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Débora Cristina Tortorello Barusco. Bacharel, Empresária, nascida aos 04 de Outubro de 1962, cidade de Bebedouro, São Paulo.

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Academic year: 2021

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Débora Cristina Tortorello Barusco.

Bacharel, Empresária, nascida aos 04 de Outubro de 1962, cidade de Bebedouro, São Paulo.

Ao meu marido João, por tudo que construímos ao longo da nossa vida, através do companheirismo, da amizade, da dor e do amor.

Ao meu pai advogado José Carlos (in memorium) minha mãe Apparecida, e aos meus também amados filhos, Diogo, Rodolfo, Gabriel, Felipe e Marcelli, minhas netas, Ana Sofia e Maria Victória, fontes da minha motivação e inspiração.

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SUMÁRIO

A fixação... 07

Introdução... 10

Da responsabilidade civil e seus pressupostos... 13

Do Dano... 19

Conceito e definição do Dano... 21

Evolução Histórica do Dano Moral... 25

Direito Comparado... 29

Direito de vários paises... 30

Direito Brasileiro... 39

Das modalidades do Dano Moral... 46

Do Protesto Indevido de Títulos... 47

Do Cheque pré-datado... 49

Da Inclusão SPC e Serasa... 50

Inclusão Indevida SPC... 53

Inclusão Indevida Serasa... 56

Do Abalo do Crédito... 58

Da reparação dos Danos Morais... 60

Da estipulação do valor indenizatório... 63

Dos critérios usados para fixação do valor... 64

Da quantidade de ações no Judiciário... 70

Julgados Brasileiros... 75

Estado de São Paulo... 75

Estado do Rio Grande do Sul... 78

Estado do Rio de Janeiro... 82

Das Indenizações no Estados Unidos... 85

Da conclusão... 94 Bibliografia... 100

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A FIXAÇÃO DO “QUANTUM” NA

INDENIZAÇÃO DO DANO MORAL,

QUANDO DA LIQUIDAÇÃO.

A indenização por dano moral não pode ser somente um alento à pessoa vitimada, na busca de sua plena realização existencial, mas sim, de toda a coletividade, a qual se beneficiaria não da compensação monetária, mas de constrangimentos futuros. E, para que busquemos isso, teriam os nossos magistrados, que conceder “Indenizações vultosas”, claro, que dentro de parâmetros de posse do agressor, como assim há tempos já o faz, vários Tribunais de outros paises, como por exemplo, os Estados Unidos da América do Norte. Eles,

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8 olham para a situação socioeconômica do lesado, não existe para eles a doutrina do “enriquecimento sem causa”, olham visando o fim punitivo, da situação socioeconômica do lesador, para que o mesmo suporte a indenização, com força, para que sirva de exemplo para o próprio e também para outras empresas. Os julgados brasileiros que reverenciam parâmetros valorativos contidos em lei se baseiam em ensinamentos retrógrados e positivistas, visto que o dano moral não é estimável por critérios monetários preestabelecidos. Esta preocupação dos nossos magistrados em inibir o enriquecimento sem causa da vitima, esta fazendo com que os valores arbitrados venham a ser de pequena monta, não trazendo sérias conseqüências para o condenado, o qual, despreocupado pelo valor que teria que indenizar no futuro, não modifica o seu “modus operanti”.

Tomamos por base a justiça americana, com referencia a “indenizações vultosas” e a lacuna existente em nossa Constituição Federal de 1988 em seu Artigo 5º Incisos V e X, o qual se preocupou em tutelar os direitos do cidadão, quanto aos motivos, mas, não define a pecúnia de compensação, chegamos a conclusão, de que para a liquidação do “quantum” a indenizar, nossos magistrados

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tomariam por base como hipótese a seguinte tabela: “DS X PSR = VI”, sendo DS=Dano Sofrido; X=Versus; PSR=Posição Socioeconômica do Réu e VI= Valor da Indenização Somente assim, conseguir-mos-ia desafogar o nosso judiciário, quanto ao numero de ações indenizatórias referentes ao dano moral que adentram diariamente em nosso sistema, uma vez que o ofensor pensaria duas ou mais vezes antes de praticar o dano, ganhando assim o judiciário, pois o numero passaria a ser mínimo, bem como também o cidadão comum leigo as leis, pois não passaria mais por constrangimentos quanto a sua honra e dignidade.

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INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988 em seu Artigo 5º Incisos V e X, se preocupou em tutelar os direitos do cidadão, quanto aos motivos, mas, não define a pecúnia de compensação. Assim reza o Artigo 5º [V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;] e [X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.]

Temos Leis até que definem a pecúnia, como por exemplo: A Lei de Imprensa (L.5.250/67) e o Código Brasileiro de Telecomunicações (L.4.117/62) previam, respectivamente, em seus arts. 49 a 57 e 79 a 81, um sistema de tarifação, de até 100 salários mínimos, admitindo-se o dobro em caso de reincidência.

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Os julgados que reverenciam parâmetros valorativos contidos em lei se baseiam em ensinamentos retrógrados e positivistas, visto que o dano moral não é estimável por critérios monetários preestabelecidos.

