PROJECTO CURRICULAR
DE ESCOLA
Projecto Curricular de Escola
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I - INTRODUÇÃO
O Decreto – Lei nº 115/99 consagra o Projecto Educativo de Escola (PEE), o Regulamento Interno (RI) e o Plano Anual de Actividades (PAA) como instrumentos de gestão escolar. O Decreto – Lei nº 74/04 no seu art.º 2º consagra o Projecto Curricular de Escola (PCE) e o Projecto Curricular de Turma como instrumentos de gestão curricular. Neste contexto, facilmente se mostrará a relação entre o PEE, o currículo nacional, o PCE e o Projecto Curricular de Turma (PCT).
O PEE fornece orientações ao PCE que, por sua vez, é continuado no PAA e no PCT. O PEE contém
a filosofia subjacente a uma determinada escola e configura-se como a matriz concretizada no
PCE e no PCT. O PEE assume uma função constitutiva, o RI uma função reguladora, o PCE uma função organizadora, o PAA e o PCT uma função concretizadora ao nível do ano lectivo ou ao nível da turma.
Este Projecto (PCE) assumirá a noção de currículo na sua acepção mais vasta, quer dizer, na sua dimensão formal (relativa ao horário lectivo em que se implementam objectivos, conteúdos e ac-tividades dos programas estabelecidos) e na sua dimensão informal (relativa às acac-tividades de carácter cultural, cívico e desportivo). Pretende-se, em última análise, que o currículo seja imple-mentado com uma desejável unidade, sentido e sucesso.
O Decreto-Lei nº. 6/2001, de 18 de Janeiro, e o Decreto-Lei nº. 74/2004, de 26 de Março (que revogou parcialmente o Decreto-Lei 7/2001, de 18 de Janeiro), que estabelecem os princípios ori-entadores de organização e de gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens referentes aos Ensinos Básico e Secundário, respectivamente, determinam que as estratégias de desenvolvimento do Currículo Nacional sejam objecto do Projecto Curricular de Escola (PCE) inte-grado este no Projecto Educativo de Escola (PEE).
Nesta conformidade, o PEE, documento onde se perspectiva a política educativa para a Escola, num horizonte quadrienal, consubstancia a identidade e a autonomia próprias da escola.
De acordo com o disposto no ponto 3 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, o Projecto Curricular de Escola, sendo a adaptação do currículo nacional à escola, deve traduzir-se na indicação das opções curriculares de cada estabelecimento de ensino, na definição de critérios de avaliação e de linhas orientadoras para a implementação das áreas curriculares não disciplina-res, entre outras decisões de carácter pedagógico.
O projecto curricular de escola (PCE) é, pois, um conjunto de estratégias, opções e linhas orienta-doras que a escola, de acordo com o seu próprio contexto, adopta e que visam o sucesso educati-vo, numa óptica anual, devendo para tanto:
§ dar respostas aos problemas reais da Escola, integrando e generalizando a acção dos di-versos intervenientes;
§ tornar a acção pedagógica mais informada e esclarecida;
§ promover o desenvolvimento de competências definidas por lei.
RECURSOS HUMANOS
o ALUNOS
Total de alunos do ensino básico = 237
Total de alunos do ensino secundário = 1077
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Totais
Básico = 237 alunos
Regular = 213 alunos EFA = 24 alunos
7º ano 8º ano 9º ano B2 + 3
Nº de alunos 78 77 58 24
Total Secundário = 1077
Regular Tecnológico = 99 Regular CH = 489 Recorrente = 91 Profissional = 254 EFA= 144 10º ano 11º ano 12º ano 10º ano 11º ano 12º ano
Mod 1º ano 2º ano 3º ano EFA Sec Nº alunos 58 24 17 198 173 118 91 129 70 55 144 Alunos estrangeiros
Turma
Nº alunos
1
18
2
17
3
24
4
24
Total
83
o PROFESSORES DEP. Lí n g u a sGrupo Escola Contratado Total
300- Português 20 2 22 320— Francês 1 3 4 330— Inglês 10 1 11 350— Espanhol 0 1 1 Ci ên c. S o c. e Hu m a n a
s 290— Educação Moral e Religiosa
Católica 0 1 1 400— História 5 2 7 410— Filosofia 7 3 10 420— Geografia 7 1 8 430— Economia e Contabilidade 6 0 6 Ma t. e C . Ex pe ri-me n t. 500— Matemática 15 1 16 510— Física e Química 8 5 13 520— Biologia e Geologia 8 2 10 540— Electrotecnia 550— Informática 15 3 18 Ex pr es-sõ es 530 — Educação Tecnológica 2 0 2 600— Artes Visuais 5 2 7 620— Educação Física 9 3 12 910— Educação Especial 999 - Técnicas Especiais 1 15 16 Total 119 45 164
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Quadro
Contrato
outras situações
Total
Assistente
7
12
2
21
Assistente Técnico
1
2
4
7
Coordenador Técnico
1
1
Encarregado
1
1
Técnico Superior
1
1
TOTAL
11
14
6
31
RECURSOS FÍSICOS o SALASA escola foi requalificada no ano lectivo 2008/2009. Assim, a constituição da Escola D. Pedro V terá, a partir de 2009, a seguinte constituição:
PAVILHÃO NOVO
PISO 0 PISO 1
Auditório / Sala Polivalente 228,95m2 Espaço Trabalho / Reunião
Alunos e Docentes 97,25m
2
Camarim / Vestiário 13,90m2 Praça Exterior Coberta 125,95m2
