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RELATÓRIO E CONTAS 1º SEMESTRE DE 2OO7 - BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL ÍNDICE

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ÍNDICE

Perfil da Empresa 2

Principais indicadores de desempenho 3

Evolução dos negócios 4

Demonstrações financeiras individuais 9

(3)
(4)

PERFIL DA EMPRESA

Fundada em 1972, a Brisa - Auto-estradas de Portugal, S.A. (Brisa) é hoje uma das maiores operadoras de auto-estradas com portagem na Europa e a maior em Portugal.

Em Portugal, a Brisa, explora directamente uma concessão de 11 auto-estradas que ligam o país de norte a sul e de leste a oeste numa extensão de 1 087 km. Paralelamente, a empresa controla 80% da Brisal - Auto-estradas do Litoral, S.A. (Brisal), que explora uma auto-estrada concessionada de 92 km na orla costeira da zona centro, e 50% da Auto-estradas do Atlântico, SA (AEA), uma concessionária que explora duas auto-estradas na zona oeste, com uma extensão de 170 km.

A Brisa oferece aos seus clientes mobilidade em segurança e com comodidade, recorrendo à sua própria estrutura e aos serviços de empresas especializadas das quais detém a maioria ou a totalidade do capital.

A capacidade tecnológica da Brisa, é evidenciada pela Via Verde, modalidade de pagamento electrónico em que foi pioneira internacionalmente e que permite ao condutor passar pela cabina de portagem sem ter de parar para efectuar o pagamento, sendo a portagem devida pela quilometragem percorrida debitada automaticamente na conta bancária.

No estrangeiro, a Brisa detém participações em empresas congéneres, nomeadamente no Brasil, onde tem 18% do capital da CCR,-Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), a maior operadora de auto-estradas com portagem da América Latina.

A Brisa tem uma capitalização bolsista superior a 5 500 milhões de euros e as suas acções são cotadas na Euronext Lisboa, onde integra o PSI-20, seu principal índice. A Brisa faz também parte do Euronext 100 – um índice que reúne as maiores empresas de França, Holanda, Bélgica e Portugal – e do FTSE4Good, um índice de referência em responsabilidade social.

Desde o início do ano até 30 de Junho de 2007, a acção da Brisa valorizou-se 5,3%.

A estratégia da Brisa privilegia a remuneração dos capitais investidos através da expansão do negócio, utilizando tecnologia e gestão superiores. Tanto no aumento da sua cobertura geográfica como no desenvolvimento de novos serviços, a empresa valoriza as suas pró-prias competências associando-se a empresas que possam trazer-lhe capacidades complementares.

Os Estados Unidos e a Europa Central são os novos mercados que a empresa escolheu para a expansão da sua actividade, que continuará centrada na construção, manutenção e exploração de auto-estradas com portagem e nos serviços de telemática e de segurança rodoviária.

(5)

PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO

REDE

1 S05 1 S06 1 S07

Número de auto-estradas em concessão directa 11 11 11

Número de quilómetros das auto-estradas em concessão directa 1 106 1 106 1 106

Número de quilómetros da concessão directa abertos ao tráfego 1 007 1 063 1 074

EXPLORAÇÃO montantes em milhões de euros

1 S05 1 S06 1 S07

Proveitos totais de exploração 257 258 270

Receitas de portagens 243 240 252

Ebitda1 200 199 205

Margem do ebitda, % 78% 77% 76%

Ebit2 132 129 124

Margem do ebit, % 51% 50% 46%

Resultado líquido do exercício 93 92 85

1

Resultados antes de ganhos e perdas financeiros, impostos e amortizações 2Resultados antes de ganhos e perdas financeiros e impostos

BALANÇO montantes em milhões de euros

1 S05 1 S06 1 S07

Capital social, inteiramente subscrito3 600 600 600

Capital próprio 1 525 1 424 1 350

Passivo 3 201 3 241 3 354

Activo líquido total 4 726 4 665 4 704

Capital próprio/Activo líquido total, % 32% 31% 29%

3Com o valor nominal de um euro cada acção

DÍVIDA

1 S05 1 S06 1 S07

Dívida financeira líquida 2 318 2 069 2 302

ACÇÃO

1 S05 1 S06 1 S07

Número de acções emitidas, milhões 600 600 600

Cotação no final do semestre, euros 6.49 8.10 9.95

(6)

EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS REDE DE AUTO-ESTRADAS

A actividade central da Brisa é a construção, conservação e exploração de auto-estradas em regime de concessão. Neste momento, encon-tram-se totalmente construídas e em fase de exploração as 11 auto-estradas objecto do contrato de concessão celebrado com o Estado português para um prazo que termina em 2032 e abrange 1 106 km. Os cerca de 77 km sem cobrança de portagem correspondiam a troços de auto-estrada nas zonas de aproximação aos principais centros urbanos.

FLUXO DE TRÁFEGO

A circulação nas auto-estradas da concessão foi, durante o primeiro semestre de 2007, de 3 630 milhões de veículos x km, o que representou um aumento de 1,8% face ao período homólogo de 2006.

CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO PRINCIPAL DA BRISA

Auto-estradas Extensão (km)

Com portagem Sem portagem Totais 2x2 vias 2x3 vias 2x4 vias

A1 - Auto-estrada do Norte 277,8 17,4 295,2 212,0 75,9 7,3

A2 - Auto-estrada do Sul 225,2 9,0 234,2 216,3 17

A3 - Auto-estrada Porto / Valença 99,7 8,4 108,1 105,0 9 3,1

A4 - Auto-estrada Porto / Amarante 48,3 3,0 51,3 51,3

A5 - Auto-estrada da Costa do Estoril 16,9 8,1 25,0 3,8 21,2

A6 - Auto-estrada Marateca / Elvas 139,0 18,9 157,9 157,9

A9 - Circular Regional Externa de Lisboa 34,4 34,4 34,4

A10 - Auto-estrada Bucelas / Carregado / IC3 25,3 25,3 7,4 17,9

A12 - Auto-estrada Setúbal / Montijo 24,2 24,2 5,2 19,0

A13 - Auto-estrada Almeirim / Marateca 78,7 78,7 78,7

A14 - Auto-estrada Figueira da Foz / Coimbra Norte 27,9 12,0 39,9 39,9

TOTAL 997,4 76,8 1 074,2 877,5 186,3 10,4

VARIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO NA REDE COM PORTAGEM DA BRISA ENTRE JUNHO DE 2006 E JUNHO DE 2007

Variação 2007/2006

Circulação homóloga +1,4%

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Esta evolução deveu-se essencialmente à retoma da economia portuguesa, que contrariou o efeito negativo da manutenção a níveis elevados dos preços dos combustíveis.

Por auto-estrada, verificaram-se algumas variações significativas no volume de tráfego, evidenciadas no quadro seguinte:

A rede da Brisa, registou crescimentos de tráfego em praticamente todas as auto-estradas, com excepção da A4, a qual teve um decréscimo de tráfego em virtude da concorrência directa da Scut do Grande Porto, uma auto-estrada sem portagem.

NOVAS CONCESSÕES

Durante o primeiro semestre do ano, a Brisa aumentou para 50% a participação de 10% que tinha na AEA. Nos primeiros seis meses de 2007, a AEA facturou 31,1 milhões de euros e obteve um resultado líquido negativo de 4,4 milhões de euros. Devido à sua participação, e à existência de uma gestão partilhada, a Brisa consolida 50% dos resultados da AEA.

