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ISSN 2179-5037

Revista UNIABEU Belford Roxo V.6 Número 13 maio- agosto 2013

POR QUE ENSINAR ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DE

LÍNGUAS?

1

Márcio Luiz Corrêa Vilaça2

RESUMO: Por que professores e materiais didáticos devem ensinar estratégias de aprendizagem? Esta é a questão central que norteia este trabalho. O artigo apresenta algumas razões discutidas em Linguística Aplicada, Educação e Psicologia em favor do ensino de estratégias de aprendizagem como uma forma de desenvolvimento das habilidades, da autonomia, dos estilos de aprendizagem e da competência comunicativa dos aprendizes. A revisão da literatura tem como foco predominante em pesquisas em Linguística Aplicada.

Palavras-chave: estratégias de aprendizagem; língua estrangeira, linguística aplicada.

Why teach language learning strategies?

ABSTRACT: Why should teachers and instructional materials teach language learning strategies in foreign language teaching? This is the key question addressed in this paper. It presents some reasons discussed in Applied Linguistics, Education and Phycology for teaching learning strategies as a way of developing learners’ skills, autonomy, learning styles and communicative competence. The literature review focuses primarily on research in Applied Linguistics.

Keywords: learning strategies; foreign language; applied linguistics.

1- INTRODUÇÃO

Estudos indicam que o emprego competente e diversificado de estratégias de aprendizagem representa um dos principais fatores que possibilitam uma aprendizagem bem-sucedida (RUBIN, 1975; OXFORD, 1990; LESSARD-CLOUSTON, 1997; BROWN, 2001; OXFORD, 2002, POZO, 2002; OLIVEIRA & CHADWICK, 2004).

Esta constatação tem motivado ampla discussão e, consequente, defesa do ensino de estratégias de aprendizagem (RUBIN & THOMPSON, 1994; COHEN, 1998 e 2003; OXFORD, 2002; CHAMOT, 2004a e 2005; entre outros).

1

Artigo baseado na tese de doutorado do autor.

2

Doutor em Letras (UFF) e Professor Adjunto Doutor I da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO).Duque de Caxias, RJ, Brasil. professorvilaca@gmail.com

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Pesquisadores apontam que as estratégias de aprendizagem podem contribuir significativamente para que os alunos “aprendam a aprender” (WENDEN, 1987 e 1991; RUBIN & THOMPSON, 1994; KINSELLA, 1995; NUNAN, 1995; WILLIAMS & BURDEN, 1999; HARRIS, 2001; OXFORD, 2001; POZO, 2002; OLIVEIRA & CHADWICK, 2004; MARIANI, 2004).

Esta justificativa não está restrita à aprendizagem de línguas. Autores na área de Educação defendem que os professores devem promover práticas pedagógicas que desenvolvam a capacidade de aprender a aprender de seus alunos (POZO, 2002; VALDÉS, 2003; OLIVEIRA & CHAUDWICK, 2004; DE AQUINO, 2007). Eles argumentam que os alunos devem assumir maior responsabilidade pela própria aprendizagem e desenvolver competências metacognitivas.

Argumentos que justifiquem ou defendam o ensino de estratégias são abundantes. Examinaremos aqui alguns deles.

2- APRESENTANDO ARGUMENTOS

Oliveira & Chaudwick (2004, p. 35), no campo da Educação, fazem forte defesa do ensino de estratégias de aprendizagem afirmando que:

É fundamental ensinar os alunos a utilizarem estratégias mais avançadas para processar informações. Tradicionalmente as escolas ensinavam a decorar e cobravam respostas decoradas na prova. Ensinavam, também a aplicar regras de forma automática, tanto em problemas de Matemática quanto de Ciências, ou mesmo no uso de regras gramaticais. Estratégias mais avançadas incluem o uso de perguntas, a elaboração de árvores de decisão, esquemas, mapas e redes de relação entre fatos, conceitos ou sequências de eventos, uso de imagens, inferências, metáforas e analogia.

Richards e Lockhart (1996, p. 64) afirmam que “um importante aspecto do ensino é promover a conscientização dos alunos e o controle de estratégias de aprendizagem eficazes e desencorajar o uso das ineficazes”. Cabe, entretanto, ressaltar que a eficácia ou a ineficácia de uma estratégia de aprendizagem só pode ser avaliada de acordo com a adequação, ou não, da mesma ao contexto e objetivo específico do seu uso.

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Brown (2001, p. 208) destaca a importância da aprendizagem de estratégias de aprendizagem ao afirmar que os alunos podem fazer um “investimento estratégico” no seu processo de aprendizagem. O autor afirma que nos últimos anos o interesse no ensino de estratégias apresentou um intenso crescimento na área de metodologia de ensino de línguas. Brown defende que, numa era de pedagogia centrada no aluno, na interação e na comunicação, o ensino de estratégias merece especial atenção.

