisfeitas".

O BC estima que a prescrição futura resultou em uma flexibilização das condições monetárias equivalentes a um corte na Selic de 0,25 p.p.. Desta forma, a decisão de eliminá-la significa intenção de promover um pequeno aperto na postura de política monetária, que ainda se mantém bastante expansionista. Altas recentes nas expectativas e projeções de inflação, bem como números elevados de inflação subjacente na margem explicam uma ação mais tempestiva do Copom no lado da comunicação.

O comitê deixou claro que o fim da prescrição futura não implica aumentos mecânicos de juros, com os próximos movimentos sendo dependentes dos dados e da evolução do cenário. Por ora, com base nas simulações de inflação apresentadas no comunicado, acreditamos que um bom candidato para um plano de voo do BC seria iniciar o processo de normalização (i.e., alta de juros) em agosto.

Por um lado, identificamos riscos baixistas para a atividade econômica e antevemos uma ampla ociosidade para os próximos trimestres, o que influencia de maneira relevante para nossa projeção de IPCA abaixo da meta central em 2021 e 2022. Por outro lado, estamos atentos aos riscos inflacionários gerados por fortes pressões de custos de insumos (em reais). Uma hipotética situação de níveis preocupantes de hospitalizações por COVID-19 (levando a restrições de mobilidade) em todo o país, combinada com renovados estímulos orçamentários (possivelmente por fora do teto constitucional de gastos) seria vista como inflacionária (em termos líquidos). Isto se soma ao quadro de preocupações com a inflação futura e eleva as ainda mais chances de propagação dos choques inflacionários ainda em curso.

Em suma, o acúmulo de riscos altistas para a inflação nos deixa mais desconfortáveis quanto a nossa projeção (no cenário básico) de um início mais tardio do que o esperado no processo de normalização de juros por parte do BC. Maiores detalhes no link2.

2Santander Brazil Monetary Policy - “Making a U-Turn Soon, but Slowly” – (21/jan/21) – Disponível no “link” (em inglês): http://bit.ly/Sant-copom-jan21

Figura 4.A. – Projeções do Copom para o IPCA Figura 4.B. –Projeções de Mercado para Taxa Selic

Fonte: Banco Central, Santander. Fonte: Banco Central, Santander.

3,4% 3,6% 3,4% 3,4% 3,4% 3,5% 3,75% 3,50% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 2021 2022 B C: P ro je çõ es d e IPCA (Se lic F o cu s)

Anterior Atual Consenso Meta

2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,30 2,75 3,00 3,00 3,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 jan -21 fe v-2 1 mar-21 ab r-21 mai-21 jun -21

(8)

8 ATIVIDADE ECONÔMICA

Uma desaceleração esperada nos gastos com bens: os dados de varejo mostraram sinais de um

arrefecimento, com o indicador ampliado registrando alta de 0,6% m/m-sa, enquanto o indicador restrito (que exclui material de construção e veículos) registrou a primeira queda desde abril, -0,1% m/m-sa. Essa desaceleração já era antecipada, na medida em que entendemos que a redução do valor pago pelo auxílio emergencial, a pressão inflacionária (especialmente em alimentos) e as perspectivas negativas para o emprego eram razões para se esperar um arrefecimento das vendas do varejo em algum momento. Após um início favorável no trimestre (2,1% em outubro), o resultado de novembro deixa um carrego estatístico de 4,5% para o 4T20, reforçando nossas expectativas de um sólido crescimento do PIB no 4T20. Maiores detalhes no link3.

Uma nova alta sequencial para a atividade econômica agregada: a publicação do índice mensal de

atividade do BC (IBC-Br) encerrou o ciclo de divulgações dos principais indicadores para novembro. O IBC-Br registrou alta de 0,6% m/m-sa (-0,8% a/a), embora ainda insuficiente para compensar integralmente as perdas com a crise, com o indicador ainda se situando 1,9% abaixo de fevereiro (marco pré-crise). Esse resultado positivo é consistente com a recuperação sequencial observada nos principais setores (produção industrial, varejo ampliado e serviços). Após um início favorável no trimestre, calculamos um carrego estatístico de 2,9% no 4T20, o que reforça a probabilidade de um crescimento sólido da atividade. Num exercício preliminar baseado na correlação histórica do IBC-Br com o PIB, nosso tracking para o PIB do 4T20 foi atualizado para 2,6% t/t-sa (alta de 0,1 p.p), refletindo um movimento gradual em direção à nossa projeção (2,8% t/t-sa), consistente com nossa expectativa de uma queda de -4,1% da atividade em 2020. Maiores detalhes no link4.

Na próxima semana, a FGV divulgará os resultados finais das sondagens setoriais para janeiro.

