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Empréstimos do BEI (a) 733 961

Empréstimos obrigacionistas (b) 600 000

Papel comercial (c) 500 000

1 383 961 2 305 810

a) Empréstimos do BEI:

Em 17 de Novembro de 2005 a Brisa contratou com o BEI a segunda tranche do financiamento Brisa XIII de 100 000 milhares de Euros (Brisa XIII – Tranche B). Na data de elaboração destas demonstrações financeiras ainda não tinha ocorrido nenhuma utilização de fundos ao abrigo deste empréstimo, que pode ser mobilizado em qualquer altura até ao dia 17 de Novembro de 2007.

Adicionalmente, em 17 de Fevereiro de 2006, foi contratado com o BEI um novo empréstimo de 200 000 milhares de Euros (Brisa XIV) que se destina ao financiamento de obras de alargamento nas Auto-Estradas A1, A2, A3, A4 e A5. Trata-se de um financiamento a 16 anos e cujo período de mobilização se prolonga até Fevereiro de 2009. Também no caso deste financiamento, a esta data, ainda não se verificou qualquer utilização de fundos.

Data do Valor em Taxa de

Designação empréstimo dívida juro Condições de reembolso

BEI

Banco Europeu de Investimento

BRISA III - B - EUR 1990 1 603 2,47%(*) Catorze anuidades com início em Julho de 1995 BRISA IV - A - EUR 1990 - 4,08%(*) Doze anuidades com início em Outubro de 1995 BRISA IV - A - CHF 1990 1 681 6.95% Dezasseis anuidades com início em Outubro de 1995 BRISA IV - A - EUR 1990 3 154 9.50% Dezasseis anuidades com início em Outubro de 1995 BRISA IV - B - CHF 1991 3 866 7.14% Dezasseis anuidades com início em Março de 1996 BRISA IV - B - EUR 1991 10 720 9.42% Dezasseis anuidades com início em Março de 1996

BRISA VI - A - EUR 1992 - 3,09%(*) Dez anuidades com início em Junho de 1998

BRISA VI - A - CHF; EUR 1992 - 6,31% Dez anuidades com início em Junho de 1998 BRISA VII - EUR 1993 17 814 4,43%(*) Catorze anuidades com início em Setembro de 1998 BRISA VII - EUR 1994 31 175 3,32%(*) Catorze anuidades com início em Setembro de 1998 BRISA VIII - EUR 1994 19 952 VAR (**) Dez anuidades com início em Junho de 2000 BRISA VIII - EUR 1994 6 484 3,22%(*) Dez anuidades com início em Junho de 2000 BRISA IX - A - EUR 1995 43 952 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2002 BRISA IX - B - EUR 1996 23 367 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003 BRISA IX - B - EUR 1996 9 976 4,13%(*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003 BRISA IX - C - EUR 1997 37 410 VAR (**) Doze anuidades com início em Setembro de 2004 BRISA IX - C -EUR 1997 9 352 3,70%(*) Doze anuidades com início em Setembro de 2004 BRISA X - A - EUR 1996 50 005 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003 BRISA X - B - EUR 1997 67 338 3,98%(*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2004 BRISA XI - A - EUR 1998 41 151 VAR (**) Doze anuidades com início em Junho de 2005 BRISA XI - B - EUR 1998 45 723 3,91%(*) Doze anuidades com início em Setembro de 2005 BRISA XII - A - EUR 2001 45 000 3,38%(*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2007 BRISA XII - B - EUR 2001 15 000 3,29%(*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2007 BRISA XIII - A - EUR 2003 350 000 VAR (**) Doze anuidades com início em Junho de 2008

834 723

(*): taxa fixa revisível: no início de cada período de juros, acorda-se uma taxa fixa a vigorar num prazo entre três e seis anos. (**): taxa variável: o BEI define trimestralmente a taxa a vigorar para o trimestre seguinte.

As garantias prestadas por terceiros relacionadas com os empréstimos obtidos junto do BEI, são como segue:

Avales do Estado a favor do BEI: 311 413 Garantias bancárias a favor do BEI: 87 159

(b) Empréstimo por obrigações não convertíveis:

Emissão de 2006 600 000

Emissão de 1998 24 950

624 950

A emissão obrigacionista de 1998 apresenta as seguintes características principais:

Empréstimo: Brisa 98 Inflation Taxa de juro: Lit / Lio * 2,6% Pagamento de juros: 29 de Maio de cada ano

Condições de reembolso: Três prestações iguais em valor nominal em 29 de Maio de 2006, 2007 e 2008.

Lit – Índice de preços referente ao penúltimo mês anterior ao da data de pagamento de cupão.

