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Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências

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Academic year: 2021

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Câmara Técnica de Medicina Baseada em

Evidências

Avaliação de Tecnologias em Saúde

Sumário das Evidências e Recomendações

para a Realização de Cintilografia de

Perfusão Miocárdica com SPECT para

diagnóstico de isquemia miocárdica

(2)

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Revisão da Literatura e Proposição da Recomendação

Dra. Mariana Vargas Furtado (mvargasfurtadol@gmail.com), Dr. Fernando H.Wolff, Dra. Michelle Lavinsky e Dr. Jonathas Stifft Consultores Metodológicos

Dr. Luis Eduardo Rohde Dra. Carísi Anne Polanczyk Médico Consultor Especialista

Dr. Gabriel Grossman Coordenador

Dr. Alexandre Pagnoncelli (pagnon@terra.com.br )

Cronograma de Elaboração da Avaliação Janeiro-11

Reunião do Colégio de Auditores: escolha do tópico para avaliação e perguntas a serem respondidas.

Fevereiro-11

Início dos trabalhos de busca e avaliação da literatura.

Análise dos trabalhos encontrados e elaboração do plano inicial de trabalho. Março-11

Reunião da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências para análise da literatura e criação da versão inicial da avaliação.

Elaboração do protocolo inicial da Avaliação.

Reunião da Câmara Técnica com Médico Especialista e Auditor para apresentação dos resultados e discussão.

Revisão do formato final da avaliação: Câmara Técnica, Médico Especialista e Auditor.

Abril-11

Encaminhamento da versão inicial das Recomendações para os Médicos Auditores e Cooperados.

Apresentação do protocolo na reunião do Colégio de Auditores.

Encaminhamento e disponibilização da versão final para os Médicos Auditores e Médicos Cooperados.

(3)

MÉTODO DE REVISÃO DA LITERATURA

Estratégia de busca da literatura e resultados

1.

Busca de avaliações e recomendações referentes à realização de cintilografia de perfusão miocárdica com SPECT para diagnóstico de isquemia miocárdica, elaboradas por entidades internacionais reconhecidas em avaliação de tecnologias em saúde:

·

National Institute for Clinical Excellence (NICE)

·

Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH)

·

National Guideline Clearinghouse (NGC)

2.

Busca de revisões sistemáticas e metanálises (PUBMED, Cochrane e Sumsearch).

3.

Busca de ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas

avaliações ou metanálises identificadas anteriormente (PUBMED e Cochrane). Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes serão contemplados.

4.

Na ausência de ensaios clínicos randomizados, busca e avaliação da melhor evidência disponível: estudos não-randomizados ou não-controlados (PUBMED).

5.

Identificação e avaliação de protocolos já realizados por comissões nacionais e

dentro das UNIMEDs de cada cidade ou região.

Foram considerados os estudos metodologicamente mais adequados a cada situação. Estudos pequenos já contemplados em revisões sistemáticas ou metanálises não foram posteriormente citados separadamente, a menos que justificado.

Descreve-se sumariamente a situação clínica e a questão a ser respondida, discutem-se os principais achados dos estudos mais relevantes e com base nestes achados seguem-se as recomendações específicas.

Para cada recomendação, será descrito o nível de evidência que suporta a recomendação.

Níveis de Evidência:

A Resultados derivados de múltiplos ensaios clínicos randomizados ou de metanálises ou revisões sistemáticas.

B Resultados derivados de um único ensaio clínico randomizado, pequenos ensaios clínicos de qualidade científica limitada, ou de estudos controlados não-randomizados.

C Recomendações baseadas em séries de casos ou diretrizes baseadas na opinião de especialistas.

(4)

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências – Unimed RS

Avaliação de Tecnologias em Saúde

Título: Sumário das Evidências e

Recomendações para a Realização de Cintilografia de Perfusão Miocárdica com SPECT para diagnóstico de isquemia miocárdica

Revisores e Consultores: Mariana Furtado,

Fernando H. Wolff, Michelle Lavinsky, Jonathas Stifft, Luis E. Rohde, Carísi Polanczyk, Alexandre Pagnocelli

Data da Revisão: April-2011

SUMÁRIO DA INFORMAÇÃO

Objetivo: Avaliar se há evidências que

embasem a realização de cintilografia de perfusão miocárdica com SPECT para diagnóstico de isquemia miocárdica.

