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Confiabilidade inter-avaliadores e inter-instrumentos nas mensurações do ângulo quadricipital e da pronação subtalar por meio da goniometria manual e fotogrametria computadorizada

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Academic year: 2021

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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

THAYSE LOURRANY DANTAS CÂNDIDO

CONFIABILIDADE INTER-AVALIADORES E INTER-INSTRUMENTOS NAS MENSURAÇÕES DO ÂNGULO QUADRICIPITAL E DA PRONAÇÃO SUBTALAR

POR MEIO DA GONIOMETRIA MANUAL E FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA

SANTA CRUZ – RN 2019

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THAYSE LOURRANY DANTAS CÂNDIDO

CONFIABILIDADE INTER-AVALIADORES E INTER-INSTRUMENTOS NAS MENSURAÇÕES DO ÂNGULO QUADRICIPITAL E DA PRONAÇÃO SUBTALAR

POR MEIO DA GONIOMETRIA MANUAL E FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito complementar para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins.

SANTA CRUZ – RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA

Candido, Thayse Lourrany Dantas.

Confiabilidade inter-avaliadores e inter-instrumentos nas mensurações do ângulo quadricipital e da pronação subtalar por

meio da goniometria manual e fotogrametria computadorizada / Thayse Lourrany Dantas Candido. - 2019.

32f.: il.

Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi.

Santa Cruz, RN, 2019.

Orientador: Caio Alano de Almeida Lins.

1. Reprodutibilidade dos testes - Monografia. 2. Artrometria articular - Monografia. 3. Fotogrametria - Monografia. I. Lins,

Caio Alano de Almeida. II. Título.

RN/UF/FACISA CDU 616-036.22

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THAYSE LOURRANY DANTAS CÂNDIDO

CONFIABILIDADE INTER-AVALIADORES E INTER-INSTRUMENTOS NAS MENSURAÇÕES DO ÂNGULO QUADRICIPITAL E DA PRONAÇÃO SUBTALAR

POR MEIO DA GONIOMETRIA MANUAL E FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito complementar para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Aprovado em: ___ de _____ de _____

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________ Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins – Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________________ Prof. Dr. Marcelo Cardoso de Souza – Membro da banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________________ Ft. Hugo Jario de Almeida Silva – Membro da banca

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pelo milagre da vida, por cada conquista e bênção concedida ao longo dos dias, por me guiar pelo melhor caminho e mostrar que nunca estarei só, por me proporcionar conviver com pessoas tão especiais. Meu maior refúgio e minha fortaleza.

Aos meus pais, Maia e Vanessa, que são minha maior fonte inspiração, incentivo e força. Que cedo, aos 18 e 16 anos, respectivamente, viraram pais, lutando e correndo atrás de melhores condições, para me proporcionar uma educação de qualidade e realizar meus sonhos. Nunca me deixando faltar nada e estando sempre ao meu lado, segurando minha mão e enfrentando as barreiras junto a mim. Sempre farei de tudo para os orgulhar.

As minhas irmãs, Duda e Carol, que são minhas companheiras de vida, por serem a base do que eu sou hoje. Sempre tentarei ser o maior exemplo da vida de vocês.

A Bruno, pelo companheirismo, por estar sempre ao meu lado, principalmente nesses anos de estudo, por me ouvir nos meus momentos de desabafo e segurar a minha mão quando pensava que tudo estava perdido. Por ter gerado, junto a mim, o presente mais precioso da nossa vida, nosso Arthur. Espero poder contar contigo pelo resto da minha vida.

Ao meu filho, Arthur, por vir ao mundo em um dos momentos mais delicados da minha vida, trazendo amor, esperança e luz para a vida dos que o cercam. Por todo amor que me deu durante seus 2 anos de vida, que apesar da minha ausência, nunca mudou. Espero ser uma fonte de inspiração para você.

A toda a minha família, especialmente aos meus avós, Chico, Rosalva e Tetê, que sempre estiveram tão presentes, ajudando desde o momento do meu nascimento, até hoje. A Vovô Mistura, que não está mais entre nós, mas tenho certeza que está muito feliz por essa conquista. As minhas tias Cardilene, que sempre me apoiou, cuidou das pessoas mais importantes da minha vida quando eu não podia estar presente, a Raquel, Sara e Titio Soppa, que sempre me apoiaram, me ajudaram quando precisei ir morar em Natal para iniciar o curso, que sempre me incentivaram para a realização dessa conquista.

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As minhas amigas, Dauane, Gisleyny, Hanna, Karyne e Matheus, que estão comigo desde 2007, que apesar da distância física, sempre estiveram presentes em minha vida, apoiando, dando colo amigo e comemorando cada conquista.

As amizades que construí aqui, principalmente, Rainara, Mateus, Marynara, Viviane, Layssa, Ianca e Cynthia, que se tornaram minha segunda família, dividimos nossas casas, comida, experiências e conhecimentos.

Ao mestre, Caio Alano, por todo ensinamento, oportunidade e confiança, pelas portas que abriu ao longo dessa caminhada. Um exemplo de profissional e fonte de inspiração para os desafios futuros.

