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Paisagens gráficas

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Academic year: 2021

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(1)P ai sage n s G r á fi c as / E l ai n e A r r u d a. Paisagens Gráficas ---------Elai ne A rruda.

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(5) Paisagens Gráficas ---------Elai ne A rruda P r oje to ar tí s ti c o e q uivale n te a Di s s er taç ã o, a p r e s e n ta d o a o P r o g r a m a d e P ó s-G r a d u aç ã o e m A r te s, Á r ea d e C o n c e n t r aç ã o A r te s Vi su ai s, L i n h a d e P e s q ui sa P o é ti c as Vi su ai s, d a Esc ol a d e C o m u ni c aç ã o e A r te s d a U niver si d a d e d e S ã o P au lo, c o m o ex i gê n ci a p ar ci al p ar a o b te n ç ã o d o Títu lo d e M e s t r e e m A r te s, s o b a ori e n taç ã o d o P r o f. D r. M ar c o Fr a n c e sc o B u ti.

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(7) AG R A DECIMEN T O S A g r a d eç o a o s m e us p ai s, M au rí ci o A r r u d a e S h eyl a A n d r a d e, p el a cri aç ã o m ar avi l h o sa q u e r ec e bi; p elo su p or te, c o m p a n h ei ri s m o e a d m i r aç ã o m ú tu o s. À s m i n h as i r m ãs, E l i sa A r r u d a e E loi s e A r r u d a, p or to d o a m or q u e n o s u n e. A o m e u ori e n ta d or, P r o f. D r. M ar c o Fr a n c e sc o B u ti, p or ter si d o i mp or ta n te i n terlo cu tor n a c o n s t r uç ã o d e s te t r a b al h o. Ao s P r o f essor es Cl áu di o M u b ar ac e L úci a Koch, p elo s c o m e n tári o s ate nci o s o s n a b a n c a d e q u al ifi c aç ã o. À C A P ES, p or ter a p oi a d o a r eal i zaç ã o d e s te p r oje to. A o “s e u C hi c o”, Fr a n ci sc o D el Te t to, p el a e n ge n h o si d a d e d e t r a n s f orm a r u m a c a l a n d r a e m p r e n s a d e g r av u r a e m m e t a l, p o r t a n t o p o r t e r tor n a d o p o s sível e s sa p e s q ui sa. A lé m d a ge n er o si d a d e e m m e ac ol h er n a m e t a lú r g i c a S a n t a Ter ezi n h a, di s p o ni bi l i za n d o s e u s e q ui p a m e n to s e o p er ári o s. A o “s e u R u s s o”, Rec o n s t r u tor a.. pelo. ap oio. e. disponibi lidade. na. metalúrgica. A. Ao s a m i go s R u b e n s, Jor ge, M a x, Jo ã o, A b el e Ro b s o n, p el a c o nvivê n ci a, t r o c a d e c o n h eci m e n to s e d e di c aç ã o q u e e m p r ega m a o m e u t r a b al h o n as m e talú r g i c as. A o s i n c a n s ávei s Mi c h a el S a n ti ag o, D é b or a Ol ivei r a, Ver ô ni c a L i m a e Vivi a n S a n ta B rí g i d a, m e us q u eri d o s as si s te n te s. A o Di n h o, p el a ar ti cu l aç ã o e su p or te n o P or to d o S al. A o s f o t ó g r a f o s Va l é r i o S i lv ei r a e F l á v i o L a m e n h a p e l a m i n u c i o s a d o cu m e n taç ã o. À D é b or a F lor e Vér o ni q u e Isa b el le, p el a a m i za d e e e scu ta s e n sível. A o a m i g o D a ni el Si lva, p or ter f eito o d e si g n g r á fi c o d e s te l iv r o. À F l o r a A s s u m p ç ã o e C l ei ri C a r d o s o, p o r t e r e m m e a c o l h i d o e m S ã o P au lo e p el a p ar c eri a d u r a n te to d o o m e s t r a d o. A o a m i g o e e ter n o p ar c ei r o A r m a n d o S o b r al. À A ly n e A lvar ez, p el o a m or, d e di c aç ã o, c o n f i a n ç a e p ri n ci p a l m e n te, p el a c or age m d e s e m p r e acr e ditar n a vi d a..

(8) Se m título Gr av ur a e m m etal Ponta seca sobr e zi nco 1 m x1 m 2013.

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(13) Gr av ur a e m m etal Ponta seca sobr e zi nco 1,20 m x3 m 2014.

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(15) Gr av ur a e m m etal Ponta seca sobr e zi nco 3 m x1,20 m 2014.

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(17) S e m título G r av ur a e m m etal Ponta seca sobr e zi nco 1 m x1 m 2013.

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(19) S e m título G r av ur a e m m etal Ponta seca sobr e zi nco 2 m x1 m 2013.