Lio – Índice de preços referente ao penúltimo mês anterior à data da subscrição.

Esta emissão, realizada em Maio de 1998, assume forma escritural e encontra-se cotada na bolsa Euronext Liboa e no mercado PEX. Cada obrigação tem valor nominal e individual de 4,99 Euros, com um prazo de dez anos e vence juros à taxa anual fixa de 2,6%, sendo o respectivo serviço da dívida (capital e juros) actualizado pelas variações do índice de preços (*) entre o (i) penúltimo mês anterior ao da data de vencimento de cada prestação de juros e capital (Lit) e (ii) o verificado em Março de 1998 (Lio). Os juros vencem-se anual e postecipadamente e o capital é reembolsável em três parcelas iguais em valor nominal nas datas de vencimento dos últimos três cupões.

(*) Índice de Preços no Consumidor Portugal Nacional Total incluindo habitação, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As obrigações BRISA 98 venceram juros, até 30 de Junho de 2007, a uma taxa média de 3,433%. Incorporando o custo incorrido relativo ao prémio de reembolso acumulado, a taxa de juro total, respeitante aos últimos doze meses, é de 6,956%. O montante a amortizar (valor nominal mais prémio de reembolso) é em 30 de Junho de 2007 de 32 941 milhares de Euros, dos quais 7 991 milhares de Euros estão registados na rubrica “Encargos financeiros a liquidar” (Nota 50). No final de 2006 (com liquidação a 5 de Dezembro) a Brisa efectuou uma emissão obrigacionista de 600 000 milhares de Euros. Este empréstimo obrigacionista, com uma maturidade de 10 anos, tem uma taxa de juro fixa de 4,5% e foi emitido com um preço de 99,637%, o que correspondeu a uma taxa de juro Euro mid swap a 10 anos de 3,926% acrescida de um spread de 0,62%.

Tratou-se da primeira emissão efectuada por uma empresa privada Portuguesa ao abrigo da nova legislação sobre valores mobiliários representativos de dívida, introduzida pelo Estado Português em 7 de Novembro de 2005 através do Decreto-Lei 193/2005, com o objectivo de facilitar a captação de financiamentos por empresas Portuguesas junto de investidores não residentes. As obrigações estão sujeitas a lei Portuguesa e foram admitidas à cotação na Bolsa do Luxemburgo. (c) Em 30 de Junho de 2007, a Brisa mantinha contratados seis programas de emissões de papel comercial, no montante nominal máximo de 1 145 000 milhares de Euros, encontrando-se nesta data colocados 843 000 milhares de Euros.

Uma das emissões colocadas, no montante de 500 000 milhares de Euros, encontra-se classificada a médio e longo prazo, pelo facto de existir o compromisso de renovação sucessiva da mesma durante o prazo do programa, cujo termino é em 26 de Setembro de 2013. (d) Em 30 de Junho de 2007, a Brisa dispunha, contratadas com o sistema bancário, linhas de crédito de curto prazo estáveis até ao montante de 499 579 milhares de Euros, das quais estavam utilizadas àquela data 3 137 milhares de Euros.

Em 30 de Junho de 2007, os empréstimos da Brisa encontram-se expressos nas seguintes moedas:

Valores Valores

em milhares de divisas em milhares de Euros

Euros - 2 300 263

Francos Suíços (CHF) 9 182 5 547

2 305 810

Em 30 de Junho de 2007, a dívida financeira classificada a médio e longo prazo tem o seguinte plano de reembolso definido (em milhares de Euros):

Até 2 anos 101 138

Até 3 anos 87 525

Até 4 anos 87 972

Até 5 anos 82 484

Mais de 5 anos (Nota 29) 1 474 842

1 833 961

52.OUTROS CREDORES

Em 30 de Junho de 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Garantias (a) 2 863

Expropriações (Nota 10) (b) 989

Pessoal (Nota 25) 58

Outros 1 448

5 358

(a) Esta rubrica corresponde a garantias bancárias de fornecedores accionadas, e ainda não utilizadas.

(b) Este montante é relativo a expropriações litigiosas que, em 30 de Junho de 2007, se encontravam em fase de recurso e corresponde à diferença entre os valores depositados pela Empresa à ordem dos tribunais (valor definido pela arbitragem) e as sentenças por estes proferidas. Esta diferença foi registada no activo em imobilizações corpóreas reversíveis em exploração (Nota 10).

Existem também outros processos litigiosos referentes a expropriações, para os quais ainda não foi proferida qualquer sentença, cujo valor dos depósitos iniciais à ordem dos tribunais em 30 de Junho de 2007 ascendia a 12 827 milhares de Euros e que se encontram registados na rubrica “Imobilizações corpóreas reversíveis”, fazendo parte da rubrica “Aquisição de terrenos”.

