• Nenhum resultado encontrado

Uma analise comparativa entre elementos finitos para cascas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Uma analise comparativa entre elementos finitos para cascas"

Copied!
136
0
0

Texto

(1)

UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ELEMENTOS FINITOS PARA CASCAS

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA À UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA MECÂNICA

ROBERTO KINCELER

(2)

ROBERTO KINCELER

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE

MESTRE EM ENGENHARIA

ESPECIALIDADE ENGENHARIA MECÂNICA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO PROJETO, APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CLOVIS SPERB DE &ÆRCELLOS - P h .D . :IENTAD0R

Bgí^EN/) S N O E ^JE R - D r . - I n g . COORDENADOR DO CURSO BANCA EXAMINADORA:

CLOVIS SPE R B J3E-fi?ïR t:ELL 0S - P h .D . PRESIDENTE

(3)
(4)

Ao P ro f. B a rc e llo s, p e la o rie n ta ç ã o d e s te tra b a lh o . Aos am ig o s Jun e T a n c re d o , p o r tu d o m esm o.

À tu r m a do m a r de lam a , p e lo s m om entos in esq u e c ív e is. Ao M arco A ntônio L u e rse n , p e la p a r t e g r á f ic a .

À Sula, p e la d a tilo g r a f ia .

À CAPES, pelo apoio fin a n c e iro .

À to d o s a q u e le s d a s s a la s 5, 6 e "te n d a " que de um a fo rm a ou de o u t r a c o n trib u íra m p a r a a r e a liz a ç ã o d e s te tr a b a lh o .

Aos am igos T a n c re d o , Jun e Ju c élio , pelo tr a b a lh o de r e v is ã o e ed ição d a d is s e r ta ç ã o .

(5)

1 - INTRODUÇÃO 1.1 - G e n e ra lid a d e s 1 1.2 - R evisão b ib lio g rá f ic a 2 1.3 - D efin ição do p ro b le m a 5 1.3.1 - In tro d u ç ã o 5 1.3.2 - C o nceitos 7 1.3.3 - Seleção dos e le m en to s 12

1.4 - Im p lem en tação co m p u ta cio n a l 13

2 - DESENVOLVIMENTO DOS ELEMENTOS 9-FU LL E 9-URI

2.1 - In tro d u ç ã o 15

2 .2 - F o rm u la ç ão do elem en to 9-FU LL 15

2.2.1 - S iste m a s de c o o rd e n a d a s 15 2 .2 .2 - G e o m e tria do ele m en to 18 2 .2 .3 - R e p re se n ta ç ã o dos d e slo c a m e n to s 19 2 .2 .4 - D efo rm açõ es 20 2 .2 .5 - D efin ição d a s te n s õ e s 23 2 .2 .6 - D e te rm in a ç ã o d a m a tr iz de r ig id e z 25 2 .2 .7 - D e te rm in a ç ã o d a m a tr iz de in é rc ia 26 2 .2 .8 - I n te g ra ç ã o n u m érica 27

2 .3 - F o rm u la ç ão do elem ento 9-U Rl 27

2.3.1 - In tro d u ç ã o 27

2 .3 .2 - E lem ento 9-URI 27

3 - DESENVOLVIMENTO DO ELEMENTO SHELM-9

3.1 - In tro d u ç ã o 29

3 .2 - F o rm u la ç ão do elem ento SHELM-9 30

3.2.1 - S iste m a s de c o o rd e n a d a s 30

3 .2 .2 - G e o m e tria do elem en to 30

3 .2 .3 - R e p re se n ta ç ã o dos d e slo c a m e n to s 30

(6)

3 .2 .5 - Campo de d e fo rm a ç õ e s 32 3 .2 .6 - D e te rm in a ç ã o d a m a t r iz de r ig id e z n 35 3 .2 .7 - D e te rm in a ç ã o d a m a t r iz de in é r c ia 37 3 .2 .8 - In te g ra ç ã o n u m é ric a 37 4 - ANÁLISE ESTÁTICA 4.1 - In tro d u ç ã o 38 4 .2 - "Patcli te s t" 39 4.2.1 - In tro d u ç ã o 39 4 .2 .2 - D e sc riç ã o do p ro b le m a 40 4 .2 .3 - B ase c o m p a ra tiv a 41

4 .2 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s 41

4 .3 - P la c a q u a d ra d a com m alh a r e g u la r 42

4.3.1 - In tro d u ç ã o 42

4 .3 .2 - D e sc riç ã o do p ro b le m a 42

4 .3 .3 - Base c o m p a ra tiv a 43

4 .3 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s 44

4 .3 .5 - F ig u ra s 45

4 .4 - P la c a q u a d ra d a com m alh a r e g u la r e d is to r c id a 48

4.4.1 - In tro d u ç ã o 48

4 .4 .2 - D e sc riç ã o do p ro b le m a 48

4 .4 .3 - Base c o m p a ra tiv a 50

4 .4 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s 51

4 .4 .5 - T a b e la s e f ig u r a s 52

4 .5 - T elhado c ilín d ric o 54

4.5.1 - In tro d u ç ã o 54

4 .5 .2 - D escrição do p ro b le m a 55

4 .5 .3 - Base c o m p a ra tiv a 56

4 .5 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s 57

4 .5 .5 - T a b e la e f ig u r a 58

4 .6 - C ilindro puncionado 58

4.6.1 - In tro d u ç ão 58

4 .6 .2 - D escrição do p ro b le m a 59

4 .6 .3 - Base c o m p a rá tiv a 4 .6 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s

4 .6 .5 - T a b e la s e f ig u r a s ^2

4 .7 - S e m ie sfe ra 65

4.7.1 - In tro d u ç ão 65

(7)

4 .7 .3 - B ase c o m p a ra tiv a 66

4 .7 .4 - A nálise dos re s u lta d o s '' ^7

4 .7 .5 - T a b e la e f ig u r a 67 4 .8 - C ilindro e n g a s ta d o 67 4.8.1 - In tro d u ç ã o 67 4 .8 .2 - D e sc riç ã o do p ro b le m a 68 4 .8 .3 - B ase c o m p a ra tiv a 69 4 .8 .4 - T a b e la s 70

4 .8 .5 - A nálise dos re s u lta d o s 70

5 - ANÁLISE DINÂMICA

5.1 - In tro d u ç ã o 71

5 .2 - A nálise de a u to v a lo re s e a u to v e to re s 72

5.2.1 - In tro d u ç ã o < 72

5 .2 .2 - D e sc riç ã o do p ro b lem a 72

5 .2 .3 - A nálise dos re s u lta d o s 74

5 .3 - P la ca e n g a s ta d a . F re q ü ê n c ia s n a tu r a is 75

5.3.1 - In tro d u ç ã o 75

5 .3 .2 - D e sc riç ã o do p ro b lem a 75

5 .3 .3 - Base c o m p a ra tiv a 76

5 .3 .4 - A nálise dos r e s u lta d o s 77

5 .3 .5 - T a b e la s e f ig u r a s 77

5 .4 - Pá de v e n tila d o r 80

5.4.1 - In tro d u ç ã o 80

5 .4 .2 - D e sc riç ã o do pro b lem a 80

5 .4 .3 - Base c o m p a ra tiv a 81

5 .4 .4 - A nálise dos re s u lta d o s 81

5 .4 .5 - T a b e la s e f ig u r a s 82 6 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES 5.1 - In tro d u ç ã o 85 6 .2 - C onclusões 85 6 .3 - S ug estõ es • 88 BIBLIOGRAFIA 89

(8)

APÊNDICES

A - Funções de in te r p o la ç ã o e s u a s d e riv a d a s em r e la ç ã o à s c o o rd e n a d a s

n a tu r a is Ç, t), p a r a os e le m en to s 9-FU LL, 9-URI e SHELM-9 94

B - M a triz B® de r e la ç õ e s d e f o rm a ç õ e s -d e s lo c a m e n to s em r e la ç ã o ao s is te m a glo b al 96 C - M a triz de tr a n s f o r m a ç ã o de d e fo rm a ç õ e s T do s is te m a g lo b al p a r a o s is te m a local 100 D - M a triz de in é rc ia 102 E - In te g ra ç ã o n u m é ric a p e la q u a d r a tu r a de G auss 104 F - D e te rm in a ç ã o d a m a tr iz de r ig id e z do ele m en to SHELM-9 106 G - M a triz de tr a n s f o r m a ç ã o de d e fo rm a ç õ e s do s is te m a n a tu r a l p a r a o s is te m a local 111

H - D e te rm in a ç ã o dos e s f o r ç o s nos e le m en to s 9-FULL, 9-U Rl e SHELM-9 115

I - D e te rm in a ç ã o d a s te n s õ e s do elem en to SHELM-9 120

(9)

1. SINAIS E CONVENÇÕES. f - In te g ra ç ã o X - P ro d u to v e to r ia l e n tr e v e to r e s (.) - P ro d u to e s c a la r e n tr e v e to r e s w , - A v írg u la in d ic a d e riv a d a p a r c ia l, ou s e ja ^ -[ I - V eto r co lu n a - T ra n s p o s to de um v e to r co lu n a [ ] - M a triz [ - T r a n s p o s ta de um a m a tr iz

(.)® - S ig n ific a vciriável r e f e r e n t e ao s is te m a global ( .) ' - S ig n ific a v a riá v e l r e f e r e n t e ao s is te m a local (.)" - S ig n ific a v a riá v e l r e f e r e n t e ao s is te m a n a tu r a l (.)^ - S ig n ific a v a riá v e l r e f e r e n t e ao s is te m a nodal

(x ) - A b a r r a in d ic a que a v a riá v e l "x" provém de um cam po de d e fo rm a ç õ e s in d e ­ p e n d e n te s

(x) - 0 c irc u n fle x o in d ica que a v a riá v e l "x" provém de um cam po de d e slo c a m e n to s (nxm ) - M a triz com dim ensão"n" p o r "m"