A nova concessão Brisal abriu o seu primeiro sublanço à circulação em 3 de Junho de 2007. A obra foi concluída dentro do prazo contratado com um perfil de 2 vias em cada sentido entre a Marinha Grande e

Leiria Norte e de 3 vias em cada sentido entre Leiria Norte e o Louriçal. No âmbito dos concursos para novas concessões de auto-estradas, há a destacar o Douro Litoral e o Túnel do Marão. No primeiro, o consórcio liderado pela Brisa e de que também fazem parte as construtoras Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Tâmega e Zagope foi seleccionado para a short list e deverá apresentar uma proposta final em Outubro deste ano. No concurso do Túnel do Marão, a Brisa em consórcio com as mesmas empresas construtoras do consórcio do Douro Litoral, apresentou em 5 de Julho uma proposta, que neste momento se encontra em apreciação.

ACTIVIDADE INTERNACIONAL CONCESSÕES DE AUTO-ESTRADAS

Na Europa Central e de Leste, a Brisa - Auto-estradas de Portugal, S.A. aguarda o desfecho dos concursos em que apresentou proposta na Polónia com a construtora alemã Bilfinger Berger, o grupo financeiro australiano Macquarie, o banco polaco Bank Millennium e a cons-trutora portuguesa MSF. Neste momento, o consórcio está seleccionado para a fase final da adjudicação de duas auto-estradas: a A1, de 95 km, e a A2, de 180 km.

No mercado norte-americano, a Brisa está na fase final das negociações do clausulado relativo à concessão da exploração por 99 anos da Northwest Parkway, um troço de 18 km da cintura rodoviária da cidade de Denver, no estado do Colorado, em que 14 km já estão construídos e os restantes 4 km deverão ser construídos até 2020.

COBRANÇA ELECTRÓNICA DE PORTAGENS

Na Holanda, a Brisa constituiu em Junho passado, juntamente com a Westerschelde Tunnel e a Nedmobiel, uma sociedade cujo objecto é a exploração de sistemas de cobrança electrónica de serviços rodoviários.

TRÁFEGO MÉDIO DIÁRIO (TMD) NO PRIMEIRO SEMETRE DE 2007

Auto-estrada TMD Variação %

A1 - Auto-estrada do Norte 34 750 1,6% A2 - Auto-estrada do Sul 15 145 3,3% A3 - Auto-estrada Porto / Valença 17 175 0,6% A4 - Auto-estrada Porto / Amarante 24 962 -10,7% A5 - Auto-estrada da Costa do Estoril 79 903 1,5% A6 - Auto-estrada Marateca / Elvas 5 352 1,9% A9 - Circular Regional Externa de Lisboa 27 756 4,6% A10 - Auto-estrada Bucelas / Carregado / IC3 5 249 148,8% A12 - Auto-estrada Setúbal / Montijo 21 644 0,8% A13 - Auto-estrada Almeirim / Marateca 4 216 9,0% A14 - Auto-estrada Figueira da Foz / Coimbra Norte 5 277 2,6%

TOTAL 20 327 1,4%

PROPOSTAS APRESENTADAS PELA BRISA NA POLÓNIA

Nome Localização km Tipo

A2 Strykow / Pyrzowize 180,6 Construção e exploração A1 Strykow / Konotopa 95,24 Construção e exploração

(8)

RECURSOS HUMANOS

A Brisa empregava, no final de Junho de 2007, 1 568 colaboradores, menos 21 do que no final do primeiro semestre de 2006.

RELATÓRIO FINANCEIRO

MERCADO DE CAPITAIS E EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO DO TÍTULO BRISA

Com o objectivo de promover a notoriedade do título Brisa e de aumentar o seu interesse junto do mercado accionista, realçando junto dos investidores a imagem de solidez e dinamismo do título, foi intensificado o contacto com os operadores financeiros, com a realização de 6 roadshows e de 78 visitas a investidores. Neste âmbito, é oportuno salientar a primeira visita ao mercado asiático (Sydney e Melbourne) assim como ao Médio Oriente (Abu Dhabi).

A Brisa participou ainda em várias conferencias sectoriais, já que este tipo de eventos tem potenciado cada vez mais a realização de várias reuniões one-on-one, maximizando a visibilidade da empresa nos

principais mercados financeiros. Durante o primeiro semestre, a Brisa participou em quatro conferências do sector, tendo sido visitados 56 investidores. No total, realizaram-se 152 encontros one-on-one, sendo 18 em reuniões na sede e 134 em Lisboa e no estrangeiro.

DESEMPENHO DAS ACÇÕES EM BOLSA

Em resultado da agregação das duas linhas de transacção, a Brisa aumentou ligeiramente desde o início do ano a sua posição no PSI-20, índice de referência do mercado accionista português, sendo 6,84% o seu peso no primeiro semestre, o que correspondeu ao quinto lugar. Durante o primeiro semestre de 2007, o título Brisa registou um desempenho positivo tendo a acção valorizado 5,3% relativamente ao fecho de Dezembro de 2006. Os principais índices de referência do mercado de bolsa em Portugal, o PSI-20 e o Euronext100 apresentaram performances positivas de dois dígitos. No dia 27 de Abril foi pago um dividendo por acção de 27 cêntimos, relativo à dis-tribuição de resultados do exercício de 2006.

BRISA VS. ÍNDICES DE MERCADO

BRISA 1,35 1,10 1,05 1,00 0,95 0,90 PSI 20 EUROSTOXX 50 EURONEXT 100

(9)

Em Março, a Brisa foi de novo confirmada no FTSE4Good, na sequência da revisão semestral deste índice de empresas socialmente responsáveis. O FTSE4Good é, juntamente com o Dow Jones Sustainability Índex (DJSI), um dos principais índices que agrupam empresas cotadas que são consideradas socialmente responsáveis. Aquele índice é construído pela EIRIS, uma empresa independente de

research na área do investimento ético, nomeadamente nas vertentes

económica, social e ambiental.

A Brisa submete-se regularmente ao escrutínio independente das principais empresas especializadas em research de sustentabilidade empresarial como o Sustainable Asset Management Group, para o DJSI e o EIRIS para o FTSE4Good, sendo ainda de destacar outros como o SIRI, o VIGEO e a S&P.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Os resultados líquidos consolidados da Brisa no primeiro semestre de 2007 foram de 85milhões de euros, um decréscimo de 7% face ao mesmo período de 2006. O EBITDA foi 205,0 milhões de euros e o EBIT 124,4 milhões de euros. No semestre, a margem do EBITDA foi 76% e a margem do EBIT 46%.

RECEITAS OPERACIONAIS

As receitas operacionais foram de 270 milhões de euros, registando um crescimento de 5% em relação ao primeiro semestre de 2006. As receitas de portagem aumentaram 4,9% face ao período homólogo de 2006, atingindo 252 milhões de euros.

Para o crescimento das receitas de portagem contribuiu o aumento do tráfego resultante da recuperação económica. O aumento sazonal do tráfego por altura da Páscoa repercutiu-se parte no segundo trimestre e parte no primeiro trimestre do ano.

O tráfego total no primeiro semestre do ano foi de 3,63 x109 veículos, um acréscimo de 1,8% face ao mesmo período de 2006. Tendo por base exactamente a mesma rede e o mesmo número de dias, o Tráfego Médio Diário (TMD) no primeiro semestre de 2007 cresceu 1,4% para 20 327 face ao primeiro semestre de 2006.