A nossa base de pesquisa, especialmente a Iron, Ítalo e Thiago, que estamos juntos desde o 3 período, um ajudando o outro nas coletas e projetos de extensão, e a Yago Tavares, que foi a peça chave para o construção desse trabalho. Sempre lembrarei de todos com muito carinho

A minha turma, por tantos momentos e conhecimentos compartilhados, pelos momentos de descontrações, churrascos, aperreios e força. Como digo, nossa turma é pequena, mas com um coração gigante, cada um com sua essência. Gostaria de agradecer principalmente a Luzanira, um ser de luz, empatia e esforço que nos deixou tão cedo, mas deixou uma semente plantada em todos.

E aos mestres, por todo conhecimento passado, pelos conselhos, elogios e puxadas de orelha. Você foram peças chaves para a construção da nova Thayse e futura fisioterapeuta.

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RESUMO

Introdução: A medida da amplitude de movimento de uma articulação é um componente essencial na avaliação fisioterapêutica. Alguns instrumentos, como a goniometria manual e fotogrametria computadorizada, vêm sendo utilizados para a sua mensuração, esses devem ser confiáveis, válido e de fácil manuseio. Objetivo: Analisar a confiabilidade inter-avaliadores e inter-instrumentos da medida do ângulo Q e da pronação subtalar através da goniometria manual (GM) e fotogrametria computadorizada (FC). Métodos: A amostra foi composta por 80 voluntárias do sexo feminino, assintomáticas, na faixa etária de 18 a 35 anos de idade. Participaram da pesquisa dois avaliadores (AV1 e AV2) e a avaliação foi composta por quatro etapas sequenciais, que foram realizadas individualmente por cada avaliador. Dentre elas, está a marcação dos pontos anatômicos e de referência, a mensuração e registro da goniometria, o registro da imagem do voluntário com as marcações fixadas ao corpo e a avaliação da imagem pela Software SAPO. Foi calculado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), considerando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Os testes de CCI para as medidas interavaliadores demonstrou-se uma correlação regular para a FC nos dois complexos em apoio bipodal e fraca para o unipodal, repetindo-se quando realizada a avaliação com a goniometria para a avaliação da pronação subtalar. Quando realizado o teste para a comparação entre os instrumentos, o CCI apresentou-se regular nos dois apoios. Conclusão: Este estudo concluiu que há uma confiabilidade regular na mensuração do ângulo Q e da pronação subtalar, em apoio bipodal, através da FC e GM, e entre os instrumentos em ambos apoios na avaliação da articulação subtalar.

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ABSTRACT

Introduction: Measuring the range of motion of a joint is an essential component in physical therapy evaluation. Some instruments, such as manual goniometry and computerized photogrammetry, have been used for their measurement, they must be reliable, valid and easy to handle. Objective: To analyze the inter-rater and inter-rater reliability of Q-angle and subtalar pronation measurements using manual goniometry (GM) and computerized photogrammetry (HR). Methods: The sample consisted of 80 asymptomatic female volunteers, aged 18 to 35 years old. Two evaluators participated in the research (AV1 and AV2) and the evaluation consisted of four sequential steps, which were performed individually by each evaluator. These include the marking of anatomical and reference points, the measurement and recording of goniometry, the registration of the volunteer's image with the markings attached to the body and the evaluation of the image by SAPO Software. The intraclass correlation coefficient (ICC) was calculated, considering a significance level of 5%. Results: The ICC tests for inter-rater measurements showed a regular correlation for HR in both bipodal and weak for the unipodal support complexes, repeated when goniometry was evaluated for subtalar pronation. When the test for comparing the instruments was performed, the ICC was regular on both supports. Conclusion: This study concluded that there is regular reliability in Q-angle and subtalar pronation measurements, in bipodal support, through HR and GM, and between the instruments in both supports in the evaluation of the subtalar joint.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 10 2 OBJETIVOS ... 12 2.1 OBJETIVO GERAL ... 12 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 12 3 MÉTODO ... 13 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ... 13 3.2 ASPECTOS ÉTICOS... 13 3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ... 13 3.4 LOCAL DA PESQUISA ... 13 3.5 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ... 13 3.5.1 Critérios de inclusão ... 13 3.5.2 Critérios de exclusão ... 13 3.6 PROCEDIMENTOS ... 14

3.6.1 Avaliação da pronação subtalar ... 15

3.6.2 Avaliação do ângulo Q ... 16 3.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 17 4 RESULTADOS ... 18 5 DISCUSSÃO ... 20 6 CONCLUSÃO ... 23 REFERÊNCIAS ... 24 APÊNDICES ... 28

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1 INTRODUÇÃO

A medida da amplitude de movimento (ADM) de uma articulação é um componente essencial na avaliação fisioterapêutica, pois identifica limitações articulares, auxilia no diagnóstico fisioterapêutico e pode estimar quantitativamente a eficácia das intervenções terapêuticas (FERNÁNDEZ; ESCOBAR, 2012; BONAGAMBA; COELHO; OLIVEIRA, 2010). Além disso, seus parâmetros sofrem influência da morfologia articular e de estruturas básicas como a cápsula articular, ligamentos, músculos e/ou tendões (BATISTA et al., 2006).