Arrumo de Apoio ao Auditório 15,50m2 Entrada / Guarda Vento 12,75m2
Arrumo 9,00m2 Biblioteca 230,95m2
Bar 10,00m2 Gabinete Biblioteca 19,75m2
C.N.O. / Secretariado 36,35m2 Associação de Estudantes 18,00m2
C.N.O. / Gabinete 01 7,60m2
C.N.O. / Gabinete 02 7,60m2
Instalação Sanitária /
Mascu-lina 11,30m
2
Instalação Sanitária / Femi-nina
11,00m2
Arrumo 5,75m2
Recepção / Sala de Exposi-ções 87,20m2 Circulação 46,90m2 Área Técnica 155,45m2 Saída de Emergência 10,05m2 I.S. Deficientes 2,90m2
Área bruta 818,75m2 Área bruta 642,35m2
Área bruta total 1 531,05m2 PAVILHÃO A1
PISO 0 PISO 1
Área de Circulação 139,90m2 Área de Circulação 74,10m2
Arrumo 11,55m2 Instalação Sanitária /
Femini-na 16,25m
2
Instalação Sanitária /
Mascu-lina 16,10m
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Sala de Aula 01 59,05m2 Sala de Aula 10 59,05m2
Sala de Aula 02 59,05m2 Sala de Aula 11 59,10m2
Sala de Aula 03 59,10m2 Sala de Aula 12 59,05m2
Sala de Aula 04 59,85m2 Área de Circulação 44,85m2
Área de Circulação 52,20m2 Sala de Aula 13 60,75m2
Sala de Aula 05 60,65m2 Sala de Aula 14 60,20m2
Sala de Aula 06 60,65m2 Sala de Aula 15 58,55m2
Sala de Aula 07 58,50m2 Sala de Apoio 19,45m2
Sala de Apoio 19,30m2
Sala de Aula 08 60,55m2
Área bruta 793,20m2 Área bruta 648,00m2
Área bruta total 1 441,20m2
PAVILHÃO A2
PISO 0 PISO 1
Área de Circulação 130,50m2 Área de Circulação 55,95m2
Sala de Aula 16 59,90m2 Sala de Aula 23 59,45m2
Sala de Aula 17 58,90m2 Sala de Aula 24 58,45m2
Sala de Aula 18 58,85m2 Sala de Aula 25 58,40m2
Sala de Aula 19 61,30m2 Sala de Aula 26 60,85m2
Área de Circulação 63,50m2 Sala de Aula 27 60,40m2
Sala de Aula 20 60,40m2 Área de Circulação 52,65m2
Instalação Sanitária /
Femi-nina 16,75m
2 Instalação Sanitária /
Mascu-lina 16,40m
2
Sala de Ensino Especial 19,23m2 Sala de Aula 28 59,65m2
Sala de Aula 21 58,80m2 Sala de Aula Pequena 01 38,52m2
Sala de Aula 22 58,80m2 Sala de Aula Pequena 02 38,60m2
Vestiário Feminino 19,55m2
Vestiário Masculino 14,25m2
Sala de Convívio / Pessoal
não Docente 39,95m
2
Associação de Pais 19,20m2
Arrumo 7,34m2
Antecâmara 4,80m2
Área bruta 832,15m2 Área bruta 641,30m2
Área bruta total 1 473,45m2 PAVILHÃO A3
PISO 0 PISO 1
Área de Circulação 70,55m2 Área de Circulação 69,40m2
Instalação Sanitária /
Mascu-lina 16,60m
2 Gabinete de Professores 101,75m2
Sala de EVT 01 79,70m2 Sala TIC 01 59,90m2
Sala de EVT 02 78,70m2 Sala TIC 02 59,10m2
Sala de EVT 03 79,65m2 Sala TIC 03 59,00m2
Atelier de Artes 86,95m2 Sala TIC 04 58,90m2
Arrumo 11,40m2 Instalação Sanitária /
Femini-na
16,35m2
Estúdio Multimédia 60,63m2 Área de Circulação 44,60m2
Laboratório de Física 80,90m2 Oficina TIC 60,50m2
Sala de Apoio 18,00m2 Lab. Polivalente 01 80,55m2
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Geologia
Área de Circulação 57,45m2 Lab. Polivalente 02 79,35m2
Área bruta 906,80m2 Área bruta 859,90m2
Área bruta total 1 766,70m2 PAVILHÃO CENTRAL *
PISO 0 PISO 1
Área de Circulação 96,70m2 Área de Circulação 26,50m2
Sala de Convívio dos alunos 260,50m2 Gabinete de Psicologia 12,25m2
Loja do aluno 35,25m2 Gabinete 01 12,25m2
Arrumo da Loja do aluno 6,80m2 Gabinete 02 12,25m2
Gabinete da Acção Social 11,55m2 Sala de Reuniões 01 26,50m2
Instalação Sanitária /
Femi-nina 09,20m
2 Sala de Reuniões 02 26,50m2
Instalação Sanitária /
Mascu-lina 14,40m 2 Gabinete 03 18,80m2 Refeitório 147,20m2 Gabinete 04 18,90m2 Cozinha e Anexos 89,50m2 Pátio 37,90m2 Secretaria 63,40m2 Sala de Reuniões 26,10m2
Sala de Directores de Turma 43,50m2
Sala da Direcção 40,80m2
Secretariado da Direcção 22,90m2
Gab. Do Presidente do
Con-selho Pedagógico 10,75m
2
Gab. Do Presidente da
As-sembleia de Escola 10,92m
2
Instalação Sanitária / Defici-entes
04,95m2
Instalação Sanitária /
Mascu-lina 04,50m
2
Instalação Sanitária /
Femi-nina 04,15m 2 Reprografia 25,50m2 Área de Circulação 39,10m2 Área de Circulação 21,40m2 Posto Médico 15,90m2 Copa 22,10m2
Instalação Sanitária Direcção
/ Administração 15,90m
2
Sala dos Professores 82,00m2
Arrumo 4,20m2
Área bruta 1 238m2 Área bruta 174m2
Área bruta total 1 412m2
* Estas áreas e espaços estão segundo a planta descritiva que existe na Escola, que não está conforme a realidade
II - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJECTO EDUCATIVO
O currículo nacional não pode ser alterado de forma substancial, mas cada escola deve apresentar as opções que toma relativamente à oferta e gestão curricular, tendo em conta a diversidade da
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população que a frequenta. O currículo tem de ser percepcionado como um projecto, aberto e dinâmico, que permite adequações às realidades para que é proposto e onde vai ser vivido. Esta nova visão pressupõe que o papel da escola e dos professores não se situa essencialmente
no terreno da execução, mas sim nos da decisão e da organização.
