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SAEMI SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA. Saemi ISSN REVISTA DA AVALIAÇÃO TRANSVERSAL

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Academic year: 2021

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Saemi

Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca

SAEMI

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

EDUCACIONAL

MUNICIPAL DO IPOJUCA

REVISTA DA

AVALIAÇÃO TRANSVERSAL

2º, 3º e 4º anos do

Ensino Fundamental

LÍNGUA PORTUGUESA

Porto de Galinhas

2013

(2)
(3)
(4)

VICE-PREFEITO DO IPOJUCA PEDRO JOSÉ MENDES FILHO SECRETÁRIOS

GABINETE DO PREFEITO

ANTÔNIO ALBERTO CARDOSO GIAQUINTO SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL

ADELMO ALVES DOS SANTOS SECRETARIA ESPECIAL DA MULHER

AUXILIADORA MARIA PIRES SIQUEIRA DA CUNHA SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA (EM EXERCÍCIO) SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E CONTROLE URBANO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA CARLOS ANTONIO GUEDES MONTEIRO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DANIELLE LIMA BARBOSA

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

DELMIRO DANTAS CAMPOS NETO (EM EXERCÍCIO) SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEOCLECIO JOSE DE LIRA SOBRINHO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS ERYKA MARIA DE VASCONCELOS LUNA

SECRETARIA DE FINANÇAS

MARCELO ANDRADE BEZERRA BARROS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

MARGARETH COSTA ZAPONI SECRETARIA DE SAÚDE

MARIA CRISTINA SOARES PAULINO

SECRETARIA ESPECIAL DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO MARIA DA CONCEIÇÃO BRITTO

SECRETARIA ESPECIAL DE BEM ESTAR SOCIAL MARILENE DE HOLLANDA PONTES

SECRETARIA ESPECIAL DA JUVENTUDE E ESPORTES MIQUEIAS JOSE DA SILVA

SECRETARIA DE GOVERNO

PEDRO HENRIQUE SANTANA DE SOUSA LEÃO CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO RICARDO MENDES LINS

SECRETARIA DE TURISMO E CULTURA RUI XAVIER CARNEIRO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MARGARETH ZAPONI

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEM

ANA CRISTINA DUBEUX DOURADO

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL

JULIANA AGOSTINI

DIRETORIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ROBERTA MARY

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PHIERRE SALES

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA THIAGO PAIXÃO

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EUCLIDES CATUNDA

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA

ADRIELLE SOARES

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICO DE ENSINO EM MATEMÁTICA

GIRLANDIO LIMA

COORDENADORA DOS ANOS INICIAIS MARIA DA PAZ CAMILO

PEDAGOGA ANA CÉLIA FEITOZA

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICA GABRIELA ALVES

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICA EVERALDO DANTAS

(5)

VICE-PREFEITO DO IPOJUCA PEDRO JOSÉ MENDES FILHO SECRETÁRIOS

GABINETE DO PREFEITO

ANTÔNIO ALBERTO CARDOSO GIAQUINTO SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL

ADELMO ALVES DOS SANTOS SECRETARIA ESPECIAL DA MULHER

AUXILIADORA MARIA PIRES SIQUEIRA DA CUNHA SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA (EM EXERCÍCIO) SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E CONTROLE URBANO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA CARLOS ANTONIO GUEDES MONTEIRO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DANIELLE LIMA BARBOSA

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

DELMIRO DANTAS CAMPOS NETO (EM EXERCÍCIO) SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEOCLECIO JOSE DE LIRA SOBRINHO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS ERYKA MARIA DE VASCONCELOS LUNA

SECRETARIA DE FINANÇAS

MARCELO ANDRADE BEZERRA BARROS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

MARGARETH COSTA ZAPONI SECRETARIA DE SAÚDE

MARIA CRISTINA SOARES PAULINO

SECRETARIA ESPECIAL DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO MARIA DA CONCEIÇÃO BRITTO

SECRETARIA ESPECIAL DE BEM ESTAR SOCIAL MARILENE DE HOLLANDA PONTES

SECRETARIA ESPECIAL DA JUVENTUDE E ESPORTES MIQUEIAS JOSE DA SILVA

SECRETARIA DE GOVERNO

PEDRO HENRIQUE SANTANA DE SOUSA LEÃO CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO RICARDO MENDES LINS

SECRETARIA DE TURISMO E CULTURA RUI XAVIER CARNEIRO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MARGARETH ZAPONI

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEM

ANA CRISTINA DUBEUX DOURADO

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL

JULIANA AGOSTINI

DIRETORIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ROBERTA MARY

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PHIERRE SALES

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA THIAGO PAIXÃO

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EUCLIDES CATUNDA

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA

ADRIELLE SOARES

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICO DE ENSINO EM MATEMÁTICA

GIRLANDIO LIMA

COORDENADORA DOS ANOS INICIAIS MARIA DA PAZ CAMILO

PEDAGOGA ANA CÉLIA FEITOZA

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICA GABRIELA ALVES

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICA EVERALDO DANTAS

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E D U C A D O R

,

Avaliar a educação é uma tarefa fundamental. A melhoria do ensino e da aprendizagem de nossos estudantes é exigência de uma sociedade democrática e justa.

Porque nos preocupamos com a qualidade da educação dos nossos estudantes, a Secretaria de Educação de Ipojuca, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF), criou o Saemi, o Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca. Ele permitirá a realização de diagnósticos precisos sobre o desempenho dos estudantes, indicando as intervenções e políticas mais adequadas para a melhoria do ensino ofertado em nosso município.

Nas duas avaliações realizadas em 2013, mais de dezoito mil estudantes foram avaliados em todas as etapas do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa – Leitura e Escrita –, Matemática e Ciências da Natureza, em todas as escolas do município.

Em 2014, iniciamos a Avaliação Diagnóstica (bimestral), a fim de acompanhar, sistematicamente, o avanço dos estudantes e possibilitar intervenções pedagógicas em curto prazo.

Os resultados dessas avaliações nos mostraram que nosso município ainda precisa avançar muito para atingir as metas previstas para garantir que os estudantes concluam de forma apropriada esse importante momento da vida escolar, sobretudo no que se refere aos três primeiros anos do Ensino Fundamental.

Caro

MARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIADE EDUCAÇÃO

Sabemos que uma criança alfabetizada na idade certa tem muito mais e melhores chances de seguir sua trajetória escolar com sucesso. Ela terá desenvolvidas as habilidades necessárias para avançar nas etapas escolares, atendendo às exigências de cada período.

Para contribuir com o desenvolvimento e a consolidação dessas habilidades, é fundamental que nos apropriemos dos resultados diagnosticados pelas avaliações do Saemi. Os resultados dessas avaliações, com todos os dados que são disponibilizados, trazem elementos importantes à melhoria da qualidade da educação ofertada. Esses aspectos não podem ser desconsiderados, tanto nas discussões dentro das escolas quanto nas discussões gerenciais e na elaboração da política municipal de educação.

O Saemi pretende apontar caminhos para contribuir com a prática de nossos professores, de nossos gestores e aperfeiçoar o desempenho dos estudantes. Mas a garantia da qualidade da educação não ocorre somente por meio de avaliações. É fundamental, também, que todos os agentes do processo educativo: professores, diretores, secretaria e família, estejam envolvidos com essa tarefa.

A criação do Saemi é um marco importante para a história da educação no município de Ipojuca. Levantamos os primeiros diagnósticos da nossa rede e identificamos algumas fragilidades: gostaria, portanto, de conclamar a todos os educadores, sobretudo os gestores escolares e professores, para, juntos, cumprirmos essa nobre tarefa de melhorar a qualidade do ensino que oferecemos e elevar o número de estudantes nos níveis desejáveis de desempenho, em todas as disciplinas e etapas de escolaridade.

