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ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA CONSOLIDADA DA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE MANHUAÇU - MG

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ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA CONSOLIDADA DA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE MANHUAÇU - MG

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETIVOS E DURAÇÃO:

Art. 1º. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Manhuaçu (CDL Manhuaçu), doravante designada Entidade, pessoa jurídica de direito privado, com duração por tempo indeterminado, inscrita no CNPJ sob o número 21.083.068/0001-51, é uma associação civil sem fins econômicos, sem filiação política, partidária ou religiosa, com sede e foro na cidade de Manhuaçu, Estado de Minas Gerais, situada na Praça Cinco de Novembro, nº 217, sala 201, Edifício Breder, Bairro Centro e passa a reger-se por este estatuto aprovado pela Assembléia Geral em reunião realizada em 20 de novembro de 2009, tendo por finalidade:

I. Promover, no âmbito local e regional, a aproximação dos associados, de modo a estimular entre eles o companheirismo, a ética e a constante colaboração recíprocos, visando ampliar e consolidar a representação da classe em todos os foros de discussão e decisão de assuntos de interesse, além de criar clima propício à troca de informações e idéias comuns e no que é peculiar;

II. Amparar, defender, orientar, coligar e representar (no âmbito territorial de sua atuação) os seus legítimos interesses e de seus associados lojistas junto aos Poderes Públicos, inclusive perante o Judiciário, na qualidade de substituto processual, na forma dos dispositivos legais e constitucionais; III. Divulgar e concretizar, junto à comunidade, serviços e atividades prestados pelas empresas lojistas, empresas do comércio em geral, prestadoras de serviços e profissionais liberais, além de cooperar com as autoridades, associações e entidades de classe, em tudo o que interessa, direta e indiretamente, à comunidade;

IV. Manter ação institucional e atividades, bem como serviços de utilidade para empresas lojistas, empresas do comércio em geral, empresas prestadoras de serviços e profissionais liberais, mediante recursos específicos;

V. Promover e estimular o treinamento empresarial, bem como os estudos de problemas específicos das atividades das empresas associadas e defender seus resultados;

VI. Orientar a gestão dos negócios das empresas associadas;

VII. Esclarecer a opinião pública sobre a importância das funções econômicas e sociais exercidas pelo comércio;

VIII. Acompanhar e promover as iniciativas legislativas, estimulando as que possam contribuir para o desenvolvimento do comércio lojista e combatendo as que ferem os interesses da classe;

IX. Cumprir e fazer cumprir os estatutos da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL/MG), bem como as resoluções, regulamentos, decisões de seus órgãos e o pagamento das contribuições estatutárias;

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X. Defender e cooperar com o princípio da liberdade no campo político, sob a forma de democracia, e no campo econômico, o primado da livre iniciativa e da livre concorrência;

XI. Manter a integração em nível regional e nacional, bem como cooperar com CDL’s, entidades congêneres, autoridades, empresas e outros interesses de classe e comunidade;

XII. Participar quando conveniente, como integrante de qualquer órgão para o qual seja convidada ou designada;

XIII. Zelar para que seus Sócios não contrariem os interesses e finalidades da Entidade.

Parágrafo Primeiro. Para atingir seus objetivos a CDL Manhuaçu desenvolve suas atividades de forma segmentada nos diversos setores de varejo, serviços e especialmente telemarketing ativo e respectivo de informações com base principal no banco de dados do SPC Brasil do sistema CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), visando à instituição e fortalecimento da entidade; Parágrafo Segundo. A CDL Manhuaçu poderá criar ou participar de outras formas de sociedade, quando a seu critério terá ou não o controle societário, e desde que atenda de forma complementar os seus objetivos.

Art. 2º. A condição de sócio é intransferível, sendo que os SÓCIOS não respondem, nem solidária nem subsidiariamente, pelas obrigações contraídas em nome da Entidade.

CAPÍTULO II

DOS SÓCIOS, SEUS DIREITOS E SUAS OBRIGAÇÕES:

SEÇÃO I – DOS SÓCIOS

Art. 3º. São condições para admissão à categoria de Sócio:

I. Ser a empresa estabelecida com matriz, filial, sucursal ou escritório em Manhuaçu e Região, em plena atividade e voltadas principalmente para o comércio, prestação de serviços ou atividades financeiras e profissionais liberais regulamentados em lei, podendo admitir outras categorias, de acordo com o regimento interno da entidade;

II. Ser a empresa e seus dirigentes,assim como os profissionais liberais, idôneos e éticos, pessoal e profissionalmente, na prática dos atos da vida comercial e conceituados de acordo com os padrões aceitos pela comunidade empresarial;

III. Pagar para a Entidade, o valor estabelecido pela Diretoria Executiva como taxa de admissão, se houver;

IV. Ter a sua proposta de admissão aprovada pela Diretoria Executiva de acordo com as normas estatutárias.

Parágrafo único. O sócio se fará representar individualmente, por um de seus sócios ou representante, desde que com este mantenha vínculo empregatício.

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SEÇÃO II – DO QUADRO GERAL

Art. 4º. A CDL Manhuaçu é constituída por empresas do comércio, prestadoras de serviços e profissionais que serão admitidas nos moldes do artigo anterior, compreendendo as seguintes categorias:

Associado Efetivo; Associado Contribuinte; Associado Benemérito.

Art. 5º. O associado, como norma geral, far-se-á representar individualmente pelo sócio proprietário ou diretor, gerente ou representante expressamente nomeado, desde que mantenha vínculo empregatício com o mesmo.