Introdução: Estimativas mundiais, apontam

para 7,2 milhões de mortes por doença isquêmica do coração por ano, sendo 921.000 casos nas Américas, no ano de 2008. O diagnóstico adequado é essencial para manejo e prevenção da progressão da doença. Métodos não invasivos de detecção de isquemia miocárdica constituem-se na principal ferramenta diagnóstica da maioria dos pacientes. Os exames comumente utilizados em instituições do país são o teste ergométrico, a cintilografia miocárdica e a ecocardiografia de estresse.

A cintilografia miocárdica foi originalmente desenvolvida como uma técnica de imagem plana, nas quais as câmaras de cintilação captavam a imagem nos eixos x e y, mantendo o detector orientado e fixo na mesma posição. A imagem plana possui limitações técnicas reconhecidas, como o pobre contraste das lesões, sobreposição espacial das regiões miocárdicas e atenuação variável por estruturas não cardíacas como as mamas e a musculatura da parede torácica. As câmaras atuais possuem a capacidade de adquirir imagens do miocárdio enquanto se movimentam ao redor do paciente, armazenando os dados em programas de computador, permitindo análises em diferentes cortes e planos. Esta técnica tomográfica é chamada de imagem por utilização e fótons únicos incidentes

(SPECT). O uso de SPECT tornou-se procedimento padrão na prática clínica.

Sumário das evidências:

Diversos estudos observacionais avaliaram a acurácia diagnóstica do SPECT na detecção de isquemia miocárdica, sendo a maioria sumarizada em revisões sistemáticas e meta-análises.

A comparação com a cintilografia planar foi documentada em estudos da década de 80 e início da 90, mostrando superioridade do SPECT no diagnóstico de isquemia e definição de região afetada.

N a c o m p a r a ç ã o c o m o u t r o s t e s t e s diagnósticos, os diversos estudos são heterogênios, indicando uma tendência de maior acurácia em relação à ergometria e acurácia similar à ecocardiografia de estresse.

Recomendações:

1. A realização de SPECT para diagnóstico

de doença arterial coronariana possui melhor acurácia (maior sensibilidade e especificidade) quando comparada a c i n t i l o g r a f i a p e r f u s i o n a l p l a n a r , principalmente na definição da região de isquemia miocárdica. A cintilografia perfusional planar é uma técnica antiga, não sendo indicada na prática clínica.

2. Quando comparado a outros exames

diagnósticos de isquemia miocárdica, o SPECT mostrou maior sensibilidade e especificidade similar ao teste ergométrico e acurácia similar à ecocardiografia com estresse.

(Nível de Evidência B)

3. A escolha do teste diagnóstico (SPECT vs

ergometria vs ecocardiografia de estresse) depende de variáveis clínicas e alterações no eletrocardiograma dos pacientes e na disponibilidade e experiência na realização do exame da instituição.

(Nível de Evidência B)

4. A realização de SPECT em pacientes

com doença arterial coronariana fornece informações prognósticas através da avaliação da função ventricular e da quantificação da gravidade, extensão e localização da isquemia miocárdica, auxiliando na tomada de decisão clínica da estratégia terapêutica.

(5)

1. DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA

A cintilografia de perfusão miocárdica envolve a injeção de marcador radioativo para avaliar a perfusão do músculo cardíaco após estresse e repouso. Após a injeção, o marcador entra nas células musculares cardíacas e sua distribuição pelo miocárdio é captada por uma gama câmara. O estresse cardiovascular pode ser induzido pelo exercício ou por agentes farmacológicos. A cintilografia miocárdica de estresse é um procedimento não invasivo que fornece informações mais detalhadas da perfusão miocárdica do que o teste ergométrico, como por exemplo a gravidade, extensão e localização da isquemia.

A cintilografia miocárdica foi originalmente desenvolvida como uma técnica de imagem planar, nas quais as câmaras de cintilação captavam a imagem nos eixos x e y, mantendo o detector orientado e fixo na mesma posição. A imagem plana possui limitações técnicas reconhecidas, como o pobre contraste das lesões, sobreposição espacial das regiões miocárdicas e atenuação variável por estruturas não cardíacas como as mamas e a musculatura da parede torácica. As câmaras atuais possuem a capacidade de adquirir imagens do miocárdio enquanto se movimentam ao redor do paciente, armazenando os dados em programas de computador, permitindo análises em diferentes cortes e planos. Esta técnica tomográfica é chamada de imagem por utilização e fótons únicos incidentes (SPECT).