I I - D e te rm in a n te de um a m a tr iz

X - L e tr a s m in ú scu las em n e g rito s ig n if ic a v e to r

X - L e tr a s m a iú sc u la s em n e g r ito s ig n if ic a m a tr iz II II - N orm a euclidiam a de um v e to r

(10)

A - Á rea E - P a r c e la de e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o devido à fle x ã o b E - P a r c e la de e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o devido à m em b ran a m E - P a r c e la de e n e rg ia d e d e fo rm a ç ã o devido ao c isa lh a m e n to E - Módulo de e la s tic id a d e lo n g itu d in a l

G - Módulo de e la s tic id a d e t r a n s v e r s a l hj - E s p e s su ra no nó "i" do e le m en to I - Momento de in é r c ia de um a se ç ã o L - C om prim ento de um lad o

Nj - Funções de in te r p o la ç ã o la g r a n g e a n a s P - C arg a c o n c e n tra d a a p lic a d a

Q - C a rg a d is tr ib u íd a a p lic a d a T - E n e rg ia c in é tic a do e le m en to

V - Volume

- T ra b a lh o r e a liz a d o p e la s c a r g a s e x te r n a s - P esos de in te g r a ç ã o

B - M a triz de r e la ç ã o d e fo rm aç õ e s-d e slo c ê m ie n to s

D - M a triz de re la ç õ e s c o n s titu tiv a s J - M a triz ja c o b ia n a

J ^ - In v e rsa da m a t r iz ja c o b ia n a K - M a triz de r ig id e z de um elem en to

K - M a triz de rig id e z de f le x ã o de um elem en to

b

K - M a triz de r ig id e z de m em brcuia de um ele m en to

m

(11)

M - M a triz de in é r c ia do ele m en to

T - M a triz de tr a n s f o r m a ç ã o de d e fo rm a ç õ e s do s is te m a g lo b al p a r a o s is te m a lo - cal

- V e to re s de b a s e o r to n o rm a is do s is te m a nodal de c o o rd e n a d a s e® - V e to re s de b a s e o rto n o r m a is do s is te m a glo b al de c o o rd e n a d a s e | - V e to re s de b a s e o rto n o r m a is do s is te m a lo cal de c o o rd e n a d a s f - V e to r de c a r g a s n o d a is

q - V eto r de v a riá v e is n o d a is

u ,v ,w - D eslo cam en to s n o d a is em r e la ç ã o ao s is te m a glo b al

II - Funcional

a - D eslocam ento n a m a t r iz de r ig id e z ("sh iftin g ") P - P a r â m e tr o s d e d e fo rm a ç õ e s

ô - O p erad o r v a ria c io n a l e - D e fo rm a ç ão no plan o <t> - A u to v e to re s

y - D efo rm açõ es c is a lh a n te s X - A uto v alo res

V - C o e fic ien te de P o isso n p - D ensidade v o lu m é tric a <r - T ensões 0^,0^ - R o ta ç õ es n o d ais Í2 - F re q ü ê n c ia s sm g u lares K - F a to r de c o rre ç ã o de te n s õ e s c is a lh a n te s tr a n s v e r s a is Ç,T),Ç - C o ordenadas n a tu r a is

0 - M a triz dos c o sse n o s d ir e t o r e s e n tr e os s is te m a s g lo b al e lo ca l

(12)

N e ste tr a b a lh o é a p r e s e n ta d a um a a n á lis e c o m p a ra tiv a e n tr e a lg u n s m o­ d e lo s lin e a re s de e le m en to s de c a s c a is o tró p ic o s .

Dos m odelos p ro p o s to s n a l i t e r a t u r a , f o ra m se le c io n a d o s p a r a a a n á lis e a q u e le s que m elh o r sa tis fa z iô u n u m a s é r ie de c r i t é r i o s p ré - e s ta b e le c id o s , e n tr e e s te s a in c lu sã o d a p a r c e la de e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o p o r c is a lh a m e n to .

A c o m p a ra ç ã o é f e i t a com b a s e no c o m p o rta m e n to de c a d a elem ento n a so ­ lu ç ã o de p ro b le m as t a n t o e s tá t ic o com o din âm ico s. N e s te c o n te x to sã o a n a lis a d o s os s e g u in te s a sp e c to s: o c o rr ê n c ia dos fen ô m e n o s de tra v a m e n to d e c is a lh a m e n to e de m em ­ b r a n a , s e n sib ilid a d e à d is to r ç ã o de m a lh a , o c o rr ê n c ia de m odos f a ls o s de e n e rg ia e co n v e rg ê n c ia p a r a a s d e fle x õ e s e fre q ü ê n c ia s n a tu r a is .

Com b a s e nos r e s u lta d o s o b tid o s é f e i t a u m a rec o m en d a ç ã o de im p lcin ta- ção dos m elh o res e le m en to s em um p ro g ra m a de e le m e n to s f in i to s de uso g e ra l .

(13)

A c o m p a ra tiv e a n a ly s is o f som e lin e a r m odels o f is o tr o p ic sh e ll f i n i t e e le m e n ts is p r e s e n te d in t h is w ork.

T he e le m e n ts t h a t b e s t f u lf il l som e p re v io u sly d e fin e d r e q u ir e m e n ts , su ch a s th e in c lu sio n o f s t r a i n e n e rg y due to s h e a rin g , w e re s e le c te d fro m th e m odels p ro p o se d in th e l i t e r a tu r e .

T he c o m p a riso n is b a se d on th e p e rfo rm a n c e o f e a c h ele m en t in th e so lu tio n o f b o th s t a t i c a n d dynam ic p ro b le m s. In t h is c o n te x t, th e fo llo w in g a s p e c ts w e re a n a ly se d : p re s e n c e o f s h e a r a n d m em b ran e locking, m esh d is to r tio n s e n s itiv ity , p re s e n c e o f s p u rio u s z e ro e n e rg y m odes, co n v erg en ce o f d isp la c e m e n ts an d n a tu r a l f re q u e n c ie s .

B ased on th e r e s u l ts , th e e le m e n ts w ith b e t t e r p e rfo rm a n c e a r e recco m en d ed f o r in clu sio n in a g e n e ra l f in i te e le m e n t p ro g ra m .

(14)

INTRODUÇÃO

1.1 - GENERALIDADES.

%

A a n á lis e de e s t r u t u r a s de c a s c a c o m p reen d e um a v a s ta á r e a d e n tr o do ra m o d a e n g e n h a ria . Como exem plos de e s t r u t u r a s que podem s e r m od elad as u sa n d o a t e o r i a de c a s c a s , p o d e -s e c i t a r os vaso s sob p r e s s ã o , e s t r u t u r a s de r e a t o r e s n u c le a ­ r e s , su b m a rin o s, c o m p o rta s e b a rr a g e n s de u s in a s h id r e lé tr ic a s , e s t r u t u r a s a e ro n á u ­ t i c a s , tu r b in a s , e tc ...

A ntes de se c o n s tr u ir t a i s e s t r u t u r a s , é n e c e s s á rio que s e f a ç a o e s ­ tu d o te ó r ic o e /o u e x p e rim e n ta l de um m odelo, de t a l f o rm a que a e s t r u t u r a não c o la p - s e q u an d o sob um c a rr e g a m e n to re a l. Uma d a s p o s s ib ilid a d e s do e s tu d o te ó r ic o con­ s i s t e no uso de um m étodo b a s ta n te difundido n a e n g e n h a ria , denom inado de m éto d o de e le m e n to s f in ito s , onde, b a s ic a m e n te , a e s t r u t u r a é d is c r e tiz a d a em pequenos ele m en ­ to s , o s ch am ados e le m en to s f in ito s e, a tr a v é s d a a p lic a ç ã o de p rin c íp io s v a r ia c io - n a is , a s v a riá v e is de in te r e s s e sã o o b tid a s.

0 elem en to a s e r u tiliz a d o no uso do m étodo de e le m en to s f in ito s deve s e r co m p atív el com o tip o de e s t r u t u r a a s e r a n a lis a d a n a p r á tic a : p a r a e s t r u t u r a s de c a s c a , p o r exem plo, p r o c u r a - s e utilizcu- e le m e n to s f in i to s de c a sc a . No e n ta n to , podem o c o r r e r s im p lific a ç õ e s com o a u tiliz a d a p o r ZIENKIEWICZ [43], b a s e a d a s n a u t i ­ liz a ç ã o de e le m en to s de p la c a p a r a a m odelagem de e s t r u t u r a s de c a sc a .

E m b o ra a a n á lis e de e s tr u tu r a s de c a s c a pelo m étodo de e lem en to s f i n i ­ t o s j á s e e s te n d a p o r m ais de 3 d é c ad a s, o e s ta b e le c im e n to de um m odelo de e le m en to de c a s c a p a r a a n á lis e e s t á t i c a e din âm ica que s e ja c o n fiá v e l e e fic ie n te a in d a co n ­ t in u a a s e r o b je to de e stu d o de m u ito s p e sq u isa d o re s.

O o b je tiv o d e s te tr a b a lh o re s id e ju s ta m e n te no f a t o de se p r o c u r a r , em um p r im e ir o in s ta n te , fo rm u la ç õ e s de e lem en to s f in i to s pôira c a s c a s c o n s id e ra d a s p r o ­ m is s o r a s e d e n tr e e s ta s , em um segundo m om ento, a im p lem e n ta ç ã o c o m p u tacio n al p a r a a r e a liz a ç ã o de um e stu d o c o m p a ra tiv o e n tr e e s te s e le m en to s.

(15)

i-a e n e rg ii-a de d e fo rm i-a ç ã o i-a s s o c ii-a d i-a i-ao c is i-a lh i-a m e n to t r i-a n s v e r s i-a l é d e s p re z i-a d i-a .

N este tr a b a lh o f o ra m se le c io n a d o s , n a p r im e ir a e ta p a , a p e n a s e le m e n to s c u ja s fo rm u la ç õ e s sã o c a p a z e s de r e p r e s e n t a r c a s c a s f in a s e s e m i-e s p e s s a s , ou s e ja , com e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o de c is a lh a m e n to tra in s v e rs a l in c lu sa .