Um dos motivos favoráveis ao ensino de estratégias citados pelo autor é a possibilidade de desenvolver a autonomia do aluno, possibilitando a aprendizagem que ultrapassa os limites da sala de aula. Brown comenta que o ensino de estratégias pode contribuir para que o aluno olhe para si mesmo e para como potencializar seus talentos e experiências. O pesquisador considera que as estratégias podem encorajar o aluno a desenvolver comportamentos dos bons alunos de línguas.

Em essência, o ensino de estratégias de aprendizagem visa a desenvolver ou aperfeiçoar o emprego das mesmas e, consequentemente, promover a obtenção de benefícios decorrentes deste emprego. Pesquisadores reconhecem que nem todos os aprendizes de uma língua fazem uso diversificado e competente de estratégias de aprendizagem (OXFORD, 1990 e 2001; COHEN, 1998).

Ao mesmo tempo em que representa um elemento que afeta a aprendizagem, o emprego de estratégias de aprendizagem é influenciado por uma grande variedade de fatores (OXFORD, 1990, 2001 e 2002; COHEN, 2000; ELLIS, 2000). Alguns destes fatores são: grau de consciência (OXFORD, 1990), estágio da aprendizagem (OXFORD, 1990), cultura (OXFORD, 1996b); exigências das tarefas (OXFORD, 1990; COHEN, 2000), expectativas do professor (OXFORD, 1990), idade (OXFORD, 1990), sexo/gênero (OXFORD, 1990), nacionalidade (OXFORD, 1990; ALTAN, 2004), estilo geral de aprendizagem (OXFORD, 1990, 2001; BROWN, 2001), traços de personalidade (OXFORD, 1990), nível de motivação (OXFORD, 1990), propósito da aprendizagem (OXFORD, 1990), atitudes (LIGHTBOWN & SPADA, 1993; OXFORD, 1994; BROWN, 1994; LITTLEWOOD, 1998), crenças (OXFORD, 1994; LOCASTRO, 1994; YANG, 1999), experiências culturais e educacionais prévias (OXFORD, 1994), especialização acadêmica (OXFORD,

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1994), formação e experiência profissionais dos alunos sobre a seleção das estratégias (OXFORD, 2002).

Com isso, é possível perceber que elementos contextuais e identitários, além das características individuais e cognitivas do aprendiz, influenciam a escolha e uso das estratégias.

As práticas educacionais, especialmente as que se realizam em sala de aula, apresentam estreitas relações com diversos fatores acima, a destacar: experiências educacionais, propósito de aprendizagem, especialização acadêmica, crenças, grau de consciência, exigência das tarefas. Isto significa que no processo educacional nos quais os fatores acima são levados em consideração, tanto na fase de planejamento quanto na fase de execução do programa de ensino, há grande possibilidade que os aprendizes desenvolvam maior capacidade de emprego de estratégias de aprendizagem.

Embora algumas estratégias possam ser desenvolvidas de forma natural e espontânea como, por exemplo, a tradução e a comparação interlinguística, outras exigem conscientização e treinamento.

A realização de treinamento em estratégias de aprendizagem tende a aumentar o emprego das mesmas não apenas durante o período do treinamento, mas em situações futuras de aprendizagem e uso de uma língua.

Cohen e Weaver (1998, pp. 66-67) listam alguns objetivos que justificam o ensino de estratégias:

1- Autodiagnóstico de pontos fortes e fracos na aprendizagem de língua; 2- tornar os alunos mais conscientes do que os auxilia a aprender a língua que estão estudando de forma mais eficiente;

3- desenvolver uma ampla variedade de habilidades de resolução de problemas;

4- experiência com estratégias familiares e não familiares; 5- tomar decisão sobre como lidar com tarefas linguísticas; 6- monitorar e autoavaliar suas performances;

7- transferir estratégias bem-sucedidas para novos contextos de aprendizagem

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Em síntese, o ensino de estratégias pode apresentar uma grande variedade de objetivos. Os objetivos mais frequentemente citados na literatura são:

a) possibilitar que os alunos aprendam a aprender línguas; b) desenvolver a orquestração estratégica dos alunos;

c) proporcionar estratégias que auxiliem no uso comunicativo de uma língua;

d) desenvolver a autonomia do aluno;

e) expandir os estilos de aprendizagem do aluno;

f) promover conscientização e reflexão sobre processos envolvidos na aprendizagem de uma língua;

g) estimular o desenvolvimentos de comportamentos relacionados aos bons alunos de línguas;

h) desenvolver a capacidade do aluno monitorar e avaliar a própria aprendizagem;

i) aumentar o nível de proficiência dos alunos;

j) desenvolver estratégias relacionadas a aspectos sociais e afetivos relacionados à aprendizagem e o uso de uma língua.

