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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DF GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO 2 1

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MÓDULO 2

1. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Competência: Estados e DF

De acordo com o RICMS do DF, considera-se mercadoria:

a) todo e qualquer bem móvel novo ou usado, qualquer matéria-prima ou produto, "in natura", acabado, semi-acabado ou intermediário, materiais de embalagem e de uso e consumo, que possam ser objeto de comércio ou destinados à utilização, em caráter duradouro ou permanente, na instalação, exploração ou equipamento de estabelecimento;

b) bem do ativo permanente alienado ou transferido para outra unidade da Federação antes de decorridos 12 (doze) meses de sua aquisição;

TRANSPORTE AÉREO (ENTENDIMENTO STF) – ADI 1600

Critérios: NÃO-CUMULATIVIDADE  compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF.

A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. No caso de exportação há garantia da manutenção do crédito.

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MÓDULO 2

Hipóteses de Incidência (Lei Complementar n ° 87):

 operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

 prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

 prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

 fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

 fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

 sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

 sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

 sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

ASPECTO TEMPORAL DE INCIDÊNCIA  saída de mercadoria de estabelecimento;

 aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior apreendidos ou abandonados;

 do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior

 transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no DF;

 fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços prestados;

 do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa, em lei complementar aplicável, da incidência do ICMS;

 início da prestação de serviços de transporte, exceto quando prestados mediante a emissão de bilhete de passagem;

 prestação onerosa de serviços de comunicação;

 transmissão de propriedade de mercadoria, ou do título que represente, quando não transitar pelo estabelecimento do transmitente;

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MÓDULO 2

 da entrada no DF, procedente de outra UF, de: a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto; b) bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, destinados a uso, consumo ou ativo permanente; c) energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; d) mercadoria a ser comercializada sem destinatário certo ou destinada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

 do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

 da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao estoque de mercadorias nele encontrado;

 da entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência do imposto por substituição tributária;

 do ato final do transporte iniciado no exterior;

 da verificação da existência de mercadoria ou serviço em situação irregular;  do encerramento das atividades do contribuinte

Alíquotas:

Em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, será adotada:

 alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto. Caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4%. Aplicando-se também aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro: I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização; II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.

Não se aplica, entretanto: I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista da Camex; II - aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 1991, 8.387, de 1991, 10.176, de 2001, e 11.484, de 2007.

 alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele.

Nas importações realizadas por contribuinte do ICMS, aplica-se a alíquota interestadual, salvo no caso de bens de ativo permanente ou para uso ou consumo do estabelecimento (Lei distrital n º 3.485, de 2004)

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MÓDULO 2

As alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais. Exceto por deliberação em contrário dos Estados e do DF, nos termos de lei complementar em que esta regule a forma como os entes irão conceder ou revogar isenções, incentivos e benefícios fiscais.

No DF as alíquotas internas são: 27%, 25%, 21%, 17%(regra), 12%

Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de 1/3 dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação.

O Senado Federal ainda tem a faculdade de:

a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de 1/3 e aprovada pela maioria absoluta de seus membros.

b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por 2/3 de seus membros.

MINAS GERAIS

DISTRITO FEDERAL

Alíquota interna: 18%

Produto: camisetas para

uniformes

Alíquota interna: 17%

Produto: uniformes para

utilização pela empresa

adquirente

Alíquota interestadual:

7%

Exemplo 1: destinatário contribuinte do ICMS.

ICMS devido para Minas Gerais: 7%

ICMS devido para o DF: 5% (17-7) [se destinatário for consumidor final]

Exemplo 2: destinatário não contribuinte do imposto.

ICMS devido para Minas Gerais: 18%

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MÓDULO 2

Base de Cálculo:

Valor da operação

Integra a base de cálculo do ICMS I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos; b) frete, quando o transporte, inclusive o realizado dentro do Distrito Federal, for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e for cobrado em separado.