B athe e D vorkin [4], s u m a r ia r a m os r e q u is ito s que id ea lm e n te d e v e ria m s e r e n c o n tra d o s no desenvolvim ento de um e le m e n to f in i to de c a s c a c o n fiá v el e e f i c i ­ e n te :

1- O elem ento deve s a ti s f a z e r o s r e q u is ito s de c o n v e rg ê n c ia [43].

2 - O elem ento deve s e r sim p les e de b a ix o c u s to c o m p u ta cio n a l, com 5 ou s e is g r a u s d e lib e rd a d e p o r nó.

3 - A c a p ac id ad e de p re d iç ã o do e le m en to deve s e r e le v a d a , ou s e ja , deve s e r c o n fiá ­ v el e e fic ie n te .

4 - O elem ento deve s e r r e la tiv a m e n te in se n sív e l à d is to r ç ã o de m alha.

5 - O elem ento deve s e r n u m e ric a m e n te c o e re n te , ou s e ja , não deve t e r ja m a is m odos f a ls o s de d e fo rm aç ã o , e ja m a is deve o c o r r e r o e f e ito do tra v a m e n to ou "locking". 6 - O elem ento não deve s e r b a se a d o em f a t o r e s de a ju s t e s num érico s.

7 - A fo rm u la ç ã o te ó r ic a do e le m en to deve s e r f o r te m e n te b a s e a d a n a m ecân ica do c o n ­ tín u o , com p re m is s a s n a d is c r e tiz a ç ã o do e le m e n to f in ito que s e ja m c la r a s e bem f un d am en tad as.

D entro d e s te escopo, é f e i t a u m a s e le ç ã o dos e le m en to s c o n sid e ra d o s p ro m is s o re s . Im p le m e n ta -se c o m p u ta c io n a lm e n te a lg u n s d e le s e f a z - s e um a a n á lis e c o m p a ra tiv a , ta n to e s tá t ic a q u a n to d in âm ica.

1 .2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

As te n ta tiv a s de desen v o lv im en to de e le m en to s f in ito s p a r a c a s c a s e ­ gu e m b a sic a m e n te d u as m eto d o lo g ias d if e r e n te s . Na p r im e ir a m eto d o lo g ia, a c a s c a é s u b s titu íd a p ela m ontagem de e le m e n to s de p la c a , que tê m fo rm a to s tr ia n g u la r e s ou q u a d ra n g u leires. E s ta m eto d o lo g ia f o i' a d o ta d a p o r ZIENKIEWICZ [43]. No e n ta n to , o m é to d o te m a d esvantagem d a não e x is tê n c ia d e a c o p la m e n to e n tr e o s e fe ito s de m em ­ b r a n a e fle x ã o d e n tro de c a d a ele m en to e, c o n se q u e n te m e n te , um g ra n d e núm ero de e le ­ m e n to s deve s e r u sad o p a r a a tin g ir u m a p r e c is ã o s a t i s f a t ó r i a [38].

(16)

b r a n a e i :.íixSo u tiliz a n d o e le m en to s p lan o s. T a is e le m e n to s s e ria m b a s ta n te ú te is p rin c ip a lm e n te n a solução de p ro b le m a s n ã o lin e a re s , onde o c u s to c o m p u ta cio n a l deve s e r p r e f e re n c ia lm e n te baixo.

Na seg unda m eto d o lo g ia, que n o to ria m e n te te m dado os m elh o res r e s u l t a ­ d o s, u tiliz a m - s e elem en to s f in ito s d e c a s c a com d u p la c u r v a tu r a , os q u a is p e rm ite m u m a m elh o r r e p r e s e n ta ç ã o d a e s t r u t u r a de c a s c a , t a n t o t e ó r i c a como g e o m é tric a .

A s e g u ir é f e ito um le v a n ta m e n to de e le m e n to s que se e n q u a d ra m n a p r o ­ p o s ta d e s te tra b a lh o .

AHMAD e o u tro s [1] in tr o d u z ir a m em se u e le m en to o c o n c eito do só lid o d e g e n e ra d o em c a sc a , onde a s eq u a çõ e s tr i- d im e n s io n a is s ã o c o lo c a d a s n a fo rm a de v a ­ r iá v e is n o d ais n a s u p e rfíc ie m éd ia d a c a s c a . Além d isso , a h ip ó te s e de K irc h h o ff é r e la x a d a , p e rm itin d o que o ele m en to s o f r a d e fo rm a ç õ e s c is a lh a n te s . In fe liz m e n te , os r e s u lta d o s o b tid o s pelos e le m en to s d e g e n e ra d o s p u ro s , ou s e ja , com in te g r a ç ã o com ­ p le ta , não fo ra m bons quando a p lic a d o s em c a s c a s f in a s , p o is o m odelo r e s u l ta n t e e r a m u ito ríg id o , exibindo ta n to o tra v a m e n to de m e m b ra n a ou "m em brane locking", com o o tr a v a m e n to de c isa lh a m e n to ou " sh e a r locking". Além d isso , a t a x a de c o n v e rg ê n c ia e r a b a ix a .

OLSON e LINDBERG [28] e COWPER e o u tro s [13] f o rm u la ra m e le m en to s b a ­ s e a d o s n a te o r i a de c a sc a s r a s a s , e n q u a n to HEPPLER e HANSEN [17] o f iz e r a m b a se a d o s n a t e o r i a de c a s c a s p ro fu n d a s , u tiliz a n d o p o linôm ios de o rd em m ais elev ad a.

PARK e o u tro s [30] f iz e r a m um e s tu d o c o m p a ra tiv o e n tr e e le m en to s de c a s c a de 4 nós, onde a n a lis a ra m a c a p a c id a d e de r e p r e s e n t a r o a c o p la m e n to m e m b ra jia - f le x ã o em c a s c a s fin a s . C o n clu íiram que t a i s e le m e n to s podem r e p r e s e n t a r o a c o p la ­ m e n to m e m b ra n a -fle x ã o com m a lh a s m ais r e f in a d a s . F o rm u la ra m a in d a um e le m en to de q u a tr o nós que u s a ap e n as um p o n to de in te g r a ç ã o n a p a r t e de rig id e z de f le x ã o e m e m b ra n a , com p o s te r io r e s ta b iliz a ç ã o d a m a t r iz de rig id e z .

BELYTSCHKO e o u tro s [7] f o rm u la ra m um elem en to la g ra n g e a n o de nove nós com in te g r a ç ã o re d u z id a e a p lic a ra m um p ro c e s s o de e s ta b iliz a ç ã o d a m a tr iz de r i g i ­ d e z pcira c o n tro le dos m odos e s p ú rio s de d e fo rm a ç ã o . 0 p ro c e s s o m o s tr o u -s e n ã o so ­ m e n te e fic a z p a r a c o n tro le d e s te s m odos, com o tam b é m n a e lim in a ç ão do tra v a m e n to de m e m b ra n a e de c isalh am en to .

KANOKNUKULCHAI [23] desenvolveu um ele m en to de q u a tr o nós, b a se a d o no c o n c e ito do sólido d eg en erad o em c a sc a . A p e sa r d a s u a sim p lic id a d e d e im p lem e n ta ç ã o , o e le m e n to se b a s e ia em um f a t o r "kt", in d e se já v e l p a r a um a a p lic a ç ã o m ais g e ra l. Além d isso , n a d a é a firm a d o a c e r c a d a e x is tê n c ia ou não dos m odos e s p ú rio s de d e f o r ­ m a ç ã o ou a in d a se o elem ento s a ti s f a z o s c r i t é r i o s de co n v e rg ê n c ia .

(17)

d a s sã o elim in ad as a nível do e le m e n to , re s u lta n d o em um a m a tr iz com o m esm o ta m a n h o d a o rig in a l. Os r e s u lta d o s sã o m e lh o re s que os o b tid o s p elo s e le m e n to s d e g e n e ra d o s p u ro s m as, novam ente, nenhum c o m e n tá rio é f e ito com r e la ç ã o a o s m odos e s p ú r io s e c r i t é r i o s de co n vergência.

BATHE e HO [6], DHATT e o u tro s [14] e MEEK e TAN [26] c r ia r a m e le m e n ­ to s b a se a d o s n a te o r i a de K irc h h o ff d is c r e ta . E sses e le m en to s s ã o v a ria ç õ e s dos e le m en to s DKT (D isc re te iC irchhoff T ria n g le ), CST (C o n sta n t S t r a i n T ria n g le ) e LST (L in e a r S tr a in T ria n g le ), te n d o em com um o f a t o de u s a re m a t e o r i a de p la c a s d e - M indlin, p e rm itin d o a ssim a in c lu s ã o d a e n e rg ia d e d e fo rm a ç ã o a s s o c ia d a ao c is a lh a ­ m en to .

M ais re c e n te m e n te s u r g ir a m a lg u n s elem en to s b a s e a d o s no c o n c e ito d a s d e fo rm a ç õ e s a ssu m id as. E s te s e le m e n to s em pregam os m esm os g r a u s de lib e r d a d e dos e le m en to s lag ra n g e a n o s n o rm a is, m as n ã o sã o elem en to s is o p a r a m é tr ic o s [21]. BATHE e DVORKIN [5] e PARK e STANLEY [29] tê m u sa d o d e fo rm a ç õ e s a s su m id a s , b a s e a d a s n a s d e ­ fo rm a ç õ e s f ís ic a s r e f e re n c ia d a s a um s is te m a de c o o rd e n a d a s n a tu r a is do e le m en to . HUANG e HINTON [18] p ro p u se ra m e le m e n to s b a se a d o s no uso de d e fo rm a ç õ e s n ã o f í s i c a s c o v a ria n te s a ssu m id as, r e f e r e n c ia d a s tam b é m a um s is te m a de c o o rd e n a d a s n a t u r a i s do elem en to . E s ta s d e fo rm a ç õ e s n ã o f ís i c a s são p o s te r io r m e n te e x p r e s s a s com o d e fo rm a ç õ e s c a r te s ia n a s f ís ic a s a tr a v é s de tra n s fo r m a ç ã o te n s o r ia l.

