• Nenhum resultado encontrado

Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento locomotor

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento locomotor"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de

Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento locomotor

DOCENTE: KYRA VIANNA ALOCHIO

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ- CAMPUS MACAÉ

(2)

APARELHO LOCOMOTOR

 O exame do sistema músculo esquelético deve ser feito sempre comparando os lados bilateralmente.

Emprega-se as seguintes técnicas:

 Inspeção: exame estático

 Palpação: exame dinâmico (óssea, tecidos moles)

 Grau de mobilidade, força motora e sensibilidade.

 Inspeção: fornece informações sobre locomoção,

capacidade do autocuidado, desconfortos, presença de movimentos involuntários, assimetria dos membros, coluna e pélvis. Deve seguir o sentido céfalo-caudal e observar as seguintes características:

(3)

Pontos de avaliação:

 Postura adotada

 Intumescências (aumento do volume do órgão ou parte do corpo)  Abaulamentos e edemas

 Função do membro (simetria e ritmo dos movimentos)

 Lesões: ulceras de decúbito, queimaduras, bolhas, cicatrizes, hematomas...

 Coloração da pele: manchas, equimoses, cianose, palidez  Sustentação e marcha

 Deformidades de membros inferiores (valgo e varo)

 Deformidades da coluna cervical: cifose, lordose, escoliose,

 Movimentos involuntários (oscilações rítmicas, tremores e mioclonias, contrações expontâneas e fasciculação)

 Massa muscular (inflamação ou trauma)  Atrofia, hipertrofia, hipotrofia muscular  Encurtamento e retração muscular

(4)

Exame da força muscular:

 Apertar as duas mãos para avaliar preensão

 Bíceps: estender o braço e depois flexionar. Aplicar

resistência para impedir a flexão do braço e aproveitar para palpar o músculo.

 Membros inferiores: aplicar força no tornozelo e impedir que o cliente eleve a perna;

 Tônus muscular: palpar o músculo com o cliente relaxado.

(5)

Grau de mobilidade:

 A movimentação deve ter leveza, naturalidade e bilateralidade.

(6)

Coluna cervical

 Avaliar postura, palpar os processos espinhosos

 Solicitar flexão (encostar o queixo no tórax)

 Solicitar extensão (olhar para o teto)

 Rotação lateral (queixo deve alinhar com o ombro)

 Inclinação lateral (formar ângulo de 45º entre ombro e orelha)

(7)

Ombro:

 Rotação externa e abdução (alcançar por trás da cabeça a borda superior da escapula oposta)

 Rotação interna e adução (tocar o acrômio oposto com o braço, passando pela face anterior do tórax e passando o braço por trás das costas, tocando o ângulo inferior da escapula oposta).

 Extensão (braço abduzido a 90º colocar a mão em supina abduzir até a cabeça).

(8)

Cotovelo:

 Flexão (flexionar o cotovelo e tocar a face anterior do ombro com a mão)

 Extensão (o limite é dado pelo ponto em que o olecrano encontra a fossa olecraniana)

 Supinação (flexão do cotovelo a 90º no nivel da

cintura com o punho cerrado e com a palma da mão para baixo, solicita-se que esta volte para cima)

 Pronação (cotovelo fletidos no nivel da cintura, palma da mão voltada para cima e então vira-se

(9)

Mão e punho:

 Flexão e extensao (flexionar e estender o punho)

 Desvio ulnar e radial (movendo o punho de um lado para o outro)

 Flexão e extensão digital (abrir e fechar as mãos)

 Abdução e adução digital (afastar e aproximar os dedos)

 Flexão do polegar (cruza a palma da mão em direção ao dedo mínimo)

 Tensão do polegar (mover lateralmente para fora dos dedos)

 Oponência (tocar a extremidade distal de todos os dedos com o polegar.

(10)

Quadril e pelve:

 Abdução (afastar o máximo as pernas)

 Adução (cruzar as pernas)

 Flexão (levar o joelho em direção ao tórax)

 Flexão, extensão e rotação externa (descruzar as

pernas e apoiar a face lateral do pé no joelho oposto)

 Extensão (cliente sentado, braços cruzados e elevar as pernas)

(11)

Joelho:

 Flexão (posição de cócoras)

 Extensão (sentado deve estender os joelhos)

 Rotação interna e externa (rodar o pé em sentido medial e lateral)

(12)

Tornozelo e pé:

 Flexão plantar e movimentação dos dedos (andar na ponta dos dedos)

 Dorsiflexão (andar sobre os calcanhares)

 Inversão (andar com as bordas laterais dos pés)

(13)

Coluna lombar:

 Flexão (tentar tocar os pés, mantendo joelhos ereto)

 Extensão (pedir ao cliente que curve para trás segurando a espinha ilíaca e empurrando a face anterior do tórax)

 Inclinação lateral (segurando a crista ilíaca, pedir para inclinar para direita e depois esquerda)

 Rotação lateral (colocar uma mão sobre a pelve e outra sobre o ombro oposto e pedir ao cliente para girar)

 Os discos lombares inferiores L4-L5 E L5-S1 estao sujeitos a grande estresse mecânico e às alterações degenerativas como por exemplo as protusões, pressões de raizes

(14)

Marcha:

 Tem função de locomover o corpo de um ponto para o outro (fase de apoio e fase de balanço). A marcha

normal inicia com o contato do calcanhar com o solo. Pedir ao cliente para levantar e caminhar. Observar se precisa de auxilio para levantar, se usa prótese, órtese, bengala ou andador.