As decisões tomadas relativamente ao desenvolvimento do currículo nacional no contexto da es-cola surgiram após uma rigorosa análise, apresentada no Projecto Educativo, dos seguintes factores:
§ situação da escola e os seus problemas concretos; § prioridades que a escola estabelece para a sua acção;
§ competências gerais a atingir pelos alunos da escola no final da educação básica e secun-dária (definidas previamente a partir do conjunto de valores, princípios e competências educativas enunciados na Lei de Bases do Sistema Educativo);
§ recursos humanos e materiais de que a escola dispõe;
§ recolha de informação junto dos conselhos de turma envolvidos na reorganização curricu-lar;
§ informação fornecida pelos Pais e Encarregados de Educação acerca dos interesses dos seus educandos;
§ reflexão crítica e empenhada da Comunidade Escolar.
O Projecto Curricular de Escola é um documento pedagógico que se pretende útil e pertinente e em constante processo de construção e de avaliação, de modo a cumprir as metas e objectivos propostos e a integrar as novas prioridades que a escola venha a estabelecer para a sua acção. Segundo o PEE em vigor, a modernização da Escola no sentido da promoção da segurança e do bem-estar da comunidade, bem como da autonomia e do sucesso escolar constitui, grosso modo, a representação pretendida pela maioria de todos os que nela vivem e trabalham.
Essa representação desdobra-se por diferentes vertentes e consubstancia um conjunto de valores ou princípios próprios:
§ Modernizar pressupõe uma intervenção concertada no sentido de melhorar, reestruturar e rentabilizar espaços e equipamentos;
§ Promover a segurança e o bem-estar da comunidade significa uma acção educativa que tenha como horizonte a equidade e a justiça, através da disciplina e da formação moral e cívica dos jovens;
§ A autonomia emerge de uma vontade colectiva e empreendedora, “dentro de princípios de responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar e de adequação às característi-cas e recursos da comunidade em que se insere”;
§ O sucesso escolar supõe a valorização dos saberes e competências dos alunos mediante uma oferta curricular diversificada, a criação de condições que diminuam as desigualdades, a promoção do mérito, o incentivo da criatividade e o diálogo concertado com os encarre-gados de educação e a Associação de Pais.
o METAS DO PEE EM VIGOR
No encalço dos princípios formulados a Escola deve afirmar-se como uma instituição que: § Promova uma cultura de inclusão;
§ Prepare os jovens para o mercado de trabalho qualificado e/ou desafios do ensino superi-or;
§ Forme jovens conscientes dos seus deveres de cidadania na sua dimensão pessoal, social e ambiental;
§ Promova o desenvolvimento e enriquecimento profissional dos que nela trabalham;
§ Valorize a solidariedade, colaboração e cooperação entre todos os membros da comunida-de educativa;
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§ Dinamize o aproveitamento e aperfeiçoamento dos seus recursos educativos. § Esteja aberta à inovação e à criatividade;
§ Defenda com intransigência uma cultura interpessoal norteada por valores éticos; § Pugne pela dignidade, respeito, responsabilidade e solidariedade;
§ Fomente a construção de uma identidade própria reconhecida pela comunidade social en-volvente.
É com base nesta representação identitária de Escola que se assinalam os fundamentais planos de intervenção pedagógica e se traçam os objectivos que subjazem ao PEE e as consentâneas linhas de força da acção educativa.
o A IMPORTÂNCIA DO REGULAMENTO INTERNO
O Regulamento Interno é, por um lado, o documento que recolhe o conjunto de normas que regu-lam a convivência e estabelecem a estrutura organizativa da Escola dentro de um quadro jurídico vigente.
Por outro lado, deve ser encarado como um instrumento pedagógico que acciona os mecanismos necessários para dar resposta às exigências da nossa escola, regulando os aspectos básicos da instituição, nomeadamente:
§ Os Direitos e deveres da comunidade educativa;
§ A participação dos encarregados de educação, alunos, professores, pessoal não docente, a gestão democrática, estruturas pedagógicas, etc...
o A IMPORTÂNCIA DO PAA
O Plano Anual de Actividades caracteriza-se pelo conjunto de todas as actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo, em concordância com o disposto no Projecto Educativo de Escola, Projec-to Curricular de Escola e nos diversos ProjecProjec-tos Curriculares de Turma, consubstanciado num do-cumento definidor das actividades no que concerne aos seus objectivos, responsáveis, meios en-volvidos, espaço e tempo de realização e avaliação. O Plano Anual de Actividades para ter sentido tem de ser (re)construído pelos que o levam à prática ou dele tiram partido, ou seja, toda a co-munidade educativa/local, e, em particular, os alunos.
Todas as actividades terão uma planificação detalhada, uma responsabilização pela organização e uma avaliação final.
As propostas devem ser apresentadas de forma atempada, preferencialmente no início do ano lectivo, de forma a serem devidamente analisadas e aprovadas pelo Conselho Pedagógico, o que não invalida a inclusão de novas actividades propostas pelos diferentes actores educativos, desde que enquadráveis no Projecto Educativo de Escola.
No PAA concretizam-se actividades diversificadas, de entre as quais se destacam: Comemorações, Concursos, Projecção de filmes, Jornadas Culturais, Projectos / Intercâmbios, Jogos Desportivos Escolares, Festa de Natal, abertos à comunidade educativa e local, assim como outros projectos de desenvolvimento educativo.
o IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE ESCOLAR Os diferentes diagnósticos realizados ao nível da escola apontam para um conjunto de dificuldades a serem superadas:
1- No domínio da Língua Portuguesa, ao nível da:
§ Compreensão/interpretação de textos orais e escritos; § Expressão oral e expressão escrita.
2 – Nos métodos de trabalho e estudo:
§ Reconhecimento insuficiente do sentido e valor das aprendizagens e do estudo para a pro-moção individual e social (baixas expectativas relativamente a um futuro profissional);
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§ Falta de métodos e hábitos de estudo; § Dificuldades em exprimir dúvidas;
§ Pouca capacidade de concentração/atenção. 3 – No tratamento da informação:
§ Poucos hábitos de pesquisa e desconhecimento de formas de tratamento da informação. 4 – No raciocínio lógico-abstracto:
§ Dificuldades ao nível do raciocínio lógico-abstracto para a resolução de problemas de Ma-temática.