JANG e PINSKY [21] tam b é m u s a ra m o co n c eito d a s d e fo rm a ç õ e s a s s u m id a s u s a d a s p o r HUANG e HINTON [18]* d ife r in d o a p e n a s n a fo rm a com que é o b tid o o cam po de d e fo rm aç õ e s c o v a ria n te s p a r a m e m b ra n a . Os r e s u lta d o s o b tid o s p o r e s te s e le m e n to s sã o ra z o á v e is.

RHIU e LEE [31] e CHANG e o u tro s [10] desen v o lv eram m odelos m is to s de c a s c a , u tiliz a n d o um p rin c íp io de H e llin g e r-R e iss n e r m o d ificado. N e s te s e le m e n to s , a s equ açõ es de elem en to s f in ito s s ã o o b tid a s a ssu m in d o -se cam pos d e d e s lo c a m e n to s e d e fo rm a ç õ e s indep en d en tes. Os e le m e n to s r e s u lta n te s são liv re s do tra v a m e n to , t a n t o de m em b ran a q u a n to de c isa lh a m e n to , além de não te re m m odos e s p ú rio s de d e fo rm a ç ã o .

SALEEB e o u tro s [3 3 ]-[3 4 ] e GELLERT e LAURSEN [16] d e se n v o lv e ra m e le ­ m e n to s b a sea d o s tam bém no p rin c íp io de H e llin g e r-R e iss n e r m o d ific a d o , com a d i f e r e n ­ ç a de que, ao invés de c o n s id e ra r c a m p o s de d e fo rm aç õ e s in d e p e n d e n te s, s ã o c o n s id e ­ r a d o s cam pos de te n sõ e s e -d eslocam entos in d ep en d en tes.

E x iste m o u tr a s m eto d o lo g ia s p a r a p ro p o r novos e le m e n to s , m as r e f e r e n ­ t e s a fo rm u la ç õ e s de elem entos c a p a z e s de r e p r e s e n ta r c a s c a s f in a s [22] ou e s t r u t u ­ r a s a^cissim étricas [12]. D en tro d a p r o p o s ta do tra b a lh o , a s p r in c ip a is d e la s f o r a m c ita d a s acim a.

(18)

N 1.3.1 - In tro d u ção .

A se le ç ã o de um ele m en to id e a l p a r a o e s tu d o de c a s c a s d e v e ria s e r fu n d a m e n ta lm e n te b a s e a d a nos c r i t é r io s p ro p o s to s p o r BATHE [4]. In fe liz m e n te não e - x i s t e a t é h o je um e le m e n to que s a t i s f a ç a to d o s a q u e le s r e q u is ito s c o n ju n ta m e n te .

B a sic a m e n te e x is te m d u a s m eto d o lo g ia s d if e r e n te s , j á c ita d a s no ite m a n te r io r , que podem s e r id e n tif ic a d a s n a s fo rm u la ç õ e s de e le m e n to s f in i to s p a r a c a s ­ ca , ou seja;

1- m odelos p lan o s com binando r ig id e z de fle x ã o com r ig id e z de m em b ran a , m ais a in­ c lu s ã o de e f e ito s c is a lh a n te s ;

2 - e le m en to s c u rv o s, q u e r s e ja usan d o u m a t e o r i a de c a s c a e s p e c ífic a , q u e r s e ja u - s a n d o e lem en to s d e g e n e ra d o s , onde um m odelo de c a s c a é o b tid o "d e g e n e ra n d o -se " um só lid o em c a s c a a tr a v é s do uso de p re m is s a s a p ro p r ia d a s .

C ada um a d e s ta s m eto d o lo g ia s te m s u a s v a n ta g e n s e desvcintagens. No e n ta n to , a fo rm u la ç ã o de e le m en to s de c a s c a e m p re g an d o o c o n c e ito do sólido degene­ r a d o em c a s c a é o m a is a tr a ti v o do p o n to de v is ta d a c o n s is tê n c ia m a te m á tic a e a p li­ c a b ilid a d e à a n á lis e s n ão lineeires. E s ta a fir m a ç ã o pode s e r c o m p ro v a d a p e la s inúm e­ r a s p u b lic a çõ e s f e it a s n o s ú ltim o s an o s, que a d o ta m e s ta m eto d o lo g ia como b a se [1],[10],[18],[31J.

A se g u n d a fo rm u la ç ã o o f e r e c e v á r ia s v a n ta g e n s . P rim e iro , e la pode t r a t a r c a sc a s de g e o m e tria s a r b itr á ir ia s , j á que nenhum a im p o siçã o é f e i t a p a r a se "am o ld ar" a um a t e o r i a de c a s c a e s p e c ífic a . Segundo, a fo rm u la ç ã o u s a fu n ç õ e s do tip o C ° p a r a a s a p ro x im a ç õ e s d a s v a riá v e is c in e m á tic a s . Is to lev a a um a s im p lific a ­ ção co n sid e ráv e l d a fo rm u la ç ã o , j á que so m en te fu n ç õ e s C° s ã o e m p re g a d a s. Em t e r ­ c e ir o lu g a r, j á que a t e o r i a de M in d lin /R e issn e r é u tiliz a d a p a r a c o n s id e r a r a s d e ­ fo rm a ç õ e s c is a lh a n te s t r a n s v e r s a is , e la é a d e q u a d a p a r a a m odelagem de c a s c a s f in a s , m o d e ra d a m e n te e s p e s s a s ou c a s c a s co m p o stas.

A p e sa r d a s v a n ta g e n s c ita d a s no p a r á g r a f o a n te r io r , o s e le m en to s d e g e - ner: 4 n s re q u e re m um p ro c e d im e n to de in te g r a ç ã o n u m é ric a b a s ta n t e p re c is o p a r a se re m e fe tiv o s , pois se fo re m in te g ra d o s com p o n to s em d e m a sia, o c o rr e o fenôm eno do t r a ­ v a m e n to , ou "locking", e n q u a n to que u tiliz a n d o um núm ero in s u f ic ie n te de p o n to s de in te g r a ç ã o , a m a tr iz de r ig id e z não a p r e s e n ta o p o s to c o r r e to , dan d o o rig em a o s c h a ­ m ad o s m odos f a ls o s de d e fo rm a ç ã o .

Em p la c a s , quando se u tiliz a m a s fu n ç õ e s b iq u a d r á tic a s la g ra n g e a n a s e in te g r a ç ã o c o m p le ta (3x3) nos te rm o s de c is a lh a m e n to e fle x ã o , o b té m -s e um elem en to

(19)

de in te rp o la ç ã o u tiliz a d a s r e p r e s e n ta r e m a r e s t r i ç ã o de c is a lh a m e n to nulo, qu an d o a re la ç ã o e s p e s s u ra /c o m p rim e n to d a p la c a é d im inuída.

Em c a s c a s , e s te fenôm eno é a g ra v a d o a in d a m ais pelo a p a re c im e n to do ch am ado tra v a m e n to de m em b ran a ou "m em b ran e locking", te rm o cunhado p o r STOLARSKl E BELYTSCHKO [37], B a sicam en te, o tr a v a m e n to de m em b ran a r e f l e t e a in a b ilid a d e do e le ­ m en to , em um c a so de fle x ã o p u r a , de f le x io n a r sem se d is te n d e r. E s te modo de d e­ fo rm a ç ã o é tam b ém cham ado de modo de d e fo rm a ç ã o in e x te n s io n a l, p o rq u e quando a s d e­ fo rm a ç õ e s de m em b ran a d e sa p a re c e m , to d a s a s lin h a s n a s u p e rfíc ie m éd ia d a c a s c a de­ vem p e rm a n e c e r com co m p rim e n to s in a lte r a d o s .

A f o rm a com que o "locking" de m em b ran a a p a re c e é sim ileir ao do a p e ire - c im e n to do "locking" de c isa lh a m e n to . E le a p a re c e quando um ele m en to cu rv o , com in ­ te g r a ç ã o c o m p le ta , é s u je ito a um c a rr e g a m e n to de fle x ã o p u ra . T e o ric a m e n te nenhum a te n s ã o de m em b ran a d e v e ria a c o n te c e r, m a s n a p r á t i c a su rg e m te n s õ e s de m e m b ra n a e s ­ p ú r ia s que não d e v e riam e x is tir .

E s te tip o de c o m p o rta m e n to é in d e se já v e l n a p r á tic a , j á que te n s õ e s de m em b ran a e s p ú ria s p o d e rã o se d esen v o lv er em um elem ento. É sa b id o que, em c e r to s c a s o s , a r ig id e z de m em b ran a é m u ito m a io r que a r ig id e z de fle x ã o . Com is to , q u a l­ q u e r e n e rg ia e s p ú ria p ro v e n ie n te d a s p a r c e la s de m em b ran a, p o d e ria m a s c a r a r o s r e ­ s u lta d o s .

E x iste m d iv e rs a s m a n e ira s de c o n tr o la r o a p a re c im e n to do e f e i to de tra v a m e n to . A m ais co n hecida e de m a is f á c il u tiliz a ç ã o é o em p reg o d a in te g r a ç ã o re d u z id a ou r e d u z id a /s e le tiv a , u tiliz a d a p o r ZIENKIEWICZ e o u tro s [44] n o s te r m o s de c is a lh a m e n to e m em b ran a d a m a tr iz de rig id e z . E s ta m eto d o lo g ia r e s u lto u em um p r o ­ c e ss o b a s ta n te e fic a z , como s e r á v isto nos c a p ítu lo s 4 e 5.

No entcuito, a u tiliz a ç ã o d a in te g r a ç ã o re d u z id a ou r e d u z id a /s e le tiv a pode d a r o rig em aos cham ados m odos f a ls o s de d e fo rm a ç ã o , como s e r á v isto m ais a d ia n ­ te .