Subseção I - Dos Associados Efetivos

Art. 6º. São requisitos essenciais para admissão de Associados Efetivos:

I. Constituir empresa que se dedique ao comércio, prestação de serviço ou ser profissional liberal regulamentado por lei;

II. Gozar de boa reputação e elevado conceito, adquiridos na prática dos atos da vida comercial e possuir espírito de colaboração e de solidariedade com a classe;

III. Ser integrante do quadro atual de Associado Contribuinte no mínimo há 1 (um) ano, excluído o ano de sua filiação;

IV. Ser atuante e participativo;

V. Ser indicado por um Associado Efetivo, devendo seu nome ser aprovado pela Diretoria Executiva, para posterior aprovação dos demais Associados Efetivos, em votação por maioria simples.

Parágrafo Único. Em caso de fusão, cisão, incorporação, dissolução de empresa associada ou abertura de uma nova, mediante nova filiação, poderá ser dispensado o prazo referido no inciso III, para admissão do ex-Associado Efetivo.

Art. 7º. As empresas indicarão o nome do seu representante na qualidade de Associado Efetivo, podendo se fazer representar por diretor ou gerente, desde que este mantenha vínculo empregatício, e mediante autorização expressa com poderes de votar e ser votado.

Art. 8º. O exercício do cargo dos membros da Diretoria Executiva é personalíssimo e intransferível.

Art. 9º. Constituem direitos e deveres dos Associados Efetivos, além daqueles transcritos nos artigos 12 e 13 deste Estatuto:

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I. Comparecer e participar de todas as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias;

II. Propor ao Presidente da Diretoria Executiva a convocação de Assembléia Geral Extraordinária, devidamente fundamentada e com apoio expresso de no mínimo 1/5 (um quinto) dos Associados Efetivos;

III. Representar a CDL Manhuaçu por delegação do Presidente, atuando com eficácia aos encargos confiados.

Subseção II – Dos Associados Contribuintes

Art. 10. Poderá ser admitido na qualidade de Associado Contribuinte quaisquer pessoa jurídica ou profissional liberal regulamentado por lei específica, a juízo e critério exclusivo da Diretora Executiva, sem entretanto, ter direito a voz e voto na Assembléia Geral.

Subseção III – Dos Associados Beneméritos

Art. 11. São considerados Associados Beneméritos aqueles membros natos da CDL Manhuaçu, como os ex-presidentes e associados fundadores, independentemente de estarem ou não no exercício da atividade empresarial.

Parágrafo Único. Os Associados Beneméritos poderão ter participação ativa na Assembléia Geral, salvo o direito a voto.

SEÇÃO III – DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 12. São direitos do associado, quando quites com suas obrigações:

I. Utilizar os serviços oferecidos pela entidade, exclusivamente em benefício próprio, de acordo com o que estabelece o regimento interno;

II. Participar dos eventos institucionais promovidos pela entidade, sempre que convidado por sua Diretoria.

III. Participar das Assembléias Gerais da entidade, apresentando propostas, sugestões, recomendações e ou reivindicações;

IV. Propor a admissão de novos Asassociados Efetivos, atendidas as exigências deste Estatuto; V. Solicita sua exclusão do quadro de associados, quando quites com suas obrigações;

VI. Recorrer à Diretoria Executiva, Conselho Fiscal ou à Assembléia Geral nos casos previstos neste estatuto;

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I. Cumprir as disposições do estatuto e do regimento interno; II. Acatar as determinações da Diretoria Executiva;

III. Pagar em dia as contribuições estatutárias, federativas e confederativas, as mensalidades, produtos, serviços, participações em campanhas promocionais e demais atividades desenvolvidas pela entidade.

IV. Zelar pela existência, objetivo e prestígio bem como pela conservação e manutenção do patrimônio social da CDL Manhuaçu.

Subseção I – Das Infrações e Penalidades

Art. 14. Ao Associado que infringir as normas estatutárias ou regimentais ficará sujeito às seguintes penalidades:

I. Advertência;

II. Suspensão de até 90 (noventa) dias dos direitos sociais, utilização da estrutura e serviços da Entidade;

III. Exclusão do quadro social;

Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo serão tomadas pelo Presidente e segundo o seu poder discricionário, observadas a razoabilidade e proporcionalidade desta à infração cometida pelo associado, assim como a reincidência da infração, devendo esta decisão ser ratificada pela da Diretoria Executiva.

Art.15. São justa causa para a exclusão do associado:

I. O descumprimento às disposições estatutárias e regimentais;

II. Deixar de pagar as suas obrigações na forma do inciso III, do art. 13. III. Ter decretada a sua falência;

IV. Prática de atos reprováveis, que impliquem em descrédito, de acordo com os critérios definidos no Regimento Interno ou pela Diretoria Executiva ou de acordo com os conceitos e padrões aceitos pela comunidade empresarial e que se mostre de flagrante gravidade para a Entidade, incluindo, mas não se limitando a:

a) testemunhar em juízo contra os interesses da CDL Manhuaçu e ou de seus associados ou administradores, exceto quando impelido judicialmente ou quando se tratar de fato delituoso, previsto em lei, assim como a gravidade de suas conseqüências implicar em imperativo de consciência à denunciação do fato;

b) vincular seu nome e função a empreendimentos de cunho duvidoso e ou a empreendimentos cujo objeto social seja ilícito, comprometer a integridade da CDL Manhuaçu e de seus administradores, através de seus atos ou omissões;

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c) disseminar informações falsas ou enganosas ou permitir a difusão de notícias que não possam ser comprovadas por meio de fatos conhecidos e demonstráveis, ou emitir, intencionalmente, informação relevante para a entidade, ou, ainda, quebrar o sigilo acerca do conteúdo de debate, deliberação, informação, documento ou estratégia que a CDL Manhuaçu tenha decidido manter em segredo, salvo quando se tratar de fato delituoso previsto em lei, cujas conseqüências possam criar para o associado o imperativo de consciência de denunciá-lo;

d) Manifestar-se, em nome da CDL Manhuaçu, quando não indicado pelo Presidente, nos termos deste Estatuto;

e) Infringir deliberações que digam respeito à vida interna da CDL Manhuaçu ou que violarem suas normas estatutárias, seu Código de Ética, Regimentos e Regulamentos Internos;

f) emprestar concurso aos que atentarem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana;

g) perder ou não deter quaisquer das qualidades inerentes à condição de associado.