O uso de SPECT tornou-se procedimento padrão na prática clínica devido a sua melhor resolução espacial e a capacidade de separar o miocárdio de estruturas anatômicas adjacentes, aumentando a acurácia diagnóstica do teste.Uma distribuição homogênea do marcador pelo miocárdio indica a ausência de zona isquêmica ou necrótica. Defeito de perfusão induzido pelo estresse que normaliza no repouso usualmente corresponde a estenose coronariana significativa. Defeito fixo de perfusão, tanto nas imagens de estresse quanto nas de repouso, indicam necrose miocárdica.

Duas técnicas melhoram o desempenho do SPECT: correção de atenuação por interação com outros tecidos corporais e realização de ECG sincronizado ao exame (gated - SPECT) que ajuda a diferenciar o artefato por atenuação (mamária ou diafragmática) do defeito perfusional real (se o defeito for fixo e a cinesia normal, sugere artefato; se a cinesia está alterada, sugere defeito perfusional real), assim como, possibilita a estimativa da fração de ejeção ventricular esquerda.

As taxas de complicações associadas ao procedimento são geralmente relacionadas ao estímulo do esforço (exercício ou farmacológico), sendo estimadas em 0,01% de mortalidade e 0,02% de morbidade. A exposição à radiação pelo SPECT é similar à exposição da cineangiocoronariografia não complicada.

2. CONDIÇÃO CLÍNICA

A cardiopatia isquêmica é decorrente de inadequado balanço entre oferta e consumo de oxigênio pelo miocárdio. Na prática médica, cardiopatia isquêmica é sinônimo de doença arterial coronariana. É uma patologia de origem multifatorial e com componente inflamatório bem definido, a qual se manifesta em indivíduos adultos, usualmente a partir dos 40 anos, sendo a principal causa de morte, em números absolutos, nos países desenvolvidos. Estimativas mundiais, apontam para 7,2 milhões de mortes por doença isquêmica do coração por ano, sendo 921.000 casos nas Américas, no ano de 2008. O diagnóstico adequado é essencial para manejo e prevenção da progressão da doença. Métodos não invasivos de detecção de isquemia

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miocárdica constituem-se na principal ferramenta diagnóstica da maioria dos pacientes.

3. RECOMENDAÇÃO QUANTO À REALIZAÇÃO DE CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA SINCRONIZADA COM SPECT NO DIAGNÓSTICO DE ISQUMIA MIOCÁRDICA

Objetivo

Avaliar se há evidências que embasem a realização de cintilografia de perfusão miocárdica com SPECT para diagnóstico de isquemia miocárdica.

Resultados

Avaliações em tecnologias em saúde e recomendações nacionais e internacionais

·

NGC (Dept of Health – Estados Unidos) e CADTH (Canadá – Governo

Federal): não encontrado

·

NICE (NHS – Inglaterra): Cintilografia de perfusão miocárcia para o diagnóstico e manejo de angina e infarto do miocárdio, eleborada em novembro de 2003. Diretriz de dor torácica de início recente publicada em março de 2010

·

Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia: I Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Cardiologia Nuclear publicada em 2002 e atualizada em 2005 e III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico publicada em 2010.

·

Diretriz do American College of Cardiology e American Heart Association: Critérios apropriados para Cintilografia de Perfusão Miocárdica com SPECT publicada em 2005. Atualização em 2009.

·

Diretriz da Sociedade Européia de Cardiologia: Diretriz sobre o manejo da angina estável, publicada em 2006 e Diretriz de Revascularização miocárdica, publicada em 2010.

Avaliação NICE: os algoritmos diagnósticos consideram apenas cintilografia miocárdica com SPECT. As comparações de acurácia diagnóstica demonstram que a cintilografia com SPECT está indicada para avaliação em pacientes com moderado risco de DAC. A cintilografia plana não está incluída no documento de 2010.

Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia: salientam a mudança de tecnologia do método planar para a tomográfica (SPECT) para a aquisição das imagens cintilográficas, afirmando que a cintilografia planar do miocárdio foi amplamente substituída pelo SPECT, reforçando que o abandono das imagens planares na rotina clínica deve-se ao avanço tecnológico. As imagens tomográficas são superiores às imagens planares, facilitando a separação de regiões.

