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TEMA: A CONFIANÇA E A FELICIDADE DO CRENTE TEXTO: Salmo 16 (NVI) Edson de Sousa Silva SIBA,

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TEMA: A CONFIANÇA E A FELICIDADE DO CRENTE TEXTO: Salmo 16 (NVI)

Edson de Sousa Silva SIBA, 24.03.13 INTRODUÇÃO

1. Vivemos em um mundo de insegurança. Há insegurança política, social e econômica. Não estamos seguros moralmente. Não estamos seguros fisicamente; os assaltantes à mão armada proliferam em um governo de impunidade. Não há segurança em nosso mundo moderno. Entretanto, num mundo de tanta insegurança, podemos permanecer confiantes e felizes diante da situação que vivemos.

2. O salmo que é atribuído a Davi provavelmente faz referência a uma situação difícil em sua vida. Ele pede socorro ao Senhor e é atendido.

3. O salmo nos ensina que por maiores que sejam as tribulações que o crente tenha que passar, Deus sempre nos dará a vitória. E é por isso que podemos permanecer confiantes e felizes mesmo diante do cenário que estamos vivendo.

4. Quero destacar três verdades que o salmista manifesta a alegria e confiança em Deus em um mundo caótico.

I. A ALEGRIA DE SERVIR (v.1-4)

1. v. 1 – Esse pedido não é por livramento de algum inimigo ou circunstância adversa, mas pela permanência na felicidade que ele já descobriu.

2. Refúgio é o lugar que corremos atrás de proteção. Davi buscou a Deus porque sabia que só Ele podia guarda-lo. Qual o refúgio que você tem buscado? Davi sabia que tendo Deus como seu refúgio sua vida estaria protegida e sua alegria seria permanente. Ele tem a certeza inabalável do cuidado divino diante do mal iminente.

3. No versículo 2 Davi declara que Deus é o seu bem mais precioso. Mesmo diante de uma situação de insegurança e privações, Davi se alegrava em Deus. Ele servia a Deus como alegria porque a sua satisfação estava em Deus. A sua declaração está firmada na certeza experimentada por ele de que não existe bem maior além de Deus. É nele encontramos a satisfação real e segura da nossa vida. Se o crente não tem a Deus como o bem mais precioso de sua vida, nada satisfará a sua vida. E nunca ficará satisfeito seja na bonança ou nas tribulações. O crente não precisa buscar nada além de Deus para sua satisfação plena.

4. Muitas pessoas e até os servos de Deus acham que sua alegria dependem de outras pessoas, circunstâncias e coisas materiais. Nós descobrimos que a palavra de Deus mostra que todas essas “alegrias” que o mundo oferece são passageiras.

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15 Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. 17 O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (1 João 2.15-17)

5. Sabe qual é o problema? É que as pessoas falham, as circunstancias mudam e as coisas desapontam. É um tipo de satisfação superficial e passageira.

6. Nós devemos seguir o exemplo de Paulo que considerou todo tipo satisfação oferecida pelo mundo infinitamente pequena comparada com o conhecimento de Cristo.

4 embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: 5 circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; 6 quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.

7 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo 9 e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. 10 Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte 11 para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (Filipenses 3.4-110

7. No versículo 3 e 4 o salmista declara que não seguirá o caminho dos ímpios porque isso trará consequências terríveis para a sua vida. Ele prefere fazer aquilo que agrada a Deus, pois Deus é aquele que traz alegria real para a vida.

8. Parece que no próprio círculo de Davi havia pessoas que tinham apostatado da fé e agora estavam querendo induzir Davi a fazer o mesmo. Ele recusa buscar refúgio em outros deuses. Cuidado com aqueles que procuram nos desviar da firme confiança em Deus. Não sigamos pelos caminhos dos idólatras. Buscar outros deuses – qualquer coisa que pomos a nossa confiança – é ir atrás de ilusões. E não resolverá o seu problema de forma permanente.

9. A alegria de servir a Deus provém da certeza inabalável de que a nossa satisfação só pode ser encontrado em Deus. Quando Deus é a fonte da nossa alegria podemos servi-lo a despeito da fala das pessoas, da mudança das circunstancias ou da perca e/o ausência de bens materiais. Quando Deus é o bem maior do crente podemos dizer como Paulo.

Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. 12 Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. 13 Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4.11-13)

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II. A ALEGRIA DA FÉ (v.5-8)

1. As afirmações do salmista são profundas e indicam porque Deus é a bênção maior do crente.

2. A alegria de Davi tinha origem na firme confiança de que Deus é a porção da minha herança e o meu cálice (v.5). É Deus, não as suas bênçãos que o salmista mais precisa. Ele entende que Deus é a fonte da vida e da segurança do crente.

3. Como é fácil amarmos as bênçãos de Deus e não o próprio Deus. Muitas vezes buscamos o que Deus pode nos dá e nos esquecemos de buscar o próprio Deus. Somente a pessoa de Deus pode satisfazer todos os desejos de nossa alma. As bênçãos que Deus derrama em nossas vidas são frutos de sua bondade. Mas a sua presença na nossa vida é a maior bênção que podemos ter. “A minha riqueza, a minha herança nesta vida, é o Senhor” (Viva)

4. A alegria de Davi tinha origem na firme confiança de que Deus é quem garante o meu futuro (v.5). Este verso está ligado ao verso 6. Como o salmo é davídico, é uma provável referência aos limites da terra de Israel que foram dadas por Deus ao povo.

5. A ideia é a de que a certeza de que Deus agiu na história do seu povo e na história do salmista lhe dá confiança de que o seu futuro está garantido. Não precisamos temer as adversidades, Deus é aquele que nos guarda de todo o mal. As tribulações, as dores e o mal podem nos atingir, mas podemos confiar na vitória porque Deus garante o nosso futuro.