A avaliação da ADM pode ser realizada de forma ativa ou passiva, sendo ativa quando o examinado realiza o movimento voluntariamente, e passiva aquela em que o examinador realiza todo o arco de movimento sem a ajuda do examinado (NORKIN; WRITE, 1997). Diante disso, alguns instrumentos de precisão ou assistidas por computador são largamente utilizados para a sua mensuração e, idealmente, estes devem ser confiáveis, válidos e de fácil manuseio (GOUVEIA et al., 2014; SACCO et al., 2007).

Nesse contexto, a confiabilidade se destaca por demonstrar a consistência obtida por um instrumento ou por um examinador nas mesmas condições de avaliação (SILVA et al., 2018). A confiabilidade de um instrumento se destaca, tendo em vista que ela garante uma medição reprodutível, consistente e livre de erros, independentemente do examinador e das condições de avaliação (BARBOSA; FREIRE; ANDRADE, 2014). A confiabilidade pode ser intra-examinador e inter-examinadores, sendo a primeira caracterizada pela obtenção de resultados reprodutíveis ou respostas repetitivas das medidas realizadas em dois momentos diferentes nas mesmas condições de avaliação, e a segunda a consistência de medidas realizadas por dois ou mais avaliadores (SMITH; HUNT; DONELL, 2008).

Quando se remete à mensuração da ADM, a goniometria manual (GM) é um método amplamente utilizado na prática clínica e nas pesquisas científicas (RUSSEL; BANDY, 2004; BROSSEAU et al., 2001). Dentre suas vantagens, pode-se citar o baixo custo do instrumento, goniômetro universal (GU), e sua fácil mensuração, não dependente da experiência prévia do avaliador, o que torna a goniometria manual bastante acessível na prática fisioterapêutica (GOUVEIA et al, 2014).

Com o avanço da tecnologia, a fotogrametria computadorizada (FC) vem sendo considerada um alternativa para a avaliação biomecânica, na qual consiste na

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medição angular das assimetrias corporais através do registro fotográfico do segmento a ser avaliado e que, de acordo com a American Society of

Photogrammetry, é considerada a arte, ciência e tecnologia da obtenção de

informação confiável sobre objetos físicos e o meio ambiente através de gravação, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética radiante e outras fontes (BARAÚNA, 2002).

A FC é uma combinação da fotografia digital com softwares que permitem a mensuração de ângulos para diversas finalidades, alguns deles foram especificamente desenvolvidas para a avaliação postural, como o Software para Avaliação Postural (SAPO) (SACCO et al, 2007). Essa ferramenta tem seu acesso livre e gratuito pela internet (DUARTE et al, 2005).

Ainda existem poucos estudos sobre a confiabilidade entre a goniometria e FC, principalmente quando se trata do ângulo Q e da pronação subtalar, já que estes complexos articulares têm total relevância nas alterações posturais dos indivíduos (CARVALHO; DIB; SILVA, 2013; SACCO et al, 2009). Devido à essa escassez, é de extrema importância estudos que avaliem a fiabilidade entre esses instrumentos, uma vez que estão sendo bastante utilizados no âmbito clínico para avaliação e reavaliação da ADM. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar a confiabilidade inter-avaliadores e inter-instrumentos da medida do ângulo Q e da pronação subtalar por meio da goniometria manual e fotogrametria computadorizada na posição bipodal e unipodal.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a confiabilidade inter-avaliadores e inter-instrumentos da medida do ângulo Q e da pronação subtalar por meio da goniometria manual e fotogrametria computadorizada na posição bipodal e unipodal.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Avaliar a confiabilidade inter-avaliadores da mensuração do ângulo Q através da fotogrametria computadorizada na posição bipodal e unipodal;

 Avaliar a confiabilidade inter-avaliadores da mensuração da pronação subtalar através da FC na posição bipodal e unipodal;

 Avaliar a confiabilidade inter-avaliadores da mensuração da pronação subtalar através da goniometria manual na posição bipodal e unipodal;

 Avaliar a confiabilidade entre a FC e a goniometria nas medidas do ângulo de pronação subtalar na posição bipodal e unipodal.

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3 MÉTODO

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

Trata-se de um estudo de confiabilidade, observacional, analítico e transversal, com abordagem quantitativa.

3.2 ASPECTOS ÉTICOS

Este projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) através da interface nacional Plataforma Brasil com parecer 1.974.117. Foi respeitada a autonomia e a garantia do anonimato das participantes, assegurando sua privacidade quanto a dados confidenciais, como rege a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e a declaração de Helsinki para pesquisa com seres humanos. Antes de admitidos no estudo, todas os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE A) e o de Autorização de Imagem (APÊNDICE B).

3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A amostra foi composta por 80 voluntárias do sexo feminino e assintomáticas (21,26 ± 3,22 anos; 61,81 ± 11,49 kg; 1,62 ± 0,05 m). Essas foram recrutadas por meio de panfleto e mídia eletrônica como facebook ou email, contendo informações a respeito da pesquisa, local de realização da mesma e contato dos pesquisadores. 3.4 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada no Laboratório de Motricidade Humana, da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN).