Indicam cintilografia com SPECT para: Pacientes com dor torácica aguda:

• avaliação de pacientes em vigência de dor torácica aguda e ECG não diagnóstico, pacientes com angina instável e baixo risco;

• para identificação da presença/extensão de isquemia em pacientes com angina instável de risco intermediário, após estabilização, e que não podem

(7)

realizar cateterismo, ou quando seus resultados não são suficientes para estabelecimento de condutas;

• em pacientes com angina instável e risco intermediário após a realização de cateterismo para identificação da artéria relacionada ao evento (região a ser revascularizada);

No diagnóstico de doença arterial coronariana crônica:

• em pacientes sintomáticos e assintomáticos selecionados

• para detecção de viabilidade miocárdica em pacientes com disfunção ventricular que irão ser submetidos à revascularização miocárdica;

• identificação de isquemia em pacientes que irão se submeter à angioplastia coronaria;

• estratificação de risco em pacientes que irão se submeter à cirurgia não cardíaca em pacientes com probabilidade intermediária a alta de doença arterial corornariana;

Para identificação do prognóstico e estratificação de risco para eventos cardiovasculares em pacientes com doença arterial coronariana crônica através da avaliação da função ventricular esquerda, da extensão, localização e gravidade da isquemia miocárdica;

Para avaliação terapêutica medicamentosa através da função ventricular e perfusão miocárdica;

Na identificação de isquemia em pacientes sintomáticos após a realização de revascularização miocárdica ou em pacientes assintomáticos mas com teste de esforço anormal ou ECG basal alterado;

Diretriz das sociedades americanas de cardiologia AHA / ACC: a diretriz de avaliação de perfusão miocárdica considera que todas as indicações apropriadas incluem uso de SPECT, não indicando a cintilografia planar. A cintilografia miocárdica com SPECT teria indicação apropriada para avaliação diagnóstica de pacientes com probabilidade intermediária e alta de DAC; para avaliação de pacientes com dor torácica e ECG não interpretável ou pacientes impossibilitados de fazer exercício; para avaliação prognóstica e estratificação de risco em pacientes com doença arterial coronariana crônica e estenose coronariana conhecida ou anormalidade anatômica com significado incerto.

Diretriz da Sociedade Européia de Cardiologia: descrevem que apesar de imagens planares de perfusão miocárdica serem inicialmente utilizadas, elas foram amplamente substituídas pelo SPECT, por ser superior na localização e quantificação da lesão e na qualidade da imagem. Na diretriz de revascularização miocárdica, indicam a realização de SPECT para diagnóstico de doença arterial coronariana e avaliação prognóstica (Classe I) dos pacientes. Indicam a revascularização miocárdica em pacientes com angina crônica, para fins de melhora de prognóstico quando exames de perfusão indicam uma extensão de isquemia > 10% (Classe I de recomendação).

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Resultados da busca da literatura: síntese dos estudos metodologicamente mais adequados

Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT

Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica Estudo transversal de avaliação diagnóstica

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS

Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro:

cineangiocoronariografia

Acurácia do exame

SPECTSPECT Cintilo planarCintilo planar Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia do exame

Sens Espc Sens Espc Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia do exame CD 96% 87% 85% 87% Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia do exame DA 88% 89% 73% 89% Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia do exame CX 78% 100% 39% 100% Norah, 1984 N= 57 pacientes

População: pacientes com angina estável (n=21); angina pós infarto do miocárdio (n=24); pacientes com coronárias normais (n=7)

Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia planar Padrão ouro:

cineangiocoronariografia

Acurácia do exame

Pacientes com doença de 3 vasos Sensibilidade SPECT: CD=100%; DA=88%; CX=75%

Sensibilidade cintilografia plana: CD=88%; DA=63%; CX=31% (P<0,05) Pacientes com doença de 2, 1 e 0 vasos a acurária diagnóstica dos dois exames foi semelhante

Pacientes com doença de 3 vasos Sensibilidade SPECT: CD=100%; DA=88%; CX=75%

Sensibilidade cintilografia plana: CD=88%; DA=63%; CX=31% (P<0,05) Pacientes com doença de 2, 1 e 0 vasos a acurária diagnóstica dos dois exames foi semelhante

Pacientes com doença de 3 vasos Sensibilidade SPECT: CD=100%; DA=88%; CX=75%

Sensibilidade cintilografia plana: CD=88%; DA=63%; CX=31% (P<0,05) Pacientes com doença de 2, 1 e 0 vasos a acurária diagnóstica dos dois exames foi semelhante

Pacientes com doença de 3 vasos Sensibilidade SPECT: CD=100%; DA=88%; CX=75%

Sensibilidade cintilografia plana: CD=88%; DA=63%; CX=31% (P<0,05) Pacientes com doença de 2, 1 e 0 vasos a acurária diagnóstica dos dois exames foi semelhante

Pacientes com doença de 3 vasos Sensibilidade SPECT: CD=100%; DA=88%; CX=75%

Sensibilidade cintilografia plana: CD=88%; DA=63%; CX=31% (P<0,05) Pacientes com doença de 2, 1 e 0 vasos a acurária diagnóstica dos dois exames foi semelhante

Fintel, 1989 N= 135 pacientes

População: pacientes com suspeita ou DAC confirmada (n=112); controles (n=23); Tipo de intervenção: *SPECT com exercício (marcador - tálio) *cintilografia plana (marcador - tálio) Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia diagnóstica do exame

SPECT apresentou maior acurácia em relação à cintilografia plana: área curva ROC 0,955 vs 0,934 respectivamente (p<0,001).

