• Nenhum resultado encontrado

Educação física e mídia: a relação na escolha de temas e conteúdos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Educação física e mídia: a relação na escolha de temas e conteúdos"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

THAÍS VIANA ARAÚJO

Educação física e mídia: a relação na escolha de temas e conteúdos

NATAL/RN 2017

(2)

THAIS VIANA ARAÚJO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao programa de graduação do departamento de educação física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal, como requisito para obtenção do título licenciada em Educação Física.

ORIENTADOR: Professora Dra. Priscila Pinto Costa da Silva

NATAL/RN 2017

(3)

THAÍS VIANA ARAÚJO

Educação física e mídia: a relação na escolha de temas e conteúdos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao programa de graduação do departamento de educação física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal, como requisito para obtenção do título licenciada em Educação Física orientado pela Professora Dra. Priscila Pinto Costa da Silva.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ Profª. Drª. Priscila Pinto Costa da Silva

Presidente da Comissão Examinadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_________________________________________ Profº. Dr. Aguinaldo Cesar Surdi

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________ Profº. Me. Alison Pereira Batista

Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Aprovada em ___/___/_____

(4)

D

edico este trabalho a minha Mãe, que sempre me incentivou a ser minha melhor versão, é o meu melhor exemplo e meu maior amor, nunca permitiu que eu desistisse e acreditou, sem cessar, nos meus sonhos.

(5)

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, sou grata a Deus, pela vida, pelas dificuldades e por me capacitar a enfrenta-las, por me mostrar que não há impossível para Ele e não se cansar de demonstrar o amor dele por mim. Obrigada por ser um pai sempre presente.

Aos meus pais e avôs, que investiram na minha educação, tornando-a prioridade mesmo quando parecia impossível, por terem apoiado as minhas decisões, compreendido minhas angústias e estresses nos momentos de tensão durante esses quatro anos que se passaram. Às minhas tias e tios, foi vivendo com vocês que aprendi a valorizar as oportunidades, aprendi como fazer, mas também aprendi como não fazer , obrigada por sempre serem presentes. Aos meus primos e irmãos, por constantemente me encorajarem a ser exemplo, vocês serão melhores e conquistarão mais do que eu. Família, vocês serão sempre meu alicerce e motivo da minha resistência, vocês são a minha âncora. Amo vocês!

Ao meu colega de curso, amigo, parceiro, sócio, companheiro de anos repletos de sorrisos, lágrimas e surpresas, hoje meu namorado, Lucas Fagundes, que me encoraja a ir cada vez mais longe, que acredita e embeleza os meus sonhos. Obrigada por não me permitir desistir inúmeras vezes, por segurar a minha mão e me dizer tantas vezes o quanto eu sou forte e capaz. Essa conquista também é sua!

As minhas amigas, que nunca se cansaram de me dar apoio, sempre me ajudaram a seguir em frente e lembrando constantemente que desistir não é uma opção, dividiram tantos fardos, foram pacientes quanto as minhas ausências, oraram por mim tantas vezes, vocês são meus presentes, simplesmente obrigada por serem vocês minhas companheiras da vida!

A minha turma 2014.1 com a qual dividi tantos emoções e aprendizados, vocês são responsáveis por essa jornada ter sido tão encantadora, igual a minha turma nem outra dela, a “querência” de vocês irá torna-los ainda mais espetaculares. Meu agradecimento especial a Beatriz Maria e Jéssika Paloma, a vida levou cada uma para o seu propósito, mas nunca me afastou vocês, meu sincero obrigado pelo companheirismo e amizade de vocês.

(6)

À minha orientadora, Priscila Silva, por ter sido uma professora que me mostrou que ser professor é pensar fora da caixa e sair da zona de conforto, por aceitar me orientar de maneira tão inesperada e ainda assim acreditar no meu potencial.

Por fim, agradeço a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para minha formação, que torcem pelo meu sucesso e acreditam em mim, embora não cite o nome, com certeza serão lembrados em meu coração.

À todos vocês, minha eterna gratidão!

(7)

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos

não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.

(8)

RESUMO

O presente trabalho refere-se a um estudo de caso, onde buscou-se verificar a influência da mídia na escolha de temas e conteúdos nas aulas de educação física nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). O trabalho foi desenvolvido a partir da aplicação de um questionário com 14 professores de educação física, substitutos e efetivos, de diferentes campos do IFRN onde foram analisados seus discursos no que diz respeito à relação mídia-educação relacionando-os aos parâmetros curriculares nacionais e a autores do campo da educação física e mídia. Podemos comprovar que há uma influência, direta ou indireta, da mídia nas escolhas de temas que são trabalhados na educação física escolar, este fato nos leva a enxergar as diferentes mídias não somente como fornecedor de conhecimento, mas também como aliado para motivar os alunos a participar das aulas, como recurso pedagógico, como espaço de formação de criatividade e criticidade.