6. Outra possiblidade de compreensão desse texto é a de que ele tenha perdido tudo, mas compreendeu que Deus é o tudo que Ele precisa. Não sei o que você perdeu na sua vida ou o que você está com medo de perder. Lembre-se: Deus é tudo o que precisamos. Mesmo que nos abandone e percamos aquilo que nos é precioso, Deus nos trará satisfação abundante porque é a nossa herança.

7. Agora, a alegria de Davi tinha origem na firme confiança de que Deus o conduz de maneira segura (v.7). O salmista agora agradece ao Senhor porque está tranquilo pelo fato de Deus orientá-lo em sua caminhada de fé. Até a noite quando está meditando o Senhor lhe orienta. Deus fala no mais íntimo do seu ser – “rins” – a sede dos sentimentos mais íntimos da pessoa. A confiança do crente está no fato de que Deus traz orientação segura nas situações mais diversas e adversas da vida. A nossa estabilidade e permanência na alegria de Deus vem da certeza da liderança de Deus sobre a nossa vida. E onde buscamos essa orientação divina para a nossa vida?

a. Na leitura das Escrituras. “Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.” (2 Tm 3.15)

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b. No conselho de pessoas sábias. “Presta bastante atenção aos sábios conselhos, e recebe de coração a orientação, assim alcançarás a sabedoria.” (Pv 19.20)

c. Na oração. Ore pedindo a Deus que o ilumine. Ore pedindo sabedoria. Ore pelas coisas que você já sabe serem da vontade de Deus.

8. A alegria de Davi tinha origem na firme confiança de que Deus estando a sua frente, nada poderá abalá-lo (v.8). O crente tem uma caminhar seguro quando faz tudo sob a orientação de Deus. Quantos erros cometemos, quantas tragédias acontecem na nossa vida quando não temos o Senhor diante de nós. Muitos crentes não vivem uma vida feliz porque teimam em viver a vida sem a orientação de Deus. Preferem fazer as coisas do seu jeito. Quem segue a orientação de Deus, por meio da comunhão com Ele – pela Palavra, oração e meditação – não será abalado. Tem um caminho firme e seguro.

III. A ALEGRIA DA ESPERANÇA (v.9-11)

Com base na sua fé no presente, Davi servia a Deus com alegria, visto que Deus era o seu bem maior e a fonte suprema de sua felicidade. É nessa perspectiva que ele também declara que a sua alegria também estava fundamentada na certeza de um futuro seguro. E ele agora demonstra a base de sua esperança.

1. A esperança que lhe dava alegria estava na certeza de que o salmista sabia que não haveria de morrer porque Deus estava com ele (v.9). Ele não queria a morte interrompesse sua comunhão com Deus. Para o hebreu a morte era um rompimento da comunhão e adoração a Deus. É por isso que o salmista afirmou: “Quem morreu não se lembra de ti. Entre os mortos, quem te louvará?” (Sl 6.5). Eles não tinham a esperança depois da morte que vamos encontrar no Novo Testamento. Temos, no entanto, uma bela lição aqui: O maior desejo do crente é evitar tudo que o impeça de permanecer na presença de Deus.

2. É importante também destacar que a igreja primitiva viu o cumprimento do versículo 9 na pessoa de Cristo. Jesus Cristo é o clímax da revelação de Deus porque mostrou seu poder divino ao não permanecer na morte (At 2.25-28; 13.35). Ao ressuscitar, Cristo demonstrou seu poder sobre a morte. Aqui temos a garantia de que mesmo que a morte nos atinja temos a certeza de que ressuscitaremos com Cristo. A morte não tem a palavra final sobre a vida do crente.

3. A sua alegria era plena pelo fato de Deus o guardar até da morte. Não desanime. Alegre-se na certeza de que Deus tem o poder sobre a morte e sobre todas as tribulações que estamos passando. Os autores do Novo Testamento sempre fazem a relação de que o mesmo poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos opera em nós. Isso quer dizer que as tribulações que passamos não são em nada comparadas a esse poder que venceu a morte. Tenhamos essa esperança.

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4. A alegria da esperança nos conduz a adoração (v.9). Muita gente tem uma ideia equivocada sobre a palavra esperança. Muita gente confunde esperança com o desejo de que algo aconteça no futuro, mas essa esperança pode não se concretizar. Por exemplo, tenho ainda a esperança de que o Flamengo vai ser campeão brasileiro. Mas não tenho certeza de que acontecerá. É provável que não. Mas isso não é esperança da perspectiva bíblica. A esperança nas Escrituras é a certeza das coisas que se esperam. É uma firme convicção de que o que esperamos acontecerá. É por isso que a esperança conduz o nosso coração a alegria transbordante diante de Deus. Eu me alegro e exulto porque a minha esperança repousa na certeza das palavras de um Deus que não mente e cumpre as suas promessas.

É por isso que o salmista conclui afirmando: v. 11. Firmar a nossa confiança em Deus é encontrar o caminho da felicidade. Deus nos ajudará a conhecer o caminho da vida abundante, a alegria total e eterna e o prazer de sua presença. Andar nos caminho de Deus é viver em plenitude. É conhecer a vida real e verdadeira. É encontrar a satisfação plena da alma. O salmista nos ensina que no mundo não encontraremos a paz e alegria completa. Nós aprendemos aqui que da mão direita de Deus procedem todas as bênçãos e dádivas do crente.

O meu desejo é que você sirva a Deus com alegria, por meio de uma fé e esperança inabalável em um Deus que é o bem maior de nossa vida. Que Deus nos abençoe.

PARA PENSAR...

1) Em que situações você tende a ficar triste no seu ministério? O que você deve pensar sobre isso?

Referências

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