Quando avaliados apenas pacientes com doença de 1 vaso, o SPECT demonstrou melhor acurácia diagnóstica do que a cintilografia planar. Entretanto, em pacientes com doença de 3 vasos, não houve diferença de acurácia dos exames. Detecção de envolvimento de vaso individual:

Sensibilidade lesão em DA:

SPECT=70% vs Plana=58% (p=0,046) Sensibilidade lesão em CX:

SPECT=55% vs Plana=37% (p=0,017) Sensibilidade lesão em CD:

SPECT=66% vs Plana=64% (p=NS) SPECT apresentou maior acurácia em relação à cintilografia plana: área curva ROC 0,955 vs 0,934 respectivamente (p<0,001).

Quando avaliados apenas pacientes com doença de 1 vaso, o SPECT demonstrou melhor acurácia diagnóstica do que a cintilografia planar. Entretanto, em pacientes com doença de 3 vasos, não houve diferença de acurácia dos exames. Detecção de envolvimento de vaso individual:

Sensibilidade lesão em DA:

SPECT=70% vs Plana=58% (p=0,046) Sensibilidade lesão em CX:

SPECT=55% vs Plana=37% (p=0,017) Sensibilidade lesão em CD:

SPECT=66% vs Plana=64% (p=NS) SPECT apresentou maior acurácia em relação à cintilografia plana: área curva ROC 0,955 vs 0,934 respectivamente (p<0,001).

Quando avaliados apenas pacientes com doença de 1 vaso, o SPECT demonstrou melhor acurácia diagnóstica do que a cintilografia planar. Entretanto, em pacientes com doença de 3 vasos, não houve diferença de acurácia dos exames. Detecção de envolvimento de vaso individual:

Sensibilidade lesão em DA:

SPECT=70% vs Plana=58% (p=0,046) Sensibilidade lesão em CX:

SPECT=55% vs Plana=37% (p=0,017) Sensibilidade lesão em CD:

SPECT=66% vs Plana=64% (p=NS) SPECT apresentou maior acurácia em relação à cintilografia plana: área curva ROC 0,955 vs 0,934 respectivamente (p<0,001).

Quando avaliados apenas pacientes com doença de 1 vaso, o SPECT demonstrou melhor acurácia diagnóstica do que a cintilografia planar. Entretanto, em pacientes com doença de 3 vasos, não houve diferença de acurácia dos exames. Detecção de envolvimento de vaso individual:

Sensibilidade lesão em DA:

SPECT=70% vs Plana=58% (p=0,046) Sensibilidade lesão em CX:

SPECT=55% vs Plana=37% (p=0,017) Sensibilidade lesão em CD:

SPECT=66% vs Plana=64% (p=NS) SPECT apresentou maior acurácia em relação à cintilografia plana: área curva ROC 0,955 vs 0,934 respectivamente (p<0,001).

Quando avaliados apenas pacientes com doença de 1 vaso, o SPECT demonstrou melhor acurácia diagnóstica do que a cintilografia planar. Entretanto, em pacientes com doença de 3 vasos, não houve diferença de acurácia dos exames. Detecção de envolvimento de vaso individual:

Sensibilidade lesão em DA:

SPECT=70% vs Plana=58% (p=0,046) Sensibilidade lesão em CX:

SPECT=55% vs Plana=37% (p=0,017) Sensibilidade lesão em CD:

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Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT Comparação entre cintilografia plana e cintilografia com SPECT

Cramer, 1997 N= 78 pacientes

População: pacientes com DAC submetidos a cineangiocoronariografia; Tipo de intervenção: *SPECT com exercício leve + dipiridamol(marcador - 99mTc-sestamibi)

*cintilografia plana Padrão ouro:

cineangiocoronariografia

Acurácia do exame SPECT

Sensibilidade: 82% Especificidade: 82% Cintilografia plana: Sensibilidade: 78% Especificidade: 73% SPECT Sensibilidade: 82% Especificidade: 82% Cintilografia plana: Sensibilidade: 78% Especificidade: 73% SPECT Sensibilidade: 82% Especificidade: 82% Cintilografia plana: Sensibilidade: 78% Especificidade: 73% SPECT Sensibilidade: 82% Especificidade: 82% Cintilografia plana: Sensibilidade: 78% Especificidade: 73% SPECT Sensibilidade: 82% Especificidade: 82% Cintilografia plana: Sensibilidade: 78% Especificidade: 73%