(9)

ABSTRACT

The present work refers to a case study, where we sought to check the influence of the media in the choice of subjects and contents in physical education classes in Federal Institutes of education, science and technology of Rio Grande do Norte (IFRN). The work was developed from the application of a questionnaire with 14 physical education teachers, substitutes and effective, different fields of IFRN where his speeches were analyzed with respect to the relationship between media-education in relation to the parameters national curriculum and the authors of the field of physical education and media. We can prove that there is an influence, direct or indirect, of the media in the choices of themes that are worked on school physical education, this fact leads us to see the different media not only as a knowledge provider, but also as an ally to motivate students participate in the classes, educational resource, as a space of training of creativity and criticality.

Keywords: Physical education, media and influence.

(10)

LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 - Distribuição da graduação dos professores do IFRN entrevistados ... 14

Tabela 1 - Você segue alguma tendência pedagógica? Se sim, qual? ... 15

(11)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 11

REVISÃO DE LITERATURA ... 13

Influência como produto social: educação física em suas diferentes fases ... 13

Educação física, mídia e escola ... 14

METODOLOGIA ... 17

RESULTADOS ... 18

Aspectos Gerais: perfil dos professores de educação física... 18

Atuação Profissional: aspectos acerca da seleção de conteúdos ... 19

Influência da Mídia na seleção de conteúdos... 20

DISCUSSÃO E ANÁLISE DE DADOS ... 22

CONSIDESAÇÕES FINAIS ... 25

REFERÊNCIAS ... 26

ANEXOS ... 29

Anexo 1: Termo de consentimento de participação na pesquisa ... 29

(12)

INTRODUÇÃO

A educação física abrange de um vasto conjunto de conteúdos, como ginástica, danças, lutas, conhecimento sobre o corpo, dentre outros. Contudo pode-se observar que a escola tem se limitado somente a aprendizagem do esporte, e os demais conteúdos exercem papeis coadjuvantes, sendo utilizados como forma de aquecimento, jogos pré-desportivos e em momentos de recreação.

BETTI (1999) traz em seu trabalho um assunto muito pertinente ainda hoje, e faz algumas indagações, tais como: por que apenas esportes? E por que apenas alguns esportes? A autora traz em seu trabalho relatos de alunos que gostariam de aprender sobre diversos esportes e outras atividades, mas o encontrado repete-se, o voleibol, o basquete e o futebol. Essa provável impossibilidade de trabalhar outros esportes pode provir da bagagem que o professor carrega, ou então de uma deficiência da formação profissional que culturalmente visa a esportivização da educação física.

A mídia utiliza de meios para convencer os indivíduos, de modo que a mesma alcance o seu objetivo. Sua influência se dá em diferentes áreas que envolvem a sociedade. No que diz respeito à educação física, a mídia apresenta o esporte, em seus programas, propagandas, pois o mesmo supre as suas necessidades. Mais do que a ideia de esporte, a mídia acaba dando preferência para algumas modalidades esportivas tais como o futebol e o voleibol.

Essa visibilidade do esporte proporcionada pelas diferentes mídias tem, cada vez mais, possibilitado as crianças e adolescentes o contato com a cultura corporal como telespectadores, e não como praticantes. Betti (2001) trata esse esporte telespetáculo como novo modelo de socialização.

Essa definição de Educação Física para o esporte, não pode ser aceita como um fim, pois a Educação Física vai além de se trabalhar com a parte motora dos indivíduos, ela trabalha o indivíduo de uma forma integral - motora, afetiva, cognitiva e social. Deixar que a Educação Física seja considerada como uma disciplina voltada somente para os esportes é reduzir as possibilidades de conhecimento.

Apesar da predominância de alguns conteúdos, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) indicam uma série de diferentes conteúdos a serem abordados nas

(13)

aulas de educação física no ensino médio. Entre os conteúdos sugeridos estão não somente a prática dos esportes, mas fatores relacionados à cultura corporal. Dessa forma, é importante que o aluno tenha conhecimento de aspectos conceituais de atividade física e saúde com o objetivo de que ele tenha conhecimento dos fatores que envolvem a cultura corporal, assim propiciando a autonomia em práticas físicas e aquisição de hábitos de vida saudáveis.

Mesmo reconhecendo a predominância de práticas esportivas, os Parâmetros Curriculares Nacionais afirmam que é necessário abordar esse conteúdo de outra maneira, não restringindo a prática esportiva às práticas formais do esporte uma vez que os menos habilidosos tem menor participação, tendo em vista que o sucesso está baseado na vitória e na competição.