PROVEITOS OPERACIONAIS

Milhões de euros 1S2007 1S2006 Var. &

Receitas de portagem 251,9 240,0 +4,9

Áreas de serviço 5,4 5,5

-Total Proveitos 257,3 245,5 +4,8

ANÁLISE DO AUMENTO DAS RECEITAS DE PORTAGEM

Contribuição (%) Concessão Brisa - Auto-estradas de Portugal, S.A. +4,9

Homólogo + 1,8

Estrutura de classes +0,1

Aumento tarifário +2,7

Novos lanços +0,4

PRINCIPAIS INDICADORES

Milhões de euros 1S2007 1S2006 Var. %

Receitas operacionais totais 270,0 257,9 +,5,0

EBITDA 205,0 198,8 +3,0

EBIT 124,4 128,7 -3,0

Resultados antes de impostos 110,5 119,7 -8,0 Resultado líquido consolidado 85,1 91,6 -7,0

(10)

NOTA FINAL

O primeiro semestre de 2007 foi caracterizado pela recuperação da actividade económica em Portugal, embora num contexto de ins-tabilidade dos preços do petróleo, que se reflectiu no preço de venda de combustíveis ao público. O ligeiro abrandamento da actividade económica que se prevê para o segundo semestre por via duma que-bra nas exportações não deverá impedir uma melhoria do desempe-nho financeiro na segunda metade do ano.

O empenho, a competência e o profissionalismo de todos os colaboradores, assim como a cooperação e o apoio das entidades públicas e governamentais e a confiança dos accionistas foram factores indispensáveis para a execução da estratégia da empresa. A todos manifestamos o nosso reconhecimento e os nossos maiores agradecimentos.

São Domingos de Rana, 17 de Setembro de 2007 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Vasco de Mello Pedro Rocha e Melo Daniel Amaral João Azevedo Coutinho João Bento

António de Sousa António Nogueira Leite Isídro Fainé Casas

Luís Manuel de Carvalho Telles de Abreu António Ressano Garcia Lamas João Vieira de Almeida Martin Rey

(11)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

INDIVIDUAIS

(12)

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 31 DE DEZEMBRO DE 2006

(Valores expressos em milhares de Euros)

2007 2006

Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e ajustamentos líquido líquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 10 177 (177) -

-Propriedade industrial e outros direitos 8 e 10 240 385 (39 101) 201 284 205 286

Trespasses 10 3 947 (1 973) 1 974 2 368

Imobilizações em curso 10 158 - 158 158

244 667 (41 251) 203 416 207 812

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 10 1 641 - 1 641 1 282

Edifícios e outras construções 10 8 813 (2 326) 6 487 6 572

Equipamento básico 10 7 646 (4 571) 3 075 3 389

Equipamento de transporte 10 2 845 (1 559) 1 286 1 649

Ferramentas e utensílios 10 67 (64) 3 3

Equipamento administrativo 10 23 050 (18 436) 4 614 5 038

Imobilizações em curso 10 2 538 - 2 538 2 453

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 - - - 12

46 600 (26 956) 19 644 20 398

Imobilizações corpóreas reversíveis:

Lanços de auto-estradas 10 e 13 4 555 564 (1 376 719) 3 178 845 3 228 944

Equipamento básico de exploração 10 87 977 (32 919) 55 058 61 727

Áreas de serviço 10 11 090 (3 137) 7 953 8 109

Imobilizações em curso 10 332 267 - 332 267 206 477

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 223 - 223 154 4 987 121 (1 412 775) 3 574 346 3 505 411

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 307 683 - 307 683 276 971

Empréstimos a empresas do grupo 10 e 16 264 131 - 264 131 194 091

Partes de capital em outras empresas 10 10 - 10 10

571 824 - 571 824 471 072

CIRCULANTE: Existências:

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 503 - 503 663

Mercadorias 762 - 762

-1 265 - 1 265 663

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 26 464 - 26 464 19 482

Clientes de cobrança duvidosa 21 14 054 (14 054) -

-Adiantamentos a fornecedores 777 - 777 178

Estado e outros entes públicos 48 13 799 - 13 799 14 315

Outros devedores 21 e 49 105 403 (206) 105 197 88 638

23 160 497 (14 260) 146 237 122 613

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 56 3 146 3 146 127 443 Caixa 56 381 381 348 3 527 3 527 127 791 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos 16 e 50 658 658 115 Custos diferidos 50 78 033 78 033 79 934

Activos por impostos diferidos 6 105 501 105 501 129 191

184 192 184 192 209 240

Total das amortizações (1 480 982)

Total de ajustamentos (14 260)

Total do activo 6 199 693 (1 495 242) 4 704 451 4 665 000

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2007 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº 1351

(13)

Capital próprio e passivo Notas 2007 2006 CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 36, 37 e 40 600 000 600 000

Acções próprias - valor nominal 40 (11 593) (11 421)

Acções próprias - descontos e prémios 40 (80 335) (78 548)

Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 40 (18 160) (26 565)

Reserva legal 40 83 039 74 266

Outras reservas 40 277 888 276 521

Resultados transitados 40 414 255 414 255

Resultado líquido do exercício 40 85 149 175 464

Total do capital próprio 1 350 243 1 423 972

PASSIVO:

PROVISÕES 34 13 860 9 163

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:

Empréstimos por obrigações 51 600 000 624 950

Dívidas a instituições de crédito 51 1 233 961 1 284 238

1 833 961 1 909 188

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Empréstimos por obrigações 51 24 950 24 950

Dívidas a instituições de crédito 51 446 899 283 344

Fornecedores, conta corrente 11 954 17 106

Fornecedores, facturas em recepção e conferência 980 660

Outros accionistas 672 652

Fornecedores de imobilizado, conta corrente 47 332 63 118

Estado e outros entes públicos 48 18 909 4 242

Outros credores 52 5 358 6 338 557 054 400 410 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos 50 138 430 113 444 Proveitos diferidos 50 810 903 808 823 949 333 922 267 Total do passivo 3 354 208 3 241 028

Total do capital próprio e do passivo 4 704 451 4 665 000

(14)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2005

(Valores expressos em milhares de Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2007 2006

Fornecimentos e serviços externos 37 275 32 911

Custos com o pessoal:

Remunerações 17 512 16 482

Encargos sociais:

Pensões 31 203 190

Outros 8 476 8 215

26 191 24 887

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 79 880 69 398

Ajustamentos 21 794 608

80 674 70 006

Impostos 162 61

Outros custos e perdas operacionais 1 319 1 290

(A) 145 621 129 155

Perdas em empresas do grupo e associadas 45 6 588 927

Juros e custos similares 45 50 278 51 505

56 866 52 432

(C) 202 487 181 587

Custos e perdas extraordinários 46 668 1 320

(E) 203 155 182 907

Imposto sobre o rendimento 6 25 338 28 057

(G) 228 493 210 964

Resultado líquido do semestre 85 149 91 626

313 642 302 590

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados por naturezas do semestre findo em 30 de Junho de 2007 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº 1351

(15)

PROVEITOS E GANHOS Notas 2007 2006

Prestações de serviços 44 257 353 245 540

Trabalhos para a própria empresa 53 5 245 5 937

Proveitos suplementares 3 970 3 614

Outros proveitos e ganhos operacionais 50 3 460 2 793

Reversões de amortizações e ajustamentos 21 10

-(B) 270 038 257 884

Ganhos em empresas do grupo e associadas 45 23 753 21 250

Outros juros e proveitos similares 45 5 344 9 405

29 097 30 655

(D) 299 135 288 539

Proveitos e ganhos extraordinários 46 14 507 14 051

(F) 313 642 302 590

Resultados operacionais: (B)-(A) 124 417 128 729

Resultados financeiros: (D-B)-(C-A) (27 769) (21 777)