Contamos com vocês.

MARGARETH COSTA ZAPONI

(7)

E D U C A D O R

,

Avaliar a educação é uma tarefa fundamental. A melhoria do ensino e da aprendizagem de nossos estudantes é exigência de uma sociedade democrática e justa.

Porque nos preocupamos com a qualidade da educação dos nossos estudantes, a Secretaria de Educação de Ipojuca, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF), criou o Saemi, o Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca. Ele permitirá a realização de diagnósticos precisos sobre o desempenho dos estudantes, indicando as intervenções e políticas mais adequadas para a melhoria do ensino ofertado em nosso município.

Nas duas avaliações realizadas em 2013, mais de dezoito mil estudantes foram avaliados em todas as etapas do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa – Leitura e Escrita –, Matemática e Ciências da Natureza, em todas as escolas do município.

Em 2014, iniciamos a Avaliação Diagnóstica (bimestral), a fim de acompanhar, sistematicamente, o avanço dos estudantes e possibilitar intervenções pedagógicas em curto prazo.

Os resultados dessas avaliações nos mostraram que nosso município ainda precisa avançar muito para atingir as metas previstas para garantir que os estudantes concluam de forma apropriada esse importante momento da vida escolar, sobretudo no que se refere aos três primeiros anos do Ensino Fundamental.

Caro

MARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIADE EDUCAÇÃO

Sabemos que uma criança alfabetizada na idade certa tem muito mais e melhores chances de seguir sua trajetória escolar com sucesso. Ela terá desenvolvidas as habilidades necessárias para avançar nas etapas escolares, atendendo às exigências de cada período.

Para contribuir com o desenvolvimento e a consolidação dessas habilidades, é fundamental que nos apropriemos dos resultados diagnosticados pelas avaliações do Saemi. Os resultados dessas avaliações, com todos os dados que são disponibilizados, trazem elementos importantes à melhoria da qualidade da educação ofertada. Esses aspectos não podem ser desconsiderados, tanto nas discussões dentro das escolas quanto nas discussões gerenciais e na elaboração da política municipal de educação.

O Saemi pretende apontar caminhos para contribuir com a prática de nossos professores, de nossos gestores e aperfeiçoar o desempenho dos estudantes. Mas a garantia da qualidade da educação não ocorre somente por meio de avaliações. É fundamental, também, que todos os agentes do processo educativo: professores, diretores, secretaria e família, estejam envolvidos com essa tarefa.

A criação do Saemi é um marco importante para a história da educação no município de Ipojuca. Levantamos os primeiros diagnósticos da nossa rede e identificamos algumas fragilidades: gostaria, portanto, de conclamar a todos os educadores, sobretudo os gestores escolares e professores, para, juntos, cumprirmos essa nobre tarefa de melhorar a qualidade do ensino que oferecemos e elevar o número de estudantes nos níveis desejáveis de desempenho, em todas as disciplinas e etapas de escolaridade.

Contamos com vocês.

MARGARETH COSTA ZAPONI

(8)

3

A Interpretação dos

Resultados

página 14

1

Avaliação Externa e

Avaliação Interna:

uma relação

complementar

página 10

2

Avaliação Transversal

página 12

(9)

56

4

Padrões de

Desempenho

em Leitura

página 23

A Avaliação em

Larga Escala da

Escrita

página 72

Resultados desta

Escola

página 20

(10)

Pensada para o(a) Educador(a), esta Revista da Avaliação Transversal apresenta a avaliação educacional a partir de seus principais elementos, a modelagem estatística utilizada, a definição dos Padrões de Desempenho e os resultados de sua escola. Apresentando os princípios da avaliação, sua metodologia e seus resultados, o objetivo é fomentar debates na escola que sejam capazes de incrementar o trabalho pedagógico.

Avaliação Interna:

uma relação

(11)

As avaliações em larga escala assumiram, ao longo dos últimos anos, um preponderante papel no cenário educacional brasileiro: a mensuração do desempenho dos estudantes de nossas redes de ensino e,

consequentemente, da qualidade do ensino ofertado. Baseadas em testes de proficiência, as avaliações em larga escala buscam aferir o desempenho dos estudantes em habilidades consideradas fundamentais para cada disciplina e etapa de escolaridade avaliada. Os testes são padronizados, orientados por uma metodologia específica e alimentados por questões com características próprias, os itens, com o objetivo de fornecer,

precipuamente, uma avaliação da rede de ensino. Por envolver um grande número de estudantes e escolas, trata-se de uma avaliação em larga escala.

No entanto, esse modelo de avaliação não deve ser pensado de maneira desconectada com o trabalho do professor. As avaliações realizadas em sala de aula, ao longo do ano, pelos professores, são fundamentais para o acompanhamento da aprendizagem do estudante. Focada no desempenho, a avaliação em larga escala deve ser utilizada como um complemento de informações e diagnósticos aos fornecidos pelos próprios professores, internamente.

Ambas as avaliações possuem a mesma fonte de conteúdo: o currículo. Assim como as avaliações internas, realizadas pelos próprios professores da escola, a avaliação em larga escala encontra no currículo seu ponto de partida. A partir da criação de Matrizes de Referência, habilidades e competências básicas, consideradas essenciais para o desenvolvimento do estudante ao longo das etapas de escolaridade, são selecionadas para cada

disciplina e organizadas para dar origem aos itens que comporão os testes. No entanto, isso não significa que o currículo se confunda com a Matriz de Referência. Esta é uma parte daquele.

Os resultados das avaliações em larga escala são, então, divulgados, compartilhando com todas as escolas, e com a sociedade como um todo, os diagnósticos produzidos a partir dos testes. Com isso, o que se busca é oferecer ao professor informações importantes sobre as dificuldades dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares previstos, bem como no que diz respeito àqueles conteúdos nos quais os estudantes apresentam um bom desempenho.

Metodologias e conteúdos diferentes, mas com o mesmo objetivo. Tanto as avaliações internas quanto as avaliações externas devem se alinhar em torno dos mesmos propósitos: a melhoria da qualidade do ensino e a maximização da aprendizagem dos estudantes. A partir da divulgação dos resultados, espera-se prestar contas à sociedade, pelo investimento que realiza na educação deste país, assim como fornecer os subsídios necessários para que ações sejam tomadas no sentido de melhorar a qualidade da educação, promovendo, ao mesmo tempo, a equidade. Tendo como base os princípios democráticos que regem nossa sociedade, assim como a preocupação em fornecer o maior número de informações possível para que diagnósticos

precisos sejam estabelecidos, esta Revista pretende se constituir como uma verdadeira ferramenta a serviço do professor e para o aprimoramento contínuo de seu trabalho.

(12)
(13)

A avaliação transversal se preocupa com a descrição de características de um conjunto de indivíduos em um determinado momento do tempo. Um bom exemplo de uma avaliação transversal é a Prova Brasil: a cada dois anos, todos os estudantes de 5º e 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública são avaliados. Outro exemplo é o Pisa, avaliação organizada pela OECD, que, a cada três anos, avalia uma amostra de jovens que tenham em torno de 15 anos.

A Secretaria Municipal de Educação do Ipojuca, por meio do Saemi, avalia, de forma censitária, os estudantes do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental e das quatro etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ao final de cada ano letivo, desde 2013, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza.

O objetivo dessa avaliação é produzir informações qualificadas sobre o desempenho escolar dos estudantes avaliados e de fatores associados a esse desempenho, possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais equitativas.

Com base nos resultados dessa avaliação, a Secretaria de Educação poderá implementar políticas de melhoria da educação pública da rede, assim como, também, a escola terá acesso a um conjunto de informações que lhe possibilitarão tomar decisões e adotar estratégias pedagógicas apropriadas ao desenvolvimento das competências em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza.