Sendo assim, a problemática deste estudo está relacionada à maneira como as mídias tem influenciado a escolha de temas e conteúdos nas aulas de educação física, em especial nos Institutos Federais de Ciência e Tecnologia. É possível que as mídias assumam papel de influência no processo de seleção de temas e conteúdos nas aulas de educação física?

Decorrente de experiências vividas no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e de estudos relacionados à mídia durante a formação acadêmica e estágio curriculares, surgiu à necessidade de aprofundar os conhecimentos a respeito da influência da mídia na educação física escolar, tendo então como objetivo investigar a influência da mídia na escolha de temas e conteúdos nas aulas de educação física do IFRN.

(14)

REVISÃO DA LITERATURA

Nesta sessão iremos analisar o que a literatura tem abordado sobre três elementos norteadores deste escrito, influência, educação física escolar e mídia, no intuito de compreender a relação entre estes.

Influência como produto social: educação física em suas diferentes fases

Ao buscarmos no dicionário Aurélio (2010) de língua portuguesa o significado da palavra influência encontrou a seguinte definição: ação de um agente sobre alguém ou alguma coisa, suscitando-lhe modificações. Essa ação a qual o dicionário se refere pode ser concreta, algo físico, ou abstrata, como teorias e pensamentos.

Seguindo esta linha de raciocínio facilmente podemos compreende que a todo o momento somos influenciados, de forma direta como exemplo quando optamos por comprar um produto que alguém próximo elogiou, e de forma indireta, quando fazemos uso de dialetos regionais, gírias por exemplo. Esse tipo de influência Secord Backman (1964) define como influência social que ocorre quando “as ações de uma pessoa são condição para as ações de outra”. Ou seja, podemos dizer que o comportamento de alguém foi influenciado socialmente quando ele se modifica na presença de outrem.

É preciso notar que, para que esta definição se adeque ao campo da psicologia social onde se originou, é necessário acrescentar que está “presença de outrem” não é necessariamente real. Esse outrem pode ser apenas imaginado, pressuposto ou antecipado sem que os fenômenos provenientes dessa influência cessem de ocorrer.

Teixeira (2015) afirma que a influência social é uma das bases que define nossos comportamentos dialeticamente, ou seja, modelando nossos comportamentos e sendo modelada por nossas respostas em retorno.

Ao analisarmos o processo histórico da Educação Física no Brasil com auxílio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), percebemos que a mesma teve várias tendências que foram mudando no decorrer dos anos, sob a influência de várias áreas como: a médica, a militar e a esportiva.

No início da implantação da Educação Física, ela esteve sob influência médica, assumindo uma função higienista, que buscava modificar os hábitos de saúde e higiene

(15)

da população. Acreditava-se que “através dela era possível formar indivíduos fortes e saudáveis que preservariam a hegemonia da raça” (GALLARDO, 2000).

Nos anos 70, a educação física passa a ser caracterizada como esporte, considerada como fator que poderia colaborar na melhoria da força de trabalho da economia brasileira. Neste período “estreitaram-se os vínculos entre o esporte e nacionalismo, influenciados pela Copa do Mundo de 1970” (PCN, 1997).

Em relação à legislação de 1971, a educação física ganha espaço como atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do aluno. Sendo que a ênfase dada à aptidão física, a torna referência fundamental para planejar, controlar e avaliar.

Mas, na década de 80 começaram a haver contestações a respeito desta aptidão física, pois o Brasil não se tornou uma nação olímpica nem aumentou o número de praticantes de atividades físicas. Isto acarretou uma crise de identidade na Educação Física escolar, fazendo com que a mesma que “priorizasse o ensino de 5ª a 8ª série, ampliasse e priorizasse o ensino a partir da pré-escola” (PCN, 1997).

Atualmente, a educação física busca uma nova estruturação, baseada em estudos das influências que o meio físico e social têm sobre o desenvolvimento humano. A educação física é de fundamental importância ao ser humano, já que pode contribuir para a “autodisciplina, desenvolver os valores estéticos, os valores cooperativos, o raciocínio, a presteza mental e a saúde” (PCN, 1997).

Além disso, a educação física é sobretudo Educação, envolvendo o homem como fator essencial na relação de discussão com a realidade social. Pois está voltada para a formação do homem, tanto em sua dimensão pessoal como social.

Educação física e Mídia

Vivemos num mundo bombardeado de informações, onde a cada momento, milhares de imagens, palavras e sons produzidos pelas mídias integram-se no nosso dia a dia. A influência que a mídia exerce sobre os saberes dos jovens, obriga a escola buscar novas estratégias e novos olhares para tal prática.

O termo cultura é muito amplo, abrange múltiplos significados, no contexto social é utilizado para especificar, dar sentido a algum termo: cultura familiar, regional, religiosa,

(16)

alimentar, artística, estética, esportiva, corporal, etc. Hábitos que são incorporados por indivíduos inseridos em um grupo social, costumes repassados de geração para geração, que servem para identificar, caracterizar, aquilo que é próprio de um determinado grupo. Compreende-se cultura como um conjunto de conhecimentos adquiridos.