5 – Nas estratégias cognitivas:
§ Nos procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para a resolução dos problemas;
§ Na selecção de informação e organização de estratégias criativas face às questões levanta-das por um problema;
§ Nas dificuldades em propor situações de intervenção que constituam tomadas de decisão face a um problema em contexto.
o NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E DE GRUPO
§ Dificuldades no relacionamento entre pares, quer na convivência quer no trabalho;
§ Dificuldades em implantar regras/princípios necessários ao normal funcionamento da insti-tuição;
§ Falta de acompanhamento/participação dos Encarregados de Educação no percurso do seu educando, nas actividades escolares e extra-escolares.
III - PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
As mudanças tecnológicas, económicas, políticas e sociais têm exercido sobre o sistema
edu-cativo pressões significativas, particularmente sobre as escolas, originando transformações pro-fundas. Com os sinais de crise do estado-providência assiste-se a uma evolução para um Estado catalisador das iniciativas locais, reconhecendo à Escola e aos professores outras funções para além do cumprimento do currículo prescrito a nível nacional cujo desenvolvimento se desejava idêntico em todas as escolas. (Leite, C., 2003)
Cabe ao Projecto Curricular de Escola o papel de, em função dos currículos nacionais estabelecidos e do Projecto Educativo de Escola, definir as competências essenciais e transversais em torno das
quais se organizará o projecto e os conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular, tendo por referência uma análise vertical dos programas. (Leite, C., 2003:116)
Segundo Céu Roldão (1999), o Projecto Curricular de Escola pode ser definido como sendo uma
forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequadas à consecução das aprendizagens que integram o currí-culo para os alunos concretos daquele contexto. (2003:116)
O presente Projecto Curricular de Escola é um instrumento de trabalho, projectado pelo Conselho Pedagógico, que define e sintetiza as opções curriculares, dentro dos limites estabeleci-dos a nível nacional, a organização das diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horá-rias, os tempos lectivos, a distribuição do serviço docente, entre outros aspectos organizacionais, de forma a viabilizar as políticas gerais de actuação da escola, preconizadas e sintetizadas no Pro-jecto Educativo.
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o CONCEITO DE CURRÍCULO
Uma sequência de experiências possíveis é organizada na escola com o fim de formar e treinar crianças e jovens em processos colectivos de pensar e agir. Este conjunto de experiências é men-cionado como «curriculum». (Smith et al, 1957:3)
O mais antigo e persistente significado que se associa a «curriculum» é o de matérias, geralmente organizadas como disciplinas escolares que foram escolhidas para serem ensinadas a alguém. Frequentemente tanto para educadores como leigos, o currículo é, ainda, equivalente ao conteúdo dos livros de texto usados pelos professores nas suas aulas...Muitas vezes, também, o currículo é visto como um programa publicado (ou impresso) ou um guia para os professores de uma disci-plina ou conjunto de discidisci-plinas. (Lewis e Miel, 1978:17)
Um currículo é um plano pedagógico e institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática.
No entanto, esta ampla definição pode adoptar diferentes nuances e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo. Melhor dizendo, o conceito de currículo varia, segundo o que se entende por aprender e ensinar, e varia, também, conforme a estrutura sob a qual é organizado.
O currículo formal (sentido restrito de currículo) diz respeito a um plano organizado de estudos composto por várias áreas disciplinares e não disciplinares, estruturado com base em objectivos, conteúdos, actividades e respectivos processos de avaliação dos níveis de aprendizagem.
A gestão e operacionalização do currículo são competências pedagógicas da responsabilidade dos professores, enquanto profissionais da educação e das escolas e enquanto unidades orgânicas do sistema educativo.
Num sentido mais lato e abrangente, o currículo é também um plano de acção, dependente das suas condições de aplicação, nomeadamente da relação entre os vários intervenientes no proces-so de ensino-aprendizagem, das regras de funcionamento e organização da vida escolar, na quali-ficação do pessoal docente para o desempenho das suas funções e respectivas condições de tra-balho e, ainda, do relacionamento da escola com o meio.
Assim, podemos ter:
CURRÍCULO ESCOLAR
Plano curricular «Esqueleto» organizado de disciplinas *
Programa de ensino Apresentação esquematizada de conteúdos programáticos acompanhada de orientações pedagógico - didácticas * Experiências educativa Actividades e processos formativos (Sala de aula;
Biblio-teca; clubes; projectos) **
Resultados da aprendizagem Resultados da aprendizagem
* (Lewis e Miel, 1978:17)
** (Gress e Purpel, 1978:15) *** (Johnson, 1977)
O Currículo Formal, Informal e Oculto Currículo formal
designa
O Plano de ensino/aprendizagem (objecti-vos/conteúdos/actividades).
Currículo
infor-mal Toda a actividade estruturada/ não estruturada que faz parte da vida escolar dos alunos para além das activida-des lectivas.
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Currículo oculto a) Práticas e processos educativos que induzem a resul-tados de aprendizagem não explicitamente visados pelos planos educativos.
b) Efeitos educativos (aquisição de valores, atitudes, pro-cessos de socialização, de formação moral).
Ribeiro, A. et al, 1990:53
De todas as falácias pedagógicas a maior, é talvez, a noção de que uma pessoa só aprende aquilo que está a estudar numa determinada altura [...]A aprendizagem colateral, no sentido de forma-ção de atitudes, aversões ou gostos duradouros, talvez seja e é, muitas vezes, muito mais impor-tante do que a lição de ortografia, geografia ou história que se está a aprender. (Dewey,1969:48) O currículo implícito da escola é aquele que ela ensina devido à espécie de lugar que é.
(Eis-ner,1985:82)
o CONCEITO DE COMPETÊNCIA
A competência diz respeito ao processo de activar recursos (conhecimentos capacidades, estraté-gias) em diversos tipos de situações, nomeadamente situações problemáticas. Por isso, não se pode falar de competência sem lhe associar o desenvolvimento de algum grau de autonomia em relação ao uso do saber.