A seguir, apresentaremos os elementos que fundamentam a avaliação educacional, utilizados para subsidiar a avaliação transversal do Saemi. Leia, atentamente, essa parte da revista, para compreender os resultados de sua escola, que serão apresentados na seção 4.

(14)

Para compreender os resultados alcançados no Saemi, é preciso considerar e interpretar os seguintes aspectos: a participação, a média de proficiência alcançada e o percentual de estudantes nos Padrões de Desempenho. É o conjunto

dessas informações que fornecerá um diagnóstico completo sobre o desempenho da educação na rede municipal do Ipojuca.

A seguir, serão apresentados exemplos desses resultados e a interpretação dos mesmos, para que depois, você, professor, possa analisar os resultados da sua escola, apresentados na seção 4. A título de análise, consideramos, em nosso exemplo, os resultados do 2º, 3º e 4° anos do Ensino Fundamental nas duas aplicações do Saemi. Os resultados apresentados no exemplo referem-se à média do 2º, 3º e 4° anos, na rede municipal, como um todo.

(15)

Resultados de participação

Os sistemas de avaliação educacional em larga escala, como o Saemi, estão relacionados com a garantia de um direito fundamental de todo estudante, qual seja, o direito de aprender. A serviço da qualidade da educação, na medida em que permite o acompanhamento do ensino ofertado na rede municipal de educação do Ipojuca, o Saemi deve sempre buscar a participação maciça de seus estudantes. Por isso, é necessário o acompanhamento do número de estudantes que realizam os testes a cada ano, observando a participação em cada etapa de escolaridade avaliada. Além disso, para que os resultados alcançados retratem, de fato, o desempenho médio da sua escola, é importante que todos os estudantes sejam avaliados. Quanto maior a participação, mais consistente é o resultado alcançado.

O que informam os resultados de participação?

O número estimado de estudantes para a realização dos testes e quantos, efetivamente, participaram da avaliação no município e na sua escola, para cada etapa de escolaridade.

RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - SAEMI

Edição Número de estudantes Previstos Número de estudantes Efetivos Percentual de Participação

ENTRADA 1.416 1.083 76,5%

SAÍDA 1.414 1.094 77,4%

A participação no Saemi 2013 Entrada, para o 2º ano do Ensino Fundamental, foi de 76,5%. Além do percentual, o resultado informa, também, o número de estudantes previstos para a avaliação, 1.416 e o número de estudantes que, efetivamente, fizeram parte dela, no caso do 2º ano, 1.083 estudantes. Na avaliação de Saída, o percentual de participação aumentou um pouco, ficando em 77,4%, o número efetivo de estudantes, também, aumentou de 1.083 para 1.094 estudantes; enquanto o número de estudantes previstos caiu de 1.416 para 1.414.

RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - SAEMI

Edição Número de estudantes Previstos Número de estudantes Efetivos Percentual de Participação

ENTRADA 1.896 1.560 82,3%

Na avaliação de Entrada, do 3º ano do Ensino Fundamental, o percentual de participação foi de 82,3%. O número de estudantes previstos para a realização da avaliação foi de 1.896 e o número de estudantes que, efetivamente, fizeram-na foi 1.560.

RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - SAEMI

Edição Número de estudantes

Previstos Número de estudantes Efetivos Percentual de Participação

ENTRADA 1.681 1.362 81,0%

SAÍDA 1.737 1.367 78,7%

No nosso exemplo, a participação no Saemi 2013 Entrada, para o 4º ano do Ensino Fundamental, foi de 81,0%. Além do percentual, o resultado informa, também, o número de estudantes previstos para a avaliação,

(16)

1.737, e o número de estudantes que, efetivamente, fizeram parte dela, no caso do nosso exemplo, 1.367 estudantes.

Na avaliação de Saída, apesar de o número de estudantes previstos ter aumentado, a participação na avaliação caiu um pouco, ficando em 78,7%.

Proficiência média

A Proficiência Média é o resultado alcançado pela escola na avaliação, com base em uma Escala de Proficiência.

Com essa informação, você pode analisar o desempenho da sua escola em relação a ela mesma, em cada edição do Saemi, e em relação à média alcançada pelas escolas do município. Esse exercício permite o monitoramento da evolução do desempenho da sua escola, orientando as ações que precisam ser implementadas para garantir a melhoria do desempenho ao longo dos anos. Além disso, você poderá ainda identificar, através da média alcançada por sua escola, em qual dos padrões de desempenho ela se encontra. Essa análise permite a você, professor, saber quais as habilidades seus estudantes ainda não desenvolveram, exigindo atenção para garantir o desenvolvimento pleno da aprendizagem dos mesmos.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

Entrada 505,9 Básico

Saída 589,5 Básico

Como pode ser observada, a Proficiência Média do 2º ano do Ensino Fundamental, nas duas aplicações do Saemi, foi de 505,9, na Entrada, e 589,5 na avaliação de Saída. Percebe-se um aumento na proficiência entre uma avaliação e outra. A série avaliada encontra-se no Padrão Básico.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

Entrada 498,6 Elementar II

A Proficiência Média no 2º ano do Ensino Fundamental, em escrita, no Saemi 2013 foi 498,6. Por meio da Proficiência Média é possível identificar em qual Padrão de Desempenho o 2º ano se encontra, na rede municipal de Ipojuca, como um todo. A etapa avaliada está alocada no padrão Elementar II.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

ENTRADA 589,9 Elementar I

A média alcançada pelo 3º ano na avaliação de Entrada foi de 589,9. Essa proficiência indica que, em média, os estudantes encontram-se, para essa etapa de escolaridade, alocados no Padrão de Desempenho Elementar I.

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RRESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

ENTRADA 537,7 Elementar I

A etapa avaliada, o 3º ano do Ensino Fundamental, encontra-se no Padrão de Desempenho Elementar I e a Proficiência Média é 537,7.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

Entrada 622,3 Elementar I

Saída 625,8 Elementar I

Como pode ser observada, a Proficiência Média do 4º ano em Língua Portuguesa, nas duas aplicações do Saemi, foi de 622,3, na Entrada, e 625,8 na avaliação de Saída. Além de observar a média de proficiência, com esse resultado é possível identificar em qual Padrão de Desempenho o 4º ano se encontra, na rede municipal de Ipojuca, como um todo. No exemplo, apesar de um pequeno aumento na média de proficiência, a etapa avaliada se manteve no mesmo Padrão.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

ENTRADA 604,9 Elementar II

A média alcançada pelo 4º ano do Ensino Fundamental, em escrita, foi 604,9, melhor que a média do 2º e 3º anos, 498,6 e 537,7 respectivamente. A etapa avaliada, embora possua uma média maior que a do 2º ano, também está alocada no Padrão Elementar II.

Distribuição dos estudantes pelos Padrões de Desempenho

Os Padrões de Desempenho permitem classificar o aprendizado dos estudantes através de níveis de aprendizagem. Com isso, pelos Padrões, é possível saber quais são as habilidades e competências desenvolvidas por cada estudante, bem como aquelas habilidades que eles ainda não desenvolveram plenamente. Esse resultado é extremamente importante para diagnosticar os estudantes que apresentam as maiores dificuldades (localizados nos Padrões de Desempenho mais baixos).

No Saemi, há quatro Padrões de Desempenho: Elementar I, Elementar II, Básico, Desejável.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 18,8% 28,5% 32,1% 20,5%

(18)

Na avaliação de Entrada do Saemi 2013, no 2º ano, 18,8% dos estudantes, encontram-se no Padrão de Desempenho Elementar I, ao passo que 28,5% estão no Elementar II e 32,1% no Padrão Básico; enquanto 20,5% dos estudantes estão no Padrão Desejável, para essa etapa de escolaridade.