Daolio (2004) fez algumas colocações sobre o termo cultura relacionando-a a educação física, com base na análise de abordagens pedagógicas de alguns autores contemporâneos, evidenciando que em todo o fazer pedagógico há um conceito implícito ou explicito, de cultura.

Com o advento da globalização, o acesso a informações, mídias e novas tecnologias está cada vez mais simples, tornando-se elementos importantes da cultura jovem, esse fato exerce uma forte influência no campo pedagógico, em especial na Educação Física, ao passo que sugere a cultura corporal atividades físicas, reproduzindo-as e as ressignificando.

É papel de a educação física enriquecer o repertório motor dos alunos, ampliar a cultura corporal formada pela mídia, que por vezes se limita ao esporte, e apresenta-los novas formas de movimentos, possibilitando aos alunos conhecer e reconhecer os demais conteúdos da educação física.

Outra situação que acaba influenciando na Educação Física escolar se refere à exclusão dos alunos durante a realização das atividades. Nista-Piccolo (1995) nos remete a reflexão de que a educação física tem deixado de lado o espaço de novas experiências, motoras, cognitivas e afetivas-sociais, e tem valorizado crianças que possuem bom desempenho esportivo, visando à preparação para equipes.

É importante ressaltar também que a Educação Física na escola deve incluir tanto quanto possível todos os alunos nos conteúdos que propõem adotando para isto estratégias adequadas. Não se pode mais tolerar a exclusão que historicamente tem caracterizado a Educação Física na escola. Todos os alunos têm direito a ter acesso ao conhecimento produzido pela cultura corporal (DARIDO, 2001, p.12)

(17)

As aulas de Educação Física Escolar não devem ser voltadas para a escolha dos melhores alunos, nem para treinamento. Deve possibilitar a participação de todos os alunos nas aulas, o professor deve motivar seus alunos, estimular o senso crítico e criativo. Explorar a perspectiva de que todos possuem suas capacidades e limitações.

Para tal, o professor, pela sua experiência e sabedoria, deve exercer um papel de mediador entre as ideias vinculadas pelas mídias e os alunos. Não pode, portanto, ter uma posição de negação ou preconceito com relação a elas; pelo contrário, deve-se “expor às mídias, possuir uma atitude de presença e não de distância no mundo das mídias, mas sem abrir mão da exigência de qualidade, recusando o que é muito superficial ou manipulador” (BETTI, 2001).

Desta forma a Mídia-Educação (TUFTE; CHRISTENSEN, 2009) é um princípio teórico-metodológico que traz a mídia como uma possibilidade de diálogo crítico e criativo com a cultura da mídia. Pires e Mendes (2009) sugerem utilizar a mídia na forma de expressão e produção cultural, como objeto de análise e reflexão sobre seus produtos, mensagens e discursos, como agente de socialização e de promoção da cidadania, não apenas como instrumento pedagógico.

A percepção de que as mídias e novas tecnologias devem ser aliadas da educação tem ganhado força nos últimos anos, utilizar desses meios permite uma reflexão mais próxima da realidade em que os alunos estão inseridos, motivando-os e despertando neles o senso crítico permitindo que o aluno saia do papel de receptor passivo e passe também a refletir e transmitir mensagens através das mídias.

(18)

METODOLOGIA

Este escrito trate-se de um estudo de caso, de acordo com André (1984), o estudo de caso tem como características: realizar descobertas a partir da interpretação do contexto, representar os diferentes e, ás vezes conflitantes pontos de vistas presentes numa situação social, usa uma variedade de fontes de informação, busca retratar a realidade de forma completa e profunda e os relatos são elaborados numa linguagem e numa forma acessível.

Este trabalho foi realizado com 14 professores de Educação Física, 9 homens e 5 mulheres, efetivos e substitutos, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte que deveriam atuar a pelo menos uma ano na instituição. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário de acesso online pelo Google Forms, tendo em vista que os professores estão dispersos por campus em todo o estado, inviabilizando a entrevista presencial, com dezoito perguntas abertas, que teve por objetivo reunir informações referentes à influência da mídia na escolha de temas na Educação Física escolar.

A análise quantitativa dos dados realizou-se por meio do Microsoft Excel por meio da construção de gráficos e tabelas com o uso de frequência simples e porcentagem. Empregou-se também a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin (2011), para exploração qualitativa dos dados, que tem por função primordial o desvendar crítico. Em sua obra a autora define a análise de conteúdo como "um conjunto de instrumentos de cunho metodológico em constante aperfeiçoamento, que se aplicam a discursos diversificados" (BARDIN, 2011).