É bem sab id o que os e le m e n to s iso p a re im étric o s la g ra n g e a n o s C° de nove nós s o fre m a lg u m a s d e fic iê n c ia s . 0 e le m e n to de nove nós com in te g r a ç ã o r e d u z i d a / s e ­ le tiv a (9-SR I), ex ib e um a c o n v erg ên cia p o b re p a r a a lg u n s tip o s de p ro b le m a s , e n q u a n ­ to que o elem en to de nove nós com in te g r a ç ã o re d u z id a (9-U R l), a p e s a r de t e r um a c o n v e rg ê n c ia m uito boa, s o f r e o p ro b le m a de n ão t e r o p o sto c o rr e to . I s to pode d a r o rig e m ao s m odos e sp ú rio s de d e fo rm aç ã o .

(20)

-BELYTSCHKO e o u tro s [7] c r ia r a m o "m étodo gam a" p a r a o c o n tro le dos m odos e s p ú rio s e o a p lic a ra m em seu elem en to . B a sic a m e n te , n e s te elem en to sã o d e f i­ n id a s cinco d e fo rm a ç õ e s g e n e ra liz a d a s a d ic io n a is em c a d a um dos q u a tr o p o n to s de in ­ te g r a ç ã o re d u z id a . Com e s ta s d e fo rm a ç õ e s g e n e r a liz a d a s c o n s tr ó i- s e um a m a tr iz de e s ta b iliz a ç ã o dos m odos e s p ú rio s . E s ta m a t r iz dep en d e de c e r t a s c o n s ta n te s a r b i t r á ­ r i a s . A p esar d e s te f a to , o r e s u lta d o f in a l é m u ito bom.

BELYTSCHKO e o u tro s [8] u tiliz a r a m o m éto d o d a p ro je ç ã o da decom posi­ ç ã o d o s m odos. A id é ia b á s ic a do m étodo é d e f in ir a s c o m p o n en tes de fle x ã o do m odo de q u a lq u e r d e fo rm a ç ã o , e d e s p r e z a r a s e n e rg ia s de d e fo rm a ç ã o de m em b ran a e c is a lh a ­ m e n to c o n tid a s d e n tro dos m odos de fle x ã o .

PARK e o u tro s [30] u s a ra m um p ro c e d im e n to s e m e lh a n te ao u tiliz a d o p o r BELYTSCHKO [7], m as se m p re b a sea d o em a lg u n s " f a to r e s " e sc o lh id o s a r b itr a r ia m e n te .

Uma o u tr a f o r m a m u ito u s a d a p a r a a s u p re s s ã o dos m odos e s p ú rio s é a do u so d a s ch a m a d a s d e fo rm a ç õ e s a ssu m id a s ou in te r p o la ç õ e s m is ta s u s a d a s po r BATHE e DVORKIN [4], [5], HUANG e HINTON [9], CHANG e o u tro s [10] e PARK e STANLEY [29], N e s te s c a so s, a s te n s õ e s ou d e f o rm a ç õ es que c a u sa m "locking" sã o in te rp o la d a s de f o r m a que a s te n s õ e s ou d e fo rm a ç õ e s e s p ú r ia s s ã o e v ita d a s . U tiliz a - s e a in te g r a ç ã o c o m p le ta d a m a tr iz de r ig id e z de fo rm a que o e le m e n to r e s u l ta n t e p ossui o p o s to c o r r e to .

E m bora a s m eto d o lo g ia s c ita d a s nos p a r á g r a f o s a n te r io r e s n e c e s s ite m de um a e x p lic a ç ã o m a te m á tic a m a is ríg id a , os r e s u lta d o s sã o b a s ta n te s a ti s f a t ó r i o s .

1 .3 .2 - C onceitos.

A té a g o ra fo ra m c ita d a s e x p re s s õ e s a s s o c ia d a s a fen ô m en o s com uns n a a n á lis e de e s t r u t u r a s p o r e le m en to s f in ito s . Convém c o n c e itu á - la s , bem como o u t r a s e x p re s s õ e s com um ente e n c o n tr a d a s n a l i t e r a t u r a e s p e c ia liz a d a .

a ) T ra v a m e n to de c isa lh a m e n to ou "sh e a r locking".

. E um a e x c e s s iv a r ig id e z n a so lu ç ã o de um p ro b le m a , que a c o n te c e q uando a r e la ç ã o e s p e s s u ra /c o m p rim e n to d a c a s c a /p la c a t o r n a - s e p eq u en a. Is to a c o n te c e d e ­ vido ao a p a re c im e n to de e n e rg ia s e s p ú ria s r e la c io n a d a s ao c is a lh a m e n to tr a n s v e r s a l, que n ã o d ev eriam a p a re c e r . E s te f a t o r é im p o r ta n te , p o is n a p r á t i c a t a i s e le m e n to s t e r ã o a s u a a p lic a b ilid a d e lim ita d a .

b) T ra v a m e n to de m em braina ou "membrame locking".

(21)

in a b ilid a d e de um elem en to em , f le x i o n a r - s e sem se d is te n d e r num c a so de fle x ã o p u ra , ou s e ja , de s o f r e r a c h a m a d a d e fo rm a ç ã o in e x te n s io n a l. ^

O bviam ente e s te é m ais um fenôm eno in d e s e já v e l que a c o n te c e em c a s c a s , j á que sã o .e n e rg ia s e s p ú ria s in d e s e já v e is que r e p r e s e n t a r ã o um a p a r c e la c o n sid e rá v e l d e e n e rg ia no m odelo. Is to f a r á com que o m odelo se c o m p o rte m ais rig id a m e n te , le ­ van d o a re s u lta d o s im p re ciso s.

c) Modos e sp ú rio s de e n e rg ia ou " sp u rio s z e ro - e n e r g y m odes".

C orresp o n d e ao nú m ero de a u to - v a lo r e s n u lo s, e x c e d e n te s àq u e le s que r e p r e s e n ta m os ■ m ovim entos de c o rp o ríg id o , e que e s tã o a s so c ia d o s a a u to v e to re s não n u lo s [36]. F isic a m e n te , s ig n if ic a que o ele m en to pode se d e fo r m a r sem que se te n h a u m a e n e rg ia a s so c ia d a a e s s a d e fo rm a ç ã o .

Os m odos e s p ú rio s de d e fo rm a ç ã o s u rg e m n o rm a lm e n te q uando a in te g r a ç ã o r e d u z id a ou re d u z id ô i/s e le tiv a é u tiliz a d a no c á lc u lo d a m a tr iz de r ig id e z do elem en ­ to . I s to f a z com que a m a tr iz de r ig id e z não te n h a o p o s to c o r r e to .

P a r a c e r t a s co ndições de c o n to rn o [9], e s ta d e fic iê n c ia pode levcir à s in g u la rid a d e d a m a tr iz de rig id e z e, em o u tro s c a so s, ao m au co n d icio n am en to d a m a ­ t r i z , d e g ra d a n d o o p ro c e sso de so lução.

E s te fenôm eno é m u ito m a is c r ític o em a n á lis e s d in â m ic a s e n ã o -I in e a r e s , onde o su rg im e n to de t a l fenôm eno p r a tic a m e n te in v ia b iliz a o p ro c e s s o d e so lução.

A singulciridade n o rm a lm e n te d e s a p a re c e com a re u n iã o d e v á rio s elem en ­ to s , p orém os m odos f a ls o s de e n e rg ia e s tã o re la c io n a d o s com a c o m p a tib ilid a d e d a s f o r m a s dos a u to v e to re s a s so c ia d o s a a u to v a lo re s não n ulos, e podem não d e s a p a r e c e r com a re u n iã o dos elem en to s. N e ste ú ltim o c a so , os m odos f a l s o s de e n e rg ia s ã o c h a ­ m ad o s de m odos co m p atív eis ou c o m u tá v eis; c a so c o n tr á r io , s ã o in co m p a tív e is ou não co m u tá v eis.

No caso de um a a n á lis e d in â m ic a ou n ã o -lin e a r , o uso de elem en to s que p o ssu am m odos co m p atív eis deve s e r e v ita d o , p o is p o d e -s e c h e g a r a r e s u lta d o s duvido­ s o s, ou mesm o não t e r r e s u lta d o algum . No c a p ítu lo cinco s e r ã o a p re s e n ta d o s alg im s r e s u lta d o s em que o c o rre m o s m odos e s p ú rio s , quando e n tã o e s ta s a fir m a ç õ e s s e rã o clcu-êmiente c o n s ta ta d a s .

A d e te rm in a ç ã o dos m odos f a ls o s de e n e rg ia vem d a so lu ç ã o do p ro b le m a d e a u to v a lo re s

(22)

K* = K + a M ' (2) x ' = A + a , (3) onde K é a m a tr iz de r ig id e z do elem en to , M é a m a tr iz de in é r c ia do elem ento, a é um a c o n s ta n te p a r a t o r n a r a m a tr iz K não s in g u la r, <t> sã o a u to v e to re s e X sã o os a u to v a lo re s r e a is .

A d e te rm in a ç ã o dos m odos e s p ú rio s é f e i t a sim p le sm e n te o b s e rv a n d o -se os a u to v a lo re s n u los que não c o rre sp o n d em a a u to v e to re s a s so c ia d o s a d e slo c a m e n to de c o rp o ríg id o .

d) I n te g ra ç ã o re d u z id a e r e d u z id a /s e le tiv a .