Na avaliação de Saída percebe-se uma alteração nesses percentuais. O número de estudantes nos Padrões mais baixos, Elementar I e Elementar II, diminuiu de 18,8% para 7,4%; e de 28,5% para 19,2%, respectivamente. Já nos Padrões mais elevados, Básico e Desejável, o percentual de estudantes aumentou entre uma avaliação e outra: na Saída 27,8% encontram-se no Padrão de Desempenho Básico e 45,6% no Padrão Desejável.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 27,1% 19,8% 29,0% 24,1%

No 2º ano do Ensino Fundamental, 27,1% dos estudantes estão no padrão Elementar I e 19,8% dos estudantes estão no padrão Elementar II. Nos padrões mais elevados, Básico e Desejável, estão 29,0% e 24,1% dos estudantes, respectivamente.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 52,2% 16,5% 26,2% 5,1%

No 3º ano do Ensino Fundamental, na avaliação de Entrada, 52,2%, o maior número dos estudantes encontra- se no padrão Elementar I; enquanto 16,5% estão no Padrão Elementar II. No Padrão Básico o percentual é de 26,2% e no Padrão Desejável, apenas, 5,1% dos estudantes.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 66,5% 14,5% 16,4% 2,6%

No Padrão Elementar I, no 3º ano, houve um aumento, significativo, no número de estudantes alocados nesse Padrão; são 66,5%, ao passo que no 2º ano são 27,1%. No Padrão Elementar II estão 14,5% dos estudantes e no Padrão Básico 16,4%. Já no Padrão mais elevado, o Desejável, apenas, 2,6% dos estudantes estão alocados.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 39,7% 18,8% 31,7% 9,8%

(19)

No exemplo acima, na avaliação de Entrada, no 4º ano da rede municipal de educação de Ipojuca, 39,7% dos estudantes, encontram-se no Padrão de Desempenho Elementar I, ao passo que 18,8% estão no Padrão Elementar II e 31,7% estão no Padrão Básico. Apenas, 9,8% dos estudantes estão no Padrão Desejável, para essa etapa de escolaridade.

Na avaliação de Saída, percebe-se uma pequena alteração nesses percentuais, mas o número de estudantes nos Padrões mais baixos continua alto. São esses estudantes que mais apresentaram dificuldades nas habilidades exigidas pelo teste e precisam de maior atenção para que recuperem as habilidades ainda não desenvolvidas.

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

ENTRADA 44,6% 21,2% 27,3% 6,9%

Para o 4º ano do Ensino Fundamental, percebe-se uma pequena alteração nesses percentuais. O número de estudantes no Padrão Elementar I diminui de 66,5% para 44,6%. Já nos Padrões Elementar II 21,2%, Básico 27,3% e Desejável 6,9%, o percentual dos estudantes aumentou em comparação ao 3º ano.

Agora que você já sabe como os resultados são apresentados e como devem ser lidos e interpretados, faça o mesmo para a sua escola.

(20)

A seguir apresentamos os resultados da sua escola. Analise-os e discuta com a equipe pedagógica sobre o desempenho alcançado nas duas avaliações realizadas em 2013.

Para que você se aproprie, substantivamente, desses resultados e possa reelaborar a sua prática pedagógica com vistas à melhoria do desempenho dos estudantes, estude o conteúdo desta revista e discuta com os demais profissionais da escola.

(21)
(22)
(23)

A seguir apresentamos os Padões de Desempenho do 2º, 3º e 4º anos, com um item exemplar, que compôs os testes da Avaliação Transversal do Saemi, e seu respectivo percentual de acerto no teste.

Desempenho

em Leitura

(24)

Elementar I Elementar II Básico Desejável

Padrões de Desempenho Estudantil

Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo SAEMI. Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho, os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes:

 Elementar I  Elementar II  Básico  Desejável

Desta forma, estudantes que se encontram em um Padrão de Desempenho abaixo do esperado para sua etapa de escolaridade precisam ser foco de ações pedagógicas mais especializadas, de modo a garantir o desenvolvimento das habilidades necessárias ao sucesso escolar, evitando, assim, a repetência e a evasão.

Por outro lado, estar no Padrão mais elevado indica o caminho para o êxito e a qualidade da aprendizagem dos estudantes. Contudo, é preciso salientar que mesmo os estudantes

posicionados no Padrão mais elevado precisam de atenção, pois é necessário estimulá-los para que progridam cada vez mais.

Além disso, as competências e habilidades agrupadas nos Padrões não esgotam tudo aquilo que os estudantes desenvolveram e são capazes de fazer, uma vez que as habilidades avaliadas são aquelas consideradas essenciais em cada etapa de escolarização e possíveis de serem avaliadas em um teste de múltipla escolha. Cabe aos docentes, através de instrumentos de observação e registros

utilizados em sua prática cotidiana, identificarem outras características apresentadas por seus estudantes e que não são contempladas nos Padrões. Isso porque, a despeito dos traços comuns a estudantes que se encontram em um mesmo intervalo de proficiência, existem diferenças individuais que precisam ser consideradas para a reorientação da prática pedagógica.

São apresentados, a seguir, exemplos de itens* característicos de cada Padrão.

*O percentual de respostas em branco e nulas não foi contemplado na análise.

(25)

Os estudantes que se encontram neste Padrão de Desempenho começam a desenvolver as habilidades relacionadas à apropriação do sistema de escrita. Essas habilidades dizem respeito tanto a aspectos gráficos – distinção entre letras e outras formas de representação, como o desenho, por exemplo, e utilização adequada da página ao escrever – quanto sonoros (consciência fonológica). Dado o caráter inicial deste processo de apropriação, as habilidades de leitura são ainda incipientes neste Padrão.

As crianças que apresentam este Padrão de Desempenho fazem distinção entre a escrita e outras formas de representação, como desenhos, garatujas, formas geométricas e/ou outros símbolos. Isso significa que reconhecem que na escrita são usadas letras, embora ainda não saibam como agrupá-las de forma convencional na leitura.

A partir dos 250 pontos de proficiência as crianças já identificam algumas letras do alfabeto (especialmente as letras iniciais), quando apresentadas isoladamente ou em um conjunto de letras (sequência de três letras).

As crianças com proficiência a partir de 300 pontos, além das habilidades descritas anteriormente,

começam a identificar a sílaba inicial de uma palavra, especialmente em palavras formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal). Este fato indica que as crianças que se encontram neste nível de proficiência iniciam o desenvolvimento de habilidades relacionadas à consciência fonológica, ou seja, começam a perceber as relações entre fala e escrita de forma mais sistemática.

Crianças que estão no limite da passagem deste Padrão ao seguinte – entre 350 e 400 pontos –, além de terem consolidado as habilidades relacionadas à identificação de letras do alfabeto, reconhecem uma mesma letra, ou sequência de letras, grafada em diferentes padrões gráficos (maiúscula, minúscula, de imprensa, cursiva). Essas crianças iniciam a leitura silenciosa de palavras dissílabas e trissílabas, especialmente as paroxítonas, quando formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/ vogal), ou por sílaba formada exclusivamente por uma vogal. Este fato indica que essas crianças começam a desenvolver habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo este um marco importante de seu processo de alfabetização.

até 400 pontos

Elementar I

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

(26)

(P030170BH)

Leia a frase abaixo.

O MENINO LAVA O SEU CACHORRO.

O desenho que mostra o que está escrito nessa frase é

Esse item avalia a habilidade de ler frases. A leitura de uma frase requer que o leitor não apenas decodifique as palavras, mas também estabeleça relações de sentido entre elas. Nesse caso, a frase é formada pela estrutura sujeito, verbo, objeto. As alternativas apresentam a imagem da água relacionada direta ou indiretamente a ação de lavar, no entanto, o fato de haver uma única alternativa, o gabarito, em que aparecem as imagens referentes aos substantivos “MENINO” e “CACHORRO” pode contribuir para facilitar a resolução

do item.