[TVA1] Comentário: A parte de

conteúdos e continentes era um exemplo de análise das cartas da segunda guerra.

(19)

RESULTADOS

Após a coleta de dados realizados com os Professores de Educação Física, executou-se a análise destes dados no qual se verificou os seguintes resultados apresentados abaixo.

Aspectos Gerais: perfil dos professores de educação física

Em relação à formação dos professores entrevistados verificou-se que todos são graduados em universidade públicas, destes 86% receberam a sua formação no estado em que atuam como professores e apenas 14% tiveram a formação em outro estado.

Figura 1. Distribuição da graduação dos professores do IFRN entrevistados. n=14. Natal, RN. 2017

Ainda relacionado à formação contatou-se que todos os professores envolvidos na pesquisa possuem uma pós-graduação do curso de Educação Física, sendo 78% stricto senso – mestrado - e 22% latu sendo - especialização.

Quando questionados a respeito do tempo que atua como professor de educação física, obteve os seguintes resultados: 35,7% atuam a mais de 20 anos; 42,9% atuam a mais de 10 anos; 14,2% atuam a mais de 5 anos; e 7,14% atuam a menos de 5 anos.

[TV2] Comentário: Professora o

levantamento da CAPES que achei falando sobre isso era relacionado aos indígenas, que a maioria deles quando se formam voltam para ser professores em suas comunidades.

Mas o senso de 2015 tras algumas informações relacionadas a isto.

(20)

Atuação Profissional: aspectos acerca da seleção de conteúdos

Quando questionados sobre os conteúdos que trabalhavam todos os professores responderam que seguiam as Propostas de Trabalho para as Di sciplinas do Ensino Médio (PTDEM) elaboradas em coesão com o projeto político pedagógico do IFRN.

Os PTDEM constituem-se como referências organizadoras das disciplinas do ensino médio integrado, configurando-se, assim, em um planejamento macroinstitucional para a implementação e o desenvolvimento curricular dos Cursos Técnicos Integrados. Além disso, possibilitam a (re)elaboração de projetos educativos, a sistematização de novas propostas pedagógicas e a pesquisa reflexiva sobre a prática. Trata-se de um registro histórico da cultura acadêmica no IFRN (IFRN, 2009, p. 2).

Desta maneira os conteúdos são divididos da seguinte forma: no 1º ano são trabalhados jogos, ginástica e a cultura do movimento; no 2º ano danças, esportes e lutas. Nos 3º e 4º anos a disciplina de educação física modificasse e passa a ser núcleo articulador trabalhando os conteúdos relacionamos a qualidade de vida e trabalho, práticas corporais e lazer, práticas de atividades físicas e autonomia.

Na questão relacionada as tendências pedagógicas as respostas foram mais variadas, as concepções criticas foram as mais citadas, e por vezes o entrevistado respondeu que seguia mais de uma tendência pedagógica, na tabela abaixo encontram-se as respostas.

Tabela 1: Você segue alguma tendência pedagógica? Se sim, qual?

Tendências Pedagógicas Nº de citações

Critico superadora 4

Critico emancipatória 6

Concepção de aulas abertas 4

Saúde de Nahas 1

Tecnicistas 1

Construtivista 1

(21)

Relacionando as preferências dos alunos, 78% dos professores responderam que a maior demanda é por esportes, principalmente os mais divulgados nas mídias vôlei e futebol, e 22% responderam que não percebem essa demanda e relacionam isso ao fato de que no início do ano os alunos já são esclarecidos de quais conteúdos serão trabalhados durante o ano.

Influência da Mídia na seleção de conteúdos

Quando questionados no que diz respeito à importância da mídia para a Educação Física as respostas foram correlacionados em grupos e estão expostos a seguir.

Tabela 2: Para você, qual a influência da mídia na Educação Física?

Respostas obtidas Respostas (%)

Divulgar o esporte 21,3%

Recurso didático na construção do conhecimento 42,6%

Formação do senso crítico do aluno 14,2%

Proporciona discussões em sala 14,2%

Motivar os alunos 7,1%

Não exerce influência 0%

Questionei aos professores se durante os debates em sala de aula as notícias vinculadas pelos principais meios de comunicação eram citadas como referências ou se de alguma forma essas notícias eram tema de discussão. Em resposta, 85,8% dos professores afirmaram que sim e 14,2% falaram que não.