N orm alm ent^, em e le m en to s de c a sc a , os e le m en to s c o n s titu in te s d a m a­ t r i z de r ig id e z não são o b tid o s de um a in te g ra ç ã o a n a lític a . 0 uso de in te g r a ç ã o n u m é ric a se f a z n e c e s s á rio . O p ro ce d im e n to da in te g r a ç ã o n u m é ric a p e la q u a d r a tu r a de G auss é o m ais u tiliz a d o em p ro g ra m a s de e le m en to s f in ito s , e m b o ra e x is ta m o u tro s m éto d o s [3]. B a sicam en te, n e s te p ro ce d im e n to a fu n ç ã o que se d e s e ja i n te g r a r é s u b s titu íd a p o r um s o m a tó rio da fu n çã o c a lc u la d a em " c e rto s" p o n to s o tim iz a d o s m u l­ tip lic a d o s p o r um "peso" de in te g r a ç ã o n e s te s p o n to s. D ependendo do c a so a s e r e s t u ­ dado, a in te g ra ç ã o deve s e r e fe tu a d a em v á ria s d ire ç õ e s. Com "n" p o n to s de i n t e g r a ­ ção, p a r a os c a so s lin e a re s , a in te g r a ç ã o p e la q u a d r a tu r a de G au ss pode i n te g r a r e x a ta m e n te fu n çõ e s po lin o m iais de g ra u a té (2 n -l). No c a so de c a s c a , a e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o do e le m en to pode s e r d iv id i­ d a em t r ê s p a rc e la s : = i K__ , (4) E = i q" K q (5) m ^ m E = 4 K q (6) s ^ s

onde E , E , E são a s p a r c e la s de e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o devido à fle x ã o , m e m b ra n a e

b m s

c is a lh a m e n to , re s p e c tiv a m e n te , K , K e K são a s m a tr iz e s de rig id e z c o rre s p o n d e n

(23)

t e s à r ig id e z de fle x ã o , m e m b ra n a e c is a lh a m e n to , re s p e c tiv e m e n te , e q é o v e to r de v a riá v e is n o d ais.

D efin id o s K e K e s e "n" é o n ú m ero de p o n to s n e c e s s á rio s p a r a se

m s i n te g r a r c o m p le ta m en te a rig id e z em u m a d ire ç ã o , sã o e s ta b e le c id o s os s e g u in te s t i ­ pos de in te g ra ç ã o : 1) c o m p le ta , se nxn p o n to s fo re m u tiliz a d o s p a r a i n te g r a r K , K e K ; b m s 2) r e d u z id a /s e le tiv a , se nxn p o n to s fo re m u tiliz a d o s p a r a in te g r a r e K e b m ( n -l)x (n -l) p o n to s p a r a K ; 3) re d u z id a , se nxn p o n to s fo re m u tiliz a d o s p a r a i n t e g r a r K e (n -l)x ( n - l) p o n to s b p a r a K e K . m s e) In v a riâ n c ia .

Um elem en to é d ito in v a r ia n te quando a s u a m a tr iz de r ig id e z p u d e r s e r o b tid a em s is te m a s lo c a is de c o o rd e n a d a s , ro d a d o s ou tr a n s la d a d o s em re la ç ã o ao s i s ­ te m a glo b al de c o o rd e n a d a s, sem que a so lu ção do p ro b le m a s o f r a a lte ra ç õ e s [36], Em o u tr a s p a la v ra s , a solu ção do p ro b le m a n ão deve s e r d e p e n d e n te d a e sco lh a do s is te m a de r e f e rê n c ia .

f ) C o m p atib ilid ad e e c o m p leteza.

P a r a a s s e g u r a r um a c o n v e rg ê n c ia m o n o tô n ica do m odelo, ou s e ja , sem o s ­ c ila ç õ e s n a r e s p o s ta , um e le m en to deve s e r co m patível e co m p leto . No c a so de um m o­ delo de d eslo cam en to um ele m en to é d ito c o n fo rm e se a s fu n ç õ e s u s a d a s p a r a in te r p o ­ l a r o s d e slo c a m e n to s a s s e g u r a re m c o m p le te z a e c o m p a tib ilid a d e . A c o m p le te z a é a l ­ c a n ç a d a quando a s fu n ç õ e s u tiliz a d a s p a r a in te r p o la r os d e slo c a m e n to s do e le m en to fo re m c a p a z e s de r e p r e s e n t a r os d e slo c a m e n to s de c o rp o ríg id o e e s ta d o s de d e fo rm a ­ ção c o n s ta n te [3],

A c o m p a tib ilid a d e é a s s e g u r a d a se os deslocaim entos d e n tro do ele m en to e no c o n to rn o fo re m c o n tín u o s e com d e riv a d a s c o n tín u a s a t é um a o rd em m enor do que a m a io r d e riv a d a que a p a re c e no fu n c io n a l [3]. F is ic a m e n te , a c o m p a tib ilid a d e a s s e ­ g u r a que não e x is tir ã o b u ra c o s ou f a l h a s e n tr e e le m e n to s q uando o m odelo f o r c a r r e ­ gado.

O elem ento t é r á a c o m p le te z a e c o m p a tib ilid a d e dependendo de s u a f o r ­ m ulação.

Segundo BATHE [3], "a co ndição de c o m p le te z a deve s e r sem p re s a t i s f e i ­ t a , ao p a sso que a condição de c o m p a tib ilid a d e pode s e r r e la x a d a à s c u s ta s da n ã o o b ten ç ã o d a co n v e rg ê n c ia m o n o tô n ica, desd e que os in g re d ie n te s e s s e n c ia is d a c o n d

(24)

i-ção de c o m p le te z a não s e ja m p erd id o s".

g) Modelo de e le m e n to s fin ito s .

A b a s e do m étodo de e le m e n to s f in i to s c o n s is te em d iv id ir um só lid o em e le m en to s f in ito s d is c r e to s , c o n s id e r a n d o - s e a s e g u ir um cam po de te n s õ e s e /o u d e ­ fo rm a ç õ e s e /o u d e slo c a m e n to s d e n tr o d e c a d a e le m e n to e /o u no c o n to rn o . A a p lic a ç ã o de p rin c íp io s v a ria c io n a is r e s u l ta em um s is te m a de eq u a çõ e s a lg é b r ic a s , de onde a s v a riá v e is de in te r e s s e sã o o b tid a s . Com b a s e no tip o de fu n c io n a l a s e r u tiliz a d o nos p ro c e s s o s v a ria c io n a is , v á rio s tip o s d e fo rm u la ç õ e s a p a re c e ra m .

0 p rim e iro d e le s, e o m a is u tiliz a d o , é o m étodo dos d e slo c a m e n to s, que é b asead o n a u tiliz a ç ã o do p rin c íp io d a m ínim a e n e rg ia p o te n c ia l. É co n h e ­ cido como o m étodo dos d e slo c a m e n to s p e lo f a t o de se re m os d e slo c a m e n to s a s p r im e i­ r a s v a riá v e is o b tid a s no p ro c e sso de so lu ç ã o d a s eq u açõ es.

Com a u tiliz a ç ã o do p rin c íp io d a m ínim a e n e rg ia p o te n c ia l c o m p le m e n ta r su rg iu o m étodo d a s te n s õ e s , nom e dad o p o r m o tiv o an á lo g o ao c ita d o no p a r á g r a f o a n ­ te r i o r .

Em c a s c a s , os e le m e n to s m is to s e s tã o b a s ta n te d ifu n d id o s. E s te s s ã o b a se a d o s n a u tiliz a ç ã o dos p rin c íp io s d e H e ilin g e r-R e is s n e r m o d ific a d o s. N e s te s c a ­ sos, um cam po de te n s õ e s ou d e fo rm a ç õ e s é a ssu m id o no e le m en to ju n ta m e n te com um cam po de d eslo c a m e n to s. O cam po de te n s õ e s ou d e f o rm a ç õ es é p o s te r io r m e n te c o n d e n ­ sad o a nível de elem en to , de t a l f o r m a que a p e n a s os d e slo c a m e n to s saem como in c ó g ­ n ita s p rim e ir a s do p ro c e sso de solução, 0 s u c e s s o d e s ta m eto d o lo g ia pode s e r c o n ­ firm a d o pelos in ú m ero s a r tig o s que u sa m e s te p rin c íp io como b a s e [10], [16], [31], [33], e [34]. P o rém , p a r a que a f o rm u la ç ã o te n h a um c o m p o rta m e n to e s tá v e l e c o n s is ­ te n te , c e r t a s co ndições de c o m p a tib ilid a d e e n tr e os cam pos de d e f o r m a ç õ e s /te n s õ e s e d e slo cam en to s devem s e r s a ti s f e i ta s . E s ta s s ã o a s co ndições de B a b u sk a -B re z z i.

h) E lem entos d e g e n era d o s.

São e le m en to s o rig in a lm e n te p r o p o s to s p o r AHMAD e o u tro s [11. B a s ic a ­ m ente, n e s te s e le m en to s um sólido é "d eg e n e rad o " em c a s c a , a s su m in d o -s e p r e m is s a s ad eq u ad as. E n tre e s s a s p re m iss a s c ita m - s e ;

1) a h ip ó te se de K irc h h o ff é x e la x a d a , p e rm itin d o que o ele m en to s o f r a d e fo rm a ç õ e s c is a lh a n te s tr a n s v e r s a is ;

2) a s te n s õ e s n o rm a is ao plano d a c a s c a s ã o d e s c o n s id e ra d a s .

É um elem en to de f á c il im p le m e n ta ç ã o e m u ito bem fu n d a m e n ta d o t e o r i c a ­ m ente, j á que, ao c o n tr á r io de m u ita s f o rm u la ç õ e s e x is te n te s n a a tu a lid a d e , nenhum

(25)

a r t i f í c i o duvidoso é im p o sto n a fo rm u la ç ã o .

\ i) "P a tc h te s t"

É um t e s t e id e a liz a d o p a r a v e r i f ic a r se um d e te rm in a d o elem en to con­ v e r g ir á p a r a a r e s p o s ta c o r r e t a do p ro b le m a , à m edida que o c o rr e r um re f in o de m a­ lh a.

É um t e s t e f á c il de se r e a l i z a r e m u ito im p o rta n te n a f a s e de d e se n ­ volvim ento ou im p lem en tação de um elem en to , sendo a lta m e n te rec o m en d a d a a s u a u t i l i ­ za çã o .