Resultados correntes: (D)-(C) 96 648 106 952

Resultados antes de impostos: (F)-(E) 110 487 119 683

Resultado líquido do semestre: (F)-(G) 85 149 91 626

(16)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2005

(Valores expressos em milhares de Euros)

Notas 2007 2006

Vendas e prestações de serviços 44 e 55 (a) 257 353 245 540

Custo das vendas e das prestações de serviços (83 231) (71 900)

Resultados brutos 174 122 173 640

Outros proveitos e ganhos operacionais 8 226 7 356

Custos de distribuição (15 005) (19 611)

Custos administrativos 55 (c) (32 116) (22 998)

Outros custos e perdas operacionais (1 989) (2 611)

Resultados operacionais 133 238 135 776

Custo líquido de financiamento 55 (d) (39 916) (36 416)

Ganhos/(perdas) em filiais e associadas 45 17 165 20 323

Resultados correntes 110 487 119 683

Imposto sobre os resultados correntes 6 (25 338) (28 057)

Resultado líquido do semestre 85 149 91 626

Resultado por acção 0,145 0,156

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados por funções do semestre findo em 30 de Junho de 2007

(17)

'DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2005

(Valores expressos em milhares de Euros)

Notas 2007 2006

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 282 193 277 126

Pagamentos a fornecedores (42 184) (37 155)

Pagamentos ao pessoal (20 325) (27 890)

Fluxos gerados pelas operações 219 684 212 081

Outros pagamentos/recebimentos relativos à actividade operacional (26 940) 38 699

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 192 744 250 780

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias - 1 500

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - (1 211)

Fluxos das actividades operacionais (1) 192 744 251 069

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros - 117 195

Imobilizações corpóreas 17 229

Subsídios de investimento 2 040 43 194

Juros e proveitos similares - 4 220

Dividendos 10 34 9 094

2 091 173 932 Pagamentos respeitantes a:

Imobilizações corpóreas, incorpóreas e em curso (146 000) (154 965)

Investimentos financeiros 56 (70 039) (121 809)

(216 039) (276 774)

Fluxos das actividades de investimento (2) (213 948) (102 842)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 1 203 500 151 800

Instrumentos Financeiros 830

-Venda de acções próprias 1 599 31 577

1 205 929 183 377 Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (1 114 954) (203 881)

Juros e custos similares (25 517) (21 071)

Instrumentos Financeiros (460)

-Dividendos (164 782) (160 656)

Aquisição de acções próprias (3 240) (108 889)

(1 308 953) (494 497)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (103 024) (311 120)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (124 228) (162 893)

Caixa e seus equivalentes no início do semestre 124 618 264 082

Caixa e seus equivalentes no fim do semestre 56 390 101 189

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do semestre findo em 30 de Junho 2007

(18)

01.NOTA INTRODUTÓRIA

A Brisa – Auto-Estradas de Portugal, S.A. (“Empresa” ou “Brisa”) foi constituída em 28 de Setembro de 1972 e tem como actividade principal a construção, conservação e exploração de auto-estradas e respectivas áreas de serviço, em regime de concessão, bem como o estudo e realização de infra-estruturas de equipamento social. A Empresa poderá também desenvolver outras actividades conexas com o seu objecto social, nomeadamente concorrer a novas concessões de construção, conservação e exploração, quer de vias quer de áreas de serviço, mediante autorização governamental.

Através do Decreto-Lei nº 467/72, de 22 de Novembro, foram definidas as bases de concessão à Brisa da construção, conservação e exploração de auto-estradas. Desde então as bases de concessão têm sido objecto de revisão periódica, com introdução de alterações que se projectam no clausulado do contrato de concessão.

O Decreto-Lei nº 294/97 de 24 de Outubro, o Decreto-Lei nº 287/99 de 28 de Julho e o Decreto-Lei nº 314 A/2002 de 26 de Dezembro, aprovaram as bases de concessão actualmente em vigor, das quais, pela sua importância e impacto na situação económica e financeira da Brisa, são de destacar:

- A extensão total da rede de auto-estradas concessionada foi fixada em 1 105,8 quilómetros, dos quais 1 078,5 estão abertos ao tráfego, sendo que 77 quilómetros não se encontram sujeitos a portagens. - O termo do prazo de concessão foi fixado em 31 de Dezembro de

2032 e os bens directamente relacionados com a concessão, que se encontram identificados nas demonstrações financeiras como imobilizações corpóreas reversíveis, reverterão para o Estado no final do mesmo.

- As comparticipações financeiras do Estado para os investimentos realizados a partir de 1 de Julho de 1997 são de 20% do custo de construção elegível. Ao valor global das comparticipações financeiras devidas pelo Estado serão deduzidas as verbas recebidas de outras entidades, designadamente no quadro de financiamentos da União Europeia, que se destinem a comparticipar no investimento em imobilizações corpóreas reversíveis.

- Os montantes correspondentes às comparticipações financeiras devidas pelo Estado são contabilizados numa conta-corrente exclusivamente afecta a esse efeito, procedendo-se à verificação e regularização do respectivo saldo com periodicidade semestral, devendo a Brisa apresentar, no prazo de 60 dias após cada semestre, à Direcção Geral do Tesouro, o saldo da conta-corrente, fundamentado em memória justificativa e confirmado por parecer do Conselho Fiscal, mediante parecer prévio favorável da Inspecção Geral de Finanças (Nota 49 (a)). - No respeitante aos benefícios fiscais, as situações mais relevantes são

como segue:

A isenção do Imposto do Selo e de Derrama, a qual terminou em 31 de Dezembro de 2005.

• No que diz respeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e em relação à actividade exercida no âmbito do contrato de concessão, a Empresa pode deduzir à colecta, até à sua concorrência, uma importância correspondente a 50% dos investimentos em imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado, realizados entre 1995 e 2002, inclusivé. A dedução acima referida está a ser efectuada nas liquidações respeitantes aos exercícios de 1997 a 2007 (Nota 6).

- O capital da Empresa terá de ser aumentado quando a relação entre o capital próprio, deduzidos os resultados do exercício a distribuir e o passivo, deduzidos os proveitos diferidos, com base no último balanço anual aprovado seja inferior a 25%.

- Nos últimos cinco anos da concessão poderá o Estado, mediante determinadas condições que garantam o equilíbrio financeiro, proceder ao seu resgate.

- A fiscalização da concessão é da competência do Ministério das Finanças, para as questões financeiras, e do Ministério da tutela do sector rodoviário para as demais.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. Aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

(19)

03.BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras referem-se à actividade individual da Empresa e foram preparadas nos termos legais. Embora os investimentos financeiros em empresas participadas tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial, o que está de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites, estas demonstrações financeiras não incluem o efeito da consolidação integral ao nível de activos, passivos, proveitos e custos.

Nos termos da legislação em vigor, a Empresa irá preparar e apresentar em separado, demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro.

Na Nota 16 é apresentada informação financeira relativa às empresas do grupo e associadas.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente as despesas com a constituição e organização da empresa, com aumentos de capital, com estudos e projectos de desenvolvimento, com propriedade industrial e outros direitos, encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos a partir do mês em que são incorridas e durante um período de três anos, com excepção essencialmente do valor pago ao Estado em contrapartida do direito à cobrança de portagens na CREL, o qual é amortizado durante o período remanescente da concessão, com início em Janeiro de 2003 (Nota 8).

b) Imobilizações corpóreas não reversíveis

As imobilizações corpóreas não reversíveis encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes. Para os bens com entrada em funcionamento até 31 de Dezembro de 2002, é calculada uma amortização anual e para os adquiridos a partir de 2003, a amortização é calculada por duodécimos a partir do mês de entrada em funcionamento desses bens, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 10 a 50

Equipamento básico 3 a 10

Equipamento de transporte 3 a 6

Ferramentas e utensílios 4

Equipamento administrativo 3 a 10

c) Imobilizações corpóreas reversíveis para o Estado

Em conformidade com o actual contrato de concessão, os bens directamente relacionados com a actividade concessionada revertem, sem qualquer compensação, para o Estado em 31 de Dezembro de 2032. Estes bens estão sujeitos ao regime de domínio público e estão afectos à actividade da Empresa que os pode administrar livremente, nesse âmbito, mas não dispor dos mesmos no que diz respeito ao comércio jurídico privado.