Por fim, questionei se os professores acreditavam que a mídia influenciava na escolha de temas e/ou conteúdos a serem ministrados nas suas aulas de educação física, 50% dos professores responderam que exercem influência, 36% que exerce influência eventualmente e 14% que não exerce influência. Abaixo estão apontamentos de maior relevância dos professores acerca da influência da mídia nas aulas de educação física:

(22)

 Sujeito 2: “Ela não é o elemento fundamental para tal definição, mas ela pode influenciar a partir da presença de temas que podem ser utilizados dentro dos conteúdos já estabelecidos”

 Sujeito 7: “Sim. A partir de determinadas notícias pode-se inserir informações e temas relevantes para o momento atual”

 Sujeito 11: “Penso que não. Eu abro espaço para a busca nas mídias para ampliação dos debates, no entanto, não penso que elas sejam determinantes para o acionamento de um conteúdo ou tema.”

 Sujeito 12: “No meu caso acredito que não. Mas no momento de planejar as aulas busco sempre os discursos e possibilidades metodológicas que a mídia pode propiciar enquanto ferramenta e elemento de problematização da aprendizagem.”

 Sujeito 14: “Não influencia, mas são usadas informações da mídia para os momentos de debates”

(23)

DISCUSSÃO E ANÁLISE DE DADOS

Ao fazermos uma breve análise do censo de 2015 divulgado pelo Ministério da Educação encontraremos que 39% dos professores que atuam na rede pública de ensino nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio não tem formação adequada para lecionar. Ainda nesta análise podemos perceber que os Institutos Federais vão à contramão desta porcentagem, 73% que atuam nesta rede de ensino possuem a formação adequada para disciplina que ministram fato que corrobora com os resultados encontrados neste escrito, onde todos os professores participantes da pesquisa possuem a formação e pós-graduação na área em que atuam.

Esse fato é fundamental para garantir ao alunado uma formação completa, haja vista que professores capacitados influenciam diretamente na qualidade do ensino oferecidos aos estudantes.

Outros fatos importantes a serem levantados do censo de 2015 é que apenas 54% dos professores do Rio Grande do Norte possuem formação específica para disciplina em que atuam e somente 67% dos professores que atuam na disciplina de educação física tem a formação adequada, licenciatura, neste número estão apenas às instituições públicas de ensino.

Oliveira (2011) constata que um dos fatores que exercem influência sobre a esportivização da educação física é a deficiência na formação dos professores, que decidem fazer uso do esporte pela rápida aceitação dos alunos e por não se sentirem seguros a trabalhar outros conteúdos. A rápida aceitação dos alunos por esse conteúdo tem como um dos fatores influenciadores o conhecimento anterior adquirido através das mídias.

Na instituição pesquisada podemos perceber que há uma preferência dos alunos (78%) pelo conteúdo esporte, principalmente por aqueles vinculados a televisão – vôlei e futebol. Ocorrência semelhante à de Chicati (2000) em estudo com 240 alunos ressalta que o desporto é o conteúdo preferido da maioria das meninas (45,84%) e dos meninos (65%), a autora afirma que a preferência por esportes pode ser explicada pelo incentivo da mídia aos esportes, tendo em vista que há poucas transmissões de danças e lutas, por exemplo; também há o incentivo dos pais que desejam que desde pequenos os filhos pratiquem alguma modalidade esportiva, além das aulas de

(24)

educação física que reforçam o maior gosto por práticas esportivas. Os resultados destas duas pesquisas reforçam o pensamento de Betti (2001) de que a cultura corporal adquirida como telespectador tem grande carga sobre as experiências e escolhas dos alunos.

As noticias vinculadas pelas mídias não exercem apenas influência indireta, nas preferências dos alunos, mas também de forma direta, quando são trazidas para as discussões em sala de aula, como tema de debate ou exemplos, nesses momentos cabe ao professor atuar como mediador entre a mídia e o alunado, estimulando o senso crítico desses sujeitos, aprofundando conhecimento, fazendo links entre o conteúdo e os exemplos desses estudantes.

Todos os professores envolvidos na pesquisa reconheceram que de diferentes formas – divulgar o esporte, como recurso didático, formador de senso crítico, motivação e conhecimentos – as mídias exercem influência de forma geral na educação física, corroborando com o pensamento de Oliveira (2004)

Vale a pena destacar que as diferentes mídias se apresentam como importantes veículos de difusão das variadas formas e manifestação da cultura corporal o que não pode ser totalmente desprezado em termos de conhecimento.

Por estarem ligados a proposta do PDTEM os professores ficam impossibilitados de escolher qual conteúdo irão trabalhar com suas turmas, mas ao seguirem a proposta asseguram de que durante o ensino médio os alunos do IFRN irão conhecer e vivenciar todos os conteúdos da educação física. Neste caso não é possível observar a influência da mídia na escolha de conteúdos.

Contudo, sabe-se que os conteúdos são subdivididos em temas, é nesse momento que conseguimos observa a maior influência da mídia nas aulas de educação física, 86% dos professores reconheceram a influência e afirmaram utilizar as diferentes mídias como recurso didático, como acumulador de conhecimento, como referência de pesquisa e como construtor de debates, apenas 14% dos professores afirmaram que em suas aulas não há influência das mídias, porém esses mesmo professores como podemos observar no recorte da fala dos sujeitos 11, 12 e 14 utilizam a informações veiculadas por elas para construção de suas aulas e/ou para os debates em sala de aula.