Art. 16. A exclusão de Associado Contribuinte, nos termos desta subseção, será efetivada por ato do Presidente, mediante ratificação da Diretoria Executiva por maioria simples.

Parágrafo Primeiro. O associado poderá submeter ao Presidente ou à Assembléia Geral pedido fundamentado para exclusão de qualquer outro associado, observado o disposto no caput deste artigo.

Parágrafo Segundo. Contra a decisão que determinar a exclusão do associado é assegurado recurso, pelo associado excluído, sem efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias corridos, contados da ciência da decisão pelo associado excluído, endereçado à Assembléia Geral, que será especialmente convocada pelo Presidente para examiná-lo.

Parágrafo Terceiro. O prazo para a Assembléia Geral deliberar sobre o recurso de que trata o parágrafo anterior será de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do mesmo.

Parágrafo Quarto. Será desligado da CDL Manhuaçu, obedecido o procedimento previsto, o associado que incorrer na prática ou estiver enquadrado em qualquer das situações previstas neste artigo, em especial nas alíneas “a” a “g” do inciso IV do art. 15 e, terá imediatamente suspenso seus direitos estatutários o associado que infringir o inciso II do art. 15.

Art. 17. A exclusão do Associado Efetivo caberá à Assembléia Geral convocada para este fim, cuja decisão deverá ser tomada por deliberação da maioria absoluta dos Associados Efetivos.

Parágrafo Único. O Associado Efetivo que faltar às Assembléias Gerais, sem motivo justificado, por 03 (três) vezes consecutivas, poderá, a critério da Diretoria Executiva, ser transferido para a condição de Associado Contribuinte.

CAPÍTULO III

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Art.18. A CDL Manhuaçu poderá implantar Núcleos de Dirigentes Lojistas (NDLs) em Municípios nos quais não existam CDLs, mediante comunicação a FCDL-MG atendendo os seguintes requisitos:

I. a subscrição de solicitação para criação de um NDL deve ser assinada no mínimo por 10 (dez) empresas mercantis, de prestação de serviços, instituições financeiras e ou profissionais liberais com atividades regulamentadas em lei, só podendo existir um NDL em cada Município;

II. em não havendo CDL no Município, a NDL ali existente, ao atingir 15 (quinze) associados poderá ser transformada em uma CDL;

III. a criação do núcleo deverá ter aprovação em reunião da diretoria da CDL;

IV. as empresas participantes dos NDLs obedecerão sem restrições os critérios estabelecidos neste estatuto social;

V. a CDL regulamentará a criação e o funcionamento dos seus NDLs e deverá manter em sua diretoria um Coordenador de NDLs;

VI. anualmente as empresas integrantes de um NDL realizarão eleições que serão conduzidas pela CDL para indicar um Coordenador do NDL, sendo que os três nomes mais votados serão encaminhados em lista tríplice para que a Diretoria da CDL escolha e nomeie o Coordenador do NDL;

VII. os NDLs terão um Regimento Interno, sendo que para sua validade, sua elaboração ou qualquer alteração deverão ser referendados pela Diretoria da CDL;

VIII. o NDL poderá estabelecer para seus integrantes, contribuições financeiras complementares para fazer frente às suas promoções ou projetos. Estes recursos deverão permanecer em conta separada, mas no caixa da CDL, com movimentação conjunta.

IX. a CDL também poderá fazer investimentos para a manutenção do NDL, e poderá aportar recursos mediante apresentação de propostas ou projetos que deverão ser apresentados à sua Diretoria pelo Coordenador do Núcleo.

CAPÍTULO IV DOS ÓRGÃOS

Art. 19. A CDL Manhuaçu é constituída pelos seguintes órgãos: I. Assembléia Geral;

II. Diretoria Executiva. III. Conselho Superior; IV. Conselho Fiscal.

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SEÇÃO I – DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 20. A Assembléia Geral é o órgão máximo e soberano da CDL Manhuaçu, sendo constituída pelos Associados Efetivos, em pleno gozo dos seus direitos sociais, convocadas na forma deste Estatuto a fim de deliberar, com plenos poderes, sobre matéria de interesse social.

Art. 21. A Assembléia Geral reunir-se-á em sessões Ordinárias e Extraordinárias, e terão o seguinte critério de competência e funcionamento:

I. Compete à Assembléia Geral Ordinária:

a) aprovar as contas, balanços e relatórios anuais apresentados pela Diretoria Executiva; b) eleger a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal;

II. Compete à Assembleia Geral Extraordinária: a) aprovar a alteração ou reforma deste Estatuto;

b) aprovar a fusão, cisão, transformação ou dissolução da CDL Manhuaçu, observado o disposto no parágrafo terceiro deste artigo;

c) conhecer e julgar os recursos interpostos contra decisões do Presidente, Diretoria Executiva, Conselho Superior e ou Conselho Fiscal;

d) conhecer e julgar do pedido de exclusão de Associado Efetivo nos termos do art. 17;

e) autorizar despesas e constituição de dívidas que excedam a 10% (dez por cento) do patrimônio liquido;

f) autorizar a aquisição e alienação de bens imóveis;

g) destituir os membros da Diretoria Executiva, Conselho Superior e Conselho Fiscal; nesta mesma reunião, deverá ser aprovado um novo nome para compor o cargo em vacância, sendo que ambas as decisões serão tomadas por maioria simples;

h) resolução de assuntos graves e urgentes;

i) julgar os casos omissos e assunto litigioso não resolvido pela Diretoria Executiva, com base neste Estatuto, deliberando pela maioria simples a respeito dos casos omissos e não previstos neste Estatuto.

j) propor a dissolução da entidade e a destinação do seu patrimônio, aprovada pela Diretoria Executiva, observado o disposto no artigo 12, § 2º, alínea “g”, da Lei número 9.532/97, decisão tomada por sua maioria absoluta.

k) em caso de liquidação da entidade, nomear o liquidante; l) aprovar planejamento estratégico;

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m) outros assuntos de interesse social;

Parágrafo Primeiro. As decisões tomadas em Assembléia Geral Extraordinária, a respeito de recursos interpostos nos moldes das alíneas “c” e “d”, do inciso II, deste artigo, são irrevogáveis e esgotam a competência.