(i) As imobilizações corpóreas reversíveis foram originalmente contabilizadas pelo respectivo valor histórico de aquisição ou de construção, incluindo os custos indirectos que lhes sejam atribuíveis durante o período de construção.

O valor histórico das infra-estruturas dos lanços e sublanços que se encontravam em exploração em 31 de Dezembro de 1988 foi reavaliado no exercício de 1989, ao abrigo do Despacho nº 158/90F-DE, de 15 de Fevereiro, do Secretário de Estado das Finanças (Nota 12).

(ii) Os critérios de inclusão dos custos indirectos no imobilizado corpóreo reversível, durante o período de construção, são os seguintes:

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Custos das área técnicas

Os custos das áreas técnicas afectos aos lanços, sublanços e áreas de serviço em estudo e em construção são adicionados aos custos dos mesmos, proporcionalmente ao valor do respectivo investimento directo realizado.

Encargos financeiros

Os encargos financeiros, que correspondem essencialmente ao valor líquido dos custos e proveitos com juros e diferenças de câmbio, são calculados pela aplicação de uma taxa média do custo do financiamento, ao valor acumulado do investimento directo em lanços, sublanços e áreas de serviço que se encontram em estudo e em construção, deduzido dos montantes recebidos do Estado e da União Europeia a fundo perdido.

Os custos das áreas técnicas e os encargos financeiros calculados e incluídos conforme descrito acima no custo das imobilizações em curso, por contrapartida da rubrica de “Trabalhos para a própria empresa”, são transferidos para imobilizações corpóreas reversíveis quando os lanços, sublanços e áreas de serviço entram em exploração (Nota 53). As amortizações das imobilizações corpóreas reversíveis são calculadas sobre o valor de aquisição, construção ou reavaliado, da seguinte forma:

Lanços e sublanços (excluindo a camada de desgaste dos pavimentos flexíveis), áreas de serviço e projectos complementares em exploração

Segundo o método das quotas constantes, com base no período a decorrer até ao final da concessão, por duodécimos a partir do mês de entrada em exploração.

Pavimentos flexíveis – camada de desgaste

Segundo o método das quotas constantes num período de oito anos (tempo médio de vida útil estimado para a camada de desgaste dos pavimentos flexíveis), por duodécimos a partir do mês de entrada em exploração dos respectivos lanços e sublanços, devendo, em qualquer circunstância, estarem completamente amortizados no final do período da concessão.

Reparações de lanços e sublanços

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados como custo do exercício em que ocorrem.

As grandes reparações e beneficiações, que consistem essencialmente na substituição da camada de desgaste, são amortizadas em quotas

constantes por duodécimos durante um período de oito anos, devendo, em qualquer circunstância estarem completamente amortizadas no final do período da concessão.

Equipamento básico de exploração

Segundo o método das quotas constantes, com base na sua vida útil estimada, por duodécimos a partir do mês de entrada em funcionamento, devendo, em qualquer circunstância, estarem completamente amortizados no final do período da concessão. As taxas de amortização praticadas correspondem às seguintes vidas úteis estimadas: Anos de vida útil Rede de comunicações 10 Equipamento de portagem 5 Equipamento complementar 4 a 20 d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas encontram-se registados pelo método de equivalência patrimonial. Segundo este método, os investimentos financeiros são inicialmente registados pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido pela diferença entre esse custo e o valor proporcional dos capitais próprios das empresas participadas à data da aquisição. Essas diferenças são registadas em imobilizações incorpóreas na rubrica de “Trespasses”, sendo amortizadas durante o período espectável de recuperação dos investimentos, por duodécimos a partir do mês da respectiva aquisição. De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos ou em outras variações nas restantes rubricas de capital próprio das empresas participadas, por contrapartida de proveitos ou custos financeiros, ou de ajustamentos de partes de capital, respectivamente. Adicionalmente, os resultados distribuídos por essas empresas participadas, a título de dividendos ou lucros, são deduzidos ao valor da participação financeira no momento da sua atribuição. Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para perdas estimadas na sua realização, quando aplicável.

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e) Existências

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

f) Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa

O ajustamento para créditos de cobrança duvidosa é calculado com base na avaliação dos riscos estimados pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores.

g) Provisões

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

h) Saldos e transacções em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira para os quais não há acordo de fixação de taxa de câmbio foram convertidos para Euros, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes no final do período. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados.

i) Custos diferidos

Os custos diferidos compreendem principalmente as contrapartidas que a Brisa aceitou pagar ao Estado decorrente da renegociação do contrato de concessão realizada em 1991, como contrapartida do alargamento do período de concessão. Os valores em causa são transferidos para custos no horizonte da concessão, em montantes iguais a partir de Setembro de 1991, data de entrada em vigor do correspondente contrato.

O valor original destas contrapartidas corresponde aos diferenciais da receita garantida recebidos do Estado até 1989, e aos encargos financeiros relativos a empréstimos suportados pelo Estado entre 1986 e 1991, ambos ao abrigo do contrato de concessão de 1985 (Nota 50 (a)).

j) Proveitos diferidos

Os proveitos diferidos compreendem principalmente:

(i) As comparticipações recebidas do Estado e da União Europeia para financiamento de imobilizações corpóreas reversíveis, que para o efeito são calculadas aplicando as percentagens definidas no contrato de concessão ao investimento comparticipável realizado. Estas comparticipações são registadas em proveitos diferidos no ano em que a Empresa adquire o direito a recebê-las e reconhecidas na demonstração de resultados de acordo com o critério aplicável às amortizações das imobilizações corpóreas reversíveis comparticipadas (Nota 50 (f)).

(ii) O valor das compensações obtidas do Estado em Dezembro de 1995, resultante da abolição de cobrança de portagens em alguns sublanços das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, nos termos do Decreto-Lei nº 330-A/95, de 16 de Dezembro. Este valor foi registado em proveitos diferidos, sendo reconhecido na demonstração de resultados em montantes iguais até 2025 (data do término da concessão à data em que a cobrança de portagens foi abolida) (Nota 50 (g)).

k) Pensões de reforma

Desde 1988 que está em vigor um plano complementar de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência para os empregados da Brisa, excepto administradores, de benefício definido. Para a cobertura destas responsabilidades, naquele ano foi constituído um fundo de pensões que é gerido autonomamente por uma sociedade gestora de fundos de pensões.

A Empresa adopta como política contabilística para o registo das suas responsabilidades por pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência os critérios consagrados na Directriz Contabilística nº 19, emanada pela Comissão de Normalização Contabilística em 21 de Maio de 1997. Esta Directriz estabelece a obrigatoriedade das empresas com planos de pensões reconhecerem os custos com a atribuição destes benefícios à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. Deste modo, no final de cada período contabilístico a Brisa obtém um estudo actuarial elaborado por uma entidade independente, no sentido de conhecer o valor das suas responsabilidades a essa data e o respectivo custo com pensões a registar. As responsabilidades assim estimadas são comparadas com os valores de mercado do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das diferenças a registar (Nota 31).