(25)

Apesar de não reconhecerem a influência que a mídia exerce sobre as suas aulas esses professores utilizam as mídias como referência e recurso pedagógico, contrapondo a negação do papel influenciador das mídias.

Ainda temos o fato de que durante a pesquisa professores do instituto lançaram o livro “Educação Física no IFRN: compartilhando saberes e experiências” onde dois capítulos são dedicados as experiências do uso de mídias e tecnologias em sala de aula. Bezerra (2016) em seu relato justifica o uso das mídias:

Elas podem ser apropriadas no contexto de ensino tanto como ferramenta metodológica para construção de saberes, quanto espaço de reflexão das informações por elas veiculadas. Desse modo, a educação escolar, especialmente na Educação Física, deve abrir-se para dialogar com essas no espaço de suas práticas. (BATISTA et al, 2016)

Tendo esta influência sobre a educação física reconhecida se faz necessário analisar de que modo usá-la para contribuir no ensino da educação física. Belloni (2011) afirma que educar na contemporaneidade remete analisar, refletir e se apropriar das estruturas, dinâmicas e linguagens propiciadas pela mídia e novas tecnologias em três dimensões: a) educar para a mídia – compreendendo-a como objeto de estudo e temática de reflexão das práticas educativas; desvelar e esclarecer sua s formas de organização e linguagens/narrativas, para a apreciação e utilização crítica; b) educar com a mídia - utilizar a mídia como ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, isto quer dizer, o seu uso instrumental; destaca-se a contribuição dos recursos tecnológicos/midiáticos para organização do trabalho pedagógico, e para tanto, é preciso incluí-los nas aulas, lutando pela democratização do aceso e modernização da educação; c) educar através da mídia - refere-se à produção de mídia no contexto educativo, como forma de sistematização de conhecimentos, utilização de novas linguagens (especialmente a digital), e apropriação dos processos de produção de informação/comunicação.

Para a utilização eficaz da mídia-educação é necessário à articulação das três dimensões propostas por Belloni. Isto quer dizer que é insuficiente apenas a inclusão da mídia nas aulas, como mais uma ferramenta educativa é preciso também refletir sobre o processo de produção e as representações construídas, produzindo novas linguagens e conteúdos com os suportes midiáticos.

[TV3] Comentário: Posso colocar essas

(26)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A influência da mídia na educação física já foi comprovada e é frequentemente estudada por diversos autores, que em nosso país tem se organizado em grupos de pesquisa, como por exemplo, o Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (LABOMIDIA/UFSC) e o Laboratório de Estudos em Educação Física, Esporte e Mídia (LEFEM/UFRN). Este estudo teve por objetivo investigar de que forma essa influência chega às escolhas dos professores de educação física escolar.

Podemos comprovar que de fato há uma influência, direta ou indireta, da mídia nas escolhas de temas que são trabalhados na educação física escolar nos Institutos Federais do Rio Grande do Norte. Esse fato nos leva a enxergar as diferentes mídias não somente como fornecedor de conhecimento, mas também como aliado para motivar os alunos a participar das aulas, como recurso pedagógico, como espaço de formação de criatividade e criticidade.

O uso das mídias apesar de grande parte ser voltada para divulgação do esporte, não se limita a isso. Os diferentes conteúdos da educação física enquanto conhecimentos da cultura corporal possibilitam releituras, ressignificações e adaptações, utilizar recursos midiáticos e as novas tecnologias é de grande valia, além do fato desses elementos fazerem parte da construção crítica dos sujeitos, também são elementos motivadores, ao passo que o interesse dos alunos durante o ensino médio é mais volátil e favorável às novas descobertas.

(27)

REFERÊNCIAS

ANDRÉ. Marli E. D. A. Estudo de Caso: Seu Potencial na Educação. Cad. Pesq. (49) maio 1984. Disponível em: Material de estudo da Semana 12.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edição 2011, p. 229.

BATISTA, Alison et al. Educação Física no IFRN: compartilhando saberes e experiências. v 1. Editora IFRN. 2016.

BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia educação. Campinas: Autores Associados, 2001.

BENTO. Clovis Claudino. JUNIOR. Luiz Gonçalves. O corpo na mídia e a Educação Física Escolar: percepções de alunos de uma escola pública estadual. 2006. Disponível em:< http://www.eefe.ufscar.br/pdf/clovis.pdf>. Acessado em: 24/09/17 ás 18:24.

BETTI. Irene Conceição Rangel. Esporte na Escola: mas é só isso professor?. Motriz, Volume1, Número 1, junho/1999.