Comparação entre cintilografia com SPECT e teste ergométrico para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e teste ergométrico para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e teste ergométrico para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e teste ergométrico para diagnóstico de DAC

Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOS

Mowatt, 2004 Revisão sistemática N= 21 estudos; total de pacientes 4453 pacientes

População: pacientes com história de DAC crônica. Análise de subgrupo: mulheres e pacientes com infarto prévio

Tipo de intervenção: *Cintilografia miocárdica com SPECT e ECG sincronizado (estresse físico ou farmacológico) * Teste ergométrico Padrão ouro: cineangiocoronariografia Acurácia diagnóstica

para DAC Foram avaliados16 estudos que incluíram apenas pacientes em avaliação diagnóstica.

Foi identificada grande heterogeneidade entre os estudos, assim não foi

realizada meta-análise nem gerada curva ROC (baixa correlação entre os estudos)

A sensibilidade do SPECT teve uma tendência a ser maior do que a da ergometria: 63% - 93% (mediana 81%) vs 42% - 92% (mediana 65%).

A especificidade entre os métodos foi semelhante: SPECT = 10% - 90% (mediana 65%) vs ergometria = 41% - 88% (mediana 67%)

A sensibilidade mediana do SPECT em pacientes sem infarto do miocárdio prévio foi maior (mediana 92%, variação 76%-93%) do que em pacientes com infarto prévio (mediana 76%, variação 63%-93%). A especificidade foi similar entre os dois grupos de pacientes. A acurácia diagnóstica da ergometria foi similar em pacientes com ou sem infarto prévio.

Os resultados de cada estudo estão detalhados na tabela 1

Comentários: Revisão da literatura realizada até dezembro de 2002. A maioria destes estudos incluiu <

200 pacientes, possuindo variações metodológicas importantes.

Comentários: Revisão da literatura realizada até dezembro de 2002. A maioria destes estudos incluiu <

200 pacientes, possuindo variações metodológicas importantes.

Comentários: Revisão da literatura realizada até dezembro de 2002. A maioria destes estudos incluiu <

200 pacientes, possuindo variações metodológicas importantes.

Comentários: Revisão da literatura realizada até dezembro de 2002. A maioria destes estudos incluiu <

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Tabela 1. Estudos incluídos na revisão Sistemática de Mowatt, 2004.

SPECT SPECT

SPECT ErgometriaErgometriaErgometria

Estudo N IAM prévio Sens. Esp. Acurácia Sens. Esp. Acurácia

Chae, 1933 243 sim 0,71 0,65 - 0,62 0,60 0,61 Daou, 2002 338 sim 0,63 0,77 0,66 0,47 0,64 0,51 De, 2002 55 não informado 0,67 0,30 0,39 0,44 0,73 0,65 Gentile, 2001 132 não 0,93 0,54 0,86 0,85 0,58 0,80 Hambye, 1996 128 não 0,82 0,76 - - - -Huang, 1992 179 sim 0,87 0,80 0,86 0,50 0,76 0,54 Kijinami, 1995 251 não informado 0,82 0,59 0,71 0,74 0,75 0,74 Karlsson, 1995 170 sim 0,68 0,65 - 0,65 0,65 -Khattar,1998 100 sim 0,68 0,72 0,70 0,70 0,41 0,57 Koskinen, 1987 100 não informado 0,90 0,10 0,82 0,63 0,80 0,65 Mairesse, 1994 129 não 0,76 0,65 0,72 0,42 0,83 0,57 McClellan, 1996 303 sim 0,70 0,57 0,69 - - -Michaelides, 1999 245 não 0,93 0,82 0,91 0,66 0,88 0,69 Nallamothu, 1995 321 não informado 0,80 0,68 0,79 0,46 0,59 0,49 Psirropoulos, 2002 606 sim 0,93 0,44 0,73 0,92 0,43 0,73 Santana-Boado, 1998 163 não 0,91 0,90 0,91 0,67 0,71 0,69

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Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOS

Heijenbrok-Kal, 2007 Revisão sistemáticaN=351 série de pacientes - total de 35.268 pacientes População: pacientes em investigação para doença arterial coronariana Tipo de intervenção diagnóstica: * Ecocardiografia de estresse (226 estudos) * SPECT (103 estudos) Padrão ouro: cineangiocoronariografia