(22)

l) Plano de incentivos

Face à ausência de enquadramento específico nos princípios contabilisticos geralmente aceites em Portugal, o reconhecimento e mensuração do benefício concedido a colaboradores e administradores foi efectuado de acordo com as disposições da norma internacional de relato financeiro IFRS 2 – Pagamentos com base em acções. De acordo com a IFRS 2, os benefícios concedidos a serem liquidados com base em acções próprias (instrumentos de capital próprio), são reconhecidas pelo justo valor na data de atribuição. O justo valor determinado na data da atribuição do beneficio, é reconhecido como custo de forma linear ao longo do período em que o mesmo é adquirido pelos beneficiários, decorrente de prestação de serviços. Por sua vez, os benefícios concedidos com base em acções, mas liquidados em dinheiro, conduzem ao reconhecimento de um passivo valorizado pelo justo valor na data do balanço.

m) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Acréscimos e diferimentos” (Nota 50).

n) Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura

A Brisa tem como política recorrer à contratação de instrumentos financeiros derivados com objectivo de efectuar a cobertura dos riscos financeiros a que se encontra exposta, decorrentes de variações nas taxas de juro e taxas de câmbio. Neste sentido, não recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com objectivos especulativos. O recurso a instrumentos financeiros derivados obedece às políticas internas definidas pelo Conselho de Administração.

Os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O método de reconhecimento depende da natureza e objectivo da sua contratação.

(i) Contabilidade de cobertura

Face à ausência de enquadramento especifico nos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, relativo a instrumentos financeiros, ao abrigo das disposições da Directriz Contabilística n.º

18, foram aplicadas as disposições do IAS 39. Assim, a possibilidade de designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento de cobertura obedece às disposições dessa norma, nomeadamente, quanto à respectiva documentação e efectividade. As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como cobertura de “justo valor” são reconhecidas como resultado financeiro do período, bem como as alterações no justo valor do activo ou passivo sujeito àquele risco.

As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como de cobertura de “cash-flow” são registadas em “Outras reservas” na sua componente efectiva e, em resultados financeiros na sua componente não efectiva. Os valores registados em “Outras reservas” são transferidos para resultados financeiros no período em que o item coberto tem igualmente efeito em resultados. Relativamente aos instrumentos financeiros derivados de cobertura de um investimento liquido numa entidade estrangeira, as respectivas variações, são registadas como “Reserva de conversão cambial” na sua componente efectiva. A componente não efectiva daquelas variações é reconhecida de imediato como resultado financeiro do período. Caso o instrumento de cobertura não seja um derivado, as respectivas variações decorrentes das variações de taxa de câmbio são registadas como “Reserva de conversão cambial”.

A contabilização de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cobertura atinge a maturidade, o mesmo é vendido ou exercido, ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos no IAS 39.

(ii) Instrumentos de negociação

Relativamente aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar cobertura económica de acordo com as políticas de gestão de risco da Empresa, não cumpram todas as disposições do IAS 39 no que respeita à possibilidade de qualificação como contabilidade de cobertura, as respectivas variações no justo valor são registadas na demonstração de resultados do período em que ocorrem.

o) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico

(23)

e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos (Nota 6).

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa actual de recuperação futura.

06.IMPOSTOS

Na sequência da publicação dos Decretos-Lei nº 287/99 e nº 294/97, de 28 de Julho e 24 de Outubro, respectivamente, verificou-se uma alteração dos benefícios de que a Empresa gozava, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). Decorrente do Decreto-Lei nº 294/97, de 24 de Outubro, a actividade da Brisa, enquadrável no âmbito do contrato de concessão, deixou de estar isenta de IRC, passando a Empresa a poder deduzir à colecta, até à sua concorrência, uma importância correspondente a 50% dos investimentos em imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado, realizados entre 1995 e 2000, inclusive. Adicionalmente, ficou estabelecido que a referida dedução poderia ser efectuada nas liquidações respeitantes aos exercícios de 1997 a 2005.

Nos termos do Decreto-Lei nº 287/99, de 28 de Julho, os investimentos que servem de base para o cálculo da dedução à colecta foram alargados aos realizados em 2001 e 2002, sendo apenas considerados, neste caso, os investimentos que foram objecto de alteração no programa de abertura de tráfego que consta da base VII anexa ao Decreto-Lei nº 287/99 de 28 de Julho. A dedução correspondente a estes investimentos poderá ser efectuada na colecta de IRC até 2007. Adicionalmente, a Empresa ficou isenta do Imposto do Selo e de Derrama até 31 de Dezembro de 2005, no respeitante à actividade desenvolvida no âmbito do contrato de concessão, nos termos do Decreto-Lei nº 271/99 de 16 de Julho.

Os valores resultantes da aplicação do método estabelecido, resumem-se como resumem-segue:

A Empresa encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada pela Derrama até à taxa máxima de 10% (no caso da actividade desenvolvida no âmbito da concessão apenas desde 1 de Janeiro de 2006), resultando numa taxa de imposto agregada máxima de 26,5%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive e cinco anos após 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2003 a 2006 ainda poderão estar sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2007.

Os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.

• Valor correspondente a 50% dos investimentos em imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado, realizados pela Brisa:

- Entre 31 de Dezembro de 1995 e 2002 777 704

• Montantes deduzidos à colecta de IRC respeitantes a:

- Exercícios de 1997 a 2006 (620 520) - No exercício findo em 30 de Junho de 2007 (26 376)

• Saldo em 30 de Junho de 2007, passível de ser deduzido à

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Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se relevados por via da aplicação do normativo dos impostos diferidos. Os movimentos ocorridos no semestre, em resultado deste normativo, quanto à sua natureza e impacto nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2007, são como segue:

a) Movimentos nos activos por impostos diferidos:

Em 30 de Junho de 2007, o saldo dos activos por impostos diferidos corresponde à melhor estimativa face ao horizonte temporal da respectiva utilização.

b) Reconciliação da taxa de imposto

Saldo Saldo

Activos por impostos diferidos inicial Constituição Reversão final

Benefício fiscal 66 384 - (26 376) 40 008

Prejuízos fiscais reportáveis 52 559 3 465 - 56 024

Instrumentos financeiros 10 248 111 (890) 9 469

129 191 3 576 (27 266) 105 501

Actividade Regime

da concessão geral Total

Resultado antes de imposto 103 559 6 928 110 487

Taxa nominal do imposto 26,5% 26,5% 26,5%

Imposto esperado 27 443 1 836 29 279

Diferenças permanentes (i) 405 (4 619) (4 214)

Diferenças temporárias (ii) 111 (890) (779)

27 959 (3 673) 24 286

Ajustamentos à colecta:

Tributação autónoma - 65 65

Benefícios fiscais (26 376) - (26 376)

Derrama - 208 208

Prejuízo fiscal reportável - 3 465 3 465

Imposto sobre o rendimento do exercício 1 583 65 1 648

Taxa efectiva de imposto 2% 1% 1%

Imposto corrente (Nota 48) 1 583 65 1 648

Imposto diferido 26 265 (2 575) 23 690

(25)

(I) Em 30 de Junho de 2007, estas diferenças respeitam, essencialmente, ao efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial. (II) Em 30 de Junho de 2007, estas diferenças respeitam a variações

ocorridas no valor de mercado de instrumentos financeiros não dedutiveis.

07.PESSOAL AO SERVIÇO DA EMPRESA

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2007, a Empresa teve ao seu serviço, em média, 1 576 empregados.