0 t e s t e é r e a liz a d o m o n ta n d o -se a lg u n s elem entos de t a l m a n e ira que pelo m enos um nó é c o m p le ta m e n te ro d e a d o p o r o u tro s elem entos. A p lic a -s e um c a r r e ­ ga m e n to com d eslo c a m e n to s ou f o r ç a s c o n s is te n te s , de fo rm a que c o rre sp o n d a m a um e s ­ ta d o de d e fo rm aç ã o c o n s ta n te . Se, ap ó s c o m p u ta d a s a s d e fo rm aç õ e s (ou te n s õ e s ) em q u a lq u e r p a r te do elem en to , e la s c o in c id ire m com a r e s p o s ta e x a ta a té o lim ite de p r e c is ã o do co m p u tad o r, o ele m en to é d ito que p a sso u no "p atch te s t" [12].

1.3.3 - Seleção dos elem en to s.

Com base no que fo i e x p o s to nos ite n s a n te r io r e s , f a z - s e a g o ra a e s c o ­ lh a dos elem entos p a ra um a a n á lis e m ais p ro fu n d a .

D iante d a p ro p o s ta do tra b a lh o , so m en te fo ra m se le c io n a d o s e le m en to s que têm in clu íd a n a su a fo rm u la ç ã o a e n e rg ia de d e fo rm a ç ã o devido ao c is a lh a m e n to tr a n s v e r s a l.

0 p rim e iro elem en to se le c io n a d o foi o p ro p o sto p o r CHANG e o u tro s [10]. É um elem ento la g ra n g e a n o de nove nós b a se a d o no p rin c íp io de H e llin g e r-

R e is sn e r m odificado. A a n á lis e dos r e s u lta d o s do a r tig o m o stro u a lg u n s q u e s ito s im ­ p o r ta n te s , como boa c o n v e rg ê n c ia e não o c o rrê n c ia de m odos f a ls o s de e n e rg ia . Além d isso o elem ento p a s sa no " p a tc h -te s t" , e é liv re do pro b lem a do tra v a m e n to , ta n to de m em b ran a q u an to de c isa lh a m e n to . E ste elem en to , de a g o ra em d ia n te , s e r á den o m i­ na d o de SHELM-9.

Também fo ra m se le c io n a d o s os e le m en to s d e g e n era d o s de nove nós la g r a n - g e a n o s com in te g ra ç ã o c o m p le ta (9-FU LL) e com in te g ra ç ã o re d u z id a (9-U R l). O e le ­ m en to 9-FULL a p re s e n ta -.u m a c a r a c t e r í s t i c a m uito im p o rta n te em e le m en to s de c a s c a , que é a a u sê n c ia de m odos f a ls o s de e n e rg ia . J á o elem ento 9-URI fo i se le c io n a d o pelo f a t o d e - a p r e s e n t a r um c o m p o rta m e n to e x c e le n te q u a n to -à c o n v e r g ê n c ia - p a r a o s d eslo cam en to s.

(26)

p le m e n ta d o s c o m p u ta c io n a lm e n te n e s te tr a b a lh o , m erecem d e s ta q u e p a r a f u tu r o s t r a b a ­ lh o s os e le m en to s p ro p o s to s p o r JANG e PINSKY [21], b a s e a d o s em d e fo rm a ç õ e s, cova­ r ia n t e s a ssu m id a s, o b tid a s a tr a v é s de um cam po de d e fo rm a ç õ e s c o v a ria n te s d e fin id o em r e la ç ã o a um s is te m a de c o o rd e n a d a s n a tu r a is .

O u tro ele m en to que m ere ce d e s ta q u e é o p ro p o s to p o r BELYTSCHKO e ou­ t r o s [7]. É um e le m e n to la g ra n g e a n o de nove nós, que u s a in te g r a ç ã o r e d u z id a no c á lc u lo d a m a t r iz de rig id e z , com p o s te r io r e s ta b iliz a ç ã o d e s ta a tr a v é s do u so do "m étodo gcima" p r o p o s to p elo s m esm os a u to re s . 0 ele m en to n ão p o ssu i tra v a m e n to d e m e m b ra n a nem de c is a lh a m e n to , n ã o te n d o tam bém m odos f a ls o s de e n e rg ia .

O e le m e n to p ro p o s to p o r PARK e STANLEY [29] ta m b é m m o s tro u re s u lta d o s m u ito bons. Não a p r e s e n ta tra v a m e n to de m e m b ra n a ou de c is a lh a m e n to , nem re v e la a p r e s e n ç a de m odos f a ls o s de e n e rg ia . É b a sea d o no c á lc u lo de d e fo rm a ç õ e s r e f e r e n c i­ a d a s ao s is te m a n a tu r a l do elem en to , que são p o s te r io r m e n te r e f e r e n c ia d a s a um s is ­ te m a o rto g o n a l e c a lc u la d a s em c a d a po n to de in te g ra ç ã o p o r in te rm é d io de t r a n s f o r ­ m ação te n s o r ia l.

F in a lm e n te , s u rg e tam bém como um a opção viáv el o e le m e n to id ea liz a d o p o r HUANG e HINTON [18]. É um elem en to d e g e n era d o de nove nó s, que u tiliz a em su a fo rm u la ç ã o o c o n c e ito de " d efo rm a ç õ es m elh o rad a s". As " d e fo rm a ç õ e s m elh o rad a s" de c is a lh a m e n to sã o o b tid a s a tr a v é s de um a in te rp o la ç ã o de d e fo rm a ç õ e s de c isa lh am e n to não f ís i c a s , r e f e r e n c ia d a s ao s is te m a n a tu r a l do elem en to . M ais t a r d e e la s s ã o co­ lo c a d a s n a fo rm a de d e fo rm a ç õ e s f ís ic a s nos p o n to s de in te g r a ç ã o , p o r tra n s fo r m a ç ã o te n s o r ia l. As " d e fo rm a ç õ e s m elh o rad a s" de m e m b ra n a ' ta m b é m s ã o o b tid a s a tr a v é s de um a in te rp o la ç ã o , só que j á r e f e r e n c ia d a s ao p o n to de in te g r a ç ã o , n ão n e c e ssita n d o tr a n s f o r m a ç ã o te n s o r ia l.

Com os e le m en to s se le c io n a d o s p a r a a im p le m e n ta ç ã o n u m é ric a , f a z - s e um e stu d o c o m p a ra tiv o e n tr e eles.

Nos c a p ítu lo s d o is e t r ê s são a p r e s e n ta d a s a s f o rm u la ç õ e s m ais d e ta ­ lh a d a s dos e le m en to s se le c io n a d o s p a r a a im p lem en tação n u m é ric a . No q u a rto c a p ítu lo é f e i t a um a a n á lis e dos e le m en to s im p lem entados, quando u tiliz a d o s n a m odelagem de p ro b le m a s e s tá tic o s , No q u in to c a p ítu lo e s ta a n á lis e é d ir ig id a a o s c a so s d in âm i­ cos. F in a liza n d o , no s e x to c a p ítu lo são m o stra d o s a s c o n c lu sõ e s e su g e stõ e s p a r a f u tu r o s tra b a lh o s .

1.4 - IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL.

A im p lem e n ta ç ã o f o i f e i t a u tiliz a in d o -se o s u p e rc o m p u ta d o r CONVEX-210 d a U n iv e rsid a d e F e d e ra l de S a n ta C a ta rin a , com p ro c e s s a m e n to v e to r ia l. T odas a s v a­

(27)

r iá v e is u tiliz a d a s no côm puto d a s m a tr iz e s de r ig id e z e m a s s a f o ra m de d u p la p r e c is ã o , c o i n 'a u tiliz a ç ã o de a lo c a ç ão d in â m ic a d é m em ó ria . 0 p r o g ra m a fo i e la b o r a ­ do u tiliz a n d o -s e a linguagem FORTRAN.

O s is te m a b a se u tiliz a d o fo i o SIMELF (S iste m a M o d u la r de E le m e n to s F in ito s ) [2], d a U n iv ersid ad e F e d e ra l de S a n ta C a ta rin a .

0 p ro c e sso u tiliz a d o n a so lu ç ã o d a s e q u a çõ e s r e s u l ta n t e s dos e le m e n to s f in i to s fo i a elim in ação de G auss em m a tr iz e s a rm a z e n a d a s em f o rm a de b a n d a , e n q u a n ­ to q u e os a u to v a lo re s e a u to v e to re s fo ra m o b tid o s a tr a v é s do m étodo d a ite r a ç ã o s u b - e s p a c ia l [3].

(28)

DESENVOLVIMENTO DOS ELEMENTOS 9-FULL E 9-URI

2.1 - INTRODUÇÃO.

T e ó r ic a e m a te m a tic a m e n te m u ito bem fu n d a m e n ta d o s , os e le m e n to s d e g e ­ n e ra d o s o r ig in a ria m e n te p ro p o s to s p o r AHMAD e o u tro s [1] d esem penham um p apel f u n d a ­ m e n ta l n a h i s t ó r ia de e le m e n to s f in ito s p a r a c a s c a s . O e le m en to m o s tr a d o a g o ra s e ­ gue a fo rm u la ç ã o b á s ic a dos e le m en to s d e g e n e ra d o s, sendo a d o ta d a s a s s e g u in te s p r e ­ m issa s:

a ) As d e fle x õ e s s ã o pequ en as;

b ) A h ip ó te se de K irc h h ç ff é r e la x a d a , ou s e ja , a n o rm al à s u p e r f íc ie in d e fo rm a d a n ão p e rm a n ec e n o rm a l à s u p e rf íc ie d e fo rm a d a , perm an ecen d o no e n ta n to r e t a e in e x - te n sív e l;

c) T en sõ es n o rm a is à s u p e rf íc ie de r e f e r ê n c ia d a c a sc a sã o d e s p re z á v e is .

E s ta s p re m is s a s tam bém s e rã o v á lid a s n a s f o rm u la ç õ e s d o s o u tro s e le ­ m e n to s se lecio n ad o s.