3.5 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE 3.5.1 Critérios de inclusão

Os critérios de inclusão utilizados foram: não apresentar dor no joelho, ausência de cirurgias ou outras patologias no membro inferior avaliado e consentirem sua participação pela assinatura do TCLE e autorizarem o uso da imagem.

3.5.2 Critérios de exclusão

Os critérios de exclusão adotados foram: presença de dor durante a realização dos testes ou a não compreensão e/ou execução da forma de realização dos procedimentos de coleta.

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3.6 PROCEDIMENTOS

As voluntárias recrutadas assinaram o TCLE e o Termo de Autorização de Imagem. Logo em seguida foram coletados dados como: identificação (nome completo, telefone), dados antropométricos (idade, massa, altura, IMC), antecedentes patológicos pessoais, dominância e nível de atividade física (APÊNDICE C).

Participaram da pesquisa dois avaliadores (AV1 e AV2), estudantes de fisioterapia, com tempo de experiência no manuseio do goniômetro de dois anos e seis meses e da FC de seis meses. A avaliação foi composta por quatro etapas sequenciais, que foram realizadas individualmente por cada avaliador. Foram elas:

a) Marcação dos pontos anatômicos e de referência; b) Mensuração e registro da goniometria;

c) Registro da imagem do voluntário com as marcações fixadas ao corpo; d) Avaliação da imagem pela Software SAPO.

Cada medição foi realizada uma vez por cada avaliador, no membro dominante, em uma única sessão. A ordem da mensuração do seguimento avaliado e de utilização dos instrumentos foi realizada de forma padronizada. Cada voluntária foi orientada pelo avaliador qual a postura que deveria adotar. Após cada medida, foi solicitado para a participante retornar a posição inicial, mantendo um intervalo de 5 minutos entre os instrumentos (inter-instrumento). Após a avaliação do AV1, as marcações foram retiradas, mantendo um intervalo de 15 minutos para o AV2 realizar suas marcações e avaliação (inter-avaliador).

O Software para Avaliação Postural (SAPO – versão 6.9), trata-se de um programa de computador gratuito para avaliação postural que se fundamenta na marcação e digitalização de pontos espacialmente definidos, que correspondem a referências anatômicas sobre o corpo do sujeito (ASPRS, 2000).

Foi utilizada uma máquina fotográfica (Resolução mínima recomendada 2 Megapixels) posicionada em um tripé (com referência vertical) com altura correspondente a 50% da estatura da voluntária e a uma distância de 2.0 metros do mesmo. Para calibração do sistema, foi posicionado uma fita adesiva com 20 cm de cor vermelha ao lado da participante em um mesmo plano perpendicular ao eixo da câmera.

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A quantificação angular pela goniometria foi realizada utilizando um goniômetro universal de acrílico da marca CARCI®.

Ambos procedimentos foram previamente explicados às participantes. A avaliação foi realizada com a voluntária em apoio bipodal e unipodal, e cada avaliador registrou seus resultados sem a troca de informações entre si.

3.6.1 Avaliação da pronação subtalar

A avaliação da pronação subtalar foi realizada por meio da goniometria (Figura 1A e 1B) e FC através da análise no Software para Avaliação Postural (SAPO – versão 6.9) (Figura 1C e 1D).

Figura 1. Avaliação goniométrica (A e B), avaliação fotogramétrica (C) e pelo SAPO (D) e marcação dos pontos anatômicos (E).

Fonte: autoria própria.

Inicialmente foram feitas as marcações na parte posterior do membro dominante. Os pontos marcados foram de acordo com o trabalho de Hetsroni et al. (2006): os marcadores foram posicionados na parte posterior da perna e pé, com as voluntárias deitadas em uma maca, em decúbito ventral, com a articulação subtalar

A B C

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em posição neutra. Foram traçadas três marcações: uma no eixo do movimento da articulação subtalar na linha média do tendão de Aquiles e outra na linha média longitudinal do calcâneo (Figura 1E). Após a realização das marcações, as participantes foram orientadas a ficarem em pé em um step de 20 cm de altura, em apoio bipodal e unipodal. Foi feito o registro goniométrico e tirada fotos em ambos os posicionamentos.

3.6.2 Avaliação do ângulo Q

A análise do ângulo Q foi realizada por meio do Software para Avaliação Postural (SAPO – versão 6.9) (Figura 2 A).

Figura 2. Avaliação fotogramétrica pelo SAPO (A) e marcação dos pontos anatômicos (B).