A formulação de competências por ciclo pretende evidenciar a importância de certas fases do per-curso do aluno, enquanto momentos privilegiados para um balanço sistemático das aprendizagens realizadas. In Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências Essenciais, DEB, 2001
A escola de hoje tem de preparar os alunos para agir (Perrenoud, 2001, p. 23), e não pode estar unicamente vocacionada para a transmissão e aquisição de saberes. Como resposta à necessidade de colocar o aluno perante o problemático, complexo e o inesperado da vida no mundo de hoje, a noção de competência surge como elemento de valorização das capacidades e atitudes para o uso dos saberes. É uma noção ampla de competência, que integra conhecimentos, capacidades e ati-tudes e pode entender-se como um saber em acção. Neste sentido, a escola é um projecto de realização de aprendizagens e de desenvolvimento de competências, devendo proporcionar, aos alunos, experiências significativas de forma coerente e articulada entre as suas diversas compo-nentes. Cf. Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, Dez. 2001
o COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS
A acção educativa tem como referência as competências essenciais formuladas no currículo nacio-nal.
Estas não podem ser confundidas com a ideia de objectivos mínimos, pelo contrário, são a sua rejeição: não se trata, definitivamente, de procurar que os alunos cumpram a escolaridade
obriga-tória à custa da promoção de um ensino cada vez mais pobre.
A própria designação de competências essenciais procura salientar os saberes que se consideram fundamentais, para todos os cidadãos, na nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas áreas do currículo. Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, Dez.
2001
De entre as competências essenciais devem distinguir-se, para o ensino básico, as: § gerais (que correspondem ao perfil do aluno à saída do Ensino Básico); § específicas (que se referem às áreas curriculares disciplinares);
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o COMPETÊNCIAS GERAIS
A formulação das competências a alcançar no final da escolaridade básica tem como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam:
§ A construção e a tomada de consciência da entidade pessoal e social; § A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;
§ O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pre-tensões e opções;
§ A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; § O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
§ O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo es-tudo;
§ A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do pa-trimónio cultural e natural;
§ A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regu-lam o relacionamento com o saber e com os outros.
À luz destes princípios, equacionam-se as competências necessárias à qualidade da vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover gradualmente ao longo da educação básica.
Competências Gerais
À saída da escolaridade básica, o aluno deverá ser capaz de:
(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a validade e para abordar situa-ções e problemas do quotidiano.
Mobilização de saberes
(2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar.
Utilização de diferentes linguagens
(3) Usar correctamente a Língua Portuguesa para co-municar de forma adequada e para estruturar um pensamento próprio.
Uso correcto da língua portuguesa
(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar de forma adequada em situações do quotidiano e para apro-priação de informações.
Domínio de línguas es-trangeiras
(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e
de aprendizagem adequadas a objectivos visados. Metodologias de trabalho (6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a
transformar em conhecimento mobilizável.
Transformação de infor-mação em conhecimento
(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de pro-blemas e à tomada de decisões.
Resolução de problemas e tomadas de decisão
(8) Realizar actividades de forma autónoma,
responsá-vel e criativa. Autonomia
(9) Cooperar com os outros em tarefas e projectos
co-muns. Colaboração com os ou-tros
(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
Relação harmoniosa com o corpo
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o COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
As competências essenciais de cada área curricular disciplinar/disciplina ou competências específi-cas são os aspectos considerados fundamentais que caracterizam cada uma das áreas disciplina-res e não se podem confundir com um conjunto de conhecimentos mínimos.
Em cada área curricular disciplinar, no trabalho a realizar deve considerar-se a importância de se estabelecerem relações em três níveis:
§ Relação entre os vários temas no interior da própria disciplina; § Relações entre os saberes e competências de diferentes disciplinas; § Relação dos saberes e competências com o meio e o mundo;
Estas competências constam de cada Projecto Curricular de Turma. o COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
Enquanto elementos fundamentais do currículo, as competências transversais cruzam todas as áreas disciplinares e o seu desenvolvimento pressupõe que todas as áreas curriculares actuem em convergência.
A operacionalização de cada competência deve ter um carácter transversal. Compete às diferentes áreas curriculares e aos seus docentes explicitar de que modo essa operacionalização transversal se concretiza e se desenvolve em cada campo específico do saber e para cada contexto de apren-dizagem do aluno.
1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano
Operacionalização transversal
Operacionalização específica
Acções a desenvolver por cada professor
§ Prestar atenção a situa-ções e problemas mani-festando envolvimento e curiosidade § Questionar a realidade observada § Identificar e articular saberes e conhecimen-tos para compreender uma situação ou pro-blema
§ Pôr em acção procedi-mentos necessários pa-ra a compreensão da realidade e para a reso-lução de problemas § Avaliar a adequação
dos saberes e procedi-mentos mobilizados e proceder a ajustamen-tos necessários
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e problemas
§ Rentabilizar as questões emer-gentes do quotidiano e da vida do aluno
§ Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-dos, dando atenção a situações do quotidiano
§ Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, ins-trumentos e formas de trabalho diversificados
§ Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas à observação e ao questionamento da realidade e à integração de saberes
§ Organizar actividades cooperati-vas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de sabe-res
§ Desenvolver actividades integra-doras de diferentes saberes, no-meadamente a realização de pro-jectos
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2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, ci-entífico e tecnológico para se expressar
Operacionalização transversal
Operacionalização específica
Acções a desenvolver por cada professor
§ Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a co-municação de uma in-formação, de uma ideia, de uma intenção
§ Utilizar formas de co-municação diversifica-das, adequando lingua-gens e técnicas aos con-textos e às necessida-des
§ Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequada-mente diferentes lin-guagens
§ Traduzir ideias e infor-mações expressas numa linguagem para outras linguagens
§ Valorizar as diferentes formas de linguagem
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de comu-nicação diversificadas
§ Organizar o ensino com base em materiais e recursos em que são utilizadas linguagens específicas § Promover intencionalmente, na
sala de aula e fora dela, activida-des diferenciadas de comunicação e de expressão
§ Rentabilizar os meios de comuni-cação social e o meio envolvente § Rentabilizar as potencialidades