08.PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIREITOS

Em 30 de Junho de 2007, esta rubrica inclui, essencialmente, o valor pago pela Empresa ao Estado (entidade concedente) como contrapartida do direito de cobrar portagens na CREL a partir de 1 de Janeiro de 2003 (Nota 3 (a)), nos termos do Decreto-Lei nº 314 A/2002, de 26 de Dezembro, deduzido da parcela anteriormente recebida aquando da abolição dessas mesmas portagens e que, em 31 de Dezembro de 2002 ainda não tinha sido reconhecida como proveito.

10.ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:

Activo bruto,

Saldo alienações Saldo

inicial Aumentos e abates Transferências final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 177 - - - 177

Propriedade industrial e outros direitos 240 363 11 (1) 12 240 385

Trespasses 3 947 - - - 3 947

Imobilizações em curso 158 - - - 158

244 645 11 (1) 12 244 667

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 1 282 359 - - 1 641

Edifícios e outras construções 8 813 - - - 8 813

Equipamento básico 7 758 67 (179) - 7 646

Equipamento de transporte 3 876 135 (1 166) - 2 845

Ferramentas e utensílios 68 - (1) - 67

Equipamento administrativo 22 309 825 (84) - 23 050

Imobilizações em curso 2 453 85 - - 2 538

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 12 - - (12)

-46 571 1 471 (1 430) (12) 46 600

Imobilizações corpóreas reversíveis:

Lanços de auto-estradas 4 538 710 16 854 - - 4 555 564

Equipamento básico de exploração 93 150 100 (5 273) - 87 977

Áreas de serviço, monumentos e esculturas 11 090 - - - 11 090

Imobilizações em curso 206 477 125 787 - 3 332 267

Adiantamentos por conta de

imobilizações corpóreas 154 72 - (3) 223

(26)

Activo bruto

Saldo Equivalência Saldo

inicial Aumentos Transferências final

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 276 971 - 30 712 307 683

Empréstimos a empresas do grupo 194 091 70 040 - 264 131

Partes de capital em outras empresas 10 - - 10

Empréstimos a outras empresas - - -

-471 072 70 040 30 712 571 824

Amortizações acumuladas

Saldo Alienações Saldo

inicial Reforço e abates final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 177 - - 177

Propriedade industrial e outros direitos 35 077 4 024 - 39 101

Trespasses 1 579 394 - 1 973

36 833 4 418 - 41 251

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 2 241 85 - 2 326

Equipamento básico 4 369 373 (171) 4 571

Equipamento de transporte 2 227 270 (938) 1 559

Ferramentas e utensílios 65 1 (2) 64

Equipamento administrativo 17 271 1 249 (84) 18 436

26 173 1 978 (1 195) 26 956

Imobilizações corpóreas reversíveis:

Lanços de auto-estradas 1 309 766 66 953 - 1 376 719

Equipamento básico de exploração 31 423 6 769 (5 273) 32 919

Áreas de serviço, monumentos e esculturas 2 981 156 - 3 137

(27)

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS REVERSÍVEIS - LANÇOS E SUBLANÇOS DE AUTO–ESTRADAS EM EXPLORAÇÃO

Os custos dos lanços e sublanços em exploração, por auto-estrada, em 30 de Junho de 2007, bem como as respectivas amortizações acumuladas, têm a seguinte composição:

A3 A4 A5 A6 A10 A12 A13 A14

A1 A2 Porto/ Porto/ Costa do Marateca/ A9 Bucelas/ Setúbal/ Almeirim/ Fig. Foz/ Total Norte Sul Valença Amarante Estoril Caia CREL Carregado/ IC3 Montijo Marateca Coimbra 2006

Valor bruto Estudos 16 276 21 391 12 092 4 618 4 367 7 351 5 758 7 608 1 394 6 784 2 362 90 001 Aquisição de terrenos 48 389 24 055 71 605 37 497 44 545 12 814 30 117 10 837 13 845 10 630 8 917 313 251 Obras 677 724 855 791 432 063 185 348 170 774 286 633 201 751 297 691 67 541 235 250 110 866 3 521 432 Outros custos 7 483 1 596 1 460 622 2 995 181 222 15 233 19 9 030 465 39 306 749 872 902 833 517 220 228 085 222 681 306 979 237 848 331 369 82 799 261 694 122 610 3 963 990

Custos das áreas técnicas 32 030 23 655 20 174 8 281 7 617 11 963 7 740 7 548 2 553 4 919 7 090 133 570 Encargos financeiros (Notas 11 e 14) 74 853 32 043 27 284 11 537 10 060 16 047 19 249 11 839 4 259 5 896 3 790 216 857 Custo histórico bruto 856 755 958 531 564 678 247 903 240 358 334 989 264 837 350 756 89 611 272 509 133 490 4 314 417

Reavaliação 190 813 34 173 - - - 15 172 - - 240 158

Expropriações (Nota 52 (b)) - - - 989

Custo bruto reavaliado 1 047 568 992 704 564 678 247 903 240 358 334 989 264 837 350 756 104 783 272 509 133 490 4 555 564

Amortização acumulada

Depreciação histórica 351 607 210 293 184 038 97 427 82 894 99 314 86 295 23 341 27 841 33 062 24 008 1 220 120

Reavaliação 122 748 23 618 - - - 10 233 - - 156 599

Amortização acumulada reavaliada 474 355 233 911 184 038 97 427 82 894 99 314 86 295 23 341 38 074 33 062 24 008 1 376 719

(28)

O investimento verificado em imobilizações corpóreas reversíveis no semestre findo em 30 de Junho de 2007, resultou de:

Imobilizações corpóreas reversíveis em curso

O movimento ocorrido em imobilizações corpóreas reversíveis em curso no semestre findo em 30 de Junho de 2007, foi como segue:

Investimento directo: Obras 125 441 Aquisição de terrenos 1 074 Outros 11 053 137 568 Investimento indirecto 5 245 142 813 Saldo Saldo

inicial Adições Transferências final Lanços de auto-estradas:

Infraestruturas 156 986 92 818 3 249 807

Custos de estrutura 419 180 - 599

Encargos financeiros (Nota 11) 4 656 4 150 - 8 806

162 061 97 148 3 259 212

Projectos complementares:

Infraestruturas 35 117 23 459 - 58 576

Custos de estrutura 537 47 - 584

Encargos financeiros (Nota 11) 1 519 868 - 2 387

37 173 24 374 - 61 547 Grandes reparações 7 167 4 265 - 11 432 Áreas de serviço: Infraestruturas 53 - - 53 Custos de estrutura 19 - - 19 Encargos financeiros 4 - - 4 76 - - 76 206 477 125 787 3 332 267

(29)

Os lanços e sublanços em curso em relação aos quais já se incorreram em despesas com estudos e/ou construção, são os seguintes:

Investimentos financeiros

Os movimentos ocorridos durante o semestre findo em 30 de Junho de 2007 nas rubricas de investimentos financeiros, foram como segue: PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS DO GRUPO

A aplicação do método de equivalência patrimonial aos investimentos financeiros em empresas do grupo, em 30 de Junho de 2007, teve o seguinte impacto:

No semestre findo em 30 de Junho de 2007, a Brisa Internacional registou em reservas de conversão cambial, 8 405 milhares de Euros, resultantes da conversão para Euros das demonstrações financeiras da Brisa Participações e Empreendimentos, Ltda (“BPE”), originalmente expressas em Reais Brasileiros, bem como das variações ocorridas no valor de mercado dos instrumentos financeiros derivados, classificados como instrumentos de cobertura do investimento líquido nessa participada. Decorrente da aplicação do método de equivalência patrimonial ao investimento financeiro na Brisa Internacional, a Empresa registou igual valor na rubrica de “Ajustamentos de partes de capital”.