BETTI. Mauro. Mídias: Aliadas ou Inimigas da Educação Física Escolar. Motriz Jul-Dez. 2001, Vol. 7, n.2, pp. 125-129.

CHICATI, K. C. Motivação nas aulas de educação física no ensino médio. Revista da Educação Física/UEM, v. 11, n. 1, p. 97-105, 2000.

(28)

DARIDO. Suraya Cristina. Os conteúdos na Educação Física Escolar: influências, tendências, dificuldades e possibilidades. Perspectivas em Educação Física Escolar, Niterói, v. 2, n. 1 (suplemento), 2001.

GALLARDO, J. S. Educação Física – Contribuições à formação profissional. 3.ed., Ijuí: UNIJUÍ, 2000.

JUNIOR. Nei Jorge dos Santos. Educação Física escolar e mídia: contribuições e problematizações na formação do receptor-sujeito. Revista Digital, Buenos Aires. N° 112, 2007.

OLIVEIRA, Cristina Borges de. Mídia, cultura corporal e inclusão: conteúdos da educação física escolar. Revista Digital EF Deportes. Nº 77. Buenos Aries, 2004.

OLIVEIRA, Rafael Haide de. Problemas e soluções da educação física escolar: um estudo bibliográfico. UFRS. Santa Catarina, 2011.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Secretaria de Educação Ambiental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

PEREIRA, Maria Goretti Ramos. A motivação de adolescentes para a prática da educação Física: uma análise comparativa entre instituição pública e privada. São Paulo, 2006.

PIRES, Giovani. MENDES, Diego. Desvendando a janela de vidro: relato de uma experiência escolar de mídia-educação e educação física. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 30, n. 3, p. 79-94, maio 2009.

SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. N. Z.; VARJAL, E; et al. Metodologia de Ensino; Cultura Corporal: Ciclos de Escolarização. São Paulo, Cortez, 1992.

(29)

TUFTE, B; CHRISTENSEN, O. Mídiaeducação – entre a teoria e prática. Núcleo de Publicação do CED/UFSC, Florianópolis, v. 27, n. 1, 97-118, jan./ jun. 2009. Disponível em: Acesso em: 04 mar. 2013

(30)
(31)

Anexo 2: Questionário

QUESTIONÁRIO MÍDIA E EDUCAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO 1. Concorda em participar da pesquisa?

2. Nome 3. Idade

4. Local e Ano de Formação (ex: UFRN – 1998) 5. Possui pós-graduação? Qual?

6. Campus em que atua

PESQUISA 7. Há quanto tempo atua como professor? 8. Há quanto tempo é professor do IFRN? 9. Que conteúdos você trabalha?

10. Qual conteúdos os alunos mais pedem?

11. Você procura seguir alguma tendência pedagógica?

12. Qual a proporção entre aulas teóricas e práticas você utiliza? 13. Qual(is) metodologias você utiliza em suas aulas?

14. Que materiais você mais utiliza em suas aulas?

15. Quais são as determinantes que influenciam na escolha de conteúdos das suas aulas? (Facilidade de execução, motivação, recursos,...)

16. Para você, qual a importância da mídia para a Educação Física? 17. Nos debates em classe você percebe que as notícias que estão sendo

vinculadas pela mídia são citadas pelos alunos?

18. Você acha que a mídia influencia na sua escolha de tema e conteúdo a ser trabalho nas aulas de Educação Física? Se sim, de que forma?

Referências

Documentos relacionados

Eu gostaria de reservar uma mesa para _[número de pessoas]_ às _[hora]_.. Un tavolo per _[numero

O presente estudo analisou a contaminação parasitológica em alfaces crespas (Lactuca sativa) cultivadas em diversos sistemas de produção (convencional, orgânico e

- municípios e organismos operadores devem aderir a um acordo de cooperação com os governos estatal e federal, em que se estabelece um compromisso jurídico para implantação de

BETTI (1998) aponta como proposta para o problema da mídia na Educação Física Escolar, uma associação das produções da mídia às aulas, fazendo sempre uma

Acreditamos que se as aulas de Educação Física não fossem baseadas apenas nas práticas esportivas, e sim, associassem conteúdos do interesse dos adolescentes e temas

Assim, o papel da Educação Física ultrapassa o ensinar esporte, ginástica, dança, jo- gos, atividades rítmicas, expressivas e conhecimento sobre o próprio corpo para todos, em

Antes da aprovação deste documento, a Educação Física era apresentada como Atividade do Currículo Escolar, o que acabou ocasionando uma série de problemas para os professores,

Abordagem Progressista Libertária: os conteúdos propiciam práticas democráticas, pois essa abordagem acredita que a consciência política resulta em conquistas sociais. Os conteúdos