Parágrafo Segundo. As Assembléias Gerais serão convocadas e presididas pelo Presidente da CDL Manhuaçu, e, na impossibilidade, pelo seu substituto legal; poderá também ser convocada por 1/5 (um quinto) dos membros da Diretoria Executiva ou Associados Efetivos em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Parágrafo Terceiro. Na hipótese de dissolução da entidade, será exigido quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos Associados Efetivos, destinando-se o seu patrimônio à entidade congênere ou Fundação de interesse local, na área de atuação da CDL Manhuaçu, devendo respectiva destinação ser decidida na mesma reunião, após satisfeitos todos os débitos e obrigações legais, não podendo em nenhuma hipótese, ser distribuído entre os Associados.

Art. 22. A convocação da Assembléia Geral será através de publicação de Edital de Convocação em jornal de grande circulação local (Manhuaçu e região), com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, afixando-se um cópia no quadro de avisos no interior da Entidade; além da publicação de edital, à critério da Diretoria Executiva, a convocação poderá ser enviada também por outros meios tais como correspondência, e-mail, fax ou home-page.

Parágrafo Único - A Assembléia Geral não discutirá ou deliberará matéria não contemplada na Ordem do Dia, sob pena de nulidade, sendo vedada a expressão “o que ocorrer”, “assunto pautado” ou similares.

Art. 23. As Assembléias Gerais reunir-se-ão para deliberação e ou aprovação em primeira convocação com a presença da maioria absoluta dos Associados Efetivos, ou em segunda convocação, meia hora após, com qualquer número de Associados Efetivos, e suas decisões serão tomadas pela maioria simples dos Associados Efetivos presentes, ressalvados os casos que exigirem quorum especial.

Art. 24. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade desde que a matéria em aprovação não se refira à prestação de contas de sua gestão ou sobre eleições.

Parágrafo único. Em se tratando da prestação e contas, havendo empate, deverá ser observado o parecer técnico emitido por empresa contratada especificamente para este fim.

Art. 25. A participação nas reuniões da Assembléia Geral é exclusiva de seus membros, e o acesso de terceiros somente será franqueado mediante prévia aprovação da Diretoria Executiva ou convocação pelo Presidente.

Art. 26. - A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente 02 (duas) vezes por ano, sendo a primeira até 30 de Abril de cada ano, para aprovar as contas do exercício anterior e a segunda realizada no mês de dezembro, esta de dois em dois anos, para eleição dos membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, sendo obrigatório à renovação de 1/3 dos membros.

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Parágrafo Único - A Assembléia Geral Ordinária para eleger os membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, será convocada com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência.

SEÇÃO II – DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 27. A Diretoria Executiva da CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE MANHUAÇU é composta de 09 (nove) membros, eleitos pela Assembléia Geral, sendo:

a) Presidente b) Vice-Presidente;

c) Vice-Presidente Administrativo e Financeiro; d) Secretário Geral;

e) Vice-Presidente de Produtos e Serviços; f) Vice-Presidente de Tecnologia;

g) Vice-Presidente de Comercial e de Expansão; h) Vice-Presidente de Comunicação e Eventos;

i) Vice-Presidente de Assuntos Públicos e Municipais.

Parágrafo Primeiro. O Presidente não poderá ser eleito por mais de 02 (duas) vezes consecutivas para o cargo.

Parágrafo Segundo. No caso de algum Associado Efetivo ter assumido a presidência por mais de 01 (um) ano, poderá ser eleito Presidente para a gestão seguinte, sem direito a reeleição prevista no parágrafo primeiro deste artigo.

Parágrafo Terceiro. Na hipótese de destituição, impedimento, renúncia ou falecimento do Presidente, o Vice-Presidente será empossado automaticamente na função de Presidente, independentemente de qualquer formalidade.

Parágrafo Quarto. Ocorrendo concomitantemente à destituição, o impedimento, a renúncia ou falecimento do Vice-presidente, o Presidente do Conselho Superior assumirá interinamente, e deverá convocar Assembléia Geral Extraordinária no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, para realização de nova eleição, sendo os membros eleitos, automaticamente empossados, independentemente de qualquer formalidade, respeitada a duração do mandato dos membros substituídos.

Parágrafo Quinto. Fica suspensa a obrigatoriedade de eleição prevista no parágrafo anterior, na hipótese de o prazo para conclusão do mandato dos membros substituídos ser inferior a 120 (cento e vinte) dias.

Parágrafo Sexto. As vagas eventualmente existentes na Diretoria Executiva, decorrentes da destituição, do impedimento, da renúncia ou do falecimento de quaisquer dos seus demais membros, serão preenchidas no prazo 30 (trinta) dias da data que foram originadas, mediante

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indicação do Presidente, submetida à aprovação do Conselho Superior, respeitada a duração do mandato dos membros substituídos.

Parágrafo Sétimo. Por conveniência e oportunidade, submetida ao crivo da Assembléia Geral, os cargos previsto nas alíneas “e” a “i” do caput, poderão ser dispensados na hipótese de não haver associados o bastante para compor a chapa, devendo, contudo, ser obrigatoriamente preenchido os cargos expostos nas alíneas “a” a “d” deste artigo.