Acurácia diagnóstica # Ecocardiografia de estresse: *Exercício: sensibilidade: 82,7% (IC 95% 80,2%-85,2%) especificidade: 84% (IC 95% 72,1%-86,3%) *Dipiridamol: sensibilidade: 71,9% (IC 95% 68,6%-75,2%) especificidade: 94,6% (IC 95% 92,9%-96,3%) *Dobutamina: sensibilidade: 81% (IC 95% 79%-82,9%) especificidade: 84,1% (IC 95% 82%-86,1%) Resultado combinado: sensibilidade: 79,1% (IC 95% 77,6%-80,5%) especificidade: 87,1% (IC 95% 85,7%-88,5%) # ESPECT: *Exercício: sensibilidade: 88,1% (IC 95% 85,8%-90,3%) especificidade: 68,8% (IC 95% 62,8%-74,8%) *Adenosina: sensibilidade: 90,5% (IC 95% 89%-91,9%) especificidade: 81% (IC 95% 73,5%-88,6%) *Dipiridamol: sensibilidade: 90,4% (IC 95% 87,3%-93,5%) especificidade: 75,4% (IC 95% 66,2%-84,6%) *Dobutamina: sensibilidade: 83,6% (IC 95% 78,4%-88,8%) especificidade: 75,1% (IC 95% 71,1%-79%) Resultado combinado: sensibilidade: 88,1% (IC 95% 86,6%-89,6%) especificidade: 73% (IC 95% 69,1%-76,9%)

Análise de regressão multivariada foi realizada para avaliar os preditores da performance diagnóstica: a performance diagnóstica diminui ao longo dos anos de publicação do estudo e aumenta quanto maior a proporção de homens incluídos nos estudos, tanto para ecocardiografia de estresse quanto para o SPECT; Não houve diferença estatística entre a acurácia diagnóstica do ESPECT e ecocardiografia de estresse. Os resultados não são alterados quando corrigidos para tipo de estresse, ano de publicação e características dos pacientes;

SPECT com adenosina mostrou ter melhor performance diagnóstica quando comparada a SPECT com exercício e dobutamina, após controlado para ano de publicação e características dos

pacientes;

Comentários: estudos incluídos até 2006. Comentários: estudos incluídos até 2006. Comentários: estudos incluídos até 2006. Comentários: estudos incluídos até 2006.

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Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Comparação entre cintilografia com SPECT e ecocardiografia de estresse para diagnóstico de DAC

Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises Revisões Sistemáticas / Meta-análises

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOS

Mahajan, 2010 Metanálise N=23 estudos População: pacientes com lesão de tronco e doença trivascular Tipo de Intervenção diagnóstica: Cintilografia de perfuão miocárdica - SPECT Ecocardiografia de estresse

Acurácia diagnóstica Ecocardiografia de estresse foi

associada com maior área sobre a curva ROC em relação ao SPECT: 0,82 vs 0,73 (p=0,01);

Ecocardiografia de estresse apresentou maior sensibilidade do que o SPECT: 94% vs 75% (p<0,001); e menor Likelihood ratio negativo: 0,21 vs 0,47 (p<0,001);

Não houve diferença entre a

especificidade e likelihood ratio positivo entre os dois testes:

especificidade: ecocardiografia de estresse = 40% vs SPECT = 48% (p=0,16)

Likelihood ratio positivo:

ecocardiografia de estresse = 1,52 vs SPECT = 1,58 (p=0,02)

Comparação de diferentes estratégias diagnósticas Comparação de diferentes estratégias diagnósticas Comparação de diferentes estratégias diagnósticas Comparação de diferentes estratégias diagnósticas Comparação de diferentes estratégias diagnósticas Comparação de diferentes estratégias diagnósticas

Estudos de custo-efetividade Estudos de custo-efetividade Estudos de custo-efetividade Estudos de custo-efetividade Estudos de custo-efetividade Estudos de custo-efetividade

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS

Garber, 1999 N= 24 estudos

População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade

Os resultados individuais dos estudos incluídos estão descritos na Tabela 2; Ecocardiografia de estresse e SPECT mostraram ser alternativas custo-efetivas em relação as outras alternativas diagnósticas.

Os resultados individuais dos estudos incluídos estão descritos na Tabela 2; Ecocardiografia de estresse e SPECT mostraram ser alternativas custo-efetivas em relação as outras alternativas diagnósticas.