Extensão Data de início Investimento directo já incorrido

Projectos (Kms) de construção Até 2006 2007 Total

A10 - Bucelas/Carregado/IC3, Carregado (A1)/Benavente 14,50 1º semestre de 2002 157 039 90 866 247 905

Ganhos em Perdas em Ajustamentos de

empresas do empresas do partes de capital Provisões

Denominação grupo (Nota 45) grupo (Nota 45) (Nota 40) Dividendos (Nota 34) Total

Brisa Serviços Viários, SGPS, S.A. ("Brisa Serviços") 769 - - - - 769

Brisa Internacional, SGPS, S.A. ("Brisa Internacional") 22 984 - 8 405 - - 31 389

Brisa Finance B.V. ("Brisa B.V.") - (6) - (34) - (40)

Via Oeste, SGPS, S.A. ("Via Oeste") - (5 176) - - 5 176

-Brisal ("-Brisal") - (1 406) - - - (1 406)

(30)

Empréstimos de financiamento a empresas do grupo

O aumento da rubrica de “Empréstimos a empresas do grupo”, no semestre findo em 30 de Junho de 2007, é como segue:

11.CUSTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS

No decurso do semestre findo em 30 de Junho de 2007, a Empresa incluiu na rubrica de “Imobilizações corpóreas reversíveis em curso” 5 018 milhares de Euros (Notas 10, 14, 45 e 53), relativos a encargos financeiros de empréstimos que financiam imobilizado corpóreo reversível durante o seu período de construção.

A taxa de juro média anual utilizada no cálculo desses encargos financeiros foi de 4,39%.

12.REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO) O activo imobilizado corpóreo reversível que se encontrava em exploração em 31 de Dezembro de 1988, que correspondia a troços das auto-estradas do Norte (A1), do Sul (A2) e Setúbal/Montijo (A12), foi reavaliado ao abrigo do Despacho nº 158/90F-DE de 15 de Fevereiro, do Secretário de Estado das Finanças. A reavaliação foi efectuada no exercício de 1989 e reportou-se a 31 de Dezembro de 1988, tendo sido utilizados os coeficientes de desvalorização da moeda publicados pela Portaria nº 237/89, de 30 de Março (Nota 13).

13.REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos das imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, líquidos de amortizações em 30 de Junho de 2007, é o seguinte:

Via Oeste 54 080

Brisal 15 960

70 040

Custos históricos Reavaliações Valores contabilísticos

líquidos líquidas líquidos reavaliados

Imobilizações corpóreas reversíveis:

Auto-estrada do Norte (A1) 505 148 68 065 573 213

Auto-estrada do Sul (A2) 748 238 10 555 758 793

Auto-estrada Setúbal/Montijo (A12) 61 770 4 939 66 709

1 315 156 83 559 1 398 715

Face ao regime fiscal da Brisa, estabelecido no contrato de concessão (Nota 6), as amortizações correspondentes à reavaliação efectuada são integralmente aceites como custo fiscal.

(31)

14.IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO (INFORMAÇÃO ADICIONAL)

As imobilizações corpóreas reversíveis para o Estado no fim da concessão, afectas a cada uma das actividades da Empresa, são como segue em 30 de Junho de 2007 (valores brutos):

Construção, conservação e exploração de auto-estradas 4 976 031 Construção, conservação e exploração de áreas de serviço 11 090 4 987 121

Os encargos financeiros incluídos em imobilizações corpóreas reversíveis (Nota 3 c) (ii)), são como segue:

Saldo inicial 223 299

Aumentos do semestre (Nota 11) 5 018

Saldo final 228 313

Do saldo final indicado, 216 857 milhares de Euros referem-se a sublanços em exploração (Nota 10), 263 milhares de Euros referem-se às áreas de serviço em exploração e 11 197 milhares de Euros a imobilizações em curso (Nota 10).

16.EMPRESAS DO GRUPO

Em 30 de Junho de 2007, as empresas do grupo, bem como a principal informação financeira respeitante às mesmas, extraída das respectivas demonstrações financeiras aquela data, era como segue:

Os investimentos financeiros nestas empresas participadas estão registados pelo método de equivalência patrimonial. Contudo, na aplicação deste método as demonstrações dessas empresas foram ajustadas, por forma a ter em consideração ganhos e perdas em transações intragrupo. Por outro lado, os capitais próprios das empresas participadas incluem as seguintes prestações acessórias de capital, as quais se encontram registadas no balanço como “Empréstimos a empresas do grupo”. Via Oeste 166 974 Brisal 82 960 Brisa Serviços 14 197 264 131 Percentagem Resultado

directa de Capitais Proveitos líquido do Valor de Partes de capital em empresas do grupo Sede participação próprios totais exercício balanço

Quinta da Torre da Aguilha

Brisa Internacional S. Domingos de Rana 100% 281 560 23 109 22 984 281 560

Amsterdam

Brisa BV Holanda 100% 1 994 12 072 (6) 1 994

Quinta da Torre da Aguilha

Brisal S. Domingos de Rana 80% 119 763 1 957 (1 758) 12 850

Quinta da Torre da Aguilha

Brisa Serviços S. Domingos de Rana 100% 28 435 1 488 752 11 279

Quinta da Torre da Aguilha

Via Oeste S. Domingos de Rana 100% 156 731 1 392 (5 177)

(32)

Os principais saldos em 30 de Junho de 2007 com empresas do grupo e relacionadas, adicionalmente aos apresentados na rubrica de “Empréstimos a empresas do grupo” são como segue:

Adicionalmente, as principais transações efectuadas com empresas do grupo e relacionadas no semestre findo em 30 de Junho de 2007, foram com segue:

21.AJUSTAMENTOS AOS VALORES DO ACTIVO CIRCULANTE Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2007, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos ao activo circulante:

A coluna de utilizações corresponde a dívidas consideradas incobráveis (utilização directa).

Clientes, Fornecedores, Fornecedores Acréscimos Acréscimos conta corrente conta corrente de imobilizado de proveitos de custos Via Verde Portugal - Gestão de Sistemas

Eletrónicos de Cobrança, S.A. ("Via Verde Portugal") 338 95 - - 64

Brisa Access Electrónica Rodoviária, S.A. ("BAER") 85 2 094 993 -

-Brisa Assistência Rodoviária, S.A. ("BAR") 127 1 178 83 -

-Brisa Engenharia e Gestão, S.A. ("BEG") 278 57 2 236 - 414

Mcall - Serviços de Telecomunicações, S.A. ("Mcall") 7 175 - -

-Controlauto - Controlo Técnio Automóvel, S.A. ("-Controlauto") 27 - - -

-Brisa Internacional - - - -

-Brisal 169 - - 658

-1 03-1 3 599 3 312 658 478

Fornecimentos Prestações Proveitos Aquisição e serviços externos de serviços suplementares de imobilizado

Via Verde Portugal 5 709 15 401

-BAR 4 753 56 291 204 BAER 1 611 6 202 226 BEG 48 50 618 6 362 Controlauto - 9 63 -Brisal - - 1 084 -Mcall 289 - 11 -12 460 136 2 670 6 792 Ajustamentos Saldo Saldo

Rubricas inicial Aumentos Utilizações final

Dívidas de terceiros:

Clientes conta corrente (Nota 23) 13 294 794 (24) (10) 14 054

Outros devedores 230 - (24) - 206

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