Art. 28. O mandato da Diretoria Executiva é de 02 (dois) anos, tendo início em 1º de Janeiro do ano subseqüente ao da eleição, sendo seus membros considerados empossados automaticamente, independentemente de qualquer formalidade, e encerrando-se em 31 de Dezembro do ano de término do mandato.

Art. 29. A Diretoria Executiva reunir-se-á, em sua sede ou fora dela, mediante convocação dos seus membros pelo Presidente em exercício.

Parágrafo Primeiro. As reuniões da Diretoria Executiva somente serão instaladas com a presença mínima de 03 (três) membros e suas decisões serão tomadas pela maioria simples dos votos dos diretores presentes, prevalecendo o voto do Presidente como voto de desempate, quando for o caso. Parágrafo Segundo. A ausência não justificada a 03 (três) reuniões consecutivas acarretará ao membro da Diretoria Executiva, sua automática destituição do cargo.

Parágrafo Terceiro. A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês mediante convocação expressa, sempre na última sexta-feira do mês; executando-se as dispensas aprovadas e comunicadas pelo Presidente.

Parágrafo Quarto. O membro da Diretoria Executiva inadimplente para com a entidade terá suspenso o exercício do cargo, até que sejam regularizados os débitos em questão.

Parágrafo Quinto. Mantida a situação de inadimplência pelo prazo superior a 60 (sessenta) dias, ocorrerá a destituição automática do diretor.

Parágrafo Sexto. O Presidente e o Vice-Presidente Administrativo e Financeiro serão isentos do pagamento da mensalidade padrão estipulada aos Associados, ficando, todavia, responsável pelos pagamentos dos serviços utilizados.

Art. 30. São atribuições e responsabilidades da Diretoria Executiva:

I. Prestação anual de contas do exercício anterior até o dia 30 de abril do ano seguinte; II. Elaborar e aprovar o orçamento financeiro anual;

III. Acatar, cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e as deliberações da Assembléia Geral, bem como propor suas respectivas alterações;

IV. Reunir-se ordinariamente uma vez ao mês, sempre na última sexta-feira do mês, ou extraordinariamente sempre que necessário por convocação do Presidente;

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V. Manter-se vigilante em defesa dos interesses da CDL Manhuaçu, zelando pelo seu patrimônio moral e material;

VI. Estudar e debater problemas de interesse de classe, estabelecendo princípios com relação ao movimento lojista;

VII. Admissão, demissão e exclusão de Associados do quadro social;

VIII. Autorizar despesas ou constituição de dívidas que excedam a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido;

IX. Aprovar a criação de Câmaras Setoriais, Núcleos de Dirigentes Lojistas – NDLs, comissões, comitês e grupos de trabalhos permanentes ou provisórios;

X. Baixar normas e diretrizes necessárias a implementação de suas atividades; XI. Deliberar e aprovar a aquisição de bens imóveis;

XII. Deliberar sobre a guarda e aplicação dos bens da Entidade; XIII. Elaborar e aprovar o Regimento Interno e suas alterações;

XIV. Definir as políticas de ação institucional e de serviços prestados à comunidade;

XV. Desenvolver, aprovar, e manter serviços de interesse dos associados, definindo suas respectivas políticas de preço e penalidades;

XVI. Definir valor das mensalidades, produtos, serviços e taxas de adesão, das penalidades e de quaisquer outras contribuições dos associados em favor da Entidade que entrarão em vigor imediatamente;

XVII. Propor ao Conselho Superior da entidade, por razões justificadas, planos de investimentos a serem implementados, no todo ou em parte, com base na captação de recursos financeiros juntos aos próprios associados e outras instituições públicas ou privadas;

XVIII. Contratar empresa de auditoria externa, se necessário ou solicitado pelo Conselho Fiscal, dentre as indicadas pelo mesmo Conselho, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de recebimento das indicações;

XIX. Contratar serviços profissionais de terceiros, objetivando a prestação de serviços de assessoria e consultoria para a Entidade ou para seus associados;

XX. Encaminhar para a Assembléia Geral, proposta de dissolução da entidade e de destinação de seu patrimônio com a aprovação de, pelo menos 2/3 de seus membros, aptos para exercer o seu direito de votar e de ser votado;

XXI. Excluir associados nos casos previstos no art. 15.

Art. 31. São atribuições do Presidente;

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II. Convocar reunião extraordinária do Conselho Superior ou do Conselho Fiscal da Entidade, através de comunicados expedidos pela secretaria, devendo ser entregue para seus membros, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da reunião, contendo local, data e hora da reunião e a pauta a ser discutida e deliberada;

III. Representar a Entidade, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo delegar poderes a qualquer pessoa, constituindo procuradores para o foro em geral, especificando no mandato os poderes, atos e o prazo em que poderão ser praticados;

IV. Assinar, em conjunto com o Vice-Presidente Administrativo-Financeiro, quaisquer documentos que vincule responsabilidade para Entidade, exceto aquelas reservadas aos respectivos cargos; V. Submeter para a aprovação da Diretoria Executiva proposta para aquisição de bens patrimoniais ou contratação de dívidas que atinjam mais de 20% (vinte por cento) do faturamento médio bruto dos 03 (três) últimos meses anteriores à apresentação da proposta;

VI. Constituir procurador, delegando poderes exclusivos para movimentar conta bancária, especificando banco, agência e número da conta-corrente e condicionando tal movimentação sempre à assinatura ou senha conjunta com o Vice-Presidente Administrativo-Financeiro da Entidade;

VII. Redigir, acompanhar e assinar documentos e correspondências pertinentes;

VIII. Delegar suas atribuições, a qualquer tempo e a seu juízo exclusivo, a Diretores e ou Executivos, para colaborarem na direção e coordenação das atividades da Entidade, observando o disposto neste Estatuto e Regimento Interno;