Fonte: autoria própria

Após o avaliação da pronação subtalar, as voluntárias foram orientadas a ficarem em apoio bipodal, de frente para o avaliador. Os pontos anatômicos foram demarcados, com marcadores reflexivos, as seguintes referências: um ponto na espinha ilíaca ântero-superior (EIAS), um no centro da patela e outro na tuberosidade anterior da tíbia (MARQUES, 2003), para que na análise postural fosse traçado um ângulo a partir da intersecção entre as duas retas (Figura 2B). Após a marcação, as voluntárias foram orientadas a ficarem em pé em um step de 20 cm de altura, em

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apoio bipodal e unipodal, sendo realizada o registro fotográfico. 3.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA

A análise estatística foi realizada por meio do software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0. Na análise estatística o método estatístico foi escolhido com base na aderência ao modelo de distribuição normal e igualdade de variância. A normalidade dos dados foi testada pelo Teste de Kolmogorov-Smirnov. Em seguida foi realizada a análise do coeficiente de correlação intraclasse (CCI) na comparação dos seguimentos avaliados e dos instrumentos utilizados, adotando-se um nível de significância de 5%.

Para análise do CCI, foi considerada a seguinte classificação: nula=0,00; fraca=0,01 a 0,30; regular=0,31 a 0,60; forte=0,61 a 0,90; muito forte=0,91 a 0,99; e plena=1,00 (RIBEIRO; SANTOS; MACIEL; SANTOS, 2010).

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4 RESULTADOS

O testes do CCI para as medidas inter avaliadores demonstraram que houve uma correlação regular para a avaliação do ângulo Q e da pronação subtalar através da fotogrametria em apoio bipodal (0,35 e 0,32, respectivamente) e fraca para ambos complexos em apoio unipodal (0,02 e 0,04, respectivamente) (Tabela 1). Para a GU a pronação subtalar em apoio bipodal apresentou um CCI regular (0,43) e fraca em apoio unipodal (0,26) (Tabela 2).

Tabela 1 - Valores do Coeficiente de Correlação Intraclasse, interavaliadores, da fotogrametria do ângulo Q e da pronação subtalar em apoio bipodal e unipodal.

Variáveis CCI Valor P

Ângulo Q bipodal 0,35 <0,001

Ângulo Q unipodal 0,02 0,01

Pronação bipodal 0,32 <0,001

Pronação unipodal 0,04 0,30

Fonte: Dados de coleta.

Tabela 2 – Valores do Coeficiente de Correlação Intraclasse, interavaliadores, da goniometria da pronação subtalar em apoio bipodal e unipodal.

Variáveis CCI Valor P

Pronação bipodal 0,43 <0,001

Pronação unipodal 0,26 0,004

Fonte: Dados de coleta.

Tabela 3 - Valores do Coeficiente de Correlação Intraclasse, inter-instrumentos (goniometria universal x fotogrametria computadorizada) da medida da pronação subtalar em apoio bipodal e unipodal.

Variáveis CCI Valor P

Pronação bipodal 0,53 <0,001

Pronação unipodal 0,46 <0,001

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Quanto às comparações entre os instrumentos (GU x FC) para a avalição da pronação subtalar em apoio unipodal e bipodar, também pode-se observar uma correlação regular (0,46 e 0,53; p<0,001, respectivamente) pelo avaliador 1 (Tabela 3).

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5 DISCUSSÃO

Este estudo avaliou a confiabilidade inter examinadores e inter instrumentos (fotogrametria e goniometria) para a mensuração do ângulo Q e da pronação subtalar em mulheres. Os resultados sugerem que as medições, tanto inter examinadores quanto inter intrumentos são moderadamente confiáveis para as medições dos ângulos estudados.

Nesse contexto, é necessário ressaltar que para a elaboração de condutas fisioterapêuticas, há a necessidade de uma boa avaliação, algumas vezes realizadas por diferentes fisioterapeutas, antes, durante e após o tratamento para aferir a evolução clínica do paciente. Algumas desordens musculoesqueléticas dos membros inferiores têm como características a hiperpronação subtalar e um aumento do ângulo Q (SOUZA et al., 2011). Sendo assim, a confiabilidade e validade do examinador e dos instrumentos de avaliação é de extrema importância para a prática clínica, pois permitirá uma maior consistências das medições realizadas (BONAGAMBA; COELHO; OLIVEIRA, 2010; CHAVEZ et al., 2008).

Santos et al. (2011) avaliaram o ângulo Q de 26 jovens saudáveis (24 mulheres e 02 homens), em posição ortostática, por 4 acadêmicos de fisioterapia previamente treinados, através da GU e FC pelo software ImageJ, obtendo uma alta correlação interexaminador pra a avaliação fotométrica e baixa correlação na mensuração goniométrica. Nosso estudo, avaliou o ângulo Q pela fotogrametria em apoio unipodal e bipodal, obtendo um CCI fraco e regular, respectivamente. No entanto, acredita-se que estes níveis de correlação mais baixos, quando comparado ao estudo de Santos et al., se devem ao fato de que os pesquisadores do presente estudo utilizaram metodologias diferentes das do estudo citado.