das tecnologias de informação e de comunicação no uso adequado de diferentes linguagens
§ Apoiar o aluno na escolha de lin-guagens que melhor se adeqúem aos objectivos visados, em articu-lação com os seus interesses § Desenvolver a realização de
pro-jectos que impliquem o uso de di-ferentes linguagens
3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio
Operacionalização
transversal Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
§ Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna quer como língua de acolhimento
§ Usar a língua portugue-sa de forma adequada às situações de comuni-cação criadas nas diver-sas áreas do saber, nu-ma perspectiva de cons-trução pessoal do co-nhecimento
§ Usar a língua portugue-sa no respeito de regras do seu funcionamento § Promover o gosto pelo
uso correcto e adequado da língua portuguesa § Auto-avaliar a correcção
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo situ-ações de reflexão e de uso da lín-gua portuguesa, considerando a heterogeneidade linguística dos alunos
§ Promover a identificação e a arti-culação dos contributos de cada área do saber com vista ao uso correctamente estruturado da lín-gua portuguesa
§ Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de ex-pressão oral e escrita que permi-tam ao aluno intervenções perso-nalizadas, autónomas e críticas § Rentabilizar os meios de
comuni-cação social e o meio envolvente na aprendizagem da língua portu-guesa
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e a adequação dos de-sempenhos linguísticos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento
das tecnologias de informação e de comunicação no uso adequado da língua portuguesa
4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação
Operacionalização
transversal Operacionaliza-ção específica Acções a desenvolver por cada professor
§ Compreender textos orais e escritos em lín-guas estrangeiras para diversificação das fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos § Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras, para alar-gar e consolidar relacio-namentos com interlo-cutores/parceiros es-trangeiros
§ Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente e, par-ticularmente, pelos me-dia, com vista à realiza-ção de trocas intercultu-rais § Auto-avaliar os desem-penhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e eficácia A operacionaliza-ção específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os saberes, pro-cedimentos, ins-trumentos e téc-nicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos em língua estrangeira
§ Rentabilizar o recurso a informa-ção em língua estrangeira acessí-vel na internet e outros recursos informáticos
§ Organizar actividades cooperati-vas de aprendizagem em situa-ções de interacção entre diversas línguas e culturas
§ Promover actividades de inter-câmbio presencial ou virtual, com utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de informação e comunicação
§ Promover a realização de projec-tos em que seja necessário utili-zar línguas estrangeiras
5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem ade-quadas a objectivos visados
Operacionalização transversal
Operacionalização específica
Acções a desenvolver por cada professor
§ Exprimir dúvidas e difi-culdades
§ Planear e organizar as suas actividades de aprendizagem
§ Identificar, seleccionar e aplicar métodos de tra-balho
§ Confrontar diferentes métodos de trabalho pa-ra a realização da mes-ma tarefa
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento
§ Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, ins-trumentos e formas de trabalho diversificadas
§ Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas à expressão e ao es-clarecimento de dúvidas e de difi-culdades
§ Organizar actividades cooperati-vas de aprendizagem
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§ Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender e aos objectivos visados
pelo aluno destas
competências materiais e recursos diversifica-dos, adequados às diferentes formas de aprendizagem
§ Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem
6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhe-cimento mobilizável
Operacionalização
transversal Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
§ Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos § Rentabilizar as tecnolo-gias de informação e comunicação nas tarefas de construção de co-nhecimento § Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da in-formação § Auto-avaliar as aprendi-zagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visa-dos e com a perspectiva de outros
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento de informação
§ Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas a pesquisa, selecção, organização e interpretação de in-formação
§ Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias da in-formação e comunicação
§ Promover actividades integrado-ras dos conhecimentos, nomea-damente a realização de projectos
7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões
Operacionalização transversal
Operacionaliza-ção específica
Acções a desenvolver por cada professor
§ Identificar soluções pro-blemáticas em termos de levantamento de questões
§ Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face às ques-tões colocadas por um problema
§ Debater a pertinência das estratégias adopta-das em função de um A operacionaliza-ção específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os saberes, pro-cedimentos, ins-trumentos e téc-nicas essenciais de cada área do § Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-des que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista e resolver problemas
§ Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias da in-formação e comunicação para o desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas
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problema § Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequa-das§ Propor situações de in-tervenção, individual e, ou colectiva, que consti-tuam tomadas de deci-são face a um proble-ma, em contexto
saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
sala de aula e fora dela, activida-des de simulação e jogos de pa-péis que permitam a percepção de diferentes pontos de vista § Promover a realização de
projec-tos que envolvam a resolução de problemas e a tomada de deci-sões
8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa Operacionalização
transversal Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
§ Realizar tarefas por ini-ciativa própria
§ Identificar, seleccionar e aplicar métodos de tra-balho, numa perspectiva crítica e criativa § Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa § Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, per-sistência, iniciativa e criatividade
§ Avaliar e controlar o de-senvolvimento das tare-fas que se propõe reali-zar
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por ini-ciativa do aluno
§ Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas à experimentação de situações pelo aluno e à expres-são da sua criatividade
§ Organizar actividades cooperati-vas de aprendizagem rentabiliza-doras da autonomia, responsabili-zação e criatividade de cada aluno § Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-dos que favoreçam a autonomia e a criatividade do aluno
§ Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na cons-trução da sua autonomia para aprender
§ Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre do aluno § Valorizar, na avaliação da
apren-dizagem do aluno, a produção de trabalhos livres e concebidos pelo próprio
9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns Operacionalização
transversal
Operacionalização específica
Acções a desenvolver por cada professor
§ Participar em activida-des interpessoais de grupo, respeitando normas, regras e crité-rios de actuação, de
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular
ten-§ Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de activi-dades individuais, a pares, em grupos e colectivas
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convivência e de traba-lho em vários contextos § Manifestar sentido de
responsabilidade, de flexibilidade e de respei-to pelo seu trabalho e pelo dos outros
§ Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros § Avaliar e ajustar os
mé-todos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados
do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas para o trabalho coo-perativo, desde a sua concepção à sua avaliação e comunicação aos outros
§ Propiciar situações de aprendiza-gem conducentes à promoção da auto-estima e da autoconfiança § Fomentar actividades
cooperati-vas de aprendizagem com explici-tação de papéis e responsabilida-des
§ Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-dos adequadiversifica-dos a formas de traba-lho cooperativo
§ Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem em interac-ção com outros
§ Desenvolver a realização coopera-tiva de projectos
10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pes-soal e interpespes-soal promotora da saúde e da qualidade de vida
Operacionalização transversal
Operacionalização específica
Acções a desenvolver por cada professor § Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desem-penho de tarefas § Estabelecer e respeitar regras para o uso colec-tivo de espaços
§ Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da qua-lidade de vida
§ Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva
A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada disciplina ou área curricular ten-do em conta os sa-beres, procedimen-tos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências
§ Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é necessário estabelecer regras e critérios de actuação
§ Organizar o ensino prevendo a realização de jogos diversificados de modo a promover o desenvol-vimento harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo § Promover intencionalmente, na
sala de aula e fora dela, activida-des dirigidas à apropriação de há-bitos de vida saudáveis e à res-ponsabilização face à sua própria segurança e à dos outros
§ Organizar actividades diversifica-das que promovam o desenvolvi-mento psicomotor implicado no desempenho de diferentes tarefas § Organizar actividades
cooperati-vas de aprendizagem e projectos conducentes à tomada de consci-ência de si, dos outros e do meio § Organizar o ensino com base em
materiais e recursos diversifica-dos
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De entre as competências essenciais devem distinguir-se, para o ensino secundário, as seguin-tes:
CATEGORIAS Competências
Autonomia Integração Relacionamento
§ Actuar autonomamente, sabendo gerir pessoalmente e de forma eficaz os seus objectivos, iniciativas e opções;
§ Articular a sua autonomia com a autonomia do(s) outro(s);
§ Manifestar segurança e uma auto-imagem positiva nos seus compor-tamentos, mobilizando criticamente saberes e competências adquiri-dos;
§ Ser capaz de desempenhar papéis sociais em contextos diversos, compreendendo a interacção com a perspectiva do(s) outro(s);
§ Comportar-se no quadro das regras sociais, que analisa e compreende criticamente;
§ Reconhecer as suas áreas de pertença (família, grupo, nação, comuni-dade supra-nacional) e os respectivos níveis de identificação pessoal; § Estabelecer relações interpessoais satisfatórias, de diversos tipos:
afecto, respeito, confronto, cooperação;
§ Praticar deliberadamente o diálogo e a busca de soluções consensuais para os conflitos;
§ Conceber o corpo – funções, capacidades, necessidades, sensibilidade – como parte integrante da sua identidade, desenvolvimento e actua-ção como pessoa
Saberes Competências
§ Revelar ter consolidado uma cultura pessoal integradora que lhe per-mita reflectir sobre as realidades do mundo actual, as suas múltiplas dimensões;
§ Dominar competências de natureza técnico-científica que o habilitam a intervir eficazmente numa sociedade crescentemente marcada por uma cultura tecnológica;
§ Revelar um domínio consistente das competências comunicativas, com especial incidência na capacidade de utilizar, com clareza e correcção, em contextos diversos, a língua portuguesa (falada e escrita);
§ Dominar competências de acesso/aplicação de informação, nas suas diversas modalidades;
§ Revelar capacidades de compreensão, vivência e fruição da realidade em que está inserido, nas suas diversas dimensões;
§ Organizar os seus saberes e experiências, em sistemas interpretativos coerentes, mas críticos e flexíveis;
§ Mostrar-se consciente da permanente relatividade do conhecimento, estruturando processos cognitivos de questionamento crítico;
§ Revelar capacidade de reconversão, actualização e incorporação de novos elementos, face a novas situações ou necessidades;
§ Revelar capacidade de actualizar as competências técnico-científicas adquiridas, face à rápida progressão das tecnologias no mundo actual.
Perspectivas Atitudes
Valores
§ Tomar iniciativas de participação democrática em situações da sua vi-vência quotidiana, e no âmbito da intervenção sócio-política;
§ Revelar capacidades de combatividade, cooperação activa e/ou lide-rança;
§ Assumir juízos de valor pessoais sobre factos, pessoas, situações, fun-damentados num sistema de valores próprio e coerente;
§ Reconhecer a importância;
§ Revelar ter adquirido capacidades de actuação orientadas para a eficá-cia, face a objectivos assumidos;
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pessoas e das sociedades, numa perspectiva humanista;
§ Manifestar respeito, abertura e capacidade de diálogo face a perspec-tivas/valores diferentes dos seus.
INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO
A todos os intervenientes da comunidade educativa cabe um papel na organização e desenvolvi-mento curricular. Um estilo de gestão flexível do currículo, envolve professores, alunos, pessoal não docente, encarregados de educação e parceiros educativos.
Os professores, força de trabalho altamente especializada e qualificada, constituem a primeira linha de participação e envolvimento na vida da escola e no desenvolvimento do Projecto Curricu-lar. De acordo com a legislação em vigor e o Regulamento Interno, os docentes integram órgãos pedagógicos (departamentos curriculares, conselhos de turma...).
Numa lógica de projecto que permita uma reconstrução do currículo adequada às necessidades reais dos alunos, os órgãos de gestão intermédios visam chegar a uma efectiva diferenciação pe-dagógica.
Compete aos professores:
§ Organizar os processos de ensino e de aprendizagem;
§ Criar as condições necessárias ao desenvolvimento das competências essenciais e à aprendizagem dos saberes, valores e atitudes;
§ Ensinar e criar condições de aprendizagem;
§ Dar a conhecer os critérios de avaliação das disciplinas e respectiva ponderação; § Participar na construção de regras e criar bom ambiente de trabalho;
§ Zelar pelo cumprimento das regras definidas no Regulamento Interno; § Conceber instrumentos para a avaliação dos alunos;
§ Avaliar as aprendizagens dos alunos e o seu envolvimento na formação;
§ Criar condições para que os alunos desenvolvam competências de aprender a aprender e de se autoavaliarem;
§ Fornecer indicações sobre a evolução dos alunos e sobre as medidas que possam remediar e/ou enriquecer a aprendizagem.
Os Departamentos Curriculares coordenam o desenvolvimento curricular, assegurando uma efectiva elaboração e construção do currículo na definição das aprendizagens/competências que se enquadram no contexto da escola.
O Coordenador do Departamento Curricular é um professor titular de reconhecida competência científica e pedagógica, com capacidade de diálogo e de liderança e que reúne as melhores condi-ções para representar o respectivo conselho no Conselho Pedagógico e, em simultâneo, se posici-one de forma clara no desenvolvimento do respectivo Projecto Educativo.