Na importação:

Valor da mercadoria + II + IPI +outros tributos e despesas aduaneiras Mercadoria importada apreendida ou abandonada

Valor da operação + II + IPI +despesas cobradas Serviços

Preço

Substituição tributária:

a) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

b) em relação às operações ou prestações subseqüentes, o somatório das parcelas seguintes: 1) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

2) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores do serviço;

3) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes;

Em se tratando de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço. Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, este será a base de cálculo para fins de substituição tributária, desde que observado o disposto no art. 323 do RICMS ou em acordo firmado com outras unidades federadas.

Sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto (salvo ST); a comercializada, sem destinatário certo; destinada a estabelecimento em situação cadastral irregular:

o valor da mercadoria, acrescido do percentual de margem de lucro fixado em razão do produto ou da atividade, definidos conforme Anexo VII do RICMS

art. 13, § 4º da LC n 87, na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; ou o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; ou tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

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MÓDULO 2

incidirá também:

 sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior. Cabe o imposto ao Estado ou DF onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço.

 sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios. Os Municípios possuem competência para instituir o ISS, imposto sobre serviços de qualquer natureza.

Não cumulatividade: regime de créditos e débitos fiscais

Transferência: Os saldos credores de operações ou prestações destinadas ao exterior podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo

estabelecimento exportador imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento deste, no DF, mediante emissão de nota fiscal unicamente para efeitos de transferência de crédito e posterior comunicação à repartição da circunscrição fiscal em que se localizar o estabelecimento emitente, até o último dia do mês subseqüente ao da transferência; transferidos pelo sujeito passivo a contribuinte do DF, havendo saldo remanescente de exportações mediante emissão de Nota Fiscal Modelo 1 ou 1-A.

Os demais saldos credores poderão ser aproveitados pelo contribuinte, ou transferidos por ele a outros inscritos no CFDF, desde que a transferência seja previamente autorizada pela Subsecretaria da Receita, observando-se, entre outros termos e condições estabelecidos no Regulamento, o seguinte:

I – o montante de crédito transferido deverá ser compatível com o fluxo de entrada e de saída de mercadorias e também com o estoque do estabelecimento que está efetuando a transferência do crédito, devidamente registrado nos livros fiscais próprios;

II – os contribuintes envolvidos na operação de transferência de crédito deverão estar em situação cadastral absolutamente regular perante a Subsecretaria da Receita, especialmente quanto ao recolhimento dos tributos de competência do DF.

os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no DF. O contribuinte deverá promover o estorno do crédito fiscal apropriado em razão da aquisição das mercadorias inutilizadas ou perdidas. Ocorrendo inutilização ou perda de mercadoria após sua saída do estabelecimento, o contribuinte se obriga, ainda, a emitir Nota Fiscal de entrada, que corresponderá àquela emitida quando da saída.

DETERIORAÇÃO, EXTRAVIO, FURTO, PERDA, PERECIMENTO, ROUBO OU SINISTRO DE MERCADORIAS

Comunicação do evento por escrito à repartição fiscal Promover o estorno do crédito fiscal relativo às mercadorias

Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:

I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;

II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

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MÓDULO 2

III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;

IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO ainda que situado em outra unidade federada (MERCADORIAS, BENS E SERVIÇOS – ANEXO IV DO RICMS)

I - industrial, comerciante, cooperativa ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações antecedentes;

II - produtor, fabricante, extrator, engarrafador, gerador, inclusive de energia elétrica, industrial, distribuidor, importador, comerciante, adquirente em licitação pública de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada, prestadores de serviço de transporte ou de comunicação ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações subseqüentes;

III - depositário a qualquer título, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;

IV - contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, pelo imposto devido na contratação ou na prestação;

V - órgãos e entidades da Administração Pública, em relação ao imposto devido na aquisição de mercadorias e serviços;