Figura 5.A – Atividade Econômica (sa 2011=100) Figura 5.B – Tracking do PIB 4T20

Fonte: IBGE, BC, Santander. Fonte: BC, Santander

3Santander Brazil Economic Activity - “An Expected Adjustment” – (15/jan/21) – Disponível no “link” (em inglês): http://bit.ly/Sant-pmc-nov20 4Santander Brazil Economic Activity - “Another Increase in Economic Activity” – (21/jan/21) – Disponível no “link” (em inglês):

http://bit.ly/Sant-ibcbr-nov20 60 70 80 90 100 110 120 130 no v-13 jun -14 jan -15 ago -15

mar-16 out-16 mai-17 dez

-17 jul-18 fev-1 9 se t-19 ab r-20 no v-20

Produção Industrial Varejo Ampliado Serviços IBC BR -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 jun -13 de z-13 jun -14 dez -14 jun -15 dez -15 jun -16 de z-16 jun -17 dez -17 jun -18 dez -18 jun -19 de z-19 jun -20 dez -20 PIB IBC-Br - mm3m

(9)

9 INFLAÇÃO

A primeira divulgação relevante de um dado de inflação em 2021 deve ainda mostrar um número pressionado para cima. Na terça-feira (26-jan), o IBGE divulga a inflação do IPCA-15 de janeiro e esperamos

mais uma forte variação: +0,81% m/m (+4,33% a/a).

Mais uma vez, alimentação no domicílio será uma das principais fontes de pressão altista, apesar de enxergarmos uma desaceleração em termos mensais para +1,96% m/m (+2,57% em dezembro). Bens industriais também devem contribuir para a pressão altista ao subirem +0,93% m/m (vindo de +0,43% em dezembro). Preços administrados também terão inflação alta (+0,99% m/m), pois o efeito da retirada da bandeira vermelha 2 em dezembro (patamar que gera mais custo adicional para os consumidores) para amarela em janeiro ainda não terá exercido todo seu efeito baixista. Finalmente, serviços devem continuar bem-comportados e variar apenas +0,15% m/m (vindo de 0,72% em dezembro).

Em termos de medidas subjacentes, o núcleo EX3 deve subir +0,72% m/m, o que, apesar de ser um número alto, pode significar que a tendência (definida pela média móvel de 3 meses dessazonalizada e anualizada) vá estabilizar ou até mesmo desacelerar levemente. Se estivermos certos neste quesito, este seria um ponto positivo para inflação.

Olhando mais adiante, seguimos com uma visão benigna da inflação, e nosso tracking está em 3,2% para 2021. Contudo, as coletas de preços de alimentos ao consumidor de alta frequência têm surpreendido para cima, os preços de gasolina estão mais altos no mercado internacional e o câmbio segue depreciado. Além disso, o repasse da depreciação do câmbio nos preços de bens industriais também tem surpreendido para cima. Sendo assim, o balanço de riscos para inflação está assimétrico para cima.

Figura 6.A. – Projeção Santander para o IPCA-15 (%) Figura 6.B. –Inflação de núcleo IPCA EX3 anual (%)

Fonte: IBGE, Banco Central, Santander. Fonte: IBGE, Banco Central, Santander

jan/21 Contr. dez/20 jan/21

IPCA-15

0.81 0.81

4.2

4.3

Administrados 0.99 0.25 1.7 2.3 Livres 0.75 0.56 5.1 5.1 Alimentação no domicílio 1.96 0.29 18.7 18.3 Bens industriais 0.93 0.21 2.7 3.2 Serviços 0.15 0.05 1.8 1.5 Núcleo EX3 0.72 0.72 2.2 2.4 m/m a/a -2 0 2 4 6 8 10 Ja n-13 Jul-1 3 Ja n-14 Jul-1 4 Ja n-15 Jul-1 5 Jan -16 Ju l-1 6 Ja n-17 Jul-1 7 Ja n-18 Jul-1 8 Ja n-19 Jul-1 9 Ja n-20 Jul-2 0 Ja n-21 Jul-2 1

mm3m s.a. anual. prev. mm3m s.a. anual.

Meta Banda inferior

(10)

10 POLÍTICA FISCAL

A próxima semana será repleta de publicações no âmbito fiscal. No dia 27 de janeiro, o Tesouro Nacional

publicará o Plano Anual de Financiamento 2021, principal instrumento para informar os agentes do mercado e a sociedade sobre as diretrizes de financiamento para a gestão da Dívida Pública Federal (DPF), incluindo diretrizes e metas que serão observados na gestão da dívida. Esperamos um aumento da Necessidade de Financiamento Líquido de ~R$ 1,5 trilhão, considerando que o BNDES devolverá ao Tesouro R$ 100 bilhões, referentes à empréstimos realizados anteriormente. Em 2020, esse montante foi de R $ 1,1 trilhão, incluindo a transferência de R$ 315 bilhões do resultado cambial do Banco Central para o Tesouro.