A indenização por dano moral não pode ser somente um alento à pessoa vitimada, na busca de sua plena realização existencial, mas sim, de toda a coletividade, a qual se beneficiaria não da compensação monetária, mas de constrangimentos futuros.

E, para que busquemos isso, teriam os nossos magistrados, que conceder “Indenizações vultosas”, claro, que dentro de parâmetros de posse do agressor, como assim há tempos já o faz, vários Tribunais de outros paises, como por exemplo, os Estados Unidos da América do Norte.

A principal finalidade deste projeto é de fazer uma analise se sentenças vultuosas inibiriam a pratica reiterada de empresas aqui estabelecidas quando do dano, inclusive trazendo a tona varias sentenças de casos internacionais, estudando se houve reincidência na forma de agir da empresa condenada.

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12 condenação, onde tentam de todas as maneiras evitar o enriquecimento por parte do ofendido, criando varias doutrinas sobre o tema, sem a preocupação de aterem-se sobre a posição socioeconômica do ofensor, faz com que tais empresas ajam reiteradamente, contra a dignidade e a honra de nossos cidadãos. Tentaremos provar com este estudo, que de acordo com a nossa cultura empresarial, só há uma maneira de fazer com que as empresas tratem seus clientes, consumidores, mexendo em seus bolsos, naquilo que lhe é mais sagrado, o seu caixa.

Somente assim, conseguir-mos-ia desafogar o nosso judiciário, quanto ao numero de ações indenizatórias referentes ao dano moral que adentram diariamente em nosso sistema, uma vez que o ofensor pensaria duas ou mais vezes antes de praticar o dano, ganhando assim o judiciário, pois o numero passaria a ser mínimo, bem como também o cidadão comum leigo as leis, pois não passaria mais por constrangimentos quanto a sua honra e dignidade.

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DA RESPONSABILIDADE CIVIL E SEUS

PRESSUPOSTOS

Para dar início ao nosso estudo, convém fazermos algumas considerações a respeito da responsabilidade civil em nosso ordenamento jurídico.

No campo da responsabilidade civil, questiona-se questiona-se o prejuízo experimentado pela vitima de um evento danoso deve ou não ser reparado por quem o causou, quais as condições e de que maneira deve ser estimado e ressarcido, para que se possa retornar ao status quo ante 1.

Quem pratica, ou incorre numa omissão de que resulte dano deve suportar as conseqüências do seu procedimento. Trata-se de uma realidade de equilíbrio social, no qual se resume, em verdade, o problema da responsabilidade. Segundo Carlos Alberto Gonçalves, a

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14 responsabilidade é um fenômeno social, ou seja, ela existe para evitar o desequilíbrio social.2

Há, entre os juristas, divergências quanto a definição de responsabilidade civil. Enquanto uns baseiam-se na culpa, outros se baseiam em idéia mais ampla.

Rui Stoco, em sua obra “Responsabilidade Civil e sua Interpretação Jurisprudencial”, faz menção a Zanobini quando dias que ele, ao observar o termo “responsabilidade” declarou ser este usado para indicar a situação toda especial daquele que, por qualquer titulo, deva arcar com as conseqüências de um fato danoso. 3

A idéia de obrigação é a que mais se aproxima do conceito de responsabilidade.

Também citado por Rui Stoco, Marton, em seu livro Da responsabilidade Civil, define responsabilidade como [...a situação de quem, tendo violado uma norma qualquer, se vê exposto a conseqüências desagradáveis decorrentes dessa violação, traduzidas em medidas que a

2 GONÇALVES, C.A. Responsabilidade Civil, 6 ed. São Paulo:

Saraiva, 1995, apud, STOCO, R. Responsabilidade Civil e sua

interpretação jurisprudencial. 2 ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 1995. p. 45.

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autoridade encarregada de velar pela observação do preceito que lhe imponha, providências essas que podem, ou não, estar previstas].4

Serpa Lopes, por sua vez, segundo parecer de Rui Stoco, define responsabilidade civil como [...o dever de reparar o prejuízo] em sua obra Curso de Direito Civil.

Na mesma oportunidade, ainda discorrendo sobre a diversidade de definições para responsabilidade civil, Rui Stoco cita também Giorgio Giorgi, que define responsabilidade civil, como [...a obrigação de reparar mediante indenização quase sempre pecuniária, o dano que o nosso fato ilícito causou a outrem].

Necessário se faz lembrar que a responsabilidade penal e a responsabilidade civil tomam caminhos diversos um do outro. Tanto na responsabilidade civil como na penal, podemos encontrar a infração ligada a um dever por parte do agente como causa fundamental. Entretanto, enquanto na responsabilidade penal há preocupação maior em punir o agente, na responsabilidade civil, a atenção é reservada ao dano causado.

É licito ainda ressaltar que a diferença entre responsabilidade civil e responsabilidade penal é a

Referências

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Doutora pela EAESP/FGV, Mestre pela FEA/USP, graduada em Direito pela USP e em Administração pela Universidade Mackenzie, é advogada em São Paulo e professora dos