Os resultados individuais dos estudos incluídos estão descritos na Tabela 2; Ecocardiografia de estresse e SPECT mostraram ser alternativas custo-efetivas em relação as outras alternativas diagnósticas.

Garber, 1999 N= 24 estudos

População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade Sensibilidade Especificidade Garber, 1999 N= 24 estudos População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade Cintilo plana 0,79 (0,70-0,94) 0,73 (0,43-0,97) Garber, 1999 N= 24 estudos População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade SPECT 0,88 (0,73-0,98) 0,77 (0,53-0,96) Garber, 1999 N= 24 estudos População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade Eco estresse 0,76 (0,40-1,00) 0,88 (0,80-0,95) Garber, 1999 N= 24 estudos População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade PET 0,91 (0,69-1,00) 0,82 (0,73-0,88) Garber, 1999 N= 24 estudos População: pacientes em investigação para DAC Intervenções

diagnósticas: cintilografia plana, ecocardiografia de estresse, SPECT, PET

Acurácia diagnóstica Relação de custo efetividade

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Estudos que avaliaram o valor prognóstico do SPECT Estudos que avaliaram o valor prognóstico do SPECT Estudos que avaliaram o valor prognóstico do SPECT Estudos que avaliaram o valor prognóstico do SPECT

ESTUDO MATERIAL E MÉTODOS DESFECHOS RESULTADOS Shaw, 2008 Subestudo de ECR

N= 314

População: pacientes com doença arterial coronariana crônica avaliados com SPECT antes da intervenção e 6 e 18 meses após Intervenção: tratamento clínico otimizado vs tratamento clínico otimizado (TC) + revascularização coronariana com angioplastia (TC + PCI) ≥ 5% de redução em isquemia miocárdica no seguimento avaliada pelo SPECT

A redução de isquemia miocárdica foi maior no grupo TC+PCI (-2,7%, IC95% -1,7%--3,8%) em relação ao grupo TC (-0,5%, IC95%

-1,6%-0,6%) P<0,0001

Um número maior de pacientes do grupo TC+PCI apresentaram redução da isquemia (33% vs 19%) P=0,0004

Pacientes com redução de isquemia, em análise não ajustada, tiveram tiveram menor risco de morte e infarto do miocárdio, particularmente naqueles pacientes em que a isquemia basal era moderada e grave:

Taxa de sobrevida livre de eventos: Grupo TC: 66%

Grupo TC + PCI: 83,8%

Comparação de eventos em relação a gravidade da isquemia:

Sem isquemia no SPECT: 0% Isquemia ≥ 10% no SPECT: 39,3% HR para isquemia ≥ 10% de 7,5 (P=0,09)

Shaw, 2010 Estudo de coorte prospectivo N = 4575 População: pacientes avaliados com cintilografia micárdica (SPECT) de repouso e esforço. Seguimento médio de 1,6 anos Morte por cardiopatia isquêmica IAM

Pacientes com FEVE ≤ 45% (pré e pós estresse) e com isquemia miocárdica ≥ 5% apresentaram maior taxa de mortalidade e IAM durante o seguimento: FEVE ≤ 45% pré estresse: HR = 1,63 (IC95% 1,33 – 2,01) FEVE ≤ 45% pós estresse: HR = 1,54 (IC95% 1,22 – 1,94) Isquemia miocárdica ≥ 5%: HR = 1,97 (IC95% 1,64 – 2,38)

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4. INTERPRETAÇÃO E RECOMENDAÇÃO

1.

A realização de SPECT para diagnóstico de doença arterial coronariana possui melhor acurácia (maior sensibilidade e especificidade) quando comparada a cintilografia perfusional planar, principalmente na definição da região de isquemia miocárdica. A cintilografia perfusional planar é uma técnica antiga, não sendo indicada na prática clínica.

2. Quando comparado a outros exames diagnósticos de isquemia miocárdica, o SPECT mostrou maior sensibilidade e especificidade similar ao teste ergométrico e acurácia similar à ecocardiografia com estresse.

(Nível de Evidência B)

3. A escolha do teste diagnóstico (SPECT vs ergometria vs ecocardiografia de estresse) depende de variáveis clínicas e alterações no eletrocardiograma dos pacientes e na disponibilidade e experiência na realização do exame da instituição.

(Nível de Evidência B)

4. A realização de SPECT em pacientes com doença arterial coronariana fornece informações prognósticas através da avaliação da função ventricular e da quantificação da gravidade, extensão e localização da isquemia miocárdica, auxiliando na tomada de decisão clínica da estratégia terapêutica.

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Referências

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