IX. Exercer o voto de qualidade ou desempate;

X. Coordenar o desempenho de todos os Vice-presidentes.

Art. 32. São atribuições do Vice-Presidente:

I. Substituir o Presidente em sua ausência ou impedimento;

II. Coordenar a elaboração de projetos da entidade para a implantação, realização de campanhas promocionais ou de novos produtos e serviços;

III. Coordenar a elaboração do orçamento anual da entidade e acompanhar o seu cumprimento; IV. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área. V. substituir, temporariamente, qualquer Vice-Presidente nos seus impedimentos ocasionais ou nos períodos de licença, quando o Presidente julgar recomendável;

Art. 33. São atribuições do Vice-Presidente Administrativo-Financeiro; I. Administrar os recursos financeiros da Entidade;

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II. Coordenar as atividades relacionadas aos controles e registros contábeis, orçamentários e financeiros da entidade, visando qualidade e segurança dos mesmos e das informações deles decorrentes, e o cumprimento dos prazos de prestações de contas ao Conselho Fiscal e à Assembléia Geral, fixadas neste estatuto;

III. Assinar em conjunto com o Presidente, quaisquer documentos que envolvam responsabilidade para a Entidade, ressalvas as atribuições inerentes a cada cargo;

IV. Coordenar as atividades administrativas de apoio ao funcionamento da Entidade;

V. Coordenar e orientar as compras e a utilização de móveis, materiais, equipamentos de informática e de telecomunicações, sistemas e suprimentos para a Entidade, bem como a sua manutenção;

VI. Propor a Diretoria Executiva projetos de reformas e melhoramentos de imóveis e instalações e coordenar o controle do patrimônio da Entidade;

VIII. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta, e documentos que dizem respeito à sua área.

Art. 34. São atribuições do Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

I. Promover a elaboração de estudos, encontros, seminários e debates sobre o assunto de sua área; II. Acompanhar e desenvolver os Produtos e Serviços oferecidos pela entidade, cuidando de suas atualizações e inovações;

III. Coordenar a execução dos serviços e do suporte prestados pela Entidade e aos associados, às entidades congêneres e à comunidade, de forma contínua;

IV. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área.

Art. 35. São atribuições do Vice-Presidente de Tecnologia:

I. Coordenar todas as atividades de informática e telecomunicações da entidade, bem como sua manutenção;

II. Propor para a Diretoria Executiva, projetos de ampliação, de melhoramentos ou de atualização tecnológica dos sistemas e dos equipamentos de informática e de telecomunicações;

III. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área.

Art. 36. São atribuições do Vice-Presidente Comercial e de Expansão:

I. Acompanhar a comercialização dos serviços e produtos mantidos pela CDL Manhuaçu, além de promover a expansão do quadro de associados da Entidade;

II. Acompanhar os trabalhos gerenciais de vendas e mercadologia que visem a comercialização da área de produtos e Serviços;

(15)

III. Informar o Diretor de Produtos e Serviços sobre as novas necessidades de sua pasta e as posições de concorrências e mercado;

IV. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área.

Art. 37. São atribuições do Vice-Presidente de Comunicação e Eventos:

I. Assistir à Diretoria Executiva e Conselho Superior nos assuntos pertinentes de sua área, relatando suas atividades;

II. Assessorar o Presidente no acompanhamento dos assuntos relativos a quaisquer eventos públicos ou sociais, além de promovê-los, notadamente as campanhas promocionais;

III. Cuidar da comunicação da entidade junto aos órgãos de imprensa e comunidade em geral, sendo o porta-voz da entidade, por delegação específica do Presidente.

IV. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área.

Art. 38. Compete ao Vice-Presidente para Assuntos Públicos e Municipais:

I. Acompanhar os problemas sociais da comunidade, procurando obter a melhor forma de participação e apoio da Entidade;

II. Atender as solicitações de colaboração das autoridades, outras entidades e órgãos Públicos, desde que aprovados pela Diretoria Executiva;

III. Acompanhar projetos de lei de interesse da classe e comunidade;

IV. Representar e promover a Entidade junto aos poderes constituídos, entidades co-irmãs e demais órgãos;

V. Promover encontros e reuniões com a classe política e com seus assessores;

VI. Assessorar o Presidente nos assuntos de sua pasta e documentos que dizem respeito à sua área.

SEÇÃO III - DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 39. O Conselho Superior é um órgão permanente e moderador da CDL Manhuaçu, tendo como membros os ex-presidentes da Entidade, e dirigido por Presidente e Vice-Presidente eleitos.

Art. 40. O Presidente e Vice-Presidente do Conselho Superior serão eleitos, até 30 dias após as eleições da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, por maioria de seus pares, em reunião convocada especialmente para esta finalidade, sendo vedada à eleição do Presidente e Vice-Presidente em exercício.

(16)

Parágrafo Segundo. Ficarão suspensos os direitos conferidos ao Conselheiro Superior que estiver exercendo cargo na Diretoria Executiva ou Conselho Fiscal da entidade.

Art. 41. São atribuições do Conselho Superior:

I. Pronunciar-se sobre questões internas e externas que lhes forem submetidas pelo Presidente, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal ou Assembléia Geral;

II. Convocar e presidir, através de seu Presidente, suas reuniões;

III. Analisar e deliberar quanto a eventuais recomendações do Conselho Fiscal ou da empresa de auditoria externa, inclusive aquelas relacionadas com o cumprimento do orçamento anual da entidade, determinando, quando for o caso, suspensão ou alteração de políticas ou de procedimentos praticados ou autorizados pela Diretoria;

IV. Autorizar a implantação de serviços cuja natureza possibilite evitar a exposição da Entidade a riscos financeiros, condicionando, se necessário, tal autorização de implantação à utilização de controles financeiros especiais e/ou à abertura de conta bancária específica e exclusiva para movimentação dos recursos dela advindos;

V. Zelar pelo cumprimento deste estatuto, emitindo parecer sobre as alterações a serem submetidas à Assembléia Geral;

VI. Funcionar como Conselho de Ética quando acionado pela Diretoria Executiva, Conselho Fiscal ou ainda pela Assembléia Geral;

VII. Supervisionar, coordenar, presidir as eleições e comissão eleitoral, bem como dar posse aos membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal;

VIII. Manifestar-se sobre o deferimento ou indeferimento das chapas concorrentes, no prazo de 72 (setenta e duas) horas contadas da data de encerramento para inscrição, nos termos do Capitulo IV deste estatuto;

X. Presidir as comissões de sindicância e ética.

Art. 42. O Conselho Superior deliberará por maioria simples, sendo suas reuniões convocadas pelo seu Presidente ou por qualquer um de seus membros.