Os objetivos acima muitas vezes ocorrem de forma inter-relacionada. Em termos práticos, a motivação para o ensino de estratégias e para pesquisas sobre este ensino pode priorizar mais diretamente este ou aquele objetivo específico. No entanto, é necessário reconhecer que os objetivos não são incompatíveis ou excludentes e que, em muitos contextos, é uma tarefa complexa tentar estabelecer claramente os limites entre eles.

3- Orquestração estratégica e estratégias eficazes

Orquestração estratégica é um termo empregado para se referir ao emprego competente de diferentes estratégias de aprendizagem de acordo com as necessidades e características da situação de uso ou aprendizagem de uma língua (OXFORD, 1990; 2002); ANDERSON, 2002).

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Cohen (1998) salienta que uma estratégia não deve ser considerada boa ou má por natureza, sem a compreensão de quando adotá-la. É o emprego da estratégia em situações específicas que revelará a importância e a utilidade da estratégia em uso. Estratégias adequadas ou necessárias para uma tarefa podem ser improdutivas ou, em casos extremos, prejudiciais em outras.

O aprendiz deve, portanto, ser capaz de analisar a tarefa de aprendizagem ou situação comunicativa e selecionar aquela ou aquelas estratégias que sejam mais apropriadas ao contexto e à situação de uso ou aprendizagem da língua (ELLIS, 2000; COHEN, 2003).

A estratégia tradução proporciona um exemplo interessante para esta discussão. Embora de grande utilidade e frequente, o uso da mesma, se não for bem avaliado e aplicado, pode ser improdutivo ou negativo. Redações em língua inglesa, especialmente de alunos iniciantes, costumam apresentar casos de uso inadequado de tradução literal, nas quais o texto-alvo pode ser gramaticalmente incorreto ou até mesmo incompreensível.

O ensino de estratégias de aprendizagem deve proporcionar meios para que os alunos possam avaliar o uso das estratégias (COHEN, 1998, 2003; ANDERSON, 2002) e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da orquestração estratégica. No caso discutido acima, por exemplo, o aluno precisaria reconhecer que a tradução literal é apenas uma forma, ou subestratégia de tradução e que, em muitos casos a paráfrase pode vir a ser a estratégia mais indicada.

Oliveira & Chadwick (2004, p. 35) comentam “boas” e “más” estratégias de aprendizagem:

As “boas” estratégias facilitam a aprendizagem, a estruturação e a organização e utilização do que foi aprendido, aumentam a possibilidade de recuperação posterior, bem como a capacidade de generalização e utilização do que foi aprendido. Já as “más” estratégias são aquelas que levam os alunos a acumular informações ou fatos de maneira desordenada ou sem articulação entre si. As boas estratégias estão associadas ao desenvolvimento de habilidades intelectuais de nível superior e de estratégias de aprendizagem As más estão associadas à memorização, à “decoreba” e à aprendizagem insuficiente.

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A orquestração estratégica está relacionada não apenas ao conhecimento de estratégias, mas à capacidade metacognitiva de análise da situação de uso ou aprendizagem e à seleção das estratégias produtivas (WENDEN, 1986; OXFORD, 1990 e 2001; O`MALLEY & CHAMOT, 1990; ANDERSON, 2002).

Oxford (2001) destaca que alguns estudos demonstram que o emprego de estratégias contribui para o aumento da motivação do aprendiz.

Em síntese, a orquestração estratégica é um dos motivos da defesa do ensino de estratégias de aprendizagem.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A literatura sobre estratégias de aprendizagem de línguas é bastante rica. Neste trabalho, o referencial teórico buscou priorizar autores de referências no assunto, bem como estudos que tratam de especificidades como os fatores que influenciam o uso de estratégias.

O foco do trabalho está nas principais justificativas para o seu ensino, uma vez que discutir abordagens de ensino de estratégias requer discussão específica, devido à natureza e o escopo do trabalho.

É importante destacar que o ensino de estratégias de aprendizagem pode ser realizado em diferentes abordagens e metodologias de ensino (comunicativa, audiolingual, por exemplo). Devido aos estudos iniciais das estratégias de aprendizagem sob perspectivas cognitivista, o tema é algumas vezes erroneamente visto como de foco cognitivo e que assim não seria “compatível” com outras abordagens. Neste sentido, embora não seja o tema do trabalho, é bom lembrar que no sistema clássico, as estratégias podem ser basicamente divididas em cognitivas, metacognitivas, sociais e afetivas. Na literatura é possível encontrar outras abordagens de classificação das estratégias (VILAÇA, 2011), bem como uma diversidade de termos como, por exemplo, estratégias de uso e estratégias comunicativas.

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Revista UNIABEU Belford Roxo V.6 Número 13 maio- agosto 2013 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Recebido em 28 de junho de 2013.

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