O estudo de Sacco et al. (2007), avaliou o ângulo do retropé, em posição ortostática, de 26 sujeitos através da goniometria e fotogrametria pelos softwares SAPO e Corel Draw, observando uma baixa e não significativa correlação entre a GU e a FC pelo SAPO. Todavia, nosso estudo apresentou uma correlação inter-instrumentos (GU x FC pelo SAPO) para a avaliação da pronação subtalar regular e significativa, tanto em apoio unipodal quanto bipodal. Acredita-se que essa diferença se deve a não marcação dos pontos anatômicos para a avaliação goniométrica,

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podendo haver oscilações durante posicionamento do goniômetro, prejudicando a reprodutibilidade da medida.

Araújo et al. (2014) e Hagen et al. (2015) avaliaram a ADM ativa da articulação subtalar. O primeiro analisou a confiabilidade interavaliadores (três avaliadores com tempo de experiência diferente) e interinstrumentos (GU e artrômetro podálico) da ADM ativa de inversão e eversão do tornozelo de 100 voluntários saudáveis em decúbito dorsal, e o segundo avaliou a confiabilidade de dois métodos goniométricos. Ambos concluíram uma boa a alta confiabilidade para a utilização dos instrumentos utilizados para a avaliação da pronação subtalar, e uma forte correlação interexamidores do GU para ambos. O presente estudo corrobora com os achados do estudo de Araújo et al., embora os instrumentos utilizados para comparar com o GU foram diferente.

O trabalho desenvolvido por Strateen et al. (2019), teve o objetivo de avaliar a confiabilidade da cinemática articular em 3D durante as sessões, entre as sessões e inter examinadores, através de um sistema de sensores durante uma atividade unipodal (agachamento unipodal) e bipodal (sentar e levantar) em uma amostra de 20 voluntários saudáveis e concluiu que durante o agachamento a confiabilidade entre sessões e inter-examinadores foi de aceitável a boa para o ângulo de flexão/extensão do tornozelo (CCI 0,66-0,89) em ambas as fases do movimento, e para o sentar e levantar encontrou CCI para a ADM de joelho e tornozelo de aceitável a boa em ambas as fases do movimento (CCI 0,64-0,87).

Este estudo encontrou que as avaliações inter examinadores, realizadas em apoio unipodal, tiveram uma confiabilidade fraca a regular, variando o CCI entre 0,02 a 0,35, já as em apoio bipodal apresentaram uma confiabilidade regular, variando o CCI 0,32 a 0,43. Quando comparada a confiabilidade entre os instrumentos, ambos apoios apresentaram uma confiabilidade regular (CCI 0,46 e 0,53). A diferença de confiabilidade em diferentes apoios deve-se a influência da estabilização e oscilação corporal, já que essas são modificadas durante a posição unipodal devido a redução da base de suporte (DUARTE; FREITAS, 2010).

O estudo de Marques et al. (2017) avaliou a confiabilidade interexaminadores da fotogrametria computadorizada e goniometria universal na medição de flexão e abdução do quadril, além da confiabilidade entre os instrumentos, no qual concluiu um ICC interexaminadores muito forte para ambos os movimentos através da GU e forte

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para a FC. A confiabilidade interinstrumentos apresentou uma correlação muito forte para o movimento de flexão e forte para o de abdução, contrariando os resultados do presente estudo. Porém, embora os dois estudos terem utilizado os mesmos instrumentos de avaliação, eles avaliaram segmentos diferentes, podendo justificar os resultados apresentados.

O estudo de FERREIRA et al. (2010) teve o objetivos de estimar a precisão do Software de Avaliação Postural (SAPO) para a medição de ângulos corporais e a confiabilidade interavaliadores para a utilização dessa ferramenta. Esse foi composto por cinco avaliadores cegos que deviam avaliar 88 imagens de 22 indivíduos, apresentando uma confiabilidade interexaminadores excelente para 41% das variáveis, muito boa para 35%, aceitável para 10% e 14% foram definidos como não aceitável. Portanto, o estudo concluiu que o Software SAPO deve ser considerado uma ferramenta confiável e precisa para a avaliação postural.

Foi possível observar nos resultados encontrados que a avaliação em apoio bipodal dá uma maior confiabilidade em comparações do apoio unipodal por apresentar uma maior estabilidade devido à base de apoio e o Software SAPO é uma ferramenta confiável para avaliações angulares e dá medidas mais precisas durante a análise.

Os estudos que avaliam a confiabilidade de GU e FC no ângulo Q e na pronação subtalar ainda são escassos. Diante disto, deve-se realizar estudos com um maior número de voluntários e avaliadores com mais experiência na utilização dessa ferramentas. Já que esse estudo teve como limitações uma amostra reduzida e as avaliações foram realizadas por acadêmicos de fisioterapia.

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6 CONCLUSÃO

Este estudo concluiu que há uma confiabilidade regular na mensuração do ângulo Q e da pronação subtalar, em apoio bipodal, através da FC e GM, e entre os instrumentos em ambos apoios na avaliação da articulação subtalar. Sugerindo assim, a utilização de apoio bipodal durante as avaliações angulares, a inserção de instrumentos mais práticos e precisos durante a avaliação fisioterapêutica e o treinamento prévio dos avaliadores.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa: “Análise biomecânica, eletromiográfica e qualidade de vida de mulheres saudáveis e portadoras da síndrome da dor femoropatelar” projeto de pesquisa, a ser realizado na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí Santa Cruz/RN e que tem como pesquisador responsável o Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins.