SEÇÃO IV - DO CONSELHO FISCAL

Art. 43. O Conselho Fiscal será formado por 03 (três) membros eleitos efetivos e 3 (três) membros eleitos suplentes, juntamente com a Diretoria Executiva pela Assembléia Geral, para um mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição com a renovação mínima de 1/3.

(17)

I. Analisar os demonstrativos contábeis, inclusive balancetes mensais e demais relatórios financeiros emitidos pela Entidade, acompanhando a evolução da sua liquidez econômico-financeira e do resultado obtido com as atividades por ela desenvolvidas;

II. Indicar para a Diretoria Executiva empresas de auditoria externa técnica e eticamente conceituada, a ser escolhida para o serviço de auditoria dos lançamentos, documentos e demonstrativos contábeis e analisar os relatórios emitidos, quando este Conselho ou a Assembléia Geral julgar necessário;

III. Convocar, por decisão da maioria de seus membros, reunião extraordinária da Diretoria Executiva, Conselho Superior ou Assembléia Geral.

IV. Reunir 02 (duas) vezes por ano, ordinariamente, sendo uma reunião até o dia 30 de maio de cada ano, para análise do orçamento, do relatório da empresa de auditoria externa, quando necessário, do balanço geral e do demonstrativo de resultados relativos ao exercício imediatamente anterior, emitindo parecer sobre as contas da entidade para análise e deliberação da Assembléia Geral; a outra até 31 de dezembro de cada ano, para análise da execução orçamentária apresentada pela Diretoria Executiva;

V. As reuniões ordinárias do Conselho Fiscal serão convocadas pelo seu Presidente em exercício; VI. O Presidente do Conselho Fiscal será eleito bienalmente até 30 (trinta) dias após sua eleição, pela maioria de seus membros efetivos, em reunião convocada especialmente para esta finalidade. VII. Sugerir à Diretoria Executiva para a contratação de profissional habilitado na área contábil com a finalidade de auxiliar na elaboração do parecer fiscal das contas submetidas à análise, quando for o caso;

Art. 45. As reuniões do Conselho Fiscal somente poderão ser realizadas com a presença de, pelo menos 02 (dois) dos seus membros, e serão feitas através de comunicados por cartas expedidas pela secretaria da entidade, ou por fax, ou e-mail, para seus membros, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias da data da reunião, contendo o local, data e hora da reunião e a pauta a ser discutida e deliberada.

Parágrafo único: As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas pela maioria simples dos seus membros

CAPÍTULO V AS ELEIÇÕES

Art. 46. As eleições dos membros da Diretoria Executiva juntamente com o Conselho Fiscal serão realizadas na primeira semana do mês de dezembro do ano do término do mandato, pela Assembléia Geral.

Art. 47. Poderão se candidatar aos cargos de Presidente, Vice-Presidentes, Secretário Geral e Conselheiros Fiscais da Entidade os Associados Efetivos, ou pessoa por este indicada nos moldes do art. 7º deste Estatuto, o qual deverá ter mais de 03 (três) anos de filiação à CDL Manhuaçu e com atividades comerciais ininterruptas na Zona Urbana do Município.

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Parágrafo Único. Somente poderão votar ou serem votados os Associados Efetivos que estiverem em pleno gozo de seus exercícios sociais e adimplentes com as obrigações e contribuições que lhe couberem

Art. 48. Os candidatos a membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da CDL Manhuaçu deverão registrar suas respectivas chapas completas, na secretaria da Entidade, com antecedência mínima de 20(vinte) dias da data fixada para as eleições, observados os cargos dispostos no parágrafo sétimo do art. 27 deste Estatuto.

Parágrafo Primeiro. A inscrição de chapa deverá ser apresentada com os nomes completos dos candidatos, sem abreviatura, a razão social e CNPJ das empresas de que participam ou representam ou registro no órgão representativo, conforme o caso, descrição do cargo ou função postulados e assinatura de todos seus integrantes;

Parágrafo Segundo. Não será permitida a participação como candidato em mais de uma chapa na mesma eleição, ainda que para cargos ou funções diferentes.

Art. 49. Após o deferimento da inscrição da chapa pelo Conselho Superior, será facultado ao candidato a Presidente o acesso às informações sobre a situação de cada um dos Associados candidatos das demais chapas concorrentes.

Art. 50. Cada Associado Efetivo votará de forma secreta, em uma única chapa completa, previamente registrada na entidade, depositando ou registrando seu voto em uma urna, ou equipamento eletrônico, que serão disponibilizados pelo presidente da mesa para este fim, por 4 (quatro) horas consecutivas, contadas a partir do horário de início do processo de votação.

Parágrafo Único. É vedado o voto por procuração, exceto a hipótese prevista no art. 7º deste Estatuto.

Art. 51. Os votos serão apurados imediatamente após o encerramento da votação, por uma comissão de 03 (três) membros escrutinadores, designados pelo presidente da mesa, escolhidos entre os presentes não candidatos, sendo considerada eleita a chapa mais votada.

Parágrafo Único. A critério do Presidente do Conselho Superior poderão ser designadas tantas comissões quantas forem necessárias.