VI - remetente da mercadoria, pelo pagamento do imposto devido na prestação de serviço de transporte contratado junto a autônomo ou a qualquer outro transportador não-inscrito no CF/DF;

VII - concessionária de energia elétrica e de serviço público de comunicação, pelas operações e prestações antecedentes, concomitantes ou subseqüentes;

VIII - adquirente da mercadoria ou do serviço, pela retenção e recolhimento do imposto em relação às operações ou prestações subseqüentes, em lugar do remetente ou prestador, quando estes forem estabelecidos em unidade federada que não mantenha Acordo para retenção do imposto em operações interestaduais destinadas ao Distrito Federal

ESTABELECIMENTO:

local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação do serviço;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular, relativamente à inscrição no CF/DF, à manutenção de livros e documentos fiscais, bem como sua escrituração e emissão, à apuração e ao pagamento do imposto, salvo disposição em contrário deste Regulamento;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no comércio ambulante ou na captura de pescado, inclusive aquele utilizado por contribuinte de outra unidade federada, na venda de mercadoria sem destinatário certo no Distrito Federal;

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

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MÓDULO 2

não incidirá:

 sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

 sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. Atentar que o álcool combustível não é derivado de petróleo e por este motivo não está abrangido por essa regra.

 sobre o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. Nesse caso só incidirá, de imposto, o IOF.

 nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

PARES

Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Fonogramas e Videofonogramas musicais.

Não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

VENCIMENTO:

I – monetariamente atualizado, até o 20º dia do mês imediatamente subsequente

a-) ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações ou prestações próprias, promovidas por contribuinte inscrito no CF/DF, na qualidade de estabelecimento comercial, prestador de serviços ou indústria de cimento;

b-) ao encerramento das atividades, na hipótese de mercadoria constante do estoque final;

c-) à não efetivação da exportação;

d-) ao da ocorrência do fato gerador, relativamente ao diferencial de alíquota devido em razão de aquisição de bens para o ativo fixo, promovida por contribuinte inscrito no CF/DF.

O recolhimento das alíneas “a”, “b” e “d” poderá ser feito sem atualização até o 9º dia do mês imediatamente subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

II - no momento:

a) do despacho aduaneiro de mercadoria ou bem importado

b) da aquisição, em licitação, de mercadorias ou bens importados e apreendidos pelo Poder Público

c) do ingresso, no território do Distrito Federal:

1) de bem ou mercadoria relacionada nos Cadernos I e III do Anexo IV, sujeitos ao regime de substituição tributária, inclusive quanto ao imposto decorrente do § 7º do artigo 34;”;

2) de mercadoria sem destinatário certo, destinada a estabelecimento em situação cadastral irregular ou a ser comercializada em feiras e exposições;

3) de mercadoria ou bem sujeito ao regime de pagamento antecipado do imposto; d) em que for constatado:

1) mercadoria na posse de contribuinte não inscrito no CF/DF;

2) circulação de mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo.(NR);

e) da alienação de mercadoria em Leilão;

f) da emissão de Nota Fiscal Avulsa, se houver imposto a recolher;

g) da ocorrência do fato gerador, na hipótese de sonegação, fraude, simulação ou conluio que possibilitem evasão fiscal.

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MÓDULO 2

j) da saída para outra UF de feijão, soja e milho, in natura e em embalagem superior a 20 quilos, exceto o produto industrializado em forma de fardo.

III - no dia seguinte ao da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contribuinte submetido ao Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação;

IV – monetariamente atualizado, até o 10º dia do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas saídas promovidas por produtor rural e estabelecimento industrial, exceto o fabricante de cimento.

O recolhimento poderá ser feito sem atualização monetária até o 9º dia do mês imediatamente subsequente ao da ocorrência do fato gerador

V - monetariamente atualizado, até o décimo dia do mês subsequente ao do término do período de apuração nas operações com petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos.