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(24) Paisagens gráficas Os trabalhos aqui apresentados foram realizados nos últimos dois anos, no decorrer do mestrado em poéticas visuais. As imagens são gravuras em metal, com dimensões entre um e doze metros, produzidas a partir do meu interesse na paisagem. O encontro do corpo com a imensidão das grandes escalas me atrai sensorial e processualmente. A gravura, pra mim, é uma linguagem cega, até o momento de tirar o papel da matriz e ver o que aconteceu ali. Olhar o trabalho impresso é uma etapa que sucede um longo processo e diversas suposições. Antes dele, imagino que em determinada área tenha um cinza, pois uma sequência de linhas suaves contrasta com o outro lado da matriz, onde calejei o metal com profusões que me darão um negro intenso. A materialidade do zinco, dos instrumentos de gravação e das técnicas que envolvem o processo de trabalho não permitem anunciar o inusitado das imagens que se constituirão na experiência intensiva entre corpo e matéria. A composição das minhas gravuras acontece nesse jogo de tons: o leve e o pesado, o suave e o grave, o claro e o escuro; que obviamente se misturam, se sobrepõem, construindo uma sensação, mais do que uma representação ou narrativa. Sempre achei que minha poética está muito próxima da música, pois intuitivamente é como se as linhas fossem a melodia, ritmada pela atmosfera que a imagem evoca. Levar isso às grandes escalas é uma experiência de envolvimento corporal, onde a relação com o espaço sugere movimento, percurso, correntezas, virações, deslocamentos e descontinuidades. Uma imensidão que é preciso atravessar. Minha trajetória com a gravura vem sendo marcada por uma intensa investigação procedimental, que incorpora novas condições de produção e procura pensar os seus limites. O interesse em expandir a escala dos trabalhos surgiu como um passo à frente na pesquisa que desenvolvia com procedimentos de cortes diretos sobre o metal,.

(25) a ponta seca; técnica que devolve à estampa qualidades físicas e intensidades gráficas de grande força expressiva. Esse caminho me levou a um repertório ferramental mais amplo – machados, marretas e ponteiras – fazendo incidir sobre a imagem impressa um corpo residual de tinta cada vez mais espesso. Minha pesquisa de mestrado aconteceu entre as cidades de São Paulo e Belém, onde produzo em duas metalúrgicas navais: Santa Terezinha e A Reconstrutora. O contato com as metalúrgicas da Cidade Velha, região portuária de Belém, me possibilitou desenvolver um trabalho que partisse desse encontro de estruturas e saberes diversos. São oficinas que possuem equipamentos adaptáveis à impressão de gravuras em metal (calandras), com medidas que ultrapassam os limites das prensas encontradas nos ateliês tradicionais de gravura. Portanto, foram criadas as condições para que o trabalho se redimensionasse, não somente quanto à sua escala, mas, fundamentalmente, às suas possibilidades de produção e circulação. O território portuário, seus insumos materiais, visualidade e sonoridade proporcionam condições físicas, poéticas e materiais para a pesquisa em artes visuais. A tradição naval incide na produção gráfica como dado inovador, quando incorpora seus princípios e possibilita a realização de gravuras em grandes dimensões. A imersão nessa geografia pontua a paisagem e o corpo como consequências e reconhecimento do campo de pesquisa, na medida em que a escala das obras é reflexo de seu contexto. A cidade de Belém está inserida de forma peculiar entre um amplo rio e uma floresta densa, úmida e quente, cuja atmosfera carregada parece estar sempre sujeita a ser tomada novamente pela floresta. Essa densidade transborda visualmente nas gravuras, na medida em que a resistência da ponta seca e o embate com o campo gráfico superdimensionado carregam em si a tensão daquela paisagem: espaços vastos em envergadura e acidentados em profundidade visual e material..

(26) O Porto do Sal é um complexo de portos, situado à margem da intensa paisagem insular da baía do Guajará. Na década de 30, foi um importante ponto de comercialização de especiarias amazônicas, como a pimenta do reino, a castanha do Pará e o peixe salgado. Atualmente, é considerado uma “área de risco”, em função do tráfico de drogas e da prostituição. Apesar de muitas famílias viverem no seu entorno, a maioria em condições precárias, é uma zona predominantemente comercial, onde existem diversos galpões, depósitos e estâncias. Dentre eles, está a metalúrgica Santa Terezinha. A metalúrgica A Reconstrutora fica no bairro do Reduto, região mais central de Belém, com características similares às da Cidade Velha, exceto pela distância do rio. Apesar de ambas atuarem no mesmo mercado, a diferença entre elas é a calandra (prensa), que só existe na segunda. Por esse motivo, a Santa Terezinha é o espaço de gravação e entintagem, enquanto a Reconstrutora é o lugar de impressão..

(27) Metalúrgica A Reconstrutora. Metalúrgica Santa Terezinha.

(28) Mer cado do Por to do Sal B elé m - PA.

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(31) Metalúr g ica Santa Ter ezi nha B elé m - PA.

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(39) Fr anci sco Del Tet to - P r opri etári o Metalúr g ica Santa Ter ezi nha.

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(65) Vi suali zação dos tr abalhos. Instituto To mie O htake São Paulo - SP.

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(70) Fotog r afi as Fotos das obr as F lávi o L a m enha Fotos do pr ocesso Valéri o Si lvei r a Michael Santi ago Ví deos D éb or a F lor D esi g n Gr áfico Dani el Si lva Equi p e de tr abalho / assi stentes D éb or a Olivei r a Michael Santi ago Ver ônica L i m a Vivi an Santa B rí g i da Tr ab alhador es das Metalúr g icas / C olab or ador es Rub ens João Max Jor ge Rob son A p oi o Metalúr g ica Santa Ter ezi nha e A Reconstr utor a.

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Referências

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