Art. 52. Em caso de empate, será proclamada eleita a chapa encabeçada pelo candidato a Presidência que tiver maior tempo de filiação como associado na entidade.

Art. 53. Sendo registrada uma só chapa, a sua eleição poderá ser realizada por aclamação, mediante decisão da Assembléia Geral.

CAPITULO VI

(19)

Art. 54. O patrimônio da CDL Manhuaçu será constituído pelos bens e direitos existentes e dos que vierem a ser adquiridos, tais como móveis, imóveis, ações e outros.

Art. 55. As atividades desenvolvidas para os associados serão regidas pela legislação e disposições deste estatuto e regulamentos específicos.

Parágrafo Único. Constitui fontes de recursos para manutenção da entidade: a) mensalidade pagas pelos associados;

b) contribuições compartilhadas, referentes aos produtos e demais atividades específicas desenvolvidas e prestadas aos associados;

c) rendas decorrentes de aluguéis, aplicações financeiras e explorações patrimoniais;

d) doações de recursos decorrentes de convênios com pessoas jurídicas de direito público ou privado;

e) outras receitas.

Art. 56. Serão responsabilizados os Diretores incumbidos da aplicação e manuseio de recursos por irregularidades na utilização de verbas a eles confiadas.

Parágrafo Único. Equipara-se a irregularidade a aplicação de verbas com a ausência de comprovação documentária de emprego do dinheiro da Entidade, exceto as despesas previamente aprovadas pela Presidência e ratificadas pelo Vice-Presidente Administrativo Financeiro.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SECÃO I – DOS REGIMENTOS INTERNOS

Art. 57. O funcionamento dos Órgãos Dirigentes, Consultivos, Deliberativos, de Direção de Fiscalização, Auxiliares e Complementares, serão normatizados pelo Regimento Interno Geral e respectivos Regimentos Internos Específicos, quando necessário, que farão parte integrante do presente Estatuto.

Parágrafo Primeiro. O Regimento Interno da CDL Manhuaçu, bem como as disposições legais pertinentes a matéria serão elaborados e aplicados supletivamente.

Parágrafo Segundo. Enquanto não aprovado os regulamentos de que trata este artigo, as deliberações e normatizações serão tomadas pela Diretoria Executiva nos moldes estatutários.

SEÇÃO II – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 58. É vedado remunerar, distribuir rendas, resultados ou patrimônio aos administradores e aos associados, o que não impede de serem ressarcidos das despesas realizadas à serviço da Entidade,

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desde que prévia e expressamente autorizada pelo Presidente e Vice-Presidente Administrativo Financeiro.

Art. 59. Os associados da Entidade não respondem, nem solidária e nem subsidiariamente, pelas obrigações e encargos sociais da instituição.

Art. 60. Por meio de normas regimentais podem ser acrescentadas ou deslocadas competências e atribuições da Diretoria Executiva.

Art. 61. Os cargos da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, não poderão ser exercidos durante a campanha eleitoral por ocupantes ou candidatos a cargos eletivos dos poderes públicos, nos âmbitos municipal, estadual ou federal.

Parágrafo Ùnico. Não poderá candidatar a nenhum cargo eletivo, o titular ou representante de empresa associada, que já tenha exercido qualquer função na Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, que em sua gestão tenha-se registrado atos de improbidade administrativa de qualquer ordem, devidamente comprovados pelos Conselhos Superior e Fiscal ou ainda por empresas de auditoria externa contratada.

Art. 62. A ata que modificar ou alterar este Estatuto será assinada por todos os Associados Efetivos que se fizerem presentes à reunião da Assembléia Geral.

Art. 63. São distintivos da CDL Manhuaçu a bandeira, o logotipo e o escudo cujas estampas se acham anexadas a este Estatuto, sendo suas cores o azul, o verde bandeira, o amarelo e o branco, no qual serão observadas as normas consignadas no Estatuto da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

Parágrafo Único. Fica vedado aos associados ou qualquer outra pessoa física ou jurídica, o uso das marcas e logotipo da CDL Manhuaçu e de outros departamentos, em impressos, publicidade ou para outras finalidades, sem a prévia e expressa autorização da Diretoria Executiva.

Art. 64. A Diretora Executiva sucessora ou substituta assumirá todas as obrigações contraídas pela Diretoria Executiva anterior, desde que aprovadas de acordo com as normas estatutárias.

Art. 65. Enquanto não constituído o Conselho Superior, ou ainda, na impossibilidade de formação deste pelo desinteresse dos ex-presidentes, suas atribuições serão exercidas pela Diretora Executiva.

CAPITULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 66. Com o objetivo de compatibilizar a próxima eleição da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, bem como as novas determinações do Estatuto da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas–CNDL, da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais –

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FCDL-MG, bem como ao novo regramento deste Estatuto, ficam estabelecidas as seguintes disposições transitórias:

I. o mandato dos atuais membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal fica prorrogado até 31/12/2010;

II. o mandato da diretoria eleita na primeira eleição realizada na Entidade após a aprovação deste estatuto, terá início em 1º/01/2011;

III. será permitida a reeleição dos membros da atual Diretoria Executiva, os quais deverão, na hipótese de reeleitos, adequarem-se às novas regras deste Estatuto, sobretudo no tocante à distribuição de cargos, e ainda, alterando a formação da Diretoria Executiva, de modo que não ocupem o mesmo cargo anteriormente exercido.

Art. 67. Este estatuto entrará em vigor na data de aprovação, revogadas as disposições estatutárias anteriores.

Manhuaçu, 20 de novembro de 2009.

_________________________________ PRESIDENTE – José Alves de Aguiar

José Dornelas de Abreu Geraldo Albuquerque Perigolo Ronaldo Henrique Gomes Elias Temer Júnior Fabrício Rodrigues Coelho Fernando José de Lima

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