86

2,9% 7,6% 86,2% 1,8%A B C D

(27)

Os estudantes que marcaram as alternativas A ou B, provavelmente, leram apenas o verbo “LAVA”, desconsiderando os demais elementos da frase. Os que marcaram a alternativa C, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada, pois associaram corretamente a frase à figura que ela descreve.

Aqueles que marcaram a alternativa D,

provavelmente, identificaram a menina na cena relacionando sua imagem ao sujeito da frase, “MENINO”, desconsiderando a flexão de gênero. Além disso, podem ter identificado a ação de molhar que poderia trazer a ideia de lavar, verbo presente na frase em questão.

(ES.25.1077)

Faça um X no quadradinho onde está escrita uma palavra.

ESCOLA

Esse item avalia a habilidade de diferenciar letras de outros sinais gráficos, como os números e sinais de pontuação, ou de outros

sistemas de representação. Essa é uma habilidade elementar e

95

1,3% 1,3% 0,9% 95,6%A B C D

(28)

fundamental para estudantes que se encontram nessa etapa de escolarização. Assim, é importante que estes compreendam que as letras também são símbolos, mas diferentes dos desenhos, pois há uma relação direta entre os contornos das letras e as respectivas representações do som.

Os estudantes que escolheram a alternativa A, provavelmente, entenderam que o “X” e o “O” representados pelo desenho de uma brincadeira comum nas escolas – o “Jogo da Velha” –

responderiam à solicitação do comando do item por serem letras. No entanto, desconsideraram o fato de que era necessário reconhecer uma palavra – um todo de sentido –, e não letras, que, neste caso, estão compondo a representação de um outro símbolo – um jogo.

Aqueles estudantes que optaram pela alternativa B podem ter se pautado na própria experiência de escrita, uma vez que, para esses estudantes, o que é registrado por meio desses riscos pretos numa folha de papel é uma palavra. Trata-se de uma hipótese comum entre as crianças que se encontram na fase inicial da escrita, mas que não responde ao que foi solicitado no comando da tarefa.

Os estudantes que assinalaram a alternativa C ainda não diferenciam palavras de desenhos, que representa a primeira grande tarefa a ser enfrentada por crianças na fase inicial de alfabetização.

Já os que marcaram a letra D, o gabarito, reconheceram no traçado das letras a representação de uma palavra.

(ESP17.197)

Veja a fi gura: macaco.

Faça um X no quadradinho onde está escrito o nome dessa fi gura.

MACACO

MACUCO

MARISCO

MARRECO

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Elementar I também resolvem tarefas que envolvem as habilidades de ler palavras canônicas e de distinguir diferentes tipos de letras.

92

A B C D

92,1% 1,8% 3,1% 2,6%

(29)

(ES.25.0967)

Veja a palavra abaixo.

Faça um X no quadradinho onde está escrita a mesma palavra que você viu.

porco

porto

posto

pouco

91

A B C D 1,9% 4,2% 91,2% 1,6% 91,2% de acerto

(30)

As crianças que apresentam o Padrão de Desempenho Elementar II desenvolveram todas as habilidades de leitura descritas no Padrão de Desempenho Elementar I. Além daquelas habilidades, as crianças com nível de proficiência entre 400 e 450 pontos realizam a leitura de palavras dissílabas ou trissílabas, paroxítonas, formadas por diferentes estruturas silábicas (sílaba no padrão CV, CVC, ditongo).

As crianças que estão no limite da passagem deste Padrão de Desempenho ao seguinte, entre 450 e 500 pontos, leem palavras formadas por diferentes padrões silábicos, atribuindo sentido ao que leem. Além disso, identificam o gênero ao qual pertencem alguns textos mais familiares. Surgem, neste nível, as primeiras ocorrências de habilidade de leitura de frases na ordem direta (sujeito, verbo, objeto) com identificação de informações nelas explícitas. Também aparecem as primeiras ocorrências de localização de informações explícitas (que se encontram na superfície textual) em textos curtos e de gênero familiar ao contexto escolar, como parlendas e textos que informam sobre curiosidades. Em textos narrativos curtos (entre três e quatro linhas), as crianças que apresentam este nível de proficiência identificam elementos como o tempo em que ocorre um determinado fato e um personagem da narrativa.

Em seu conjunto, o desenvolvimento de habilidades de leitura relacionadas a este Padrão de Desempenho caracteriza um leitor que inicia seu processo de interação com pequenos textos com alguma autonomia.

Elementar II

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

de 400 a 500 pontos

(31)

(P020067C2)

Leia a frase abaixo.

A rosa está no vaso.

(32)

A habilidade avaliada nesse item é a de ler frases, nesse caso, uma frase na ordem direta, formada por sujeito, verbo e adjunto. Para acertar o item, o estudante deve ler a frase e associá-la à figura correspondente. O fato de em todas as alternativas aparecerem elementos que estão escritos na frase pode ser considerado um dificultador para a resolução do item.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, provavelmente, leram o início da frase, o sujeito – “rosa”, que é o único elemento que aparece na cena, desconsiderando as demais informações da frase. Os que optaram pela letra B, o gabarito, leram a frase

integralmente e a relacionaram com a figura da rosa dentro de um vaso.

Aqueles estudantes que marcaram a letra C, semelhante aos que optaram pela A, podem ter lido parte da frase, nesse caso, a palavra que aparece ao final – “vaso”.

A escolha pela alternativa D pode ter ocorrido pelo fato de os estudantes terem identificado as flores na cena. Nesse caso, no entanto, desconsideraram que na frase não há referência ao substantivo pássaro.

83

A B C D

5,5% 83,4% 5,9% 2,4%

(33)

(ES.25.1383)

Veja a fi gura abaixo.

Faça um X no quadradinho onde está escrito o nome dessa fi gura.

BAMBO

BANCO

BANDO

BARCO

Esse item avalia a habilidade de ler palavras formadas por uma estrutura silábica diferente do padrão consoante/vogal. Nesse caso a palavra que deve ser identificada pelo estudante é “BANCO”. Na primeira sílaba dessa palavra, a presença da letra “n”, como marca de nasalização, pode contribuir para aumentar o nível de dificuldade da tarefa.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, provavelmente, identificaram a marca de nasalização, porém representada pela letra “M” e não pela “N”. Além disso, tiveram dificuldade na leitura da sílaba final, pois confundiram “CO” e “BO”. Essa confusão pode ser atribuída a alguma dificuldade desses estudantes com a identificação das diferenças sonoras entre as consoantes.

Aqueles que marcaram a alternativa B, o gabarito, associaram corretamente a figura à palavra que a nomeia.

Os estudantes que marcaram a alternativa C não tiveram dificuldade com a marca de nasalização, pois leram corretamente a sílaba inicial “BAN”. No entanto, esses estudantes, provavelmente, confundiram o som da

84

A B C D

4,1% 84,8% 2,8% 6,9%

(34)

consoante oclusiva surda “k” com o som da consoante oclusiva sonora “d”. Essa confusão pode ser decorrente de dificuldades de identificação do som das consoantes.

Os que escolheram a alternativa D, provavelmente, desconsideraram a marca de nasalização, focalizando sua atenção nas letras iniciais “BA” e na sílaba final “CO” da palavra “BARCO”, iguais às de “BANCO”.

(ES.17.2110)

Veja as fi guras: anel, bala, sol, vaso.

Faça um X na fi gura que tem o nome formado por apenas uma sílaba (pedaço).

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Elementar II também resolvem tarefas que envolvem as habilidades de identificar o número de sílabas de uma palavra e de reconhecer a finalidade de gêneros textuais diversos.

74

A B C D

9,4% 11,3% 74,6% 1,6%

(35)

(ESP16.189 )

Veja o texto abaixo.

ESSE TEXTO SERVE PARA

APRESENTAR UM PRODUTO.