Esta pesquisa pretende analisar a atividade elétrica que o músculo realiza quando se contrai, no qual será verificada nos músculos Glúteo Médio, Vasto Medial Oblíquo, Vasto Lateral, que são músculos localizados na região lateral do quadril e anterior da coxa, respectivamentes, a atividade elétrica será captada por meio de um equipamento chamado de eletromiógrafo, que não gera dor, nem desconforto, será analisado ainda o comportamento biomecânico do quadril, do joelho e do pé (ou seja, serão observados os movimentos do membro inferior) durante atividades funcionais e durante o apoio sobre uma perna em posição parada em mulheres saudáveis e portadoras da Sindrome da Dor Femoropatelar e os seus possíveis impactos na qualidade de vida. Esse levantamento poderá trazer informações relevantes, guiando a otimizar estratégias específicas de avaliação, prevenção e tratamento da Síndrome da dor femoropatelar.

O motivo que nos leva a fazer este estudo é o interesse em aperfeiçoar a compreensão da análise eletromiográfica e do comportamento biomecânico do quadril, joelho e pé e qualidade de vida em mulheres saudáveis e portadoras com SDFP. Até o momento, baseando-se na literatura existente observa-se que não existe uma padronização com relação a avaliação diagnóstica e forma de tratamento desses pacientes que permanece vago e controverso.

Caso você decida participar, você deverá realizar os seguintes procedimentos: preencher uma ficha de avaliação organizada em identificação e avaliação geral (dados antropométricos, membro dominante, joelho acometido e informações da patologia). Preencher a Escala de Avaliação Numérica de Dor: escala que visa quantificar a intensidade da dor apresentada pelas voluntárias, a Escala de Avaliação de dor anterior do joelho: questionário específico para avaliar dor anterior e funcionalidade do joelho. A Escala Funcional de Membros Inferiores que verifica o estado funcional dos pacientes com disfunções musculoesqueléticas das extremidades inferiores e ainda o questionário genérico de avaliação de qualidade de vida que avalia 8 domínios relacionados à qualidade de vida.

Logo em seguida será submetida a um exame físico para coleta dos dados, composta pelos seguintes procedimentos: testes de flexibilidade (ou seja teste que tem como objetivo verificar a capacidade dos músculos esticarem sem causar danos) para avaliação dos respectivos músculos retofemural, isquiotibiais e gastrocnêmio que estão localizados na região anterior, posterior da coxa e posterior da perna, respectivamentes, posteriormente ocorrerá a análise da função do membro inferior por meio de um teste de salto único sobre um dos membros inferiores e será analisado a qualidade do movimento durante teste de descida lateral de um step de 20 centímetros de altura, ainda será submetida à tricotomização (depilação) e limpeza de uma pequena região da pele na região anterior da coxa; fixação de eletrodos autoadesivos para captação da atividade dos músculos anteriores da coxa antes e durante a realização de uma série de atividades aos quais a senhora será solicitada a realizar, seguindo as orientações dos pesquisadores, vale ressaltar que esses eletrodos são apenas para a captação do sinal elétrico do músculo, não sendo gerado nenhum tipo de corrente elétrica que cause desconforto.

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Sequencialmente ocorrerá avaliação do ângulo Q (ângulo formado pelo cruzamento de duas linhas imaginárias, a primeira formada pelo ponto ósseo mais proeminente na região anterior do quadril até o ponto central da patela e a segunda partindo de um ponto ósseo de maior proeminência localizada na região anterior da perna abaixo da patela até o ponto central desta) que será registrado em fotografia, na qual a voluntária assinará o termo de autorização para uso de imagens, permitindo – o, que será analisada pelo SAPO (Software de avaliação postural que verificará as posições dos pontos ósseos citados), o exame físico será finalizado com a avaliação da pronação subtalar (inclinação de uma articulação do pé) através do índice postural do pé realizado com a voluntária em pé e sendo observados pontos ósseos superficiais específicos. Os procedimentos serão aplicados por profissionais e estudantes da área previamente treinados e familiarizados com o protocolo proposto, que fornecerão informações contínuas para o paciente quanto à execução correta dos mesmos.

Durante a realização dos procedimentos do exame físico e questionários e ficha de avaliação a previsão de riscos é mínima, ou seja, o risco que você corre é semelhante àquele sentido num exame físico e/ou psicológico de rotina.

O risco envolvido com sua participação poderá ser de algum tipo de constrangimento pessoal durante os exames físicos e resposta aos questionários, que poderá ser interrompido por você a qualquer momento. Há também o risco de desconforto físico como fadiga muscular, câimbras, sensação de peso e cansaço durante a aplicação dos testes físicos. Esses riscos serão minimizados através das orientações dadas no início das atividades, todos os procedimentos serão realizados de forma individual dentro de uma sala fechada, evitando possíveis constrangimentos. Riscos de embaraço ou opressão por suas informações estarem sendo expostas publicamente serão evitados. Somente os sujeitos envolvidos na pesquisa terão acesso a essas informações e, quando estes dados forem compartilhados, será mantido o sigilo de sua identidade. É assegurado o direito de recusa a responder perguntas nos questionários que lhes cause constrangimento de qualquer natureza.