A n o ta ç ã o in d ic ia i é a d o ta d a no d e c o rr e r do tr a b a lh o . N os lo c a is onde não é u tiliz a d a e s t a n o ta ç ã o h á um a r e f e r ê n c ia e x p líc ita no te x to .

2 .2 - FORMULAÇÃO 0 0 ELEMENTO 9-FULL.

2.2.1 - S iste m as de c o o rd e n a d a s.

Q u a tro s is te m a s de c o o rd e n a d a s são u tiliz a d o s n a s f o rm u la ç õ e s dos e le ­ m en to s de c a s c a d e g e n e ra d o s. E s te s s is te m a s s ã o m o stra d o s n a f i g u r a 1. a ) S iste m a glo b al d e c o o rd e n a d a s (x ,y ,z). O s is te m a g lo b al de c o o rd e n a d a s é u sado p a r a d e f i n i r a s c o o rd e n a d a s n o d a is e d e slo c a m e n to s d a c a sc a . Os v e to r e s de b a se a s so c ia d o s s ã o d e sig n a d o s p o r e ^ e« e e ^ 1 2 3

(29)

b) S is te m a n a tu r a l de c o o rd e n a d a s (Ç,7),Ç).

As fu n ç õ e s de in te rp o la ç ã o sã o e x p re s s a s em te r m o s d a s • c o o rd e n a d a s n a t u r a i s n ão o rto g o n a is do elem ento.

A s u p e rf íc ie de r e f e r ê n c ia da c a s c a é d e fin id a p e la s c o o rd e n a d a s n a tu ­ r a i s Ç e T), com C = 0. A d ire ç ã o de Ç é a p ro x im a d a m e n te n o rm a l à s u p e rf íc ie m édia d a c a s c a . T od as e s s a s c o o rd e n a d a s n a tu r a is v a ria m de -1 a +1.

c) S is te m a lo cal de c o o rd e n a d a s (x \y ',z * ).

0 s is te m a lo cal de c o o rd e n a d a s é u sado p a r a d e f in ir a s te n s õ e s e d e­ fo rm a ç õ e s em q u a lq u e r po n to d e n tro do elem ento. O v e to r z* d e fin e a d ire ç ã o z* e é o b tid o a tr a v é s do p ro d u to v e to r ia l dos v e to re s que sã o ta n g e n te s à s d ire ç õ e s Ç e t), ou s e ja ;

z = x , ^ X X , (7)

onde X , é o v e to r p o siç ã o de q u a lq u e r po n to d a c a sc a , dado p e la e q u a ç ã o (18).

0 v e to r X* n a d ire ç ã o x* é c o in c id e n te com a ta n g e n te n a d ire ç ã o ou s e ja ,

x^ = x , ç (8)

O v e to r y* n a d ire ç ã o y* é o b tid o a tr a v é s do p ro d u to v e to r ia l de z } com x * , d e ta l f o r m a que

y* = z* X x ‘ (9)

0 s is te m a lo c a l de co o rd e n a d a s v a r ia d e n tr o d a c a s c a e é ú til p a r a d e­ f i n i r a m a tr iz dos c o sse n o s d ir e to r e s 6, a q ual p e rm ite t r a n s f o r m a ç õ e s e n tr e os s i s ­ te m a s de c o o rd e n a d a s local e g lo b al. A m a tr iz dos c o sse n o s d i r e t o r e s é d e fin id a p e ­ la e x p re s s ã o :

e = e e e1 1 1

1 2 3

(

10

)

onde e | , e s ã o v e to re s de b a se o rto n o rm a is n a s d ire ç õ e s x * , y* e z*, resp>ecti- v a m e n te , sendo c a lc u la d o s p è la s e x p re ssõ e s:

e ‘ = — ^ (11)

(30)

e = 2 Il y II (12) e = 3 (13) d) S iste m a nodal de c o o rd e n a d a s.

0 s is te m a no d al de c o o rd e n a d a s é c o n s tru íd o em c a d a nó, e é u sado com o r e f e r ê n c ia p a r a d e f in ir os g r a u s de lib e rd a d e de r o ta ç ã o (6^, 0^) em c a d a nó do e le ­ m ento.

Os v e to r e s de b a se o rto g o n a is a s so c ia d o s s ã o d ad o s p o r e^, e e^. A d ire ç ã o de e é d e fin id a a tr a v é s d a e q u a çã o (14). f e = 3 1 + - X - X i i (14) h = i + X - X i i (15)

sem som a em i, onde x . é a p o siç ã o do v e to r do i-é sim o nó n a p a r t e s u p e rio r d a c a s ­ ca, X é o v e to r do i-é s im o nó n a p a r t e i n f e r io r d a c a s c a , h é a e s p e s s u r a da c a s c a

i (*) ^

no nó i

E x iste m v á r ia s m a n e ira s de' d e f in ir a s d ire ç õ e s dos v e to r e s e e^. N e ste elem ento fo i a d o ta d a a s e g u in te convenção:

f e = 1 X 3 3 (16) e X 3 3 f f V f e = e X e 2 3 1 (17)

No c a so de s e r p a r a le lo a e®, a d ire ç ã o de p a s s a a s e r a m esm a de e®, com sendo calc u la d o p e la e q u a çã o (17).

(*■) A p e s a r d a fo rm u la ç ã o u tiliz a d a p o r CHANG e o u tro s [10] r e q u e r e r o uso d a s eq u açõ es (14) e (15), o p to u -s e p e la in tro d u ç ã o de e h com o d ad o s de e n tr a d a do

3i i

p ro b lem a. E s ta c o n s id e ra ç ã o re d u z em m u ito a g e ra ç ã o d e c o o rd e n a d a s e, p a r a os c a ­ sos e stu d a d o s n e s te tra b a lh o , não h á nenhum a d e g ra d a ç ã o d a fo rm u la ç ã o .

(31)

F i g u r a 1 - Tipos de s is te m a s de c o o rd e n a d a s u tiliz a d o s . a)g lo b al. b )lo c a l. c)nodal. d ) n a tu r a l.

2 .2 .2 - G e o m e tria do elem ento.

S e g u in d o -se a fo rm u la ç ã o is o p a ra m é tric a , a g e o m e tria do e le m e n to é d e fin id a em t e r ­ m os d a s c o o rd e n a d a s n a tu r a is do ele m en to (Ç,t},C), a tr a v é s d a s e g u in te equação: x X i f i , e 3x X = •y ■ = N ■ ! ■ * < i N h, . f 1 e 3y (18) z z F <=0 f 1 e 3z-> onde X = (x, y, z) sã o a s c o o rd e n a d a s de um p o n to g e n é ric o d a c a s c a r e f e r e n t e s ao

s is te m a g lo b al. é a fu n çã o de in te rp o la ç ã o la g r a n g e a n a no nó g e n é ric o "i" c o r ­ re s p o n d e n te a um a s u p e rfíc ie com Ç c o n s ta n te ; é a e s p e s s u r a d a c a s c a no nó "i"; Ç,T),Ç sã o a s c o o rd e n a d a s n a tu r a is do ponto em c o n s id e ra ç ã o ; e é o v e to r dado p e la

3

(32)

c la r a m e n te d e fin id a s no a p ê n d ic e A.

\

2 .2 .3 - R e p re se n ta ç ã o dos d e slo c a m e n to s.

Cinco g r a u s de lib e rd a d e sã o c o n s id e ra d o s em c a d a nó do elem en to : t r ê s tr a n s la ç õ e s {u,v,w ) ao longo dos e ix o s g lo b a is (x ,y ,z ) e d u a s r o ta ç õ e s s o b re os e ix o s m u tu a lm e n te p e rp e n d ic u la re s e e^, n o rm a is à d ire ç ã o e^, como pode s e r

1 2 3

v is to n a f ig u r a 2. P o r ta n to , c a d a ele m en to te m um t o t a l de 45 g r a u s de lib e rd a d e . C o n sid e ra n d o -se a s p r e m is s a s d e s c r ita s no ite m 2.1, o v e to r de d e slo c a m e n to s u (u,v,w ) em um p o n to g e n é ric o d a c a s c a é dado por:

u u ' i f i [-0 e 1 2x + 0 e j. 2 Ix V ■ = N ■ i Vi * < ^ N, h . -0 * e^ ‘ 1 2y + 0*e^' 2 ly w w y ç= o -0 * e ^ ‘ 1 2z + _ i f i 0 e 2 Iz-' (19) F i g u r a 2 - S iste m a nodal. Ou n a f o rm a sim bólica; u = N ci (20)

onde N r e p r e s e n ta a m a tr iz d a s fu n ç õ e s de in te rp o la ç ã o m o d ific a d a s, o b tid a a p a r t i r d o s te rm o s d a e q u a çã o (19), e q é o v e to r de v a riá v e is n o d a is do e le m e n to d e fin id o p o r:

t

Referências

Documentos relacionados

Os elementos traço que apresentaram as maiores concentrações para o horário de não pico e pico foram aqueles derivados das emissões veiculares, como o S, K e o Na, citado

Foram obtidas cinco mensurações de cada olho: D1 – comprimento da câmara anterior, distância entre o ponto central da imagem da córnea à cápsula anterior da lente; D2 –

Este trabalho propõe uma metodologia para implantação da Gestão Baseada em Atividades (ABM), ferramenta gerencial que promove o aperfeiçoamento contínuo dos processos, através

Feita a apuração histórica da organização da CQJBV e da criação de uma associação entre seus membros, discutimos no terceiro capítulo o fato de que estando

Thus, it is important to identify the relationships in the work situation of professional engineers regarding their training, qualification and professional performance in relation

1.2 Objetivos específicos  Caracterizar as matérias primas por análise química FRX, mineralógica DRX, granulometrica e microestrutural MEV;  Analisar a microestrutura MEV e

Para nos certificarmos, providenciamos o teste de questionamento do núcleo central (TQNC) que se fundamenta no aspecto qualitativo. Uma vez constituintes do

Essa enorme quantidade de resíduos pode gerar oportunidades para seu uso como matéria‑prima industrial renovável, de acordo com conceitos de química verde, bioeconomia e