O recolhimento poderá ser feito sem atualização monetária até o 9º dia do mês imediatamente subsequente ao da ocorrência do fato gerador

ICMS X ISS (CAMPOS DE INCIDÊNCIA) SOMENTE SERVIÇOS

SOMENTE MERCADORIAS

OPERAÇÕES MISTAS (MERCADORIAS E SERVIÇOS)

TRIBUTAÇÕES ESPECÍFICAS:

ARRENDAMENTO MERCANTIL VENDAS A PRAZO X CARTÕES DE CRÉDITO HABILITAÇÃO DE CELULAR

BENEFÍCIOS FISCAIS: LEI COMPLEMENTAR N 24 DE 1975 AUTORIZAÇÃO – DELIBERAÇÃO DOS E e DF

CONVOCAÇÃO DE TODOS PRESENÇA DA MAIORIA

CONCESSÃO: DECISÃO UNANIME REVOGAÇÃO: APROVAÇAO 4/5

RATIFICAÇÃO: DECRETO LEGISLATIVO A inobservância da LC 24 acarretará, cumulativamente:

I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria;

Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito correspondente.

ISENÇÃO – CADERNO I DO RICMS

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SÚMULA Nº 573 – STF Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.

SÚMULA Nº 661 - STF Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

SÚMULA N° 662 – STF É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.

Súmula 334 do STJ - O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet. Súmula 163 do STJ: O FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM A SIMULTANEA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM BARES, RESTAURANTES E ESTABELECIMENTOS SIMILARES CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS A INCIDIR SOBRE O VALOR TOTAL DA OPERAÇÃO.

Súmula 166 do STJ: NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES DESLOCAMENTO DE MERCADORIA DE UM PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DO MESMO CONTRIBUINTE.

Súmula 237 do STJ: Nas operações com cartão de crédito, os encargos relativos ao financiamento não são considerados no cálculo do ICMS.

Súmula 198 do STJ: NA IMPORTAÇÃO DE VEICULO POR PESSOA FISICA, DESTINADO A USO PROPRIO, INCIDE O ICMS.

Súmula 169 do STJ: O EXPORTADOR ADQUIRE O DIREITO DE TRANSFERENCIA DE CREDITO DO ICMS QUANDO REALIZA A EXPORTAÇÃO DO PRODUTO E NÃO AO ESTOCAR A MATERIA-PRIMA.

Súmula 94 do STJ: A PARCELA RELATIVA AO ICMS INCLUI-SE NA BASE DE CALCULO DO FINSOCIAL.

Súmula 395 do STJ: O ICMS incide sobre o valor da venda a prazo constante da nota

fiscal.

Súmula: 360 do STJ: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

Súmula 391 do STJ: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada.

Súmula 432 do STJ

As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais.

Súmula 431 do STJ

É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal.

SUMULA 457 do STJ

Os descontos incondicionais nas operações mercantis não se incluem na base de cálculo do ICMS.

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MÓDULO 2

Sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País só poderão incidir os seguintes impostos: ICMS, II, IE.

Súmula 659 do STF - É legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

Matérias reservadas à Lei Complementar relativas ao ICMS: a) definir seus contribuintes;

b) dispor sobre substituição tributária;

c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos industrializados, excluídos os semi-elaborados;

f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará a não incidência já estudada, observado o seguinte:

(ICMS COMBUSTÍVEIS)

 1) nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo.

 2) nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no item anterior, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias.

Valor da operação:

R$ 1.000,00

IPI devido: 10% X R$ 1.000,00 = R$ 100,00

ICMS – Distrito Federal: 17%

Para cálculo do ICMS devido não iremos

considerar o IPI na base de cálculo, mas apenas o

valor de R$ 1.000,00. Assim:

ICMS devido: 17% X R$ 1.000,00 = R$ 170,00

Nos R$ 1.000,00 já estão embutidos o ICMS

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MÓDULO 2

 serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;

poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;

 poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o princípio da anterioridade (do exercício financeiro).