Competências do Coordenador do Departamento:
§ Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Conselho de Docentes ou o Departamento Curricular;
§ Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promo-vendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta da escola;
§ Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola, com vista ao desen-volvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
§ Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
§ Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;
§ Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a me-lhoria da qualidade das práticas educativas;
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Compete aos departamentos curriculares:
§ Definir a função curricular da disciplina/área, contemplando o desenvolvimento de compe-tências da área cognitiva, afectiva, estética e cívica do aluno;
§ Ler e interpretar os programas;
§ Hierarquizar os saberes essenciais definidos pelo Ministério da Educação;
§ Planificar a operacionalização do programa, articulando os conteúdos disciplinares com as competências a desenvolver e a escolha adequada das situações de aprendizagem;
§ Elaborar critérios de avaliação;
§ Dinamizar a comunicação entre elementos do departamento e entre estes e elementos de outros departamentos, identificando as zonas dos programas onde a planificação deve con-templar a desejada articulação curricular;
§ Desenvolver as actividades do Departamento, enquadrando-as no Plano Anual de Activida-des.
Ao Conselho de Turma compete:
§ Estabelecer as opções possíveis, pela prática da flexibilização curricular e pela planificação das actividades, assegurando a unidade e a coerência das diferentes áreas curriculares na promoção das competências a desenvolver nos alunos, de forma a evitar práticas contradi-tórias no contexto dos diversos modos de trabalhar;
§ Realizar a adequação e a diferenciação pedagógica, exigidas pelo Projecto Curricular de Turma;
§ Fazer a avaliação diagnóstica do perfil da turma, detectando situações de insipiência ou de total domínio das competências ou ainda a ausência de pré-requisitos;
§ Elaborar o projecto curricular de turma, avaliá-lo e reformulá-lo, sempre que necessário, de modo a melhorar a eficácia pedagógica;
§ Promover o ponto de encontro destinado à partilha de experiências que permita a consecu-ção dos objectivos definidos;
§ Propor estratégias de articulação vertical e transversal dos programas;
§ Avaliar a acção pedagógica de forma rigorosa e atempada, permitindo aferir estratégias; § Definir os níveis intermédios de consecução das competências específicas ajustadas à
es-pecificidade das turmas.
Os Directores de Turma colaboram com os professores na concretização da sua acção
educati-va. Sendo esta imprescindível no apoio às actividades de ensino, os mesmos estão representados no Conselho Pedagógico através dos Coordenadores de Ciclo.
Tendo como objecto as estruturas de coordenação referidas no Decreto-Lei n.º 115-A/99, surgiu o Decreto Regulamentar n.º 10/99, de 21 de Julho, no qual estão definidas as funções do DT. Nele se apontam, entre outras competências, a articulação entre todos os professores da turma e com
os alunos, pais e encarregados de educação; a promoção de comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; a já referida coordenação, em colaboração com os docen-tes da turma, [da] adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à si-tuação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno; a articulação das actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação; e a coordenação do processo de avaliação dos alunos (art.º 7º, § 2).
§ O Director de Turma é um docente que preferencialmente reúne as seguintes característi-cas:
o Ser professor do quadro de nomeação definitiva;
o Revelar conhecimentos da legislação em vigor, nomeadamente sobre avaliação e estatuto dos alunos;
o Revelar motivação para desempenhar o cargo;
o Ter facilidade em participar, articular e coordenar o trabalho desenvolvido pelos vá-rios professores dos Conselhos de Turma de que faz parte;
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o Ter facilidade em estabelecer um relacionamento com os alunos e com os Pais e En-carregados de Educação, facilitador do processo de ensino/aprendizagem;
o Ser capaz de promover e fomentar um bom relacionamento entre os alunos e entre estes e os outros elementos da Comunidade Educativa;
o Saber gerir situações de conflitos;
o Ter capacidade de promover um ambiente facilitador do desenvolvimento pessoal e social dos alunos.
§ Havendo turmas de cursos de currículos alternativos, o Director de Turma deverá ser pre-ferencialmente um professor com experiência nesta modalidade de ensino.
§ A atribuição do cargo é da competência da Direcção.
§ O director de turma deverá ser, preferencialmente, um professor profissionalizado nomea-do pelo presidente da Direcção de entre os professores da turma, tennomea-do em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento.
§ Sempre que possível, deverá ser designado como director de turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos.
Perfil do Coordenador de Ciclo dos Directores de Turma
§ O coordenador de ciclo dos directores de turma é um director de turma.
§ O coordenador de ciclo é um docente titular, em exercício de funções há pelo menos um ano neste estabelecimento de ensino.
O papel dos Pais e Encarregados de Educação no processo educativo e a importância do seu envolvimento é insubstituível no processo dos alunos. Os representantes dos encarregados de educação são eleitos anualmente em Assembleia Geral de Pais e Encarregados de Educação, que os representam no Conselho Geral, no Conselho Pedagógico e nos Conselhos de Turma.
Compete aos Encarregados de Educação:
§ Tomar conhecimento dos processos de organização, desenvolvimento e avaliação do ensino e da forma como o seu educando está a acompanhá-los;
§ Acompanhar a evolução escolar do seu educando;
§ Participar em iniciativas de relação da escola com as famílias e a comunidade;
§ Conversar com o educando sobre o dia-a-dia escolar e as tarefas que este tem de cumprir; § Dialogar com o Director de Turma regularmente ou quando para isso for convidado.
INTENÇÕES DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
Os desafios que agora se nos colocam obrigam a que a acção educativa seja munida de sentido e orientação que se revelem capazes de criar as condições mínimas para que cada um dos nossos alunos possa continuar a aprender.
Mas mais do que uma simples colecção de competências, um pacote de procedimentos e um
amontoado de coisas que podemos aprender (Fullan 2001), a escola deve fazer com que todos, sem excepção, façam frutificar os seus talentos e potencialidades criativas (Delors, 1996), o que
determina o estabelecimento de um conjunto de intencionalidades que pretendam dar sentido e antecipar a acção considerada desejável e ambicionável.
Sem que se constituam como factos, mas antes como “possíveis” susceptíveis de reorganização e reordenação ou adaptações, o conjunto de intenções que a seguir se transcrevem constituem-se como a força motora para a renovação e inovação das práticas curriculares capazes de ajudar a atenuar as dificuldades encontradas e a encontrar as respostas mais consonantes com as exigên-cias futuras e o sucesso dos nossos alunos:
§ Promoção da qualidade do sucesso educativo; § Diminuição das taxas de abandono;
§ Adequação das práticas lectivas aos novos programas;
§ Promoção das práticas de ensino e de aprendizagem facilitadoras do sucesso nas suas diferen-tes dimensões;