Ainda, os demais riscos apresentados serão reduzidos com a sua preparação correta antes de realizar os testes, além disso, tudo será aplicado por fisioterapeuta treinado e em ambiente seguro e próximo a infraestrutura hospitalar. Podemos colocar gelo após os testes físicos em algum local do corpo que você tenha sentido dor. Todos os testes físicos que serão feitos por você são recomendados na literatura científica como forma de recurso diagnóstico biomecânico para os membros inferiores em indivíduos com queixas de dor anterior no joelho. Esta pesquisa poderá lhe proporcionar alguns benefícios. Você terá um feedback de diagnóstico da Fisioterapia quanto aos seus aspectos eletromiográficos e biomecânicos dos membros inferiores e em caso de necessidade será encaminhado para tratamento fisioterapêutico na Clínica Escola da UFRN/FACISA.

Em caso de algum problema que possa ocorrer, relacionado com a pesquisa, os indivíduos terão direito a assistência gratuita, que será prestada pelo pesquisador responsável.

Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para o pesquisador responsável Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins, telefone para contato: (84) 3342- 2008. Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e passíveis de divulgação apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos na Faculdade de Ciências da Saúde do Traíri/FACISA - UFRN.

Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você será indenizado.

A qualquer momento você tem o direito de retirar seus dados e material do local de armazenamento e, caso haja possibilidade de serem usados em futuros projetos de pesquisa, antes, deverá ser feito o contato com você para que possa ser concedida, ou não, uma nova

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autorização do uso do material. Esta possibilidade só existe se um novo projeto for aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CEP). Todos os resultados advindos dos seus dados serão postos à sua disposição pelo pesquisador, com opção pessoal de tomar ou não conhecimento dessas informações e de suas implicações para sua saúde.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone 3291-2411.

Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável, Caio Alano de Almeida Lins.

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa “ANÁLISE BIOMECÂNICA, ELETROMIOGRÁFICA E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES SAUDÁVEIS E PORTADORAS DA SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR”, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/oupublicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

Santa Cruz, Rio Grande do Norte, ______/__________/ 201____ . ______________________________________

Assinatura do participante da pesquisa

______________________________________ Assinatura do pesquisador responsável

Impressão datiloscópia do participante CEP/FACISA

Endereço Profissional: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí – Santa Cruz – RN. Rua Trairí s/n Centro. A qualquer momento as participantes podem entrar em contato comigo pelo telefone 99915-0043.

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APÊNDICE B – TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE IMAGEM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP /FACISA

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGENS (FOTOS E VÍDEOS)

Eu,_______________________________________________________, autorizo o Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins, coordenador da pesquisa intitulada: ANÁLISE BIOMECÂNICA, ELETROMIOGRÁFICA E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES SAUDÁVEIS E PORTADORAS DA SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR a fixar, armazenar e exibir a minha imagem por meio de foto com o fim específico de inseri-la nas informações que serão geradas na pesquisa, aqui citada, e em outras publicações dela decorrentes, quais sejam: revistas científicas, congressos e jornais.

A presente autorização abrange, exclusivamente, o uso de minha imagem para os fins aqui estabelecidos e deverá sempre preservar o meu anonimato. Qualquer outra forma de utilização e/ou reprodução deverá ser por mim autorizada.

O pesquisador responsável Prof. Dr. Caio Alano de Almeida Lins, assegurou-me que os dados serão armazenados em assegurou-meio eletrônico, sob sua responsabilidade, por 5 anos, e após esse período, serão destruídas. Assegurou-me, também, que serei livre para interromper minha participação na pesquisa a qualquer momento e/ou solicitar a posse de minhas imagens.

Santa Cruz, Rio Grande do Norte, 01 de fevereiro/2017

Assinatura do participante da pesquisa

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APÊNDICE C – FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO GERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

Nº _____ Nome:_____________________________________________________

Data da avaliação: ___/___ /____

Grupo:______________________ Nº _______ CPF_____________________________

Idade: _______ Massa corporal: _______kg Altura: _________m

Atividade Física: ( ) Não Modalidade: _____________________________ ( ) Sim Frequência: _____________________________ Dominância: ( ) Esquerdo ( ) Direito

Faz uso de algum medicamento? ( ) Não ( ) Sim Gravidez: ( ) Não ( ) Sim

Hipertensão: ( ) Não ( ) Sim Diabetes Mellitus ( ) Não ( ) Sim Alteração de sensibilidade em MMII: ( ) Não ( ) Sim

Alergia à material adesivo (esparadrapo etc): ( ) Não ( ) Sim

História de lesão, trauma ou doença no MMII nos últimos 6 meses: ( ) Não ( ) Sim Presença de dor na articulação do joelho ou em alguma parte do corpo?

( ) Não ( ) Sim Local: ________________________________________ Testes de Compressão Patelar: ( ) Positivo

Referências

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