CONTAR UMA PIADA.

ENSINAR UMA BRINCADEIRA.

FAZER UM CONVITE.

79

A B C D

3,7% 11,6% 4,5% 79,4%

(36)

As crianças que apresentam Padrão de Desempenho Básico desenvolveram, além das habilidades de leitura e de escrita descritas anteriormente, outras habilidades que ampliam suas possibilidades de interação com os textos, como leitores e como escritores.

As crianças com proficiência entre 500 e 550 pontos ampliam habilidades relacionadas à consciência fonológica, pois contam sílabas de palavras formadas por diferentes padrões silábicos e identificam sílabas no padrão CV no final de palavras.

Com relação às habilidades relacionadas aos usos sociais de gêneros e suportes textuais, inicia-se o desenvolvimento da habilidade de identificar gêneros textuais menos familiares, como a carta, e a finalidade ou assunto de textos de gêneros familiares, como bilhete, lista de compras, folheto, tabela de preços.

As crianças com proficiência entre 550 e 600 pontos, que se encontram, portanto, no limite para a passagem ao próximo Padrão de Desempenho, consolidaram habilidades relacionadas à consciência fonológica, como a de identificar sons iniciais e/ou finais de palavras formadas sílabas no padrão CV, e também as relativas à leitura de palavras em diferentes extensões e padrões silábicos.

As habilidades relacionadas à localização de informações em texto se ampliam, uma vez que os estudantes que se encontram neste nível localizam informações em textos de diversos gêneros, inclusive gráficos e tabelas, podendo tal informação estar no início, meio ou fim do texto. Ampliam-se, também, as habilidades de identificar elementos de uma narrativa tais como personagem e espaço e aquelas relacionadas à identificação de gênero, finalidade e assunto de textos, assim como se amplia a extensão dos textos que essas crianças conseguem ler.

Além de inferirem informações em textos exclusivamente não verbais, as crianças que apresentam este nível de proficiência inferem o sentido de uma palavra ou expressão.

Básico

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

de 500 a 600 pontos

(37)

(ES.03.1800)

Leia o texto abaixo.

Esse texto serve para

anunciar a venda de cães.

contar uma história de um cão.

informar sobre um cão perdido.

proibir a entrada de animais.

Esse item avalia a habilidade de reconhecer a finalidade de gêneros diversos. O texto que dá suporte ao item é um cartaz que apresenta a imagem de um cão associada as palavras escritas com letra maiúscula, sendo duas delas em negrito, com o objetivo de chamar a atenção do leitor sobre o desaparecimento de um cachorro chamado “DIVI”.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, provavelmente, observaram os elementos estruturais do cartaz – a imagem de um cachorro acompanhada de um texto curto – associando-os ao gênero textual anúncio, cujo objetivo comunicativo seria a venda de cães. Esses estudantes, porém, não atentaram para o sentido

68

A B C D

8,6% 14,5% 68,0% 7,0%

(38)

das informações apresentadas, as quais conferem outra função comunicativa ao texto.

Aqueles estudantes que optaram pela alternativa B,

provavelmente, focalizaram a atenção na imagem do cão e em informações pontuais, como nome do cachorro, raça, cor, assim como no destaque na primeira palavra, o que poderia sugerir o título de um texto narrativo. Tais estudantes, no entanto, desconsideraram a estrutura do cartaz e os sentidos de suas informações, os quais caracterizam um cartaz.

Os que assinalaram a letra C, o gabarito, compreenderam que o primeiro termo que aparece em destaque no cartaz “PROCURA-SE” indica que se trata de algo que foi perdido. E ao articularem essa e as demais informações à imagem, identificaram a finalidade do cartaz, informar sobre um cão perdido.

Os estudantes que escolheram a alternativa D, provavelmente, observaram o cartaz e sua estrutura, geralmente, utilizado pelos estabelecimentos comerciais ao proibirem a entrada de animais. Nesse caso, a exemplo dos que marcaram a letra A, não interpretaram as informações apresentadas pelo texto.

(39)

(ES.03.1793)

Faça um X no quadradinho que mostra uma tirinha.

COMPRAR:

ABACAXI

BANANA

GOIABA

LARANJA

LIMÃO

MAMÃO

PERIGO!

ÁGUA IMPRÓPRIA PARA BANHO.

PROIBIDO NADAR.

Esse item avalia a habilidade de identificar o gênero de um texto. Para realizar essa identificação, o leitor pode basear-se tanto na forma do texto quanto em seu conteúdo e/ou em sua função comunicativa. Nesse caso, o estudante deve identificar, dentre os textos

apresentados , aquele que corresponde a uma tirinha.

Os estudantes que marcaram as alternativas A ou B consideraram

apenas a linguagem verbal dos textos, que aparece também em

61

A B C D

2,7% 15,0% 15,9% 61,8%

(40)

tirinhas. Além disso, podem ter feito esta escolha porque consideraram que o quadro no qual os textos aparecem, por seu formato retangular, poderia ser uma tirinha – vertical, no caso da alternativa A e horizontal, no caso da B.

Os que marcaram a alternativa C podem ter feito essa escolha porque, assim como nas tirinhas, uma capa de CD também apresenta figuras e texto

verbal. Portanto, esses estudantes consideraram apenas a forma do texto, não observando seu conteúdo.

Aqueles que marcaram a alternativa D, o gabarito, identificaram que um texto que apresenta uma sequência de quadros narrativos, articulando linguagem verbal e não verbal, trata-se de uma tirinha.

(ESP56.666)

Leia o texto abaixo.

O gato pirado

Um dia, um gato amanheceu pirado pensando que era um rato. Achando

tudo muito estranho, comeu um queijo e dormiu outra vez.

Lá pela hora do almoço, a barriga roncou, o gato acordou e a piração

continuou. O gato acordou pensando que era uma girafa. Achando tudo

muito, muito estranho, comeu algumas folhinhas de samambaias e dormiu

outra vez.

Lá pela hora do lanche, a barriga roncou, o gato acordou e a piração

continuou. O gato acordou pensando que era um leão. Achando tudo muito,

muito estranho, comeu um bife e dormiu outra vez.

Lá pela hora do jantar, a barriga roncou, o gato acordou e a piração

continuou.

REIS, Lucia. O gato pirado. São Paulo: Paulinas, 2007. Fragmento.

O que o gato comeu quando pensou que era uma girafa?

Bife.

Queijo.

Rato.

Samambaia.

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Básico também resolvem tarefas que envolvem as habilidades de localizar informação explícita e de identificar o assunto de textos.

65

A B C D

9,3% 12,8% 11,2% 65,1%

(41)

(ES.25.4222)

Leia o texto abaixo.

AS PLANTAS CARNÍVORAS REALMENTE EXISTEM NAS FLORESTAS,

SÃO PEQUENAS E DELICADAS E SEUS ALIMENTOS SÃO INSETOS E

MINÚSCULOS ANIMAIS.

QUAL É O ASSUNTO DESSA FRASE?

A DELICADEZA DAS FLORESTAS.

AS PLANTAS CARNÍVORAS.

O ALIMENTO DOS INSETOS.

OS ANIMAIS DAS FLORESTAS.

68

A B C D

11,3% 68,8% 8,2% 8,6%

(42)

Desejável

acima de 600 pontos

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

leitura além daquelas esperadas para a etapa de escolarização em que se encontram. Este Padrão abriga vários níveis de desempenho, portanto, as habilidades descritas apresentam diferentes níveis de complexidade, a depender do nível em que se encontram os estudantes.

As crianças que se encontram no nível até 650 pontos, além de localizarem sílabas iniciais e finais de palavras formadas exclusivamente pelo padrão CV, reconhecem sílabas mediais dessas palavras. Quanto às habilidades de leitura, elas se ampliam, tanto aquelas que se referem à apreensão de elementos que se encontram na superfície textual e à identificação de elementos da narrativa, quanto aquelas que dizem respeito à realização de inferências do sentido de palavras e expressões.