O Conselho de Administração entende que em consequência do desfecho definitivo destes processos litigiosos não se encontram por registar responsabilidades com impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2007.

53.TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA

Os trabalhos para a própria empresa dos semestres findos em 30 de Junho de 2007 e 2006, apresentam a seguinte composição:

2007 2006

Custos das áreas técnicas (Notas 3 c) (ii) e 10) 227 253 Encargos financeiros (Notas 3 c) (ii), 10, 11 e 45) 5 018 5 684

54.INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Derivados não qualificados como de cobertura (negociação)

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro do seu passivo financeiro, a Brisa tinha contratado diversos swaps em que recebe taxa fixa e paga taxa de juro variável e inflação europeia, como se segue:

Adicionalmente, em 26 de Novembro de 2002, a Brisa celebrou com o Deutsche Bank AG London um contrato, mediante o qual, vendeu aquela entidade opções de venda sobre 32 614 830 acções ordinárias da Brisa (put option), com uma maturidade de cinco anos, a um preço de exercício de 5,617 Euros por acção.

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o valor de mercado negativo destas opções era de 1 010 milhares de Euros e 4 370 milhares de Euros, respectivamente (Nota 50).

As variações no justo valor destes instrumentos (negociação) são registadas directamente na demonstração de resultados dos períodos em que se verificam.

Montante Justo valor

Tipo de operação Maturidade subjacente 30/06/2007 31/12/2006

Swap Tx. fixa /Tx. var. 26/09/08 45 000 (6 108) (6 023)

Swap Tx. fixa /Tx. var. 28/09/09 45 000 (6 112) (5 946)

Swap Tx. fixa /Tx. var. 26/09/08 30 000 (4 068) (3 994)

Swap Tx. fixa /Tx. var. 28/09/09 30 000 (4 062) (3 956)

Swap Tx. fixa /inflação 26/09/08 25 000 (2 501) (2 569)

Swap Tx. fixa /inflação 28/09/09 25 000 (2 593) (2 562)

Swap Tx. fixa /inflação 26/09/08 20 000 (2 056) (2 032)

Swap Tx. fixa /inflação 28/09/09 20 000 (2 093) (2 064)

Swap Tx. fixa /inflação 15/12/08 15 000 (1 317) (1 335)

Swap Tx. fixa /inflação 15/12/08 15 000 (1 238) (1 248)

Swap Tx. fixa /inflação 15/12/09 15 000 (1 255) (1 247)

Swap Tx. fixa /inflação 15/12/09 15 000 (1 318) (1 324)

55.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

A demonstração de resultados por funções foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística nº 20, havendo os seguintes aspectos a salientar:

a) O valor da rubrica “Vendas e prestação de serviços” da Demonstração de Resultados por Funções (“DRF”) coincide com as das rubricas “Vendas de mercadorias” e “Prestações de serviços” da Demonstração de Resultados por Naturezas (“DRN”).

b) Determinadas naturezas de custos, nomeadamente, electricidade, água, rendas e alugueres, seguros, conservação e reparação, limpeza, higiene e conforto, vigilância e segurança, combustíveis, pessoal e amortizações, foram agrupadas e repartidas por várias áreas de actividade, de acordo com critérios definidos pela Empresa. c) O valor da rubrica “Custos administrativos”, para além de custos registados nas rubricas de “Fornecimentos e serviços externos” e “Pessoal” na DRN inclui a deduzir àqueles custos o montante de 227 milhares de Euros (Notas 3 e 53) relativo a gastos de estrutura registados na rubrica “Trabalhos para a própria empresa” na DRN.

d) A rubrica “Resultados financeiros” da DRF distingue-se dos resultados financeiros apresentados na DRN, uma vez que os encargos financeiros capitalizados no montante de 5 018 milhares de Euros (Notas 3 e 53), registados na rubrica de “Trabalhos para a própria empresa” na DRN, são incluídos nesta rubrica da DRF a deduzir ao valor de encargos financeiros suportados.

56.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2007 e 2006, a composição dos componentes de caixa e seus equivalentes era a seguinte:

2007 2006

Numerário 381 385

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 3 146 101 185 Descobertos bancários (Nota 51) (3 137) (381)

Caixa e seus equivalentes 390 101 189

Os pagamentos respeitantes a investimentos financeiros dizem respeito a realização de prestações acessórias a:

Via Oeste 54 080

Brisal 15 959

70 039

S. Domingos de Rana, 17 de Setembro de 2007

O Técnico Oficial de Contas nº 1351

Abel Silva

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