No dia 28 de janeiro, o Tesouro Nacional deve divulgar o déficit primário do governo central de dezembro de 2020. Projetamos déficit de R$ 49,3 bilhões no mês, com este resultado o déficit total de 2020 atingirá R$ 748 bilhões ou 10,1% do PIB, significativamente superior ao registrado em 2019 (-0,9% do PIB).

Em 29 de janeiro, o BC publicará o saldo fiscal do setor público consolidado de dezembro de 2020, que engloba governo federal, governos regionais e empresas estatais. Projetamos déficit primário mensal de R$ 60,5 bilhões. O déficit total para 2020 estimamos em R$ 707 bilhões - ou 9,8% do PIB. A dívida bruta deve encerrar 2020 em 89,5% do PIB.

Com postura mais conservadora do lado dos gastos ao final de 2020, com o gasto total referente à COVID-19 totalizando R$ 524 bilhões, abaixo dos R$ 605 bilhões que haviam sido orçados, o déficit primário e a dívida bruta devem encerrar 2020 um pouco abaixo do os níveis (simbólicos) de 10% e 90% do PIB, respectivamente, segundo nossas projeções.

Figura 7.A. – Saldo Primário Consolidado - % PIB Figura 7.B. –Dívida Bruta do Goverrno Geral - % PIB

Fonte: Banco Central do Brasil, Santander. Fonte: Banco Central do Brasil, Santander.

1,9 2,6 2,9 2,2 1,7 -0,6 -1,9 -2,5 -1,7 -1,6 -0,9 -9,8 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020e 51,5 56,3 65,5 69,8 73,7 75,3 74,3 89,5 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020E

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11 BALANÇO DE PAGAMENTOS

Calculamos que o saldo em transações correntes tenha sido deficitário em US$5,7 bilhões no mês passado, número que – caso se confirme – traduzir-se-á em um desequilíbrio anual de US$13,1 bilhões.

Embora a conta de renda primária deva ter sido responsável por grande parte deste resultado mensal – algo esperado dada a alta sazonal na remessa de lucros e dividendos no período – o principal destaque deverá ser o déficit comercial observado no último mês, na esteira de um evento ad hoc de natureza contábil relacionado à importação de plataformas de petróleo (maiores detalhes no link abaixo5). Não fosse por estas

importações e o déficit em transações correntes deveria ter sido próximo a US$1,0 bilhão.

A despeito desta questão técnica, o fato é que o saldo em transações correntes apresentou um intenso ajuste no ano passado (deverá ter recuado para US$13,1 bilhões frente a US$50,7 bilhões em 2019), com as despesas relacionadas às remessas de lucros e dividendos, viagens internacionais e compras de bens no exterior apresentando contração mais forte do que a registrada pelas receitas de exportações. Dada nossa expectativa de recuperação gradual da economia nos próximos anos, não antecipamos deterioração grande do saldo em transações correntes, mantendo o tema fora do radar dos agentes econômicos.

Adicionalmente, na conta financeira, estimamos que haja ocorrido ingresso de US$3,0 bilhões em investimentos diretos no país (IDP) em dezembro, o que teria levado a um resultado anual acumulado de US$36,4 bilhões. Embora seja um declínio forte frente aos US$69,2 bilhões vistos em 2019, o montante de IDP permanece sendo mais do que suficiente para financiar o déficit em transações correntes. Assim, o país continua enfrentando uma situação tranquila relativa às suas necessidades de financiamento externo. Por fim, mas não menos importante, os dados da conta financeira também nos trarão mais detalhes acerca do volume de repatriação de capital feita pelos bancos no ano passado, algo que nos ajudará a calcular o montante restante de over hedge que terá de ser desfeito em 2021.

Figura 8.A. – Déficit em Transações Correntes e Investimento Direto no País (US$ bilhões, 12M)

Figura 8.B. – Ciclos de Ajustes do Déficit em Transações Correntes (US$ bilhões, 12M)

Fonte: Banco Central do Brasil, Santander. Fonte: Banco Central do Brasil, Santander.

5Santander Brazil External Sector - “Trade Balance – December 2020” – (4/jan/21)- Disponível no “link” (em inglês): http://bit.ly/Sant-trad-blc-Dec20 36,4 -13,1 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 dez -99 ab r-01 ago -02 dez -03 ab r-05 ago -06 dez -07 ab r-09 ago -10 dez -11 ab r-13 ago -14 dez -15 ab r-17 ago -18 dez -19

IDP Déf. TC (esc. invertida)

-10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

ago01-mai05 dez14-dez17 mar20-dez20 Bal.Coml. Serviços Renda

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CONTACTS / IMPORTANT DISCLOSURES

Brazil Macro Research

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Jankiel Santos* Economist – External Sector jankiel.santos@santander.com.br 5511-3012-5726

Ítalo Franca* Economist – Fiscal Policy italo.franca@santander.com.br 5511-3553-5235

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Felipe Kotinda* Economist – Credit felipe.kotinda@santander.com.br 5511-3553-8071

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