Ampliam-se também as habilidades relacionadas aos usos sociais da leitura e da escrita, o que indica que essas crianças demonstram ter maior familiaridade com gêneros textuais diversos.

As crianças com proficiência entre 650 e 700 pontos desenvolveram habilidades mais sofisticadas, ligadas à consciência fonológica: a habilidade de contar sílabas de palavras de diferentes extensões e formadas por diferentes padrões silábicos, assim como o reconhecimento de diferenças sonoras entre palavras que se diferenciam por apenas um fonema.

Quanto à leitura, a interação com textos narrativos se desenvolve, uma vez que essas crianças iniciam a

identificação do conflito gerador em narrativas, assim como reconhecem o locutor de um texto de curta extensão e começam a identificar, num texto, a quem pertence a fala de um personagem.

As habilidades de realização de inferência também se ampliam, pois as crianças que se encontram neste nível de proficiência começam a desenvolver a habilidade de inferir o assunto de um texto a partir de seu título, de perceber o que provoca o efeito de humor num texto, e de reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de onomatopeias em poesias. A partir dos 700 pontos, as crianças ampliam a habilidade de inferir informações em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas. Outra habilidade que começa a se desenvolver a partir deste nível é a de identificar a relação entre pronomes anafóricos e seus referentes. Na escrita são observados avanços significativos entre as crianças que se encontram neste nível de proficiência. Começa a haver uma transição de uma escrita alfabética de palavras para uma escrita com observância de algumas regras ortográficas, especialmente as contextuais: uso de “l” ou “u” em final de palavra; uso de “ss”, “ç” ou “c”, dentre outras. Entre 650 e 700 pontos, as crianças escrevem palavras com dígrafos, marcas de nasalização e irregularidades ortográficas como o uso de “s”/”z”; “s”/”c”; “x”/”ch”; “g”/”j”; “ss”/”ç”.

A partir dos 750 pontos de proficiência amplia-se a habilidade de inferir o sentido de uma palavra ou expressão em texto curto. Outra habilidade que se amplia é a de identificar o efeito de sentido decorrente do uso de sinais de pontuação. Inicia-se o desenvolvimento da habilidade de identificar o interlocutor em textos como propagandas.

A partir dos 800 pontos de proficiência, observa-se a ampliação das habilidades de leitura anteriormente referida, especialmente aquelas ligadas ao estabelecimento de relações lógico- discursivas entre partes ou elementos dos textos: relações de causa e consequência e relações lógico-discursivas marcadas por conjunção temporal ou advérbio de tempo. Observa-se, portanto, que as principais conquistas a partir deste nível de proficiência dizem respeito à capacidade de interagir com os textos percebendo as relações existentes entre as diferentes partes que os constituem.

(43)

(ES.21.1983)

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=31012010>.

No texto, o menino está com medo

da seringa.

de sua mãe.

do médico.

do sarampo.

Esse item avalia a habilidade de inferir informações em textos, nesse caso, em uma tirinha. Nesse texto, a leitura dos dois

primeiros quadrinhos, em que o menino está com medo de morrer e, em seguida, o que sua mãe tenta acalmá-lo, dizendo que um sarampinho não mata ninguém, indica que o menino poderia estar com medo da doença. Porém, essa expectativa é quebrada, no último quadrinho, quando o menino surpreende sua mãe demonstrando estar, na verdade, com medo da seringa que o médico prepara. Para acertar o item, o estudante precisa considerar essa pista textual para realizar a inferência.

Os estudantes que marcaram a letra A, o gabarito, articularam as imagens ao texto verbal, identificando a pista textual indicada pelo olhar assustado do menino em direção ao homem que estava preparando a injeção. Tais estudantes inferiram que o menino tinha de fato medo da seringa.

Aqueles que optaram pela alternativa B, provavelmente, consideraram que o menino estava com medo da mãe, por ela ter aparecido logo após ele dizer que iria morrer.

50

A B C D

50,4% 8,8% 13,6% 25,7%

(44)

Os que marcaram a letra C, provavelmente,

focalizaram a atenção no fato de o médico aparecer sério preparando a injeção, em destaque no último quadrinho. Ou ainda, podem ter sido influenciados por um conhecimento de mundo, em que é comum crianças terem medo de médico.

Os estudantes que marcaram a alternativa D, provavelmente, pautaram-se na imagem do menino deitado na cama, com sarampo, e na fala da mãe tentando acalmá-lo, acreditando que ele poderia estar com medo da doença.

(ES.48.0538)

Leia o texto abaixo.

Bolo de Laranja

Ingredientes:

● 3 ovos

● 3 xícaras de farinha de trigo

● 2 xícaras de açúcar

● 1 colher de fermento em pó

● 3 colheres de manteiga

● 1 copo de caldo de laranja.

Modo de fazer:

Bata a manteiga, as gemas e o açúcar. Acrescente a farinha de trigo, o

fermento e o caldo de laranja. Bata as claras em neve e acrescente por

último.

Unte uma assadeira com manteiga e polvilhe com a farinha de trigo. Despeje

a massa e leve para assar por 20 minutos. Depois de assado, cubra com

uma mistura de duas xícaras de açúcar e uma de caldo de laranja.

Receita de Celeste Leitão

Após polvilhar a assadeira com a farinha de trigo, o que deve ser feito?

Acrescentar o caldo de laranja.

Bater as claras em neve.

Despejar a massa e assar.

Untar a assadeira com manteiga.

Esse item avalia a habilidade de localizar informações explícitas em textos. Nesse caso, o item solicita a localização de uma informação

em uma receita. Uma tarefa muito comum no cotidiano, pois, ao

53

A B C D

15,8% 15,0% 53,1% 11,5%

(45)

preparar um prato, o leitor precisa estar atento às informações dispostas na receita.

Os estudantes que marcaram as alternativas A ou B focalizaram a atenção em instruções da receita, porém se trata de ações que devem ser realizadas em momentos diferentes e não após polvilhar a assadeira com a farinha de trigo.

Aqueles que escolheram a letra C, o gabarito, localizaram adequadamente que “despejar a massa e assar” são ações que devem ser realizadas logo após polvilhar a assadeira.

Os estudantes que escolheram a letra D podem ter feito essa escolha porque “untar a assadeira com manteiga” é uma ação que deve acontecer antes daquela solicitada no comando do item.

(ES.74.4356)

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://animaisemrede.zip.net>

Esse texto serve para

chamar a atenção de donos de cachorros.

convidar pessoas para um passeio.

ensinar a cuidar dos amigos.

vender produtos para limpar calçadas.

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Desejável também resolvem tarefas que envolvem as habilidades de reconhecer a finalidade de gêneros diversos e de identificar o assunto de textos.

62

A B C D

62,8% 9,6% 7,7% 18,8%

(46)

(ES.30.0500)

Leia o texto abaixo.

Por que as flores têm espinhos?

O espinho é uma folha diferente e pontiaguda. Ele protege as plantas,

evitando que sejam devoradas. Outra função do espinho é não deixar escapar

líquido. O cacto, por exemplo, é uma planta que precisa economizar água.

Se tivesse folhas grandes, iria transpirar mais. Como possui espinhos, ele

guarda água por muito tempo.

Nosso Amiguinho, set. 2002.

O assunto desse texto é

como os cactos transpiram.

diferentes tamanhos de folhas.

para que os espinhos servem.

tipos diferentes de flores.