(15)

Tipos de marchas

 Marcha Parética Espástica Membros inferiores em extensão forçada (hipertonia muscular) Não consegue encurtar voluntariamente o pé para avançar, pelo que arrasta-o: Lesões do I Neurônio Traumatismos cranianos Tumores cerebrais

 Marcha Hemiplégica A perna paralisada por espasticidade dos músculos extensores faz movimentos de circundação com a ponta do pé apontada para o chão O paciente apóia-se na perna sã Avança primeiro a perna sã e depois a outra. Característica dos indivíduos que sofreram lesões isquêmicas cerebrais

(16)

 Marcha Atáxica Espinhal ou Tabética Perturbação da sensibilidade propioceptiva Ao tentar andar, o pé do paciente levanta-se demasiado, sendo atirado para o solo com força excessiva Descoordenação do movimento O tronco inclina-se para um lado e para o outro e os braços procuram compensar o desequilíbrio Situação semelhante à do indivíduo que tenta andar com os pés dormentes Lesões dos cordões posteriores da Medula

 Marcha Atáxica Cerebelosa Também denominada Marcha de ébrio Marcha insegura, oscilante, com frequentes hesitações, paragens e desvios laterais Apesar disso, as quedas não são frequentes O paciente caminha com as pernas afastadas Lesões do cerebelo Intoxicação etílica Doença de Friedreich (Marcha Atáxica Espino-Cerebelosa)

(17)

Tipos de Marchas

 Marcha parkinsoniana: Principal causa: Doença de Parkinson - O caminhar do doente é como um bloco, enrijecido, sem o movimento natural dos braços. Os passos são pequenos e rápidos, a cabeça permanece inclinada para a frente, dando a impressão de que o eixo de gravidade do doente foi deslocado.

(18)

Marcha Cerebelar

Marcha tabética

(19)

Palpação das articulações:

 Palpação dos ombros (palpar com mão espalmada o ombro e clavícula pesquisando presença de edema, deformidades atrofias e crepitações, neste caso aproveitar o movimento de rotação interna e adução).

 Palpação do cotovelo (mante-lo flexionado 70º e palpar por meio de digito-pressao, observar presença de nódulos, edema e dor).

 Palpação das mãos (palpar as articulações interfalangianas com o polegar e indicador, palpar com os polegares as articulações metacarpofalangianas e palpar as articulações do punho com os polegares no dorso e os dedos na região ventral, observar edema, tumefação, hipertrofia e hipersensibilidade).

 Palpação dos joelhos (palpar com os dois dedos indicadores para ver flutuação da rotula e pesquisa de liquido intra-articular)

(20)

Diagnósticos de enfermagem

 Dor aguda relacionada com problemas musculoesqueléticos;

 Comprometimento da mobilidade física relacionada com a dor, espasmos musculares e flexibilidade diminuída;

 Risco para baixa auto-estima situacional relacionada com o comprometimento da mobilidade, dor crônica e desempenho da função alterada;

 Nutrição alterada: ingestão maior que as necessidades corporais relacionada com a obesidade

(21)

Cuidados de enfermagem

 Tratamento da dor:

 Limitar o repouso no leito;

 Diminuir a tensão sobre a região;

 Condutas farmacológicas prescritas;

 Exercícios:

 Alongamentos;

Fortalecimento muscular;  Exercícios prescritos

(22)

 Mecânica corporal:

 Evitar esticar-se constantemente;

 Usar ampla base de sustentação;

 Flexionar joelhos e contrair musculatura abdominal ao levantar peso;

 Evitar torcer o corpo;

(23)

 Redução do estresse:

Explorar mecanismos de enfrentamentos efetivos;  Ensinar técnicas de redução de estresse;

 Discutir sobre o quadro clinico com o paciente;

 Modificações do trabalho:

(24)

Bibliografias de suporte:

 Brunner e Suddart: Tratado de enfermagem médico-cirurgica- Guanabara koogan- 2010.

 Boucher: Enfermagem Médico –Cirurgica. Guanabara koogan, 2008

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho teve por objetivo o estudo da dimensão das doenças crônicas, especificamente o diabetes mellitus, visando à elaboração de um modelo de processo

Portanto, deve existir essa aproximação para que a qualidade em saúde tenha excelência e possa ser realizada de forma a atingir os objetivos dos protocolos de saúde e reduzir

4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabilidade

INJÚRIA NÃO INTENCIONAL QUE PODE EM INJÚRIA NÃO INTENCIONAL QUE PODE, EM PARTE, OCORRER DEVIDO A ATRASO OU INADEQUAÇÃO DO MANEJO E QUE EXPÕE O INADEQUAÇÃO DO MANEJO E QUE EXPÕE

Desde 2005 o HGCC começou a fazer parte do projeto Hospitais Sentinela e em 2011 foi credenciado como um CENTRO DE credenciado como um CENTRO DE

A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de elevada perda de sangue.. A equipe irá evitar induzir qualquer alergia ou reação adversa a

Maria Zenaide de Sousa Pequeno Monica Chaves Ferreira Gondim Roberto César Pontes Ibiapina Selma Maria Alves Bezerra Suelane Cristina Silva de Lima Érika da Silva Bandeira.

 Objetivos: estudo dos eventos adversos derivados da assistência mediante sua detecção e análise, com o objetivo final de desenhar estratégias para sua prevenção, gerando uma