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

Repartição da Receita:

Pertencem aos Municípios 25% do produto da arrecadação do imposto, creditadas conforme os seguintes critérios:

 ¾ , no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios.

 até ¼ , de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS: Cooperação com o Fisco

Emissão de documentos fiscais

I - sistema eletrônico de processamento de dados; II - Terminal Ponto de Venda - PDV;

III - máquina registradora eletrônica;

IV - equipamento Emissor de Cupom Fiscal; V - processo manual.

Notas Fiscais Modelos 1 e 1A

Nota Fiscal de Venda a Consumidor Modelo 2 Cupom Fiscal

Nota Fiscal de Produtor Modelo 4

Nota Fiscal de Serviço de Transporte – Modelo 7

Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas – Modelo 8 Conhecimento Aéreo

Bilhete de Passagem Rodoviário (passageiros)

Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem (passageiros aéreo) Manifesto de Carga (mais de um Conhecimento)

Manter e escriturar livros fiscais

Registro de Entradas e Saídas (Livro Fiscal Eletrônico) Controle e Produção de Estoque

25%

75%

Estados

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MÓDULO 2

Impressão de documentos fiscais Inventário (LFE)

Apuração do ICMS (LFE)

Guia de Informativa Mensal do ICMS (GIM) – (LFE)

Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - GI/ICMS – LFE

Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST

LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO

RECOLHIMENTO: DAR – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO

GNRE - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais SITUAÇÕES ESPECIAIS:

DEPÓSITO FECHADO

Do mesmo titular ambos localizados no DF: emissão de NF, operação não sujeita à incidência do ICMS.

Saída com destino a estabelecimento diverso do depositante: operação com destaque de ICMS

ARMAZEM GERAL

Quando remetente e armazém localizados no DF: emissão de NF, operação não sujeita ao ICMS

DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA

POR CONTRIBUINTE DE ICMS: emitida NF com destaque do ICMS (crédito para o recebedor)

POR PESSOA NATURAL OU NÃO CONTRIBUINTE DO ICMS: NF de entrada sem destaque do ICMS. Na saída da mercadoria nova, em substituição à devolvida, o estabelecimento recebedor deverá emitir nota fiscal, sem destaque do imposto

BRINDE OU PRESENTE (não constitui objeto normal, para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final)

Direito ao crédito quando da aquisição; com emissão de NF, incluindo IPI eventualmente pago pelo fornecedor.

Dispensada a emissão de NF quando do fornecimento dos brindes ao consumidor.

VENDA À ORDEM

Emissão de NF para faturamento sem destaque do ICMS. Por ocasião da entrega da mercadoria emissão de NF pelo titular com destaque do ICMS. Pelo estabelecimento autorizado, emissão de NF para acompanhar a mercadoria sem destaque do ICMS; em favor do titular com destaque do ICMS (remessa simbólica).

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MÓDULO 2

VENDA EM CONSIGNAÇÃO

MOSTRUÁRIO E DEMONSTRAÇÃO

Na prestação de serviços não medidos de televisão por assinatura, via satélite, cujo preço do serviço seja cobrado por períodos definidos, em que apenas o prestador ou o tomador esteja localizado no Distrito Federal, a base de cálculo do ICMS devido a esta unidade federada corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do preço cobrado do assinante (Convênio ICMS 52/05).

PENALIDADES: MULTA

SUJEIÇÃO A SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO APREENSÃO DE BENS E MERCADORIAS

CASSAÇÃO DE INCENTIVOS OU BENEFÍCIOS FISCAIS

SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DF

CASSAÇÃO DE REGIME ESPECIAL DE EMISSÃO E ESCRITURAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E APURAÇÃO E RECOLHIMENTO DO IMPOSTO.

DENÚNCIA ESPONTÂNEA

Exclui a responsabilidade e a reincidência específica, pagamento no prazo de 20 dias da denúncia, acrescido de juros, multa moratória

Equipara-se a pagamento as providências para realização de parcelamento

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