38

A B C D

14,9% 13,8% 38,7% 29,9%

(47)

Os estudantes que se encontram nos níveis iniciais deste Padrão de Desempenho começam a desenvolver habilidades relacionadas à apropriação do sistema de escrita. Essas habilidades dizem respeito tanto a aspectos gráficos – distinção entre letras e outras formas de representação, como o desenho, por exemplo, e utilização adequada da página ao escrever – quanto sonoros (consciência fonológica). Dado o caráter inicial deste processo de apropriação, as habilidades de leitura e escrita são ainda incipientes neste Padrão. As crianças que apresentam este Padrão de Desempenho fazem distinção entre a escrita e outras formas de representação, como desenhos, garatujas, formas geométricas e/ou outros símbolos. Isso significa que reconhecem que na escrita são usadas letras, embora ainda não saibam como agrupá-las de forma convencional na leitura ou na escrita.

A partir dos 250 pontos de proficiência, as crianças já identificam algumas letras do alfabeto (especialmente as letras iniciais), quando apresentadas isoladamente ou em um conjunto de letras (sequência de três letras).

As crianças com proficiência entre 250 e 300 pontos, ao realizarem a cópia de um texto numa página de caderno, ainda não consideram a ordem convencional de organização do texto na página, não respeitando as margens nem a sequência das palavras no texto e não realizando adequadamente a passagem de uma linha a outra do caderno.

As crianças com proficiência a partir de 300 pontos, além das habilidades descritas anteriormente, começam a identificar a sílaba inicial de uma palavra, especialmente em palavras formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal). Este fato indica que as crianças que se encontram neste nível de proficiência iniciam o desenvolvimento de habilidades relacionadas à consciência fonológica, ou seja, começam a perceber as relações entre fala e escrita de forma mais sistemática. No que se refere à escrita, ao realizarem a cópia de um texto já observam algumas regras de utilização da página, embora possam não observar os limites das margens ou a necessidade de recomeçar a escrita na margem esquerda na passagem de uma linha a outra do texto.

Crianças que estão no intervalo entre 350 e 400 pontos –, além de terem consolidado as habilidades relacionadas à identificação de letras do alfabeto, reconhecem uma mesma letra, ou sequência de letras, grafada em diferentes padrões gráficos (maiúscula, minúscula, de imprensa, cursiva). Essas crianças iniciam a leitura silenciosa de palavras dissílabas e trissílabas, especialmente as paroxítonas, quando formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal), ou por sílaba formada exclusivamente por uma vogal. Este fato indica que essas crianças começam a desenvolver habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo este um marco importante de seu processo de alfabetização.

até 600 pontos

Elementar I

3º e 4º anos do Ensino Fundamental

(48)

As crianças com nível de proficiência entre 400 e 450 pontos realizam a leitura de palavras dissílabas ou trissílabas, paroxítonas, formadas por diferentes estruturas silábicas (sílaba no padrão CV, CVC, ditongo). Essas crianças também iniciam o desenvolvimento da habilidade de identificar o tipo de suporte no qual circulam gêneros textuais mais familiares. Este fato indica a primeira ocorrência de uma habilidade relacionada ao tópico Usos sociais da leitura e da escrita, da Matriz de Referência.

Com relação à escrita, já iniciam a escrita de palavras dissílabas ou trissílabas, paroxítonas e nos padrões silábicos CV, CVC, CVV. Entretanto, ao realizarem tal escrita, o fazem a partir da hipótese silábica e/ou da hipótese silábico-alfabética. Isso significa que podem usar apenas uma letra para representar cada sílaba da palavra ou, ainda, que podem utilizar ora uma letra para cada sílaba, ora uma letra para cada som da palavra.

As crianças que estão se aproximando do Padrão de Desempenho seguinte, entre 450 e 500 pontos, leem palavras formadas por diferentes padrões silábicos, atribuindo sentido ao que leem. Além disso, identificam o gênero ao qual pertencem alguns textos mais familiares. Surgem, neste nível, as primeiras ocorrências de habilidade de leitura de frases na ordem direta (sujeito, verbo, objeto) com identificação de informações nelas explícitas. Também aparecem as primeiras ocorrências de localização de informações explícitas (que se encontram na superfície textual) em textos curtos e de gênero familiar ao contexto escolar, como parlendas e textos que informam sobre curiosidades. Em textos narrativos curtos (entre três e quatro linhas), as crianças que apresentam este nível de proficiência identificam elementos como o tempo em que ocorre um determinado fato e um personagem da narrativa.

Em seu conjunto, o desenvolvimento habilidades de leitura relacionadas a este intervalo de proficiência caracteriza um leitor que inicia seu processo de interação com pequenos textos com alguma autonomia. No que diz respeito à escrita, as crianças ampliam os padrões silábicos que são capazes de escrever, embora ainda de forma silábica e silábico-alfabética, para os padrões CV, CVC, CVV, V e com ditongo. As crianças com proficiência entre 500 e 550 pontos começam a desenvolver o conceito de palavra

enquanto unidade gráfica, pois contam as palavras de um texto com, em média, 18 palavras. As habilidades relacionadas à consciência fonológica também se ampliam, pois estas crianças contam sílabas de palavras formadas por diferentes padrões silábicos e identificam sílabas no padrão CV no final de palavras.

Em relação às habilidades de leitura de textos, começa a ser desenvolvida pelas crianças que se encontram neste intervalo de proficiência a habilidade de realizar inferências a partir da leitura de textos que

conjugam linguagem verbal e não verbal, como histórias em quadrinhos e tirinhas.

Com relação às habilidades relacionadas aos usos sociais de gêneros e suportes textuais, inicia-se o desenvolvimento da habilidade de identificar gêneros textuais menos familiares, como a carta, e a finalidade ou assunto de textos de gêneros familiares, como bilhete, lista de compras, folheto, tabela de preços. Também se inicia o desenvolvimento da habilidade de identificar portadores de textos nos quais as palavras estão organizadas em ordem alfabética.

As crianças que se encontram neste nível de proficiência apresentam uma escrita que pode ser, em alguns casos, silábico-alfabética e, em outros, alfabética. Essas crianças escrevem palavras de diferentes extensões e padrões silábicos – CV, VC, CVC, CVV – em conformidade com as hipóteses anteriormente referidas.

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As crianças com proficiência entre 550 e 600 pontos, que se encontram, portanto, no limite para a passagem ao próximo Padrão de Desempenho, consolidaram habilidades relacionadas à consciência fonológica, como a de identificar sons iniciais e/ou finais de palavras formadas sílabas no padrão CV, e também as relativas à leitura de palavras em diferentes extensões e padrões silábicos.

As habilidades relacionadas à localização de informações em texto se ampliam, uma vez que os estudantes que se encontram neste nível localizam informações em textos de diversos gêneros, inclusive gráficos e tabelas, podendo tal informação estar no início, meio ou fim do texto. Amplia-se, também, a habilidade de identificar elementos de uma narrativa tais como personagem e espaço.

Ampliam-se, ainda, as habilidades relativas à identificação de gênero, finalidade e assunto de textos, assim como se amplia a extensão dos textos que essas crianças conseguem ler.

Além de inferirem informações em textos exclusivamente não verbais, as crianças que apresentam este nível de proficiência inferem o sentido de uma palavra ou expressão. Reconhecem suportes os quais as palavras se encontram em ordem alfabética e começam a desenvolver a habilidade de reconhecer o local de inserção de uma palavra na ordem alfabética considerando sua letra inicial.

Uma conquista importante das crianças que se encontram neste intervalo de proficiência é a habilidade de usar a página adequadamente, respeitando margens e a sequência adequada das palavras, inclusive quando há mudança de linha e a habilidade de produzir uma escrita alfabética de palavras de diferentes extensões e formadas por padrões silábicos variados: CV, VC, CVC, CVV, CVCC, CCVC.

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Questão ## P030168C2

Leia a frase abaixo.

O URSO PROTEGE OS TRÊS PATINHOS DA CHUVA COM A SOMBRINHA. Faça um X no quadradinho que mostra o que está escrito nessa frase.

Referências

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